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Estudos de propriedades estruturais e magnéticas de ligas FexNi1-x nanocristalinas

Lima Júnior, Enio January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Física. / Made available in DSpace on 2012-10-20T11:00:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Neste trabalho estudamos as propriedades estruturais e magnéticas das ligas FexNi1-x (x = 0,15; 0,20; 0,22; 0,25; 0,30; 0,50 e 0,65) nanoestruturadas e também a produção de fases termodinamicamente estáveis do sistema Fe-Ni pela oxi-redução de grãos de Fe micrométricas recobertos com Ni e pela redução da NiFe2O4-x nanométrica. Por fim, propomos um novo modelo para o complexo equilíbrio de fases neste sistema. As ligas FexNi1-x até x = 0,65 nanocristalinas foram produzidas por um método químico em solução aquosa, onde a concentração dos metais na solução é preservada na liga metálica precipitada. As ligas são constituídas de partículas com 96 nm de diâmetro médio que, por sua vez, são formadas por nanocristalitos com diâmetro entre 10 e 20 nm e as suas interfaces. As propriedades estruturais destas ligas foram estudadas por difração de raios-x, microscopia eletrônica de transmissão, espectroscopia Mössbauer e calorimetria diferencial de varredura. A fração atômica da região interfacial cresce juntamente com o aumento da concentração de Fe nas ligas. Também a concentração de centros de defeitos e, consequentemente, a energia armazenada na região interfacial aumenta com a % at. Fe, o que determina o comportamento de percolação das partículas durante o tratamento térmico. As propriedades magnéticas destas ligas foram estudas por espectroscopia Mössbauer e magnetometria de amostra vibrante. Seus resultados foram interpretados sob o ponto de vista do modelo da anisotropia aleatória e correlacionados com as propriedades estruturais destas ligas. Na segunda parte deste trabalho, várias fases do sistema Fe-Ni foram formadas pela oxi-redução de grãos de ferro (2 mm) recobertos com níquel (100 nm) depositados por electroless e também pela redução da NiFe2O4-x nanométrica produzida por um método químico em solução aquosa. Em particular, produzimos quantidades altas da fase tetrataenita quimicamente ordenada, o que permitiu a medida de sua temperatura de transição ferromagnética em 842 K pela primeira vez em uma amostra sintética.
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Desenvolvimento de ligas Fe-C-Cr-(Nb) resistentes ao desgaste

Gregolin, Jose Angelo Rodrigues 16 February 1990 (has links)
Orientador : Nelson Guedes de Alcantara / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Campinas / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:08:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gregolin_JoseAngeloRodrigues_D.pdf: 7272657 bytes, checksum: 9570b8db39232cea6fded9a3eaea20fd (MD5) Previous issue date: 1990 / Resumo: São apresentados os resultados de uma pesquisa sobre o desenvolvimento de ligas Fe ¿ C ¿ Cr e Fe ¿ C ¿ Cr ¿ Nb que representam classes importantes de materiais para aplicações contra o desgaste abrasivo. As ligas experimentais foram elaboradas em forno de indução e vazadas em moldes de areia. Ensaios abrasivos por sílica a baixas tensões, com equipamento de roda de borracha, foram realizados para a determinação de perdas de massa e de volume dos materiais. Empregou-se uma técnica de microscopia eletrônica de varredura na observação de superfícies progressivamente desgastadas. Também foram realizadas análises térmicas de solidificação de ligas, com o emprego de forno de aquecimento resistivo e interrupção de solidificação por congelamento da amostra. Com relação ás microestruturas destes materiais, a série de ligas Fe ¿ C ¿ Cr apresentou matriz austenítica (?) e carbonetos M7C3 variando entre 8,7% a 47,7%, abrangendo desde estruturas hipoeutéticas até hipereutéticas. A série de ligas Fe ¿ C ¿ Cr ¿ Nb apresentou as fases ?, M7C3 e NbC em duas configurações microestruturais típicas, com a formação de ? dendrítico ou de carbonetos M7C3 massivos. As ligas da série ao Nb contendo ? dendrítico apresentaram desde 1,5 até 22,2% NbC (em um total de 27,9 até 44,1% de carbonetos M7C3 + NbC). As ligas da série ao Nb contendo M7C3 massivo apresentaram desde 1,2 7 3 até 20,5% NbC (em um total de 36,5 até 45,1% de carbonetos M7C3 + NbC). Investigou-se a variação do desgaste com a porcentagem volumétrica de carbonetos presentes na microestrutura destes materiais. Verificou-se um mínimo de desgaste para frações intermediárias de carboneto M7C3 nas ligas Fe ¿ C ¿ Cr, para microestrutura ligeiramente hipereutética. Também foi verificado um mínimo de desgaste para fração intermediária do total de carbonetos M7C3 + NbC para as ligas Fe ¿ C ¿ Cr ¿ Nb. Para auxiliar na interpretação dos resultados quantitativos de desgaste, foram observados os micromecanismos superficiais de desgaste. As diferentes formas de degradação microestrutural em geral se mostraram semelhantes para as ligas Fe ¿ C ¿ Cr e Fe ¿ C ¿ Cr ¿ Nb. Entretanto, podem ser salientadas duas diferenças importantes no desgaste de NbC e M7C3. O NbC não apresentou ilhas de matriz austenítica confinadas em seu interior, ao contrário do M7C3 massivo que apresentou essa formação microestrutural e o mecanismo de fragmentação por pite associado. Por outro lado, os carbonetos NbC massivos mostraram-se sujeitos a um arrancamento ou desintegração acentuada, enquanto que os carbonetos M7C3 massivos apresentaram degradação sempre gradual. Para a previsão e interpretação da formação das microestruturas obtidas nas ligas da série contendo Nb, foi desenvolvido um modelo de equilíbrio e solidificação de fases. O modelo previu por exemplo, os campos de formação de ? dendrítico ou M7C3 massivo, presentes de forma mutuamente excludentes e todas as ligas contendo NbC investigadas. O modelo fundamentou-se no sistema Fe ¿ C ¿ Cr ¿ NbC. / Abstract: The Fe - C - Cr e Fe - C - Cr - Nb alloys, extensively used for abrasive wear resistance applications, were developed and studied in the present work. These experimental alloys were induction melted and sand cast. Low stress rubber wheel abrasion tests with silica were performed for mass and volume loss measurements. Scanning electronic microscopy was use for observing wear damages on the material's surface. Thermal analysis were conducted by heating some alloys in a SiC resistance furnace and water quenching for freezing structures. The Fe - C - Cr alloy microstrutures showed austenitic (?) matrix and 8,7% to 47,7% M7C3 carbides going from hipoeutetic to hipereutetic structures. The Fe - C - Cr alloys exibited ?, M7C3 and NbC in two different microstructural configurations. One of them showed dendritic ? and the other massive M7C3 . The Nb alloys with dendritic ? showed 1,5 to 22,2% NbC (in a total of 27,9% to 44,1% M7C3 + NbC), whilst the Nb alloys with massive M7C3 showed 1,2 to 20,5% NbC (in a total of 36,5 to 45,1% M7C3 + NbC). The influence of carbide volume fraction on the wear behavior was investigated, and a minimum wear was observed for intermediate volume fraction of M7C3 in Fe - C - Cr alloys corresponding to a slightly hipereutetic microstructure. The same behavior was also verified at intermediate M7C3 + NbC carbide volume fraction for the Nb alloys. For a better understanding o the above quantitative results SEM observations were performed, attention being centered on the evolution of the wear morphology and thus on the micromechanism involved in the process. Although the general features were almost identical, two main differences were observed, regarding the fracture mode of massive NbC and M7C3 . First, austenitic matrix islands were observed within M7C3 carbide, which exibited pit formation mechanism, while no such microstructural feature was associated to NbC. Second, evidences of NbC gross fracture were often found while massive M7C3 was characterized by progressive degradation. In order to rationalize the Nb alloys microstruture formation, a phase equilibrium diagram and a solidification model were developed based on a Fe - C - Cr - NbC system. The ? dendritic and massive M7C3 solidification fields for the experimental Nb alloys were explained by this model / Doutorado / Doutor em Engenharia Mecânica
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Estudo de codeposição de 'NI'-'FE' e suas aplicações

Dias, Josiane Aparecida Fidelis 30 June 1994 (has links)
Orientador: Margarita Ballester Ferreira Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Mecanica / Made available in DSpace on 2018-07-19T16:31:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dias_JosianeAparecidaFidelis_M.pdf: 11462327 bytes, checksum: b955030387bb3cc78f96a52c5908be8f (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: Revestimentos de 'NI¿-'FE¿ foram obtidos por eletrodeposição e estudou-se as propriedades eletroquímicas e possíveis aplicações dos mesmos. Os eletrodepósitos de 'NI¿-'FE¿quanto à composição foram analisados em microssonda eletrônica e quanto a estrutura por difração de Raios-X. O comportamento eletroquímico dos eletrodepósitos foi verificado a partir do levantamento das curvas de polarização, no próprio eletrólito de deposição, em solução de 'H IND.2¿ S¿O IND.4¿ 0,05N e também em KOH 6M. Os eletrodepósitos com alta concentração de ferro apresentaram propriedades catalíticas em relação as reações de oxigênio e hidrogênio. E os revestimentos com baixa concentração de ferro são mais resistentes à corrosão em meio ácido do que os revestimentos que só contém 'NI¿ / Abstract: 'NI¿-'FE¿ coatings with different 'FE¿ concentrations were obtained by electrodeposition. Their electrochemical properties and some applications were studied. The composition and structure of the electrodeposits were determined by micropobe and X-Ray diffraction respectively. The electrochemical behaviour of the samples was analysed using their voltammograms in the deposition solution, in 'H IND.2¿ S¿O IND.4¿ (0,05 N) and in KOH (6M) solutions. The coatings with 50% 'FE¿ present catalytic properties for the oxigen and hydrogen reactions. The 'NI'-'FE' deposits with low 'FE¿ concentration are more corrosion resistant in acid soluction than the 'NI¿ electrodeposits / Mestrado / Mestre em Engenharia Mecânica
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Estudo das ligas Fe-Ni produzidas por métodos não convencionais

Lima Júnior, Enio January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T17:09:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:33:07Z : No. of bitstreams: 1 173425.pdf: 2416679 bytes, checksum: 9d189fda63b26a1a49dd1616330bb2f1 (MD5) / Na primeira parte deste trabalho, preparamos e estudamos as ligas Fe65Ni35 e Fe22Ni78 na forma de partículas ultra finas. Elas foram produzidas por precipitação auto-catalítica catastrófica a partir de soluções aquosas em temperatura de 80 °C, pH=12 e utilizando Hidrazina como agente redutor. As análises da estequiometria Fe65Ni35 revelaram uma segregação de fases. Através dos espectros Mössbauer e dos difratogramas de raios-X da amostra identificamos a presença de uma fase austenítica paramagnética (g1), de um fase taenita (g2) e de uma fase kamacita (a). Para a liga Fe22Ni78, as análises demonstraram se tratar de uma amostra desordenada química e estruturalmente. A liga foi caracterizada como a awaruita. Na segunda parte, fizemos um estudo de difusão em grãos micrométricos de ferro recobertos por uma camada de níquel nanométrico depositado por electroless. Mostramos que, utilizando do artifício de oxidar/reduzir ciclicamente a amostra, podemos provocar um agigantamento significativo do processo de difusão, o que torna possível a formação da fase Fe50Ni50 ordenada (tetrataenita) e, também, de uma fase desordenada g-Fe-Ni ferromagnética. Estas fases foram formadas em temperaturas tão baixas quanto 300 e 350 °C.
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Magnetorresistência em ligas ferro-níquel eletrodepositadas sobre silício tipo-N

Araujo, Clodoaldo Irineu Levartoski de January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Física. / Made available in DSpace on 2012-10-23T11:47:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 249025.pdf: 10494309 bytes, checksum: 1e346c7cd040d9fa037f383c5d0931b8 (MD5) / Neste trabalho foram investigadas as propriedades magnetorresistivas de ligas Fe-Ni, com composição próxima da liga Permalloy, eletrodepositadas em substratos semicondutores de silício monocristalino tipo-n. O objetivo do trabalho é estudar sistemas metal ferromagnético/semicondutor com potencial aplicação em dispositivos spintrônicos. As amostras foram eletrodepositadas com corrente constante (modo galvanostático) e caracterizadas com o emprego das técnicas de microscopia de força atômica (AFM), modos contato e de sensoriamento de corrente, microscopia eletrônica de varredura com emissão de campo (SEM-FEG), magnetometria de amostra vibrante (VSM) e medidas de resistência elétrica e magnetorresistência (MR). Foram determinados os parâmetros experimentais para i) a formação de aglomerados da liga na superfície do semicondutor em regimes abaixo e acima do limite elétrico de percolação e ii) para a injeção de portadores sem o controle da barreira Schottky da interface metal/semicondutor. O resultado mais significativo foi obtido para aglomerados separados por distâncias nanométricas, ou seja, abaixo do limite de percolação, nos quais o efeito magnetorresistivo é típico de magnetorresistência gigante, indicando a passagem de corrente polarizada em spins pelas estruturas formadas pelos aglomerados de Fe-Ni e o substrato de Si.
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Síntese química e caracterização da liga Fe50Ni50 nanoestruturada

Bolsoni, Ramon January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-graduação em Física / Made available in DSpace on 2012-10-22T09:48:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 245042.pdf: 3220768 bytes, checksum: 40249ca3ab00fcf5c71e5ca4a8b1ffce (MD5) / A liga Fe50Ni50 com elevado grau de pureza foi sintetizada por redução auto catalítica ultra rápida dos correspondentes íons metálicos de transição em uma solução aquosa. A razão das concentrações dos metais na solução é preservada na liga precipitada na forma de um pó metálico. Assim, não foi observada a segregação de Ni ou Fe. Essa liga foi caracterizada como a fase taenita desordenada química e estruturalmente com tamanho médio de cristalitos em torno de 15 nm. Um tratamento térmico nesta liga a 673 K/2h produziu uma relaxação estrutural com um significativo estreitamento das linhas do DRX, nas linhas do EM acompanhado por um fluxo exotérmico no sinal de DSC. Observamos também um aumento no tamanho médio dos cristalitos para 30 nm enquanto o tamanho médio da partícula, em torno de 180 nm, permaneceu o mesmo depois do tratamento.
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Caracterização mecanico-microestrutural de liga ferrosa sinterizada em baixa temperatura

Marcondes, Paulo Victor Prestes January 1991 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnologico / Made available in DSpace on 2016-01-08T17:08:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 84697.pdf: 2399185 bytes, checksum: b75b7dbca555b765adc7f54d7d7612f6 (MD5) Previous issue date: 1991 / Foram revestidos os mecanismos de transporte de matéria na sinterização e técnicas de ativação, com ênfase na sinterização com fase líquida. Estudou-se ainda a influência da temperatura de sinterização, do tempo de sinterização, do teor de Cu3P adicionado ao ferro, da granulometria do aditivo e da atmosfera de sinterização com o objetivo de averiguar a possibilidade de obtenção de propriedades moderadas e boa precisão dimensional, mediante baixa temperatura de sinterização. A maioria dos componentes ferrosos sinterizados tem como requisitos propriedades moderadas limite de resistência superior a 300 MPa e alongamento de aproximadamente 4%, associadas à boa precisão dimensional. Os resultados obtidos indicaram ser possível a obtenção de propriedades moderadas, coma adição de 3,5% de Cu3P ao ferro em sinterização a 870oC por 1 hora, ou adição de 2,5% de Cu3P mediante sinterização a 1030oC por 30 minutos, possibilitando aumentar a competividade do processo de fabrição por metalurgia do pó. A precisão dimensional foi caracterizada nos sentidos longitudinal e transversal em relação a cavidade da matriz e em relação ao compactado verde. Os resultados indicaram que a variação dimensional é fortemente dependente da temperatura de sinterização, do teor de Cu3P adicionado e do referencial adotado para medição (longitudinal ou transversal).
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Estudo de oxidação em ligas do sistema Fe-Nd

Sinnecker, Elis Helena Campos Pinto 05 August 1992 (has links)
Orientador: Sergio Gama / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Fisica Gleb Wataghin / Made available in DSpace on 2018-07-14T05:19:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sinnecker_ElisHelenaCamposPinto_M.pdf: 25538270 bytes, checksum: b8c5734343179e44da6e61094961f151 (MD5) Previous issue date: 1992 / Resumo: O estudo da oxidação em ligas do sistema Fe-Nd foi desenvolvido a partir de ligas binárias, Fe-Nd, e ternárias, Fe-Nd-O, utilizando técnicas de Metalografia Óptica, Análise Termomagnética AC, Microanálise Eletrônica e Medidas de Coercividade. As ligas binárias foram primeiro estabilizadas e então submetidas a tratamentos térmicos sob atmosfera oxidante. Essas ligas apresentaram um comportamento típico de pares de difusão, com a formação de camadas de material oxidado avançando da superfície para o interior da amostra. Para pequenos tempos de tratamento, a entrada do oxigênio promove o aparecimento de fases metaestáveis, magneticamente ordenadas, com temperaturas de Curie em torno de 100°C e 200°C. Para tempos maiores observa-se a decomposição da fase Fe17Nd5 em Fe17Nd2 e Nd2O3, e da fase Fe17Nd2 em Fe e Nd2O3. Nas ligas de Fe-Nd-O ricas em Fe, a existência de um "gap" de miscibilidade no estado líquido promove a separação entre uma porção da amostra rica em óxidos e outra contendo fases metálicas. Ligas ricas em Nd, com composições próximas à do eutético binário, quando submetidas a tratamentos térmicos de curta e longa duração, apresentam grandes alterações na microestrutura, que são acompanhadas por mudanças no valor da coercividade. Nessas amostras são também encontradas fases metaestáveis com temperaturas de Curie (Tc) em torno de 100°C e 160°C, que sob tratamentos térmicos são dissolvidas dando origem a outra fase com Tc » 220°C / Abstract: The oxidation study of Fe-Nd system was developed from Fe-Nd binary alloys, and Fe-Nd-O ternary alloys. Optical Metallography, AC Termomagnetic Analysis, Eletronic Microprobe and Coercivity Measurements were used for alloys characterization. The binary alloys were first stabilized and then submitted to a heat treatment under oxygen atmosphere. Those alloys present a typical behaviour of diffusion pattern, as observed in diffusion couples. One observes a layer of oxidized material from the surface to the interior of the material. For short treatment times, oxygen promotes metastable magnetically ordered phases. For longer treatment times one observes the decomposition of Fe17Nd5 phase in Fe17Nd2 and Nd2O3, and the phase Fe17Nd2 in Fe and Nd2O3. The Fe rich Fe-Nd-O alloys display a liquid miscibility gap with a clear separation between oxide rich portion and metallic phases. Nd rich alloys, submitted to short and long heat treatments showed notable microstructure alterations, followed by changes in coercivity. This behaviour is quite similar to those found in binary alloys. The ternary alloys showrd metastable phases whith Curie temperatures near 100°C and 160°C, that originate another phase with Tc » 220°C, after long heat treatments / Mestrado / Física / Mestre em Física
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Estudos de Fe e Fe5 Si3 por espectroscopia de foto-elétrons (XPS)

Gomes, Uilame Umbelino 15 July 1977 (has links)
Orientador: John D. Rogers / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Fisica Gleb Wataghin / Made available in DSpace on 2018-07-17T17:20:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gomes_UilameUmbelino_M.pdf: 1468186 bytes, checksum: d991ba67ed5c3c04d9f3303484c06c3b (MD5) Previous issue date: 1977 / Resumo: Neste trabalho são analisadas por ESCA uma amostra de Fe e uma liga de Fe5Si3. Na amostra de Fe, o espectro com a superfície livre de contaminação, é levantado e as energias de ligação são comparadas com outros valores encontrados na Literatura, como também é feito um estudo da assimetria das linhas do caroço; nas medidas feitas com a liga, foi verificado a dificuldade de eliminar a camada de óxido superficial; fizemos uma estimativa da espessura dessa camada e medimos as energias de ligação; comparado com os respectivos padrões não foi constatado deslocamentos Químicos / Abstract: Not informed. / Mestrado / Física / Mestre em Física
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Revestimentos de óxido do tipo espinélio à base de Fe-Ni como tratamento superficial do aço inoxidável ferrítico para aplicação em interconectores de células a combustível do tipo ITSOFC

Ludwig, Gustavo Alberto January 2013 (has links)
Células a combustível são dispositivos de transformação de energia que convertem energia química em energia elétrica. Entre todos os tipos de células a combustível, as do tipo óxido sólido de alta temperatura (HTSOFC), que operam dentro de uma faixa de temperatura de 600 ºC a 1000 ºC são as que apresentam uma tecnologia mais promissora, devido a sua alta eficiência energética. Com a redução de temperatura de operação das células para faixa de 600 ºC a 800 ºC (célula a combustível do tipo óxido sólido de temperatura intermediária - ITSOFC) possibilitou a substituição de materiais cerâmicos por materiais metálicos na fabricação dos interconectores. Entre as ligas metálicas, o aço inoxidável ferrítico tem sido proposto por apresentar coeficiente de expansão térmica compatível com os demais componentes da célula, boa condutividade elétrica e baixo custo. Entretanto, em temperaturas elevadas, os interconectores metálicos de aço inoxidável ferrítico começam a oxidar, formando uma camada de óxido de cromo (Cr2O3), a qual atua como isolante elétrico. Para resolver este problema, revestimentos cerâmicos protetores têm sido propostos. Entre os revestimentos propostos, oxidos do tipo perovskitas e do tipo espinélios, têm sido utilizados, no entanto, os espinélios apresentam maior estabilidade do que as perovskitas em altas temperaturas. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo obter revestimento cerâmico do tipo espinélio sobre o aço inoxidável ferrítico AISI 430. Para obtenção dos revestimentos foi utilizada a técnica de eletroposição, observando-se o efeito da variação do pH do eletrólito e do pré-tratamento superficial do substrato sobre a adesão e regularidade do revestimento. Após a obtenção do revestimento, realizou-se tratamento térmico em diferentes temperaturas a fim de verificar a influência da temperatura na obtenção do óxido do tipo espinélio, NiFe2O4. Os revestimentos obtidos foram avaliados quanto às propriedades morfológicas, estruturais e químicas por meio de: microscopia eletrônica de varredura (MEV), perfilometria, difração de raios-X (DRX) e espectroscopia de energia dispersiva (EDS). Além disso, os filmes foram avaliados quanto à resistência à oxidação por 43 horas a 800 ºC. Os resultados obtidos mostraram que foi possível obter o revestimento à base de Fe-Ni, e após o tratamento térmico houve a formação do óxido do tipo espinélio desejado (NiFe2O4). O revestimento obtido foi uniforme e contínuo sobre o substrato metálico, agindo como barreira para difusão do cromo, porém não impediu a difusão do oxigênio, permitindo a formação de Cr2O3 na interface entre o revestimento e o substrato. / Fuel cells are energy-generating devices that transform chemical energy into electrical energy. Considering all types of fuel cells, the high temperature solid oxide fuel cells (HTSOFC) that operate between the temperatures of 600 ºC and 1000 ºC are the ones that appear to offer the most promising technology, due to its high efficiency. However, the reduction on the operational temperature of this kind of cell to the 600 ºC to 800 ºC temperature range (intermediate temperature solid oxide fuel cell – ITSOFC) enabled the usual ceramic materials to be replaced by metallic materials on the manufacture of interconnectors. Among the metallic alloys, the ferritic stainless steel has been suggested as a valuable option, since it presents not only a thermal expansion coefficient compatible with the other components of the cell, but also good electrical conductivity and low cost. Nevertheless, at high temperatures the ferritic stainless steel interconnectors start to suffer oxidation, forming a chromium oxide layer (Cr2O3), which acts as an electrical insulator. In order to solve this problem, ceramic protective coatings have been considered. Among the proposed coatings, ceramic perovskite type and the spinel type oxide have been used. In high temperatures, however, the spinel has a higher stability than the perovskite. In this context, the present work aims to obtain a ceramic coating spinel on the AISI 430 ferritic stainless steel. An electrodeposition technique was employed for the synthesis of the coatings, starting from a Fe-Ni solution, observing parameters such as the electrolyte pH variation and pre-surface treatment on the adhesion of the substrate and the regularity of coating. After the coating production, a heat treatment was applied at different temperatures to verify the influence to obtain the NiFe2O4 spinel type oxide. The coatings which were obtained were assessed in regards to the morphological, structural and chemical properties by scanning electron microscopy (SEM), profilometry and energy dispersive spectroscopy (EDS). Moreover, the coatings were evaluated in regards to their oxidation resistance for 43 hours at 800 ºC. The results showed that it was possible to obtain the coating based on Fe-Ni, and after the heat treatment, the NiFe2O4 spinel type oxide was formed. The coating was homogeneous and continuous over the entire surface, behaving as a barrier to chromium diffusion. However, they did not prevent the oxygen diffusional processes, allowing the formation of Cr2O3 in the interface between the coating and the substrate.

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