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A vulnerabilidade programática ao HIV/AIDS em comunidades remanescentes de Quilombos no BrasilSilva, Maria Josenilda Gonçalves da 02 February 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2011. / Submitted by wiliam de oliveira aguiar (wiliam@bce.unb.br) on 2011-06-27T18:07:28Z
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2011_MariaJosenildaGonçalvesdaSilva.pdf: 1606479 bytes, checksum: d3d00680a93e2e7d3a18340e8a96d8d6 (MD5) / Estudo epidemiológico quantitativo e transversal com o objetivo de identificar a frequência e a distribuição de variáveis relacionadas à prevenção do HIV/aids e fatores associados ao papel dos serviços de saúde em comunidades remanescentes de quilombos. Objetivou ainda observar a vulnerabilidade das populações que vivem em comunidades remanescentes de quilombos à epidemia bem como outras DST, impactada por aspectos sociais, econômicos, culturais e geográficos. Utilizou-se o banco de dados secundários oriundos da pesquisa original intitulada: “Acesso da população negra auto declarada sexualmente ativa ao diagnóstico e tratamento para HIV/aids”, divulgada em 2008, por meio de análise descritiva, análise de associação e análise multivariada para controle dos fatores de confundimento, por meio de regressão logística. Cor e raça autodeclaradas, escolaridade, renda, participação em movimentos sociais e moradia nos quilombos foram variáveis significantes nas análises referentes à uso do preservativo, realização de testagem e conhecimento sobre as formas de transmissão. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This is a quantitative and transverse epidemiologic study that aims to identify the frequency and distribution of variables related to HIV/aids prevention and other factors associated with health care services amongst quilombo (maroon) descendent communities in Brazil. It also aimed to observe vulnerability of these populations to the HIV/aids epidemic as well as other STI that may be affected by social, economic, cultural and geographic aspects. Source information is from secondary data from the research originally titled “Access of self-declared black and sexually active population to diagnosis and treatment do HIV/aids”, published in 2008. Were carried a descriptive, associative and multivariate analysis, using logistic regression. Self-declared colour or race, education, wages, participation on social movements and presence in the communities were significative to analysis referring to use of preservative, test taking and knowledge about forms of HIV and STI transmission.
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Anticorpos IgG murinos de diferentes isotipos e região variável idêntica se ligam de forma diferente à cápsula de Cryptococcus neoformans e a receptores Fc-gamaOliveira, Diane Sthefany Lima de 22 February 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2016. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2016-04-08T14:32:02Z
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2016_ DianeSthefanyLimadeOliveira de Oliveira_Parcial.pdf: 1744191 bytes, checksum: 382c2ce584da379d2523648c0325de31 (MD5) / É estimado que ocorram 625 mil mortes por ano no mundo por meningite criptococócica, a maioria indivíduos infectados por HIV. Cryptococcusneoformans é o responsável pela maioria dessas mortes. Visto que tratamento da criptococose com antifúngicos convencionais tem se mostrado menos eficaz do que o ideal, anticorpos monoclonais contra a cápsula do fungo foram desenvolvidos nas últimas três décadas com objetivo de criar novas ferramentas terapêuticas. No entanto, ao tratar camundongos com diferentes isotipos de anticorpos, diferentes respostas protetoras foram observadas. Por exemplo, tratamento com anticorpo monoclonal 3E5 IgG1 de camundongos infectados com C. neoformans resultou em aumento da sobrevida, enquanto os animais tratados com anticorpo de região variável idêntica mas com isotipo IgG3 apresentaram resposta agravante de doença. Ensaios de ligação ao antígeno por imunofluorescência mostraram que os padrões de ligação destes dois isotipos de 3E5 à cápsula são diferentes, o que pôs em questão o conceito clássico de que a ligação ao antígeno é exclusivamente determinada pelas porções variáveis do anticorpo. Além destas diferenças de ligação ao antígeno, diversos estudos publicados a partir da década de 1980 sugerem que o isotipoIgG3 interage com um receptor de Fc na superfície de macrófagos que é diferente dos que se ligam aos outros isotipos, o que também poderia explicar diferenças na proteção conferida pelos anticorpos 3E5 de diferentes isotipos de IgG. Tendo em vista a importância terapêutica de se conhecer adequadamente os mecanismos pelos quais um mesmo anticorpo IgG pode ser protetor ou não, dependendo de seu isotipo, este trabalho teve por objetivos produzir novos anticorpos monoclonais recombinantes, avaliar seu padrão de ligação ao antígeno e sua capacidade de mediar fagocitose por receptores de Fc. Dois pares de anticorpos IgG1 e IgG3 foram produzidos por meio de expressão heteróloga em células de mamífero. O primeiro par deriva do anticorpo monoclonal 2H1, anticorpo contra a cápsula de C. neoformans cuja estrutura cristalográfica já foi resolvida. O segundo par deriva do anticorpo 4-4-20, que reconhece o hapteno FITC, e foi gerado a fim de avaliar se a resposta efetora mediada por receptores é exclusiva de anticorpos contra C. neoformans. Os domínios variáveis das cadeias pesada e leve dos anticorpos foram gerados por síntese química e clonadas em vetores para expressão de IgG1 e IgG3 murinos, que foram então transfectados em células CHO e NSO. As condições de transfecção e purificação foram otimizadas e resultaram na produção de lotes dos anticorpos suficientes para testes funcionais. A ligação dos anticorpos a células de C. neoformans foi testada por imunofluorescência indireta e sua capacidade de mediar fagocitose testada com macrófagos J774 e células CHO-K1. Os anticorpos 2H1 apresentaram padrão de fluorescência semelhante aos de 3E5, com padrão de ligação a células de C. neoformans anular para IgG1 e puntiforme para IgG3. Os dois isotipos de anticorpos 2H1 e 4-4-20 foram também funcionais em testes de fagocitose por macrófagos. Os anticorpos de isotipoIgG1 mostraram dependência exclusiva dos receptores Fcγ, enquanto que 2H1-IgG3 foi capaz de mediar fagocitose mesmo com esses receptores bloqueados. Portanto, os anticorpos recombinantes produzidos foram funcionais e permitiram a realização de experimentos importantes, que evidenciaram que a cadeia pesada pode alterar a ligação do anticorpo ao antígeno e comprovaram que o isotipoIgG3 pode mediar fagocitose por meio de um receptor desconhecido. / It is estimated there are 625,000 deaths worldwide per year caused by cryptococcalmeningitis, the most affects people infected by HIV. Cryptococcusneoformans is responsible for the majority of these deaths. Since treatment of cryptococcos is using conventional antifungal has been less effective than ideal, monoclonal antibodies against fungus capsule were developed in the last three decades in order to create new therapeutic tools. However, treating mice with different isotypes of antibody were observed different protective responses. For example, treatment of C. neoformans infected mice with monoclonal antibody 3E5 IgG1 resulted in increased survival, where as the disease was aggravated in animal streated with IgG3 antibody of identical variable region. Immunofluorescence as say showed that the binding patterns of these two 3E5 isotypes are diferentes tothe capsule, which became questionable the classical concept of the antigen binding that defines it is exclusively determined by antibody variable region. In addition to these antigen binding differences, many studies published in 1980s suggest that the IgG3 isotype interacts with an Fc receptor on the surface of macro phages differently from other isotypes, which could also explain differences in protection provided by the 3E5 antibodies of different IgG isotypes. Considering the therapeutic importance of properly knowing the mechanisms by which the same IgG antibody may be protective or not, depending on the irisotype, this study aimed to produce new recombinant monoclonal antibodies, assessing its binding standard antigen and its ability to mediate phagocytosis by Fcreceptors. Two pairs of IgG1and IgG3 antibodies were produced by heterologous expression in mammalian cells. The first pair was derived from monoclonal antibody 2H1, the antibody against C. neoformans capsule who secrystal structure has been resolved. The second pair was derived from the 4-4-20 antibody that recognizes the hapten FITC and was generated to evaluate whether receptor-mediate deffector response isunique to antibodies againstC. neoformans. The heavy and light chains variable domains of the antibodies were generated by chemical synthesis and cloned into expression vectors for IgG1and IgG3 murine, then they were transfected into CHO and NSO cells. The transfection and purification conditions were optimized and led to the batch production of antibodies until it was sufficient for functional testing. The binding of the antibodiestoC. Neoformans cells was tested by indirect immunofluorescence and its ability to mediate phagocytosisby J774 macrophagesand CHO-K1 cells. The 2H1 antibody showed binding pattern similar tothat for 3E5, showing annular and punctuate pattern for IgG1and IgG3 respectively. Both 2H1 and 4-4-20 antibodies were also functional on phagocytes is assay by macrophages. The IgG1 isotype showed exclusive dependence on Fcγ receptor, whereas 2H1 IgG3 was able to mediate phagocytes is even when this receptor was blocked. Therefore, the produced recombinant antibodies were functional and allowed th eattainmen to fimportant experiments which showed that heavy chain canal terantibody binding to the antigen and that IgG3isotype can mediate phagocytosis through an unknown receptor.
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Identificação e caracterização molecular das espécies de Leishmania spp. em pacientes com HIV/AIDS em PernambucoSILVA, Elis Dionisio da 23 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-25T18:10:06Z
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DISSERTAÇÃO Elis Dionisio da Silva.pdf: 1632784 bytes, checksum: 0d3a3af1af4ee2e2fea17121f8199a1c (MD5)
Previous issue date: 2015-02-23 / CAPES / A coinfecção Leishmania - HIV/aids é considerada uma doença emergente, devido à sobreposição geográfica das duas infecções em várias regiões no mundo. Tem sido observado em pacientes coinfectados uma diversidade clínica importante, pobre eficácia aos tratamentos leishmanicidas convencionais, além da dificuldade de um diagnóstico preciso. O objetivo desse estudo foi avaliar o uso da PCR-RFLP para identificação das espécies de Leishmania em pacientes com HIV/aids, fornecendo dados que auxiliem na correta abordagem clínico terapêutica. Participaram do estudo pacientes com HIV/aids internados em três Hospitais de Referência para HIV/aids da Região Metropolitana do Recife - PE no período de junho/2013 a dezembro/2014 que assinaram o TCLE; 5 mL de sangue periférico foram coletados para a pesquisa de DNA. A amplificação desse DNA foi realizada pela PCR, que teve como alvo a região ITS-1, utilizando os primers LITSR e L5.8S. A identificação das espécies, nos casos de coinfecção, foi realizada nos produtos amplificados pelo ITS-1PCR por análise do polimorfismo de fragmento de restrição (RFLP) e confirmadas por sequenciamento e alinhamento no GenBank. Foi encontrado em 21 pacientes DNA de Leishmania, utilizando a PCR - ITS1. Desses 66,% eram do sexo masculino, com faixa etária predominante de 25 à 39 anos e 80,9% provenientes de áreas urbanas. A identificação das espécies, nos casos de coinfecção pela PCR- RFLP identificou a espécie L.infantum em 15 (71,4%) dos pacientes e o sequenciamento dos amplicons indentificou em 17 (80,9%) a mesma espécie. Esse estudo sugere que a análise por RFLP do alvo ITS-1 da Leishmania spp. possa auxiliar no diagnóstico e na abordagem clínico-terapêutica dos casos de coinfecção Leishmania - HIV/aids, visto que na coinfecção, a leishmaniose pode não se apresentar na sua forma clássica. A RFLP-PCR destaca-se por ser mais simples e de baixo custo, comparada às técnicas de escolha, como eletroforese de isoenzimas e tipagem de microssatélites multilocus. A confirmação dos seus resultados pela análise de sequenciamento e alinhamento indica que a RFLP-PCR é uma técnica segura para identificar L. infantum em pacientes com HIV/aids. O uso da PCR-RFLP na rotina nos serviços de saúde pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias de prevenção, controle e na assistência médica prestada aos pacientes coinfectados. / Leishmania - HIV/AIDS coinfection is considered an emerging disease, due to the geographical overlap of the two infections in several regions in the world. It has been observed in patients coinfected an important clinical diversity, poor efficacy to conventional treatments antileishmanial, besides the difficulty of accurate diagnosis. The aim of this study was to evaluate the use of PCR-RFLP for identification of Leishmania species in patients with HIV / AIDS, providing data to assist in the correct clinical therapeutic approach. The study enrolled patients with HIV / AIDS admitted to three referral hospitals for HIV / AIDS in the Metropolitan Region of Recife - PE from June / 2013 to December / 2014 signed the informed consent form; 5 mL of peripheral blood were collected for the detection of DNA. Amplification of DNA was performed by PCR that targeted the ITS-1 region using the LITSR and L5.8S primers. The identification of species in cases of coinfection, the amplified products was performed by ITS1-PCR by analysis of restriction fragment length polymorphism (RFLP) analysis and confirmed by sequencing and alignment of the sequences in GenBank. It was found in 21 patients Leishmania DNA using ITS1-PCR. Of these 66% were male, with predominant age range 25 to 39 years and 80.9% in urban regions. Species identification in cases of co-infection by PCR-RFLP identified L.infantum species in 15 (71.4%) patients and the sequencing of amplicons indentificou in 17 (80.9%) the same species. This study suggests that RFLP analysis of the ITS-1 target of Leishmania spp. may assist in the diagnosis and clinical and therapeutic approach of cases of coinfection Leishmania - HIV / AIDS, whereas in coinfection, leishmaniasis can not stand in your way classic. The RFLP-PCR stands out due to its simplicity and low cost, compared to the choice of techniques such as electrophoresis of isoenzymes and microsatellite multilocus typing. Confirmation of results by sequence analysis and alignment indicates that the RFLP-PCR is a safe technique to identify L. infantum in patients with HIV /AIDS. The use of PCR-RFLP in the routine of health services can assist in developing strategies for prevention and control and medical assistance to co-infected patients.
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Coping religioso, resiliência e qualidade de vida de pessoas com HIV/AIDSBrito, Hérica Landi de 17 March 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-04-29T13:01:00Z
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2016_HericaLandiBrito.pdf: 1676062 bytes, checksum: 411ac644299ece57dd8847e41f16484e (MD5) / A infecção por HIV/aids traz implicações médicas, psicológicas e sociais que impõem esforços adaptativos às pessoas soropositivas. Apesar disso, estudos demonstram que muitas delas preservam sua qualidade de vida e bem-estar psicológico. Essas mudanças decorrem em grande parte do advento do tratamento antirretroviral que transformou a aids em condição crônica, trazendo perspectivas reais de uma vida longa e saudável para as pessoas soropositivas. Autores têm apontado a resiliência como um dos fatores que permite às pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) persistirem ou se adaptarem à soropositividade. No contexto do processo saúde-doença, esta refere-se à capacidade de uma pessoa lidar com os estressores decorrentes da enfermidade, readaptando-se de forma positiva, o que contribui para o aprendizado e o crescimento pessoal mesmo diante das adversidades e limitações que podem surgir e oferecer riscos à saúde. Um aspecto que pode contribuir para a promoção da resiliência e, consequentemente, para a adaptação de PVHA é a religiosidade. Estudos indicam que estas utilizam sua dimensão religiosa e/ou espiritual para lidar com a condição de soropositividade, com possibilidade de influências diversas sobre a qualidade de vida. O processo pelo qual as pessoas, por meio da religião, tentam lidar com exigências pessoais ou situacionais em suas vidas é denominado coping religioso. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo geral investigar associações entre estratégias de coping religioso (positivo e negativo), resiliência e qualidade de vida em pacientes com HIV/aids. Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa, de corte transversal, de caráter correlacional e preditivo. Participaram do estudo 200 pessoas soropositivas acompanhadas em um ambulatório especializado em HIV/aids de um hospital da cidade de Goiânia que responderam aos seguintes instrumentos: questionário geral sobre aspectos sociodemográficos, médico-clínicos e religiosos; Escala Breve de Enfrentamento Religioso; Escala de Avaliação da Resiliência e o World Health Organization Quality of Life-HIV Bref. Os dados foram analisados mediante o uso do software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) for Windows versão 20, com técnicas estatísticas descritivas e inferenciais. Do total de participantes, 105 eram homens (52,5%). A média etária foi de 39 anos (DP=10,9) e os pacientes haviam recebido o diagnóstico, em média, há sete anos (DP= 6,3). Os dados sugeriram um relacionamento ortogonal entre coping religioso positivo (CRP) e negativo (CRN) de modo que associações não significativas foram encontradas (rs=0,12; p=0,08), indicando que ambos estão medindo padrões distintos do coping religioso. A média do CRP foi maior que a de CRN, sendo 3,5 (DP=0,52) e 1,7 (DP=0,68), respectivamente, o que significa que os participantes utilizaram mais CRP do que CRN, indicador de modos mais adaptativos para lidar com estressores relativos à soropositividade. Nas análises bivariadas realizadas neste estudo, as estratégias de coping religioso foram associadas de forma significativa com duas características sociodemográficas: escolaridade e idade. De acordo com os resultados, pessoas com menor escolaridade fizeram mais uso de CRN e pessoas mais velhas (39 anos ou mais) utilizaram mais CRP. O Teste H de Kruskal-Wallis mostrou que não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos quanto ao uso do coping religioso positivo, negativo e coping religioso geral segundo o tempo de diagnóstico, tempo de uso da medicação antirretroviral, níveis de células T CD4+, mas indicou maior utilização de coping religioso geral pelas pessoas com carga viral indetectável (H=11,42; p=0,003). Os participantes apresentaram bons níveis médios de resiliência (M=3,06; DP=0,41) sendo, portanto, capazes de enfrentar as dificuldades decorrentes da soropositividade e de aprender com elas. As análises de correlação indicaram que resiliência associou-se significativa e positivamente ao coping religioso positivo (rs =0,37; p=0,01) e ao coping religioso total (rs =0,36; p=0,000). Com o coping religioso negativo, essa associação foi negativa (rs =-0,1; p=0,04). Na análise de regressão múltipla padrão, tanto o CR negativo quanto o positivo foram preditores significativos da resiliência, de modo que escores mais altos de resiliência resultaram de uma maior utilização de coping religioso positivo e menor utilização do coping religioso negativo na amostra de PVHA que participaram desse estudo. Resiliência não se associou a nenhuma das variáveis sociodemográficas e médico-clínicas analisadas. Por fim, os pacientes com HIV/aids apresentaram bons escores médios de QV, classificados como intermediários, sendo que a dimensão meio ambiente apresentou a menor média. Os preditores da QV foram: resiliência, escolaridade e coping religioso negativo. Nossos resultados não confirmam estudos anteriores com PVHA que identificaram associações significativas entre coping religioso positivo e melhor QV ou seja, não reforçam a existência de associação positiva entre CRP e QV, pois apenas o coping religioso negativo foi significativamente correlacionado a esta variável, sendo a direção dessa relação negativa, indicando que as pessoas que apresentaram melhor QV fizeram uso de menos coping religioso negativo. Cabe ressaltar, assim, as influências relevantes das variáveis psicossociais coping religioso e resiliência, ao lado da escolaridade na predição dos resultados de QV, o que revela a importância das redes de apoio psicossocial no cuidado de pessoas que vivem com HIV/aids. Os resultados confirmaram o papel importante que o coping religioso pode desempenhar no processo de superação das adversidades relacionadas à convivência com a infecção por HIV/aids e destacam o papel destas estratégias na QV de PVHA e, portanto, estas deveriam ser rotineiramente avaliadas pelos profissionais de saúde. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The HIV/AIDS provides medical, psychological and social implications that require adaptation efforts to seropositive people. Nevertheless, studies show that many of them preserve their quality of life and psychological well-being. These changes result largely from the advent of antiretroviral treatment that has transformed AIDS in a chronic condition, bringing real prospects for a long and healthy life for seropositive people. Authors have pointed resilience as one of the factors that allows people living with HIV / AIDS (PLWHA) persist or adapt to seropositivity. Resilience in the context of the health-disease, refers to the ability of a person dealing with the stressorsarising from infirmity, readapting positively contributing to learning and personal growth even into the face of adversity and limitations that can arise and pose risks to health. One aspect that can contribute to promoting resilience and hence for adaptation of people living with HIV/AIDS is religiousness. Studies indicate that the use their religious and/or spiritual dimension to deal with seropositive status, with the possibility of many influences on the quality of life. The process by which people, through religion, try to deal with personal or situational requirements in their lives is called religious coping. Therefore, this study aimed to investigate the associations between religious coping strategies (positive and negative), resilience and quality of life in patients with HIV/AIDS. This is a quantitative and cross-sectional research with a correlational and predictive character. The study included 200 HIV positive patients followed in outpatient settings by a specialized hospital in the city of Goiania who responded to these instruments: General questionnaire on sociodemographic, clinical-medical and religious aspects; the Brazilian Ways of Religious Coping Scale; Resilience Scale and World Health Organization Quality of Life-HIV BREF. Data were analyzed by using SPSS software (Statistical Package for Social Sciences) for Windows version 20, with descriptive and inferential technical statistics. Among all subjects, 105 were male (52.5%). The average age was 39 years (SD = 10.9) and patients had been diagnosed, on average, seven years before (SD = 6.3). The data suggested an orthogonal relationship between positive religious coping (CRP) and negative (CRN) so that no significant associations were found (r = 0.12; p = 0.08), indicating that both are measuring different religious coping patterns. The CRP average was greater than the CRN, being 3.5 (SD = 0.52) and 1.7 (SD = 0.68), respectively, which means that participants used more CRP than CRN, indicator of more adaptive ways to deal with stressors related to seropositivity. In bivariate analyzes performed in this study, religious coping strategies were significantly associated with two sociodemographic characteristics: age and education. According to the results, people with less education have made more use of CRN and older people (39 and older) have used more CRP. The Kruskal-Wallis H test showed that there were no statistically significant differences between the groups regarding the use of positive religious coping, negative and total religious coping according to the time of diagnosis, time of use of antiretroviral medication, CD4 + cells levels but indicated more use of total religious coping by persons with undetectable viral load (M = 11.42; p = 0.003). Participants showed good average levels of resilience (M = 3.06, SD = 0.41) and is thus able to cope with the difficulties arising from seropositivity and learn from them. Correlation analysis indicated that resilience was associated significantly and positively to the positive religious coping (r = 0.37; p = 0.01) and total religious coping (r = 0.36; p = 0.001). With the negative religious coping this association was negative (rs = -0.1; p = 0.04). In multiple regression analysis both negative CR as positive were significant predictors of resilience, so that higher scores of resilience resulted from increased use of positive religious coping and less use of negative religious coping in the sample of HIV-positive people who participated in this study. Resilience was not associated with any of thesociodemographic and medical clinical variables analyzed. Finally, patients with HIV/AIDS obtained good mean scores of QOL, classified as intermediate, and the dimension environment had the lowest average. The predictors of QoL were: resilience, education and negative religious coping. Our results do not support previous studies with PLWHA that have identified significant associations between positive religious coping and better QOL that is not reinforce the existence of a positive association between CRP and QOL because only the negative religious coping was significantly related to this variable and the direction of this relationship was negative, indicating that people that had better QOL made use of less negative religious coping. It is noteworthy, therefore, the relevant influences of psychosocial variables religious coping and resilience side of education to the prediction of QOL results, which reveals the importance of psychosocial support networks in the care of people living with HIV/AIDS. The results confirmed the important role that religious coping may play in the process of overcoming the adversities related to living with HIV / AIDS and highlight the role of these strategies in the QOL of PLWHA and therefore this should be routinely evaluated by health professionals.
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Avaliação sobre os cuidados prestados pelo programa de DST/AIDS do Hospital Universitário de Brasília por pessoas vivendo com HIV/AIDSUwingabire, Marie Claire 03 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-07-31T16:07:04Z
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2012_MarieClaireUwingabire.pdf: 963245 bytes, checksum: 1132cda88ed0b4c00852bb0213444829 (MD5) / A atenção à saúde no Brasil tem investido na formulação e implantação de políticas de promoção, proteção e recuperação da saúde, entretanto, há a necessidade de esforços na
construção de um modelo que priorize ações de melhoria da qualidade de vida dos sujeitos e coletivos. A qualidade da assistência é um importante determinante do sucesso de programas dirigidos a doenças crônicas, como a Aids. O estudo teve o objetivo de avaliar os cuidados prestados pela equipe que acompanha as PVHA no HUB sob o olhar dos usuários. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo de âmbito clínico do tipo série de casos, realizado entre setembro e dezembro de 2011. A fonte dos dados foi o questionário elaborado com 56 questões e foram consultados os prontuários médicos. O participantes foram convidados para a entrevista no ambulatório quando compareciam para suas consultas utilizando amostragem de conveniência. Foram incluídos 95 pacientes sendo que 64,2% eram do sexo masculino e 35,8% de sexo feminino, a maioria solteiro (50,5%) e a mediana das idades foi de 42 anos. A principal categoria de exposição para HIV/Aids foi a heterossexual com 41,5%. 44,2% são fumantes, 33,7% são etilistas e 53,7% já teve uma doença oportunista. O tempo médio do diagnóstico foi 8,5 anos (± 4,8 DP) e o tempo media de terapia com a TARV foi de 6,8 anos (± 3,8 DP). 57,9% estão em tratamento com combinação dos INTR +INNTR, a maioria apresenta boa resposta ao TARV. Nos exames recentes, 66,3% apresentam CV indetectável, e 49,5% apresentam o valor de CD4+ acima de 500mm³. Analise bivariada mostrou que os pacientes de sexo masculino tem mais chances de ser fumantes (OR= 2,64 IC =1,085 - 6,466 p =0,03) e de ser etilistas (OR =3,46 IC=1,253 - 9,588 p =0,014) . Os fumantes têm a chance de ter uma comorbidade (OR = 2,59 IC = 1,050 - 6,423 p = 0,044), e o fato de ser fumante ou etilista não influenciou em outras variáveis estudadas e também na avaliação dos serviços do programa DST/Aids. O programa DST/Aids do HUB foi avaliado de uma maneira geral como ótimo e bom com 83,3%. Os pacientes sentem-se satisfeitos com a consulta multiprofissional, porém 25,3% dos pacientes estão insatisfeitos com o tempo de espera para consulta. A maioria está satisfeita com o atendimento e com os serviços prestados pela equipe multiprofissional, porém não têm acesso fácil às especialidades médicas, sentem falta de alguns profissionais como o enfermeiro e a nutricionista no programa e não recebem apoio emocional e orientação em relação à doença de alguns profissionais. Avaliação geral feita pelos pacientes mostrou que os serviços de saúde do programa DST/Aids do HUB, em geral, são bons, e a equipe multiprofissional foi avaliada de uma maneira positiva. Trata-se de um estudo de avaliação sob a percepção do próprio paciente, que trará informações relevantes para o programa DST/Aids do HUB e que vai abrir caminhos para futuras análises. ___________________________________________________________________________ ABSTRACT / Health care in Brazil has invested in the formulation and implementation of
policies for the promotion, protection and recovery of health; however, there
is a need for efforts to build a model that prioritizes actions to improve the quality of life of individuals and collectives. The quality of care is an important determinant of the success of programs aimed at chronic diseases, such as Aids. The study aimed to evaluate the care provided by the staff accompanying the PVHA in HUB under the eyes of users. This is a descriptive epidemiological study of the clinical type of case series, conducted between September and December 2011. The source of data was the questionnaire with 56 questions and medical records were consulted. The participants were invited for interview at the clinic when they came to their
queries using a convenience sample. We included 95 patients of which
64.2% were males and 35.8% females, mostly single (50.5%) and the
median age was 42 years. The main risk factor for HIV/Aids was
heterosexual with 41.5%. 44.2% are smokers, 33.7% were alcoholics and
53.7% have had an opportunistic disease. The mean time from diagnosis
was 8.5 years (SD ± 4.8) and the average time of treatment with HAART was
6.8 years (± 3.8 SD). 57.9% are in treatment with INTR + INNTR combination
of, most have good response to HAART. In recent surveys, 66.3% had
undetectable CV, and 49.5% present value of CD4 + 500mm ³. Bivariate analysis showed that male patients are more likely to be smokers (OR = 2.64 CI = 1.085 to 6.466 p = 0.03) and to be drinkers (OR = 3.46 CI = 1.253 to 9.588 p = 0.014 ). Smokers have the chance of having a comorbidity (OR = 2.59 CI = 1.050 to 6.423 p = 0.044), and being a smoker or drinker does not affect other variables as well as the evaluation of program services STD /
AIDS. The program DST/Aids of the HUB was rated as generally very good
and good with 83.3%. Patients feel satisfied with the multidisciplinary
consultation, but 25.3% of patients are dissatisfied with the waiting time for
consultation. Most are satisfied with the care and services provided by the
multidisciplinary team, but do not have easy access to medical specialties,
they miss some professionals such as nurse and dietitian in the program and
do not receive emotional support and guidance in relation to disease of some
professionals. Overall assessment made by patients showed that health services program DST/Aids of the HUB in general are good, and the multidisciplinary team was evaluated in a positive way. This is an evaluation study on the perception of the patient, which will provide information relevant to the program DST/Aids and the HUB that will open avenues for future
research.
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Aspects psychosociaux de la qualité de vie des personnes vivant avec le VIH : une étude transculturelle entre la France e le Brésil / Aspectos psicossociais da qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/aids : um estudo transcultural entre a França e o BrasilCatunda, Carolina Rodrigues 01 June 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-08-16T16:28:50Z
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2016_CarolinaRodriguesCatunda.pdf: 162328349 bytes, checksum: 416c16a12199b0b5c0e760efe8a9dd3e (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-09-05T20:17:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_CarolinaRodriguesCatunda.pdf: 162328349 bytes, checksum: 416c16a12199b0b5c0e760efe8a9dd3e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-05T20:17:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_CarolinaRodriguesCatunda.pdf: 162328349 bytes, checksum: 416c16a12199b0b5c0e760efe8a9dd3e (MD5) / Para as pessoas que vivem com HIV/aids (PVHA), a doença é uma experiência subjetiva podendo afetar a qualidade de vida (QV). Esta tese explora a influência da percepção que as PVHA têm de sua doença, assim como estratégias de enfrentamento, autoeficácia, estratégias de controle de saúde, apoio social, ajuste de objetivos na QV e ansiedade/depressão, a partir de uma abordagem comparativa entre franceses com e sem HIV/aids e PVHA francesas e brasileiras. Os participantes (França: n=206 PVHA e sem HIV n=220; Brasil: PVHA n=128) completaram instrumentos para mensurar essas variáveis. Os resultados evidenciaram, com o uso de odds ratio, uma pior avaliação da QV e mais ansiedade/depressão em PVHA em comparação com as pessoas sem HIV. Além disso, modelos de equações estruturais foram utilizados para verificar a influência da percepção da doença, autoeficácia e do ajuste de objetivos sobre a QV de PVHA francesas. Finalmente, regressões hierárquicas mostraram que percepção da doença, autoeficácia e suporte social foram preditores de QV, tanto na França quanto no Brasil. A discussão ressalta a necessidade de levar em conta a percepção da doença na compreensão de aspectos adaptativos de PVHA. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / For people living with HIV/AIDS (PLWHA), their illness is a subjective experience that may affect their quality of life (QOL). This thesis explores the influence of the perception that PLWHA have of their illness, as well as coping strategies, self-efficacy, health engagement control strategies, social support and goal adjustment on their QV. A comparative approach between French with/without HIV and PLWHA in France and Brazil was undertaken. Participants (France: PLWHA n=206, without HIV n=220; Brazil: PLWHA n=128) completed questionnaires assessing each of these variables. The results confirm, with the use of odds ratios, that PLWHA have a lower QOL and more anxiety/depression when compared to people without HIV. Moreover, structural equation models were used to verify the influence of illness perception, self-efficacy and goal adjustment on QOL of French PLWHA. Finally, hierarchical regressions showed that illness perception, self-efficacy and social support were predictive of QOL both in France and Brazil. The discussion highlights the need to take into account illness perception to understand the adjustment of PLWHA. ________________________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / Pour les personnes vivant avec le VIH (PVVIH), leur maladie constitue une expérience subjective susceptible d'influer sur leur qualité de vie (QV). Cette thèse explore l'influence de la perception que les PVVIH ont de leur maladie, ainsi que des stratégies de coping, l'auto-efficacité, les stratégies de contrôle en matière de santé, le sountien social et l'ajustement des buts sur la QV et troubles anxio-dépressifs, Une approche comparative entre des personnes françaises avec et sans VIH d'une part et avec des PVVIH françaises et brésiliennes d'autre part a été entreprise. Les participants (France : PVVIH n=206 et sans VIH n=220; Brésil : PVVIH n=128) ont répondu à un ensemble de questionnaires évaluant chacune de ces variables. Tout d'abord les resultats ont controrté la plus talble QV et des troubles anxio-dépressifs plus élevés chez les PVVIH comparativement aux personnes sans VIH, mesurés ici à l'aide d'odds ratio. Par ailleurs, les modèles d'équations structurelles ont permis de vérifier l'influence de la perception de la maladie, de l'auto-efficacité et de l'ajustement aux buts de PVVIH françaises sur la QV. Enfin, les régressions hiérarchiques ont montré que la perception de la maladie, l'auto-efficacité et le soutien social étaient des variables prédictives de la QV tant en France qu'au Brésil. La discussion souligne la nécessité de prendre en considération la perception de la maladie dans la compréhensions de l'ajustement des PVVIH.
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Utilização so ácido graxo ômega-3 na hipertrigliceridemia de indivíduos com HIV/Aids: relação com níveis de citocinasArruda, Camila Maria de [UNESP] 28 June 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013-06-28Bitstream added on 2014-06-13T19:51:40Z : No. of bitstreams: 1
arruda_cm_me_botfm.pdf: 2320697 bytes, checksum: 36d804ba3cd19d52297e0d01b3162ada (MD5) / Atualmente a Aids é considerada doença crônica controlada com baixa morbidade e mortalidade. A terapia com antiretrovirais têm sido eficaz, porém associada com sérios efeitos metabólicos colaterais, dentre eles a hipertrigliceridemia..Ensaios epidemiológicos demonstram correlação entre níveis elevados de triglicérides, alterações de adipocitocinas e doença arterial coronariana.O uso do acido graxo omega-3( w-3) tem sido preconisado para a hipertrigliceridemia embora sem consenso. Avaliar o efeito do acido graxo ômega-3 em pacientes com HIV em tratamento antiretroviral (HAART) com níveis de triglicérides entre 200 e 400 mg/dl, correlacionando com os níveis de adipocitocinas. Foram estudados 17 pacientes de ambos os sexos com HIV/Aids em uso de antiretrovirais, no Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia Domingos Alves Meira- UNESP, divididos em 2 grupos (G 1 e G 2)em dois momentos ( início e após 4 meses) todos com a mesma orientação alimentar e prática de atividade física. Ômega-3 foi preconizado no G1 . Em ambos os grupos foram avaliados: perfil antropométrico, hematimétrico, lipídico e imunológico. Dos 17 estudados , 7 eram do Grupo 1, 43% do sexo feminino,46,1±19,1 anos de idade, e o Grupo 2 foi composto por 10 pacientes, 40% do sexo feminino, 54,5± 25,4 anos de idade . Sobrepeso ocorreu em ambos os grupos, com tendência a melhora não muito significativa no Grupo 1 após 4 meses, e no Grupo 2 um leve aumento do peso no M2. Circunferência da cintura (CC), massa magra, gordura corporal, água corporal, perfil hematimétrico, imunológico não mostraram diferenças significativas nos dois grupos. Colesterol total e Triglicérides revelaram uma tendência a diminuir no M2 nos dois Grupos, o LDL teve um leve aumento no Grupo 1 no M2. As adipocitocinas mostraram... / Currently, AIDS is considered a chronic disease controlled with low morbidity and mortality. The antiretroviral therapy has been effective, but associated with serious metabolic side effects, including hypertriglyceridemia. Epidemiological trials demonstrate correlation between elevated triglyceride levels, changes in adipocytokines and arterial coronary disease. The use of omega-3 fatty acid (w -3) has been recommended to hipertrigliceridemia, although no agreement. Evaluating the effect of omega-3 fatty acid in patients with HIV on antiretroviral therapy (HAART) with triglyceride levels between 200 and 400 mg / dl, correlating with the levels of adipocytokines. We studied 17 patients of both sexes with HIV / AIDS on antiretroviral use in Specialized Outpatient Service of Infectious Diseases “Domingos Alves Meira” - UNESP, divided into two groups (G1 and G2) on two occasions (beginning and after four months) all with the same nutritional guidance and physical activity. Omega-3 has been recommended in G1. Both groups were evaluated: anthropometric profile, erythrocyte, lipid and immune systems. From the 17 studies, 7 were in Group 1, 43% were female, 46.1 ± 19.1 year-age; Group 2 comprised ten patients, 40% were female, 54.5 ± 25, 4 year-age. Overweight occurred in both groups, with a trend towards improvement not very significant in Group 1 after four months, and in Group 2, there was a slight weight increase in M2. Waist circumference (WC), lean mass, body fat, body water, erythrocyte and immune profiles showed no significant differences in the two groups. Total cholesterol and triglycerides showed a tendency to decrease in M2 in both groups, LDL increased slightly in Group 1 in M2. The adipocytokines showed a tendency to... (Complete abstract click electronic access below)
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Prevalência de lipodistrofia e fatores associados em indivíduos que vivem com HIVJustina, Lunara Basqueroto Della January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Objetivo: Estimar a prevalência de lipodistrofia em indivíduos que vivem com HIV e observar os possíveis fatores associados. Métodos: Estudo epidemiológico de delineamento transversal realizado entre os meses de outubro de 2012 e fevereiro de 2013. A população do estudo foi constituída por indivíduos que vivem com HIV em acompanhamento ambulatorial no Serviço de Infectologia do Hospital Nereu Ramos, Florianópolis, Santa Catarina. Foram observados os dados sociodemográficos, aspetos relacionados aos hábitos de vida, aspectos clínicos e da infecção pelo HIV. O diagnóstico de lipodistrofia foi realizado pelo método de autorrelato do paciente soropositivo associado a medidas corporais. Resultados: Foram estudados 75 pacientes com média de idade de 44±9,6 anos, e 61,3% eram homens. Do total, 45,3% eram tabagistas, 32,0% consumiam bebida alcoólica, 21,3% não tinham dieta saudável e 54,7% eram sedentários. Apenas um paciente não fazia uso de terapia antirretroviral. A prevalência de lipodistrofia foi de 32%. Foi verificada diferença estatisticamente significativa entre atividade física e lipodistrofia. Os sedentários apresentaram maior prevalência de lipodistrofia quando comparados aos fisicamente ativos. Conclusão: Embora variável conforme a população estudada e método de aferição empregado, a prevalência de lipodistrofia em indivíduos que vivem com HIV é frequente e seu diagnóstico não deve ser negligenciado. A atividade física foi considerada fator protetor para o aparecimento da lipodistrofia associada ao HIV. A partir dos achados deste estudo, sugere-se a recomendação da atividade física como estratégia terapêutica para a prevenção e tratamento da lipodistrofia em indivíduos que vivem com HIV. / Objective: To estimate the prevalence of lipodystrophy in people living with HIV and identify the possible associated factors. Methods: We conducted a cross-sectional epidemiological study between October 2012 and February 2013. The study population consisted of individuals living with HIV attending the outpatient treatment center for infectious diseases at Nereu Ramos Hospital, in Florianópolis, the state capital of Santa Catarina. Data collection included sociodemographic information, lifestyle, and clinical aspects of HIV infection. The diagnosis of lipodystrophy was performed by the HIV patient self-report associated with body measurements. Results: We studied 75 patients; mean age was 44 (±9.6) years; 61.3% were men. Of the total, 45.3% were smokers, 32.0% reported alcohol consumption, 21.3% had unhealthy eating habits, and 54.7% were sedentary. Only one patient was not taking antiretroviral therapy. The prevalence of lipodystrophy was 32%. Statistically significant difference was found between physical activity and lipodystrophy. Sedentary subjects had higher prevalence of lipodystrophy compared to physically active individuals. Conclusion: Although variable, depending on the population studied and the method of measurement used, the prevalence of lipodystrophy in people living with HIV is quite common, and its diagnosis should not be overlooked. Physical activity was considered a protective factor for the onset of HIV-associated lipodystrophy. Based on the findings of this study, we suggest that physical activity should be recommended as a therapeutic strategy for the prevention and treatment of lipodystrophy in people living with HIV.
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Utilização so ácido graxo ômega-3 na hipertrigliceridemia de indivíduos com HIV/Aids : relação com níveis de citocinas /Arruda, Camila Maria de. January 2013 (has links)
Orientador: Paulo Câmara Marques Pereira / Banca: Sueli Aparecida Calvi / Banca: Rita Cristina Chaim / Resumo: Atualmente a Aids é considerada doença crônica controlada com baixa morbidade e mortalidade. A terapia com antiretrovirais têm sido eficaz, porém associada com sérios efeitos metabólicos colaterais, dentre eles a hipertrigliceridemia..Ensaios epidemiológicos demonstram correlação entre níveis elevados de triglicérides, alterações de adipocitocinas e doença arterial coronariana.O uso do acido graxo omega-3( w-3) tem sido preconisado para a hipertrigliceridemia embora sem consenso. Avaliar o efeito do acido graxo ômega-3 em pacientes com HIV em tratamento antiretroviral (HAART) com níveis de triglicérides entre 200 e 400 mg/dl, correlacionando com os níveis de adipocitocinas. Foram estudados 17 pacientes de ambos os sexos com HIV/Aids em uso de antiretrovirais, no Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia Domingos Alves Meira- UNESP, divididos em 2 grupos (G 1 e G 2)em dois momentos ( início e após 4 meses) todos com a mesma orientação alimentar e prática de atividade física. Ômega-3 foi preconizado no G1 . Em ambos os grupos foram avaliados: perfil antropométrico, hematimétrico, lipídico e imunológico. Dos 17 estudados , 7 eram do Grupo 1, 43% do sexo feminino,46,1±19,1 anos de idade, e o Grupo 2 foi composto por 10 pacientes, 40% do sexo feminino, 54,5± 25,4 anos de idade . Sobrepeso ocorreu em ambos os grupos, com tendência a melhora não muito significativa no Grupo 1 após 4 meses, e no Grupo 2 um leve aumento do peso no M2. Circunferência da cintura (CC), massa magra, gordura corporal, água corporal, perfil hematimétrico, imunológico não mostraram diferenças significativas nos dois grupos. Colesterol total e Triglicérides revelaram uma tendência a diminuir no M2 nos dois Grupos, o LDL teve um leve aumento no Grupo 1 no M2. As adipocitocinas mostraram... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Currently, AIDS is considered a chronic disease controlled with low morbidity and mortality. The antiretroviral therapy has been effective, but associated with serious metabolic side effects, including hypertriglyceridemia. Epidemiological trials demonstrate correlation between elevated triglyceride levels, changes in adipocytokines and arterial coronary disease. The use of omega-3 fatty acid (w -3) has been recommended to hipertrigliceridemia, although no agreement. Evaluating the effect of omega-3 fatty acid in patients with HIV on antiretroviral therapy (HAART) with triglyceride levels between 200 and 400 mg / dl, correlating with the levels of adipocytokines. We studied 17 patients of both sexes with HIV / AIDS on antiretroviral use in Specialized Outpatient Service of Infectious Diseases "Domingos Alves Meira" - UNESP, divided into two groups (G1 and G2) on two occasions (beginning and after four months) all with the same nutritional guidance and physical activity. Omega-3 has been recommended in G1. Both groups were evaluated: anthropometric profile, erythrocyte, lipid and immune systems. From the 17 studies, 7 were in Group 1, 43% were female, 46.1 ± 19.1 year-age; Group 2 comprised ten patients, 40% were female, 54.5 ± 25, 4 year-age. Overweight occurred in both groups, with a trend towards improvement not very significant in Group 1 after four months, and in Group 2, there was a slight weight increase in M2. Waist circumference (WC), lean mass, body fat, body water, erythrocyte and immune profiles showed no significant differences in the two groups. Total cholesterol and triglycerides showed a tendency to decrease in M2 in both groups, LDL increased slightly in Group 1 in M2. The adipocytokines showed a tendency to... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Características clínico-demográficas dos usuários de antirretrovirais atendidos na Farmácia Escola de um Hospital Universitário / Clinical and demographic characteristics of the users of antiretrovirals served in Pharmacy School to a University HospitalAlencar, Bruna Maciel de 25 February 2014 (has links)
Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2014-10-17T17:45:25Z
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2014_BrunaMacieldeAlencar.pdf: 1166322 bytes, checksum: 3d4644566d10716896e3926502385121 (MD5) / A aids é uma doença pandêmica e, após 30 anos do surgimento da epidemia, o perfil das Pessoas que Vivem com HIV/aids (PVHA) sofreu importante mudança. A feminização, heterossexualização, pauperização e interiorização da epidemia mostraram a necessidade de ampliar o acesso da população à prevenção e assistência ao HIV/ids. A descrição do perfil sócio demográfico associado as características clínicas, aspectos comportamentais, crenças e atitudes em relação a terapia antirretroviral permite o conhecimento das demandas dos usuários bem como dos pontos de vulnerabilidade que necessitam de ações corretivas ou de monitoramento contínuo. Objetivo: Conhecer as características clínico-demográficas das PVHA e em uso de Terapia Antirretroviral de Alta Atividade (TARV), atendidas na Farmácia Escola do HUB/UnB, em Brasília (DF). Métodos: Realizou-se um estudo transversal descritivo com 175 PVHA, através de entrevista semiestruturada, para avaliar as seguintes variáveis: dados demográficos, esquemas terapêuticos prescritos, contagem de carga viral e de linfócitos T-CD4+ (LT-CD4+), relato de reações adversas, comorbidades, uso de medicamentos, álcool e drogas, e possíveis interações medicamentosas com a TARV. Resultados: Entre os entrevistados, 70% era do sexo masculino e a idade média foi de 41,5 ± 10,2 anos. O tempo médio de diagnóstico foi de 8,2 ± 5,9 anos e de 7 anos ± 5,7anos de uso da TARV. Não houve diferença estatística significante entre os grupos em uso de esquemas de 1a linha de tratamento e aqueles em uso de esquemas de 2a linha. Em ambos os grupos, a maioria das PVHA apresentava perfis laboratoriais ideais (carga viral indetectável e LT-CD4+ maior que 500 células/ml). Entre os participantes, 37,1% interromperam a terapia, sendo “esquecimento” o motivo mais frequente, alegado por 29,8% das pessoas. Quanto às comorbidades, 38% responderam positivamente, com média de 1,18 ± 0,78 por pessoa. Foram identificados 36 casos de interações medicamentosas entre TARV e medicamentos utilizados concomitantemente. Destas, sete foram classificadas como graves e que poderiam ocasionar falha terapêutica do tratamento com antirretrovirais ou problemas de segurança, com o desenvolvimento de efeitos adversos graves. Vinte e quatro pessoas relataram a ocorrência de infecções oportunistas. A maioria das PVHA que relatou ter suprimido dose da TARV, nos últimos 30 dias anteriores à entrevista, apresentava valores ideais dos parâmetros laboratoriais de contagem de carga viral e LT-CD4+, segundo recomendação do Ministério da Saúde. Perfil semelhante foi percebido nas pessoas que relataram o consumo álcool ou outras drogas. Conclusão: O estudo possibilitou o conhecimento das características clínico-demográficas, aspectos comportamentais e atitudes a respeito do tratamento com antirretrovirais das pessoas atendidas na FE-HUB/UnB. Achados alertam para a possibilidade de que pessoas com autopercepção de saúde preservada realizam manejos da terapia ou apresentam comportamentos de risco à efetividade e segurança do tratamento antirretroviral. Então, estratégias, de forma pactuada com a PVHA, para garantir à adesão e reconhecimento precoce de reações adversas, interações medicamentosas e falhas terapêuticas podem contribuir para a prevenção do uso irregular ou abandono da TARV e os consequentes prejuízos ao tratamento do HIV/aids. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Acquired immunodeficiency syndrome (Aids) is characterized currently as pandemic and, 30 years after the beginning of the epidemics there has been important shift on the profile of those who living with HIV/AIDS (PWLHA). There has been a larger proportion of females infected, heterosexuals, those of lower socio-economic levels and living in smaller communities; thus routes of access to health care and prevention must change accordingly. It is therefore important that the new socio-demographic profile, clinical characteristics, behavioral, believes and attitudes towards the disease be study in order to characterize the new needs of this population segment and uncover gaps where corrective actions or continuous monitoring may be required. Objective: this study was designed to describe the clinic-demographic characteristics Of PLHA and those using TARV followed at the Farmacia Escola of HUB/UnB, in Brasilia (DF). Methods: this is a transversal descriptive study of 175 PLHA, with data collected using a semi-structured interview after the outpatient dispensing of the TARV therapy. The dependent variable was the adherence to treatment and the independent variables were: demographics, differences in therapeutic prescriptions, lab results including viral load and LT-CD4+ count, presence of adverse reactions, co-morbidity, chronic use of other prescription drugs and possible drug interaction, alcohol and illicit drug usage. Results: 70% of those interviewed were male and the mean age and standard deviation (SD) was 41.5 ± 10.2 years. Average time since diagnosis was 8.2 ± 5.9 years and mean duration of TARV treatment was 7 ± 5.7 years. There was no statistically significant difference between the groups in use of first line treatment schemes and those using wiring diagrams second line. In both groups, the majority of PLWHA featured profiles laboratory ideal (undetectable viral load and LT-CD4+ count greater than 500 cells/ml).Over 1/3 (37.1%) of participants interrupted the treatment given as the most frequent reason having forgotten it. A total of 38% reported having an average of 1.2 ± 0.8 co-morbidities per person. Thirty-six cases were identified as presenting drug interactions between TARV and other prescription drugs; of these, 7 were classified as severe and had the potential to anti-retroviral provoke therapeutic failure or safety issues with the development of severe adverse reactions, Twenty-four participants reported having had opportunistic infections. The majority of PLHA reporting having skipped a dose of TARV or ingested alcohol or illicit drugs presented with viral load and LT-CD4+ count with normal limits. Conclusion: This study described the clinical demographical characteristics of those followed up at the FE-HUB/UnB and identified groups of PLHA who present difficulties to treatment adhesion and with lab results outside those recommended by the Ministry of Health. Findings warn of the possibility that people with self-perception of health preserved perform handlings of therapy or present risk behaviour to the effectiveness and safety of anti-retroviral treatment. It is suggested that the pharmacist should engage the patient with the PLWHA, to ensure the accession and early recognition of adverse reactions, drug interactions and therapeutic failures may contribute to the prevention of irregular use or abandonment of HAART and the resulting damage to HIV/aids treatment.
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