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A proteína FEZ1 e a formação dos núcleos multilobulados / FEZ1 and formation of the flower-like nucleiMigueleti, Deivid Lucas dos Santos, 1988- 06 April 2012 (has links)
Orientador: Jorg Kobarg / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-21T03:42:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A proteína UNC-76 foi identificada como necessária para a fasciculação e elongação de axônios do verme Caenorhabditis elegans durante o desenvolvimento do sistema nervoso. A homóloga de mamíferos FEZ1 apresenta altos níveis de expressão em tecidos neuronais e camundongos knockout para o gene FEZ1 apresentam desvios de comportamento que remetem a desordens neurológicas. O papel de FEZ1 no desenvolvimento do sistema nervoso parece residir na sua associação com elementos do citoesqueleto e vias de sinalização (e.g., PKC?, E4B, DISC1) que conduzem o crescimento axonal e a polarização celular. Trabalhos do grupo mostram que FEZ1 é uma proteína multifuncional (hub), capaz de interagir com mais de 50 parceiros através de seus domínios coiled-coil. Além disso, a superexpressão de FEZ1 em células HEK293 provoca o aparecimento de núcleos multilobulados, um fenótipo comum em alguns tipos de leucemia. Nesse trabalho foi investigado o papel de FEZ1 nos mecanismos causadores dos núcleos multilobulados e as consequências funcionais de sua superexpressão na viabilidade celular, tentando extrapolar esse modelo para leucemias. Análises in silico de diversas leucemias mostraram que FEZ1 está superexpressa em LMAs e que isso pode se relacionar à ocorrência da fusão 11q23/MLL. A expressão de FEZ1 na linhagem leucêmica THP-1 foi detectada por Western blotting, mas, a expressão em PBMCs de pacientes ainda permanece sem provas empíricas. Para avaliar as consequências funcionais da superexpressão, uma linhagem com expressão estável e indutível foi obtida e utilizada em ensaios de proliferação e resistência a quimioterápicos. Porém, não foram observadas diferenças entre as linhagens expressando a fusão FLAG-FEZ1 e as que expressavam o FLAG tag apenas. Em um ensaio de IP-MS utilizando tais linhagens, foram identificadas proteínas cuja interação com FEZ1 pode ser modulada pela atividade de PKCs. Finalmente, a cotransfecção de FEZ1 inteira com coiled-coils C-terminais diminui a formação de núcleos multilobulados em quase 40%. A transfecção com o mutante FEZ1 nocys contendo 5 cisteínas mutadas não teve o mesmo efeito, mas, novos experimentos são necessários para determinar o potencial de sinergismo que esses dois componentes podem ter sobre a ocorrência desse fenômeno / Abstract: The protein UNC-76 was identified as necessary for fasciculation and elongation of axons of the worm Caenorhabditis elegans during development of the nervous system. The mammalian homologue FEZ1 is mostly expressed in neuronal tissues and FEZ1 knockout mice present behavior abnormalities that resemble neurological disorders. The role of FEZ1 in the development of the nervous system seems to lie in its association with cytoskeletal elements and signaling pathways (e.g., PKC?, E4B, DISC1) regulating axon outgrowth and cell polarization. The studies of our group have shown that FEZ1 is a hub, able to interact with more than 50 partners through its coiled-coil domains. Furthermore, overexpression of FEZ1 in HEK293 cells causes the appearance of flower-like nuclei, a common phenotype to certain types of leukemia. In this work the role of FEZ1 in the mechanisms of flower-like nuclei formation and functional consequences of its overexpression on cell viability were investigated, attempting to extrapolate this model for leukemias. In silico analysis of several leukemias showed that FEZ1 is overexpressed in AML patients and that this may relate to the occurrence of 11q23/MLL genetic fusion. FEZ1 expression in leukemic THP-1 cells was detected by Western blotting, but the expression in PBMCs of leukemic patients still lacks empirical evidence. To assess the functional consequences of overexpression, cell lineage with stable and inducible expression of FEZ1 was obtained and used in proliferative assays. However, it was not observed any differences between lineages expressing FLAG-FEZ1 fusion protein or FLAG tag alone. IP-MS assay using these lineages identified proteins whose interaction with FEZ1 could be modulated by the activity of PKCs. Finally, cotransfection of C-terminal coiled-coils and FEZ1 full-length decreases flower-like nuclei formation to nearly 40%. Transfection with FEZ1nocys mutant containing five substituted cysteines did not play the same, but further experiments are needed to determine the potential synergism these two components may have on this phenomenon / Mestrado / Genetica Animal e Evolução / Mestre em Genética e Biologia Molecular
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Polimorfismo CYP3A4-290A>G relacionado ao metabolismo do mesilato de imatinibe, no prognóstico de pacientes com leucemia mielóide crônica / CYP3A4-A-290G polymorphism, enrolled in metabolism of imatinib mesylate, in prognosis of chronic myelogenous leukemia patientsNeri Numa, Iramaia Angelica, 1978- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Carmen Silvia Passos Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T21:59:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O mesilato de imatinibe (MI) é o tratamento de escolha para pacientes com leucemia mielóide crônica (LMC) em fase crônica, mas a resposta ao medicamento é variável em indivíduos distintos. A CYP3A4 é a principal enzima responsável pelo metabolismo hepático do MI. O alelo variante G do polimorfismo CYP3A4 A-290G codifica menor quantidade de enzima do que o alelo selvagem A, mas o papel do referido polimorfismo em pacientes com LMC tratados com MI é desconhecido. Os objetivos deste trabalho foram os de avaliar a eficácia, a toxicidade a sobrevida livre de progressão (SLP) e global (SG) de pacientes com LMC durante a administração de MI e verificar se estes parâmetros são alterados pela variabilidade interindividual no metabolismo do fármaco, relacionada ao polimorfismo CYP3A4 A-290G. Foram avaliados 100 pacientes com LMC em FC precoce atendidos no Centro de Hematologia e Hemoterapia da UNICAMP. O diagnóstico da LMC, o exame hematológico, o cariótipo, a pesquisa do gene BCR-ABL e os genótipos do polimorfismo CYP3A4 A-290G foram realizados por métodos convencionais. Os pacientes receberam o MI na dose de 400mg e a resposta ao tratamento foi avaliada segundo os critérios do European Leukemia Net. Identificamos respostas hematológicas, citogenética e molecular similares às previamente descritas. A taxa de resposta hematológica foi de 95% ao longo do estudo. Aos doze meses, as respostas citogenética completa ou parcial foram de 72% e 11% respectivamente. Já as taxas de respostas moleculares completas e maiores aos 22 meses foram de 28% e 26%, respectivamente. A sobrevida global foi de 94% aos 92 meses bem como a sobrevida livre de progressão para as fases avançadas da doença. Observamos que pacientes com resposta citogenética completa ou parcial e molecular xiv completa ou maior apresentaram maior SLP e SG do que os demais. Cerca de 13% dos pacientes era portadores do genótipo AG do polimorfismo CYP3A4 A-290G, o qual esteve associado à obtenção de resposta molecular completa tardia e tendência à menor SLP e SG. Apesar da hipótese do alelo variante (G) exibir um fenótipo metabolizador lento associado a uma menor taxa de biotransformação do MI e portando maior risco de reações tóxicas, não observamos diferenças entre as toxicidades hematológicas e não hematológica (P= 0,28). Assim, concluímos que nossos pacientes respondem de forma similar ao MI do que os demais e que o polimorfismo CYP3A4 A-290G pode vir a funcionar como biomarcador de resposta ao fármaco / Abstract: Imatinib (IM) is widely recognized as the standard of care in the first-line treatment of CML but the response to the drug is variable in different subjects. CYP3A4 is the main enzyme responsible for the hepatic metabolism of Imatinib. The G variant allele of the polymorphism A-290G encoding least amount of enzyme than the wild-type allele, but the role of this polymorphism in CML patients treated with Imatinib is unknown. The aims of this study were to assess the efficacy, toxicity, progression-free survival (PFS) and overall survival (OS) of patients with CML during the administration of Imatinib and check if these parameters are affected y interindividual variability in drug metabolism, the polymorphism related to CYP3A4 A-290G. We evaluated 100 patients with CML newly diagnosed at Center of Hematology and Hemoterapy of UNICAMP. The diagnosis of CML, hematology, karyotyping, research the BCR-ABL gene polymorphism and CYP3A4 genotypes A-290G were performed by conventional methods. Patients received a dose of 400mg IM and treatment response was assessed according to the criteria of the European Leukemia Net responses identified hematologic, cytogenetic and molecular similar to those previously described. The hematologic response rate was 95% throughout the study. At 22 months the complete or partial cytogenetic responses were 72% and 11% respectively. The complete molecular response rates at 22 months were 28% and 26%, respectively. Overall survival (OS) was 94% at 92 months and the progression-free survival (PFS) for advanced stages of the disease. We observed that patients with partial or complete cytogenetic response and major molecular and complete PFS and OS showed higher than other. We observed that patients with partial or complete cytogenetic response and major molecular xvi and complete PFS and OS showed higher than others. About 13% of patients were of AG genotype polymorphism of the CYP3A4 -290A>G, which was associated with achieving complete molecular response and late tendency to lower PFS and OS. Despite the possibility of variant allele (G) display a slow metabolizer phenotype associated with a lower rate of biotransformation of IM and carrying greater risk of toxic reactions, no significant differences between hematological and non hematological toxicities (P= 0,28). Thus, we conclude that our patients respond similary to IM than others and that the polymorphism CYP3A4 -290A>G might function as a biomarker of response to the drug / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestra em Clínica Médica
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A influência de diferentes meios de cultura na geração de células dendríticas para o tratamento imunoterápico de pacientes com leucemia mieloide aguda / The influence of different culture media in generation of dendritic cells for immunotherapeutic treatment of acute myeloid leukemia patientsSimoneti, Gisele da Silva, 1983- 01 April 2013 (has links)
Orientadores: Simone Cristina Olenscki Gilli, Sara Teresinha Olalla Saad / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T07:27:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Células dendríticas (DCs) são as principais células apresentadoras de antígeno do sistema imune, capazes de estimular o linfócito T a iniciar resposta imune especifica. Vacinas de DCs vêm sendo utilizadas como forma de tratamento imunoterápico adjuvante para várias neoplasias. Protocolos para geração dessas células têm sido desenvolvidos e o método ideal de produção para uso clínico ainda necessita ser definido. É fundamental a definição de protocolos e reagentes que ofereçam, a partir de células mononucleares do sangue periférico, células dendríticas seguras e funcionais para uso clínico. A suplementação de meios de cultura com soro de origem animal e humano leva á riscos de xenosensibilização e transmissão de doenças. O uso do soro autólogo parece oferecer menos riscos ao paciente, porém a presença de fatores imunossupressores nesse soro poderia interferir na qualidade das DCs produzidas. Vários tipos de meios livres de soro, baseados nas boas práticas de produção - "good manufacture practice" (GMP), têm sido utilizados recentemente e parecem ser uma opção viável. O objetivo desse estudo foi avaliar os resultados da diferenciação, maturação e funcionalidade de DCs de pacientes com LMA, produzidas em meios livres de soro e em meio suplementado com soro autólogo. Concluímos que os meios de cultura livres de soro foram eficientes na produção de DCs para fins imunoterápicos em pacientes com LMA. Em contrapartida, o uso de soro autólogo parece interferir na capacidade funcional das DCs geradas / Abstract: Dendritic cells (DCs) are the main antigen-presenting cells of the immune system, capable of stimulating T lymphocytes to initiate specific immune responses. Vaccines based on DCs have been used as a treatment adjuvant immunotherapy for various malignancies. Protocols for generating these cells have been developed and the optimal method of production for clinical use remains to be defined. There is a great interest in the definition of protocols and reagents providing from peripheral blood mononuclear cells, functional and safe dendritic cells for clinical use. Supplementation of culture media with serum from animal and human leads to reactions due the animal proteins and transmission of disease. The use of autologous serum seems to offer less risk to the patient, but the presence of immunosuppressive factors may affect the quality of the DCs produced. Several types of serum-free media, based on "good manufacture practice" (GMP), have been used recently and seem to be a viable option. The aim of this study was to evaluate the results of the differentiation, maturation and function of DCs from AML patients, generated in serum-free media and media supplemented with autologous serum. We concluded that the serum-free media were efficient in the production of DCs for immunotherapy in AML patients. However, the use of autologous serum appears to interfere with the functional capacity of generated DCs / Mestrado / Biologia Estrutural, Celular, Molecular e do Desenvolvimento / Mestra em Fisiopatologia Médica
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Avaliação da resposta molecular e da expressão dos genes ABCF2, ALOX15B, PAWR, ncFOXO3A, ncMYLIP e ncSLC44A2 em pacientes com leucemia mielóide crônica em uso de inibidores de tirosina quinase de segunda geração / Evaluation of molecular response and expression of ABCF2, ALOX15B, PAWR, ncFOXO3A, ncMYLIP e ncSLC44A2 genes in patients with chronic myeloid leukemia treated with second generation tyrosine kinase inhibitorsRibeiro, Beatriz Felicio, 1989- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Katia Borgia Barbosa Pagnano / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T19:42:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma neoplasia mieloproliferativa crônica caracterizada pela presença do cromossomo Filadélfia (Ph) e produção da fusão proteica BCR-ABL que possui atividade tirosina quinase. O tratamento da LMC é realizado com inibidores de tirosina quinase (TKIs) e apesar das altas taxas de respostas obtidas com imatinibe, alguns pacientes são resistentes ou intolerantes ao tratamento, sendo necessário a troca para um TKI de segunda geração (nilotinibe ou dasatinibe). O monitoramento das respostas obtidas ao longo do tratamento permite identificar os pacientes que estão em um "estado seguro" (resposta ótima) e os que podem falhar ao tratamento. Os mecanismos de resistência ao tratamento são multifatoriais e a identificação desses mecanismos pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias para o tratamento dos casos resistentes. Em um trabalho anterior do nosso grupo foram identificados diversos genes e RNAs longos não codificantes diferencialmente expressos em pacientes responsivos e não responsivos ao dasatinibe, entre eles os genes ABCF2, ALOX15B, PAWR, ncFOXO3A, ncMYLIP e ncSLC44A2. O objetivo desse trabalho foi avaliar a resposta molecular em pacientes com LMC em uso de inibidores de tirosina quinase de segunda geração (dasatinibe ou nilotinibe) após falha ou intolerância a um ou dois TKIs e avaliar a expressão dos genes ABCF2, ALOX15B, PAWR, ncFOXO3A, ncMYLIP e ncSLC44A2 em pacientes responsivos e resistentes ao dasatinibe. A metodologia utilizada para avaliação dos níveis de trancritos BCR-ABL e da expressão gênica foi o PCR quantitativo em tempo real. A pesquisa de mutações no domínio quinase do BCR-ABL foi realizada nos casos resistentes, através da técnica de sequenciamento direto. Setenta e um pacientes tratados com dasatinibe ou nilotinibe após falha ou intolerância ao imatinibe foram avaliados quanto à resposta molecular. Sessenta e sete porcento, 43% e 33% dos pacientes em fase crônica (FC), acelerada (FA) e crise blástica (CB) obtiveram resposta molecular maior (RMM), respectivamente, ao longo do tratamento. Os pacientes com respostas moleculares precoces (transcritos BCR-ABL <10% aos 3 meses e <1% aos 6 meses) apresentaram maiores SLP e SLE do que os casos que não alcançaram esses níveis de transcritos BCR-ABL aos 3 e/ou aos 6 meses. A avaliação molecular aos 3 meses e aos 6 meses permitiu a melhor identificação dos pacientes com pior prognóstico. Foram também avaliados 25 pacientes tratados com dasatinibe/nilotinibe após falha ou intolerância a dois TKIs. RMM foi obtida em somente 24% dos casos (em FC, um paciente em FA). As taxas de SG e SLP em 5 anos para pacientes em FC foram de 94% e 94%, respectivamente. Poucos pacientes alcançam respostas e essas respostas não são duráveis. Embora seja uma opção para pacientes não elegíveis ao TMO, é necessário o desenvolvimento de um tratamento mais eficaz para esses pacientes. Para avaliação da expressão dos genes ABCF2, ALOX15B, PAWR, ncFOXO3A, ncMYLIP e ncSLC44A2 foram utilizadas amostras de 9 pacientes ao diagnóstico (sem tratamento prévio), 39 pacientes tratados com dasatinibe (25 responsivos com RCC e 14 resistentes) e 13 doadores saudáves. Não houve diferença de expressão do gene ncSLC44A2 entre os grupos avaliados. Os genes ALOX15B e ncMYLIP estavam hipoexpressos em pacientes com LMC ao diagnóstico em relação aos pacientes com LMC tratados com dasatinibe e ao grupo controle. O gene ncFOXO3A apresentou expressão diminuída em pacientes com LMC ao diagnóstico em relação aos pacientes tratados com dasatinibe. O genes ABCF2 e PAWR estavam hipoexpressos em pacientes ao diagnóstico e nos pacientes tratados com dasatinibe em relação ao grupo controle. Além disso, o gene PAWR estava pouco expresso em pacientes resistentes ao dasatinibe em relação aos pacientes responsivos. Portanto, os genes ABCF2, ALOX15B, PAWR, ncMYLIP e ncFOXO3A foram encontrados com expressão alterada nos grupos estudados e podem estar associados a mecanismos importantes relacionados ao desenvolvimento e resistência da LMC, o que deve ser elucidado em estudos prospectivos / Abstract: Chronic myeloid leukemia (CML) is a chronic myeloproliferative neoplasm characterized by the presence of Philadelphia chromosome (Ph) and production of BCR-ABL fusion protein that has tyrosine kinase activity. Currently, the treatment of CML is accomplished with tyrosine kinase inhibitors (TKIs). Despite the high rates of responses obtained with imatinib, some patients are resistant or intolerant to treatment and need to switch to second generation TKIs (dasatinib or nilotinib). Monitoring responses during treatment allows the identification of patients who are in a "safe haven" (optimal response) and patients who may fail to treatment. Mechanisms of resistance to treatment are multifactorial and identification of these mechanisms may contribute to the development of new strategies for treatment of resistant cases. In a previous report of our group were identified several genes and long non-coding RNAs differentially expressed in CML patients responders and non-responders to dasatinib, including ABCF2, ALOX15B, PAWR, ncFOXO3A, ncMYLIP and ncSLC44A2 genes. The aim of this study was to evaluate molecular responses in CML patients treated with second generation TKIs (dasatinib or nilotinib) after failure or intolerance to one or two TKIs and to evaluate the expression of ABCF2, ALOX15B, PAWR, ncFOXO3A, ncMYLIP and ncSLC44A2 genes in patients responsive and resistant to dasatinib. The methodology used to evaluate BCR-ABL transcript leves and the gene expression was quantitative real time PCR. BCR-ABL kinase domain mutations analysis was performed in resistant cases by direct sequencing. Seventy-one patients treated with dasatinib/nilotinib after failure or intolerance with imatinib were evaluated according to molecular responses. Sixty-seven percent, 43% and 37% of chronic phase (CP), accelerated phase (AP) and blast crisis (BC) CML patients achieved major molecular response (MMR), respectively, during treatment. Patients with early molecular responses (BCR-ABL1<10% at 3 months and <1% at 6 months) had superior PFS and EFS than patients that not achieved these landmarks. The evaluation at 3 and 6 months allows better identication of patients with worse prognosis. We analyzed molecular responses in 25 patients treated with dasatinib/nilotinib after failure or intolerance with two TKIs. MMR was achieved in 24% of cases (all in CP, one in AP). Five-year OS and PFS rates for CP-CML patients were 94% and 94%, respectively. Few patients achieved responses and these responses are not durable. Although, dasatinib/nilotinib had been options for patients not elegible for bone morrow transplantation, its necessary the development of a treatment more effective to these patients. To evaluate the expression of ABCF2, ALOX15B, PAWR, ncFOXO3A, ncMYLIP e ncSLC44A2 genes was used samples of 9 patients newly diagnosed (without treatment), 39 patients treated with dasatinib (25 responsives with CCyR and 14 resistant) and 13 healthy donors. There¿s no difference of ncSLC44A2 gene expression between the groups analized. ALOX15B and ncMYLIP genes were down-regulated in CML patients newly diagnosed in comparison with CML patients treated with dasatinib and control group. ncFOXO3A gene presented decreased expression in CML patients at diagnosis in comparison with patients treated with dasatinib. ABCF2 and PAWR genes were down-regulated in CMl patients newly diagnosed and in CML patients treated with dasatinib in comparison with control group. Moreover, PAWR gene was down-regulated in CML patient¿s resistants to dasatinib in comparison with responsives. ABCF2, ALOX15B, PAWR, ncMYLIP and ncFOXO3A were found with altered expression between the groups evaluated and may be associated with mechanisms related to the development and resistance of CML, which should be elucidated in prospective studies / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Ciências
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Expressão de microRNAs em células Bcr-Abl1 positivas: associação com a resistência à apoptose e fisiopatologia da Leucemia Mielóide Crônica / MicroRNA expression in Bcr-Abl1 positive cells: association with apoptosis resistance and Chronic Myeloid Leukemia physiopathologyAline Fernanda Ferreira 25 May 2012 (has links)
A leucemia mielóide crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa resultante da expansão clonal da célula hematopoética precursora. Sua fisiopatologia está associada ao cromossomo (cr) Philadelphia (Ph) originado da t(9;22) e ao oncogene bcr-abl1 que codifica a proteína Bcr-Abl1 com constitutiva atividade de tirosinoquinase (TK). A expressão de Bcr-Abl determina a leucemogênese por meio da alteração da adesão das células progenitoras leucêmicas ao estroma medular e resistência à apoptose. Os inibidores de TK, o mesilato de imatinibe, dasatinibe e nilotinibe são utilizados no tratamento da LMC, entretanto, casos de resistência têm sido relacionados à presença de mutações em Bcr-Abl1, duplicação do cr Ph e superexpressão do gene bcr-abl1. A resistência ou refratariedade de alguns pacientes ao tratamento com inibidores de TK impulsiona a realização de estudos para melhor conhecimento da fisiopatologia da LMC e descrição de novos alvos terapêuticos. Nesse contexto, o presente estudo investigou a participação de microRNAs na modulação da expressão de genes que regulam a apoptose. O objetivo geral deste trabalho foi investigar o efeito de bcr-abl1 e da atividade tirosinoquinase de Bcr-abl na expressão desses miRNAs em linhagens celulares e pacientes com LMC. O RNA das linhagens celulares, de pacientes e controles foram obtidos por meio da extração com Trizol® e o cDNA sintetizado com o kit High Capacity cDNA reverse transcription. A expressão dos microRNAs e dos genes alvoss foi quantificada por PCR em tempo real utilizando o kit SYBR Green PCR Master Mix® e TaqMan Universal PCR Master Mix®. A inibição de Bcr-Abl1 na linhagem HL-60.Bcr-Abl1 tratada com o mesilato de imatinibe aumentou a expressão de miR-let-7d, miR-15a, miR-130a e miR-145 e diminuiu os níveis de miR-21. O tratamento com dasatinibe aumentou a expressão de miR-let-7e, miR-15a, miR-16, miR-21, miR-30e, miR-130a e miR-142-3p. O nilotinibe aumentou a expressão de miR-let-7e, miR-15a, miR-16, miR-130a e miR-145 e, diminuiu os níveis de miRlet- 7d e miR-21. Os resultados obtidos da análise entre os de pacientes com LMC em diferentes fases da doença mostraram elevados níveis de miR-15a, miR-130b e miR-145 em pacientes na fase crônica versus controles e baixos níveis de miR-16, miR-26a e miR-146a. Pacientes em fases avançadas versus controles apresentaram baixa expressão de miR-let-7d, miR-16, miR-142-3p, miR-145 e miR-146a. Baixos níveis de miR-let-7d, miR-15a, miR-16, miR-29c, miR-142-3p, miR-145 e miR-146a foram observados nas fases avançadas da LMC em relação a fase crônica. Os genes anti-apoptóticos a1, bcl-2, c-flip, ciap-1 e ciap-2 estavam mais elevados na fase crônica do que nos controles. A expressão do gene c-flip estava diminuída e dos genes a1, ciap-1 e mcl-1 aumentada nas fases avançadas em relação aos controles e a fase crônica. Pacientes com LMC resistentes ao MI apresentaram menores níveis de miR-26a, miR-29c, miR-130b, miR-146a e dos genes anti-apoptóticos ciap-1 e mcl-1. Os dados obtidos sugerem que a TK Bcr-Abl modula a expressão de microRNAs que possuem como alvos genes que regulam a apoptose celular / Chronic myeloid leukemia (CML) is a myeloproliferative disease resulting from clonal expasion of hematopoietic precursor cells. Its physiopathology is associated to Philadelphia (Ph) chromosome (cr) originated from the t(9;22) and bcr-abl1 oncogene that encodes the Bcr-Abl protein with constitutive tyrosine kinase activity (TK). The Bcr-Abl1 expression determines leukemogenesis by altering the leukemic progenitor cells´ adhesion by bone marrow stroma and apoptosis resistance. TK inhibitors imatinib mesylate, dasatinib and nilotinib are used to treat CML, however, cases of resistance have been linked to mutation in Bcr-Abl1, duplication of the cr Ph and overexpression of the bcr-abl1. The resistance or refractoriness of some patients to treatment with TK inhibitors drives the studies to better understand the CML physiopathology and description of new therapeutic targets. In this context, this study investigated the participation of microRNAs in modulating expression of the genes that regulate apoptosis. The aim of this study was to investigate the effect of Bcr- Abl1 and its kinase activity in the expression of miRNAs in cell lines and CML patients. The RNA from cell lines, patients and controls were obtained by extraction with Trizol® and cDNA was synthesized with the kit High Capacity cDNA reverse transcription. The expression of miRNAs and target genes was quantified by real time PCR using SYBR Green PCR Master Mix® kit and TaqMan Universal PCR Master Mix®. The Bcr-Abl1 inhibition in the cell line HL-60.Bcr-Abl1 treated with imatinib mesylate increased the expression of miR-let- 7d, miR-15a, miR-130a and miR-145 and decreased miR-21 levels. Treatment with dasatinib increased the expression of miR-let-7e, miR-15a, miR-16, miR-21, miR-30e, miR-130a and miR- 142-3p. Nilotinib increased the expression of miR-let-7e, miR-15a, miR-16, miR-130a and miR- 145 and, decreased miR-let-7d and miR-21 levels. The results of the analysis among patients with CML in different stages of disease showed high levels of miR-15a, miR-130b and miR-145 in chronic phase versus controls and low levels of miR-16, miR-26a and miR-146a. Patients in advanced phases versus controls showed low expression of miR-let-7d, miR-16, miR-142-3p, miR-145 and miR-146a. Low levels of miR-let-7d, miR-15a, miR-16, miR-29c, miR-142-3p, miR-145 and miR-146a were observed in CML advanced phases when compared with chronic phase. The antiapoptotic genes a1, bcl-2, c-flip, ciap-1 and ciap-2 were higher in chronic phase than in controls. The c-flip expression was decreased and a1, ciap-1 and mcl-1 expression was increased in advanced phases when compared to controls and chronic phase. CML patients resistant to imatinib mesylate presented low levels of miR-26a, miR-29c, miR-130b, miR-146a and ciap-1 and mcl-1 antiapoptotic genes. The data obtained suggest that Bcr-Abl1 TK modulates the miRNA expression which has target genes involved in the apoptosis´ regulation.
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"Avaliação da resposta clínica e citogenética em portadores de leucemia mielóide crônica, tratados com inibidor da tirosina quinase (imatinib)" / Hematologic and cytogenetic response in chronic myeloid leukemia patients treated with inhibitor of tyrosine kinase (imatinib)Mello, Mônika Conchon Ribeiro de 05 October 2004 (has links)
O STI (imatinib, Glivec) é um inibidor da tirosina quinase BCR-ABL, responsável pela patogênese da leucemia mielóide crônica (LMC). Um total de 110 pacientes com LMC na fase crônica (FC) que falharam ou foram intolerantes ao tratamento com interferon, fase acelerada (FA) e crise blástica (CB) foram tratados com imatinibe entre dezembro de 2000 e setembro de 2003. Resposta hematológica completa e resposta citogenética maior foram observadas em 95,9% e 69,4% respectivamente em pacientes em FC e 93,2% e 36,4% em FA. Apenas 2 pacientes na CB estão vivos. O imatinib foi bem tolerado com altas taxas de resposta. / STI571 (Imatinib, Glevec) is an inhibitor of the Bcr-Abl tyrosine kinase that is central to the pathogenesis of chronic myelogenous leukemia (CML). A total of 110 patients with CML chronic phase (CP) who failed or were intolerant to interferon, accelerated phase (AP) and blastic crisis (BC) were treated with imatinib from December 2000 until September 2003. Complete hematologic response and major cytogenetic response were observed in 95,9% and 69,4% respectively of patients in CP and 93,2% and 36,4% in AP. Only 2 patients are alive in BC. Imatinib is well tolerated with high rates of response
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"Avaliação da resposta clínica e citogenética em portadores de leucemia mielóide crônica, tratados com inibidor da tirosina quinase (imatinib)" / Hematologic and cytogenetic response in chronic myeloid leukemia patients treated with inhibitor of tyrosine kinase (imatinib)Mônika Conchon Ribeiro de Mello 05 October 2004 (has links)
O STI (imatinib, Glivec) é um inibidor da tirosina quinase BCR-ABL, responsável pela patogênese da leucemia mielóide crônica (LMC). Um total de 110 pacientes com LMC na fase crônica (FC) que falharam ou foram intolerantes ao tratamento com interferon, fase acelerada (FA) e crise blástica (CB) foram tratados com imatinibe entre dezembro de 2000 e setembro de 2003. Resposta hematológica completa e resposta citogenética maior foram observadas em 95,9% e 69,4% respectivamente em pacientes em FC e 93,2% e 36,4% em FA. Apenas 2 pacientes na CB estão vivos. O imatinib foi bem tolerado com altas taxas de resposta. / STI571 (Imatinib, Glevec) is an inhibitor of the Bcr-Abl tyrosine kinase that is central to the pathogenesis of chronic myelogenous leukemia (CML). A total of 110 patients with CML chronic phase (CP) who failed or were intolerant to interferon, accelerated phase (AP) and blastic crisis (BC) were treated with imatinib from December 2000 until September 2003. Complete hematologic response and major cytogenetic response were observed in 95,9% and 69,4% respectively of patients in CP and 93,2% and 36,4% in AP. Only 2 patients are alive in BC. Imatinib is well tolerated with high rates of response
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Expressão dos genes da via de sinalização celular hippo e aurora quinases na leucemia mielóide crônica / Expression of hippo signaling pathway and aurora kinase gene in chronic myeloid leukemiaMarsola, Ana Paula Zambuzi Cardoso 07 May 2018 (has links)
A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma neoplasia mieloproliferativa resultante da expansão clonal de células mielóides positivas para o cromossomo Philadelphia. A patogênese da LMC está associada à expressão do oncogene BCR-ABL1, que codifica a proteína Bcr-Abl com constitutiva atividade da tirosina quinase, promovendo a mieloproliferação exacerbada e a resistência à apoptose das células leucêmicas. Os pacientes com LMC são tratados principalmente com inibidores de tirosina quinase (TKI), mas a resistência aos inibidores e a refratariedade tem sido relatada em alguns pacientes na fase crônica e na maioria dos pacientes em fases avançadas da doença. Assim sendo, continua a ser de suma importância a elucidação da patogênese da LMC e a busca de novos alvos terapêuticos, como os membros da via de sinalização Hippo e reguladores do ciclo celular, da família Aurora quinase. O presente estudo quantificou o nível de expressão de genes que codificam componentes da via de sinalização Hippo (MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2, YAP e TAZ) e Aurora quinases A e B em: 1) pacientes com LMC em diferentes fases da doença, resistentes ou sensíveis à terapia com mesilato de imatinibe (MI), em indivíduos saudáveis e 2) linhagens celulares HL-60, HL-60.Bcr- Abl tratadas com TKI (imatinibe, dasatinibe e nilotinibe), KCL22 e LAMA84 resistentes e sensíveis ao MI. Os níveis de expressão dos genes alvo foram correlacionados com o índice de prognóstico de Sokal. Os principais resultados revelaram que há alteração nos genes MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2, TAZ, AURKA e AURKB em pacientes com LMC em relação aos controles. Não houve correlação entre o índice de Sokal e a expressão gênica dos genes da via Hippo, MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2 e TAZ, assim como os genes Aurora quinases A e B. Pacientes com LMC em fases avançadas apresentaram maiores valores de expressão dos genes TAZ e AURKB, comparado aos pacientes na fase crônica. Os pacientes resistentes ao TKI apresentaram as expressões dos genes MST1, TAZ e AURKB, significativamente mais elevadas, comparado aos pacientes sensíveis ao MI. Os resultados dos estudos em linhagens celulares indicaram principalmente que a expressão do gene LATS1 pode ser modulada pela atividade de tirosina quinase Bcr-abl e que o oncogene BCR-ABL1 induz a expressão de AURKA, AURKB, LATS1 e TAZ. Em conjunto os dados obtidos revelam que a alteração da expressão dos genes da família Aurora quinase, A e B, e dos genes que codificam proteínas da via Hippo contribui para a patogênese e progressão da LMC. O desenvolvimento de fármacos e/ou a identificação de marcadores tumorais para a via de sinalização Hippo e família Aurora quinase, podem otimizar o tratamento da LMC, aumentando a susceptibilidade das células leucêmicas a apoptose e levando a um melhor prognóstico da doença / Chronic myeloid leukemia (CML) is a myeloproliferative neoplasm resulting from clonal expansion of myeloid cells positive for the Philadelphia chromosome. The CML pathogenesis is associated with BCR-ABL1 oncogene expression, which encodes the Bcr-Abl protein with a constitutive tyrosine kinase activity, leading to leukemic cell high proliferation and resistance to apoptosis. CML patients are mainly treated with tyrosine kinase inhibitors (TKI), but some of CML patients in chronic phase are resistant and in advanced phases are refractory to TKI. Thus, it is still relevant to elucidate the CML pathogenesis and seek to new therapeutic targets, including the Hippo signaling pathway members and cell cycle regulatory genes such as those encoding the Aurora kinase family. The present study quantified the RNA expression level of genes encoding components from the Hippo cell signaling pathway (MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2, YAP, and TAZ) and Aurora kinase A and B in: 1) CML patients at different stages of the disease, in CML patients resistant or sensitive to imatinib mesylate therapy, healthy individuals and 2) in cell lines HL-60, HL-60.Bcr-Abl treated with TKI (imatinib mesylate, dasatinib and nilotinib), KCL22 and LAMA84 resistant and sensitive to IM. The RNA expression levels of the target genes were also correlated to the CML Sokal\'s prognostic score values. The main results revealed that there are alterations in the genes MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2, TAZ, AURKA and AURKB in patients with CML in relation to the controls. There was no correlation between the Sokal index and the gene expression of the Hippo, MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2 and TAZ genes, as well as the Aurora kinase genes A and B. Patients with advanced phase CML had higher values of expression of the TAZ and AURKB genes, compared to the patients in the chronic phase. Patients resistant to TKI had significantly higher MST1, TAZ and AURKB gene expression compared to MI-sensitive patients. The results of the studies in cell lines indicated primarily that the expression of the LATS1 gene can be modulated by the Bcr-abl tyrosine kinase activity and the BCR-ABL1 oncogene induces the expression of AURKA, AURKB, LATS1 and TAZ. Together, the data show that altered expression of Aurora kinase family genes, A and B, and genes coding for Hippo pathway proteins contribute to the pathogenesis and progression of CML. The development of drugs and/or identification of tumor markers for the Hippo signaling pathway and the Aurora kinase family can optimize CML treatment by enhancing the susceptibility of leukemic cells to apoptosis and leading to a better disease prognosis
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Controle da expressão de TRAIL, OSM, FAIM e NIPA pelo oncogene bcr-abl. / bcr-abl regulation of TRAIL, OSM, FAIM and NIPA expression.Leroy, Janine Marie Gisele 03 July 2008 (has links)
A leucemia mielóide crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa e sua patogênese está associada à expressão de um neogene, bcr-abl, que codifica uma proteína tirosina quinase Bcr-Abl. Esse trabalho tem como objetivos o estudo dos mecanismos envolvidos na resistência à morte das células Bcr-Abl positivas e a identificação de alterações gênicas nessas células. Dados de expressão gênica global obtidos por \"microarray\" mostraram uma superexpressão nas células HL-60.Bcr-Abl com relação a HL-60 dos genes faim e nipa, que foi confirmada por qRT-PCR em diferentes linhagens celulares Bcr-Abl positivas. Já os genes de trail e osm, apresentaram uma diminuição significativa em HL-60.Bcr-Abl, que foi confirmada para trail, porém osm não teve seu resultado validado. A avaliação da expressão dos genes em células de pacientes portadores de LMC, em diferentes fases da doença também foi estudada. Com esses resultados, o presente estudo visa a melhor compreensão de como alterações na expressão desses genes contribuem na fisiopatologia da LMC. / Chronic myelogenous leukemia (CML) is a stem cell disease characterized by the presence of the Bcr-Abl oncoprotein, which is the cause of the malignant transformation and the extreme resistance to apoptosis displayed by CML patients. Our aim was to analyze the alteration in global gene expression in Bcr-Abl expressing cells. Data obtained from microarray analysis showed significant up-regulation of nipa and faim in HL60.Bcr-Abl and down-regulation of osm and trail. These results were further confirmed by Real-Time PCR to nipa, faim and trail, but not for osm expression in HL-60.Bcr-Abl cells. To evaluate the potential of some of the modified genes as therapeutic targets or prognostic markers for CML, we also analyzed the expression of these genes in samples from CML patients.
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Caracterização das propriedades antitumorais da fosfoetanolamina sintética e da formulação lipossomal DODAC/fosfoetanolamina em células de leucemia humana K-562 / Characterization of the antitumor properties of synthetic phosphoethanolamine and the liposomal formulation DODAC/phosphoethanolamine in human K-562 leukemia cellsConceição, Thais de Oliveira 06 October 2017 (has links)
Fosfoetanolamina sintética (Pho-s) é um monoéster análogo à fosfoetanolamina da membrana celular fosforilada artificialmente, com propriedades antiinflamatórias e apoptóticas para vários tipos de células tumorais humanas e murinas. Neste projeto foram avaliados os efeitos antitumorais in vitro da Pho-s e da formulação lipossomal DODAC/Pho-s na linhagem tumoral de leucemia mielóide crônica humana (K-562), em comparação ao modelo resistente a múltiplas drogas K-562 Lucena (MDR+). Os efeitos de citotoxicidade da Pho-s na linhagem tumoral K-562 e K-562 Lucena (MDR+) foram avaliados pela viabilidade celular utilizando o teste da Sulforodamina B, e os valores da IC50% obtidos foram de 43.1 mM e 145.9 mM, respectivamente após 24 horas de tratamento. O tratamento com o carreador DODAC vazio nas células K-562 e K-562 Lucena (MDR+) a IC50% foi de 0,0003mM e 0,008mM respectivamente, e com o tratamento com a formulação lipossomal DODAC/Pho-s a IC50% obtida respectivamente de, 0,56 mM e 0,31 mM. A viabilidade celular foi determinada a exclusão pelo azul de tripan 0,2%, em sistema automatizado Vi-Cell e foram significativas as diminuições da viabilidade celular em comparação ao grupo controle não tratado nas diversas concentrações e em diferentes períodos de tempo de tratamento. As alterações nas distribuições nas populações celulares nas fases do ciclo celular determinadas por citometria de fluxo mostraram aumento do DNA fragmentado (Sub/G1) em 12 e 24 horas de tratamento. Atividade apoptótica das células tumorais pela expressão da Anexina V/PI, no estágio de apoptose inicial, apoptose tardia e necrose foram quantificadas em citometria de fluxo, o tratamento com Pho-s, quando comparado ao grupo controle K-562 (40 e 80 mM) e K-562 Lucena (MDR+) (146 e 292 mM) ocorreu aumento significativo do número de células apoptóticas e em menor percentual o número de células necróticas. O tratamento com a Pho-s em célula leucêmica K-562 e K-562 Lucena (MDR+) tratadas, respectivamente com 40 e 80 mM e 146 e 292 mM mostraram que independente da expressão do fenótipo de resistência há uma redução significativa no potencial elétrico mitocondrial, analisado pelo o ensaio da rodamina-123. Os marcadores de controle e progressão do ciclo celular e da apoptose, mostraram efeitos moduladores da Pho-s dependentes da p53 na expressão da moléculas pró-apoptóticas. Esse conjunto de informações demonstrou os efeitos apoptóticos da Pho-s e da formulação lipossomal nas células tumorais independentemente do perfil molecular de resistência (MDR+), o que possibilita dizer que esse composto possui significativo potencial terapêutico nesse grupo de leucemias / Synthetic phosphoethanolamine (Pho-s) is a monoester analogous to the phosphoethanolamine which composes the membrane of an artificially phosphorylated cell, with anti-inflammatory and apoptotic properties for various types of human and murine tumor cells. In this project, we evaluated in vitro antitumor effects of Pho-s and the DODAC/Pho-s liposomal formulation in the human chronic myeloid leukemia (K-562) tumor line in comparison with the K-562 Lucena (MDR+). The effects of cytotoxicity of Pho-s on K-562 and K-562 Lucena (MDR +) tumor cells lines were evaluated by cell viability using the Sulforhodamine B test, and the IC50% values obtained were 43.1 mM and 145.9 mM after 24 hours of treatment, respectively. Treatment with the empty DODAC carrier on the K-562 and K-562 Lucena (MDR+) at IC50% cells was 0.0003 mM and 0.008 mM, and the treatment with the DODAC/Pho-s liposomal formulation obtained results of 0.56 mM and 0.31 mM, respectively. Cell viability was determined by 0.2% trypan blue exclusion in automated Vi-Cell system and the decreases in cell viability were significant in comparison to the untreated control group at various concentrations and different treatment time periods. Alterations in the distributions of cell populations in the cell cycle phases determined by flow cytometry showed increment of fragmented DNA (Sub/G1) in 12 and 24 hours of treatment. Apoptotic activity of tumor cells by the expression of Annexin V/PI, in the early apoptosis, late apoptosis phase and necrosis stage were quantified in flow cytometry, the treatment with Pho-s, when compared to the control group K-562 (40 and 80 mM) and K-562 Lucena (MDR +) (146 and 292 mM) demonstrated that there was a significant increase in the number of apoptotic cells and, in a lower percentage, the number of necrotic cells. Treatments with Pho-s in leukemic cell K-56 with 40 and 80 mM and in K-562 Lucena (MDR+) with 146 and 292 mM showed that independent of the expression of the resistance phenotype there is a significant reduction in the electrical potential of the mitochondrial membrane, analyzed with the rhodamine-123 assay. Control and progression markers of cell cycle and apoptosis showed p53-dependent modulating effects on the expression of pro-apoptotic molecules. This set of information demonstrated the apoptotic effects of Pho-s and liposomal formulation on tumor cells independently of the molecular resistance profile (MDR+), which makes it possible to say that this compound has significant therapeutic potential in this group of leukemias
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