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Coleção de referência de silicofitólitos da flora do Sudoeste do Paraná: subsídios para estudos paleoambientais / Collection of reference of silicophytoliths the flora of the Southwest Paraná: subsidies for studies paleoenvironmentalRaitz, Edenilson 28 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Phytoliths bodies are of amorphous silica (SiO2.nH20) produced during the vegetative cycle and plant death after the production can be incorporated into the soil/sediment, and may remain there for extended periods of time. For an analysis consistent fitolítica is necessary to compare the sets of phytoliths found in soil and the collections of references phytoliths extracted from existing plants. The problem is there is no reference collection available for the Southwest region of Paraná and in Brazil, so there is no possibility of comparisons difficult paleoenvironmental reconstructions through this proxy. In order to minimize the lack of information on the production of phytoliths by vegetation of Brazil was made a reference collection of phytoliths from phytophysionomies Mixed Ombrophylous Forest and grassland, both located in the Southwest of Paraná State. This collection consists of 30 families, 57 genera and 75 species. In the floristic survey of FOM Lauraceae, Myrtaceae, Poaceae, and Fabaceae Pteridaceae families have greater representation of species. The vegetation of the grassland had a high representation of Poaceae, Asterceae, Cyperaceae, and Lauraceae. It was found that the production of Late Gray (fraction that contains the phytoliths) decrease of herbaceous to woody phytophysionomies in both. Only two (Araucaria angustifolia and Rapanea gardneriana) of 71 species analyzed did not produce identifiable phytoliths in the leaves. The production of phytoliths in different strata varied in similar proportions in the FOM and the field, especially in stratum A, because the presence of grass species that contributed to high amount of morphotypes short-cells (bilobate, cross and saddle, rondel and conical) in two forest types. While the layers B, C, D and redundancy Epiphytes presented to each other for producing morphotypes blocky, tabular, globular, cylindric and irregular cells by species. The production of phytoliths in the FOM morphological differ in quantity significantly from conjuto produced by species of the grassland, since grasses produce more biomineralizations than eudicotyledonous. The analysis fitolítica the first 40 cm of soil under the FOM revealed a change in vegetation type, evolving from a opened vegetation to more closed forest (current). It was possible to deduce that this change has occurred as a result of past human action. Similar trend was found in the soil analysis of the grassland, that is, moved from grassland to grassland clean of this dirty again to grassland clean, change occurred due to the abandonment of the field and return of site anthropogenic activities. The degradation of two morphotypes differed in physiognomy. The morphotypes found in soil under the FOM showed the lowest degradation compared to the grassland. The set of two soils revealed significant patterns that differentiate the two forest types, showing that different vegetation units can be discriminated by the signatures phytolitic produced by them. These results reinforce the utility of using phytoliths as significant indicators to distinguish vegetation units dominated by field and/or forest, even in a short period of time, thus demonstrating the potential of phytoliths analysis for paleoecological reconstruction in southern Brazil. / Fitólitos são corpos de sílica amorfa (SiO2.nH20), produzidos ao longo do ciclo vegetativo das plantas e após a morte das produtoras podem ser incorporados ao solo/sedimentos, podendo permanecer ali por longos períodos de tempo. Para uma análise fitolítica consistente é necessária a comparação entre os conjuntos de fitólitos encontrados no solo e as coleções de referências de fitólitos extraídos de plantas atuais. O problema consiste em não haver coleção de referência disponível para a região Sudoeste do Paraná e do Brasil, logo, não existem possibilidades de comparações, dificultando a reconstrução paleoambiental por meio deste proxy. Visando minimizar a carência de informações sobre a produção de fitólitos pela vegetação do Brasil foi elaborada uma coleção de referência de fitólitos da fitofisionomias Floresta Ombrófila Mista e do Campo, ambas localizadas no Sudoeste do Estado do Paraná. Esta coleção é composta por 30 famílias, 57 gêneros e 75 espécies. No levantamento florístico da FOM as famílias Lauraceae, Myrtaceae, Poaceae, Pteridaceae e Fabaceae apresentam maior representatividade de espécies. A vegetação do Campo apresentou elevada representatividade de espécies de Poaceae, Asterceae, Cyperaceae e Lauraceae. Constatou-se que a produção de Cinza Final (fração que contém os fitólitos) diminuem do estratos herbáceo para o arbóreo nas duas fitofisionomias. Somente duas (Araucaria angustifolia e Rapanea gardneriana) das 71 espécies analisadas não produziram fitólitos identificáveis nas folhas. A produção de fitólitos nos diferentes estratos variou em proporções similares na FOM e no Campo, principalmente no estrato A, devido presença de espécies de gramíneas que contribuiram com elevada quantidade de morfotipos short-cells (bilobate, cross e saddle, rondel e conical) nas duas fitofisionomias. Enquanto que os estratos B, C, D e Epífitas apresentaram redundância entre si pela produção de morfotipos blocky, tabular, globular, cylindric, irregular cells pelas espécies. A produção morfológica de fitólitos na FOM diferiu em quantidade, significativamente em relação ao conjuto produzido pelas espécies do Campo, pois as gramíneas produzem mais biomineralizações do que as eudicotiledôneas. A análise fitolítica dos primeiros 40 cm de solo sob a FOM revelou mudança no tipo de vegetação, evoluindo de uma vegetação mais aberta para floresta mais fechada (atual). Foi possível elocubrar que esta mudança tenha ocorrido em decorrência da ação antrópica passada. Tendência similar foi encontrada na análise do solo do Campo, isto é, passou de Campo limpo para Campo sujo e deste, novamente para Campo limpo, mudança ocorrida devido ao abandono da área e retorno das atividades antrópicas locais. A degradação dos morfotipos diferenciou nas duas fitofisionomia. Os morfotipos encontrados no solo sob a FOM apresentaram menor índice de degradação se comparado ao do Campo. O conjunto dos dois solos revelaram padrões significativos que diferenciam as duas fitofisionomias, mostrando que diferentes unidades de vegetação podem ser discriminadas pelas assinaturas fitolíticas por elas produzidas. Estes resultados reforçam a utilidade de usar fitólitos como indicadores significativos para diferenciar unidades de vegetação dominada por Campo e/ou Floresta, mesmo em curto período de tempo, demonstrando assim, o potencial da análise de fitólitos para a reconstrução paleoecológica na região Sul do Brasil.
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Coleção de referência de silicofitólitos da flora do Sudoeste do Paraná: subsídios para estudos paleoambientais / Collection of reference of silicophytoliths the flora of the Southwest Paraná: subsidies for studies paleoenvironmentalRaitz, Edenilson 28 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Phytoliths bodies are of amorphous silica (SiO2.nH20) produced during the vegetative cycle and plant death after the production can be incorporated into the soil/sediment, and may remain there for extended periods of time. For an analysis consistent fitolítica is necessary to compare the sets of phytoliths found in soil and the collections of references phytoliths extracted from existing plants. The problem is there is no reference collection available for the Southwest region of Paraná and in Brazil, so there is no possibility of comparisons difficult paleoenvironmental reconstructions through this proxy. In order to minimize the lack of information on the production of phytoliths by vegetation of Brazil was made a reference collection of phytoliths from phytophysionomies Mixed Ombrophylous Forest and grassland, both located in the Southwest of Paraná State. This collection consists of 30 families, 57 genera and 75 species. In the floristic survey of FOM Lauraceae, Myrtaceae, Poaceae, and Fabaceae Pteridaceae families have greater representation of species. The vegetation of the grassland had a high representation of Poaceae, Asterceae, Cyperaceae, and Lauraceae. It was found that the production of Late Gray (fraction that contains the phytoliths) decrease of herbaceous to woody phytophysionomies in both. Only two (Araucaria angustifolia and Rapanea gardneriana) of 71 species analyzed did not produce identifiable phytoliths in the leaves. The production of phytoliths in different strata varied in similar proportions in the FOM and the field, especially in stratum A, because the presence of grass species that contributed to high amount of morphotypes short-cells (bilobate, cross and saddle, rondel and conical) in two forest types. While the layers B, C, D and redundancy Epiphytes presented to each other for producing morphotypes blocky, tabular, globular, cylindric and irregular cells by species. The production of phytoliths in the FOM morphological differ in quantity significantly from conjuto produced by species of the grassland, since grasses produce more biomineralizations than eudicotyledonous. The analysis fitolítica the first 40 cm of soil under the FOM revealed a change in vegetation type, evolving from a opened vegetation to more closed forest (current). It was possible to deduce that this change has occurred as a result of past human action. Similar trend was found in the soil analysis of the grassland, that is, moved from grassland to grassland clean of this dirty again to grassland clean, change occurred due to the abandonment of the field and return of site anthropogenic activities. The degradation of two morphotypes differed in physiognomy. The morphotypes found in soil under the FOM showed the lowest degradation compared to the grassland. The set of two soils revealed significant patterns that differentiate the two forest types, showing that different vegetation units can be discriminated by the signatures phytolitic produced by them. These results reinforce the utility of using phytoliths as significant indicators to distinguish vegetation units dominated by field and/or forest, even in a short period of time, thus demonstrating the potential of phytoliths analysis for paleoecological reconstruction in southern Brazil. / Fitólitos são corpos de sílica amorfa (SiO2.nH20), produzidos ao longo do ciclo vegetativo das plantas e após a morte das produtoras podem ser incorporados ao solo/sedimentos, podendo permanecer ali por longos períodos de tempo. Para uma análise fitolítica consistente é necessária a comparação entre os conjuntos de fitólitos encontrados no solo e as coleções de referências de fitólitos extraídos de plantas atuais. O problema consiste em não haver coleção de referência disponível para a região Sudoeste do Paraná e do Brasil, logo, não existem possibilidades de comparações, dificultando a reconstrução paleoambiental por meio deste proxy. Visando minimizar a carência de informações sobre a produção de fitólitos pela vegetação do Brasil foi elaborada uma coleção de referência de fitólitos da fitofisionomias Floresta Ombrófila Mista e do Campo, ambas localizadas no Sudoeste do Estado do Paraná. Esta coleção é composta por 30 famílias, 57 gêneros e 75 espécies. No levantamento florístico da FOM as famílias Lauraceae, Myrtaceae, Poaceae, Pteridaceae e Fabaceae apresentam maior representatividade de espécies. A vegetação do Campo apresentou elevada representatividade de espécies de Poaceae, Asterceae, Cyperaceae e Lauraceae. Constatou-se que a produção de Cinza Final (fração que contém os fitólitos) diminuem do estratos herbáceo para o arbóreo nas duas fitofisionomias. Somente duas (Araucaria angustifolia e Rapanea gardneriana) das 71 espécies analisadas não produziram fitólitos identificáveis nas folhas. A produção de fitólitos nos diferentes estratos variou em proporções similares na FOM e no Campo, principalmente no estrato A, devido presença de espécies de gramíneas que contribuiram com elevada quantidade de morfotipos short-cells (bilobate, cross e saddle, rondel e conical) nas duas fitofisionomias. Enquanto que os estratos B, C, D e Epífitas apresentaram redundância entre si pela produção de morfotipos blocky, tabular, globular, cylindric, irregular cells pelas espécies. A produção morfológica de fitólitos na FOM diferiu em quantidade, significativamente em relação ao conjuto produzido pelas espécies do Campo, pois as gramíneas produzem mais biomineralizações do que as eudicotiledôneas. A análise fitolítica dos primeiros 40 cm de solo sob a FOM revelou mudança no tipo de vegetação, evoluindo de uma vegetação mais aberta para floresta mais fechada (atual). Foi possível elocubrar que esta mudança tenha ocorrido em decorrência da ação antrópica passada. Tendência similar foi encontrada na análise do solo do Campo, isto é, passou de Campo limpo para Campo sujo e deste, novamente para Campo limpo, mudança ocorrida devido ao abandono da área e retorno das atividades antrópicas locais. A degradação dos morfotipos diferenciou nas duas fitofisionomia. Os morfotipos encontrados no solo sob a FOM apresentaram menor índice de degradação se comparado ao do Campo. O conjunto dos dois solos revelaram padrões significativos que diferenciam as duas fitofisionomias, mostrando que diferentes unidades de vegetação podem ser discriminadas pelas assinaturas fitolíticas por elas produzidas. Estes resultados reforçam a utilidade de usar fitólitos como indicadores significativos para diferenciar unidades de vegetação dominada por Campo e/ou Floresta, mesmo em curto período de tempo, demonstrando assim, o potencial da análise de fitólitos para a reconstrução paleoecológica na região Sul do Brasil.
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Efeito da fragmentação sobre a estrutura de populações de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze (Araucariaceae) no sul do BrasilMüller, Adelcio 11 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-11 / Universidade Federal de Sao Carlos / Fragmentation of habitat is the transformation of a continuous natural landscape into habitat patches or fragments, and may result from human settlements, agriculture, resource extraction and/or logging. Besides the influences of habitat loss, populations that remain in these fragments experience conditions similar to those of the surrounding matrix: the process known as "edge influence", one of the determinants which is the type of matrix surrounding the fragment. In the Southern region of Brazil is found the Mixed Ombrophylous Forest, also known as Araucaria Forest, and the species Araucaria angustifolia remains threatened by the use of its wood for domestic and commercial settings, as well conversion of its natural habitat into agropastoral activities and plantations of exotic species. The size distribution of the population carries a wealth of demographic information and often is the most unequivocal attribute available and accessible to a population. Therefore, the aim of this study was to obtain information on the population ecology of Araucaria angustifolia (Bertol.)O. Kuntze (Araucariaceae) on edges facing urban matrix, pasture matrix and agricultural matrix. In each of the five fragments were established 50 plots of 10m x 20m parallel to edge, with 25 deployed immediately at the edge and 25 at a distance of 120 meters from the edge. Within these plots, all individuals of Araucaria angustifolia were evaluated. There was no effect of edge on the structure of populations of Araucaria angustifolia evaluated for most variables, however; however, when we evaluated together matrix and shape of the fragments, we found a direct relationship with the density of individuals. The hypothesis that the population structure of Araucaria differs between the edge and inside regardless of shape, size or type of matrix has not been comproved, possibly because of the large variation in the population parameter between the fragments, independently of shape and matrix. But when these two characteristics were assessed together, they were significantly correlated with the total density of each fragment and its edge and interior. / A fragmentação de hábitat é a transformação de uma paisagem natural contínua em manchas ou fragmentos de hábitat. Ela pode ser provocado por estabelecimentos humanos, agricultura, extração de recursos e/ou corte de madeira. Além das influências da perda de hábitat, às populações que permanecem nestes fragmentos experimentam condições semelhantes ás da matriz de entorno, a chamada influência de borda , um dos determinantes da influência de borda é o tipo da matriz que circunda o fragmento. Na região Sul do Brasil é encontrada a Floresta Ombrófila Mista, também conhecida como Floresta com Araucária ou Mata de Araucária. A espécie A. angustifolia continua sendo ameaçada devido à utilização da sua madeira para fins domésticos e comerciais, ou por meio da substituição de seu habitat natural por atividades agropastoris e plantações de espécies exóticas. A distribuição de tamanho de população carrega uma riqueza de informação demográfica e frequentemente é o atributo mais inequívoco e acessível disponível para uma população. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi o de obter informações sobre a ecologia de populações de Araucaria angustifolia (Bertol.) O. Kuntze (Araucariaceae) em bordas voltadas para matriz urbana, matriz pastagem e matriz agrícola. Em cada um dos cinco fragmentos foram implantadas 50 parcelas de 10m x 20m paralelas a borda, sendo 25 implantadas na margem da borda e 25 a uma distância de 120 metros da borda. Dentro destas parcelas, todos os indivíduos de Araucaria angustifolia foram avaliados. Não foi verificado efeito de borda sobre a estrutura das populações de Araucaria angustifolia avaliadas para a maioria das variáveis analisadas, porém, quando avaliamos conjuntamente a matriz e a forma dos fragmentos encontramos uma relação direta com a densidade de indivíduos. A hipótese de que a estrutura da população de araucaria difere entre a borda e o interior independente da forma, tamanho ou tipo de matriz não foi comprovada, pois, as populações apresentaram grandes variações entre os fragmentos independente destas variáveis descritivas. Porém quando estas variáveis descritivas foram avaliadas conjuntamente (matrizes + forma) se mostraram significativamente correlacionadas com a densidade total de cada fragmento e nos seus ambientes de borda e interior.
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Composição florística, similaridade e influência de variáveis ambientais de uma floresta de araucária na Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Brasil / Floristic composition, similarity and influence of environmental variables in the Araucaria Forest in the Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, BrazilSantiago, Daniel Silva 28 March 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-11T14:10:18Z
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Previous issue date: 2014-03-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estado de Minas Gerais apresenta uma cobertura vegetal rica e diversa, especialmente nas
áreas de elevadas altitudes, que apresentam um refúgio para a flora. O Parque Estadual da Serra
do Papagaio (PESP), localizado na Serra da Mantiqueira, abriga um dos raros fragmentos de
floresta mista lati-aciculifoliada (FML) do estado e está inserido em um mosaico vegetacional
composto por campinas nebulares e florestas latifoliadas nebulares. Os objetivos deste trabalho
foram analisar os aspectos florísticos, a similaridade e a influência das variáveis ambientais da
FML do PESP. Foram realizadas coletas mensais (de Março de 2012 a Junho de 2013) de
exemplares férteis (excluindo-se as epífitas) nas áreas de FML aluvial e de encosta do PESP,
com altitudes entre 1.650 e 2.000 m. A partir do banco de dados TreeAtlan, foram obtidas
informações de 51 localidades acima de 800 m de altitude na Serra da Mantiqueira, utilizadas
para as Análises de Similaridade, e relação com as variáveis ambientais (Análise de
Correspondência Canônica, CCA) do estrato arbustivo/arbóreo. Foram registradas 312 espécies
distribuídas em 163 gêneros e 83 famílias de plantas vasculares, sendo 292 angiospermas, duas
gimnospermas e 18 pteridófitas. As famílias com maior riqueza foram Asteraceae (49 spp.),
Melastomataceae (33 spp.), Rubiaceae (16 spp.), Solanaceae (15 spp.) e Myrtaceae (13 spp.). Os
gêneros mais ricos foram: Leandra (14 spp.), Solanum (11 spp.), Baccharis (9 spp.), Myrcia e
Tibouchina (8 spp. cada). Foram encontradas duas espécies ameaçadas de extinção e seis novas
ocorrências para o estado de Minas Gerais. Além das espécies características de clima
temperado, observou-se a presença de espécies frequentes em florestas montanas e altomontanas
da Região Sudeste do Brasil e nos Andes, destacando a altitude como fator determinante na
composição florística. A CCA apontou maior correlação da FML com a precipitação no inverno
e com a altitude. A análise de similaridade apontou maior semelhança com as nanoflorestas
latifoliadas da Serra Fina, Serra Negra (Minas Gerais) e Agulhas Negras (Rio de Janeiro),
provavelmente associada ao compartilhamento de espécies de altitudes elevadas e a proximidade
geográfica entre as áreas, indicando que a FML do PESP recebe influência da flora local e não
apresenta o padrão florístico das outras FML da Serra da Mantiqueira. / Minas Gerais state has a rich and
diverse plant cover, especially in high altitude locations which are like refuges for the regional
flora. The Parque Estadual da Serra do Papagaio (PESP), located in the Mantiqueira hill range,
houses one of the rare fragments of Mixed Needle-broadleaved Forest (MNF) of the state, and is
inserted into a mosaic of high-altitude grasslands and dense forests. This study aims at analyzing
the floristic composition, similarity and the influence of environmental variables in the MNF of
PESP. Monthly expeditions were done (March 2012 to June 2013) and all fertile plants
(excluding epiphytes) were collected in alluvial and slope MNF areas at altitudes ranging from
1650-2000 m. We obtained, from the TreeAtlan database, information on 51 areas located above
800 m altitude in Serra da Mantiqueira, which were used in Similarity Analysis and Canonical
Correspondence Analysis (CCA) of shrub/tree components. A total of 312 species was recorded,
distributed to163 genera and 83 families, 292 of which were angiosperms, two gymnosperms and
18 pteridophytes. The richest families were Asteraceae (49 spp.), Melastomataceae (33 spp.),
Rubiaceae (16 spp.), Solanaceae (15 spp.) and Myrtaceae (13 spp.). The richest genera were
Leandra (14 spp.), Solanum (11 spp.), Baccharis (9 spp.), Myrcia (8 spp.) and Tibouchina (8
spp.). We also found two threatened species and six new records for Minas Gerais state. We
observed the presence of temperate climate species that are also frequent in others montane and
upper montane forests in Southeastern Brazil and in the Andes, stressing altitude as an important
factor in floristic composition. The CCA showed a higher correlation with the winter
precipitation and with altitude. The similarity analysis showed a greater resemblance to
Broadleaved dwarf-forest from Serra Fina, Serra Negra and Agulhas Negras, probably associated
with shared high altitude species and geographical proximity among these areas, indicating that
the MNF of PESP receives influences of the local flora and not presents the floristic pattern of
other MNF in the Mantiqueira hill range.
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Contaminação biológica por espécies arbóreas invasoras em remanescentes florestais no Planalto Sul Catarinense / Biological contamination in invasive tree species in remaining in Foresta Highlands South CatarinenseGuidini, André Luiz 04 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-04 / This study aimed to evaluate the biological invasion by tree species in two Araucaria Forest fragments (F1 and F2) in Lages, SC. A total of 25 plots were allocated in each fragment, distributed in five, 20x100 m, transects perpendicular to fragment edge and, at least, 100 m apart from each other, where the adult (individual with dbh diameter at breast height higher or equal to 5 cm) and the regenerative component (individuals belonging to tree species, with dbh lower than 5cm and height higher than 10 cm) were evaluated. All sampled individuals were identified and measured (circumference and height). For each fragment and component, the phytosociological descriptors and the biological invasion index (BII) were determined. The relationships between BII and the distance from the edge were evaluated by simple linear regressions. The grouping among non-native and native species was analyzed through spearman correlation and clusters. A total of 3,701 individuals distributed in 105 species and 42 families were sampled, being five invasive species: Citrus limon (L.) Burm, Ligustrum lucidum W.T. Aiton., Ligustrum sinense Lour., Pinus elliottii Engel. and Pinus taeda L. Myrtaceae was the richest family (22), with a total of 890 sampled individuals. In F1 occurred a relative low value of BII, with Pinus taeda as the most expressive species, being grouping with native pioneers species. The BII in F2 was elevated, mainly in the regenerative component, due to the expressive participation of Ligustrum lucidum (the most important species in this component). No relationships between BII and the distance from the edges were observed. The results demonstrated that the fragments showed different biological invasion patterns that were determined by the nature of surrounding matrix and the ecological traits of invasive species / O presente estudo teve como objetivo principal avaliar a invasão
biológica por espécies arbóreas em dois fragmentos (F1 e F2) de
Floresta Ombrófila Mista em Lages, SC. Foram alocadas 25
parcelas em cada fragmento, distribuídas em cinco transeções
de 20x100 m, perpendiculares as bordas e com distância mínima
de 100 m entre si, onde foram avaliados os componentes
arbóreos adulto (indivíduos com DAP - diâmetro a altura do peito
- maior ou igual a 5 cm) e regenerante (indivíduos pertencentes à
espécies arbóreas com DAP menor que 5 cm e altura maior que
10 cm). Estes foram identificados e mensurados (circunferência e
altura). Foi calculado, para cada estrato e para cada fragmento,
os descritores fitossociológicos e o Índice de Invasão Biológica
(IIB). A relação entre o IIB e a distância da borda foi verificada
por meio de regressões lineares simples. O agrupamento de
espécies exóticas e nativas foi determinada por meio de
correlações de Spearman e a construção de dendrogramas. No
total, foram amostrados 3.701 indivíduos distribuídos em 105
espécies e 42 famílias, sendo cinco espécies invasoras: Citrus
limon (L.) Burm, Ligustrum lucidum W.T. Aiton., Ligustrum
sinense Lour., Pinus elliottii Engel. e Pinus taeda L. A família
Myrtaceae apresentou o maior número de espécies (22), com um
total de 890 indivíduos amostrados. No F1 houve um valor de IIB
relativamente baixo, sendo Pinus taeda a espécie com maior
participação na invasão. O IIB no F2 foi alto, especialmente no
estrato regenerativo, pela alta participação de Ligustrum lucidum
(maior Índice de Regeneração Natural nesse estrato). Não foi
observada relação entre a distância da borda e a intensidade da
invasão biológica. Os resultados demonstraram que os
fragmentos apresentaram diferentes padrões de invasão
biológica, determinados pela natureza da matriz de entorno e
pelas características ecológicas das espécies invasoras
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