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O gênero Eryngium L. (Apiaceae, Saniculoideae) no estado do ParanáCardozo, Andrey Lucas January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Paulo Henrique Labiak Evangelista / Coorientador : Prof. Dr. Pedro Fiaschi / Coorientador : Prof. Dr. Renato Goldenberg / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Botânica. Defesa: Curitiba, 18/05/2017 / Inclui referências : f. 85-88 / Resumo: Eryngium pertence à família Apiaceae e possui cerca de 220 espécies, ocorrendo em regiões temperadas e tropicais de todos os continentes. O gênero possui ampla distribuição no Brasil, está presente em todos os Estados, com cerca de 60 espécies. Os indivíduos desse gênero são geralmente ervas eretas ou rasteiras, glabras, de folhas aculeadas agrupadas em roseta basal. As inflorescências geralmente possuem coloração alva, azuil ou roxa. Eryngium é facilmente distinguido dos outros membros de Apiaceae pelas inflorescências do tipo capítulo e por possuír uma única bráctea por flor. Espécies de Eryngium podem ser perenes ou bienais, ocorrendo em substratos terrícolas, rupícolas ou aquáticos. O presente estudo apresenta o primeiro tratamento taxonômico para o referido gênero no Paraná. O trabalho foi realizado a partir de análise de exsicatas de herbários e coletas para complementação das informações sobre espécies pouco coletadas. Foram catalogadas 24 espécies para o estado. Destas, sete são endêmicas do Brasil, incluindo E. ombrophilum que é endêmica do Paraná. E. aloifolium e E. stenophyllum var. corymbosum correspondem a novos registros para o Paraná e para o Brasil, respectivamente. As áreas de campos naturais presentes no estado apresentaram-se como as mais ricas para o gênero (nelas ocorrem 75% das espécies), isso por combinar extensas áreas abertas e elevadas altitudes, características que favorecem a maioria das espécies de Eryngium. As manchas de Cerrado presentes no estado, apesar de não apresentarem um grande número de espécies de Eryngium, merecem destaque, pois E. rochei ocorre somente em um pequeno fragmento deste tipo de vegetação, tornando-a criticamente ameaçada no estado. São apresentadas chaves de identificação, descrições, mapas de distribuição, ilustrações e avaliação do status de conservação das espécies. Palavras-chave: Apiales. Biodiversidade. Mata Atlântica. Taxonomia. Umbelliferae. / Abstract: Eryngium belongs to the Apiaceae. It has about 220 species distributed in temperate and tropical regions of all continents. In Brazil the genus is represented by 60 species, being widely distributed and present in all states. Its species are usually erect or creeping herbs, glabrous throughout, with aculeate leaves grouped in basal rosette and inflorescences that vary from white to bluish or purplish. Eryngium is easily distinguished from other members of Apiaceae by its head type inflorescences, and by having a single bract per flower. Species of Eryngium can be perennials or biennials, occurring as terrestrial, aquatic or epipetric. This study is the first taxonomic treatment for the genus in Paraná state, and it is based on collections available in several herbaria and additional collections that were carried out in the main vegetation types of the state. In total, 24 species were recorded. Of these, seven are endemic to Brazil, including E. ombrophilum, endemic to Paraná. E. aloifolium and E. stenophyllum var. corymbosum are new records for Paraná and for Brazil, respectively. The areas of Native Grasslands, combining extensive open areas and high altitudes, were the richest for the genus (occur 75% of the species). The fragments of Savannah, although they do not present a large number of species of Eryngium, deserve special attention, because E. rochei occur only in a small fragment of this type of vegetation, making it critically endangered in the state. Identification key, descriptions, images, distributions maps, taxonomic comments and evaluation of the conservation status.for the species from Paraná are provided. Key words: Apiales. Atlantic Forest. Biodiveristy. Taxonomy. Umbelliferae.
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Ecologia populacional de Talitroides topitotum (Crustacea: Amphipoda) em uma reserva de floresta atlântica /Matavelli, Cristiane. January 2009 (has links)
Resumo: Este trabalho buscou investigar alguns aspectos da ecologia populacional do anfípode terrestre exótico Talitroides topitotum, através do conhecimento de sua biologia básica, bem como seu padrão de distribuição espacial. Para isso, amostragens de campo foram realizadas em dois locais distintos, o Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Santa Virgínia (NSV) e a Fazenda Intermontes (FI), ambas localizadas no estado de São Paulo. No NSV, o estudo focou a obtenção de informações como abundância, razão sexual, distribuição de classes de tamanho, idade da maturidade sexual, presença de ovos e algumas relações morfométricas, dados esses fundamentais para a compreensão do seu ciclo de vida. Já na FI, o enfoque foi avaliar o padrão de distribuição espacial da espécie em áreas perturbadas, além de verificar se algumas variáveis ambientais poderiam influenciar no seu padrão. Em ambos os locais, as coletas foram realizadas mensalmente, de novembro de 2004 a maio de 2005 no NSV e de agosto de 2006 a novembro de 2007 na FI, utilizando armadilhas de queda. Foram delineados 12 transectos com 5 armadilhas cada para o NSV e dois conjuntos com 25 armadilhas, dispostas em forma de grade, para a FI, sendo que um conjunto foi instalado em um fragmento florestal e o outro em um plantio de espécies nativas. Os resultados encontrados no NSV corroboraram outros estudos já realizados para esta espécie, como picos de abundância durante o verão; indivíduos distribuídos em classes de tamanho com até 10,12 mm; média de 2,4 ovos por fêmea; além de uma correlação positiva entre tamanho cefálico e tamanho corpóreo (Coeficiente de Spearman rs = 0,517; t = 16,32; p < 0,001). A análise dos resultados obtidos na FI sugere a existência de um padrão de distribuição agregada para a espécie em ambas as áreas, porém com maior grau de agregação no fragmento florestal, além de uma... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Not available / Orientador: Wesley Augusto Conde Godoy / Coorientador: Andre Victor Lucci Freitas / Banca: Paula Beatriz de Araújo / Banca: Cláudio Von Zuben / Mestre
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Filogenia das espécies de Deuterodon Eigenmann, 1907 (Characiformes: Characidae), um gênero de lambaris da Mata Atlântica /Pereira, Thiago Nilton Alves. January 2010 (has links)
Orientador: Ricardo Macedo Corrêa e Castro / Banca: Ricardo Cardoso Benine / Banca: Osvaldo Takeshi Oyakawa / Banca: Claudio Oliveira / Banca: Mônica Sonia Rodriguez / Resumo: A ordem Characiformes compreende o segundo principal componente da biodiversidade de peixes de água doce da região Neotropical, com aproximadamente 1600 espécies efetivamente descritas nessa região, além de três famílias ocorrendo na região Etiópica. Desse número estimado de espécies descritas, aproximadamente 65% pertencem à família Characidae. A problemática filogenética da família, apesar de esforços diversos - Lucena (1993); Moreira (2007); Mirande (2009) continua de certa maneira significativa, permanecendo ainda muitos gêneros em incertae sedis. Nesse panorama, o gênero Deuterodon é parte integrante da indecisão filogenética com seu status filogenético ainda não muito bem definido, apenas algumas hipóteses pouco robustas de suas prováveis relações. Assim, presente estudo propõe-se um estudo filogenético com base em caracteres osteológicos das intra/interrelações do gênero Deuterodon, sensu Lucena & Lucena (2002), incluindo as espécies nominais atualmente em incertae sedis - D. parahybae, D. pedri e D. potaroensis. A análise filogenética foi realizada pelo programa TNT 1.1 para obtenção da arvore de consenso estrito mais parcimoniosa. O presente trabalho teve como base dois componentes: 1) primeiro, descritivo dos caracteres analisados e seus respectivos históricos em outras análises realizadas, bem como a inserção de novos caracteres e, 2) segundo, filogenético utilizando as ferramentas cladísticas como arcabouço para a discussão das relações de parentescos existentes. Foram analisados 205 caracteres osteológicos de 11 complexos ósseos diferentes para 25 táxons terminais. Obtive apenas um cladograma de consenso estrito bem resolvido sem nenhuma politomia com 833 passos, o índice de consistência foi igual 0,3107 e o índice de retenção 0,4284. A expansão do limites genéricos de Deuterodon foi realizada para abrigar as ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Not available / Mestre
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Ecologia populacional de Talitroides topitotum (Crustacea: Amphipoda) em uma reserva de floresta atlânticaMatavelli, Cristiane [UNESP] 24 July 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-07-24Bitstream added on 2014-06-13T21:00:31Z : No. of bitstreams: 1
matavelli_c_me_botib.pdf: 227088 bytes, checksum: 86939ab529af6b103b56780ba139fe6c (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Este trabalho buscou investigar alguns aspectos da ecologia populacional do anfípode terrestre exótico Talitroides topitotum, através do conhecimento de sua biologia básica, bem como seu padrão de distribuição espacial. Para isso, amostragens de campo foram realizadas em dois locais distintos, o Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Santa Virgínia (NSV) e a Fazenda Intermontes (FI), ambas localizadas no estado de São Paulo. No NSV, o estudo focou a obtenção de informações como abundância, razão sexual, distribuição de classes de tamanho, idade da maturidade sexual, presença de ovos e algumas relações morfométricas, dados esses fundamentais para a compreensão do seu ciclo de vida. Já na FI, o enfoque foi avaliar o padrão de distribuição espacial da espécie em áreas perturbadas, além de verificar se algumas variáveis ambientais poderiam influenciar no seu padrão. Em ambos os locais, as coletas foram realizadas mensalmente, de novembro de 2004 a maio de 2005 no NSV e de agosto de 2006 a novembro de 2007 na FI, utilizando armadilhas de queda. Foram delineados 12 transectos com 5 armadilhas cada para o NSV e dois conjuntos com 25 armadilhas, dispostas em forma de grade, para a FI, sendo que um conjunto foi instalado em um fragmento florestal e o outro em um plantio de espécies nativas. Os resultados encontrados no NSV corroboraram outros estudos já realizados para esta espécie, como picos de abundância durante o verão; indivíduos distribuídos em classes de tamanho com até 10,12 mm; média de 2,4 ovos por fêmea; além de uma correlação positiva entre tamanho cefálico e tamanho corpóreo (Coeficiente de Spearman rs = 0,517; t = 16,32; p < 0,001). A análise dos resultados obtidos na FI sugere a existência de um padrão de distribuição agregada para a espécie em ambas as áreas, porém com maior grau de agregação no fragmento florestal, além de uma... / Not available
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Assembleia de Pentatomoidea em ambientes com diferentes níveis de intervenção antrópica na Mata AtlânticaBianchi, Filipe Michels January 2012 (has links)
A Mata Atlântica é um dos mais ameaçados biomas brasileiros. Maior parte dele é composto por pequenos fragmentos que sofrem efeito de borda. Os insetos fitófagos são fortemente influenciados pelos fatores abióticos, e comunidades de Pentatomidae responderiam a distúrbios na Mata Atlântica com acréscimo na sua diversidade. O conhecimento de padrões ecológicos dos taxa são importantes nos estudos das comunidades sendo que a interpretação destas informações pode gerar estratégias para a conservação de diferentes hábitats. São escassos os trabalhos ecológicos com Pentatomoidea e também pouco explorados os seus estágios imaturos, usualmente excluídos de estudos de comunidades pela ausência de informação que permita a identificação das espécies. O objetivo deste trabalho foi comparar as assembleias de Pentatomoidea em ambientes com diferentes níveis de intervenção antrópica em duas formações vegetacionais, Floresta Ombrófila Densa (FOD) e Floresta Ombrófila Mista (FOM), da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul, Brasil. Os pentatomoideos foram coletados nos Municípios de Maquiné e São Franscisco de Paula, representando a FOD e a FOM respectivamente, com guarda-chuva entomológico em seis trilhas em cada formação, divididas em ambientes com diferentes aberturas de copa, categorizados como abertos, intermediarios e fechados. Foram utilizadas as variáveis abióticas, temperatura, altitude, umidade do ar e velocidade do vento para avaliar a influência sobre a composição de Pentatomoidea. Foram coletados 1017 indivíduos de quatro famílias e 64 espécies. O ambiente aberto mostrou-se mais rico que os demais, e com maior abundância do que o fechado. Isto pode ser atribuído à maior heterogeneidade do sub-bosque dos ambientes abertos, com sua elevada produtividade primaria e uma relação generalista de Pentatomoidea. As estruturas das assembleias diferiram entre FOD e FOM. Cinco espécies foram responsáveis por mais de 65% da dissimilaridade entre as formações. A análise com variáveis abióticas separou as trilhas de cada formação, estando a FOD relacionada à temperatura e umidade do ar, e a FOM a altitude. As assembleias de Pentatomoidea podem estar intimamente relacionadas com uma história de isolamento entre as Florestas de Araucária e as Florestas Costeiras. Os fatores abióticos provavelmente são grandes responsáveis pela diferença da composição das assembleias da FOM e FOD atuando como filtros ambientais para Pentatomoidea. Elaborou-se uma lista das espécies de Pentatomoidea coletadas na Floresta Nacional de São Francisco de Paula, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram registradas 44 espécies representando quatro famílias (Acanthosomatidae, Pentatomidae, Scutelleridae e Thyreocoridae). Duas novas espécies para a ciência foram coletadas. A partir do material coletado no Município do Maquiné foi analisada sob microscopia eletrônica de varredura a morfologia externa do ovo e primeiro e quinto instar de Cyrtocoris egeris Packauskas & Schaefer, que permitiu reconhecer estruturas únicas na superfamília e investigação do sistema odorífero dorso-abdominal externo.
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Áreas de endemismo na Mata Atlântica com base em padrões de distribuição de artrópodesHoffmeister, Camila Hendges January 2014 (has links)
Este trabalho objetivou delimitar áreas de endemismo para Mata Atlântica, explorando como diferentes parâmetros analíticos alteram os resultados obtidos. Foram analisados 6.541 registros pertencentes a 791 espécies de artrópodes, por meio de Análise de Endemicidade (NDM/VNDM). Nove análises foram realizadas, considerando diferentes tamanhos de quadrícula e opções de extrapolação das distribuições de espécies. Foram encontradas 724 áreas de endemismo, agrupadas em 313 áreas de consenso. Devido ao grande número de análises, não foi possível a comparação qualitativa entre as áreas de consenso, o que nos levou à aplicação de um critério metaconsenso entre as análises, resultando em 30 áreas de endemismo. A maioria das áreas de endemismo aqui encontradas são congruentes com áreas previamente delimitadas, sendo parcialmente coincidentes com áreas definidas por outros estudos.
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Áreas de endemismo na Mata Atlântica com base em padrões de distribuição de artrópodesHoffmeister, Camila Hendges January 2014 (has links)
Este trabalho objetivou delimitar áreas de endemismo para Mata Atlântica, explorando como diferentes parâmetros analíticos alteram os resultados obtidos. Foram analisados 6.541 registros pertencentes a 791 espécies de artrópodes, por meio de Análise de Endemicidade (NDM/VNDM). Nove análises foram realizadas, considerando diferentes tamanhos de quadrícula e opções de extrapolação das distribuições de espécies. Foram encontradas 724 áreas de endemismo, agrupadas em 313 áreas de consenso. Devido ao grande número de análises, não foi possível a comparação qualitativa entre as áreas de consenso, o que nos levou à aplicação de um critério metaconsenso entre as análises, resultando em 30 áreas de endemismo. A maioria das áreas de endemismo aqui encontradas são congruentes com áreas previamente delimitadas, sendo parcialmente coincidentes com áreas definidas por outros estudos.
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O Gênero Miconia Ruiz & Pav. (Melastomataceae) na Floresta Atlântica do Nordeste OrientalCHAGAS, Earl Celestino de Oliveira 27 February 2012 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-10T18:29:08Z
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Previous issue date: 2012-02-27 / CAPES / É apresentada uma revisão sobre o gênero Miconia, na Floresta Atlântica do Nordeste Oriental brasileiro, baseada em amostras coletadas em campo e no acervo de herbários. São referidas 30 espécies para a região, predominantemente, distribuídas nas zonas úmidas. M. albicans, M. minutiflora e M. prasina resultaram como espécies de maior ocorrência. Foram registradas M. alborufescens, M. chrysophylla, M. ferruginata, M. rubiginosa, M. serialis e M. stenostachya como novos ocorrências para a Floresta Atlântica. É apresentado o atual nível de conhecimento sobre o gênero, descrições e comentários morfológicos, taxonômicos, fenológicos e geográficos das espécies.
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Filogenia molecular e estudos populacionais no gênero Dyckia Schult. & Schult.f. (Bromeliaceae)PINANGÉ, Diego Sotero de Barros 30 August 2013 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-03-03T17:44:37Z
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Previous issue date: 2013-08-30 / FACEPE / O gênero Dyckia Schult & Schult.f. (Pitcairnioideae, Bromeliaceae) compreende
aproximadamente 150 espécies, de natureza xerofítica/rupícola, e caracteriza-se por
apresentar uma considerável variação morfológica e ocorrência de micro-endemismos, com
cerca de 80% de sua ocorrência no território brasileiro. Os estudos filogenéticos
(morfológicos e moleculares) prévios apontaram o monofiletismo no grupo, todavia, com
relações inter-específicas ainda não esclarecidas. Assim, a reconstrução filogenética em 101
espécimes (ca. 60 spp.) do gênero foram conduzidos, a partir da geração dos marcadores do
tipo AFLP (Amplified Fragments Lenght Polymorphism). Quanto às análises populacionais,
com o objetivo de revelar os primeiros insights nas populações de Dyckia nos brejos
pernambucanos, foram desenvolvidos primers de microssatélites e aplicados em quatro
populações de Dyckia pernambucana e uma de D. limae ocorrentes nos Brejos de Altitude do
Planalto da Borborema (Pernambuco, Brasil), bem como, três populações de D. dissitiflora,
localizadas na região da Chapada Diamantina, totalizando 87 indivíduos. Assim, dados acerca
da variabilidade genética e padrões de fluxo gênico, foram obtidas, mediante uso dos
marcadores de microssatélites (nucleares e plastidiais) e AFLP. As inferências filogenéticas
confirmaram o monofiletismo do grupo, com topologia apresentando elevado suporte na
maioria dos nós terminais do dendrogama. Adicionalmente, os dados revelaram a estreita
relação de Dyckia com o grupo-irmão Encholirium, no entanto, os índices de consistência e
de retenção (CI e RI) revelaram níveis significantes de homoplasia, onde politomias e baixa
resolução foram observados, principalmente nos nós mais basais. No entanto o padrão
genético/geográfico encontrado corroborou as hipóteses, de irradiação recente, no grupo. A
associação dos marcadores revelaram níveis de variabilidade consideráveis para as
populações de Pernambuco, provavelmente modeladas por deriva genética, apresentando
acentuada riqueza alélica e haplotípica, quando comparadas a outros trabalhos populacionais
em Bromeliaceae. Os dados de diferenciação genética revelaram estruturação populacional
acentuada, com definida separação entre as populações de D. dissitiflora e do Grupo
Pernambuco. Adicionalmente, os dados moleculares em conjunto com os morfológicos não
puderam estabelecer a separação de D. limae das demais populações de D. pernambucana,
sugerindo que este grupo Pernambuco é composto por apenas uma espécie. / The xeromorphic genus Dyckia Schult.f. (Pticairnioideae subfamily, Bromeliaceae) currently
comprises about 150 species, exhibiting an enormous morphological variability and
occurrence of micro-endemisms with about 80% of their occurrence in the Brazilian territory.
Previous phylogenetic studies (morphological and molecular) have reported the monophyly of
this group, nevertheless, with still unclear interspecific relationships. Thus, the phylogenetic
reconstruction, in 101 specimens (ca. 60 spp.), in Dyckia was performed from the
amplification of AFLP (Amplified Fragments Lenght Polymorphism) marks. As for
population analysis microsatellite primers were developed and apllied in one and four
populations of D. limae and D. pernambucana respectively, occurring in the “Brejos de
Altitude” of the Borborema Plateau (Pernambuco, Brazil), in order to reveal the first insights
in populations of Dyckia in Pernambuco State. Also, populations of D. dissitiflora (considered
the closest species of the Pernambuco Group) located in the “Chapada Diamantina”, were
collected, with a total of 87 individuals. In order to understand the patterns of gene flow and
the genetic variability among populations, both microsatellite loci (nuclear and plastidial) and
AFLP markers were employed. The phylogenetic inference has confirmed the monophyly in
the genus with high supported topology at terminal nodes of the tree, as well as, a clear
genetic/geographic pattern. Additionally, the data has revealed a close relationship with the
genus Encholirium, corroborating previous studies. On the other hand the significant levels of
homoplasy and politomies, especially at basal nodes, were achieved, in the present work. The
association of these markers revealed considerable levels of variability in the Pernambuco
populations, probably modeled by genetic drift, presenting accentuated allelic and haplotypic
richness when compared to other population’s studies in Bromeliaceae. In relation to the
genetic differentiation data, the combined informations of Bayesian clustering, phenetics and
inbreeding indices displayed strong population structure with a defined separation between
populations of D. dissitiflora and the Pernambuco Group. Moreover, the molecular data
together with morphological aspects could not establish the clear separation of D. limae from
other populations of D. pernambucana, suggesting that the Pernambuco Group, possibly,
consists of a single species.
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Biologia de aves capturadas em um fragmento de Mata Atlântica, Igarassu - PESantiago Magalhães, Vivyanne January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Este trabalho estudou a biologia da avifauna do Refúgio Ecológico Charles
Darwin, fragmento de 60 ha de Mata Atlântica, no município de Igarassu, Pernambuco.
Objetivando obter informações acerca das espécies desse bioma, foram realizadas
observações entre agosto de 1996 e julho de 1997 e capturas mensais utilizando redes de
neblina, de julho de 2003 a junho de 2004. Entre observações, capturas, recapturas e
recuperações, foram registradas 151 espécies (31 famílias) para a área, onde 456 aves de
53 espécies e 25 famílias foram capturadas com redes ornitológicas. Foram recuperadas
10 espécies (tempo de anilha de seis a oito anos). O número de capturas foi maior nos
meses mais quentes. A maioria das espécies capturadas (52,8%) teve freqüência de
ocorrência menor que 25%, sendo Manacus manacus (Linnaeus, 1766), Arremon
taciturnus (Hermann, 1783), Neopelma pallescens (Lafresnaye, 1853) e Turdus
leucomelas Vieillot 1818 as mais freqüentes. Houve correlação significativa entre
médias de massa corpórea e comprimento da asa e tarso e diâmetro do tarso relacionado
ao sexo do indivíduo, e de mudas com estação do ano. O maior período com muda
associada à placa de incubação foi de março a maio (pico em maio). Os achados
fortalecem a imprevisibilidade dos efeitos das alterações ambientais na estrutura da
comunidade de aves em longo prazo. Mantém-se afirmativo que os desequilíbrios
populacionais possam vir a aumentar as chances de extinção, sendo necessárias novas
alternativas para a proteção da biodiversidade, sobretudo em fragmentos florestais.
PALAVRAS CHAVE. Avifauna, ecologia, fragmentação
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