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Onde mora a cidadania? visibilizando a participação das mulheres no movimento sem teto – Salvador/BA

Macedo Filho, Renato 07 July 2012 (has links)
Submitted by Rangel Sousa Jamile Kelly (jamile.kelly@ufba.br) on 2012-07-07T14:32:21Z No. of bitstreams: 1 TESE FINAL - Renato Macedo Filho.pdf: 2486811 bytes, checksum: 4f7b44bfffc2e5fc0ae52fb88f67cfe8 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-07T14:32:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE FINAL - Renato Macedo Filho.pdf: 2486811 bytes, checksum: 4f7b44bfffc2e5fc0ae52fb88f67cfe8 (MD5) / CAPES / Essa pesquisa teve como objetivo identificar e analisar as especificidades da participação das mulheres no Movimento Sem Teto na cidade de Salvador (BA), uma vez que em muitos estudos sobre as lutas das mulheres e suas diferentes reivindicações, nos diversos âmbitos da sociedade, elas não têm sido percebidas. Principalmente no que se refere às questões políticas e isso representa uma dificuldade acerca da visibilidade das mulheres nesses movimentos sociais. Sobre a metodologia, a pesquisa teve uma abordagem qualitativa que permitiu pensar na natureza socialmente construída da realidade e na relação estabelecida entre o pesquisador e o que foi “estudado”, considerando todas as limitações situacionais que influenciaram essa investigação. Para isso, foram feitas entrevistas, visitas às ocupações, observação de eventos como manifestações, reuniões, assembleias, etc. A amostra foi composta por mulheres e homens do Movimento, atentando para a multiplicidade de atores/atrizes sociais envolvidos/as, sendo a prioridade dada às mulheres. As entrevistas foram feitas tanto com lideranças do Movimento (mulheres e homens), quanto com militantes (mulheres e homens) da base. Diante disso, discutiu-se a questão da invisibilidade da ação política das mulheres no Movimento Sem Teto, o que constituiu na contradição entre a maioria feminina (70% são mulheres, de acordo com as coordenações do Movimento Sem Teto) em sua composição e o restrito acesso aos espaços de poder, de liderança e decisões ocupados por essas mulheres no Movimento. Além disso, percebeu-se que o engajamento das mulheres no Movimento Sem Teto se dá por sua condição de mãe, as quais, em grande parte, se envolvem nessas ações coletivas como defensoras da família e dos/as filhos/as e que buscam na conquista da moradia, uma forma de garantir um “futuro melhor” para os/as mesmos/as. / Salvador
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Familismo, maternalismo e políticas sociais : o caso da política nacional de microcrédito do governo Lula

Miguel, Antonia Celene 10 March 2015 (has links)
Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-09-15T13:10:40Z No. of bitstreams: 1 TeseACM.pdf: 1887695 bytes, checksum: 6a98dcce8bca4978c3c77014ef1c04ac (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T18:46:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseACM.pdf: 1887695 bytes, checksum: 6a98dcce8bca4978c3c77014ef1c04ac (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T18:47:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseACM.pdf: 1887695 bytes, checksum: 6a98dcce8bca4978c3c77014ef1c04ac (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T18:47:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseACM.pdf: 1887695 bytes, checksum: 6a98dcce8bca4978c3c77014ef1c04ac (MD5) Previous issue date: 2015-06-22 / Não recebi financiamento / The granting of the low-income population through micro credit has been held in several countries, mainly as a way to combat poverty. Much of the population served is not only without an alternative income, but without access to loans for fostering economic activities because it is excluded from the traditional banking services. However, most microcredit loans has been held by women. This trend is related to the finding that female-headed households tend to have the worst economic conditions, which would mean a feminization of poverty. This direct relationship between poverty and women has resulted in the prioritization of women for anti-poverty policies as a means to promote their empowerment through access to economic resources. In Brazil women also has emerged as the main borrowers of microcredit loans, mainly under the National Program for Productive Microcredit (PNPMO), a generation of work and income program. In Brazil, women's access to microcredit is associated with the actions of the Secretary of Policies for Women (SPM/PR) to promote the economic empowerment of women through access to this resource type and the stimulus to female entrepreneurship. Thus, the prospects of feminization of poverty and empowerment permeate the issue of gender and public policy, as well as the form of participation of women in social policies in Brazil, where the ideals of familism and maternalism delimit the design of these policies. Considering this scenario, this research is to address the promotion of women's access to micro-credit as a result of a consensus that expresses an interpretation of the relationship of women to the economic (feminization of poverty, women heads of household, empowerment/autonomy and entrepreneurship female). From the Brazilian case, we point out that familism and maternalism produce effects not only on policies for women, but also on policies that, although the family focus, aim at its realization through the leadership of women. Therefore, there is an interweaving of the ideals of familism and maternalism the "new" categories: the feminization of poverty and women heads of household, passing the proposal emphasizes the need to economically empower women. This justification, that makes sense by naturalization of these categories themselves. In addition, another check is that the role given to women in social policies can have a conservative character for meeting a model of welfare policies with familista design with an emphasis on motherhood. But on the other hand, may be part of a policy proposal is nevertheless progressive to try through this arrangement, justify and ensure greater participation and inclusion of women in public policy. / A concessão de crédito à população de baixa renda através do microcrédito tem sido realizada em diversos países do mundo, prioritariamente como forma de combater a pobreza. Boa parte da população atendida não se encontra apenas sem uma alternativa de renda, mas sem acesso a empréstimos para fomentação de atividades econômicas por se encontrar excluída dos serviços do sistema bancário tradicional. Entretanto, a maioria dos empréstimos de microcrédito tem sido realizada por mulheres. Tal tendência está relacionada à constatação de que as famílias chefiadas por mulheres tendem a apresentar as piores condições econômicas, o que significaria uma feminização da pobreza. Essa relação direta entre a pobreza e mulher tem resultado na priorização das mulheres por políticas de combate à pobreza como meio de promover o seu empoderamento por meio do acesso a recursos econômicos. No Brasil, as mulheres também têm se destacado como as principais tomadoras de empréstimos de microcrédito, principalmente no âmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNPMO), um programa de geração de trabalho e renda. No caso brasileiro, o acesso das mulheres ao microcrédito está associado às ações da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR), que visam promover a autonomia econômica das mulheres mediante o acesso a esse tipo de recurso e do estímulo ao empreendedorismo feminino. Dessa forma, as perspectivas de feminização da pobreza e de empoderamento perpassam as questões das políticas públicas e de gênero, bem como o modo de inserção das mulheres nas políticas sociais no Brasil, onde os ideários de familismo e maternalismo delimitam o desenho dessas políticas. Considerando tal cenário, a presente pesquisa trata de abordar a promoção do acesso das mulheres ao microcrédito como resultado de um consenso que expressa uma interpretação sobre a relação das mulheres com o econômico (feminização da pobreza, mulher chefe de família, empoderamento/autonomia e empreendedorismo feminino). A partir do caso brasileiro, apontamos que o familismo e o maternalismo produzem efeitos, não somente nas políticas voltadas para as mulheres, mas também nas políticas que, embora tenham a família como foco, visam a sua realização através do protagonismo das mulheres. Há, portanto, um entrelaçamento dos ideários de familismo e maternalismo a “novas” categorias: a feminização da pobreza e a mulher chefe de família, perpassando a proposta que enfatiza a necessidade de empoderar economicamente as mulheres. Justificativa essa, que ganha sentido mediante a naturalização dessas categorias. Além disso, outra verificação é a de que ao protagonismo dado às mulheres nas políticas sociais pode haver um caráter conservador por atender um modelo de políticas de bem estar com desenho familista e com ênfase na maternidade. Por outro lado, tal arranjo pode fazer parte de uma proposta política que não deixa de ser progressista ao tentar através desse arranjo, justificar e garantir uma maior participação e inclusão das mulheres nas políticas públicas.
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Mulheres do babaçu: gênero, maternalismo e movimentos sociais no Maranhão

Barbosa, Viviane de Oliveira January 2013 (has links)
Submitted by Maria Dulce (mdulce@ndc.uff.br) on 2013-12-09T17:13:26Z No. of bitstreams: 2 Barbosa, Viviane-Tese-2013.pdf: 1572639 bytes, checksum: c030c1300255e63d2e1326b7cf4473c4 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-09T17:13:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Barbosa, Viviane-Tese-2013.pdf: 1572639 bytes, checksum: c030c1300255e63d2e1326b7cf4473c4 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013 / O presente trabalho trata de histórias de mulheres quebradeiras de coco babaçu no Maranhão, no que se referem a representações sociais, relações de trabalho, gênero e maternalismo, construção de identidades, problemas agrários e ambientais, modelos e mecanismos de organização e constituição de movimento social. Este trabalho estrutura-se em alguns eixos básicos e complementares de investigação. Destaca a importância de uma economia doméstica do babaçu amparada no trabalho feminino, analisando as representações sociais desse recurso natural e evidenciando a invisibilidade dos extrativistas diante dos setores dominantes. Analisa as relações de gênero e trabalho e os usos do tempo entre camponeses maranhenses envolvidos com a agricultura e a quebra do coco, apontando para sinais de maternalismo nos discursos e nas práticas das quebradeiras de coco. Aborda também experiências de quebradeiras de cocoque, com ou sem a participação de outros agentes e grupos, construíram identidades coletivas e desenvolveram estratégias de mobilização e formas de resistência num contexto de conflitos e lutas pela terra e pelo acesso e preservação dos babaçuais. E percorre, ainda, o processo de construção da identidade de quebradeira de coco e outras identidades a ela relacionadas (“mulher”, “negra” “quilombola”, “indígena” etc.), analisando conquistas e mudanças na trajetória de mulheres extrativistas depois de sua inserção no MIQCB, inclusive no tocante à ampliação de sua autonomia e na construção de ideais de igualdade de gênero. / This work analyzes stories of babassu coconut breaker’s women in Maranhão, in referring to social representations, labor relations, gender and maternalism, identity construction, agricultural and environmental problems, models and mechanisms of organization and formation and social movement. This work is divided into basic and supplementary axes of research. It highlights the importance of a domestic economy of babassu supported in female work, analyzing the social representations of this natural resource and highlighting the invisibility of peasants in face of a dominant sectors. It analyses gender relations and work, and the uses of time between peasants involved with agriculture and the breaking of coconut in Maranhão, pointing to signs of maternalism in the discourses and practices of coconut breakers. It also discusses the experiences of coconut breakers that with or without the participation of other agents and groups, constructed collective identities and developed mobilization strategies and forms and resistance in the context of conflicts and strugless over land and access and preservation to babassu palm. And, it observes also the process of construction of coconut breaker’s identity and other identities related to it (“woman”, “black”, “maroon”, “indigenous”, etc.) , analyzing changes and achievements in the trajectory of women after their insertion in MIQCB, including the expansion of their autonomy and the construction of ideals of gender equality.

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