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Análise dos aspectos ambientais e organizacionais e estratégias de prevenção de riscos para erros de medicação em hospital de ensino /Spadoti, Ariadne. January 2014 (has links)
Orientador: César Tadeu Spadella / Coorientador: Silvana Andrea Molina Lima / Banca: Wilza Carla Spiri / Banca: Juang Horng Jyh / Resumo: Os erros de medicação têm sido considerados um dos mais comuns tipos de erros que ocorrem em hospitais, tendo papel relevante no aumento das taxas de morbidade e mortalidade e nos custos do sistema de saúde. Por estas razões, é imperativa a adoção de estratégias que permitam reduzir os erros de medicação e aumentar a qualidade e a segurança dos cuidados prestados à saúde dos pacientes hospitalizados. Este artigo visa a apresentar uma análise crítica dos principais resultados de pesquisa sobre os erros de medicação dentro das instituições de saúde, esperando contribuir para o melhor conhecimento do problema e a tomada das iniciativas necessárias para preveni-los. Foram pesquisadas as bases de dados do Cumulative Index to Nursing & Allied Health (CINAH), PubMed, Web of Knowledge, Scopus e Science Direct, no período compreendido entre 1990 a 2013, usando as palavras-chaves: erros de medicação, administração de medicamentos, cuidados à saúde, cuidados de enfermagem e eventos adversos. Os estudos mostram que embora a falha humana seja importante de ser investigada, a análise do contexto no qual o erro de medicação ocorreu é uma das questões-chave na abordagem do erro em saúde, pois, em geral, um erro de medicação, está muito mais ligado às deficiências ou inadequações do ambiente físico e/ou a falhas dos processos organizacionais e psicossociais do sistema de saúde, do que propriamente na falha do indivíduo. Entre os fatores de risco para os erros de medicação, relacionados a variáveis ambientais estão incluídos: inexistência/deficiência de instalações ou inadequado uso do espaço, desorganização da estocagem de medicamentos, inexistência/inadequação de equipamentos, e iluminação imprópria e/ou excesso de ruídos no ambiente de trabalho. Entre os fatores de risco de origem organizacional e psicossocial estão incluídos: deficiências de recursos humanos, sobrecarga de trabalho, desvios de ... / Abstract: Not available / Mestre
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Incidentes relacionados a medicamentos em uma instituição hospitalar : subsídios para a gestão /D' Aquino, Flavia Fernanda Rosa. January 2014 (has links)
Orientador: Carmen Maria Casquel Monti Juliani / Coorientador: Silvana Andrea Molina Lima / Banca: Wilza Carla Spiri / Banca: Carmen Silvia Gabriel / Resumo: A segurança do paciente é requisito fundamental para a garantia da qualidade da assistência prestada. O gerente de enfermagem, por sua inserção, tem a possibilidade de identificar falhas no preparo e administração de medicamentos, e com a ajuda de outros profissionais conhecer as falhas em todo o sistema de medicamentos para juntos buscarem a segurança na terapia medicamentosa. O objetivo deste estudo foi identificar os incidentes relacionados a medicamentos e seus fatores determinantes nas notificações enviadas ao Núcleo de Segurança do Paciente de um hospital público do estado de São Paulo. Estudo descritivo, transversal, retrospectivo com abordagem quantitativa. Os incidentes foram identificados a partir de 189 notificações espontâneas enviadas ao Núcleo de Segurança do Paciente dessa instituição, no período de junho de 2011 a junho de 2012. Os incidentes mais notificados foram os erros de medicação (61,5%) nas unidades de Clínica Média (25,9%) e na Pediatria (18,5%), na etapa de dispensação, na categoria de dispensação errada (48,3%) e paciente errado (13,8%). Os medicamentos mais envolvidos nas notificações foram os antibióticos (19,0%) e as soluções intravenosas e seus aditivos (16,4%). Os medicamentos potencialmente perigosos representaram (54,3%) das medicações. Do total dos incidentes, 19,8% não causaram danos aos pacientes, 8,6% estiveram relacionados a danos (eventos adversos) e 60,4% deles foram interceptados pela enfermagem antes de atingir os pacientes (near miss). Os resultados deste estudo fornecem subsídios aos profissionais envolvidos no sistema de medicamentos para a implantação de estratégias para a prevenção de incidentes. Uma cartilha educativa sobre a cultura de segurança do paciente, incentivo às notificações espontâneas, conceitos e estratégias de prevenção foi elaborada como produto decorrente desta pesquisa / Abstract: The patient safety is the key to assure the quality of care assistance. The nurse manager for its function has the ability to identify gaps in drugs preparation and administration and with the help of other professionals to know the flaws in the whole system of medication and together to search for safety in drug therapy. The aim of this study was to identify drug-related incidents and the determinant factors in the notifications sent to the Center for Patient Safety in a public hospital in the state of São Paulo. Descriptive, transversal, retrospective study with quantitative approach. The incidents were identified from 189 spontaneous notifications submitted to the Center for Patient Safety of that institution from June, 2011 to June, 2012. The most reported incidents were medication errors (61.5 %), in Clinical Unit (25.9 %) and Pediatrics (18.5 %); in the dispensation step, wrong dispensation category (48.3%) and wrong patient (13.8%). The most involved drugs in the notifications were antibiotics (19.0%) and intravenous solutions and their additives (16.4%). Hight-Alert Medications were 54.3 % of the medications. Of total incidents, 19.8 % did not cause any harm to patients, 8.6% were related to damage (adverse event) and 60.4 % of them were intercepted by nurses before reaching a patient (near miss). The results of this study provide sources to the professionals involved in the medication system to implement strategies to prevent incidents. An educational booklet about the culture of patient safety was developed as a result of this study to encourage spontaneous notifications, concepts and strategies for prevention / Mestre
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Preparo e administração de medicamentos intravenosos pela enfermagem: garantindo a segurança junto aos pacientes críticos / Preparation and administration of intravenous drugs by nursing: ensuring the safety of critical patientsFlavia Giron Camerini 10 March 2010 (has links)
O objeto de estudo é o preparo e a administração de medicamentos pela enfermagem por via intravenosa. O objetivo geral foi discutir as consequências, para os pacientes, dos erros encontrados a partir do preparo e da administração de medicações de uso intravenoso pela enfermagem, no ambiente hospitalar. Os objetivos específicos foram determinar os grupos medicamentosos e os medicamentos envolvidos em erros; e identificar o tipo e frequência desses erros que ocorrem no preparo e administração de medicamentos intravenosos pela enfermagem. Trata-se de uma pesquisa com desenho transversal de natureza observacional, sem modelo de intervenção. Foi desenvolvida em um hospital público, da rede sentinela, do Rio de Janeiro onde foram observados técnicos de enfermagem preparando e administrando medicamentos intravenosos, em três setores: Unidade de Terapia Intensiva, Clínica Médica e Clínica Cirúrgica. Foram observadas 367 doses preparadas e 365 doses administradas, totalizado 732 doses, à luz de 14 categorias. Para cada dose observada havia somente duas possibilidades: certo ou errado. Com relação ao perfil das medicações, os grupos prevalentes foram os antimicrobianos com 176 doses (24,04%), seguidos dos antissecretores com 149 doses (20,36%) e analgésicos com 126 doses (17,21%). Anestésicos e anticonvulsivantes foram os menos observados. Todas as categorias foram divididas em dois grupos: os com potencial de dano para o paciente e os com potencial para alterar a resposta terapêutica do medicamento. Na etapa do preparo, no grupo com potencial de dano, as categorias foram: não troca as agulhas com 88,77% de erro; não desinfecção de ampolas (80,27%) e não faz limpeza de bancada (77,26%). Nas categorias não usa máscara e não identifica o medicamento, não foram encontrado erros. Para o grupo com potencial para alterar a resposta terapêutica, as categorias foram: hora errada (57,26%) e dose errada (6,58%). Na etapa da administração, no grupo com potencial de dano ao paciente, as categorias foram: não confere o medicamento com 96,73% de erro, não avalia flebite (87,47%), não avalia a permeabilidade (86,38%) e não confere o paciente (70,57%). Para o grupo com potencial para alterar a resposta terapêutica, a categoria hora errada apresentou 69,75% de erro; em dose errada e via errada não foi evidenciado erro. Percebeu-se que, nas duas etapas, o grupo prevalente foi o com potencial de dano paciente. Porém, no grupo com potencial para alterar o resultado terapêutico do medicamento, a categoria a hora errada foi a que, provavelmente, apresentou maiores prejuízos para o paciente. Considerando-se que o preparo e administração de medicamentos são umas das maiores responsabilidades da enfermagem e que os erros podem causar danos aos pacientes, sugere-se repensar o processo de trabalho da enfermagem e investir mais em questões que envolvam a segurança com a terapia medicamentosa. / The overall objective was to discuss the consequences for patients about the found errors from the intravenous medications preparation and administration by nurses in the hospital. The specific objectives were to determine the errors referring to involved drugs, their groups, type, and frequency in the intravenous medications preparation and administration by nurses. This is a survey of cross-sectional observational, without intervention model. It was developed in a public hospital, belonging to the sentinel network of Rio de Janeiro, where nursing technician were observed, preparing and administering intravenous medicines in three sectors: the Intensive Care Unit, Medical Clinic, and Surgical Clinic. There were observed 367 prepared doses and 365 administered, totaling 732 in the light of 14 categories. For each observed dose, there were only two possibilities, right or wrong. Regarding to the medication profile, the prevalent groups were antimicrobials with 176 doses (24.04%), followed by antisecretory medicines with 149 doses (20.36%), and analgesics with 126 doses (17.21%). Anesthetics and anticonvulsants were the least observed. All categories were divided into two groups: those with damage potential to the patient and others with potential to alter the drug therapeutic response. In the preparation stage, in the group with the damage potential, the categories were "do not exchange needles" with 88.77% of error, "no disinfection of ampoules (80.27%), and "do not clean bench" (77.26%). In the categories "not wearing a mask" and "do not identify the drug, no errors were found. For the group with potential to alter the therapeutic response, the categories were "wrong time" (57.26%) and "wrong dose" (6.58%). In the administration phase, in the group with damage potential to the patient, the categories were "do not confer the drug", with 96.73% of error, "do not evaluate phlebitis (87.47%), "do not measure permeability (86.38%) and "do not check the patient" (70.57%). For the group with potential to alter the therapeutic response, the categories "wrong time" had 69.75% of error; in "wrong dose and "wrong way" no errors were evidenced. It was noticed that in both steps the group with potential harm to the patient prevailed. However, in the group with potential to alter the medication therapeutic efficacy, the category wrong time was probably the one causing more damage to the patient. Considering that the medications preparation and administration are one of the nursing biggest responsibilities, and the errors can cause damage to patients, it is suggested rethinking nursing work process and investing more on issues involving the safety of drug therapy.
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Erros de medicação no ambiente hospitalar : uma abordagem através da bioética complexaDalmolin, Gabriella Rejane dos Santos January 2012 (has links)
Introdução: Erros envolvendo medicamentos ocorrem frequentemente em hospitais, possuem natureza multidisciplinar e podem ocorrer nas várias etapas da terapia medicamentosa. Objetivos: Avaliar a seriedade, o tipo e os medicamentos envolvidos nos erros de medicação notificados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Verificar a qualidade do conteúdo das notificações obtidas pelos instrumentos de notificação disponíveis na Instituição. Classificar os erros através de árvore de decisão para atos inseguros, quando aplicável. Métodos: Foram analisadas notificações comunicadas por escrito em 2010-2011. A amostra foi composta por 165 notificações. Os erros identificados foram classificados de acordo com a seriedade, o tipo e a classe farmacológica. Foram analisadas 114 notificações, nas quais um erro de fato ocorreu, quanto à qualidade das informações contidas. A qualidade foi avaliada considerando-se os itens preconizados pela ANVISA. A árvore de decisão para atos inseguros foi utilizada para verificar fatores individuais ou sistêmicos nos erros notificados. Resultados: Apesar de um maior número de notificações comunicadas em 2011, comparativamente a 2010, não houve uma alteração significativa no perfil de seriedade destes eventos. Os erros ocorridos ao longo do processo geraram, em algumas situações, novos erros de medicação associados. O tipo de erro mais frequente foi o de prescrição (40%). Nas 114 notificações de erro foram citados 122 medicamentos. O conteúdo das notificações demonstrou que todos itens preconizados pela ANVISA estavam presentes, mas informados em frequências diferentes. A caracterização dos atos inseguros foi realizada com as 30 notificações comunicadas por ficha padronizada pela Instituição. Constatou-se que 19 ações se enquadram como possíveis violações por imprudência e 9 ações, como erros induzidos pelo sistema. Conclusão: A segurança dos pacientes depende do processo de comunicação, do registro adequado das informações e do monitoramento propriamente dito no uso dos medicamentos. / Background: Errors involving medications occur frequently in hospitals, they are multidisciplinary and can occur at many stages of drug therapy. Objectives: Assess the seriousness, the type and drugs involved in medication errors reported on Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Checking the quality of the reports obtained by the notification tools available in the institution. Classifying errors by decision tree for unsafe acts, when applicable. Methods: The sample consisted of 165 notifications. The errors identified were classified according to the seriousness, type and pharmacological class. We analyzed 114 notifications, in which an error has occurred, as to the quality of information. The quality was evaluated considering the items recommended by ANVISA. The decision tree for unsafe acts was used to identify individual or systemic factors in the errors reported. Results: Although a greater number of notifications reported in 2011 compared to 2010, there was no significant change in the profile of seriousness of these events. The errors occurred during the process, have in some situations, new medication errors associated with it. The most common type of error is the prescription error (40%). In 114 reports, 122 medication errors were cited. The content of notifications showed that all items recommended by ANVISA were present, but reported at different frequencies. The characterization of unsafe acts were performed with 30 notifications from a standardized form by the institution. We verified that 19 actions were classified as potential violations recklessness and 9 actions, such as errors induced by the system. Conclusion: Patient safety depends on the communication process, the suitable recording of information and monitoring the appropiate use of medicines.
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Estudo da eficácia da cefovecina sódica no tratamento da pneumonia bacteriana em psitacídeosMarsicano, Gleide January 2013 (has links)
A pneumonia bacteriana é de ocorrência comum na clínica de psitacídeos. O uso de antibióticos, imprescindível nestes casos, pode acarretar em stress causado pela necessidade do manuseio frequente destas aves. Desta forma, com o intuito da diminuição do manejo, torna-se necessária a pesquisa de novas drogas que possam ser utilizadas com um maior intervalo de tempo entre as aplicações, reduzindo o risco de óbito por stress causado durante a contenção dos enfermos. A cefovecina sódica é uma cefalosporina de terceira geração já utilizada em cães e gatos, com uso recomendado de 8 mg/Kg por via subcutânea, com intervalos de duas semanas entre as aplicações e que em aves foi aplicada a cada nove dias, também por via subcutânea, com uma dose de 10 mg/Kg. A medicação foi testada em 47 aves da ordem Psitaciforme, todos provenientes de atendimentos realizados da clínica Toca dos Bichos e que apresentavam quadro clínico condizente com pneumonia. Como diagnóstico complementar foram realizados exames radiográficos de tórax e cultura bacteriana através de swab traqueal, com indicação de repetição dez dias após o término do tratamento preconizado. Também foram analisados diversos fatores que poderiam ser considerados intervenientes, como idade, peso, ambiente, alimentação e doenças concomitantes. A análise dos resultados deste teste de eficácia nos indica ser este um medicamento com resultado positivo para uso em aves que apresentam pneumonia bacteriana. / In the piscitacine practice bacterial pneumonia is very common. The use of injectable antibiotic agents in this cases can lead birds to stress due to the frequency of handling and contention. To reduce the risk of death caused by stress, researchers must find new drugs with longer application intervals. Cefovecin is a third generation cephalosporin used in dogs and cats, 8mg/Kg, subcutaneous with administration interval of two weeks, in birds it was used in the dosage of 10 mg/Kg, subcutaneous with the interval of nine days between applications. The drug was tested in 47 bird patients of a private practice, all presenting signs of clinical pneumonia. It was taken thorax radiographs and traqueal swabs cultures as complementary diagnostic and after 10 days of treatment all the exams where reapeted. Another factors where analized as age, weight, enviroment, feeding and concurent diseases. The tests results analyses indicates that this medicine has a positive result for avian use in bacteria pneumonia.
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Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em serviço ambulatorial : qual a influência da apneia do sono?Righi, Camila Gosenheimer January 2013 (has links)
Introdução: Apneia obstrutiva do sono é causa identificável de hipertensão não controlada, de declínio cognitivo e de memória. Déficit cognitivo e de memória prejudicam a adesão à terapêutica medicamentosa. O presente estudo testa as hipóteses de que a apneia do sono prejudica a adesão ao tratamento anti-hipertensivo via déficit de memória e via sintomas de sonolência. A questão de pesquisa é avaliar se existe associação da apneia do sono com a má adesão ao tratamento medicamentoso. O objetivo é esclarecer essa possível associação. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de hipertensão do hospital de Clínicas de Porto Alegre. 416 participantes adultos com hipertensão foram entrevistados antes de sua consulta de seguimento. A adesão ao tratamento foi avaliada pelo questionário de Morisky de quatro itens. O risco para a apneia do sono foi estabelecido pelo instrumento STOP-BANG e a sonolência pela escala de Epworth. A memória foi avaliada pelo Questionário de Memória Prospectiva e Retrospectiva. Os pacientes foram examinados para obtenção de duas medições da pressão arterial e de medidas antropométricas. Os prontuários foram revisados para verificar a prescrição medicamentosa e os dados clínicos. Resultados: Foram incluídos 416 pacientes com idade média de 65 ± 12 anos, sendo 32% do sexo masculino. Na amostra, baixa adesão foi identificada em 50,2%, hipertensão não controlada em 58%, prejuízo de memória prospectiva em 40% e sonolência excessiva diurna em 32,7%. A prevalência do risco para a apneia do sono foi indicado pelo questionário em 74,8% dos casos e as apneias observadas identificadas em 34% da amostra. Pacientes que relataram apneias observadas tinham risco 1,9 vezes mais elevado para baixa adesão (intervalo de confiança95%: 1,3-2,9), risco de 2,3 (1,5-3,5) para prejuízo de memória prospectiva e risco para sonolência excessiva diurna de 3,5 (2,3 – 5,4). No modelo final da regressão de Poisson, apneia explicou 24% do comprometimento de memória prospectiva e ambos foram associados com baixa adesão, independentemente da pressão arterial, da duração da hipertensão, da frequência cardíaca e da etnia. Conclusão: O relato de apneias observadas, informação facilmente obtida, pode ser fator relevante na predição da baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo. A baixa adesão pode ser favorecida, em parte, pelo comprometimento de memória prospectiva. Nossos achados acrescentam à prática clínica a importância da avaliação da apneia em pacientes com hipertensão para tratar a doença e evitar a progressão das falhas de memória. O tratamento da apneia pode contribuir na obtenção de melhores níveis de adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Este achado pode ser objeto de futuras pesquisas sobre os mecanismos que ligam a apneia do sono ao inadequado controle pressórico.
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Adesão ao tratamento de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaVan Der Laan, Helena Souza January 2014 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação do impacto da medicação pré-anestésica e da dose de morfina na infecção da ferida operatória de histerectomia abdominalLevandovski, Rosa Maria January 2007 (has links)
A infecção do sítio cirúrgico (ISC) tem se destacado como uma complicação do procedimento cirúrgico, associada a maior morbidade, prolongamento do tempo de internação e maiores custos de tratamento. A cirurgia constitui um procedimento de risco por si só, devido ao rompimento da barreira epitelial produzindo alterações imunológicas locais e sistêmicas no hospedeiro, desencadeando uma série de reações sistêmicas no organismo e facilitando a ocorrência do processo infeccioso. Alguns fatores têm sido associados a maior desenvolvimento de infecção pós-cirúrgica, podendo estar relacionados às características do paciente, com os cuidados do período perioperatório ou ao procedimento cirúrgico. Apesar do alívio da dor ser pré-requisito indispensável para acelerar a convalescença, a técnica analgésica pode influenciar outros fatores envolvidos na velocidade de recuperação pós-operatória, como a redução do estresse cirúrgico. Com essa finalidade, também é comum utilizar-se sedativos com propriedades ansiolíticas uma vez que a ansiedade está presente em 11% a 80% dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. Considerando que ansiedade perioperatória aumentada e dor pós-operatória não controlada podem aumentar a resposta neuroendócrina ao estresse, é possível supor que uma resposta catabólica aumentada possa estar associada a um maior risco de infecções pós-operatórias.Nesse contexto, esse estudo de coorte prospectivo, composto por amostra homogênea, em que houve controle sistematizado e aferição prospectiva dos fatores de interesse em estudo e dos potenciais confundidores, avaliou a influência de ansiolíticos pré-operatórios e da dose de morfina intravenosa pósoperatória na incidência de infecção da ferida operatória. Foram avaliadas 165 pacientes do sexo feminino (ASA I-II, entre 18-65 anos de idade) submetidas à histerectomiaabdominal eletiva por miomatose que receberam medicação ansiolítica pré-operatória controlada com placebo, profilaxia antibiótica, anestesia epidural e morfina intravenosa por analgesia controlada pelo paciente (PCA). Nível de dor, consumo de morfina, estado psicológico e variáveis clínicas e cirúrgicas, foram aferidas. As infecções foram identificadas durante a hospitalização e após a alta, com seguimento de doze semanas. As infecções do sítio cirúrgico foram diagnosticadas segundo critérios do CDC. Das pacientes envolvidas, 25 (15.2%) desenvolveram ISC. A análise multivariada evidenciou que a administração de morfina, em dose superior a 57 mg, durante as primeiras 24 horas após a cirurgia, e a não utilização de ansiolítico no período pré-operatório associou-se a risco maior de ISC [odds ratio (OR) =10,00 e 5,08, respectivamente]. Como conclusão o presente estudo demonstrou que a exposição aguda e intensa de morfina no período pósoperatório imediato e o não uso de ansiolítico pré-operatório foram associados a uma incidência mais alta de ISC. / Surgical site infection (SSI), a complication of the surgical procedure, has been assiciated to high morbidity rates, longer hospital stay and increased medical expenses. The surgical procedure is a risk in itself due to the break of the epitelial barrier which produces local and sistemic immunological changes in the host, triggering a number of sistemic reactions in the organism and facilitating the ocurrence of an infectious process. Some of the factors which have been associated to a higher rate of post-surgical infection may be related to patients’ characteristics, to perioperative care and to the surgical procedure. Despite being a major requirement for recovery, analgesia techniques may influence other postoperative factors, such as the reduction of surgical stress. With that purpose, sedative medications with ansiolitic properties are used in 11 to 80% of patients who undergo surgery. Considering that increased perioperative anxiety and non controled postoperative pain may increase the neuroendocrinal response to stress, we can suppose that an increased catabolic response may be associated to a higher risk of post-surgical infections. Therefore, the present cohort study with data collected prospectively adjusted for potential confounding variables with the use of multivariate model, evaluated the influence of preoperative ansiolitic and the postoperative intravenous morphine dose on the incidence of surgical site infection.The study included one hundred sixty five female inpatients (ASA physical status I-II, age range 18-60 years old), who underwent elective abdominal hysterectomies for myomatosis. All received placebo controlled preoperative medication, antibiotic prophylaxis, epidural anesthesia and intravenous morphine by patient controlled analgesia (PCA). Level of pain, morphine consumption, psychological state, surgical and clinical variables have been assessed. Infections were identified duringeach patient’s hospital stay and after discharge with standard follow up to twelve weeks. SSI was diagnosed according to the criteria of the Centers for Disease Control and Prevention National Nosocomial Infections Surveillance System. SSI occurred in 25 patients (15.2%). The multivariate analysis indicated that a morphine dose above 57 mg during the first 24 hours after surgery and the non use of ansiolitic medication in the preoperatory period were associated with higher risk for SSI [odds ratio (OR) = 10 and 5,08, respectively]. This study has concluded that an acute and intense morphine exposition in the immediate postoperative period and the non use of ansiolitic medication in the preoperative were associated with a higher incidence of SSI.
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Estudo microscópico e morfométrico do efeito de substâncias anti-reabsortivas usadas como medicação intracanal em dentes de ratos avulsionados e reimplantados tardiamente / Microscopic and morphometric study of the effect of antiresorptive substances used as root canal dressing in avulsed rats' teeth submitted to late reimplantation.Graziela Garrido Mori 01 July 2005 (has links)
A terapêutica de dentes avulsionados e reimplantados tardiamente consiste no tratamento da superfície radicular e na terapia intracanal, procedimentos que têm por objetivos limitar o processo de reabsorção radicular e promover o reparo. Mesmo quando instituídos, muitos casos de insucessos ainda ocorrem. O uso de substâncias que inibem a reabsorção pode ser uma alternativa para a resolução destes casos. Frente a isso, este trabalho tem como objetivo testar soluções intracanais à base de substâncias anti-reabsortivas em dentes reimplantados tardiamente. Para isso, foram utilizados 60 incisivos centrais superiores direitos de ratos, que foram avulsionados e mantidos a seco por trinta minutos. Todos os dentes tiveram os canais radiculares instrumentados e a superfície radicular tratada com hipoclorito de sódio a 1%, seguido de fluoreto de sódio a 2%. Após isso, os dentes foram divididos em quatro grupos de acordo com a medicação intracanal: no grupo I, solução de alendronato; no grupo II, de acetazolamida; no grupo III, de nitrato de gálio; e no grupo IV, foi usado pasta de hidróxido de cálcio. Todos os dentes foram, então, reimplantados em seus respectivos alvéolos. Passados 15, 30 e 60 dias do reimplante, os animais foram mortos e as peças obtidas, processadas em laboratório para análise microscópica e morfométrica. Os resultados mostraram que, tanto as soluções de alendronato e nitrato de gálio e como a pasta de hidróxido de cálcio, limitaram a reabsorção dentária, mas não impediram o aparecimento da mesma. Já com o uso da solução de acetazolamida, a reabsorção radicular esteve ausente aos 60 dias, comprovando a sua eficácia na inibição da reabsorção radicular. / The therapy of avulsed teeth submitted to late reimplantation comprises root surface treatment and root canal treatment, with a view to limit the process of root resorption and promote repair of the avulsed tooth. Even when these procedures are followed, failures still occur. The utilization of substances to inhibit the resorption may be an alternative to solve these cases. Therefore, this study aimed at testing root canal dressings containing anti-resorptive substances in teeth submitted to late reimplantation. For that purpose, 60 right maxillary central incisors of rats were used, which were avulsed and kept in dry environment for thirty minutes. All teeth had their root canals instrumented, and the root surface was treated with 1% sodium hypochlorite followed by 2% sodium fluoride. Thereafter, the teeth were divided into four groups according to the root canal dressing: group I, alendronate solution; group II, acetazolamide solution; group III, gallium nitrate solution; and group IV, calcium hydroxide paste. All teeth were then reimplanted in their respective sockets. At 15, 30 and 60 days after reimplantation, the animals were killed and the specimens achieved were processed in laboratory for microscopic and morphometric analysis. The results demonstrated that the alendronate and gallium nitrate solutions and the calcium hydroxide paste limited the root resorption, yet did not impair its occurrence. However, with utilization of the acetazolamide solution, the root resorption was absent at 60 days, demonstrating its efficacy for inhibition of root resorption.
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Avaliação do impacto da medicação pré-anestésica e da dose de morfina na infecção da ferida operatória de histerectomia abdominalLevandovski, Rosa Maria January 2007 (has links)
A infecção do sítio cirúrgico (ISC) tem se destacado como uma complicação do procedimento cirúrgico, associada a maior morbidade, prolongamento do tempo de internação e maiores custos de tratamento. A cirurgia constitui um procedimento de risco por si só, devido ao rompimento da barreira epitelial produzindo alterações imunológicas locais e sistêmicas no hospedeiro, desencadeando uma série de reações sistêmicas no organismo e facilitando a ocorrência do processo infeccioso. Alguns fatores têm sido associados a maior desenvolvimento de infecção pós-cirúrgica, podendo estar relacionados às características do paciente, com os cuidados do período perioperatório ou ao procedimento cirúrgico. Apesar do alívio da dor ser pré-requisito indispensável para acelerar a convalescença, a técnica analgésica pode influenciar outros fatores envolvidos na velocidade de recuperação pós-operatória, como a redução do estresse cirúrgico. Com essa finalidade, também é comum utilizar-se sedativos com propriedades ansiolíticas uma vez que a ansiedade está presente em 11% a 80% dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. Considerando que ansiedade perioperatória aumentada e dor pós-operatória não controlada podem aumentar a resposta neuroendócrina ao estresse, é possível supor que uma resposta catabólica aumentada possa estar associada a um maior risco de infecções pós-operatórias.Nesse contexto, esse estudo de coorte prospectivo, composto por amostra homogênea, em que houve controle sistematizado e aferição prospectiva dos fatores de interesse em estudo e dos potenciais confundidores, avaliou a influência de ansiolíticos pré-operatórios e da dose de morfina intravenosa pósoperatória na incidência de infecção da ferida operatória. Foram avaliadas 165 pacientes do sexo feminino (ASA I-II, entre 18-65 anos de idade) submetidas à histerectomiaabdominal eletiva por miomatose que receberam medicação ansiolítica pré-operatória controlada com placebo, profilaxia antibiótica, anestesia epidural e morfina intravenosa por analgesia controlada pelo paciente (PCA). Nível de dor, consumo de morfina, estado psicológico e variáveis clínicas e cirúrgicas, foram aferidas. As infecções foram identificadas durante a hospitalização e após a alta, com seguimento de doze semanas. As infecções do sítio cirúrgico foram diagnosticadas segundo critérios do CDC. Das pacientes envolvidas, 25 (15.2%) desenvolveram ISC. A análise multivariada evidenciou que a administração de morfina, em dose superior a 57 mg, durante as primeiras 24 horas após a cirurgia, e a não utilização de ansiolítico no período pré-operatório associou-se a risco maior de ISC [odds ratio (OR) =10,00 e 5,08, respectivamente]. Como conclusão o presente estudo demonstrou que a exposição aguda e intensa de morfina no período pósoperatório imediato e o não uso de ansiolítico pré-operatório foram associados a uma incidência mais alta de ISC. / Surgical site infection (SSI), a complication of the surgical procedure, has been assiciated to high morbidity rates, longer hospital stay and increased medical expenses. The surgical procedure is a risk in itself due to the break of the epitelial barrier which produces local and sistemic immunological changes in the host, triggering a number of sistemic reactions in the organism and facilitating the ocurrence of an infectious process. Some of the factors which have been associated to a higher rate of post-surgical infection may be related to patients’ characteristics, to perioperative care and to the surgical procedure. Despite being a major requirement for recovery, analgesia techniques may influence other postoperative factors, such as the reduction of surgical stress. With that purpose, sedative medications with ansiolitic properties are used in 11 to 80% of patients who undergo surgery. Considering that increased perioperative anxiety and non controled postoperative pain may increase the neuroendocrinal response to stress, we can suppose that an increased catabolic response may be associated to a higher risk of post-surgical infections. Therefore, the present cohort study with data collected prospectively adjusted for potential confounding variables with the use of multivariate model, evaluated the influence of preoperative ansiolitic and the postoperative intravenous morphine dose on the incidence of surgical site infection.The study included one hundred sixty five female inpatients (ASA physical status I-II, age range 18-60 years old), who underwent elective abdominal hysterectomies for myomatosis. All received placebo controlled preoperative medication, antibiotic prophylaxis, epidural anesthesia and intravenous morphine by patient controlled analgesia (PCA). Level of pain, morphine consumption, psychological state, surgical and clinical variables have been assessed. Infections were identified duringeach patient’s hospital stay and after discharge with standard follow up to twelve weeks. SSI was diagnosed according to the criteria of the Centers for Disease Control and Prevention National Nosocomial Infections Surveillance System. SSI occurred in 25 patients (15.2%). The multivariate analysis indicated that a morphine dose above 57 mg during the first 24 hours after surgery and the non use of ansiolitic medication in the preoperatory period were associated with higher risk for SSI [odds ratio (OR) = 10 and 5,08, respectively]. This study has concluded that an acute and intense morphine exposition in the immediate postoperative period and the non use of ansiolitic medication in the preoperative were associated with a higher incidence of SSI.
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