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Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropical / Flowering of axillary buds in non-irrigated avocados grown under subtropical climateAlberti, Mariana Freire 26 September 2018 (has links)
O abacateiro (Persea americana Mill.) possui desenvolvimento organizado em fluxos de crescimento e florescimento em panículas, provenientes principalmente de gemas terminais, podendo ocorrer em menor intensidade a partir de gemas axilares. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de florescimento e a presença de substâncias ergásticas nas células de gemas axilares, bem como determinar a contribuição dos fluxos de crescimento de primavera e verão para a composição floral dos abacateiros \'Geada\', \'Fortuna\', Quintal\', \'Margarida\' e \'Hass\', localizados no sudoeste do Estado de São Paulo, Brasil. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado e por meio da contagem do número de brotações e inflorescências, o acompanhamento do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo foi feito em 40 ramos do fluxo de primavera e 40 ramos do fluxo de verão, distribuídos em cinco plantas por cultivar, no período de março a agosto/2016. A capacidade de florescimento de gemas axilares foi avaliada em estruturas coletadas mensalmente entre março e julho de 2016 nos ramos dos fluxos de primavera e verão, sendo as alterações anatômicas do meristema e a presença de substâncias ergásticas (amido, proteínas totais, compostos fenólicos e polissacarídeos) monitoradas a partir de testes histológicos e histoquímicos. Para as análises histológicas, as amostras vegetais foram desidratadas em série gradual de álcoois, emblocados em historesina e coradas em coloração dupla com reagente ácido periódico de Schiff e Naftol Blue Black. O florescimento de todas as cultivares ocorreu no mês de agosto/2016 e a formação de inflorescências foi predominante em ramos provenientes do fluxo de verão para todas as cultivares. Os resultados evidenciam a capacidade de florescimento de gemas axilares dos abacateiros, as quais são anatomicamente idênticas às gemas terminais e apresentaram início do comprometimento com o florescimento, caracterizada pelo aparecimento dos eixos secundários da inflorescência, dois meses antes (entre maio e julho) da época de floração (agosto/setembro). / Avocado trees (Persea americana Mill.) has an organized development in fluxes of growth and flowering in panicles, mainly coming from terminal buds, and may occur in less intensity from axillary buds. Thus, the present study had as objective the evaluation of the flowering potential and presence of ergastic substances in axillary buds, as well as to determine the contribution of the spring and summer fluxes growth to the floral composition of the avocado trees \'Geada\', \'Fortuna\' , Quintal \',\' Margarida \'and\' Hass\', located in the southwest of São Paulo State, Brazil. The experimental design was completely randomized and the vegetative and reproductive development was monitored in 40 branches of the spring flux and 40 branches of the summer flux by counting the number of shoots and inflorescences, distributed in five plants per cultivar, in the period from March to August / 2016. The flowering capacity of axillary buds was evaluated in monthly collected structures between March and July of 2016 in the branches of spring and summer fluxes, being the anatomical alterations of the meristem and the presence of ergastic substances (starch, total proteins, phenolic compounds and polysaccharides) monitored from histological and histochemical analyses. For the histological analyzes, the plant samples were dehydrated in a gradual series of alcohols, placed in historesin and stained in double staining with periodic acid reagents of Schiff and Naftol Blue Black. The flowering of all cultivars occurred in August / 2016 and inflorescence formation was more significant in branches from the summer flow for all cultivars. The results showed the flowering ability of axillary buds of the avocado trees, which are anatomically identical to the terminal buds and showed the beginning of the flowering, characterized by the appearance of the secondary axes of the inflorescence two months before (between May and July) of flowering (August / September).
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Ontogenetic development of Pennisetum purpureum cv. Napier: consequences for grazing management / Desenvolvimento ontogênico do Pennisetum purpureum cv. Napier: consequências para o manejo do pastejoSilva, Guilherme Portes 15 February 2018 (has links)
Characterization of the ontogenic program is essential to infer about palnts adaptation strategies. Frequently, morphogenesis of tropical forage grasses is reported to be analogous to that of temperate forage grasses. However, tropical grasses show stem development still during the vegetative phase of growth and under high light availability conditions. Stem elongation potentially impacts plants growth, with implications for grazing management. In tropical conditions, elephantgrass cv. Napier is considered one of the most productive grass species under grazing. The objective of this study was to characterize the ontogenic development of elephantgrass, coordination between phytomers, stem elongation and leaf and internode coordination in main and primary axes, using an isolated plant protocol. The experiment was conducted in Piracicaba, SP, during the Spring (2015), Summer (2016) and Autumn (2016), using a complete randomized block design, with 4 replicates. Eighty fiber cement tanks (0.343 m3) were used. Each block was composed of 20 tanks, 10 used to evaluate the morphogenic and developmental characteristics and 10 for the destructive evaluations. Measurements of leaf and stem elongation were performed every two days to determine the following variables: leaf appearance rate (LAR), leaf elongation rate (LER), leaf elongation duration (LED) and final leaf length (FLL). From day 10 of the evaluation period in Summer and Autumn and day 25 in Spring, 10 cuts were performed for destructive assessments every 5 days. At the time of the destructive evaluations, the following variables were measured: apical meristem heigth (AMH); sheath tube length (STL); number of expanding leaves (NEL); number of expanded leaves (NEXL). Measurements of sheath length (SL) and internode length (IL) were performed only on the main axis. On the main axis LAR (0.02 leaves degree-days-1) and LER (0.26 cm degree-days-1) were constant, whereas LED and FLL increased with leaf rank on the axis. LED ranged from 150 to 280 degree-days from phytomer 10 to 20. In Autumn, due to flowering, LED decreased with leaf rank. SL increased until reaching a maximum value of approximately 10-12 cm from the phytomer 12-13 onwards. When evaluated in phyllochronic units, similar pattern was observed across seasons of the year for a common leaf rank group. However, in all seasons, higher leaf ranks presented greater LED. Higher LAR were reported for topmost primary axes and LER increased with leaf rank until reaching a maximum, remaining constant afterwards. The LED increased with leaf rank in main and primary axes. The stem elongation began from phytomer 8 on the main axis in all seasons of the year, and in earlier phytomers for the other primary axes. In the main axis, internode length ranged from 0.5-2.0 cm for phytomer 8 until reaching a maximum value of 8-10 cm for phytomers 12-13 onwards, in Spring and Summer. During Autumn, maximum values of internode length were approximately 20 cm. Internode elongation begins concomitantly with the cessation of leaf elongation, and after 5 phyllochronic units from leaf appearance. In all axes, STL increased until reaching a maximum value of approximately 12-13 cm in Summer and 11-12 cm in Spring, coinciding with the beginning of stem elongation. The ontogenic development described for elephantgrass differs from that reported for temperate forage grasses. There was a seasonality effect. Axes development presents a hierarchical and synchronized organization. However, for the upper axes and topmost phytomers behavior is different and needs to be investigated. The stem elongation process can be described by the number of produced leaves. This study provides a key element for understanding phenotypic plasticity and corresponds to an useful information to identify the onset of stem elongation in field conditons. This result can potentially be used for functional-structural plant modelling. / A caracterização do desenvolvimento ontogênico é de fundamental importância para inferir sobre estratégias de adaptação das plantas. Frequentemente, a morfogênese de gramíneas tropicais é reportada como análoga à de gramíneas de clima temperado. No entanto, gramíneas tropicais apresentam colmo ainda na fase vegetativa e com elevada disponibilidade de luz. O alongamento de colmo potencialmente altera a dinâmica do desenvolvimento, com implicações sobre o manejo do pastejo. Em condições tropicais, o capim-elefante cv. Napier é considerado uma das gramíneas mais produtivas sob condições de pastejo. Objetivou-se com esse estudo caracterizar o desenvolvimento ontogênico do capim-elefante, a coordenação entre fitômeros, o alongamento de colmo e a coordenação entre folha e entrenó em perfilhos principais e axilares, em condições de plantas isoladas. O experimento foi conduzido em Piracicaba-SP, durante a Primavera (2015), Verão (2016) e Outono (2016), utilizando um delineamento em blocos completos casualizados, com 4 repetições. Foram instalados 80 tanques de fibrocimento (0,343 m3). Cada bloco era composto por 20 tanques, sendo que 10 foram utilizados para avaliar as características morfogênicas e de desenvolvimento e os outros 10 para as avaliações destrutivas. Medições do alongamento da lâmina foliar e do colmo foram realizadas a cada dois dias, para determinação das variáveis: taxa de aparecimento de folhas (TAF), taxa de alongamento de folhas (TAlF), duração do alongamento de folhas (DAF) e comprimento final da folha (CFF). A partir do dia 10 do período de avaliação no Verão e no Outono e do dia 25 na Primavera, foram feitos 10 cortes para avaliações destrutivas, a cada 5 dias. Por ocasião das avaliações destrutivas, as seguintes variáveis foram medidas: altura do meristema apical (AMA); comprimento do tubo de bainha (CTB); número de folhas em expansão (NFE); número de folhas expandidas (NFEX). Medições da bainha foliar (BF) e do comprimento do entreno (CE) foram realizadas apenas para o eixo principal (perfilho basal). No eixo principal, a TAF (0,02 folhas graus-dias-1) e a TAlF (0,26 cm graus-dias-1) foram constantes, enquanto que a DAF e o CFF aumentou com nível de inserção da folha no perfilho. A DAF variou de 150 a 280 graus-dias do fitômero 10 ao 20. No Outono, em função do florescimento, a DAF diminuiu com o nível de inserção da folha. O comprimento da BF foi crescente até atingir um valor máximo de aproximadamente 10-12 cm do fitômero 12-13 em diante. Quando avaliado em unidades filocrônicas, padrão semelhante foi observado entre épocas do ano para um grupo comum de níveis de inserção de folhas. No entanto, em todas as estações, níveis de inserção de folhas superiores apresentaram maiores DAF. Maiores TAF foram reportadas para eixos primários (perfilhos axilares) localizados acima do nível do solo e a TAlF foi crescente com o nível de inserção da folha até atingir um nível máximo, apartir do qual foi constante. A DAF foi crescente com o nível de inserção da folha em todos os eixos. O alongamento do colmo ocorreu a partir do fitômero 8 no eixo principal em todas as estações do ano, e em fitômeros anteriores para os demais eixos primários. No eixo principal, o CE variou de 0,5-2,0 cm no fitômero 8 até atingir valores máximos de 8-10 cm do fitômero 12-13 em diante, na Primavera e Verão. No Outono, valores máximos de entrenó foram de aproximadamente 20 cm. O alongamento do entrenó inicia-se concomitantemente ao término do alogamento da folha, e a um tempo de 5 filocronos do aparecimento da folha. Em todos os eixos, o CTB aumentou até atingir um valor máximo de aproximadamente 12-13 cm no verão e 11-12 cm na primavera, momento que coincidiu com o início do alongamento do colmo. O desenvolvimento ontogênico descrito para capim-elefante diverge daquele descrito para gramíneas de clima temperado. Houve efeito de sazonalidade. O desenvolvimento dos eixos apresenta organização hierárquica e sincronizada. No entanto, para os eixos superiores e fitômeros acima do nível do solo, o comportamento é diferente. O alongamento do colmo pode ser descrito pelo número de folhas produzidas. Este estudo fornece um elemento-chave para a compreensão da plasticidade fenotítipa e informações úteis para identificar o início do alongamento do colmo no campo. Este resultado pode ser utilizado potencialmente para modelagem de processos estrutura-função da planta.
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A expressão de SCI1 e sua regulação transcricional no meristema floral de Nicotiana tabacum / The expression of SCI1 and its transcriptional regulation in the floral meristem of Nicotiana tabacumCruz, Joelma de Oliveira 21 June 2018 (has links)
A flor se caracteriza como um ramo altamente modificado, especializado na reprodução das angiospermas. Por ser responsável por um processo tão crucial no ciclo de vida das plantas, o desenvolvimento das flores é estritamente regulado por vias genéticas e sinais ambientais que controlam a transição da fase vegetativa para fase reprodutiva. Esse controle culmina na determinação no meristema floral, o qual se diferenciará nos quatro verticilos florais: sépalas, pétalas, estames e pistilo. Dentre os quatro verticilos, os estames e o pistilo são os órgãos responsáveis pela reprodução, logo é de suma importância compreender mecanismos moleculares responsáveis pelo correto desenvolvimento desses órgãos. Com o intuito de melhor compreender o desenvolvimento do pistilo, nosso grupo de pesquisa fez a caracterização inicial de um gene preferencialmente expresso no pistilo de Nicotiana tabacum, que controla a proliferação celular nesse órgão e foi denominado SCI1 (Stigma/style Cell-cycle Inhibitor 1). No entanto, seu mecanismo de ação ainda não foi elucidado. Avanços nas investigações tem revelado uma extensa rede de proteínas com as quais SCI1 interage, o que permitiu assumir que SCI1 está envolvido em vias de processamento de RNA e no ciclo celular. Seu envolvimento em processos celulares básicos, levantou a hipótese de uma possível expressão no início do desenvolvimento floral. Portanto, este trabalho teve por objetivos determinar onde e quando o gene SCI1 inicia sua expressão em flores de Nicotiana tabacum; relacionar a expressão de SCI1 com o desenvolvimento do pistilo; e analisar a regulação transcricional de SCI1. Através da hibridização in situ foi possível determinar que SCI1 inicia sua expressão no meristema floral e segue se expressando intensamente nos primórdios iniciais dos verticilos florais. A expressão de SCI1 no meristema floral e primórdios dos verticilos indica que este gene pode estar envolvido no desenvolvimento de todos os verticilos florais. A medida que os verticilos se especificam, a expressão de SCI1 é reduzida, exceto no pistilo, órgão em que se localizam as últimas células meristemáticas a se diferenciarem. O mRNA de SCI1 foi detectado tanto nos carpelos não fusionados, quanto já fusionados. A hibridização in situ também revelou a coexpressão de SCI1 com o gene NAG1 no meristema floral, nos verticilos dos estames e carpelos. NAG1 codifica um fator de transcrição responsável pela especificação do terceiro e quarto verticilos florais e SCI1 foi descrito como um gene que controla o desenvolvimento de estigmaxv e estilete, estruturas que fazem parte do quarto verticilo, logo essa co-expressão revela uma possível interação desse fator de transcrição com o promotor de SCI1. Essa interação foi predita in silico e confirmada em ensaio de mono híbrido (Yeast One Hybrid) com uma porção do promotor de SCI1, denominada frag1, que compreende 443pb acima do códon de iniciação (ATG). Análises in silico também encontraram um putativo sítio para a interação do fator de transcrição WUSCHEL nesse mesmo fragmento, no entanto os resultados obtidos nos ensaios de mono híbrido para esta interação foram inconclusivos. Plantas transgênicas expressando a proteína SCI1 em fusão traducional a GFP, sob controle do promotor endógeno de SCI1, foram capazes de reproduzir a expressão endógena desse gene e possibilitaram determinar a localização da proteína. Como o mRNA, a proteína SCI1 é encontrada a partir do meristema floral e em todos os verticilos florais. A medida que a flor se desenvolvia, a proteína foi reduzindo sua quantidade de maneira centrípeta nos verticilos, no entanto essa redução não foi observada no pistilo até o estádio 2, estádio em que foi possível a observação (devido ao tamanho da flor). Nessas plantas também foi possível detectar a proteína SCI1 nos tecidos especializados do estilete e estigma, tecido transmissor do estilete e zona secretória do estigma, respectivamente, assim como nas células do parênquima. Essas plantas também possibilitaram observar a proteína nos óvulos e confirmar sua localização em núcleo e nucléolo. Esse conjunto de dados confirmam a hipótese da expressão de SCI1 no meristema floral. Além disso, os resultados demonstram que a expressão de SCI1 é regulada diretamente pelo fator de transcrição NAG1 / The flower is characterized as a highly modified branch, specialized in the reproduction of angiosperms. Since it is responsible for such a crucial process in the life cycle of plants, flower development is strictly regulated by genetic pathways and environmental signals that control the transition from the vegetative phase to the reproductive phase. This control culminates in the floral meristem determination, which will differentiate in the four flower whorls: sepals, petals, stamens and pistil. Among the four whorls, stamens and pistil are the organs responsible for reproduction, so it is extremely important to understand the molecular mechanisms responsible for the correct development of these organs. In order to better understand the development of pistil, our research group made the initial characterization of a gene preferentially expressed in the pistil of Nicotiana tabacum, which controls cell proliferation in this organ and was denominated SCI1 (Stigma/style Cell-cycle Inhibitor 1). However, its mechanism of action has not yet been elucidated. Advances in the investigations have revealed an extensive network of proteins with which SCI1 interacts, which has allowed to assume that SCI1 is involved in RNA processing pathways and in the cell cycle. Its involvement in basic cellular processes, raised the hypothesis of a possible expression at the beginning of floral development. Therefore, this work had as objectives to determine where and when the SCI1 gene starts its expression in flowers of Nicotiana tabacum; to correlate SCI1 expression to pistil development; and to analyze the transcriptional regulation of SCI1. Through in situ hybridization, it was possible to determine that SCI1 starts its expression in the floral meristem and continues to express intensely in the early primordia of floral whorls. The expression of SCI1 in floral meristem and whorl primordia indicates that this gene may be involved in the development of all floral whorls. As the whorls are specified, the expression of SCI1 is reduced, except in the pistil, organ in which the last meristematic cells are located. SCI1 mRNA was detected in both unfused and fused carpels. In situ hybridization also revealed the co-expression of SCI1 with the NAG1 gene in the floral meristem, in the whorls of stamens and carpels. NAG1 encodes a transcription factor responsible for the specification of the third and fourth floral whorls and SCI1 was described as a gene that controls the development of stigma and style, structures that are part of the fourth whorl, so this co-expression reveals a possible interaction of this transcription factor with the SCI1 promoter. This interaction was predicted in silico and confirmed in a Yeast One Hybrid assay with a portion of the SCI1 promoter, called frag1, comprising 443bp upstream the initiation codon (ATG). In silico analyzes also found a putative site for the interaction of the WUSCHEL transcription factor in this same fragment, however the results obtained in Yeast One Hybrid assays for this interaction were inconclusive. Transgenic plants expressing the SCI1 protein in translational fusion to GFP, under the control of the endogenous SCI1 promoter, were able to reproduce the endogenous expression of this gene and enabled to determine the location of the protein. Like the mRNA, the SCI1 protein is found since the floral meristem and on all floral whorls. As the flower developed, the protein was reducing its amount in a centripetal way in the whorls, however this reduction was not observed in the pistil until the stage 2, the last stage in which the observation was possible (due to the size of the flower). In these plants it was also possible to detect the SCI1 protein in the specialized tissues of style and stigma, stylar transmitting tissue and stigmatic secretory zone, respectively, as well as in the parenchyma cells. These plants also allowed the observation of the protein in ovules and to confirm its localization in nucleus and nucleolus. This data set confirms the hypothesis of SCI1 expression in floral meristem. In addition, the results demonstrate that SCI1 expression is directly regulated by the transcription factor NAG1
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Incid?ncia, variabilidade molecular de v?rus e cultivo in vitro de meristemas de videiras cultivadas no Subm?dio do Vale do S?o FranciscoRibeiro, Hugo Leonardo Coelho 21 March 2016 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2016-10-07T21:30:40Z
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Previous issue date: 2016-03-21 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado da Bahia - FAPEB / The vine is grown in many countries, the berries being the main product with many uses, such as fresh grapes, juices and wines. The wine industry is an important economic activity in Brazil, highlighting the pole Petrolina, PE / Juazeiro, BA in sub middle of San Francisco Valley (SSFV), as the main producing region of fine table grapes in the country. The multiplication of vine cuttings is done mainly by vegetative propagation, facilitating the spread of pathogens, one of the main sources of the spread of the virus. This study aimed to evaluate the incidence of Grapevine virus A virus (GVA), Grapevine leafroll-associated virus 1 (GLRaV-1), Grapevine leafroll-associated virus 3 (GLRV-3), Grapevine fanleaf virus (GFLV) and Grapevine fleck virus (GFkV) by detecting by Double Antibody Sandwich ELISA (DAS-ELISA) in grapevines of SSFV in six municipalities located in the states of Bahia and Pernambuco, as well as analyze the regenerative capacity and in vitro development of 13 different tropical clones of vine obtained by cultivation of apical meristems and axillary buds, and finally, to analyze the variability of the fragments of the protein coat (PC) gene of the virus winding the sheet cultivars of tropical vines of the San Francisco Valley. Of the 490 samples evaluated, 320 are cultivars for table with and without seeds, 94 for wine and 76 rootstocks. Infections caused by viruses were detected in 79.4% of samples. The GLRaV-3 was the most widespread viruses, followed by GVA GFkV, GLRaV-1 and GFLV, respectively. Mixed infection was detected in 153 samples. Cultivars wine, fine table grapes and rootstocks showed total percentage of 93.2% infection, 52.6% and 31.9%, respectively. For the regenerative capacity and development in vitro, we analyzed the percentage of regeneration time and the numbers of buds, roots and leaves produced as well as the length of the internodal segments 30, 60 and 90 days of cultivation in culture medium 'MS' and 'Galzy', respectively. Of the 13 cultivars tested, four were regenerated with a percentage ranging between 7% and 47%. The occurrence of significant differences among cultivars showed different responses over time. 'Cabernet Sauvignon' presented the best regeneration response starting from apical meristem and axillary buds. 'IAC-572' stood out with the highest average height and bud and leaf numbers 30, 60 and 90. To determine the variability of the CP gene, samples of 28 BAG vines cultivars of the Embrapa Semiarid with and without of disease symptoms were analyzed by reverse transcriptase and polymerase chain reaction (RT-PCR). Of all the samples GLRaV -1, -2 and -3, zero, 10 and 19 presented infection, respectively, and eight had mixed infection. There was a high and low identity between isolates obtained from Brazilian and foreign isolated for both viruses, finding genetic divergence of the CP gene in some isolates. 13 isolates showed no significant homology with other isolates in the present study and available on GENBANK, to GLRaV-3. / A videira ? cultivada em v?rios pa?ses, sendo as bagas o produto principal com diversos usos, como uvas frescas, sucos e vinhos. A vitivinicultura ? uma atividade econ?mica importante no Brasil, destacando-se o polo Petrolina, PE/Juazeiro, BA no Subm?dio do Vale do S?o Francisco (SVSF), como a principal regi?o produtora de uvas finas de mesa do pa?s. A multiplica??o de mudas de videira ? feita principalmente por propaga??o vegetativa, facilitando a difus?o de pat?genos, sendo uma das principais fontes de dissemina??o dos v?rus. No presente estudo, objetivou-se avaliar a incid?ncia dos v?rus Grapevine virus A (GVA), Grapevine leafroll-associated virus 1 (GLRaV-1), Grapevine leafroll-associated virus 3 (GLRV-3), Grapevine fanleaf virus (GFLV), e Grapevine fleck virus (GFkV), atrav?s da detec??o por Double Antibody Sandwich ELISA (DAS-ELISA), em parreirais do SVSF, em seis munic?pios, localizados nos estados da Bahia e Pernambuco, como tamb?m analisar a capacidade regenerativa e desenvolvimento in vitro de 13 diferentes clones tropicais de videira obtidos pelo cultivo de meristemas apicais e de gemas axilares, e por fim, analisar a variabilidade dos fragmentos do gene da capa proteica (CP) do v?rus do enrolamento da folha de cultivares de videiras tropicais do Vale do S?o Francisco. Das 490 amostras avaliadas, 320 s?o cultivares para mesa com e sem sementes, 94 para vinho e 76 de porta-enxertos. Infec??es causadas por v?rus foram detectadas em 79,4% das amostras. O GLRaV-3 foi o v?rus mais disseminado, seguido por GVA, GFkV, GLRaV-1 e GFLV, respectivamente . Infec??o mista foi detectada em 153 amostras. Cultivares para vinho, uvas finas de mesa e porta-enxertos apresentaram porcentagem total de infec??o de 93,2%, 52,6% e 31,9%, respectivamente. Para a capacidade regenerativa e desenvolvimento in vitro, foram analisadas a porcentagem de regenera??o, altura, e os n?meros de gemas, ra?zes e folhas produzidas, bem como o comprimento dos segmentos internodais, aos 30, 60 e 90 dias de cultivo em meio de cultura ?MS? e ?Galzy?, respectivamente. Das 13 cultivares testadas, quatro foram regeneradas com porcentagem variando entre 7% e 47%. A ocorr?ncia de diferen?as significativas entre as cultivares revelaram respostas distintas ao longo do tempo. ?Cabernet Sauvignon? apresentou a melhor resposta de regenera??o de plantas partindo de meristema apical e de gemas axilares. ?IAC-572? destacou-se com as maiores m?dias de altura e n?meros de gemas e de folhas aos 30, 60 e 90. Para determinar a variabilidade do gene da CP, amostras de 28 cultivares de videiras do BAG da Embrapa Semi?rido com presen?a e aus?ncia dos sintomas da doen?a foram analisadas por Transcriptase Reversa e Rea??o em Cadeia da Polimerase (RT-PCR). De todas as amostras para GLRaV -1, -2 e -3, zero, 10 e 19 apresentaram infec??o, respectivamente, sendo que oito apresentaram infec??o mista. Observou-se alta e baixa identidade entre os isolados obtidos com isolados brasileiros e estrangeiros para ambos os v?rus, encontrando-se diverg?ncia gen?tica do gene da CP em alguns isolados. 13 isolados n?o apresentaram homologia significativa com outros isolados do presente estudo e dispon?veis no GENBANK, para GLRaV-3.
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Clonagem e caracterização do gene PUMILIO de Arabidopsis thaliana / Cloning and characterization of the gene from Arabidopsis thaliana PUMILIOFavaro, Elaine Cristina 25 February 2002 (has links)
Proteínas que se ligam a RNAs geralmente regulam estabilidade, localização e tradução de mensageiros por interação com seqüências específicas na região 3 não traduzida. A proteína PUMILIO foi descrita pela primeira vez em Drosophila, apresentando a função de controlar a tradução de mensageiros alvo durante o desenvolvimento. Homólogos podem ser encontrados em outras espécies filogeneticamente distantes com funções similares. O seqüenciamento do genoma de Arabidopsis thaliana indicou a presença de quatro genes que codificam homólogos ao PUMILIO de Drosophila. Três deles estão no cromossomo II (APUM-1, 2 e 3), com alto grau de identidade e situados muito próximos uns dos outros. A terceira cópia está no cromossomo IV (APUM-4) e sua seqüência tem menor similaridade em relação aos três anteriores. Neste trabalho, foi clonado e caracterizado APUM-2. Ensaios de northern blot e RT-PCR indicaram que o mensageiro de Apum-2 pode ser encontrado em amostras de raiz, caule, folha, flores e frutos. Entretanto, sistemas repórteres, APUM-2::GUS e APUM-2::GFP, foram introduzidos no vegetal e a expressão foi observada nos ápices do caule e raízes, especificamente nas regiões meristemáticas. Também foram feitas construção para ensaios de genética reversa e as plantas contendo construções constitutivas (35S::APUM-2) se desenvolveram sem dominância apical e com grande quantidade de ramos, folhas e raízes secundárias, mostrando perturbações nos meristemas. Os resultados obtidos sugerem que APUM-2 possui papel relevante durante o desenvolvimento meristemático, possivelmente através de interações com mRNAs. / RNA-binding proteins often regulate the stability, localization, and translation of mRNAs by interaction with specific motifs in the 3-UTR. The PUMILIO protein from Drosophila was shown to control translation of specific mRNAs during development. PUMILIO homologs were found in several species and constitute the PUF family. The Arabidopsis thaliana sequencing project revealed four genes homolougs to PUMILIO. Three are situated in chromosome II (APUM-1, 2, and 3) that are nearly identical among themselves, and that contain a region that is 52% homologous to the PUMILIO. RNA-binding domain. The fourth is in chromosome IV (APUM-4), and shows low similarity to the other three. In this work, we characterized APUM-2 in further detail. Northern blots indicated that Apum-2 is expressed in shoot and root apices. Reporter transgenic plants were made that contained either APUM-2::GUS or Apum2::GFP constructs. Reporter gene expression confirmed that APUM-2 is active in shoot and root apices, specifically in the meristematic regions. Finally transgenic plants containing the 35S::APUM-2 construct were created. Constitutive APUM-2 expression resulted in plants with no apical dominance and a high number of leaves, stems and lateral roots. These results suggest that APUM-2 plays an important role during meristem development, possibly through a mRNA interaction.
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Florescimento de gemas axilares em abacateiros não irrigados cultivados em clima subtropical / Flowering of axillary buds in non-irrigated avocados grown under subtropical climateMariana Freire Alberti 26 September 2018 (has links)
O abacateiro (Persea americana Mill.) possui desenvolvimento organizado em fluxos de crescimento e florescimento em panículas, provenientes principalmente de gemas terminais, podendo ocorrer em menor intensidade a partir de gemas axilares. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de florescimento e a presença de substâncias ergásticas nas células de gemas axilares, bem como determinar a contribuição dos fluxos de crescimento de primavera e verão para a composição floral dos abacateiros \'Geada\', \'Fortuna\', Quintal\', \'Margarida\' e \'Hass\', localizados no sudoeste do Estado de São Paulo, Brasil. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado e por meio da contagem do número de brotações e inflorescências, o acompanhamento do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo foi feito em 40 ramos do fluxo de primavera e 40 ramos do fluxo de verão, distribuídos em cinco plantas por cultivar, no período de março a agosto/2016. A capacidade de florescimento de gemas axilares foi avaliada em estruturas coletadas mensalmente entre março e julho de 2016 nos ramos dos fluxos de primavera e verão, sendo as alterações anatômicas do meristema e a presença de substâncias ergásticas (amido, proteínas totais, compostos fenólicos e polissacarídeos) monitoradas a partir de testes histológicos e histoquímicos. Para as análises histológicas, as amostras vegetais foram desidratadas em série gradual de álcoois, emblocados em historesina e coradas em coloração dupla com reagente ácido periódico de Schiff e Naftol Blue Black. O florescimento de todas as cultivares ocorreu no mês de agosto/2016 e a formação de inflorescências foi predominante em ramos provenientes do fluxo de verão para todas as cultivares. Os resultados evidenciam a capacidade de florescimento de gemas axilares dos abacateiros, as quais são anatomicamente idênticas às gemas terminais e apresentaram início do comprometimento com o florescimento, caracterizada pelo aparecimento dos eixos secundários da inflorescência, dois meses antes (entre maio e julho) da época de floração (agosto/setembro). / Avocado trees (Persea americana Mill.) has an organized development in fluxes of growth and flowering in panicles, mainly coming from terminal buds, and may occur in less intensity from axillary buds. Thus, the present study had as objective the evaluation of the flowering potential and presence of ergastic substances in axillary buds, as well as to determine the contribution of the spring and summer fluxes growth to the floral composition of the avocado trees \'Geada\', \'Fortuna\' , Quintal \',\' Margarida \'and\' Hass\', located in the southwest of São Paulo State, Brazil. The experimental design was completely randomized and the vegetative and reproductive development was monitored in 40 branches of the spring flux and 40 branches of the summer flux by counting the number of shoots and inflorescences, distributed in five plants per cultivar, in the period from March to August / 2016. The flowering capacity of axillary buds was evaluated in monthly collected structures between March and July of 2016 in the branches of spring and summer fluxes, being the anatomical alterations of the meristem and the presence of ergastic substances (starch, total proteins, phenolic compounds and polysaccharides) monitored from histological and histochemical analyses. For the histological analyzes, the plant samples were dehydrated in a gradual series of alcohols, placed in historesin and stained in double staining with periodic acid reagents of Schiff and Naftol Blue Black. The flowering of all cultivars occurred in August / 2016 and inflorescence formation was more significant in branches from the summer flow for all cultivars. The results showed the flowering ability of axillary buds of the avocado trees, which are anatomically identical to the terminal buds and showed the beginning of the flowering, characterized by the appearance of the secondary axes of the inflorescence two months before (between May and July) of flowering (August / September).
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Ontogenetic development of Pennisetum purpureum cv. Napier: consequences for grazing management / Desenvolvimento ontogênico do Pennisetum purpureum cv. Napier: consequências para o manejo do pastejoGuilherme Portes Silva 15 February 2018 (has links)
Characterization of the ontogenic program is essential to infer about palnts adaptation strategies. Frequently, morphogenesis of tropical forage grasses is reported to be analogous to that of temperate forage grasses. However, tropical grasses show stem development still during the vegetative phase of growth and under high light availability conditions. Stem elongation potentially impacts plants growth, with implications for grazing management. In tropical conditions, elephantgrass cv. Napier is considered one of the most productive grass species under grazing. The objective of this study was to characterize the ontogenic development of elephantgrass, coordination between phytomers, stem elongation and leaf and internode coordination in main and primary axes, using an isolated plant protocol. The experiment was conducted in Piracicaba, SP, during the Spring (2015), Summer (2016) and Autumn (2016), using a complete randomized block design, with 4 replicates. Eighty fiber cement tanks (0.343 m3) were used. Each block was composed of 20 tanks, 10 used to evaluate the morphogenic and developmental characteristics and 10 for the destructive evaluations. Measurements of leaf and stem elongation were performed every two days to determine the following variables: leaf appearance rate (LAR), leaf elongation rate (LER), leaf elongation duration (LED) and final leaf length (FLL). From day 10 of the evaluation period in Summer and Autumn and day 25 in Spring, 10 cuts were performed for destructive assessments every 5 days. At the time of the destructive evaluations, the following variables were measured: apical meristem heigth (AMH); sheath tube length (STL); number of expanding leaves (NEL); number of expanded leaves (NEXL). Measurements of sheath length (SL) and internode length (IL) were performed only on the main axis. On the main axis LAR (0.02 leaves degree-days-1) and LER (0.26 cm degree-days-1) were constant, whereas LED and FLL increased with leaf rank on the axis. LED ranged from 150 to 280 degree-days from phytomer 10 to 20. In Autumn, due to flowering, LED decreased with leaf rank. SL increased until reaching a maximum value of approximately 10-12 cm from the phytomer 12-13 onwards. When evaluated in phyllochronic units, similar pattern was observed across seasons of the year for a common leaf rank group. However, in all seasons, higher leaf ranks presented greater LED. Higher LAR were reported for topmost primary axes and LER increased with leaf rank until reaching a maximum, remaining constant afterwards. The LED increased with leaf rank in main and primary axes. The stem elongation began from phytomer 8 on the main axis in all seasons of the year, and in earlier phytomers for the other primary axes. In the main axis, internode length ranged from 0.5-2.0 cm for phytomer 8 until reaching a maximum value of 8-10 cm for phytomers 12-13 onwards, in Spring and Summer. During Autumn, maximum values of internode length were approximately 20 cm. Internode elongation begins concomitantly with the cessation of leaf elongation, and after 5 phyllochronic units from leaf appearance. In all axes, STL increased until reaching a maximum value of approximately 12-13 cm in Summer and 11-12 cm in Spring, coinciding with the beginning of stem elongation. The ontogenic development described for elephantgrass differs from that reported for temperate forage grasses. There was a seasonality effect. Axes development presents a hierarchical and synchronized organization. However, for the upper axes and topmost phytomers behavior is different and needs to be investigated. The stem elongation process can be described by the number of produced leaves. This study provides a key element for understanding phenotypic plasticity and corresponds to an useful information to identify the onset of stem elongation in field conditons. This result can potentially be used for functional-structural plant modelling. / A caracterização do desenvolvimento ontogênico é de fundamental importância para inferir sobre estratégias de adaptação das plantas. Frequentemente, a morfogênese de gramíneas tropicais é reportada como análoga à de gramíneas de clima temperado. No entanto, gramíneas tropicais apresentam colmo ainda na fase vegetativa e com elevada disponibilidade de luz. O alongamento de colmo potencialmente altera a dinâmica do desenvolvimento, com implicações sobre o manejo do pastejo. Em condições tropicais, o capim-elefante cv. Napier é considerado uma das gramíneas mais produtivas sob condições de pastejo. Objetivou-se com esse estudo caracterizar o desenvolvimento ontogênico do capim-elefante, a coordenação entre fitômeros, o alongamento de colmo e a coordenação entre folha e entrenó em perfilhos principais e axilares, em condições de plantas isoladas. O experimento foi conduzido em Piracicaba-SP, durante a Primavera (2015), Verão (2016) e Outono (2016), utilizando um delineamento em blocos completos casualizados, com 4 repetições. Foram instalados 80 tanques de fibrocimento (0,343 m3). Cada bloco era composto por 20 tanques, sendo que 10 foram utilizados para avaliar as características morfogênicas e de desenvolvimento e os outros 10 para as avaliações destrutivas. Medições do alongamento da lâmina foliar e do colmo foram realizadas a cada dois dias, para determinação das variáveis: taxa de aparecimento de folhas (TAF), taxa de alongamento de folhas (TAlF), duração do alongamento de folhas (DAF) e comprimento final da folha (CFF). A partir do dia 10 do período de avaliação no Verão e no Outono e do dia 25 na Primavera, foram feitos 10 cortes para avaliações destrutivas, a cada 5 dias. Por ocasião das avaliações destrutivas, as seguintes variáveis foram medidas: altura do meristema apical (AMA); comprimento do tubo de bainha (CTB); número de folhas em expansão (NFE); número de folhas expandidas (NFEX). Medições da bainha foliar (BF) e do comprimento do entreno (CE) foram realizadas apenas para o eixo principal (perfilho basal). No eixo principal, a TAF (0,02 folhas graus-dias-1) e a TAlF (0,26 cm graus-dias-1) foram constantes, enquanto que a DAF e o CFF aumentou com nível de inserção da folha no perfilho. A DAF variou de 150 a 280 graus-dias do fitômero 10 ao 20. No Outono, em função do florescimento, a DAF diminuiu com o nível de inserção da folha. O comprimento da BF foi crescente até atingir um valor máximo de aproximadamente 10-12 cm do fitômero 12-13 em diante. Quando avaliado em unidades filocrônicas, padrão semelhante foi observado entre épocas do ano para um grupo comum de níveis de inserção de folhas. No entanto, em todas as estações, níveis de inserção de folhas superiores apresentaram maiores DAF. Maiores TAF foram reportadas para eixos primários (perfilhos axilares) localizados acima do nível do solo e a TAlF foi crescente com o nível de inserção da folha até atingir um nível máximo, apartir do qual foi constante. A DAF foi crescente com o nível de inserção da folha em todos os eixos. O alongamento do colmo ocorreu a partir do fitômero 8 no eixo principal em todas as estações do ano, e em fitômeros anteriores para os demais eixos primários. No eixo principal, o CE variou de 0,5-2,0 cm no fitômero 8 até atingir valores máximos de 8-10 cm do fitômero 12-13 em diante, na Primavera e Verão. No Outono, valores máximos de entrenó foram de aproximadamente 20 cm. O alongamento do entrenó inicia-se concomitantemente ao término do alogamento da folha, e a um tempo de 5 filocronos do aparecimento da folha. Em todos os eixos, o CTB aumentou até atingir um valor máximo de aproximadamente 12-13 cm no verão e 11-12 cm na primavera, momento que coincidiu com o início do alongamento do colmo. O desenvolvimento ontogênico descrito para capim-elefante diverge daquele descrito para gramíneas de clima temperado. Houve efeito de sazonalidade. O desenvolvimento dos eixos apresenta organização hierárquica e sincronizada. No entanto, para os eixos superiores e fitômeros acima do nível do solo, o comportamento é diferente. O alongamento do colmo pode ser descrito pelo número de folhas produzidas. Este estudo fornece um elemento-chave para a compreensão da plasticidade fenotítipa e informações úteis para identificar o início do alongamento do colmo no campo. Este resultado pode ser utilizado potencialmente para modelagem de processos estrutura-função da planta.
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Effects of DNA mismatch repair inhibition in Arabidopsis thalianaWilcox, Buck W. L. 13 March 2012 (has links)
Genomic instability underlies diseases of unregulated cell growth that result in
cancers and developmental abnormalities in humans. Similar genome destabilizing
mechanisms are used to create genetic variety in crops for use in breeding and trait
development. Errors that occur during DNA replication may cause mutations if
they are not corrected before further cell divisions. DNA mismatch repair
(MMR) corrects misinsertions and insertion/deletion DNA loop-outs that arise
during DNA replication in plants, animals, prokaryotes, and some archaea, all of
which incur mutations at rates 100 to 1,000-fold greater when subjected to
inherited or somatic-mismatch repair deficiencies. An understanding of the
effects of mismatch repair on somatic and germ-line cells in Arabidopsis thaliana is
critical to the development of this plant as a model system for the study of
genomic instability. Insertions and deletions of multiples of two base pairs in
dinucleotide repeat sequences (microsatellites) occur more frequently in the
absence of mismatch repair, and the mismatch-repair status of an individual,
tissue, or cell may be inferred on the basis of microsatellite mutation frequency.
Single-template PCR analysis measured microsatellite mutation frequencies in
leaves and shoot-apical-meristem stem cells, and allowed me to address for the
first time an important question: Do plants relax mismatch repair in vegetative
tissues relative to meristematic germ-line and floral tissue? Analyses of four
microsatellite loci in mismatch repair-deficient and wild type plants surprisingly
suggest that there is little difference in mismatch repair activity between leaves and
seeds. Mismatch-repair-deficient leaves displayed only two-fold higher
microsatellite mutation frequency compared to wild type, and wild-type leaves also
displayed a two-fold higher microsatellite mutation frequency compared to shoot-apical-
meristems. The high frequency of microsatellite mutation in these wildtype
tissues is unexpected, and it suggests that plants relax mismatch repair in
differentiated tissues while maintaining genetic fidelity in a small set of stem cells
in the shoot apical meristem (SAM). Genome sequencing of msh2⁻/⁻ mutation
accumulation A. thaliana lines provides an estimated germ-line mutation rate of
3.9 × 10⁻⁷ in the absence of mismatch repair. Comparison of the rates of base
substitution mutation per chromosome in mismatch repair-deficient plants with
rates reported for wild-type plants suggests mismatch repair is more efficient on
chromosome 5 than on chromosomes 1-4. Bias towards G:C → A:T mutations
among transitions is maintained but increased nearly 100-fold in the absence of
mismatch repair. / Graduation date: 2012
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Morphogenesis at the shoot Apical Meristem / La morphogenèse au sein du méristème apical caulinaireAbad Vivero, Ursula Citlalli 08 December 2017 (has links)
Le phénomène de morphogenèse est le fruit de la division des cellules et de leur expansion, qui sont contrôlées de façon différentielle selon les types cellulaires et les tissus. Dans le cas des plantes, le méristème apical caulinaire (MAC) produit de façon continue les organes aériens à partir de primordia qui sont initiés suite à l’accumulation locale d’une hormone végétale, l’auxine. Pour étudier le processus de formation des organes aériens, nous utilisons l’inflorescence d’Arabidopsis thaliana, dont les fleurs sont mises en place selon un patron régulier à partir de cellules dérivées de cellules souches. Au cours de ce processus, ARF5/MP– un facteur de réponse à l’auxine se liant à l’ADN – joue un rôle central. Une fois activé, il induit l’expression des facteurs de transcription LEAFY, AINTEGUMENTA et AINTEGUMENTA-LIKE6, qui sont nécessaires pour la spécification de l’identité florale et pour la croissance proliférative. A l’échelle cellulaire, des excroissances latérales sont initiées suite à des hétérogénéités locales de croissance. Dans les cellules végétales, ces différences sont dues à des modifications de la paroi cellulaire impliquant l’auxine et ses cibles, qui induisent des variations dans la dynamique des microtubules corticaux résultant en des changements de direction de croissance. Dans une moindre mesure, l’auxine diminue la rigidité des parois cellulaires préalablement à la formation d’un nouvel organe, conduisant à des changements de taux de croissance. Ceci est corrélé à l’activation transcriptionnelle de nombreux gènes qui sont impliqués dans les modifications de la paroi. Ainsi, la voie de signalisation de l’auxine régule l’initiation des primordia en intégrant d’une part l’activation d’un réseau de régulation transcriptionnelle et, d’autre part, la rigidité et l’anisotropie de la paroi cellulaire, impactant directement le taux et la direction de croissance.Cette thèse soutient l’idée selon laquelle l’initiation des organes dans le MAC repose sur des boucles de rétroaction là où des changements locaux de propriétés de la paroi cellulaire influent sur le réseau moléculaire. Il est probable que d’autres hormones soient nécessaires afin de canaliser l’initiation des organes. / The process of morphogenesis is driven by cell division and expansion, which are controlled ina differential manner among cell types and tissues. In plants, the above ground organs arecontinuously produced by the shoot apical meristem (SAM), where the initiation of newprimordia is triggered by the local accumulation of the plant hormone auxin. We study theprocess of morphogenesis in the inflorescence of Arabidopsis thaliana, where flowers areformed in a regular pattern from the SAM.The DNA-binding auxin response factor ARF5/MP plays a central role in the initiation offlowers. After its activation, it induces the expression of LEAFY, AINTEGUMENTA andAINTEGUMENTA-LIKE6 transcription factors necessary for the specification of floralidentity and proliferative growth. However, at the cellular level, the initiation of lateraloutgrowths depends on regional differences in growth. In plant cells, these processes areregulated via modifications of the cell wall. Auxin and its downstream targets are also involvedin these processes, by activating changes in the dynamics of the cortical microtubules, whichresult in changes in growth direction. Auxin also slightly reduces wall rigidity prior to organoutgrowth in the SAM, which results in changes in growth rate. This is correlated with thetranscriptional activation of a number of cell wall modifying genes.Thus, auxin signaling regulates primordium initiation by integrating the activation of atranscriptional regulatory network and both the stiffness and anisotropy of the cell wall, whichdirectly influence the rate and direction of growth.The findings of this thesis provide evidence indicating that the mechanisms of organ initiationat the SAM involve feedbacks where changes in the local properties of the cell wall influencethe molecular regulation of the transcriptional regulatory network. Our results suggest that thismight require the influence from other hormones, different from auxin, that funnel theinitiation of lateral outgrowths.
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Diversité fonctionnelle des gènes impliqués dans le contrôle de l'architecture paniculaire chez le riz / Functional diversity of genes involved in rice panicle architectureTa, Kim Nhung 05 December 2014 (has links)
L'architecture de la panicule de riz est l'un des caractères morphologiques majeurs du potentiel de rendement, sélectionné lors de sa domestication. Une panicule est une structure ramifiée, composée d'un axe principal (rachis), de branches primaires, et d'ordres supérieurs de branchement (branches secondaires et tertiaires) et enfin les épillets. Cette structure, qui dépend de l'activité des méristèmes axillaires au cours du développement de la panicule, montre une grande diversité à la fois inter-spécifique (espèces cultivées vs espèces sauvages apparentées) et intra-spécifiques (riz asiatique et / ou africain). Plusieurs gènes/QTL importants ont été caractérisés chez Oryza sativa pour le contrôle de l'architecture de la panicule en régulant l'identité des méristèmes, la division cellulaire et la signalisation hormonale. Cependant, les mécanismes liés à la diversité de la panicule de riz et son évolution dans le contexte de la domestication sont encore largement inconnus. Durant ma thèse, j'ai principalement contribué à l'étude des bases histologique et moléculaires de la diversité de la panicule entre l'espèce africaine Oryza glaberrima et Oryza barthii, l'espèce sauvage apparentée. J'ai analysé les profils d'expression d'orthologues à des gènes de O. sativa liés au développement de la panicule et participé à l'analyse transcriptomique de petits ARN dans les premiers stades de développement de la panicule. Ce travail a révélé une différence de période d'initiation et de niveau d'expression de ces gènes au cours du développement de la panicule entre les deux espèces, conjointement avec une forte conservation de leurs domaines d'expression. Les gènes qui favorisent l'activité des méristèmes sont sur-accumulés sur une période plus longue au cours du développement de la panicule chez l'espèce cultivée, tandis que les gènes liés au développement des épillets se comportent de manière opposée. Ces travaux ont également montré une altération similaire de l'expression des membres de la voie de siRNA phasés initiés par miR2118, voie connue pour être impliquée dans la gamétogenèse mâle. L'ensemble de ces résultats suggère que la diversité de complexité de la panicule chez les riz africains reposerait sur des altérations hétérochroniques de l'activité de ramification et de déterminisme des méristèmes d'épillets. / Rice panicle architecture is one of the most important morphological traits specifying rice yield potential, which was under selection during rice domestication. A panicle is a branched structure composed of a rachis, primary branches, higher order branches (i.e. secondary and tertiary branches) and finally spikelets. This morphology, depending on the activity of axillary meristems during its development, shows a wide diversity in both inter-specific (i.e. crops vs. wild-relatives) and intra-specific (Asian or/and African rice) levels. Several important genes/QTLs have been characterized in Oryza sativa as controlling panicle architecture by regulating meristem fate, cell division and hormone signaling. However the mechanisms related to rice panicle diversity and its evolution in the context of domestication are still largely unknown. During my PhD, I mainly investigated the histological and molecular bases of panicle diversity between the African species Oryza glaberrima and its wild-relative Oryza barthii. I analyzed the expression patterns of orthologs of O. sativa landmark genes related to panicle development and was involved in small RNA transcriptomic analysis in early stages of panicle development. This work revealed a high conservation of the spatial expression pattern of the landmarks genes studied but have highlighted a differential timing and level of the expression of these genes during the panicle development between two species. The genes promoting meristem activity were upper-accumulated over a longer period during the panicle development in the crop species, whereas the gene promoting spikelet/floret meristem fate behaved in opposite way. This work also has shown similar heterochronic alteration of the expression of members of the miR2118-triggered 21-nt phased siRNA pathway, known to be involved in male gametogenesis. Together, these findings suggest that variation of panicle complexity in African rice may rely on heterochronic changes in branching activity as well as spikelet/floret meristem determinacy.
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