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Efeitos do alcoolismo na percepção visual de contraste

CRUZ, Ellen Dias Nicácio da 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo737_1.pdf: 1257104 bytes, checksum: 9722b502b35842743379a4cc2a4fc9d3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / O objetivo desta pesquisa foi investigar os efeitos do alcoolismo na percepção visual de contraste, utilizando a função de sensibilidade ao contraste (FSC), como indicador. Oito voluntários foram inclusos no grupo experimental (GE) e nove, no grupo controle (GC). O GE foi caracterizado por apresentar a síndrome de depêndencia ao álcool, média de 46,7 anos de idade, 63% do sexo masculino, média de tempo de consumo de álcool e abstinência de 18 anos e 13,3 anos, respectivamente. Com exceção de um, todos os participantes do GE eram exfumantes e freqüentavam os Alcoólicos Anônimos. Nenhum voluntário apresentou escore no Inventário de Depressão Beck (BDI) acima do ponto de corte (BDI > 20). O GC não apresentou histórico de consumo de álcool ou de outras substâncias, com 56% dos participantes do sexo feminino e média 42,78 anos de idade. Ambos os grupos tinham a acuidade normal ou corrigida e não possuiam outras patologias diagnósticadas que afetassem as funções ópticas. Todos os voluntários foram submetidos ao método psicofísico da escolha forçada com duas alternativas temporais. Neste paradigma, os voluntários tiveram que decidir qual de dois padrões continha o estímulo teste. O outro estímulo era sempre cinza, com a luminância média (42 cd/m²). A escolha correta era selecionar a frequência grade senoidal cartesiana (0,25; 1; 2; 8 cpg), radial (0,25; 1; 2; 8 cpg) ou angular (3; 24; 48 e 96 ciclos/ 360º). Os padrões tinham um diâmetro de 7,25 graus de ângulo visual, a 150 cm de distância da tela. Os resultados mostraram diferenças significantes entre os GE e GC para as frequências espaciais grades cartesianas de 1 e 2 cpg; para as grades radiais de 0,25; 1 e 2 cpg; e para as grades angulares de 48 e 96 ciclos/ 360º (p < 0,05). Em geral, isto indica que o alcoolismo altera a FSC principalmente nas médias frequências espaciais, mesmo depois de um longo período de abstinência
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Caracterização da percepção visual em crianças e adolescentes com epilepsia: aspectos cognitivos e sociais / Characterization of the visual perception in children and adolescents with epilepsy: cognitive and social aspects

Pereira, Anne Gleide Filgueira 27 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.PDF: 1526331 bytes, checksum: 38e40aec6b111371aebd1a5cba081a3c (MD5) Previous issue date: 2009-04-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Epilepsy is a brain dysfunction characterized by the repeated tendency of the brain to cause epileptic crisis and by the neurobiological, cognitive, psychological and social consequences of this condition. In these terms, the aim of this work is to determine the visual sensory threshold of children and adolescents who have and who do not have epilepsy, analyzing possible alterations in the form related to this dysfunction. The sensory threshold is defined as the smallest intensity of incentive a human being is capable of detecting. The contrast sensitivity function (CSF) is the inverse of the threshold curve of contrast (1/CSF). This way, the CSF is a tool that allows us to label the answer of SV to visual patterns in low, medium and high levels of contrast and evaluate possible sensorial alterations associated with the visual processing. The main idea is that the elevation or reduction of the CSF can happen deem to sensorial, cognitive and behavioral alterations. Twenty volunteers participated on this study, from both genders, between 7 and 17 years of age, 10 of whom nonepileptic and 10 epileptic (tonic-clonic crisis). All of them presented either normal or corrected visual accuracy and were distributed in groups that were equivalent in age. The resolutions were taken from the psychophysical forced-choice method, using the static sine wave gratings with spatial frequencies of 0.25, 2.0 and 8.0 cpd (cycles per degree of visual angle). During each experimental session, there were stimulus pares presented randomly (test stimulus and neutral), and the task of the participants was to choose always the test stimulus with one of the frequencies above. The criterion used was the one of three consecutive correct answers to low the contrast in one unity and just one mistake to increase the contrast in the same unity (20%). After each session, a sheet of results with the experimental situation was released and the six values of contrast were calculated by the reversions. The values of contrast obtained to each frequency were grouped in spreadsheets separated by condition (with or without epilepsy) and the big average was used as an estimative of the sensory threshold or of the sensibility to the contrast due to each spatial frequency tested. The analysis of variance (ANOVA) to repeated measures showed significant differences between the groups [F(1,238) = 11.80); p<0.01]. The analysis obtained with the help of the test posthoc Tukey HSD revealed a relevant dissimilarity only in the 0.25cpg (p<0.01)]. In other words, the results indicated an expressive alteration in the visual perception children and adolescents with epilepsy have. / A epilepsia é um distúrbio cerebral caracterizado pela predisposição persistente do cérebro para gerar crises epilépticas e pelas conseqüências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais desta condição. Algumas pesquisas demonstram que distúrbios visuais são bastante freqüentes em pessoas com epilepsia. Nestes termos, o objetivo deste trabalho foi determinar o limiar sensório visual de crianças e adolescentes com e sem epilepsia, verificando possíveis alterações na percepção visual da forma relacionadas a este transtorno. O limiar sensório é definido como a menor intensidade de um estímulo que um ser humano é capaz de detectar. A função de sensibilidade ao contraste (FSC) é o inverso da curva de limiar de contraste (1/FSC). Assim, a FSC é uma ferramenta que permite caracterizar a resposta do SV para padrões visuais em níveis baixos, médios e altos de contraste e avaliar possíveis alterações sensoriais relacionadas ao processamento visual. A idéia principal é que a elevação ou redução da FSC pode está relacionada a alterações sensoriais, cognitivas e comportamentais. Participaram deste estudo, 20 voluntários de ambos os sexos com idades entre 7 e 17 anos, sendo 10 sem epilepsia e 10 com epilepsia (crises tônicoclônicas). Todos apresentavam acuidade visual normal ou corrigida e foram distribuídos pelos grupos atendendo ao critério de equivalência de idade. As medidas foram realizadas com o método psicofísico da escolha forçada, utilizando grade senoidal vertical estática com freqüências espaciais de 0,25; 2,0 e 8,0 cpg (ciclos por grau de ângulo visual). Durante cada sessão experimental, foram apresentados aleatoriamente pares de estímulos (estímulo de teste e neutro), e a tarefa dos participantes foi escolher sempre o estímulo de teste com uma das freqüências acima. O critério adotado foi o de três acertos consecutivos para diminuir o contraste em uma unidade, e apenas um erro para aumentar o contraste na mesma unidade (20%). Após cada sessão, o programa produzia uma folha de resultados com a situação experimental e os seis valores de contraste conseguidos pelas reversões. Os valores de contraste obtidos para cada freqüência foram agrupados em planilhas por condição (com e sem epilepsia) e a grande média foi utilizada como estimativa do limiar sensório ou da sensibilidade ao contraste em função de cada freqüência espacial testada. A análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas mostrou diferenças significantes entre os dois grupos [F(1, 238) =11,80); p < 0,01]. Já a análise com o teste post-hoc Tukey HSD revelou diferença significante apenas na faixa de freqüências de 0,25 cpg (p < 0,01). Em termos gerais, os resultados demonstraram alteração significante na percepção visual da forma de crianças e adolescentes com epilepsia.

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