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Estudo da eficiência da lactoferrina como conservante em formulações semi-sólidas para produtos cosméticos e farmacêuticos / Study of the efficiency of the lactoferrin as a preservative in semi-solid formulations for cosmetics and pharmaceutical products.

Stevanato, Marise Conceição Bastos 14 February 2006 (has links)
A lactoferrina bovina, descoberta em 1939, é uma glicoproteína que se liga reversivelmente a dois íons férricos, sendo capaz de seqüestrá-los de certos patógenos ou do meio, promovendo redução do crescimento microbiano ou se ligar as suas paredes celulares resultando na permeabilização. A lactoferrina vem ganhando notoriedade nas pesquisas, pois investigações têm descrito sua atividade in vitro frente a diversos microrganismos. Em razão desta propriedade, a mesma poderia ter aplicação nas indústrias cosmética e alimentícia, como um conservante natural. Embora alguns conservantes já estejam consagrados na literatura, os mesmos têm sido relacionados com o desencadeamento de reações alérgicas e de sensibilização, motivando a procura do conservante ideal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização da lactoferrina como conservante em formulações semi-sólidas tópicas para usos cosmético e farmacêutico, bem como verificar as estabilidades física e físico-química. Com esta finalidade, três diferentes concentrações de lactoferrina foram incorporadas nos cremes não-iônico e aniônico, gel e gel-creme. A atividade da lactoferrina foi avaliada através do teste de eficácia conservante, sendo que as formulações foram contaminadas com concentrações conhecidas dos microrganismos Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Candida albicans e Aspergillus niger, com posterior contagem do número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC), em placas de Petri, nos tempos zero, 2, 4, 6, 12, 24, 48 e 72 horas, bem como em 7, 14, 21 e 28 dias. Para estudo das estabilidades, as formulações foram avaliadas nos tempos zero, 15, 30, 60, 90, 150 e 180 dias, nas temperaturas de 4°, 25° e 40°C. A estabilidade físico-química foi avaliada através das características macroscópicas, estabilidade à centrifugação, pH, densidade e consistência. A estabilidade física, por meio da determinação da viscosidade e comportamento reológico. Os resultados obtidos, nas condições experimentais deste trabalho, permitiram inferir que a lactoferrina bovina não provocou alteração significativa nas estabilidades física e físico-química das formulações estudadas. Quanto à eficácia da lactoferrina, a mesma não pode ser classificada como substância dotada de atividade conservante, pois não atendeu às exigências preconizadas em compêndios oficiais, frente aos microrganismos estudados. Mesmo não tendo atendido às exigências oficiais como conservante, mostrou-se efetiva frente à levedura Candida albicans, nas formulações do creme não-iônico e gel de hidroxietilcelulose. No entanto, estudos posteriores poderão avaliar a associação da lactoferrina a outros conservantes, buscando sinergismo entre eles, conseqüentemente, podendo diminuir as reações adversas e sensibilizações no usuário. / The bovine lactoferrin, discovered in 1939, is a glycoprotein that connects itself reversibly to two ions of iron being able to kidnap them from certain pathogens or from the environment promoting reduction of the microbial growth or, resulting in permeability if connected to its cellular walls. Lactoferrin has become important in researches because investigations have described its activity in vitro before many microorganisms. Due to this property, lactoferrin could be applied in cosmetic and food industries as a natural preservative. Even though some preservatives are already acclaimed in literature, lactoferrin has been related to the unleashing of allergic reactions and sensibility, motivating the search for the preservative. The goal of this paper was to evaluate lactoferrin as a preservative in semi-solid topic formulations for cosmetic and pharmaceutical uses as to verify the physical and physical-chemical stabilities. On this purpose, three different lactoferrin concentrations were incorporated in non-ionic and anionic creams, gel and gel-cream. Lactoferrin\'s performance was evaluated through testing the efficiency of the preservative, being that the formulations were contaminated by known concentrations of the microorganisms Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Candida albicans e Aspergillus niger, with posterior counting of the number of Former Colony Units (FCT), in Petri plates, on times zero, 2, 4, 6, 12, 24, 48 and 72 hours, as well as 7, 14, 21, 15, 30, 60, 90, 150 and 180 days, in temperatures of 4º, 25º and 40ºC. The physical-chemical stability was evaluated through the macroscopic characteristics,stability to centrifugation, pH, density and consistency. The physical stability through the determination of viscosity and reologic behavior. The results, in the experimental conditions of this paper, allowed inferring that the bovine lactoferrin didnt\'s provoke significant alteration in the physical and physical-chemical stabilities in the studied formulations. As to the efficiency of lactoferrin, it canot be classified as a substance endowed with preservative activity because it didn\'t reach the extolled demands in official compendiums before the studied microorganisms. Although it didn’t reach the official demands as a preservative, lactoferrin showed itself effective before the yeast Candida albicans on the formulations of the non-ionic cream and hidroxiethyl celulose gel. However, posterior studies will be able to evaluate the association of lactoferrin to other preservatives, seeking synergism between them, being able to consequently diminish the adverse reactions and sensibilities in the user.
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Histologia e histomorfometria do papel da lactoferrina em importantes eventos de injúria intestinal e cutânea, em animais de experimentação

Caruso, Marcio [UNESP] 16 December 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-12-16Bitstream added on 2014-06-13T19:01:23Z : No. of bitstreams: 1 caruso_m_dr_arafcf_parcial.pdf: 72130 bytes, checksum: 0f5d046d009c41010ce608d7390634e2 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-06-25T13:01:08Z: caruso_m_dr_arafcf_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-25T13:03:26Z : No. of bitstreams: 1 000682142_20151231.pdf: 71945 bytes, checksum: bd241f7f32244e4999c4ce1cf227b884 (MD5) Bitstreams deleted on 2016-01-04T10:26:47Z: 000682142_20151231.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-01-04T10:28:37Z : No. of bitstreams: 1 000682142.pdf: 1232603 bytes, checksum: c1d0330a8cc50cbfbeefd9d4de058538 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O propósito desse trabalho, dividido em dois experimentos, foi estudar os efeitos da Lactoferrina (Lf) em três situações de injúria tecidual. Todas as análises estatísticas consideraram nível de significância (alfa) p < 0,05. O Experimento I abordou a cicatrização de feridas cutâneas abertas, induzidas cirurgicamente. Utilizaram-se seis coelhos da espécie Oryctolagus cuniculus, machos, com seis semanas de idade. Realizaram-se na região dorsal, duas incisões na pele, com 10 mm de diâmetro. A cada 24 horas, uma ferida (FL) recebeu 1mL de Lf a 100µg/mL em solução salina e a outra (FC) somente solução salina. Fotografou-se diariamente para análise morfométrica. No décimo dia removeram-se retalhos do tecido de cicatrização para estudo histológico, histoquímico e imunohistoquímico dos elementos cicatriciais. Os resultados mostraram para FL maior: proliferação vascular (p < 0,01), fibroblástica (p < 0,01) e de mononucleares (p < 0,001); intensidade de colagenização (p < 0,01), reepitelização (p < 0,01), deposição de colágeno tipo I (p < 0,01); e melhor índice de Maturação (IMac) (p < 0,01). O número e área dos miofibroblastos foram maiores para FL com p < 0,001. A redução da área... / The purpose of this work, divided into two experiments, was to study the effects of Lactoferrin (LF) in three situations of tissue injury. All statistical analysis found significance level (alpha) p <0.05. Experiment I addressed the healing of open wounds, surgically induced. We used six species of rabbits Oryctolagus cuniculus, males, six weeks old. Performed in the dorsal region, two skin incisions, with 10mm diameter. Every 24 hours, a wound (FL) received 1 mL of the Lf 100µg/mL saline and the other (FC) only saline. Photographed daily to morphometric analysis. On the tenth day, flaps of the scar tissue were removed, for the histological, histochemical and immunohistochemical evidence of scarring. The results showed greater for FL: vascular proliferation (p < 0.01), fibroblastic (p < 0.01) and mononuclear (p < 0.001), intensity of collagen (p < 0.01), re-epithelialization (p < 0,01), deposition of collagen type I (p < 0.01), and better rate of maturation (iMac) (p < 0.01). The number and area of myofibroblasts were... (Complete abstract click electronic access below)
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β-lactoglobulin and lactoferrin complex coacervates: Characterization and putative applications as encapsulation device / β-lactoglobulina e lactoferrina: caracterização e aplicação potencial para a encapsulação de bioativos / Coacervats de β-lactoglobuline et de lactoferrine : caractérisation et application potentielle pour l’encapsulation de bioactifs

Tavares, Guilherme Miranda 08 October 2015 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-06-06T15:05:41Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3560441 bytes, checksum: 82236d1734bfb37faef9de46c5042ddf (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-06T15:05:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3560441 bytes, checksum: 82236d1734bfb37faef9de46c5042ddf (MD5) Previous issue date: 2015-10-08 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A encapsulação de moléculas bioativas é utilizada há décadas pelas industrias de alimentos e representa uma real oportunidade de desenvolvimento de produtos inovadores. Dada a sua versatilidade funcional, as proteínas do leite, em particular as proteínas do soro de leite, tem sido utilizadas para fins de encapsulação por meio de diferentes técnicas. Complementarmente, estudos recentes mostraram a habilidade de proteínas alimentares de carga oposta de se co-associar formando micro-esferas através da coacervação complexa. Compreender as forças que governam o processo de coacervação de hetero-proteínas e o efeito da presença de pequenos ligantes (bioativos) são pré-requisitos para o uso de coacervados complexos de hetero-proteínas como agentes de encapsulação. Neste contexto, o objetivo do meu projeto de tese foi entender o mecanismo de coacervação complexa entre β-lactoglobulina (β-LG) e lactoferrina (LF) na ausência ou na presença de pequenos ligantes. As condições ótimas para a coacervação entre β-LG e LF foram identificadas como sendo entre os pH 5.4 – 6.0 e em presença de um excesso molar de β-LG. Interessantemente, LF demonstrou uma seletividade de coacervação com a β-LG A, a isoforma ligeiramente mais eletronegativa. A nivel molecular, a presença de dois sítios de interação da β-LG com a LF foram evidenciados. Em complemento, hetero-complexos como o pentâmero LF(β-LG 2 ) 2 e outros complexos maiores (LFβ- LG 2 ) n foram identificados como constituintes da fase coacervada. Para avaliar o efeito da presença de pequenos ligantes na coacervação complexa entre β-LG e LF, foram usados modelos de moléculas hidrofóbica (ANS) e hidrofílica (ácido fólico). Embora nas condições experimentais os pequenos ligantes não tenham interagido com a β-LG, ambos interagiram com a LF induzindo sua auto-associação em nano- partículas. Concentrações relativamente elevadas de pequenos ligantes afetaram a interação entre as duas proteínas levando a uma transição entre os regimes de coacervação e agregação. / Le bénéfice de l’encapsulation des molécules bioactives a séduit les industries agroalimentaires depuis plusieurs décennies et constitue toujours un levier de développement pour des produits innovants. Plus récemment des études ont montré la capacité de protéines alimentaires de charge opposée à s’assembler en microsphères par coacervation complexe. La compréhension des forces gouvernant le processus de coacervation complexe entre protéines et l’influence exercée par la présence de petits ligands (bioactifs) demeurent des prérequis pour l’utilisation des coacervats complexes de protéines comme agent d’encapsulation. Dans ce contexte, l’objectif de mon projet de thèse a été de comprendre le mécanisme de coacervation complexe entre une protéine chargée négativement, la β-lactoglobuline (β-LG), et une protéine chargée positivement, la lactoferrine (LF), issues du lactosérum en absence et en présence de petits ligands. Les conditions optimales de coacervation entre la β-LG et la LF ont été définies entre pH 5.4 et 6.0 ainsi qu’en présence d’un excès de β-LG. La LF a présenté une coacervation préférentielle avec le variant A de la β-LG qui se distingue du variant B par la substitution de 2 acides aminés. Au niveau moléculaire, deux sites de fixation de la β-LG sur la LF ont été identifiés. En outre, par la mesure d’une part des coefficients de diffusion rotationnel et d’autre part de la cinétique de diffusion des entités moléculaires constituant les coacervats, il est suggéré que ces derniers sont formés à partir de β-LG libre, de pentamère, LF(β- LG 2 ) 2 , ainsi que des entités plus larges, (LFβ-LG 2 ) n . Afin d’évaluer l’effet de la présence de petits ligands sur la coacervation complexe entre la β-LG et la LF, des ligands modèles, l’un hydrophobe (ANS), l’autre hydrophile (acide folique) ont été utilisés. Dans les conditions expérimentales testées ces deux ligands n’ont pas d’affinité pour la β-LG, mais après interaction avec la LF ils sont capables d’induire son auto-association en nanoparticules. En concentrations élevées de ligands, la coacervation complexe entre la β-LG et la LF est perturbée et une transition vers un régime d’agrégation est observée. / Encapsulation of bioactives has been used by the food industries for decades and represents a great potential for the development of innovative products. Given their versatile functional properties, milk proteins in particular from whey have been used for encapsulation purposes using several encapsulation techniques. In parallel, recent studies showed the ability of oppositely charged food proteins to co-assemble into microspheres through complex coacervation. Understanding the driving forces governing heteroprotein coacervation process and how it is affected by the presence of ligands (bioactives) is a prerequisite to use heteroprotein coacervates as encapsulation device. In this context, the objective of my thesis work was to understand the mechanism of complex coacervation between β-lactoglobulin (β-LG) and lactoferrin (LF) in the absence and presence of small ligands. The conditions of optimal β-LG - LF coacervation were found at pH range 5.4-6 with a molar excess of β-LG. Remarkably, LF showed selective coacervation with β-LG A, the slightly more negative isoform. At molecular level, the presence of two binding sites on LF for β-LG was evidenced. Moreover, the heterocomplexes such as pentamers LF(β-LG 2 ) 2 and quite large complexes (LFβ-LG 2 )n were identified as the constituent molecular species of the coacervate phase. To evaluate the β-LG - LF complex coacervation in the presence of small ligands, models of hydrophobic (ANS) and hydrophilic molecules (folic acid) were used. Although under the experimental conditions tested the small ligands did not interact with β-LG, both interacted with LF inducing its self- association into nanoparticles. High relative concentrations of small ligands affected the interaction between the two proteins leading to a transition from coacervation to aggregation regime.
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Estudo da eficiência da lactoferrina como conservante em formulações semi-sólidas para produtos cosméticos e farmacêuticos / Study of the efficiency of the lactoferrin as a preservative in semi-solid formulations for cosmetics and pharmaceutical products.

Marise Conceição Bastos Stevanato 14 February 2006 (has links)
A lactoferrina bovina, descoberta em 1939, é uma glicoproteína que se liga reversivelmente a dois íons férricos, sendo capaz de seqüestrá-los de certos patógenos ou do meio, promovendo redução do crescimento microbiano ou se ligar as suas paredes celulares resultando na permeabilização. A lactoferrina vem ganhando notoriedade nas pesquisas, pois investigações têm descrito sua atividade in vitro frente a diversos microrganismos. Em razão desta propriedade, a mesma poderia ter aplicação nas indústrias cosmética e alimentícia, como um conservante natural. Embora alguns conservantes já estejam consagrados na literatura, os mesmos têm sido relacionados com o desencadeamento de reações alérgicas e de sensibilização, motivando a procura do conservante ideal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização da lactoferrina como conservante em formulações semi-sólidas tópicas para usos cosmético e farmacêutico, bem como verificar as estabilidades física e físico-química. Com esta finalidade, três diferentes concentrações de lactoferrina foram incorporadas nos cremes não-iônico e aniônico, gel e gel-creme. A atividade da lactoferrina foi avaliada através do teste de eficácia conservante, sendo que as formulações foram contaminadas com concentrações conhecidas dos microrganismos Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Candida albicans e Aspergillus niger, com posterior contagem do número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC), em placas de Petri, nos tempos zero, 2, 4, 6, 12, 24, 48 e 72 horas, bem como em 7, 14, 21 e 28 dias. Para estudo das estabilidades, as formulações foram avaliadas nos tempos zero, 15, 30, 60, 90, 150 e 180 dias, nas temperaturas de 4°, 25° e 40°C. A estabilidade físico-química foi avaliada através das características macroscópicas, estabilidade à centrifugação, pH, densidade e consistência. A estabilidade física, por meio da determinação da viscosidade e comportamento reológico. Os resultados obtidos, nas condições experimentais deste trabalho, permitiram inferir que a lactoferrina bovina não provocou alteração significativa nas estabilidades física e físico-química das formulações estudadas. Quanto à eficácia da lactoferrina, a mesma não pode ser classificada como substância dotada de atividade conservante, pois não atendeu às exigências preconizadas em compêndios oficiais, frente aos microrganismos estudados. Mesmo não tendo atendido às exigências oficiais como conservante, mostrou-se efetiva frente à levedura Candida albicans, nas formulações do creme não-iônico e gel de hidroxietilcelulose. No entanto, estudos posteriores poderão avaliar a associação da lactoferrina a outros conservantes, buscando sinergismo entre eles, conseqüentemente, podendo diminuir as reações adversas e sensibilizações no usuário. / The bovine lactoferrin, discovered in 1939, is a glycoprotein that connects itself reversibly to two ions of iron being able to kidnap them from certain pathogens or from the environment promoting reduction of the microbial growth or, resulting in permeability if connected to its cellular walls. Lactoferrin has become important in researches because investigations have described its activity in vitro before many microorganisms. Due to this property, lactoferrin could be applied in cosmetic and food industries as a natural preservative. Even though some preservatives are already acclaimed in literature, lactoferrin has been related to the unleashing of allergic reactions and sensibility, motivating the search for the preservative. The goal of this paper was to evaluate lactoferrin as a preservative in semi-solid topic formulations for cosmetic and pharmaceutical uses as to verify the physical and physical-chemical stabilities. On this purpose, three different lactoferrin concentrations were incorporated in non-ionic and anionic creams, gel and gel-cream. Lactoferrin\'s performance was evaluated through testing the efficiency of the preservative, being that the formulations were contaminated by known concentrations of the microorganisms Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Candida albicans e Aspergillus niger, with posterior counting of the number of Former Colony Units (FCT), in Petri plates, on times zero, 2, 4, 6, 12, 24, 48 and 72 hours, as well as 7, 14, 21, 15, 30, 60, 90, 150 and 180 days, in temperatures of 4º, 25º and 40ºC. The physical-chemical stability was evaluated through the macroscopic characteristics,stability to centrifugation, pH, density and consistency. The physical stability through the determination of viscosity and reologic behavior. The results, in the experimental conditions of this paper, allowed inferring that the bovine lactoferrin didnt\'s provoke significant alteration in the physical and physical-chemical stabilities in the studied formulations. As to the efficiency of lactoferrin, it canot be classified as a substance endowed with preservative activity because it didn\'t reach the extolled demands in official compendiums before the studied microorganisms. Although it didn’t reach the official demands as a preservative, lactoferrin showed itself effective before the yeast Candida albicans on the formulations of the non-ionic cream and hidroxiethyl celulose gel. However, posterior studies will be able to evaluate the association of lactoferrin to other preservatives, seeking synergism between them, being able to consequently diminish the adverse reactions and sensibilities in the user.
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Efecto antihipertensivo, mediante inhibición de la enzima conversora de angiotensina I, de péptidos derivados de lactoferrina bovina y péptidos diseñados racionalmente

Ruiz Giménez, Pedro 15 July 2013 (has links)
En esta Tesis Doctoral se ha estudiado en modelos experimentales el potencial antihipertensivo de dos tipos de péptidos bioactivos: péptidos derivados de distintas zonas de la secuencia de la lactoferrina bovina (LF), incluido su dominio antimicrobiano lactoferricina (LfcinB), y heptapéptidos obtenidos mediante diseño racional a partir de hexapéptidos parentales. Se han realizado tres tipos de ensayos: ensayos in vitro para determinar los efectos inhibitorios sobre la actividad de la enzima conversora de la angiotensina I (ECA); ensayos funcionales ex vivo, usando segmentos arteriales aislados de conejo, para analizar los efectos inhibitorios de los péptidos sobre la vasoconstricción ECA-dependiente producida por angiotensina I (Ang I); y ensayos in vivo mediante la administración de los péptidos a ratas espontáneamente hipertensas (SHR) para estudiar los efectos antihipertensivos. En algunos casos, también se han realizado ensayos in vitro para determinar el potencial efecto tóxico de los péptidos no naturales y de digestión gastrointestinal simulada para analizar la biodisponibilidad de los péptidos. Se obtuvieron péptidos derivados de LfcinB mediante elongaciones tanto del extremo C-t como del N-t del péptido LfcinB20-25 (RRWQWR). Estos péptidos mostraron diferentes potencias de inhibición de la actividad ECA in vitro, e inhibieron la vasoconstricción ECA-dependiente ex vivo. No se encontró una clara correlación entre los resultados in vitro y ex vivo. Solamente LfcinB20-25 y un fragmento derivado (WQ) producido mediante digestión gastrointestinal simulada mostraron efectos antihipertensivos in vivo. Sin embargo, el fragmento no mostró efecto inhibidor de la vasoconstricción ECA-dependiente en contraste con LfcinB20-25. Por otro lado, se preparó un hidrolizado de lactoferrina bovina con pepsina y se ultrafiltró para enriquecerlo en péptidos con peso molecular menor de 3 kDa (LFH<3kDa). Este hidrolizado mostró efectos antihipertensivos mantenidos hasta 24 h tras la administración oral. LFH<3kDa se fraccionó y se identificaron 38 péptidos de los cuales se sintetizaron los 11 péptidos más abundantes. Tres de estos péptidos (LIWKL, RPYL y LNNSRAP) mostraron diferentes grados de inhibición de la actividad ECA in vitro y efectos antihipertensivos in vivo, aunque solamente dos de ellos, LIWKL y RPYL, mostraron efectos inhibidores de la vasoconstricción ECA-dependiente ex vivo. Por último, seis heptapéptidos mostraron diferentes grados de inhibición de la actividad ECA in vitro y de la vasoconstricción ECA-dependiente, pero no de la vasoconstricción ECA-independiente producida por angiotensina II. Los heptapétidos PACEI50L (RKWHFLW) y PACEI52L (RKWLFHW), y el hexapéptido parental PACEI32L (RKWHFW), mostraron efectos antihipertensivos in vivo, sin afectar a la presión arterial en ratas normotensas. Los péptidos sintetizados con D-aminoácidos mostraron mucho menos efecto inhibidor de la actividad ECA in vitro, no tuvieron efecto ex vivo, y mostraron efectos antihipertensivos in vivo tras administración intravenosa pero no oral. La toxicidad de estos péptidos no naturales para reducir la viabilidad celular in vitro se mostró a concentraciones milimolares, mucho más altas que las concentraciones micromolares con efecto inhibidor de la actividad ECA. En conclusión, se ha demostrado el potencial antihipertensivo de un péptido derivado de la lactoferricina (LfcinB20-25), de un hidrolizado con pepsina de la lactoferrina enriquecido en péptidos de bajo peso molecular (LFH<3kDa), de péptidos contenidos en dicho hidrolizado procedentes de otras zonas de la lactoferrina diferentes de LfcinB (LIWKL, RPYL y LNNSRAP), y de hexa- y heptapéptidos obtenidos mediante diseño racional (PACEI32L, PACEI50L y PACEI52L). En la mayor parte de ellos, el efecto antihipertensivo se asocia a su efecto vasoactivo por su capacidad para inhibir la actividad ECA / Ruiz Giménez, P. (2013). Efecto antihipertensivo, mediante inhibición de la enzima conversora de angiotensina I, de péptidos derivados de lactoferrina bovina y péptidos diseñados racionalmente [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/31123
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A influência da aditivação do leite humano no crescimento bacteriano in vitro / A influência da aditivação do leite humano no crescimento bacteriano in vitro

Letícia Fuganti Campos 28 February 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A lactoferrina disponível no leite materno desempenha função imunológica e protege recém-nascidos de infecções por se ligar ao ferro e privá-lo de bactérias patogênicas, o que resulta em atividade bacteriostática contra organismos patogênicos ferro dependentes. A utilização de aditivo de leite materno suplementado com ferro poderia prejudicar os efeitos protetores da lactoferrina e aumentar os riscos de infecção em recém-nascidos. OBJETIVO: Comparar o crescimento bacteriano no colostro puro versus colostro com aditivo de leite materno suplementado com ferro. MÉTODO: O crescimento bacteriano de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa foi comparado em 78 amostras de colostro puro ou colostro com aditivo do leite humano suplementado com ferro. Para análise qualitativa, discos de papel filtro foram imergidos nas amostras de leite materno puro ou leite materno com aditivo suplementado de ferro e incubados por 48 horas em placas de Petri contendo 101 Unidades Formadoras de Colônia por ml (UFC/ml) de cada cepa de bactérias. Para a análise quantitativa, 1ml de cada cepa de bactérias contendo 107 UFC/ml foi homogeneizado com 1ml de colostro puro ou colostro com aditivo do leite humano suplementado com ferro e semeado em placa de Petri. O número de UFC/ml foi contado após 24 horas de incubação a 37oC. RESULTADOS: A análise qualitativa não mostrou diferença no crescimento bacteriano. Na avaliação quantitativa, o crescimento de Escherichia coli no colostro puro foi de 29.4 ± 9.7 x 106CFU/ml e no colostro com aditivo de leite materno suplementado de ferro foi de 31.2 ± 10.8x 106CFU/ml, com diferença na média de crescimento de 1.9 ± 4.9 x 106CFU/ml (p = 0,001). O crescimento bacteriano nas cepas de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa no colostro puro e no colostro com aditivo de leite materno não apresentou diferença estatística. CONCLUSÃO: O acréscimo de aditivo de leite materno suplementado com ferro nesta concentração reduziu a ação bacteriostática contra Escherichia coli / BACKGROUND: Lactoferrin in human breast milk has been shown to protect newborns from infection by binding to iron and depriving it from pathologic bacteria that need iron to proliferate. If iron-enriched fortifier is added to breast milk, it might impair the protective effect of lactoferrin and increase the risk of infection in newborns. OBJECTIVE: To compare bacterial growth in pure colostrum versus colostrum with human milk fortifier containing iron. METHODS: The growth of Escherichia coli, Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa in 78 samples of pure colostrum or of colostrum with added human milk fortifier containing iron was compared. For qualitative analysis, filter paper discs were immersed in samples from each group and incubated for 48 hours with 101Colony Forming Units/ml of each strain. For quantitative assessment, 1 ml of each strain containing 107Colony Forming Units/ml was homogenized with 1 ml of either colostrum or colostrum with human milk fortifier, seeded into a Petri dish, and incubated at 37oC. Twenty-four hours later the number of Colony Forming Units was counted. RESULTS: Qualitative analysis showed no difference in bacterial growth. In the quantitative evaluation, Escherichia coli growth in the pure colostrum group was 29.4 ± 9.7 x 106CFU/ml while in the human milk fortifier group it was 31.2 ± 10.8x 106CFU/ml; the difference between average growth was 1.9 ± 4.9 x 106CFU/ml (p = 0.001). There were no differences in Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa growth. CONCLUSION: Addition of iron at this concentration reduced breast milk bacteriostatic action against Escherichia coli
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A influência da aditivação do leite humano no crescimento bacteriano in vitro / A influência da aditivação do leite humano no crescimento bacteriano in vitro

Campos, Letícia Fuganti 28 February 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A lactoferrina disponível no leite materno desempenha função imunológica e protege recém-nascidos de infecções por se ligar ao ferro e privá-lo de bactérias patogênicas, o que resulta em atividade bacteriostática contra organismos patogênicos ferro dependentes. A utilização de aditivo de leite materno suplementado com ferro poderia prejudicar os efeitos protetores da lactoferrina e aumentar os riscos de infecção em recém-nascidos. OBJETIVO: Comparar o crescimento bacteriano no colostro puro versus colostro com aditivo de leite materno suplementado com ferro. MÉTODO: O crescimento bacteriano de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa foi comparado em 78 amostras de colostro puro ou colostro com aditivo do leite humano suplementado com ferro. Para análise qualitativa, discos de papel filtro foram imergidos nas amostras de leite materno puro ou leite materno com aditivo suplementado de ferro e incubados por 48 horas em placas de Petri contendo 101 Unidades Formadoras de Colônia por ml (UFC/ml) de cada cepa de bactérias. Para a análise quantitativa, 1ml de cada cepa de bactérias contendo 107 UFC/ml foi homogeneizado com 1ml de colostro puro ou colostro com aditivo do leite humano suplementado com ferro e semeado em placa de Petri. O número de UFC/ml foi contado após 24 horas de incubação a 37oC. RESULTADOS: A análise qualitativa não mostrou diferença no crescimento bacteriano. Na avaliação quantitativa, o crescimento de Escherichia coli no colostro puro foi de 29.4 ± 9.7 x 106CFU/ml e no colostro com aditivo de leite materno suplementado de ferro foi de 31.2 ± 10.8x 106CFU/ml, com diferença na média de crescimento de 1.9 ± 4.9 x 106CFU/ml (p = 0,001). O crescimento bacteriano nas cepas de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa no colostro puro e no colostro com aditivo de leite materno não apresentou diferença estatística. CONCLUSÃO: O acréscimo de aditivo de leite materno suplementado com ferro nesta concentração reduziu a ação bacteriostática contra Escherichia coli / BACKGROUND: Lactoferrin in human breast milk has been shown to protect newborns from infection by binding to iron and depriving it from pathologic bacteria that need iron to proliferate. If iron-enriched fortifier is added to breast milk, it might impair the protective effect of lactoferrin and increase the risk of infection in newborns. OBJECTIVE: To compare bacterial growth in pure colostrum versus colostrum with human milk fortifier containing iron. METHODS: The growth of Escherichia coli, Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa in 78 samples of pure colostrum or of colostrum with added human milk fortifier containing iron was compared. For qualitative analysis, filter paper discs were immersed in samples from each group and incubated for 48 hours with 101Colony Forming Units/ml of each strain. For quantitative assessment, 1 ml of each strain containing 107Colony Forming Units/ml was homogenized with 1 ml of either colostrum or colostrum with human milk fortifier, seeded into a Petri dish, and incubated at 37oC. Twenty-four hours later the number of Colony Forming Units was counted. RESULTS: Qualitative analysis showed no difference in bacterial growth. In the quantitative evaluation, Escherichia coli growth in the pure colostrum group was 29.4 ± 9.7 x 106CFU/ml while in the human milk fortifier group it was 31.2 ± 10.8x 106CFU/ml; the difference between average growth was 1.9 ± 4.9 x 106CFU/ml (p = 0.001). There were no differences in Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa growth. CONCLUSION: Addition of iron at this concentration reduced breast milk bacteriostatic action against Escherichia coli
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Análise da associação de variáveis clínicas e polimofismos no gene da lactotransferrina (LTF) com condições bucais complexas / Andrea Duarte Doetzer ; orientadora, Paula Cristina Trevilatto ; supervisor na Alemanha Peter Bauer

Doetzer, Andrea Duarte January 2010 (has links)
Tese (doutorado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2010 / Bibliografia: f. 96-102 / A lactotransferrina (LTF) é uma glicoproteína presente em vários tecidos e fluidos do organismo. Diversos artigos descrevem a sua importância como agente antimicrobiano, antiinflamatório, indutor de crescimento ósseo e envolvido na resposta imunológica do / Lactotransferrin (LTF) is a glicoprotein present in several tissues of the organism. Many articles describe its importance as an antimicrobial, antiinflammatory agent, bone growth factor and it is involved in the host immune system, being extremely conse
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Análise de variabilidade na região promotora do gene da lactotranferrina (LTF) em indivíduos com ou sem cárie dentária / João Armando Brancher ; orientadora, Paula Cristina Trevilatto

Brancher, João Armando January 2010 (has links)
Tese (doutorado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2010 / Bibliografia: f. 57-63 / Cárie dentária é uma doença infecciosa, crônica, complexa e multifatorial assim como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. É causada por ácidos orgânicos oriundos da fermentação de carboidratos da dieta por parte das células bacterianas. Condições / Dental caries is an infectious, chronic, complex and multifactorial disease such as cancer, diabetes and cardiovascular illnesses. Caries disease is caused by organic acids that originate from microbial fermentation of carbohydrates from the diet. Other r
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Termodinâmica de interação de lactoferrina e poli(óxido de etileno) com surfactantes aniônicos / Thermodynamic of interaction of lactoferrin and poly(ethylene oxide) with anionic surfactants

Ferreira, Gabriel Max Dias 18 March 2016 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-09-08T12:18:51Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2284207 bytes, checksum: c45d43d5895c834ceee211911269021e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-08T12:18:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2284207 bytes, checksum: c45d43d5895c834ceee211911269021e (MD5) Previous issue date: 2016-03-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Misturas aquosas contendo surfactantes e macromoléculas têm muitas aplicações práticas como no processamento de petróleo, na indústria de papel, em processos biológicos e em produtos de higiene pessoal. Em todas estas misturas, as propriedades físico-químicas do sistema são determinadas pela interação entre a macromolécula e o surfactante. Neste trabalho, nós avaliamos a interação macromolécula-surfactante sob dois aspectos distintos: o estudo da interação polímero-surfactante e o estudo da interação proteína- surfactante. No primeiro, o efeito dos líquidos iônicos (LIs) brometo de 1-butil-3- metilimidazólio (bmimBr) e cloreto de 1-butil-3-metilimidazólio (bmimCl) sobre a interação entre poli(óxido de etileno) (PEO) e dodecilsulfato de sódio (SDS) foi avaliado utilizando-se condutimetria, fluorimetria e calorimetria de titulação isotérmica (ITC). O efeito dos LIs sobre a micelização do SDS também foi investigado. Parâmetros termodinâmicos da micelização do SDS e da agregação PEO-SDS foram obtidos em várias concentrações de LI e a estabilidade relativa entre as micelas de SDS e os agregados PEO/SDS foi estabelecida. Os LIs diminuíram a concentração micelar crítica (cmc) do surfactante, estabilizando as micelas de SDS, e aumentaram a concentração de agregação crítica (cac) para a formação do agregado, tornando os agregados PEO/SDS menos estáveis. Além disso, os LIs induziram uma segunda concentração crítica (c2thc) no processo de micelização do SDS, a qual foi associada a um processo de diminuição do tamanho micelar. A variação de entalpia integral de formação do agregado (∆ Hagg(int)) mudou de -0,72 para 2,16 kJ mol-¹ quando a concentração de bmimBr aumentou de 0 para 4,00 mM. Quando o cloreto foi substituído pelo brometo na estrutura do LI, a micelização do SDS e o início da agregação PEO-SDS não foram afetados. No entanto, a quantidade de SDS ligado ao polímero na concentração de saturação (C 2 ) aumentou. Em 100,0 mM de LI, a interação PEO-SDS desapareceu. Nós sugerimos que os LIs participam da estrutura dos agregados PEO/SDS, interagindo com o SDS na interface/núcleo das micelas adsorvidas sobre o PEO e promovendo a solvatação preferencial dos segmentos do polímero. Para estudar a interação proteína-surfactante, nós escolhemos sistemas formados pela proteína lactoferrina (Lf) e os surfactantes aniônicos dodecilsulfato de sódio (SDS), dodecilbenzeno sulfonato de sódio (SDBS) ou decilsulfato de sódio (DSS). A interação Lf-surfactante foi caracterizada em diferentes valores de pH utilizando ITC, nanocalorimetria diferencial de varredura (n-DSC) e espectroscopia de fluorescência. A variação de entalpia molar aparente de interação (∆ − ), a extensão de ligação ( complexo (∆ ) e a variação de entalpia integral de formação do complexo(∆ Hagg(int)) foram determinadas a partir da ITC e variaram com o pH e com a estrutura do surfactante. Os valores de (∆ Hagg(int)) foram sempre negativos e variaram entre -5,99 kJ mol-¹ , para o SDS em pH 3,0, e -0,61 kJ mol -1 , para o DSS em pH 12,0. Dados de espectroscopia de fluorescência e n-DSC demonstraram que a interação proteína-surfactante promove a desnaturação da Lf e a eficiência de desnaturação seguiu a ordem DSS < SDS < SDBS. À medida que a concentração do surfactante aumentou, a temperatura de desnaturação ( ) e a área do pico nos termogramas de n-DSC diminuíram. Nossos resultados mostraram que a Lf ligada ao ferro tem mais resistência contra a desestabilização induzida pelos surfactantes do que a Lf livre de ferro. / Aqueous mixtures comprising surfactants and macromolecules have many practical applications, as in the oil processing, paper industry, biological processes and personal care products. In all of those mixtures, the physical-chemical properties of the system are determinate by the interaction between the macromolecule and the surfactant. In this thesis, we evaluated the macromolecule-surfactant interaction under two different aspects: the study of the polymer-surfactant interaction and the study of the protein- surfactant interaction. In the first one, the effect of the ionic liquids (ILs) 1-butyl-3- methylimidazolium bromide (bmimBr) and 1-butyl-3-methylimidazolium chloride (bmimCl) on the interaction between poly(ethylene oxide) (PEO) and sodium dodecyl sulfate (SDS) was evaluated using conductimetry, fluorimetry, and isothermal titration calorimetry (ITC). The effect of those ILs on the SDS micellization was also investigated. Thermodynamic parameters of SDS micellization and SDS-PEO aggregation were obtained at several IL concentrations and the relative stability between the SDS micelles and the SDS/PEO aggregates was established. The ILs decreased the critical micellar concentration (cmc) of the surfactant, stabilizing the SDS micelles, and increased the critical aggregation concentration (cac) to the aggregate formation, making the SDS/PEO aggregates less stable. In addition, ILs induced a second critical concentration (c2thc) in the SDS micellization process, which was associated with a process of micelle size decrease. The integral enthalpy change for the aggregate formation (∆ Hagg(int)) changed from -0.72 to 2.16 kJ mol -1 when the bmimBr concentration increased from 0 to 4.00 mM. When chloride was replaced with bromide in the IL structure, the SDS micellization and the beginning of the SDS-PEO aggregation were not affected. However, the amount of SDS bound to the polymer in the saturation concentration (C 2 ) increased. At 100.0 mM IL, the SDS-PEO interaction vanished. We suggested that the ILs participate in the structure of the formed SDS/PEO aggregates, interacting with the SDS at the core/interface of the micelles attached to the polymer, and promoting a preferential solvation of the PEO segments. To study the protein-surfactant interaction, we chose systems comprising the lactoferrin (Lf) protein and the anionic surfactants sodium dodecyl sulfate (SDS), sodium dodecylbenzene sulfonate (SDBS), or sodium decyl sulfate (DSS). The interaction Lf-surfactant was characterized at different pH values using ITC, nano differential scanning calorimetry (NanoDSC) and fluorescence spectroscopy. The apparent molar enthalpy change of interaction (∆ of binding ( (∆ − ), the extent ), and the integral enthalpy change for the complex formation (∆ Hagg(int)) were determinate from ITC and depended on the pH and the surfactant structure. The ∆ Hagg(int) values were always negative and ranged from -5.99 kJ mol -1 , for SDS at pH 3.0, to -0.61 kJ mol -1 , for DSS at pH 12.0. Fluorescence spectroscopy and NanoDSC data demonstrated that the protein-surfactant interaction leads to the Lf denaturation, and the denaturation efficiency followed the order DSS < SDS < SDBS. As the surfactant concentration increased, the denaturation temperature ( ) and the peak area in the NanoDSC thermograms decreased. Our results shown that the Lf bound to iron has more resistance against the destabilization induced by surfactants than the iron free Lf.

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