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Avaliação da frequência de marcadores da ativação imune em pacientes infectados pelo hiv - 1 com diferentes níveis de restauração da imunidade / Èrica Farias de OliveiraOliveira, Érica Farias de January 2015 (has links)
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Dissertação_ERICA FARIAS DE OLIVIERA.pdf: 902019 bytes, checksum: 5d6bde605ed80c34917bea18bd246d17 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-03-23T13:38:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação_ERICA FARIAS DE OLIVIERA.pdf: 902019 bytes, checksum: 5d6bde605ed80c34917bea18bd246d17 (MD5) / CAPES / INTRODUÇÃO: A expressão de marcadores de ativação, tais como CD38 e HLA-DR,
é frequentemente observada na infecção pelo HIV-1 e tem sido proposto como um
marcador de progressão da infecção. OBJETIVO: Analisar os níveis de ativação
celular através das frequências destes marcadores em portadores do HIV-1 e
coinfecções virais. MATERIAL E MÉTODOS: Foram incluídos 129 pacientes HIV
positivos e distribuídos em quatro grupos classificados como, virgem de tratamento
(VT), e três diferentes grupos em tratamento e com supressão viral estável, de acordo
com o nível de restauração imune: completa (RC, CD4>500 e r CD4/8 >1), parcial (RP,
CD4>500 e r<1) e inadequada (RI, CD4<500 e r<1). Indivíduos soronegativos para
HIV, HTLV, HBV, HCV e sífilis foram definidos como grupo controle (GC). A
frequência de ativação imune celular foi avaliada por citometria de fluxo a partir da
expressão dos marcadores CD38 e HLA-DR pelas células TCD4+ e CD8+. Foram
realizadas sorologias para CMV e EBV nas amostras de todos os indivíduos, bem como
HTLV, HBV, HCV e sífilis nos pacientes infectados pelo HIV-1.
RESULTADOS: Os achados demonstraram maior expressão do HLA-DR (17,12%) em
comparação ao CD38 (2,02%). Os níveis do HLA-DR foram mais elevados no grupo
VT (26,56%) do que no GII (13,01%, p = 0,000), no grupo controle (9,92%, p = 0,000)
e no GI (5,40%, p = 0,000). CD38+ esteve aumentado no GII (5,0%), no GC (3,92%) e
no GIII (3,14%) comparado ao GI (1,70%, p = 0,007, p = 0,004 e p = 0,029
respectivamente. Células T CD8+ mostraram maior ativação por HLA-DR do que as
células T CD4+, enquanto que para o CD38 não houve correlação estatisticamente
significante. O resultado mais expressivo das sorologias foi para EBV e CMV, inclusive
no GC, seguido por sífilis e HCV nos pacientes. O CONCLUSÃO: Nosso trabalho
indica que a razão CD4/CD8 pode ser um bom marcador de ativação imune, em
associação ao HLA-DR. / INTRODUCTION: The expression of activation markers, such as CD38 and HLA-DR,
is regularly observed in HIV-1 patients and has been proposed as a marker of
progression of the infection. OBJECTIVE: Analyze cellular activation levels by
measuring the frequencies of these markers among HIV-1 patients. MATERIAL E
METHODS: Were included 129 HIV positive patients and divided into four groups
classified as virgin treatment (VT) and three different treatment groups and with stable
viral suppression, according to the level of immune restoration: full (RC, CD4>500 and
r CD4/8>1), partial (RP, CD4>500 and r <1) and inadequate (RI, CD4<500 and r<1).
Serum negative individuals for HIV, HTLV, HBV, HCV and syphilis were defined as
the control group (GC). The frequency of activated immune cells was assessed by flow
cytometry and indicted by expression of CD38 + and HLA-DR markers in CD4 + and
CD8 + cells. Foram realizadas sorologias para CMV e EBV nas amostras de todos os
indivíduos, bem como HTLV, HBV, HCV e sífilis nos pacientes infectados pelo HIV-1.
RESULTS: Results demonstrate a higher expression frequency of HLA-DR (17,12%)
compared to CD38 (2,02 %). HLA-DR levels are significantly higher in VT group
(26,56%) than in GII (13,01%), p = 0,000, in the control group (9,92%, p = 0,000) and
GI (5,40%, p = 0,000). CD38+ presents an increased B group (5,0%), in the control
group (3,92%) and in the group C (3,14%) compared to group A (1,70%, p = 0,007, p =
0,004 and p = 0,029 respectively). CD8 T cells showed greater activation by HLA-DR
than CD4 cells, whereas for CD38 revealed no statistically significant correlation. The
most significant result was the serology for EBV and CMV infections, including GC,
followed by syphilis and HCV in patients. CONCLUSION: Our data indicates that the
CD4/CD8 ratio may be a good marker of immune activation, in association to marker
HLA-DR.
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Modulação de eventos da imunidade humoral e celular por venenos brutos e componentes dos venenos de Bothrops jararacussu e Bothrops pirajai / Modulation of events of humoral and cellular immunity by crude venom and components of Bothrops jararacussu and Bothrops pirajaiAyres, Lorena Rocha 23 August 2010 (has links)
Serpentes do gênero Bothrops são responsáveis por 90% dos acidentes ofídicos no Brasil. Seus venenos provocam efeitos locais em humanos e animais, como hemorragia, edema, dor e necrose, caracterizando uma resposta inflamatória, cujo mecanismo não está bem definido. Esses efeitos estão relacionados com a ação combinada de proteases, substâncias que induzem hemorragia e fosfolipases, bem como a liberação de mediadores endógenos gerados pelos venenos. Considerando que a ativação do sistema complemento (SC) e de funções celulares, como quimiotaxia, ativação, proliferação e citotoxicidade podem desempenhar papel importante nos processos inflamatórios e de lesão tecidual subsequentes ao envenenamento, o estudo propõe: a) investigar a capacidade dos venenos brutos de serpentes Bothrops jararacussu e Bothrops pirajai e das toxinas purificadas, serinoprotease de B. jararacussu (SPBj) e L-aminoácido oxidase de B. pirajai (LAAOBp), em modular a atividade do SC; b) avaliar a contribuição do efeito sobre o SC no recrutamento de leucócitos polimorfonucleares humanos (PMN); c) avaliar o potencial citotóxico direto dos venenos e toxinas sobre células mononucleares do sangue periférico humano (PBMC); d) analisar o efeito dos venenos sobre a modulação da expressão dos marcadores de ativação CD69, CD25 e HLA-DR em células T, B e natural killer (NK). Os resultados do ensaio de citotoxicidade mostraram que o veneno bruto de B. jararacussu foi citotóxico para PBMC apenas nas concentrações maiores, de 50 e 100g/mL, não apresentando citotoxicidade nas outras concentrações testadas. A serinoprotease apresentou baixa citotoxicidade para essas células, o que sugere a necessidade de maiores investigações quanto aos mecanismos que levam a essa morte celular. O aumento da viabilidade celular encontrado nas amostras incubadas com veneno bruto e LAAO de B. pirajai sugere possível indução de proliferação celular, que necessita de maiores estudos. Os resultados obtidos sugerem que os venenos brutos de B. jararacussu e B. pirajai são capazes de ativar o SC como observado nos ensaios cinéticos da VCVL e VA e de quimiotaxia de neutrófilos, onde ficou evidenciado que a migração celular foi devida a liberação dos fatores quimiotáticos do SC, C3a e C5a. e que suas respectivas toxinas, serinoprotease e LAAO apresentam efeitos moduladores sobre o SC humano, e estimulam investigações mais aprofundadas com a finalidade de se esclarecer os mecanismos de ação e identificar os componentes responsáveis pelos efeitos observados. Houve expressão aumentada de CD69, CD25 e HLA-DR nas células T CD4+ e CD8+, especialmente quando incubadas com veneno bruto de B. jararacussu e LAAO de B. pirajai, o que reflete ativação da resposta imune celular, e pode sugerir que este tipo de resposta desempenhe papel relevante na indução e/ou controle dos processos imunopatológicos decorrentes de envenenamentos por B. jararacussu e B. pirajai. Esta investigação visa fornecer subsídios para a possível utilização das toxinas para fins terapêuticos e como ferramentas para investigação dos mecanismos envolvidos nos processos fisiopatológicos que ocorrem em decorrência de picadas e também em outras doenças de caráter inflamatório. / Snakes of the genus Bothrops are responsible for 90% of snakebites in Brazil. Their venoms cause local effects in humans and animals, such as hemorrhage, edema, pain and necrosis, characteristic of an inflammatory response. The mechanism is not well defined. These effects are related to the combined action of proteases, substances that induce bleeding and phospholipases, as well as release of endogenous mediators generated by the venoms. Considering that activation of the complement system (CS) and cellular functions such as chemotaxis, activation, proliferation and cytotoxicity, may play a role in inflammatory processes and tissue injury following envenomation, the study proposes: a) to investigate the ability of crude venom of B. jararacussu and B. pirajai and the purified toxins, serineprotease of B. jararacussu and L-amino acid oxidase (LAAO) of B pirajai in modulating the activity of the CS, b) to assess the contribution of the effect on CS in the recruitment of human polymorphonuclear leukocytes (PMN), c) to assess the direct cytotoxic potential of venoms and toxins on human peripheral blood mononuclear cells (PBMC), d) to analyse the effect of venoms on the modulation of the expression of activation markers CD69, CD25 and HLA-DR on T, B and natural killer (NK) cells. The results of cytotoxicity assay showed that the crude venom of B. jararacussu was cytotoxic to PBMC only at higher concentrations, 50 and 100g/mL, showing no cytotoxicity in the other concentrations. The serineprotease showed low cytotoxicity to the cells, suggesting the need for further investigations about the mechanisms that lead to this cell death. The increase in cell viability found in samples incubated with crude venom of B. pirajai and LAAO suggests the possibility of induction of cell proliferation, which needs further study. The results suggest that the crude venom of B. jararacussu and B. pirajai are capable of activating the CS as observed in kinetic assays of classical pathwaylectin pathway and alternative pathway and neutrophil chemotaxis assay, where it was shown that cell migration was due to release of CS chemotactic factors, C3a and C5a, and that their respective toxins, serineprotease and LAAO have modulatory effects on human CS, and stimulate further research in order to clarify the mechanisms of action and identify the components responsible for the observed effects. There was increased expression of CD69, CD25 and HLA-DR on CD4+ and CD8+, especially when incubated with crude venom of B. jararacussu and LAAO of B. pirajai. It reflects activation of cellular immune response and may suggest that this type of response play an important role in the induction and/or control of immunopathological processes arising from envenomation by B. jararacussu and B. pirajai. This research aims to provide subsidies to the possible use of the toxin for therapeutic purposes and as tools for investigating mechanisms involved in pathophysiological processes that occur as a result of snakebites and also in other diseases of inflammatory nature.
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Marcadores de ativação de linfócitos T e de suas citocinas como ferramentas diagnósticas na hipersensibilidade alérgica a fármacos / Markers of T lymphocyte activation and its cytokines as diagnostic tools in drug allergyTeixeira, Fabricia Martins January 2012 (has links)
TEIXEIRA, Fabrícia Martins. Marcadores de ativação de linfócitos T e de suas citocinas como ferramentas diagnósticas na hipersensibilidade alérgica a fármacos. 2012. 110 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Rede Nordeste de Biotecnologia- Renorbio, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-05-23T12:51:39Z
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2012_tese_fmteixeira.pdf: 12054646 bytes, checksum: 9a383e69304dd6755cbdf120633dadc1 (MD5) / Approved for entry into archive by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-05-23T12:52:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Drug allergy reactions represent one third of adverse drug reactions, and although they are infrequent, they present high rates of morbidity and mortality, revealing a major public health problem. The main challenges related to drug hypersensitivity result from its unpredictability, no animal model for research and individual variability with regard to drug metabolism. Drug allergy reactions are difficult to be diagnosed once there is a lack of laboratorial tests for their investigation. The present study aimed to establish some immunological in vitro methods for diagnosing drug allergy. Patients (n=20) attending a dermatology outpatient clinic, Hospital Universitario Walter Cantídio, Universidade Federal Ceara, with mucocutaneous and systemic manifestations due to drug hypersensitivity were investigated by clinical history, laboratory findings, and in vivo and in vitro tests. The lymphocyte activation markers, CD25 and CD69, were evaluated by flow cytometry on the peripheral blood mononuclear cells previously incubated with different concentrations of the suspected drug, and analysis of interferon γ and interleukin 5 was done in the culture supernatant by enzyme immunoassay. Eighteen patients were tested by skin tests; nine patients showed positive results to one or more drugs. Fifteen patients showed positivity for at least one of activation markers in response to the suspected drug. The markers CD69 and/or CD25 were expressed by T cells CD4+ and CD8+, both in immediate and delayed reactions. Comparing stimulation index of the markers between patients and healthy no allergic individuals, it was observed a significant difference for CD4+CD69+ in the three suspected drug concentrations and CD4+CD25+ only in the lower drug concentration. No significant differences were found for the cytokines IFN-γ and IL-5 between patients and healthy individuals. The detection of both activation markers CD69 and CD25 increased the diagnostic sensitivity of the test. The use of both markers represents a promising tool in drug allergy diagnosis. Nonetheless, this hypothesis needs to be confirmed with a greater number of patients and controls. / As reações alérgicas a fármacos representam um terço das reações adversas a medicamentos, e embora sejam pouco freqüentes, apresentam altas taxas de morbidade e mortalidade, revelando um importante problema de saúde pública. Os principais desafios relacionados com a hipersensibilidade a fármacos decorrem do fato de sua imprevisibilidade, de que não existe um modelo animal para pesquisa e devido à variabilidade individual no que diz respeito ao metabolismo do fármaco. As reações alérgicas a medicamentos são difíceis de serem diagnosticadas, uma vez que há carência de métodos laboratoriais para sua investigação. O presente estudo teve como objetivo estabelecer alguns métodos imunológicos in vitro para o diagnóstico de alergia a medicamentos. Vinte pacientes atendidos no Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará, com manifestações muco-cutâneas e sistêmicas decorrentes de hipersensibilidade a fármacos foram investigados através de história clínica, exames laboratoriais in vivo e in vitro. Foram avaliados os marcadores de ativação de linfócitos CD25 e CD69 através de citometria de fluxo, em células mononucleares do sangue periférico previamente incubadas com diferentes concentrações do fármaco suspeito, e análise das citocinas interferon γ e interleucina 5 no sobrenadante da cultura através de teste imunoenzimático. Dezoito pacientes foram submetidos aos testes cutâneos, sendo que nove mostraram resultados positivos a um ou mais fármacos. Quinze pacientes apresentaram positividade para pelo menos um dos marcadores de ativação em resposta ao fármaco suspeito. Os marcadores CD69 e/ou CD25 foram expressos pelas células T CD4+ e CD8+, tanto em reações imediatas como nas não imediatas. A comparação dos índices de estimulação desses marcadores entre pacientes e indivíduos saudáveis não alérgicos, resultou em diferença significativa para CD4+CD69+ nas três concentrações do fármaco suspeito e para CD4+CD25+ apenas na menor concentração do fármaco suspeito. Nenhuma diferença significativa para as citocinas IFN-γ e IL-5 foi observada entre os pacientes e os indivíduos controles. A detecção de ambos os marcadores de ativação CD69 e CD25 aumentou a sensibilidade diagnóstica do teste. O uso combinado dos marcadores representa uma ferramenta promissora no diagnóstico laboratorial das reações alérgicas a medicamentos. Não obstante, essa hipótese deve ser confirmada com um número maior de pacientes e controles.
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Modulação de eventos da imunidade humoral e celular por venenos brutos e componentes dos venenos de Bothrops jararacussu e Bothrops pirajai / Modulation of events of humoral and cellular immunity by crude venom and components of Bothrops jararacussu and Bothrops pirajaiLorena Rocha Ayres 23 August 2010 (has links)
Serpentes do gênero Bothrops são responsáveis por 90% dos acidentes ofídicos no Brasil. Seus venenos provocam efeitos locais em humanos e animais, como hemorragia, edema, dor e necrose, caracterizando uma resposta inflamatória, cujo mecanismo não está bem definido. Esses efeitos estão relacionados com a ação combinada de proteases, substâncias que induzem hemorragia e fosfolipases, bem como a liberação de mediadores endógenos gerados pelos venenos. Considerando que a ativação do sistema complemento (SC) e de funções celulares, como quimiotaxia, ativação, proliferação e citotoxicidade podem desempenhar papel importante nos processos inflamatórios e de lesão tecidual subsequentes ao envenenamento, o estudo propõe: a) investigar a capacidade dos venenos brutos de serpentes Bothrops jararacussu e Bothrops pirajai e das toxinas purificadas, serinoprotease de B. jararacussu (SPBj) e L-aminoácido oxidase de B. pirajai (LAAOBp), em modular a atividade do SC; b) avaliar a contribuição do efeito sobre o SC no recrutamento de leucócitos polimorfonucleares humanos (PMN); c) avaliar o potencial citotóxico direto dos venenos e toxinas sobre células mononucleares do sangue periférico humano (PBMC); d) analisar o efeito dos venenos sobre a modulação da expressão dos marcadores de ativação CD69, CD25 e HLA-DR em células T, B e natural killer (NK). Os resultados do ensaio de citotoxicidade mostraram que o veneno bruto de B. jararacussu foi citotóxico para PBMC apenas nas concentrações maiores, de 50 e 100g/mL, não apresentando citotoxicidade nas outras concentrações testadas. A serinoprotease apresentou baixa citotoxicidade para essas células, o que sugere a necessidade de maiores investigações quanto aos mecanismos que levam a essa morte celular. O aumento da viabilidade celular encontrado nas amostras incubadas com veneno bruto e LAAO de B. pirajai sugere possível indução de proliferação celular, que necessita de maiores estudos. Os resultados obtidos sugerem que os venenos brutos de B. jararacussu e B. pirajai são capazes de ativar o SC como observado nos ensaios cinéticos da VCVL e VA e de quimiotaxia de neutrófilos, onde ficou evidenciado que a migração celular foi devida a liberação dos fatores quimiotáticos do SC, C3a e C5a. e que suas respectivas toxinas, serinoprotease e LAAO apresentam efeitos moduladores sobre o SC humano, e estimulam investigações mais aprofundadas com a finalidade de se esclarecer os mecanismos de ação e identificar os componentes responsáveis pelos efeitos observados. Houve expressão aumentada de CD69, CD25 e HLA-DR nas células T CD4+ e CD8+, especialmente quando incubadas com veneno bruto de B. jararacussu e LAAO de B. pirajai, o que reflete ativação da resposta imune celular, e pode sugerir que este tipo de resposta desempenhe papel relevante na indução e/ou controle dos processos imunopatológicos decorrentes de envenenamentos por B. jararacussu e B. pirajai. Esta investigação visa fornecer subsídios para a possível utilização das toxinas para fins terapêuticos e como ferramentas para investigação dos mecanismos envolvidos nos processos fisiopatológicos que ocorrem em decorrência de picadas e também em outras doenças de caráter inflamatório. / Snakes of the genus Bothrops are responsible for 90% of snakebites in Brazil. Their venoms cause local effects in humans and animals, such as hemorrhage, edema, pain and necrosis, characteristic of an inflammatory response. The mechanism is not well defined. These effects are related to the combined action of proteases, substances that induce bleeding and phospholipases, as well as release of endogenous mediators generated by the venoms. Considering that activation of the complement system (CS) and cellular functions such as chemotaxis, activation, proliferation and cytotoxicity, may play a role in inflammatory processes and tissue injury following envenomation, the study proposes: a) to investigate the ability of crude venom of B. jararacussu and B. pirajai and the purified toxins, serineprotease of B. jararacussu and L-amino acid oxidase (LAAO) of B pirajai in modulating the activity of the CS, b) to assess the contribution of the effect on CS in the recruitment of human polymorphonuclear leukocytes (PMN), c) to assess the direct cytotoxic potential of venoms and toxins on human peripheral blood mononuclear cells (PBMC), d) to analyse the effect of venoms on the modulation of the expression of activation markers CD69, CD25 and HLA-DR on T, B and natural killer (NK) cells. The results of cytotoxicity assay showed that the crude venom of B. jararacussu was cytotoxic to PBMC only at higher concentrations, 50 and 100g/mL, showing no cytotoxicity in the other concentrations. The serineprotease showed low cytotoxicity to the cells, suggesting the need for further investigations about the mechanisms that lead to this cell death. The increase in cell viability found in samples incubated with crude venom of B. pirajai and LAAO suggests the possibility of induction of cell proliferation, which needs further study. The results suggest that the crude venom of B. jararacussu and B. pirajai are capable of activating the CS as observed in kinetic assays of classical pathwaylectin pathway and alternative pathway and neutrophil chemotaxis assay, where it was shown that cell migration was due to release of CS chemotactic factors, C3a and C5a, and that their respective toxins, serineprotease and LAAO have modulatory effects on human CS, and stimulate further research in order to clarify the mechanisms of action and identify the components responsible for the observed effects. There was increased expression of CD69, CD25 and HLA-DR on CD4+ and CD8+, especially when incubated with crude venom of B. jararacussu and LAAO of B. pirajai. It reflects activation of cellular immune response and may suggest that this type of response play an important role in the induction and/or control of immunopathological processes arising from envenomation by B. jararacussu and B. pirajai. This research aims to provide subsidies to the possible use of the toxin for therapeutic purposes and as tools for investigating mechanisms involved in pathophysiological processes that occur as a result of snakebites and also in other diseases of inflammatory nature.
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