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Micropropagação e aclimatação de mosquitinho, Gypsophila paniculata L. cv. Bristol Fairy (Caryophyllaceae) / not availableTakane, Roberto Jun 05 June 1997 (has links)
Este trabalho teve por finalidade desenvolver um protocolo para a micropropagação de Gypsophila paniculata L. e a sua subsequente aclimatação em condições especiais de casa de vegetação. A micropropagação foi realizada inicialmente com o emprego da técnica de cultura de meristemas para limpeza clonal. Uma vez obtidos as gemas, somente gemas apicais foram utilizadas no processo de multiplicação in vitro. Os explantes foram inoculados em meio de cultura contendo sais de MURASHIGUE & SKOOG (1962) modificado, com 1760,0 mg.L-1 de CaCl2, com diferentes combinações das concentrações de 6-benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (NAA). Estes explantes foram deixados em câmara de crescimento sob uma temperatura constante de 25ºC ± 2ºC e fotoperíodo de 16 horas. Após 30 dias, a combinação de auxina (NAA) e citocinina (BAP) que resultou melhor perfilhamento, foi o meio contendo 1,25 mg.L-1 de BAP e 0,05 mg.L-1 de NAA, com uma média de 11 perfilhos por explante. Foi verificado também que doses elevadas de BAP resultaram em maior taxa de hiperidratação (vitrificação). Para a aclimatação, foram utilizadas como explantes gemas aplicais com tamanho padronizado em 1,5cm, que foram reinoculadas no mesmo meio de cultura, mas com diferentes concentrações de NAA (0,25; 0,50; 1,00 e 1,50mg.L-1) e IBA (0,25; 0,50; 1,00 e 1,50mg.L-1), além da testemunha (tratamento controle). Após 30 dias, estas plântulas enraizadas foram acondicionadas em casa de vegetação de um produtor desta mesma espécie, na região de Atibaia/SP. As plântulas foram acondicionadas em bandejas plásticas com substrato comercial. Plantmax, sob sombreadores de 50%, onde foi verificada a eficiência do tratamento do enraizamento in vitro e o índice de sobrevivência de cada tratamento. O tratamento que apresentou maior índice de sobrevivência foi com as plântulas não tratadas com reguladores vegetais, com 81% de sobrevivência. Após esta, utilizando-se as plântulas já enraizadas, sem a utilização dos reguladores vegetais, foi realizado o teste de sombreamento na aclimatação. Os materiais utilizados foram: Tela branca, Tela verde, Sombreadores de 18%, Sombreadores de 50% e Sombreadores de 80%. Os melhores resultados foram obtidos com plântulas sob sombreadores de 50% e 80%, porém, as plântulas sob o sombreadores de 80%, apresentaram sintomas de estiolamento com coloração verde translúcida e internódios mais espaçados. / not available
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Germinação e micropropagação de Myrcia macrocalyx Faria & Soares-Silva (Myrtaceae), espécie rara do Cerrado com potencial ornamentalAlves, Renata Uchôa 28 July 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-12T21:34:48Z
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Previous issue date: 2018-03-13 / Em função da ocupação acelerada e desordenada de áreas destinadas a exploração agrícola e pastagens a cobertura vegetal do bioma Cerrado diminuiu em quase 50% de sua extensão nas últimas três décadas. As publicações “Livro Vermelho da Flora do Brasil” e “Livro Vermelho da Flora do Brasil: plantas raras do Cerrado” revelaram dados alarmantes em relação à quantidade de espécies ameaçadas de extinção para o bioma Cerrado. Tais listas são mais extensas e completas quando comparadas a dos anexos da Instrução Normativa nº 6 do Ministério do Meio Ambiente de 23 de setembro de 2008. O documento instruiu, em seu Art. 5º, que fossem elaborados e implementados planos de ação para a retirada de espécies das listas vermelhas no prazo máximo de cinco anos - a partir da data de publicação. O prazo de cinco anos esgotou em 2013, quando foi publicado o Livro Vermelho da Flora do Brasil. Ao invés de um plano de ação, obteve-se uma listagem ainda mais preocupante sobre uma iminente perda de biodiversidade brasileira. O presente trabalho teve como objetivo estabelecer protocolos de germinação e de micropropagação para Myrciamacrocalyx Faria & Soares-Silva (Myrtaceae) e descrever a morfologia das fases iniciais da espécie. Frutos coletadosno município de Cavalcante (GO) foram utilizados para as descrições morfológicas dos frutos e sementes (formato, cor, textura, brilho, peso, dimensões, número de sementes por fruto e espessura do pericarpo); peso da matéria fresca e seca e conteúdo de água. Para os testes de germinação foram utilizadas 100 sementes por tratamento (vermiculita, bioplant, areia e terra comum de cerrado). As bandejas com as sementes, dos diferentes tratamentos, foram mantidas em casa de vegetação e contabilizadas quando germinadas, no intervalo de 24h, durante 45 dias. Foi calculado: percentual de germinação, Índice de Velocidade de Emergência - IVE e Tempo Médio de Germinação - TMG. Para os estudos in vitro as sementes foram germinadas no meio ágar/água e transferidas para o meio ½ MS com combinações de BAP (0,0; 0,05; 0,5 mg.L-1) e AIB (0,0; 0,01 mg.L-1) para indução de brotos. No experimento derizogenese foi testado o meio ¼ MS com adição de AIB (0,0; 0,1; 1,0 mg.L-1) e (1,5 mg.L-1) de carvão ativado. O fruto de Myrciamacrocalyx é do tipo bacáceo com coloração que varia de verde a roxo, quando maduro. São encontradas de 1 a 3 sementes por fruto e a forma da semente está relacionada com o número de sementes no fruto, sendo frutos com uma só semente mais representativos na amostra coletada. Os frutos e as sementes apresentam, entre si, intensa variabilidade biométrica. O pericarpo maduro resseca e se rompe apresentando uma deiscência irregular, que expõe as sementes no ambiente. A espécie apresenta melhores resultados de germinação no substrato vermiculita, com87% de germinação, IVE (8,22) e TMG (13,52). A plântula é do tipo fanerocotiledonar, epígea com hipocótilo bem desenvolvido emergência curvada. Na germinação in vitro a porcentagem de germinação foi de 84%. Para a indução e alongamento de brotos e folhas indica-se 0,05 mgL-1de BAP.Não foi possível estabelecer um protocolo de rizogênese, embora o tratamento com 0,1 mg.L-1 AIB + 1,5 mg.L-1 de carvão ativado tenha estimulado o alongamento dos brotos. / Due to the rapid and disorderly occupation of areas for agricultural exploitation and pasture, the vegetation cover of the Cerrado biome has decreased by almost 50% in the last three decades. The publications "Red Book of Flora of Brazil" and "Red Book of Flora of Brazil: rare plants of the Cerrado" revealed alarming data regarding the number of species threatened with extinction for the Cerrado biome. These lists are more extensive and complete when compared to the annexes of Normative Instruction No. 6 of the Ministry of the Environment of September 23, 2008. In its Article 5, the document instructed that action plans for the withdrawal of species from the red lists had to be elaborated and implemented within a maximum period of five years - from the date of publication. The five-year deadline expired in 2013, when the Red Book of Flora of Brazil was published. Instead of a plan of action, an even more worrying listing of imminent loss of Brazilian biodiversity was obtained. The present work had as objective to establish germination and micropropagation protocols for Myrciamacrocalyx Faria & Soares-Silva (Myrtaceae) and to describe the morphology of the initial phases of the species. Fruits collected in the municipality of Cavalcante (GO) were used for the morphological descriptions of fruits and seeds (shape, color, texture, gloss, weight, dimensions, number of seeds per fruit and pericarp thickness); weight of fresh and dry matter and water content. For the germination tests, 100 seeds per treatment were used (vermiculite, bioplant, sand and cerradosoil). The trays with the seeds of the different treatments were kept in a greenhouse and counted when germinated, in the 24 hour interval, for 45 days. It was calculated: percentage of germination, Index of Emergency Speed - IVE and Average Time of Germination - TMG. For the in vitro studies the seeds were germinated in the agar / water medium and transferred to the ½ MS medium with combinations of BAP (0.0, 0.05, 0.5 mg.L-1) and AIB (0.0; 0.01 mg.L-1) for shoot induction. In the rhizogenesis experiment the ¼ MS medium was tested with the addition of AIB (0,0; 0,1; 1,0 mg.L-1) and (1,5 mg.L-1) activated charcoal. The fruit of Myrciamacrocalyx is of the bacaceous type with coloration that varies from green to purple when ripe. There are found of 1 to 3 seeds per fruit and the shape of the seed is related to the number of seeds in the fruit, being fruits with a single seed more representative in the sample collected. The fruits and the seeds show intense biometric variability. The mature pericarp dries out and ruptures, presenting an irregular dehiscence, which exposes the seeds to the environment. The species presents better germination results in the vermiculite substrate, with 87% of germination, IVE (8,22) and TMG (13,52). The seedling is of the phanerocotiledonar, epigene type with well-developed hypocotyl curved emergency. The germination percentage was 84%. For induction and elongation of shoots and leaves 0.05 mgL-1 of BAP is indicated. It was not possible to establish a rhizogenesis protocol, although treatment with 0.1 mg.L-1 AIB + 1.5 mg.L-1 of activated charcoal stimulated the elongation of the shoots.
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Análise morfoanatômica, bioquímica e molecular de dendezeiros (Elaeis guineensis Jacq.) regenerados por embriogênese somática em sistema de imersão temporáriaGomes, Hugo Teixeira 04 August 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-21T17:01:45Z
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2016_HugoTeixeiraGomes_Parcial.pdf: 2383705 bytes, checksum: 1bf5dc855939eb6127752ec5933d765d (MD5) / O objetivo do trabalho foi avaliar a utilização de sistemas de imersão temporária na embriogênese somática de dendezeiros (Elaeis guineensis Jacq.), a partir de folhas imaturas de plantas adultas, caracterizar morfoanatômica e bioquimicamente os estádios embriogênicos obtidos no processo, além analisar os clones regenerados por marcadores ISSR e AFLP (MSAP). Num primeiro experimento, calos primários da variedade C2328 foram multiplicados por cinco subcultivos de 30 dias, em quatro diferentes sistemas de cultivo: semi-sólido, líquido sob agitação, além dos biorreatores de imersão temporária R.I.T.A.® e tipo frascos gêmeos (BIT). Em seguida, o biorreator mais eficiente foi avaliado isoladamente na multiplicação de calos de outras três variedades: B35-2932, B35-4323 e B35-1729. Posteriormente, a diferenciação dos embriões somáticos foi realizada em meio de MS suplementado com 12,3 μM de 2-iP e 0,54 μM de ANA. Após esse processo, calos contendo embriões somáticos em estádio torpedo foram cultivados por cinco subcultivos de 30 dias em sistema semi-sólido, R.I.T.A.® e BIT, para a regeneração de plantas. Ao final do cultivo, a fidelidade genética e epigenética dos regenerantes foi avaliada por ISSR e AFLP (MSAP). Num segundo experimento, calos primários, embriogênicos e pró-embriogênicos, calos com embriões diferenciados, embriões somáticos globulares e torpedos, além de embriões zigóticos maduros (controle), foram analisados e caracterizados morfoanatomicamente. Por fim, foram quantificados os níveis de açúcares, amido, ácidos graxos, aminoácidos e proteínas contidos em calos primários e embriogênicos, calos embriogênicos com embriões somáticos diferenciados, embriões somáticos torpedo e em regeneração, e plantas regeneradas. Observou-se que na multiplicação o uso de meio líquido e sistema R.I.T.A.® proporcionou aos cultivos as maiores taxas de propagação, propiciando índices de acúmulo de biomassa fresca de até 293,3%. Já na regeneração, observou-se que os melhores resultados foram obtidos quando o R.I.T.A.® foi utilizado, promovendo em média a regenerarão de 14,1 plantas por grama de material inoculado. Com o uso desse sistema, além de não terem sido constatadas variações na sequência do DNA dos propágulos produzidos, observou-se ainda a redução dos índices de alteração do padrão de metilação do epigenoma dos indivíduos regenerados e a diminuição das taxas de ocorrência de hipometilação do DNA das culturas propagadas. Em relação às análises morfoanatômicas, verificou-se que calos primários são constituídos por células meristemáticas apenas em sua região mais interna, enquanto que calos embriogênicos são compostos inteiramente por este padrão celular. A partir do desenvolvimento destes cultivos foi verificada a formação de embriões somáticos sem conexão com os tecidos de origem, constituídos inicialmente pela protoderme e pelo meristema fundamental. Com a maturação destes propágulos, observou-se também a presença de regiões procambiais dispersas pelo meristema fundamental, característica também constatada nos embriões zigóticos maduros. Quanto às análises bioquímicas, verificou-se que no início da multiplicação os calos primários foram os propágulos que apresentaram as maiores concentrações de açúcares solúveis e amido, e os calos embriogênicos os maiores índices de ácidos graxos, aminoácidos livres e proteínas. Após o fim dessa etapa, verificou-se que os teores de ácidos graxos, aminoácidos livres e proteínas não apresentaram variações expressivas. Por outro lado, constatou-se na diferenciação que os níveis de açúcares solúveis aumentaram consideravelmente ao mesmo tempo em que um significativo processo de mobilização do amido foi observado. Já na maturação, os açúcares solúveis e as proteínas foram os compostos que não apresentaram grandes alterações. Nessa etapa, verificou-se uma queda considerável nos valores dos ácidos graxos e aminoácidos livres concomitantemente a elevação dos níveis de amido. Por fim, na regeneração observou-se que os teores de açúcares solúveis, ácidos graxos e proteínas decaíram enquanto que as taxas de amido e aminoácidos livres aumentaram de forma significativa. / The aim of this study was to evaluate the use of temporary immersion systems in oil palm (Elaeis guineensis Jacq.) somatic embryogenesis from immature leaves of adult plants, to characterize morphoanatomical and biochemically the embryogenic stages, and assessing regenerated clones through Inter Simple Sequence Repeat (ISSR) and Amplified Fragment Length Polymorphism (AFLP) (MSAP) markers. In a first experiment, primary calli from C2328 variety of oil palm were multiplied by up to five 30-days subcultures in four different culture systems: semi-solid, liquid under agitation, R.I.T.A.® (Recipient for Automated Temporary Immersion) bioreactors, and Twin Flask - TIS (Temporary Immersion System) bioreactors. Then, the most efficient system was evaluate individually for calli multiplication of another three oil palm varieties: B35-2932, B35-4323 e B35-1729. After multiplication, the calli were transferred to a MS medium with 12.3 μM 2-iP and 0.54 μM NAA in order to differentiate somatic embryos. Under these condition, the material was cultivated until most of the somatic embryos reached the torpedo stage, when they were transferred to R.I.T.A.® and TIS systems for additional five 30-days subcultures for plant growth. At the end, ISSR and AFLP (MSAP) were used to evaluate the genetic and epigenetic fidelity among the regenerate plants. In a second experiment, primary calli, embryogenic calli, calli with pro-embryos, calli with differentiated somatic embryos, and globular and torpedo-shaped embryos, as well as mature zygotic embryos (control), were characterized morphoanatomically. Finally, the sugars, starch, fatty acids, amino acids and proteins were extracted, identified and quantified at various stages of embryogenesis: primary and embryogenic calli, embryogenic calli with differentiated somatic embryos, torpedo somatic embryos, including those under regeneration, as well as regenerated plants. It was observed that the calli multiplication using liquid medium and R.I.T.A.® bioreactors provided the highest rates of propagation, providing fresh biomass accumulation rates of up to 293.3%. In the regeneration, the best results were also obtained in the R.I.T.A.® bioreactors, with an average of 14.1 plants per gram of inoculated material. Using this system, variations in the DNA sequence of propagules produced were not found. There was also a reduction of the epigenome methylation and decrease in DNA hypomethylation levels from evaluated regenerants. Regarding morphoanatomical analysis, it was found that primary calli are composed of meristematic cells only in its most inner region, whereas embryogenic calli are entirely composed by this cellular pattern. From these cultures was observed the formation of somatic embryos, without connections with the parental tissue, initially constituted by protoderm and fundamental meristem. With the maturation, the somatic embryos presented procambial regions, a characteristic also observed in mature zygotic embryos. Biochemical analyzes showed that at the onset of multiplication, the primary calli were the propagules with the highest concentrations of soluble sugars and starch, and the embryogenic calli the ones with the highest levels of fatty acids, free amino acids and proteins. At the end of this stage, the levels of fatty acids, free amino acids and proteins showed no significant changes. During the differentiation phase, the soluble sugar levels increased considerably, at the same time as a significant starch mobilization process was observed. In the maturation, soluble sugars and proteins were compounds that did not show significant changes. At this stage, a considerable decrease in the amounts of fatty acids and free amino acids was observed, concomitantly with the increase in starch levels. In the regeneration, the levels of soluble sugars, fatty acids and proteins declined, while the starch and free amino acids increased significantly.
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Propagação in vitro e caracterização anatômica de gemas adventícias e embriões somáticos de murici (Byrsonima basiloba Juss., Malpighiaceae)Luis, Zanderluce Gomes 04 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Botânica, 2008. / Submitted by Natália Cristina Ramos dos Santos (nataliaguilera3@hotmail.com) on 2009-09-30T12:02:09Z
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Previous issue date: 2008-04 / O murici (B. basiloba) é um arbusto do Cerrado, cujos frutos são bastante apreciados, sendo consumidos in natura ou processados artesanalmente. Esta planta apresenta dificuldades de propagação sexuada. O objetivo do presente trabalho foi otimizar um protocolo de micropropagação para esta espécie, através de gemas apicais e adventícias obtidas de plântulas germinadas in vitro. Sementes de B. basiloba foram esterilizadas e germinadas em água e ágar. Gemas apicais e axilares adjacentes foram utilizadas na multiplicação em cinco subculturas. Para multiplicação foi utilizado meio MS e ½ MS, suplementado com BAP (6-benzilaminopurina) ou combinado com AIB (ácido indol-3- butírico) e cinetina, acrescido de 20 g.L-1 de sacarose, 0,1 g.L-1 de inositol e 7 g.L-1 de ágar. Testou-se também a influência de carvão ativado. Não houve diferença entre o meio MS pleno e o diluído. A combinação BAP, AIB e CIN produziu maior quantidades de brotos, nas
concentrações 0,5, 1,0 e 0,2 mg.L-1 respectivamente. Para aumentar a eficiência na produção de brotos utilizando carvão ativado adicionado ao meio, é necessário aumentar as concentrações hormonais, caso contrário o meio promove apenas o alongamento dos brotos. O uso do carvão ativado foi essencial antes da etapa de enraizamento. Utilizou-se a mistura de
talco neutro e AIB na base dos brotos, para o enraizamento ex vitro, que resultou em 47% dos brotos enraizados e aclimatados. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The murici (B. basiloba) is a shrubby plant of the Cerrado biome, and its fruits are
consumed fresh or as homemade sweeties. This species is difficult to be propagated by sexual reproduction. Therefore, the purpose of this work is to optimize a micropropagation protocol for this plant species using as explants the apical and adventitious buds taken from in vitro
germinated seeds. Seeds of B. basiloba were sterilized and germinated in agar water medium. The apical and the adjacent buds were micropropagated in five subsequent multiplication subcultures. The multiplication medium was either MS or ½ MS, supplemented with 6- benzylaminopurine (BAP) alone or in combination with indole- -butyric acid (IBA) or kinetin (KIN) plus 20 g.L-1 of sucrose, 0.1 g.L-1 myo-inositol, 7.0 g.L-1 of agar. Furthermore, the influence of activated charcoal was tested during explant multiplication and elongation.
There were no significant differences between the two media tested (MS and ½ MS) in the explant multiplication rate. The combination of 0.5 mg.L-1 BAP, 1.0 mg.L-1 IBA, and 0.2 mg.L-1 KIN was the most effective in inducing sprouting. The activated charcoal was essential to elongate the explants before rooting. Nonetheless, to keep a high rate of multiplication after the addition of activated charcoal in the medium it was necessary to increase the concentration of the hormones. Rooting was induced ex vitro with a mixture of talcum powder and IBA at the basal region of the sprout, and 47% of the explants were rooted
and acclimatized.
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Micropropagação e aclimatação de mosquitinho, Gypsophila paniculata L. cv. Bristol Fairy (Caryophyllaceae) / not availableRoberto Jun Takane 05 June 1997 (has links)
Este trabalho teve por finalidade desenvolver um protocolo para a micropropagação de Gypsophila paniculata L. e a sua subsequente aclimatação em condições especiais de casa de vegetação. A micropropagação foi realizada inicialmente com o emprego da técnica de cultura de meristemas para limpeza clonal. Uma vez obtidos as gemas, somente gemas apicais foram utilizadas no processo de multiplicação in vitro. Os explantes foram inoculados em meio de cultura contendo sais de MURASHIGUE & SKOOG (1962) modificado, com 1760,0 mg.L-1 de CaCl2, com diferentes combinações das concentrações de 6-benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (NAA). Estes explantes foram deixados em câmara de crescimento sob uma temperatura constante de 25ºC ± 2ºC e fotoperíodo de 16 horas. Após 30 dias, a combinação de auxina (NAA) e citocinina (BAP) que resultou melhor perfilhamento, foi o meio contendo 1,25 mg.L-1 de BAP e 0,05 mg.L-1 de NAA, com uma média de 11 perfilhos por explante. Foi verificado também que doses elevadas de BAP resultaram em maior taxa de hiperidratação (vitrificação). Para a aclimatação, foram utilizadas como explantes gemas aplicais com tamanho padronizado em 1,5cm, que foram reinoculadas no mesmo meio de cultura, mas com diferentes concentrações de NAA (0,25; 0,50; 1,00 e 1,50mg.L-1) e IBA (0,25; 0,50; 1,00 e 1,50mg.L-1), além da testemunha (tratamento controle). Após 30 dias, estas plântulas enraizadas foram acondicionadas em casa de vegetação de um produtor desta mesma espécie, na região de Atibaia/SP. As plântulas foram acondicionadas em bandejas plásticas com substrato comercial. Plantmax, sob sombreadores de 50%, onde foi verificada a eficiência do tratamento do enraizamento in vitro e o índice de sobrevivência de cada tratamento. O tratamento que apresentou maior índice de sobrevivência foi com as plântulas não tratadas com reguladores vegetais, com 81% de sobrevivência. Após esta, utilizando-se as plântulas já enraizadas, sem a utilização dos reguladores vegetais, foi realizado o teste de sombreamento na aclimatação. Os materiais utilizados foram: Tela branca, Tela verde, Sombreadores de 18%, Sombreadores de 50% e Sombreadores de 80%. Os melhores resultados foram obtidos com plântulas sob sombreadores de 50% e 80%, porém, as plântulas sob o sombreadores de 80%, apresentaram sintomas de estiolamento com coloração verde translúcida e internódios mais espaçados. / not available
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Propagação in vitro de Moringa oleifera L. / Propagation in vitro of moringa oleifera l.Cysne, Júnior Régis Batista January 2006 (has links)
CYSNE, J. R. B. Propagação in vitro de Moringa oleifera L. 2006. 81 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitotecnia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-07-18T19:45:02Z
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Previous issue date: 2006 / Moringa Moringa oleifera Lam is a tree plant belonging to the family Moringaceae widely used for the chemical properties its seeds. In this work, we attempted to develop a basic protocol for the micropropagation of the plant. Shoot apexes originating from in vitro germinated seedlings on Murashige and Skoog (MS) medium were used as primary explants. Adventitious shoots obtained from field growing trees were also isolated and inoculated on Wood Plant Medium (WPM) for the same purpose. Subjecting the seeds to various regimes and sequences of surface sterilization using sodium hypochlorite (NaOCl) showed that the best regime is the use of 0.25% NaOCl for 10 minutes. In an attempt to micropropagate Moringa, excised adventitious shoots were cultured on MS medium for 12 days, following which they were transferred to MS medium supplemented with varying concentrations (0.0,0.05,1.25 and 6.25uM) of 6-Benzylaminopurine (BAP). Explants subjected to the medium containing 1.25uM BAP demonstrated the highest rate of multiplication of 89%. In order to optimize the regeneration of plants from the primary explants, they were subjected to combinations of BAP and Indol-3-butyric acid at various concentrations. Although the highest rate of regeneration and shoot elongation was obtained when equimolar concentrations of BAP and IBA of 0.25uM was supplemented in an MS medium, there was a sharp decrease in the rate of multiplication from 89.5% to 50.8% when the shoots were sub cultured onto the same medium after 28 days. Subjecting shoot apexes obtained from field growing plants to WPM and MS based medium formulations, it was discovered that WPM promoted better proliferation of the explant compared to all other medium. Using WPM supplemented with different concentrations of BAP (0.0,0.05,0.25,1.25), the medium containing 6.25uM BAP was found to result in formation of callus followed by shoot formation. Transferring the proliferating shoots to a medium containing 0.25uM BAP led to their development without formation of adventitious shoots. / A moringa, Moringa oleifera L., é uma árvore da família Moringaceae, destacando-se pelo uso intensivo das propriedades químicas de suas sementes. O presente trabalho objetivou estabelecer um protocolo básico para a micropropagação da moringa. Os ápices caulinares utilizados na micropropagação foram retirados de plântulas germinadas in vitro cultivadas em meio MS. Ápices caulinares de plantas adultas também foram isolados e cultivados em meio WPM. A desinfestação das sementes e dos ápices caulinares de plantas adultas foi realizada com diferentes concentrações de hipoclorito de sódio (NaOCl) sendo que a 0,25 % por 10 minutos, proporcionou os melhores resultados para o estabelecimento das culturas. Os ápices caulinares, excisados de plantas cultivadas em meio MS após, 12 dias da germinação, foram submetidos a diferentes combinações de 6-benzilaminopurina (BAP) (0,0; 0,05; 0,25; 1,25 e 6,25 μM). No meio com 1,25 μM de BAP verificou-se uma taxa de multiplicação de 8,9. A fim de maximizar a regeneração de plantas in vitro, foram realizados experimentos para avaliar as concentrações de BAP e de ácido indol-3-butírico (AIB) no meio de cultivo com diferentes concentrações e combinações. A melhor taxa de regeneração e alongamento de brotações foi obtida com o meio MS contendo 0,25 μM de BAP e 0,25 μM de AIB. Contudo após o subcultivo neste mesmo meio, observou-se uma redução na taxa de multiplicação de 8,95 para 5,08. Para os ápices provindos de plantas adultas foi realizado um ensaio testandose diferentes meios de cultura. O meio com os sais WPM promoveu um melhor estabelecimento para os ápices, visto que os mesmos se apresentavam menos vitrificados se comparados aos demais meios. Definido o meio WPM realizou-se um ensaio com diferentes combinações de BAP (0,0; 0,05; 0,25; 1,25 e 6,25 μM). O meio com 6,25 μM promoveu a formação de calo seguida da formação de brotações. Estas foram subcultivadas em meio contendo 0,25 μM de BAP onde se desenvolveram sem a formação de brotações laterais.
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Desenvolvimento e aperfeiçoamento de estratégias para a conservação e propagação in vitro de Pfaffia glomerata (Spreng) Pedersen e Lippia filifolia (Mart. and Schauer ex Schauer), com ênfase ao uso do óleo mineral e biorreatores de imersão temporária / Development and improvement of strategies for the in vitro conservation and propagation of Pfaffia glomerata (Spreng) Pedersen and Lippia filifolia (Mart. And Schauer ex Schauer), with emphasis on the use of mineral oil and temporary immersion bioreactorsLacerda, Luciana Florêncio de 13 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-03T19:00:15Z
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Deixe os resumo,abstract,introdução geral. E restrinja o resto.
Atenciosamente, on 2017-08-22T21:54:41Z (GMT) / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-10-10T17:58:50Z
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Previous issue date: 2018-04-25 / Pfaffia glomerata e Lippia filifolia apresentam importantes propriedades medicinais e fazem parte da lista de espécies que podem ser distribuídas aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi desenvolver e aperfeiçoar estratégias para a conservação e propagação in vitro de Pfaffia glomerata e Lippia filifolia, com ênfase ao uso do óleo mineral e o uso de biorreatores de imersão temporária. Para os estudos de micropropagação utilizou-se como material vegetal microestacas (1,0 cm) contendo uma gema lateral, as quais foram inoculadas em diferentes sistemas de cultivo: meio semissólido, líquido estacionário, líquido sob agitação e líquido em biorreatores de imersão temporária, modelos RITA® e BIT Embrapa®. Após 30 dias de cultivo, a percentagem de sobrevivência, a altura, a taxa de multiplicação e a taxa de enraizamento das brotações, além do peso da massa fresca (g) e seca (g) dos brotos regenerados nos cinco sistemas de cultivo foram avaliados. Já para a conservação in vitro dois experimentos foram realizados. No primeiro deles, microestacas de aproximadamente 1,0 cm de altura com pelo menos uma gema lateral foram avaliadas as quais foram inoculadas em meio de MS e mantidas, inicialmente sob uma camada de óleo mineral contendo diferentes volumes (5, 10 e 15 mL) sobre as estacas e colocadas sobre diferentes temperaturas (15, 20 e 25°C). A caracterização anatômica foi realizada com o auxilio do corante Azul de Toluidina e para as análises histoquímicas foram utilizados o Reagente de Schiff/ ácido periódico - PAS para polissacarídeos neutros e o Xylidine Ponceau para proteínas totais. Nos resultados referentes a micropropagação, verificou-se que P. glomerata apresentou altas taxas de multiplicação nos sistemas de cultivo líquido com agitação e líquido em biorreatores de imersão temporária modelo RITA®, e semissólido. O cultivo em biorreatores de imersão temporária modelo RITA® proporcionou melhores resultados para ganho de massa fresca e seca, altura e taxa de enraizamento. Para a multiplicação de L. filifolia o sistema de cultivo semissólido proporcionou uma alta taxa de sobrevivência e formação de plantas com altura média de 7,0 cm. Variações morfológicas foram verificadas nas plantas cultivadas no sistema de cultivo líquido com e sem agitação. O sistema de biorreatores de imersão temporária modelo RITA® apresentou resultados superiores quando comparados ao modelo Embrapa. De maneira geral, a L. filifolia apresentou dificuldades de enraizamento in vitro. O resultado do primeiro experimento de conservação mostrou que as duas espécies estudadas apresentaram médias de sobrevivência em óleo mineral acima de 90 %, sugerindo ser uma alternativa para a conservação das espécies. No experimento de conservação, verificou-se que P. glomerata pode ser mantida por até 12 meses sob temperatura de 15 °C e imersa sob óleo mineral, com sobrevivência média acima de 90%. A L. filifolia obteve uma menor taxa de sobrevivência com média de 24,9% na temperatura de 15 °C, após os 12 meses de conservação. Anatomicamente as folhas de P. glomerata no tratamento de 5 mL apresentaram folhas mais espessas, com células do parênquima do tipo paliçádico, as células do mesofilo apresentaram arranjo compacto com poucos espaços intercelulares. No tratamento com 15 mL de óleo mineral, as células da epiderme e do mesofilo foram mais volumosas com paredes celulares delgadas. O caule das plantas que estavam conservadas em óleo mineral, independente do tratamento, não apresentou fistula. Para a L. filifolia no tratamento com 5mL de óleo mineral as folhas se apresentaram delgadas com epiderme contendo células volumosas, arredondadas e achatadas. O mesofilo apresentou parênquima clorofiliano com células paliçádicas, com células arredondadas e achatadas com espaços intercelulares. Foi verificado a presença de tricomas em ambas as faces epidérmicas. No tratamento com 10 mL de óleo mineral, foi possível observar um desarranjo das células que compõe o cilindro vascular, com células adjacentes aos feixes vasculares. As plantas conservadas em 15 mL de óleo mineral apresentaram epiderme espessa e mesofilo com células volumosas e compactas com vários espaços intercelulares. No caule, os tratamentos com óleo mineral apresentaram células de maior volume quando comparados com o controle. No tratamento com 5 mL, as células do cortex apresentaram formato alongado e vários espaços intercelulares. Os feixes vasculares são menores. Histoquimicamente evidenciou-se que o amido e as proteínas aparecem como material de reserva na folha e no caule das duas espécies. / Pfaffia glomerata and Lippia filifolia have important medicinal properties and are part of the list of species that can be distributed to users of the Unified Health System (SUS). In this sense, the objective of the present work was to develop and improve strategies for the in vitro conservation and propagation of Pfaffia glomerata and Lippia filifolia, with emphasis on the use of mineral oil and the use of temporary immersion bioreactors. For the micropropagation studies, microcuttings (1.0 cm) containing a lateral yolk were used as plant material, which were inoculated in different culture systems: semisolid medium, stationary liquid, liquid under stirring and liquid in temporary immersion bioreactors, RITA® and BIT Embrapa® models. After 30 days of cultivation, the percentage of survival, height, multiplication rate and shoot rooting rate, as well as the weight of the fresh (g) and dry mass (g) of the regenerated shoots in the five cropping systems were evaluated . For the in vitro conservation, two experiments were performed. In the first one, microseconds of approximately 1.0 cm in height with at least one lateral yolk were evaluated which were inoculated in MS medium and initially maintained under a layer of mineral oil containing different volumes (5, 10 and 15 mL) On the cuttings and placed at different temperatures (15, 20 and 25 ° C). The anatomical characterization was performed with the aid of the Toluidine Blue dye and for the histochemical analyzes the Schiff Reagent / periodic acid - PAS was used for neutral polysaccharides and Xylidine Ponceau for total proteins. In the micropropagation results, it was verified that P. glomerata showed high multiplication rates in the liquid culture systems with agitation and liquid in temporary immersion bioreactors RITA model, and semi-solid. The cultivation in RITA® temporary immersion bioreactors provided better results for fresh and dry mass gain, height and rooting rate. For the multiplication of L. filifolia the semi-solid cultivation system provided a high survival rate and formation of plants with a mean height of 7.0 cm. Morphological variations were verified in plants cultivated in the liquid culture system with and without agitation. The RITA® temporary immersion bioreactor system presented superior results when compared to the Embrapa model. In general, L. filifolia presented difficulties in in vitro rooting. The results of the first conservation experiment showed that the two species studied presented survival averages in mineral oil above 90%, suggesting that it is an alternative for the conservation of the species. In the conservation experiment, it was found that P. glomerata can be maintained for up to 12 months at a temperature of 15 ° C and immersed under mineral oil, with a mean survival above 90%. L. filifolia had a lower survival rate with a mean of 24.9% at 15 ° C after 12 months of storage. Anatomically the leaves of P. glomerata in the treatment of 5 mL presented thicker leaves, with cells of the parenchyma of the paliçádico type, the cells of the mesofilo presented compact arrangement with few intercellular spaces. In the treatment with 15 ml of mineral oil, the cells of the epidermis and the mesophyll were more voluminous with thin cell walls. The stem of the plants that were conserved in mineral oil, regardless of the treatment, did not present fistula. For L. filifolia in the treatment with 5mL of mineral oil the leaves were thin with epidermis containing bulky, rounded and flattened cells. The mesophyll presented chlorophyllic parenchyma with paliçadic cells, with rounded and flattened cells with intercellular spaces. The presence of trichomes on both epidermal faces was verified. In the treatment with 10 mL of mineral oil, it was possible to observe a derangement of the cells that make up the vascular cylinder, with cells adjacent to the vascular bundles. The plants preserved in 15 mL of mineral oil presented thick and mesophilic epidermis with voluminous and compact cells with several intercellular spaces. In the stem, the treatments with mineral oil presented cells of greater volume when compared with the control. In the 5 mL treatment, the cortex cells presented an elongated shape and several intercellular spaces. The vascular bundles are smaller. Histochemically showed that the starch and the proteins appear as reserve material in the leaf and stem of the two species.
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Influência de fitoreguladores na micropropagação da pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) / not availableChaddad Junior, João 30 March 1995 (has links)
Plantas de pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) é a especiaria de maior importância econômica no Brasil e no Mundo. Entretanto, a produção comercial desta planta vem enfrentando problemas fitosanitários e de propagação, sendo que o método convencional de multiplicação tem se mostrado anti-econômico. O presente trabalho procurou estabelecer um protocolo de propagação "in vitro" (micropropagação) que permite a multiplicação de um material selecionado para se obter plantas clonadas isentas de patógenos, determinando-se as dosagens de fitorreguladores a serem utilizados nas fases de: multiplicação, alongamento, enraizamento e aclimatação"ex vitro" das cultivares 'Kudaravally' e 'Kuthirravally'. Na fase de multiplicação"in vitro"determinou-se que a presença de 16 µM de benzil-amino-purina (BAP) foi mais efetiva para ambas as cultivares. O alongamento da cultivar 'Kudaravally' foi mais efetivo em presença de 10 µM de BAP até a idade de 75 dias. Já a cultivar 'Kuthiravally' alongou-se melhor na presença de 6 µM de BAP, aos 75 dias. As duas cultivares enraizam melhor"in vitro"na presença da auxina ácido naftaleno-acético (NAA) do que das auxinas ácido indol-acético (IAA) e ácido indolbutírico (IBA), sendo que a dose de 10 µM é a que produz maior número de raízes, mais longas e de massa de matéria seca mais elevada. As plântulas com raízes induzidas por NAA aclimatam melhor do que as enraizadas sem auxinas. Dos fungos endomicorrízicos testados ,Glomus macrocarpum mostrou ser vantajoso na aclimatação de plantas da cultivar 'Kudaravally' com raízes induzidas por NAA / not available
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Micropropagação e miniestaquia de pitangueira (Eugenia uniflora L.) / Micropropagation and minicutting of surinam cherry (Eugenia uniflora L.)Lattuada, Daiane Silva January 2010 (has links)
A pitangueira (Eugenia uniflora) é uma importante espécie frutífera representante do gênero Eugenia, família Myrtaceae, possui potencial ornamental e fitoterápico, podendo ser incluída em projetos de revegetação de áreas degradadas. No Brasil a maioria dos pomares dessa espécie são formados por mudas do tipo péfranco, o que torna os plantios com baixa uniformidade genética. Métodos de propagação vegetativa como o cultivo in vitro e a miniestaquia são alternativas viáveis para propagação de diversas espécies frutíferas, podendo ser utilizado também com as espécies nativas proporcionando a formação de pomares com populações de plantas homogêneas, além de acelerar o processo de propagação. No entanto, um dos maiores entraves na propagação vegetativa da pitangueira está na dificuldade de obter tecidos livres de contaminações provocadas por fungos e bactérias e, ainda, por oxidações causadas pela liberação de compostos fenólicos no ponto de incisão. Neste contexto, conduziu-se dois estudos visando a multiplicação da pitangueira, no Departamento de Horticultura e Silvicultura da Faculdade de Agronomia da UFRGS, no período de 2008 a 2010. O estudo 1 concentrou-se em métodos de assepsia e tratamento de plantas matrizes, meios de cultivo e concentrações de reguladores de crescimento. No estudo 2 testou-se a estaquia com material herbáceo de pitangueira. Os resultados obtidos indicam a possibilidade do cultivo in vitro de pitangueira, quando tratados os explantes com solução bactericida e estabelecendo-os em meio WPM com 0,2mg.L-1 de BAP para a fase de multiplicação e 0,1mg.L-1 de ANA para a fase de enraizamento. No entanto, ainda há necessidade de melhoria nos percentuais de enraizamento e brotação dos explantes, bem como na redução de explantes oxidados e contaminados. A miniestaquia foi eficiente para produzir mudas, especialmente, quando utilizadas estacas oriundas de plantas jovens na ausência de auxinas exógenas. Contudo, ainda há a necessidade de aprimorar a técnica visando a multiplicação a partir de estacas coletadas de planta adulta de genótipos promissores. / The surinam cherry (Eugenia uniflora) is an important fruit species, representative of the genus Eugenia, Family Myrtaceae, wich has ornamental and herbal potential and could be included in projects in degraded disturbed areas. In Brazil, most of this species orchards are formed by planting ungrafted plants, which gives low genetic uniformity to the plantations. Vegetative propagation methods, such as micropropagation and minicutting, are viable alternatives for the propagation of several fruit species and can also be used with the native species, allowing the formation of orchards with homogeneous populations and accelerating the propagation process. However, one of the biggest obstacles in surinam cherry propagation is the difficulty of obtaining free from funghi and bacteria contamination tissue and also by oxidation due to the phenolic compounds liberation at the incision point. In this context, two surinam cherry multiplication studies were carried out, both at the Departamento de Horticultura e Silvicultura, Faculdade de Agronomia, UFRGS, for the period 2008 to 2010. Study 1 focused on sterilization methods and mother plants treatment, culture medium and growth regulators concentrations. In study 2 minicuttings of surinam cherry were tested. The results indicate the possibility of in vitro cultivation of surinam cherry when the explants were treated with antibacterial solution and established in culture medium with 0.2 mg.L-1 BAP for multiplication and 0.1 mg.L-1 NAA for rooting. However, there is still a need for improvement of rooting and sprouting percentage of the explants, and the reduction of oxidized and contaminated explants. The minicutting was efficient to produce seedlings, especially when obtained from young plants with not exogenous auxin. Although, the necessity to improve the technique continues, aiming to multiply starting from adult plant collected cuttings from promising genotypes.
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Micropropagação e miniestaquia de pitangueira (Eugenia uniflora L.) / Micropropagation and minicutting of surinam cherry (Eugenia uniflora L.)Lattuada, Daiane Silva January 2010 (has links)
A pitangueira (Eugenia uniflora) é uma importante espécie frutífera representante do gênero Eugenia, família Myrtaceae, possui potencial ornamental e fitoterápico, podendo ser incluída em projetos de revegetação de áreas degradadas. No Brasil a maioria dos pomares dessa espécie são formados por mudas do tipo péfranco, o que torna os plantios com baixa uniformidade genética. Métodos de propagação vegetativa como o cultivo in vitro e a miniestaquia são alternativas viáveis para propagação de diversas espécies frutíferas, podendo ser utilizado também com as espécies nativas proporcionando a formação de pomares com populações de plantas homogêneas, além de acelerar o processo de propagação. No entanto, um dos maiores entraves na propagação vegetativa da pitangueira está na dificuldade de obter tecidos livres de contaminações provocadas por fungos e bactérias e, ainda, por oxidações causadas pela liberação de compostos fenólicos no ponto de incisão. Neste contexto, conduziu-se dois estudos visando a multiplicação da pitangueira, no Departamento de Horticultura e Silvicultura da Faculdade de Agronomia da UFRGS, no período de 2008 a 2010. O estudo 1 concentrou-se em métodos de assepsia e tratamento de plantas matrizes, meios de cultivo e concentrações de reguladores de crescimento. No estudo 2 testou-se a estaquia com material herbáceo de pitangueira. Os resultados obtidos indicam a possibilidade do cultivo in vitro de pitangueira, quando tratados os explantes com solução bactericida e estabelecendo-os em meio WPM com 0,2mg.L-1 de BAP para a fase de multiplicação e 0,1mg.L-1 de ANA para a fase de enraizamento. No entanto, ainda há necessidade de melhoria nos percentuais de enraizamento e brotação dos explantes, bem como na redução de explantes oxidados e contaminados. A miniestaquia foi eficiente para produzir mudas, especialmente, quando utilizadas estacas oriundas de plantas jovens na ausência de auxinas exógenas. Contudo, ainda há a necessidade de aprimorar a técnica visando a multiplicação a partir de estacas coletadas de planta adulta de genótipos promissores. / The surinam cherry (Eugenia uniflora) is an important fruit species, representative of the genus Eugenia, Family Myrtaceae, wich has ornamental and herbal potential and could be included in projects in degraded disturbed areas. In Brazil, most of this species orchards are formed by planting ungrafted plants, which gives low genetic uniformity to the plantations. Vegetative propagation methods, such as micropropagation and minicutting, are viable alternatives for the propagation of several fruit species and can also be used with the native species, allowing the formation of orchards with homogeneous populations and accelerating the propagation process. However, one of the biggest obstacles in surinam cherry propagation is the difficulty of obtaining free from funghi and bacteria contamination tissue and also by oxidation due to the phenolic compounds liberation at the incision point. In this context, two surinam cherry multiplication studies were carried out, both at the Departamento de Horticultura e Silvicultura, Faculdade de Agronomia, UFRGS, for the period 2008 to 2010. Study 1 focused on sterilization methods and mother plants treatment, culture medium and growth regulators concentrations. In study 2 minicuttings of surinam cherry were tested. The results indicate the possibility of in vitro cultivation of surinam cherry when the explants were treated with antibacterial solution and established in culture medium with 0.2 mg.L-1 BAP for multiplication and 0.1 mg.L-1 NAA for rooting. However, there is still a need for improvement of rooting and sprouting percentage of the explants, and the reduction of oxidized and contaminated explants. The minicutting was efficient to produce seedlings, especially when obtained from young plants with not exogenous auxin. Although, the necessity to improve the technique continues, aiming to multiply starting from adult plant collected cuttings from promising genotypes.
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