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A crítica da política em Marx: da Questão judaica à Crítica de Gotha / Critique of politics in Marx: from On the Jewish Question to Critique of the Gotha ProgrammeSousa, Tomás Bastian de 10 March 2017 (has links)
A crítica de Marx à política, embora esparsa em seus escritos, possui um caráter bem definido e coerente, que se mantém ao longo de toda a sua obra desde a Questão Judaica (1843) até a Crítica de Gotha (1875). Essa pesquisa tem como objetivo apresentar, em seu conjunto, os principais aspectos dessa crítica. Começamos com a análise de seu princípio fundamental, a identificação da sociedade civil como base real do Estado, e a determinação do vínculo orgânico existente entre o Estado e a propriedade privada. Em seguida, passamos à crítica do Estado moderno, a partir de suas duas formas extremas: a forma bonapartista, que explicita a natureza do Estado como máquina de escravização do trabalho pelo capital, e a forma democrática, denunciada em seus limites intrínsecos e identificada como grau máximo de liberdade sob a dominação do capital. Seguimos com a crítica do direito, que atinge tanto o seu conteúdo quanto a sua forma, incluindo os direitos humanos. Passamos então à crítica da superstição política, isto é, às ilusões políticas teóricas e práticas, que abarcam desde as robinsonadas contratualistas às ilusões dos estadistas e revolucionários, com destaque para a crítica do viés democrático. Por fim, após explicitar a incompatibilidade radical entre política e liberdade humana e diferenciar a revolução meramente política da revolução social radical, chegamos à afirmação de uma nova qualidade de liberdade, para além da política, isto é, à abolição positiva da política, entendida como reabsorção das forças sociais usurpadas pelo Estado. / Marxs critique of politics, though spread throughout his writings, has a well-defined and coherent character that remains constant in all his work, from On the Jewish Question (1843) to Critique of the Gotha Programme (1875). This research aims to present the leading aspects of that critique as a whole. We start from the analysis of its main principles, namely the identification of civil society as the real base of State, and the organic connection between State and private property. Then we focus on the critique of modern State in both its extreme forms: the Bonapartist form, that accounts for the nature of the State as a slavering machine of labour by capital; and the democratic form, unveiled in its inherent limits and identified as the highest level of liberty under domination of capital. After that we turn to the critique of Right, which aims both its content and its form, including human rights. Then we approach the critique of political superstition, i.e., both theoretical and practical political illusions, that comprises a wide range of notions, from the contractualist robinsonades to the statesmens and revolutionaries illusions, with special emphasis on the critique of the democratic bias. At last, after clarifying the irreconcilability between politics and human liberty, and distinguishing between merely political revolution and radical social revolution, we get to the claim of a new quality of liberty, beyond politics, which means the positive suppression of politics, understood as reabsorption of social forces usurped by the State.
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Negation und Tradition der Philosophie in der Marxschen Ideologiekritik : zum Problem des Selbstmissverständnisses von Kritik als Wissenschaft in der Rezeption des Historischen Materialismus /Knienieder, Heinz, Burger, Rudolf, January 1900 (has links)
Diss.--Grund- und Integrativwissenschaftliche Fakultät--Wien--Universität, 1979.
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The world of nations a study of the national implications in the work of Karl Marx,Bloom, Solomon F. January 1941 (has links)
Thesis (Ph. D.)--Columbia University, 1940. / Published also without thesis note. Bibliography: p. [209]-211.
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Form und Geschichte Studie zu einigen methodisch zentralen Elementen der Kritik der politischen Ökonomie von Karl Marx /Müller, Ulrich, January 1977 (has links)
Thesis--Heidelberg. / Vita. Includes bibliographical references (p. 213-215).
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The metaphysical foundations of dialectical materialism,McFadden, Charles Joseph, January 1938 (has links)
Thesis (Ph. D.)--Catholic University of America, 1938. / Vita. Description based on print version record. Bibliography: p. 200-206.
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Praxis et subjectivité : contribution à la critique de la philosophie de la pratique de Marx /L'Italien, François. January 2004 (has links)
Thèse (M.A.)--Université Laval, 2004. / Bibliogr.: f. [148]-150. Publié aussi en version électronique.
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Le fil rouge de la transformation : Marx et Spinoza / The red thread of transformation : Marx and SpinozaBianchi Barata Ribeiro, Bernardo 17 April 2015 (has links)
Ces dernières décennies, la relation entre Spinoza et Marx a été abordée par des auteurs comme Louis Althusser, Antonio Negri et Maximilien Rubel. Néanmoins, bien que l'on puisse établir un lien entre les deux au niveau des affinités théoriques, il manque une analyse du rapport entre ces affinités et les références effectives que Marx fait à Spinoza. Nous ne savons pas davantage. jusqu'à maintenant, comment ces références s'articulent avec les objectifs du militantisme philosophique et politique que Marx s'est fixé tout au long de sa vie. La présente étude cherche donc à parcourir les premières œuvres de Marx de manière à y étudier la présence de Spinoza, et à démontrer simultanément à quels buts cette présence était subordonnée. Parallèlement, et de façon tout aussi importante, il s'agit de montrer que, bien que ces usages font apparaître la façon dont Marx s'est éloigné de Spinoza, ils n'en révèlent pas moins que, dans cet éloignement, Marx finit par retrouver, non pas tant Spinoza, mais le spinozisme. / Ln recent decades, the relationship between Spinoza and Marx was discussed by authors such as Louis Althusser, Antonio Negri and Maximilien Rubel. However, although we can establish a link between the two in terms of theoretical affinities, it lacks an analysis of the relationship between these affinities and actual references From Marx to Spinoza. Until now, we do not know more about the specific way these references can articulate with the objectives inherent to Marx 's philosophical and political activism throughout his life. This study therefore seeks to browse the first writings from Marx in order to study the presence of Spinoza, and simultaneously demonstrate to which purposes this presence attended. At the same time, and just as importantly, we seek to show that, although these references explain how Marx moved away From Spinoza, they nevertheless reveal that in this distance, Marx finally find, not so much Spinoza, but Spinozism.
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Totalitarismo, tempo e ação: uma leitura de A condição humana de Hannah Arendt / Totalitarianism, Time and Acrion: An Interpretation of Hannah Arendt\'s The Human ConditionThiago Dias 30 May 2018 (has links)
Partindo da ideia de que, para Hannah Arendt, Origens do totalitarismo não esgota a questão do totalitarismo, a tese pretende mostrar o primeiro passo dado pela autora no aprofundamento da questão. A argumentação se inicia com a afirmação arendtiana de que os campos de concentração funcionaram como laboratórios onde até mesmo a personalidade e a espontaneidade dos seres humanos foram concebidas como coisas e, portanto, como sujeitas ao conhecimento. Esta constatação colocou o problema do humano no centro do pensamento da autora. Ao confirmar uma antiga suspeita contra a tradição de filosofia política, Arendt se engajou em sua desmontagem servindo-se de certa análise de alguns filósofos pós-hegelianos (sobretudo Marx) e da crítica ao procedimento de differentia specifica para a determinação da essência do ser humano. Em um passo seguinte, lançou-se à formulação de uma nova maneira de pensar o humano e, para evitar o recurso a essências, apoiou-se sobre as diferentes temporalidades das atividades humanas. O resultado deste movimento é A condição humana, livro em que a vita activa é apresentada em termos temporais e o conceito de ação é formulado como uma temporalidade aberta ancorada na pluralidade. Isto faz do conceito de ação um entrave teórico ao totalitarismo, uma vez que insere o indeterminado no centro do pensar político tornando impossível o conhecimento do agir. / Since for Hannah Arendt the question of totalitarianism is not completely solved with The Origins of Totalitarianism, I intend to show her first steps toward a deeper level of this question. I start with her claim that concentration camps were comparable to laboratories in which even men\'s personality and spontaneity were conceived as sheer things, thus being subject to knowledge. This observation leads the problem of human to the center of her thought. After confirming a suspicion harbored against the tradition of political philosophy, Arendt binds herself to dismantle the tradition, a task carried out through an analysis of post-hegelian thinkers (specially Marx) and the critique of differentia specifica as a proceeding to determine human beings\' essence. Her following step was the formulation of a new way to think about human and, in order to avoid the use of essences, she leans on the different temporalities of human activities. The outcome of this movement is The Human Condition, a book in which vita activa is described in temporal terms and the concept of action structured on an open temporality based on plurality. The concept of action became a theoretical blockade against totalitarianism as it places the indeterminate in the center of political thinking thus making it impossible to know a priori human action.
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A crítica da política em Marx: da Questão judaica à Crítica de Gotha / Critique of politics in Marx: from On the Jewish Question to Critique of the Gotha ProgrammeTomás Bastian de Sousa 10 March 2017 (has links)
A crítica de Marx à política, embora esparsa em seus escritos, possui um caráter bem definido e coerente, que se mantém ao longo de toda a sua obra desde a Questão Judaica (1843) até a Crítica de Gotha (1875). Essa pesquisa tem como objetivo apresentar, em seu conjunto, os principais aspectos dessa crítica. Começamos com a análise de seu princípio fundamental, a identificação da sociedade civil como base real do Estado, e a determinação do vínculo orgânico existente entre o Estado e a propriedade privada. Em seguida, passamos à crítica do Estado moderno, a partir de suas duas formas extremas: a forma bonapartista, que explicita a natureza do Estado como máquina de escravização do trabalho pelo capital, e a forma democrática, denunciada em seus limites intrínsecos e identificada como grau máximo de liberdade sob a dominação do capital. Seguimos com a crítica do direito, que atinge tanto o seu conteúdo quanto a sua forma, incluindo os direitos humanos. Passamos então à crítica da superstição política, isto é, às ilusões políticas teóricas e práticas, que abarcam desde as robinsonadas contratualistas às ilusões dos estadistas e revolucionários, com destaque para a crítica do viés democrático. Por fim, após explicitar a incompatibilidade radical entre política e liberdade humana e diferenciar a revolução meramente política da revolução social radical, chegamos à afirmação de uma nova qualidade de liberdade, para além da política, isto é, à abolição positiva da política, entendida como reabsorção das forças sociais usurpadas pelo Estado. / Marxs critique of politics, though spread throughout his writings, has a well-defined and coherent character that remains constant in all his work, from On the Jewish Question (1843) to Critique of the Gotha Programme (1875). This research aims to present the leading aspects of that critique as a whole. We start from the analysis of its main principles, namely the identification of civil society as the real base of State, and the organic connection between State and private property. Then we focus on the critique of modern State in both its extreme forms: the Bonapartist form, that accounts for the nature of the State as a slavering machine of labour by capital; and the democratic form, unveiled in its inherent limits and identified as the highest level of liberty under domination of capital. After that we turn to the critique of Right, which aims both its content and its form, including human rights. Then we approach the critique of political superstition, i.e., both theoretical and practical political illusions, that comprises a wide range of notions, from the contractualist robinsonades to the statesmens and revolutionaries illusions, with special emphasis on the critique of the democratic bias. At last, after clarifying the irreconcilability between politics and human liberty, and distinguishing between merely political revolution and radical social revolution, we get to the claim of a new quality of liberty, beyond politics, which means the positive suppression of politics, understood as reabsorption of social forces usurped by the State.
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O LUGAR DO INDIVIDUO EM O CAPITAL DE KARL MARX / THE PLACE OF THE INDIVIDUAL IN THE CAPITAL OF KARL MARXFrancisco Luciano Teixeira Filho 14 February 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente trabalho busca delimitar e definir o lugar do indivÃduo no processo de produÃÃo capitalista, tal qual aparece no Livro 1 de O capital de Karl Marx. Por meio de uma pesquisa bibliogrÃfica, busca-se estabelecer a relaÃÃo do indivÃduo, enquanto singularidade, com as categorias mais gerais de O capital. Percebe-se que as categorias universais, com as quais Marx descreve o capitalismo, surgem de um resultado das aÃÃes individuais. Ou seja, indivÃduos agindo em relaÃÃo com outros indivÃduos, dentro de um conjunto de regras sociais determinadas, à o que constitui os conceitos mais gerais do capitalismo. As prÃprias regras que regem as relaÃÃes dos indivÃduos surgem historicamente, dentro do todo de relaÃÃes que constituem o capital. Nesse sentido, o objeto de O capital à o capital. Todos os predicados aplicados ao capitalismo sÃo predicados do capital. Nesse modo de anÃlise, o indivÃduo à considerado somente como agente econÃmico, ou seja, como predicado do capital (burguÃs ou proletÃrio). Todavia, a individualidade tambÃm determina o capital, na medida em que à o seu trabalho que reproduz a economia capitalista. Percebe-se que o indivÃduo, como ser natural de carÃncia, precisa estabelecer um metabolismo com a natureza para existir, constituindo um sistema binÃmico de consumo e produÃÃo, com o qual ele medeia sua relaÃÃo com a natureza. Esse binÃmio (consumo e produÃÃo), embora nÃo seja o fim Ãltimo da economia capitalista, que tem como fim a produÃÃo de valor, precisa ser reproduzido em todo o tempo em que a economia capitalista à reproduzida. Nesse sentido, o indivÃduo, que à a determinaÃÃo primeira do binÃmio, reaparece em todos os estÃgios de revoluÃÃo tÃcnica da produÃÃo capitalista, tais como a cooperaÃÃo, a manufatura e a industrial. Essas Ãltimas formas de produÃÃo, propriamente capitalistas, na medida em que modifica profundamente a produÃÃo, tambÃm modificam o indivÃduo e a relaÃÃo dos muitos indivÃduos, constituindo, assim, deformidades sociais, onde se revela a tragÃdia humana que surge com a produÃÃo de massa regida pela valorizaÃÃo do valor. Percebeu-se, nesse Ãnterim, que mesmo com a deformaÃÃo e a aniquilaÃÃo do tempo livre, pelo tempo de trabalho capitalista, o indivÃduo que, atà aqui, sà foi visto no ponto de vista do agente econÃmico, tambÃm possui outras instÃncias de vida, fora da produÃÃo. Essas outras instÃncias entram em confronto e em colaboraÃÃo com a exploraÃÃo capitalista, produzindo revoltas. Desse indivÃduo em todas as suas dimensÃes da vida, pode-se perceber o motivo constante da contradiÃÃo entre capital e trabalho, que à a causa, para Marx, da deterioraÃÃo do sistema capitalista de produÃÃo.
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