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Prevalência de alterações dos níveis plasmáticos de osteocalcina em indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência íiumana Tipo I

Santos Junior, Antonio Carlos Silva January 2002 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-11-26T17:48:33Z No. of bitstreams: 1 Antônio Carlos Silva Santos Junior Prevalencia... - 2002.pdf: 10555403 bytes, checksum: fc37503b147e5c2e4d6b8e5f7aa160a8 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-26T17:48:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antônio Carlos Silva Santos Junior Prevalencia... - 2002.pdf: 10555403 bytes, checksum: fc37503b147e5c2e4d6b8e5f7aa160a8 (MD5) Previous issue date: 2002 / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Pacientes infectados pelo HIV apresentam alterações no metabolismo ósseo e mineral aparentemente relacionadas à infecção. Osteopenia tem sido associada à terapia com inibidores de protease. Porém, interação do HIV com células do esqueleto e da matriz óssea, assim como, ativação crônica de células T e produção anormal de citocínas podem afetar a função de osteoblastos e osteoclastos mesmo antes do uso de terapia. 0 objetivo deste estudo foi o de investigar a influência da infecção pelo HIV nos níveis séricos do marcador de formação óssea osteocaldna. Realizamos um estudo seccional no qual avaliamos 69 indivíduos portadores do HIV [48 homens, 21 mulheres, idade média / (sd): 33 anos ± 4] antes do uso de terapia antiretroviral. Para fins de comparação, 50 indivíduos HIV negativos foram testados como controles. Com objetivo de analisar uma possível relação entre os níveis séricos de osteocalcina e a severidade da doença o grupo HIV + foi agrupado - de acordo com seus níveis de linfócitos T CD4 - em três grupos de 23 indivíduos: Grupo 1 CD4 > que 500, Grupo 2 CD4 entre 499 e 200 e Grupo 3 CD4 < que 199. Níveis de osteocalcina foram mensurados por um ensaio imunométrico (DPC Corp., Los Angeles, CA) detectando a fração intacta da osteocalcina (1-49) com valores de referência variando variando de 3,1 a 13,7 ng/ml. Quando comparando mais de dois grupos, o teste de Kruskal-Wallis foi utilizado. Quando urna diferença estatisticamente significante era encontrada o teste U, Mann-Whitney foi usado para determinar as diferenças entre cada par de grupos. Coeficientes de correlação foram calculados utilizando o teste de Spearman. Valores de P foram considerados significantes quando < 0,05. Redução de níveis séricos de osteocalcina foram encontrados em 43,5 % dos individuos HIV positivos e em 16% dos controles [P=0,00G1; odds ratio (OR) 4,04; intervalo de confiança 95% 1,68-9,69]. Não houve diferença estatisticamente significante nos níveis de osteocalcina, quando comparada nos grupos HIV positivos. Os níveis de osteocalcina apresentaram uma correlação positiva com a contagem de células CD4 [r=0,067 ; P=0,587] e uma correlação negativa com a carga virai [r=- 0,228; P=0,06]. Pacientes HIV positivos apresentaram acentuado decréscimo nos níveis séricos da osteocalcina. As hipóteses - de que 0 osteoblasto pode servir de reservatório para o HIV, de que a ativação sistêmica de células T aumenta a osteoclastogenese e que a osteopenia pode ser devida a toxicidade de mitocôndrias - podem explicar a interação da infecção pelo HIV e as alterações do metabolismo ósseo e mineral. Uma densidade mineral óssea reduzida já foi descrita em pacientes HIV+ e para comprovarmos que alterações nos níveis plasmáticos da osteocalcina podem levar a redução da massa óssea necessitamos de estudos prospectivos. / HIV-infected patients have been sliown to have alteration in bone mineral metabolism that appears to be related to the infection. Osteopenia has been associated with protease inhibitor (PI) therapy. However, direct interaction of HIV with cells of the bone, and bone marrow microenviroment, chronic T cell activation, and abnormal cytokine production affecting osteoblast and osteoclast function had been described in HIV-infected patients, before the use of antiretroviral therapy. The aim of this study is to investigate the influence of HIV infection on the serum osteocalcin levels. A cross-sectional study was performed on 69 HIV-infected patients [48 men, 21 women, mean age / (SD) 33 years (+-4)] pre-antiretroviral therapy. Fifty healthy seronegative adults matched by age, and sex served as controls.To analyze the possible relationship between the serum osteocalcin levels and disease severity the HIV-infected group, was, stratified according to CD4 cell count into three groups of 23 patients: Groupl CD4 cell count >500, Group 2 CD4 cell count in between 499-200, Group 3 CD4 cell count less than 199. Osteocalcin levels were measured by an immunometric assay (DPC Corp., Los Angeles, CA) detecting Intact osteocalcin (1-49) with a reference range of 3.1 -13.7 ng/ml. When comparing more than two groups, the Kruskal-Wallis test was used. If a significant difference was found, the Mann-Whitney U test (two tailed) was used to determine the differences between each pair of groups. Coefficients of correlation were calculated by the Spearman rank test. Data are given as medians and 25-75th percentiles if not otherwise quoted. P values are two-sided, and considered significant when <0,05. Serum osteocalcin levels reduction was present in 43,5% of HIV infected patients and in 16% of controls [P=0,0001;odds ratio (OR) 4,04; 95% Cl 1,68-9,69].No statistical significant difference on osteocalcin levels were found in HIV-Infected patients, irrespective of the CD4 cell count and viral load however serum osteocalcin concentration had a positive correlation with CD4 cell count [r=0,067 ; P=0,587], and a negative correlation with viral load [r=-0,228; P=0,06]. The HIV-infected patients showed marked decrease in serum osteocalcin concentration compared with non-HIV patients.The hypothesis that osteoblasts could act on as local HIV-1 reservoirs, the systemic activation of T cells in vivo leads an osteoprotegerin ligand- mediated increase in osteoclastogenesis and the hypothesis that osteopenia could result from mitochondrial toxicity, may explain the interaction of HIV infection, and alteration in bone mineral metabolism. Decreased bone mineral density has previously been reported in HIV-infected patients, and although the clinical consequences of our findings with disturbed osteocalcin levels remain unclear, it is conceivable that if these abnormalities persist over time, they may well lead to clinically significant bone loss.
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CARACTERIZAÇÃO de Mutações da Osteogênese imperfeita em Pacientes do Espírito Santo: Estudo Dos genes Ifitm5, Col1a1 e Col1a2

SILVA, D. A. 27 February 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12057_Dissertação_Dalila Avila Silva.pdf: 1086948 bytes, checksum: 30b541bd3051003faada33f9146bf6e5 (MD5) Previous issue date: 2018-02-27 / A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença que ocorre devido à desordem generalizada do tecido conjuntivo causando principalmente fragilidade óssea. Essa desordem, na maioria das vezes, é causada por mutações nos genes produtores das cadeias do colágeno tipo I, COL1A1 ou COL1A2, embora mutações em novos genes envolvidos na via do metabolismo ósseo têm sido constantemente descobertas. Atualmente, existem 17 genes relacionados com esta doença. Um deles é o gene IFITM5, ainda pouco caracterizado na maioria das populações. Por possuir vários genes causadores de OI, o Next Generation Sequencing (NGS), uma técnica de sequenciamento em larga escala, tem sido amplamente utilizada. Contudo, as mutações identificadas por NGS precisam ser validadas para dar confiabilidade aos resultados. Assim, este trabalhou visou identificar mutações no gene IFITM5 e validar mutações identificadas por NGS nos genes COL1A1 e COL1A2 para caracterizar o padrão de mutações nestes genes em pacientes do Espírito Santo. Este estudo contou com uma amostra inicial de 31 pacientes que foram previamente analisados para outros genes. Desta amostra, 8 indivíduos que apresentaram resultados moleculares inconclusivos foram estudados para o gene IFITM5. Foi detectada a presença da mutação c.-14C>T em um paciente. Esta mutação ocorre na região 5-UTR do gene e é recorrente em várias populações do mundo. A validação de mutações foi realizada em 16 indivíduos que apresentaram alterações genéticas nos genes COL1A1 ou COL1A2 detectadas por NGS. Apenas uma das sequências identificadas por NGS não foi validada. Este estudo confirmou que mutações no gene COL1A1 e COL1A2 são encontradas, em aproximadamente 75% dos pacientes, enquanto que no gene IFITM5 são encontradas mutações em, aproximadamente, 3% dos pacientes com OI do Espírito Santo. Esses resultados poderão auxiliar no desenvolvimento de estratégias de diagnóstico molecular mais eficientes para esta doença.
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Avaliação da ação do hormônio tireoidiano na expressão dos RNAs codificantes em células osteoblásticas derivadas do tecido adiposo humano.

Rodrigues, Bruna Moretto January 2018 (has links)
Orientador: Célia Regina Nogueira / Resumo: O sistema esquelético é um sistema complexo com intenso metabolismo composto de células, proteínas e minerais. Os osteoblastos, são células fundamentais para o tecido, desempenhando duas funções principais: formação óssea e regulação da reabsorção por meio da modulação da osteoclastogênese. Sendo assim, essas células desempenham funções primordiais para o desenvolvimento e manutenção óssea. Diversas moléculas sistêmicas atuam no tecido, sendo os hormônios tireoidianos um destes. Eles são fundamentais para o metabolismo ósseo já que alterações hormonais culminam em desordens ósseas. Osteoblastos possuem receptores nucleares para T3 e apesar de pouco compreendido, ele afeta diversos aspectos do desenvolvimento da célula, assim como vias modulatórias da remodelação óssea. Diversas linhagens celulares têm sido utilizadas para estudos de osteoblastos, sendo as células-tronco mesenquimais derivadas do tecido adiposo humano (hA-CTMs) um modelo promissor para osteoindução. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência do T3 suprafisiológico (T3S) na expressão gênica diferencial em osteoblastos diferenciados a partir de hA-CTMs. As células obtidas de 3 doadores foram submetidas a osteoindução por 16 dias com coquetel de diferenciação (dexametasona, ácido ascórbico e β-glicerofosfato) e caracterizadas pela presença de osteocalcina, fosfatase alcalina e matriz mineralizada. O tratamento com T3 (10-8M) foi realizado por 72h e o RNA foi extraído para preparação das bib... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The skeletal system is complex and have an intense metabolism compound with cells, proteins and minerals. The osteoblasts are fundamental cells to the tissue, executing two mainly functions: bone formation and regulation of reabsorption through osteoclastogenesis modulation. Therefore, these cells perform primordial functions to the bone development and maintenance. Several systemic molecules act in the tissue and the thyroid hormones are one of them. They are fundamental to the bone metabolism, once hormone alterations result in bone disorders. Osteoblasts have T3 nuclear receptors, and although not well elucidated it affects many aspects of the cell development so as pathways that modulates the bone remodeling. Several cells lineages have been used in osteoblasts studies, and human adipose-derived Mesenchymal stem-cells (hA-MSCs) are a promising model to osteoinduction. Thus, the aim of this study was to investigate the supraphysiological T3 (T3S) influence in the gene differential expression in osteoblasts differentiated from hA-MSCs. The cells obtained from three donators were submitted to osteoinduction for 16 days with a differentiation cocktail (dexamethasone, ascorbic acid, β-glycerophosphate) and characterized by the presence of osteocalcin, alkaline phosphate and mineralized matrix. The cells were treated with T3 (10-8M) for 72h and the RNA was extracted to mRNA library prepare and sequenced by Illumina platform. The bioinformatic analysis included the software: Fas... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Influência dos marcadores inflamatórios no metabolismo ósseo de pacientes infectados pelo HIV em uso ou não da terapia antirretroviral / Influence of inflammatory markers in bone metabolism in patients with HIV infection treated or not with antiretroviral therapy

Menezes, Erika Grasiela Marques de [UNESP] 24 February 2017 (has links)
Submitted by ERIKA GRASIELA MARQUES DE MENEZES null (erikagmm7@yahoo.com.br) on 2017-04-20T02:53:42Z No. of bitstreams: 1 Tese Erika Grasiela Marques de Menezes.pdf: 426771 bytes, checksum: 940e3f8131efa34166deddb708d00487 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-25T16:54:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 menezes_egm_dr_arafcf.pdf: 426771 bytes, checksum: 940e3f8131efa34166deddb708d00487 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-25T16:54:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 menezes_egm_dr_arafcf.pdf: 426771 bytes, checksum: 940e3f8131efa34166deddb708d00487 (MD5) Previous issue date: 2017-02-24 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A história natural da infecção pelo HIV e a terapia antirretroviral (TARV) já estão bem esclarecidos, por proporcionarem aumento da contagem das células T CD4+, redução da viremia e diminuição de riscos para doenças oportunistas. Apesar da eficácia do tratamento antirretroviral, evidenciam-se os efeitos sistêmicos da inflamação mediados pela infecção crônica do HIV e a toxicidade dos antirretrovirais que contribuem para o aumento de riscos de complicações metabólicas. Nós hipotizamos que pacientes HIV positivos em uso ou não da terapia antirretroviral apresentam níveis aumentados nos marcadores inflamatórios, e isto afeta o metabolismo ósseo que leva à perda óssea, sendo mais acometidos os pacientes com maior tempo de exposição ao vírus e ao tratamento antirretroviral. Objetivo: Investigar a influência de citocinas pró-inflamatórias no metabolismo ósseo em pacientes HIV positivos crônicos em uso ou não da terapia antirretroviral. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal com 50 homens adultos HIV positivos, em tratamento ou não com drogas antirretrovirais. Os participantes foram subdivididos segundo o uso ou não da TARV, sendo grupo controle (GC): 10 participantes virgens de tratamento; grupo G<2 anos de TARV: 20 participantes abaixo de dois anos de tratamento antirretroviral; grupo G>2 anos de TARV: 20 participantes acima de dois anos de tratamento antirretroviral. Foi realizado dual energy x-ray absorptiometry (DXA) para avaliar a densidade mineral óssea e a composição corporal. Realizou-se a avaliação do consumo alimentar. Foram coletadas amostras de sangue periférico para as análises de interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), osteocalcina, paratormônio, 25 hidroxivitamina D, cálcio total e albumina. Amostras de urina foram coletadas para as análises de cálcio 24h e deoxipiridinolina urinária. Foram realizados testes estatísticos para testar a igualdade entre os grupos, testes paramétricos e/ou não paramétricos e correlação entre as variáveis quantitativas, considerando diferenças significativas o valor de p<0,05. Resultados: Os participantes não tratados com TARV apresentaram valores mais elevados de IL-6 e TNF-α do que os participantes tratados com TARV por mais de dois anos. Os valores de TNF-α foram maiores nos participantes tratados com TARV por menos de dois anos do que nos participantes tratados com TARV por mais de dois anos (p<0,05). Os valores aumentados de deoxipiridinolina urinária indicaram um aumento na atividade reabsortiva do tecido ósseo em todos os grupos, com uma diferença significativa entre os participantes não tratados com TARV e os participantes tratados com TARV por menos de dois anos. Através do DXA, nós encontramos uma redução da massa óssea em todos os sítios ósseos em cada grupo. Conclusão: O aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias, mais notavelmente no grupo virêmico tem demonstrado estimular a atividade osteoclástica afetando a massa óssea. A redução da densidade mineral óssea foi observada em todos os sítios ósseos, principalmente para os grupos em tratamento com antirretrovirais. / The natural history of HIV infection and antiretroviral treatment (ART) are well evidenced by increase in the CD4+ T cell count, reduction of viral replication, and reduced risk for opportunistic diseases. Despite the efficacy of ART, the current repercussions are the systemic effects of inflammation mediated by chronic HIV infection and toxicity of the antiretroviral drugs that significantly contribute to increase the risk of metabolic complications. We hypothesized that HIV-infected patients treated or not with antiretroviral therapy have increased levels of inflammatory markers that can affect bone metabolism leading to bone loss, and the patients with longer exposure to HIV and ART are more affected. Objective: Investigate the influence of pro-inflammatory cytokines in bone metabolism in patients with chronic HIV infection treated or not with antiretroviral therapy. Methods: A cross-sectional study was conducted on 50 HIV-seropositive men treated or not with ART. The participants were divided, according to the use or not of ART, into the control group (CG): 10 participants not in treatment; the G<2 years of ART group: 20 participants treated with ART for less than 2 years; and the G>2 years of ART group: 20 participants treated with ART for more than 2 years. Dual energy x-ray absorptiometry (DXA) was performed to evaluate bone mineral density and body composition. The dietary intake was evaluated. Blood was collected for measurement of interleukin-6 (IL-6), tumor necrosis factor alpha (TNF-α), osteocalcin, parathyroid hormone, 25-hydroxyvitamin D, total calcium, albumin. Urine samples were collected for measurement of 24h urinary calcium and urinary deoxypyridinoline. Statistical tests were performed to test for equality between groups, parametric tests and or nonparametric and correlation between quantitative variables, considering the significant differences p<0.05. Results: The participants not treated with ART exhibited higher values of IL-6 and TNF-α than the participants treated with ART for more than 2 years. TNF-α values were higher in the participants treated with ART for less than 2 years than in participants treated with ART for more than 2 years (p<0.05). The increased values of urinary deoxypyridinoline indicated a high reabsorptive activity of bone tissue in all groups, with a significant difference between the participants not treated with ART and the participants treated with ART for less than 2 years. Through the DXA we found a bone mass reduction in all bone sites in each group. Conclusion: The increased production of proinflammatory cytokines associated osteoclast activity affecting bone mass was most notably elevated in the viremic group. The reduction of bone mineral density was observed in all bone sites principally for the groups in treatment with antiretroviral therapy. / FAPESP: 2013/10765-4
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Efeitos do tratamento neonatal com inibidor seletivo da recaptação de serotonina sobre a atividade osteoblástica e o crescimento de fêmures de ratos

Cristina Monteiro Galindo, Lígia January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:03:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8816_1.pdf: 1068492 bytes, checksum: 75506251a75134f7871049031b69f94e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / São crescentes as evidências de interação entre o sistema nervoso e o metabolismo ósseo. Estudos recentes evidenciam receptores glutamatérgicos, dopaminérgicos e serotoninérgicos nas células ósseas. No entanto ainda não está bem documentado o papel da serotonina no osso. No presente estudo, foi investigado o papel da serotonina sobre o crescimento e desenvolvimento do tecido ósseo em ratos. Foram utilizados 60 ratos machos Wistar com idades de 30 e 90 dias. Para cada idade, os animais foram divididos em dois grupos: tratado e salina. Ao grupo tratado foi administrada fluoxetina, um potente inibidor seletivo da recaptação da serotonina ISRS, em dose de 10mg/Kg p.c. (10 l/g p.c., s.c). Ao grupo salina foi administrada solução salina a 0,9% (10 l/g). Os tratamentos foram realizados diariamente nos primeiros 21 dias pós-natais dos animais. Nas idades de 30 e de 90 dias, foram coletados para análise o fêmur e o sangue dos animais. O peso corporal (S= 88,38 ± 5,9; F= 81,34*), o peso relativo do fêmur (S= 3,42 ± 0,3 ; F=3,21 ± 0,22*) e o comprimento do fêmur (S= 21,97 ± 0,62, F= 21,27± 0,78*) apresentaram redução nos animais tratados com fluoxetina aos 30 dias de vida (*p<0.05). Os níveis séricos da fosfatase alcalina (S= 74 ± 11.9; F= 100.4± 12.3*) apresentaram-se maiores nos animais tratados aos 30 dias de idade. Aos 90 dias de idade não houve diferenças para estes parâmetros entre os grupos. A densidade do fêmur e seu ângulo colo-diáfise não apresentaram diferenças entre os grupos ou idades. A redução do peso relativo e comprimento femorais entre os animais jovens tratados com ISRS sugere um efeito precoce do ISRS sobre o metabolismo ósseo. Já o aumento na atividade da fosfatase alcalina precocemente sugere que houve incremento da atividade osteoblástica em resposta à agressão farmacológica no período de aleitamento. Sendo assim, a influência da serotonina sobre o metabolismo ósseo parece ser evidente em idade precoce tendo em vista que houve recuperação dos parâmetros estudados entre os animais adultos tratados com ISRS
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Análise histológica e imunohistoquímica de tecido ósseo alveo-lar e do ligamento periodontal em ratos após indução de sepse

Pinheiro, Gabriela Veloso Vieira da Silva 28 May 2018 (has links)
Submitted by Eunice Novais (enovais@uepg.br) on 2018-08-14T18:52:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Gabriela Veloso 28-05-2018.pdf: 2164370 bytes, checksum: 4e7d75f83857ad16625e9fb2ea2f374d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-14T18:52:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Gabriela Veloso 28-05-2018.pdf: 2164370 bytes, checksum: 4e7d75f83857ad16625e9fb2ea2f374d (MD5) Previous issue date: 2018-05-28 / Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná / Estudos epidemiológicos têm apontado a doença periodontal como a desordem óssea mais prevalente em humanos. Sua etiologia é definida de forma mul-tifatorial, em que há influência de doenças sistêmicas. De fato, muitos estudos relatam esta última associação e, neste contexto, a sepse é uma doença sistêmica caracteri-zada por uma disfunção orgânica com risco de vida, causada por uma resposta des-regulada do hospedeiro à uma infecção. O objetivo deste estudo foi avaliar por meio de análise histológica e imunohistoquímica se a sepse é capaz de exercer influência sobre o metabolismo ósseo na região do periodonto. Métodos: Foram utilizados dois grupos de ratos Wistar divididos em controle (n=6) e sepse (n=6). Os animais passa-ram pelo modelo de procedimento de ligação e perfuração do ceco (CLP) e, após 24 horas, por meio de sobredose anestésica, suas hemimandíbulas foram coletadas e submetidas a procedimentos histotécnicos. Em seguida, componentes do periodonto como matriz óssea, fibras colágenas, fibroblastos, osteócitos, células inflamatórias, vasos sanguíneos e espaços em branco do ligamento periodontal, osso alveolar e osso da área da furca foram avaliados e quantificados por meio de análise histomor-fométrica. Posteriormente, foram realizadas análises por imunohistoquímica nestas mesmas regiões, visando avaliar o número de células imunomarcadas para BMP-2/4, osteocalcina e RANKL. Resultados: A análise histomorfométrica não revelou dife-renças significativas entre os grupos avaliados. Entretanto, a análise imunohistoquí-mica revelou diferenças significativas no número de células imunomarcadas entre o grupo controle e sepse para osteocalcina e RANKL. Conclusões: Foram observadas algumas modificações no periodonto de ratos após 24 horas da indução da sepse. Contudo, outros estudos são necessários para possibilitar uma avaliação mais abran-gente sobre os possíveis efeitos da sepse na região periodontal, incluindo avaliações moleculares e com períodos experimentais maiores. / Epidemiological studies have pointed the periodontal disease as the most prevalent bone disorder in humans. Its aetiology is defined in a multifactorial way, in which there is influence of systemic illnesses. In fact, many studies report this asso-ciation and, in such context, sepsis is a systemic disease characterized by an organic malfunction that is life threatening, caused by a deregulated response from the host to certain infection. The objective of this study was to evaluate through histological and immunohistochemical analyses whether sepsis is able to have influence on the bone metabolism in the periodontal regions. Methods: Two groups of Wistar rats were used, which were divided into control (n=6) and sepsis (n=6). The animals were submitted to the model of procedure cecum link and perforation (CLP) and, after 24 hours, through an anaesthetic overdose, their hemimandibles were collected and submitted to histo-technical procedures. Next, periodontal components such as bone matrix, collagenous fibers, fibroblasts, osteocytes, inflammatory cells, blood vessels, periodontal ligament blank spaces, alveolar bone and bone from the furcation area were evaluated and quantified using the histomorphometric analysis. Later on, immunohistochemical anal-ysis was carried out in the same regions, aiming at evaluating the number of BMP-2/4, osteocalcin and RANKL immunolabeled cells. Results: The histomorphometric analy-sis did not reveal significant differences between the groups under analysis. However, immunohistochemical analysis revealed significant differences in the number of immu-nolabelled cells between the control and sepsis groups for osteocalcin and RANKL. Conclusions: Some modifications were observed in the periodontium of rats after 24 hours of induction of sepsis. However, further studies are required to enable a broader evaluation of the possible effects of the sepsis on the periodontal region, including molecular evaluations and with longer experimental periods.
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Perfil metabólico de cálcio e ósseo de pacientes soropositivos para HIV em uso ou não da terapia antirretroviral

Barbosa, Erika Grasiela Marques de Menezes [UNESP] 29 January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-01-29Bitstream added on 2014-06-13T18:09:51Z : No. of bitstreams: 1 barbosa_egmm_me_arafcf.pdf: 437958 bytes, checksum: 3c5ca7946a683a97660f6cc74c0cab06 (MD5) / A potência e a eficácia das terapias antirretrovirais (TARV) aumentaram a expectativa de vida dos pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana. Entretanto, resultados de vários estudos sugerem que estas terapias também podem produzir modificações metabólicas, tais como as doenças ósseas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade óssea e marcadores de formação e reabsorção óssea em pacientes infectados pelo HIV em uso ou não da TARV. Foi realizado um estudo transversal, com 50 homens adultos, em tratamento ou não com antirretrovirais. Foram aplicados métodos de avaliação do consumo alimentar, medidas antropométricas e avaliação da composição corporal e óssea utilizando a dual energy x-ray absorptiometry (DXA). Para a avaliação bioquímica foram utilizados os marcadores: hormônio do folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), paratormônio (PTH), testosterona, cálcio total, fósforo, magnésio, albumina, cálcio 24h, creatinina, uréia, fator 1 de crescimento semelhante a insulina (IGF-I), 25 hidroxivitamina D, osteocalcina e deoxipiridinolina urinária. Os resultados obtidos foram escritos na forma de artigo científico, sendo que o primeiro abordou a influência do tempo de uso da TARV na densidade mineral óssea e mostrou uma redução na massa óssea na maioria dos participantes avaliados e o consumo de cálcio foi adequado apenas no Grupo B1 em tratamento há mais de dois anos com antirretrovirais. O segundo artigo abordou o impacto da TARV nos marcadores do metabolismo ósseo e mineral e mostrou valor aumentado no marcador de reabsorção óssea em todos os grupos do estudo. Concluímos que a maioria dos participantes apresentou uma desmineralização óssea, principalmente com maior tempo de uso da TARV da classe de inibidores de transcriptase reversa... / The potency and efficacy of antiretroviral therapies (ART) have increased the life expectancy of HIV-infected patients. However, the results of various studies suggest that these therapies may also produce metabolic modifications such as bone diseases. The objective of the present study was to evaluate the bone quality and the markers of bone formation and reabsorption in HIV-seropositive patients using or not ART. A cross-sectional study was conducted on 50 adult men treated or not with ART. Methods for the evaluation of food consumption were applied, as well as anthropometric measurements and the evaluation of body and bone composition using dual energy x-ray absorptiometry (DXA). The following markers were used for biochemical evaluation: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), parathormone (PTH), testosterone, total calcium, phosphorus, magnesium, albumin, 24h calcium, creatinine, urea, insulin-like growth factor 1 (IGF-I), 25 hydroxyvitamin D, osteocalcin, and urinary deoxypyridinoline. The results obtained were presented in the form of scientific articles. The first concerned the influence of the time of ART use on bone mineral density and showed a reduction of bone mass in most of the participants evaluated, with calcium consumption being adequate only in Group B1 under treatment with ARVs for more than two years. The second concerned the impact of ART on the markers of bone and mineral metabolism and showed an increase in the bone resorption marker in all study groups. We conclude that most of the volunteers presented bone demineralization, especially after a longer time of use of ART of the nucleoside reverse transcriptase inhibitor class. The increased bone remodeling indicates a greater... (Complete abstract click electronic access below)
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Influência do exercício físico sobre a massa e o metabolismo ósseo de indivíduos com lesão medular cervical / Influence of physical exercise on bone mass and metabolism in spinal cord injury

Amina Chain Costa 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Indivíduos que permanecem longo tempo em cadeira de rodas apresentam importante perda de massa óssea, principalmente nos membros inferiores, possivelmente agravada pela baixa ingestão de cálcio dietético e pelo inadequado estado nutricional de vitamina D. O exercício físico pode contribuir para a manutenção ou aumento da massa óssea em diferentes populações e nos indivíduos com lesão medular pode contribuir para atenuar a perda de massa óssea. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da prática regular de exercício físico sobre a adequação da massa óssea, indicadores bioquímicos do metabolismo ósseo e estado nutricional de vitamina D em indivíduos com lesão medular cervical há pelo menos um ano. Em vinte e cinco homens de 19 a 56 anos sendo 15 fisicamente ativos e 10 sedentários, foi realizada análise sérica de cálcio, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcina e NTx. As medidas do conteúdo mineral ósseo, densidade mineral óssea (DMO), massa magra e massa gorda foram realizadas por DXA. A pigmentação da pele (constitutiva e por bronzeamento) foi determinada por colorimetria com o objetivo de investigar sua influência sobre o estado de vitamina D. A ingestão habitual de cálcio foi registrada em um questionário de frequência alimentar direcionado para alimentos fonte. As comparações entre os dois grupos foram realizadas pela aplicação do Teste t de Student exceto para as variáveis ósseas que foram realizadas após ajustes pela massa corporal total, tempo de lesão e ingestão de cálcio utilizando-se análise de co-variância. Associações entre as variáveis estudadas foram avaliadas através de análise de correlação de Pearson. Valores de p<0.05 foram considerados significativos. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para nenhuma variável óssea com exceção do z-score da DMO da coluna lombar, que foi significativamente maior no grupo de indivíduos sedentários (0,9 1,7 vs -0,7 0,8; p<0,05). No entanto, entre os indivíduos ativos, aqueles que iniciaram a prática de exercício físico com menos tempo decorrido após a lesão apresentaram maior DMO do fêmur (r=-0,60; p<0,05). Nos indivíduos ativos, a freqüência do exercício apresentou associação negativa com a concentração sérica de i-PTH (r = -0,50; p =0,05) e positiva com a concentração de 25(OH)D (r= 0,58; p <0,05). Após ajustes pela massa corporal total e tempo de lesão foram observadas associações positivas entre a ingestão diária de cálcio e z-score da DMO da coluna lombar (r = 0,73 e p <0,01) e DMO do rádio (r = 0,56 e p <0,05). Os resultados do presente estudo apontam para um efeito benéfico do exercício físico sobre a massa óssea e o perfil hormonal relacionado ao metabolismo ósseo. O início da prática regular de exercício físico o quanto antes após a lesão parece contribuir para atenuar a perda de massa óssea nos membros inferiores. Além disso, os resultados deste estudo sugerem uma possível potencialização do efeito osteogênico do exercício físico quando combinado a uma adequada ingestão de cálcio. / Individuals who stay long time in a wheelchair have significant bone loss, especially in lower limbs that may be aggravated by low calcium intake and inadequate vitamin D status. Physical exercise contributes to maintain or increase bone mass in different populations and may be useful in reducing bone loss in spinal cord injured individuals. The aim of this study was to evaluate the influence of regular physical exercise on bone mass adequacy, biochemical markers of bone metabolism and vitamin D status in individuals with cervical spinal cord injury. Twenty five male adults (19-56 years) with cervical spinal cord injury for at least one year, were recruited and divided into physically active (n=15) and sedentary (n=10) groups. Fasting blood samples were collected and serum samples were stored at -20oC until analysis of calcium, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcin and NTx. Bone mineral content and density (BMD), lean mass and fat mass were evaluated by DXA. Skin pigmentation (constitutive and facultative) was evaluated by reflectance colorimetry in order to investigate its influence on vitamin D status. Habitual calcium intake was recorded using a food frequency questionnaire directed to calcium food sources. Comparisons between groups were performed using Students t test except for bone variables that were performed after adjustments for total body mass, duration of injury and calcium intake by analysis of covariance. Associations between variables were evaluated using Pearson's correlation analysis. P values <0.05 were considered significant. There were no significant differences between groups for bone measurements except for lumbar spine Z-score, that was significantly higher in the sedentary group (0.9 1.7 vs -0.7 0.8; p< 0.05). However, in the active group, it was observed that subjects who initiated the practice of physical exercise with less time after injury had higher BMD at the femur (r=-0.60; p<0.05). In active subjects, exercise frequency was negatively associated with serum i-PTH (r = -0.50, p = 0.05) and positively associated with serum 25(OH)D (r= 0.58; p <0.05). After adjustments for total body mass and duration of injury daily calcium intake was positively associated with lumbar spine Z-score (r = 0.73 and p < 0.01) and with radius BMD (r = 0.56 and p <0.05). The results of this study suggest a beneficial effect of regular exercise practice on bone mass and bone-related hormonal profile. The earlier initiation of regular physical exercise after the injury appears to contribute to attenuate the loss of bone mass in lower limbs. Moreover, our results suggest that the osteogenic effect of exercise may be potentiated when combined with an adequate calcium intake.
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Influência do exercício físico sobre a massa e o metabolismo ósseo de indivíduos com lesão medular cervical / Influence of physical exercise on bone mass and metabolism in spinal cord injury

Amina Chain Costa 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Indivíduos que permanecem longo tempo em cadeira de rodas apresentam importante perda de massa óssea, principalmente nos membros inferiores, possivelmente agravada pela baixa ingestão de cálcio dietético e pelo inadequado estado nutricional de vitamina D. O exercício físico pode contribuir para a manutenção ou aumento da massa óssea em diferentes populações e nos indivíduos com lesão medular pode contribuir para atenuar a perda de massa óssea. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da prática regular de exercício físico sobre a adequação da massa óssea, indicadores bioquímicos do metabolismo ósseo e estado nutricional de vitamina D em indivíduos com lesão medular cervical há pelo menos um ano. Em vinte e cinco homens de 19 a 56 anos sendo 15 fisicamente ativos e 10 sedentários, foi realizada análise sérica de cálcio, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcina e NTx. As medidas do conteúdo mineral ósseo, densidade mineral óssea (DMO), massa magra e massa gorda foram realizadas por DXA. A pigmentação da pele (constitutiva e por bronzeamento) foi determinada por colorimetria com o objetivo de investigar sua influência sobre o estado de vitamina D. A ingestão habitual de cálcio foi registrada em um questionário de frequência alimentar direcionado para alimentos fonte. As comparações entre os dois grupos foram realizadas pela aplicação do Teste t de Student exceto para as variáveis ósseas que foram realizadas após ajustes pela massa corporal total, tempo de lesão e ingestão de cálcio utilizando-se análise de co-variância. Associações entre as variáveis estudadas foram avaliadas através de análise de correlação de Pearson. Valores de p<0.05 foram considerados significativos. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para nenhuma variável óssea com exceção do z-score da DMO da coluna lombar, que foi significativamente maior no grupo de indivíduos sedentários (0,9 1,7 vs -0,7 0,8; p<0,05). No entanto, entre os indivíduos ativos, aqueles que iniciaram a prática de exercício físico com menos tempo decorrido após a lesão apresentaram maior DMO do fêmur (r=-0,60; p<0,05). Nos indivíduos ativos, a freqüência do exercício apresentou associação negativa com a concentração sérica de i-PTH (r = -0,50; p =0,05) e positiva com a concentração de 25(OH)D (r= 0,58; p <0,05). Após ajustes pela massa corporal total e tempo de lesão foram observadas associações positivas entre a ingestão diária de cálcio e z-score da DMO da coluna lombar (r = 0,73 e p <0,01) e DMO do rádio (r = 0,56 e p <0,05). Os resultados do presente estudo apontam para um efeito benéfico do exercício físico sobre a massa óssea e o perfil hormonal relacionado ao metabolismo ósseo. O início da prática regular de exercício físico o quanto antes após a lesão parece contribuir para atenuar a perda de massa óssea nos membros inferiores. Além disso, os resultados deste estudo sugerem uma possível potencialização do efeito osteogênico do exercício físico quando combinado a uma adequada ingestão de cálcio. / Individuals who stay long time in a wheelchair have significant bone loss, especially in lower limbs that may be aggravated by low calcium intake and inadequate vitamin D status. Physical exercise contributes to maintain or increase bone mass in different populations and may be useful in reducing bone loss in spinal cord injured individuals. The aim of this study was to evaluate the influence of regular physical exercise on bone mass adequacy, biochemical markers of bone metabolism and vitamin D status in individuals with cervical spinal cord injury. Twenty five male adults (19-56 years) with cervical spinal cord injury for at least one year, were recruited and divided into physically active (n=15) and sedentary (n=10) groups. Fasting blood samples were collected and serum samples were stored at -20oC until analysis of calcium, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcin and NTx. Bone mineral content and density (BMD), lean mass and fat mass were evaluated by DXA. Skin pigmentation (constitutive and facultative) was evaluated by reflectance colorimetry in order to investigate its influence on vitamin D status. Habitual calcium intake was recorded using a food frequency questionnaire directed to calcium food sources. Comparisons between groups were performed using Students t test except for bone variables that were performed after adjustments for total body mass, duration of injury and calcium intake by analysis of covariance. Associations between variables were evaluated using Pearson's correlation analysis. P values <0.05 were considered significant. There were no significant differences between groups for bone measurements except for lumbar spine Z-score, that was significantly higher in the sedentary group (0.9 1.7 vs -0.7 0.8; p< 0.05). However, in the active group, it was observed that subjects who initiated the practice of physical exercise with less time after injury had higher BMD at the femur (r=-0.60; p<0.05). In active subjects, exercise frequency was negatively associated with serum i-PTH (r = -0.50, p = 0.05) and positively associated with serum 25(OH)D (r= 0.58; p <0.05). After adjustments for total body mass and duration of injury daily calcium intake was positively associated with lumbar spine Z-score (r = 0.73 and p < 0.01) and with radius BMD (r = 0.56 and p <0.05). The results of this study suggest a beneficial effect of regular exercise practice on bone mass and bone-related hormonal profile. The earlier initiation of regular physical exercise after the injury appears to contribute to attenuate the loss of bone mass in lower limbs. Moreover, our results suggest that the osteogenic effect of exercise may be potentiated when combined with an adequate calcium intake.
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Perfil metabólico de cálcio e ósseo de pacientes soropositivos para HIV em uso ou não da terapia antirretroviral /

Barbosa, Erika Grasiela Marques de Menezes. January 2013 (has links)
Orientador: Anderson Marliere Navarro / Banca: Alcyone Artioli Machado / Banca: Flavia Queiroga de Almeida / Resumo: A potência e a eficácia das terapias antirretrovirais (TARV) aumentaram a expectativa de vida dos pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana. Entretanto, resultados de vários estudos sugerem que estas terapias também podem produzir modificações metabólicas, tais como as doenças ósseas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade óssea e marcadores de formação e reabsorção óssea em pacientes infectados pelo HIV em uso ou não da TARV. Foi realizado um estudo transversal, com 50 homens adultos, em tratamento ou não com antirretrovirais. Foram aplicados métodos de avaliação do consumo alimentar, medidas antropométricas e avaliação da composição corporal e óssea utilizando a dual energy x-ray absorptiometry (DXA). Para a avaliação bioquímica foram utilizados os marcadores: hormônio do folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), paratormônio (PTH), testosterona, cálcio total, fósforo, magnésio, albumina, cálcio 24h, creatinina, uréia, fator 1 de crescimento semelhante a insulina (IGF-I), 25 hidroxivitamina D, osteocalcina e deoxipiridinolina urinária. Os resultados obtidos foram escritos na forma de artigo científico, sendo que o primeiro abordou a influência do tempo de uso da TARV na densidade mineral óssea e mostrou uma redução na massa óssea na maioria dos participantes avaliados e o consumo de cálcio foi adequado apenas no Grupo B1 em tratamento há mais de dois anos com antirretrovirais. O segundo artigo abordou o impacto da TARV nos marcadores do metabolismo ósseo e mineral e mostrou valor aumentado no marcador de reabsorção óssea em todos os grupos do estudo. Concluímos que a maioria dos participantes apresentou uma desmineralização óssea, principalmente com maior tempo de uso da TARV da classe de inibidores de transcriptase reversa... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The potency and efficacy of antiretroviral therapies (ART) have increased the life expectancy of HIV-infected patients. However, the results of various studies suggest that these therapies may also produce metabolic modifications such as bone diseases. The objective of the present study was to evaluate the bone quality and the markers of bone formation and reabsorption in HIV-seropositive patients using or not ART. A cross-sectional study was conducted on 50 adult men treated or not with ART. Methods for the evaluation of food consumption were applied, as well as anthropometric measurements and the evaluation of body and bone composition using dual energy x-ray absorptiometry (DXA). The following markers were used for biochemical evaluation: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), parathormone (PTH), testosterone, total calcium, phosphorus, magnesium, albumin, 24h calcium, creatinine, urea, insulin-like growth factor 1 (IGF-I), 25 hydroxyvitamin D, osteocalcin, and urinary deoxypyridinoline. The results obtained were presented in the form of scientific articles. The first concerned the influence of the time of ART use on bone mineral density and showed a reduction of bone mass in most of the participants evaluated, with calcium consumption being adequate only in Group B1 under treatment with ARVs for more than two years. The second concerned the impact of ART on the markers of bone and mineral metabolism and showed an increase in the bone resorption marker in all study groups. We conclude that most of the volunteers presented bone demineralization, especially after a longer time of use of ART of the nucleoside reverse transcriptase inhibitor class. The increased bone remodeling indicates a greater... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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