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Desigualdades socioeconômicas e espaciais da mortalidade infantil no Brasil e Distrito FederalRamalho, Walter Massa 15 July 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-10-09T16:08:49Z
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2014_WalterMassaRamalho.pdf: 9250440 bytes, checksum: b70ab62d4769b2f73ba4461db454da30 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-10-10T10:37:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2014_WalterMassaRamalho.pdf: 9250440 bytes, checksum: b70ab62d4769b2f73ba4461db454da30 (MD5) / Introdução: Os avanços obtidos na redução da Taxa de Mortalidade Infantil
(TMI) no Brasil ainda são parciais devido à alta proporção de evitabilidade e
desigualdades internas, com risco ainda elevado em grupos populacionais
específicos. O monitoramento e os estudos sobre as desigualdades no risco de
morte infantil no Brasil e no Distrito Federal (DF) se justificam a fim de
fortalecer o debate sobre as iniquidades em saúde nesses territórios.
Objetivo: 1) Analisar as desigualdades no risco de morte infantil segundo o
Índice de Desenvolvimento Familiar nos municípios brasileiros, em 2006-2008;
2) Analisar a distribuição espacial e fatores associados à mortalidade infantil na
zona urbanizada do DF, em 2009.
Métodos: Para atender ao objetivo 1, foi realizado um estudo ecológico, onde
a TMI (2006-2008) foi agregada por município e unidades da federação
brasileiras. A sua descrição foi baseada em estratificação pelo Índice de
Desenvolvimento Familiar (IDF). Para avaliar as desigualdades, foram
utilizados o Índice de Concentração (IC), o risco atribuível percentual (RA %), o
risco atribuível populacional percentual (RAP %), a razão de taxas (RT) e o
número de eventos evitáveis (mortes de crianças). Para atender ao objetivo 2,
foi realizado um estudo de caso-controle de base espacial. Foram
considerados como casos os nascidos vivos do ano de 2009, (identificados no
Sistema de Informação de Nascidos Vivos - SINASC). residentes no Distrito
Federal (DF) e que foram a óbito com menos de 1 ano de idade (identificados
no Sistema de Informação de Mortalidade - SIM). Foram considerados como
controles os nascidos vivos do ano de 2009, da mesma população não
identificados no SIM. Para a análise dos dados foi usada regressão aditiva
(GAM), a fim de estimar efeitos espaciais da distribuição da chance de óbito
infantil. Foi considerada a hierarquia - distal, medial, proximal - das variáveis
independentes em relação a cada um dos desfechos (óbitos infantis por todas
as causas, os evitáveis e os não evitáveis). Resultados: 1) Referente às desigualdades ecológicas entre os municípios
brasileiros (2006-2008) os seguintes resultados foram observados: O IC foi
0,02. O estrato com pior IDF concentrou 20% de todos os óbitos infantis do
Brasil, em uma população de 17% de nascidos vivos (NV). Adicionalmente, o
perfil sobre as causas e as idades das mortes infantis também se diferenciaram
qualitativamente, seguindo a mesma direção da condição de saúde, quando
foram comparados aos estratos de pior e de melhor IDF. 2) Quanto ao estudo
da distribuição espacial do óbito infantil no DF, foram observados os seguintes
resultados: O risco do óbito infantil na população dos NV em 2009 foi de
12,21‰ NV, com 62,9% de óbitos devido às causas evitáveis e 36,5% devido
às causas não evitáveis. Variáveis socioeconômicas presentes no SINASC se
associaram positivamente com a distribuição espacial dos óbitos infantis por
causas evitáveis (p<0,05), porém não com aqueles por causas não-evitáveis
(p>0,05). As variáveis ligadas à atenção à saúde e as características biológicas
maternas estiveram associadas a ambos os desfechos (p<0,05). A associação
do espaço em relação ao óbito infantil perdeu significância após a inclusão das
variáveis relacionadas à características da criança em todos os modelos
estudados.
Conclusão: Foram identificadas regiões de alto risco de morte infantil no Brasil
e no DF, incompatíveis com o atual desenvolvimento econômico apresentado
nacionalmente e localmente na capital do país. Esses resultados podem apoiar
políticas públicas de saúde orientadas a superar tais desigualdades no risco de
morte infantil nos territórios estudados. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The advances made in reducing Infant Mortality Rate (IMR) in
Brazil are still unacceptable due to the high proportion of avoidable and internal
inequalities with high risk in specific population groups. The monitoring and
studies on inequalities in the risk of infant death in Brazil and the Distrito
Federal (DF) justified for to broaden the debate on health inequities in these
territories. Objective: 1) Analyze the inequalities in infant mortality among municipalities in Brazil according to the Family Development Index, 2006–2008; 2) analyze the spatial and factors common to declarations of live births associated with IMR in the DF, 2009. Methods: To meet objective 1, This was an exploratory ecological study of space aggregates that described IMR in 2006–2008 according to municipalities, states, and the Family Development Index (FDI), a socioeconomic indicator that ranges from 0 to 1. All the municipalities in Brazil were categorized according to four strata as defined by FDI quartiles, where stratum 4 included those with better FDI conditions, and stratum 1, worse conditions. The selected inequality
measures were: Concentration Index, Attributable Risk Percent, Population
Attributable Risk Percent,Rate Ratio, and number of avoidable events (number
of infant deaths). To meet objective 2, this was a spatial case control study,
cases were defined as live births in 2009 from the Federal District (DF) and who
died under 1 year of age (identified in the Mortality Information System - SIM).
Controls were considered live births in the same population not identified in
SIM. For the analysis of the data was used additive regression model (GAM) to
estimate spatial distribution effects of odds to infant death. This database was
analyzed using hierarchical logistic regression to estimate the factors
associated with IMR. of infant deaths. Additionally, the profile of causes and ages of infant mortality also differed qualitatively when stratum 1 was compared to stratum 4. 2) Regarding the study of the spatial distribution of infant mortality in DF, the following results were observed: The risk of infant death in the population of births in 2009 was 12.21 ‰ NV, where 62.9% of deaths was to preventable causes and 36.5% for unavoidable causes. Socioeconomic variables were associated with the spatial distribution of infant deaths from preventable causes (p <0.05) but not with non-preventable causes (p> 0.05). The variables related to health care and maternal biological characteristics were associated with both outcomes (p <0.05). The explanatory power of space in relation to infant mortality lost significance after inclusion of variables related to characteristics of the child in the all models studied. Conclusion: regions of high risk of infant death in Brazil and DF incompatible with the current economic development presented nationally and locally in the capital of Brazil were identified. These results may to support public health policies aimed at improving health and reducing inequalities in the risk of infant mortality in theses territories.
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A mortalidade infantil no municipio de Goiania : uso vinculado do SIM e SINASCMorais Neto, Otaliba Libanio de 22 November 1996 (has links)
Orientador: Marilisa Berti Azevedo Barros / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T22:26:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Para determinar o índice de mortalidade infantil no município de Goiânia e o papel das variáveis constantes na declaração de nascido vivo (DN) como fatores de risco para óbito infantil, fez-se a vinculação entre a DN e a declaração de óbito (DO), definindo-se a coorte de nascidos vivos em Goiânia no ano de 1992. Foram determinadas as probabilidades de morte, os riscos relativos e os respectivos intervalos de 95% de confiança em subgrupos de recém-nascidos segundo as categorias das variáveis presentes na DN, investigando sua associação com a mortalidade infantil nos períodos neonatal e pós-neonatal. Para o cálculo dos riscos relativos ajustados levando-se em conta o potencial efeito de variáveis de confusão, foi utilizada a análise e strati fi cada e de regressão logística. A coorte de nascidos vivos no ano de 1992 constituiu-se de 20 981 recém nascidos, com a ocorrência de 231 óbitos no período neonatal e 111 no período pós-neonatal. A probabilidade de morte na coorte foi de 16,3 óbitos por mil nascidos vivos, sendo de 11,0 por mil no período neonatal e 5,3 por mil no período pós-neonatal. Os maiores riscos relativos observados foram: (a) no período neonatal: nascidos vivos pretermo (RR = 11,3; IC 95% 7,2 17,9), baixo peso ao nascer (RR = 7,5; IC 95% 4,7-11,9), gravidez múltipla (RR = 3,5; IC 95% 2,0-6,2), nascimento em hospital público.-estatal (RR = 2,3; IC 95% 1,5-3,6) e como fator de proteção o nascimento por parto operatório (RR = 0,7; IC 95% 0,5-1,0); (b) no período pós-neonatal: mães com nenhum grau de instrução (RR = 5,5; IC 95% 1,1-28,3), gravidez múltipla (RR = 3,5; IC 95% 1,5-8,0), baixo peso ao nascer (RR = 2,9; IC 95% 1,5 5,5), nascimento em hospital público (RR = 2,7; IC 95% 1,1~,2) e nascidos vivos pretermo (RR = 2,2; IC 95% 1,0-4,6). A vinculação entre a DN e a DO possibilitou a identificação de fatores de risco com base em informações individuais, podendo servir de subsídio para o monitoramento local da tendência da mortalidade infantil em curto e médio prazo, para a avaliação do impacto de programas de redução da mortalidade infantil e para o acompanhamento dos recém-nascidos que compõem os grupos de maior risco de morte infantil / Abstract: The purpose of this study was to estimate the infant mortality in Goiânia county and to investigate the role of potential risk factors reported by the birth certificate to infant mortality in a 1992 live birth cohort. The 1992 Goiânia birth cohort was defined by the infant births and deaths linkage processo The probability of infant death in the first year of life, relative risk and 95% confidence interval were calculated for the overall cohort and by sub-groups. Data were analysed according to the variables reported on birth certificates in order to investigate infant mortality risk factors in the neonatal and postneonatal period. Stratified analysis and logist regression were used to calcu~ate adjusted relative risks taking into account the potential confounding variables. The cohort had 20981 live births which ocurred in 1992 and 231 and 111 corresponding deaths in neonatal and postneonatal periods, respectively. The estimated probability of dying in the first year was 16.3 per 1000 live births. 11.0 per 1000 in the neonatal period and 5.3 per 1000 in the postneonatal period. The highest RRs of neonatalmortality were found in preterm babies (RR= 11.3 CI 95% 7.2-17.9), low birthweight (RR = 7.5 CI 95% 4.7-11.9), multiple pregnancy (RR = 3.5 CI 95% 2.0-6.2), public hospitals,'labor attendance (RR = 2.3 CI95% 1.5-3.6) and as a protective factor cesarian section delivery (RR = 0.7 CI95% 0.5-1.0). The highest RRs ofpostneonatal mortality were found among illiterate mothers (RR = 5.5 CI 95% 1.1-28.3), multiple pregnancy (RR = 3.5 CI 95% 1.5-8.0), low birthweight (RR = 2.9 CI 95% 1.5-5.5), public hospitaIs labor attendance (RR = 2.7 CI 95% 1.1-6.2) and preterm babies (RR= 2.2 CI 95% 1.0-4.6). The live birth certificate and death certificate linkage process made possible the identification of risk factors for neonatal and postneonatal deaths based on individual information. This strategy should enable local health authorities to monitor short and medi umterm changes of infant mortality, to assess the impact of community and health service / Mestrado / Mestre em Saude Coletiva
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Fatores de risco para óbito infantil em unidade de terapia intensiva neonatal do estado do Ceará : estudo caso-controleLima, Carmen Sulinete Suliano da Costa 07 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:37:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2011-11-07 / The child mortality rate is an important indicator of life conditions and quality of healthcare actions and services. Studies on hospital infant mortality are useful tools to evidence problems in healthcare quality in order to reduce avoidable deaths. This study aims to analyze risk factors associated with death in a neonatal intensive care unit of a reference hospital without maternity in Ceara state. It was performed a case-control study of the newborns who died in the period from January, 2006 to December, 2010. The study population consisted of 150 cases and 754 controls hospitalized in the neonatal intensive care unit. The dependent variable was the death occurrence regardless of the age at the time of death. Independent variables were gathered in three groups according to hierarchical database model, divided in distal,
intermediate and proximal factors; related to prenatal, perinatal and newborn care data,
respectively. Maternal and newborn data were collected from the records. The analyses were: descriptive analyses of the studied population characteristics and multivariate regression analysis from the hierarchical model. It was considered statistically significant when it was observed, in the association between variables, a value p . 0.05. There were 150 deaths, with a lethality rate of 16.6%, predominating precocious neonatal component (52.7%). The multivariate analysis for the intra-hospital neonatal showed an association with the following independent variables in the final model: absence of prenatal care (OR=2,00; IC 95%: 1,00-4,07); low birth weight (OR=3,42; IC 95%: 1,82-6,44), 1st minute Apgar < 7 (OR=2,24; IC 95%: 1,16-4,34), 5th minute Apgar < 7 (OR=3,20; IC 95%: 1,69-6,06), vaginal delivery (OR=1,88; IC 95%: 1,05-3,35), inadequate transport (OR=2,63; IC 95%: 1,48-4,70), mechanical ventilation time (OR=2,02; IC 95%: 1,01-4,03), central catheter use (OR=3,60; IC 95%: 1,18-10,90), hospital infection (OR=3,20; IC 95%: 1,28-7,97). The variable hospitalization time (OR=0,09; IC 95%: 0,03-0,25) showed a strong negative association with death. The study concluded that it is necessary to improve hospital structure and quality of the pregnant woman and newborn care, including neonatal transport, in order to reduce avoidable deaths. / A taxa de mortalidade infantil e importante indicador das condicoes de vida e qualidade das acoes e servicos de saude. O estudo da mortalidade infantil hospitalar e uma ferramenta util para evidenciar problemas na qualidade da assistencia a fim de diminuir os obitos evitaveis. Este estudo tem como objetivo analisar os fatores de risco associados ao obito em unidade de terapia intensiva neonatal de hospital de referencia sem maternidade do Estado do Ceara. Realizou-se um estudo caso-controle dos recem-nascidos que evoluiram a obito no periodo de janeiro de 2006 a dezembro de 2010. A populacao do estudo foi constituida por 150 casos e 754 controles internados na unidade de terapia intensiva neonatal. A variavel dependente foi a ocorrencia de obito, independente da idade na data do obito. As variaveis independentes foram agrupadas em tres grupos de acordo com modelo estruturado hierarquizado: fatores distais, intermediarios e proximais; ou relativos aos dados pre-natais, perinatais e da
assistencia prestada ao recem-nascido, respectivamente. Os dados maternos e do recem-nascido foram coletados dos prontuarios e realizadas analises descritivas das caracteristicas da populacao estudada e multivariada pela regressao logistica, a partir do modelo teorico hierarquico. Considerou-se estatisticamente significante quando, na associacao entre as variaveis, observou-se valor de p . 0,05. Ocorreram 150 obitos, com uma letalidade de 16,6%, com predominio do obito neonatal precoce (52,7%). A analise multivariada para o desfecho obito neonatal intra-hospitalar apresentou associacao com as seguintes independentes no modelo final: ausencia de pre-natal (OR=2,00; IC 95%: 1,00-4,07); baixo peso ao nascer (OR=3,42; IC 95%: 1,82-6,44); Apgar 1o minuto < 7 (OR=2,24; IC 95%: 1,16-4,34); Apgar 5o minuto < 7 (OR=3,20; IC 95%: 1,69-6,06); parto vaginal (OR=1,88; IC 95%: 1,05-3,35); transporte inadequado (OR=2,63; IC 95%: 1,48-4,70); tempo de ventilacao mecanica (OR=2,02; IC 95%: 1,01-4,03); uso de cateter central (OR=3,60; IC 95%: 1,18-10,90); e infeccao hospitalar (OR=3,20; IC 95%: 1,28-7,97). A variavel: tempo de internamento (OR=0,09; IC 95%: 0,03-0,25) apresentou forte associacao negativa com obito. O estudo concluiu que e necessario melhorar a estrutura hospitalar e a qualificacao do processo de assistencia a gestante e ao recem-nascido, incluindo o transporte neonatal, com a finalidade de diminuir os obitos evitaveis.
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Preditores de mortalidade em 10 anos de idosos brasileiros residentes na comunidade de abrangência (catchment area) de um hospital universitário na cidade de Porto Alegre (RS/Brasil)Piazenski, Isabel January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Preditores de mortalidade em 10 anos de idosos brasileiros residentes na comunidade de abrangência (catchment area) de um hospital universitário na cidade de Porto Alegre (RS/Brasil)Piazenski, Isabel January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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A mortalidade materna e mortalidade infantil em Mato Grosso do Sul, Brasil, de 2000 a 2002Gastaud, Ana Lucia Gomes da Silva 07 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Luis Felipe Souza (luis_felas@globo.com) on 2008-11-13T17:08:19Z
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Tese_2007_AnaLuciaGastaud.pdf: 1075941 bytes, checksum: d9ebd3657e5417ed589b4592d7afbfc8 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2008-12-12T12:38:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese_2007_AnaLuciaGastaud.pdf: 1075941 bytes, checksum: d9ebd3657e5417ed589b4592d7afbfc8 (MD5) / Made available in DSpace on 2008-12-12T12:38:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese_2007_AnaLuciaGastaud.pdf: 1075941 bytes, checksum: d9ebd3657e5417ed589b4592d7afbfc8 (MD5) / Este estudo retrospectivo objetivou caracterizar o perfil epidemiológico da mortalidade materna e infantil no período de 2000 a 2002 em 16 municípios de Mato Grosso do Sul. As causas são identificadas pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), tendo como fonte de dados o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) da Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso do Sul e sendo avaliadas segundo seu grau de evitabilidade com base na Classificação da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados do Estado de São Paulo (FSEADE). Desenvolveu-se, na segunda fase,
naqueles municípios com população superior a 20 000 habitantes, pesquisa nos prontuários hospitalares, como fonte de dados primários, de modo a confirmar causas já identificadas e relacioná-las com outros dados relativos à criança, à gestante e a seu grupo familiar. Verificou-se que, em sua significativa maioria, as
mortes infantis ocorreram em crianças menores de 7 dias e tiveram em 54,3% (834/1537) causas perinatais, seguidas de anomalias congênitas em 14,9% (230/1537), doenças infecciosas e parasitárias em 9,4% (145/1537) e doenças no
aparelho respiratório em 8,7% (134/1537). Do total de mortes, 79,3% (1219/1537) foram identificadas como evitáveis e reduzíveis por imunoprevenção, adequado controle na gravidez, adequada atenção ao parto e parcerias com outros setores. A eclâmpsia apareceu como principal causa de óbito materno, seguida de complicações não claramente especificadas, aborto e complicações do trabalho de parto e do parto, associando-se a um desconhecimento do pré-natal realizado. Confirmam-se as constatações de outros estudos de limitações nos sistemas de vigilância epidemiológica dos municípios, com registros insuficientes, inexistentes e/ou contraditórios. Essas conclusões reforçam a importância da qualificação da vigilância de agravos de relevância epidemiológica e de ações de prevenção e promoção em saúde, principalmente na área materno-infantil, tendo em vista a relação da morbimortalidade, nessa área, com as condições socioeconômicas familiares.
_____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The purpose of this retrospective study was to describe the epidemiological profile of maternal and infant mortality in 16 counties in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil, in the period 2000-2002. The causes were categorized according to ICD-10, Data were initially collected from the Mortality Information Databank of the State
Department of Health of Mato Grosso do Sul. The preventability of deaths in the period was analyzed according to the classification proposed by the Data Analysis Foundation of the State of São Paulo (FSEADE). In the second phase of the study, a survey was conducted of hospital records, as sources of primary data, in those
counties with population over 20 000, in order to verify the causes of death previously identified and to relate them to other data on the children, mothers, and their family groups. Most (54.3%, or 834) of the 1537 deaths had perinatal causes, followed by congenital anomalies (14.9%; 230), infectious and parasitic diseases (9.4%; 145),
and respiratory disorders (8.7%; 134). As many as 79.3% (1219) of the deaths were found to be preventable by immunization, skilled prenatal and delivery care, and collaborative work with other health sectors. Eclampsia was the predominant cause of maternal death, followed by poorly specified complications, abortion/miscarriage, and complications during labor and delivery, associated with a lack of information on the prenatal care received. The findings corroborate those of other investigations that revealed limitations in the municipal epidemiological surveillance systems, whose records are often incomplete, missing, and even contradictory. The findings also stress the need for improving the surveillance of conditions and events of epidemiological relevance and for implementing preventive actions to improve the profile herein described, taking into account the relation between maternal-infant morbidity and mortality and the socioeconomic conditions of families.
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Hidropisia fetal não-imune : efeito da presença de cromossomopatia na mortalidade fetal e neonatalFritsch, Alessandra January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação da notificação dos óbitos infantis em quatorze municípios do Ceará, com relatos de um ou nenhum óbito no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), em 2005 / Assessment of reporting of infant deaths in fourteen municipalities of Ceará, with reports of one or no deaths in the Mortality Information System (MIS) in 2005Soares, Benedita Rodrigues January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Objetivos: investigar os óbitos infantis nas diversas fontes de informação, emquatorze municípios do Ceará, com relatos de um ou nenhum óbito em menor de um ano no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) em 2005 e apontar a contribuição dessas fontes no resgate de óbitos infantis.Métodos: estudo de busca ativa de óbitos infantis, em quatorze municípios do Ceará identificados inicialmente com um ou nenhum óbito em menor de um ano no SIM, em 2005, a partir do relacionamento dos dados desse sistema, com os dados de óbitos infantis registrados no Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab) e no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) nesse mesmo ano. Também foram coletadas informações sobre óbitos infantis nos cartórios, unidades de saúde, cemitérios, funerárias e junto aos agentes comunitários de saúde e rezadeiras. As informações coletadas foram complementadas quando necessário, com visita domiciliar. Foram registrados os óbitos presentes e ausentes em cada sistema e calculado o percentual de subnotificação ao SIM. Os óbitos ausentes do SIM foram agrupados de acordo com suas principais características. Resultados: foi encontrada uma subnotificação de 91,6 por cento óbitos, entre os registrados inicialmente no SIM e os identificados na busca ativa no conjunto de municípios. O percentual de aumento da Taxa de Mortalidade Infantil antes e após oresgate de óbitos foi de 90,7 por cento. Grande parte dos óbitos foi de ocorrência hospitalar e com Declaração de Óbito (DO) emitida e não processada no SIM. Conclusão: a subnotificação de óbitos infantis é um problema complexo que requer para seu enfrentamento múltiplas abordagens. O relacionamento entre os dados dos sistemas Siab e SIH, complementados com as informações de outras fontes e a visita domiciliar é uma estratégia que sinaliza caminhos para aumento da cobertura do SIM nos municípios.
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Atenção hospitalar perinatal e a mortalidade neonatal no município de Juiz de Fora-MG / Attention of hospital perinatal and mortalidad neonatal in Juiz de Fora-MGMagalhães, Maria da Consolação January 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000 / O aumento recente da mortalidade neonatal em Juiz de Fora, observado a partir dos dados secundários disponíveis, aliado a denúncias jurídicas de má qualidade de assistência, originou esta investigaçäo cujo objetivo foi traçar o perfil de nascimentos e óbitos infantis. A investigaçäo constou de análise de dados secundários das características dos nascimentos e óbitos e um estudo caso-controle baseado em informaçoes colhidas nos prontuários das três principais hospitais do município. Foram investigados 111 óbitos neonatais e amostra de 232 nascidos vivos. No período de 95 a 97, houve aumento nas taxas de mortalidade neonatal, de 13,9 a 23,8/1000 nascidos vivos, sendo 45,5/1000 em 1997 no Hospital 1. O percentual de cesarianas no município atingiu 60 por cento. As causas de morte consideradas evitáveis por diagnóstico e tratamento precoces representaram 72,9 por cento dos óbitos neonatais em 1997. No estudo de caso-controle, as variáveis peso ao nascer e índice de Apgar no quinto minuto foram importantes fatores preditivos para o óbito neonatal independente do local de nascimento. Quando se comparou o risco de morrer entre os hospitais, verificou-se que no hospital 1 o risco foi 3,97 vezes maior que no hospital 3, näo se encontrando, entretanto, perfil diferenciado de risco da clientela. No escore de avaliaçäo do prontuário, que varia de 0 a 100, a mediana foi mais baixa no Hospital 1, tanto entre casos como controles. A ausência de informaçöes adequadamente registradas no prontuário é um indicador de precariedade na assistência, e certamente, retarda a realizaçäo de conduta indicada. A pesquisa apontou deficiências graves na assistência perinatal oferecida nos três hospitais, particularmente nos registros. Além disso, o excesso de óbitos evitáveis, demonstra a necessidade de adequaçäo e reorganizaçäo dos serviços da assistência pré e perinatal em Juiz de Fora.
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Fatores de Risco Associados à Mortalidade Neonatal em Pacientes Internados no Serviço de Neonatologia do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória/ Vitória-es Entre 2002/2005.MUNIZ, V. M. 13 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-13 / Este estudo identifica os fatores de risco para o óbito, na unidade de cuidados
neonatais do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória /Vitória E.S, no período de
2002 a 2005, através de estudo caso-controle pareado por ano de internação e
idade gestacional. As variáveis estudadas foram agrupadas da seguinte forma:
maternas, da assistência pré-natal e perinatal, referentes aos recém-nascidos e da
assistência na internação hospitalar. Os dados de 55 casos (óbitos em menores de
28 dias) e 203 controles (sobreviventes ao mesmo período) foram submetidos aos
testes χ
2, teste t de Student, calculadas as razões de chance (Odds Ratio) com
intervalo de confiança de 95% e regressão logística. O tempo de trabalho de parto
menor que 24h foi fator de proteção (OR = 0,38 IC = 0,16 - 0,93), a necessidade de
suporte de drogas vasoativas (OR = 18,43 IC = 6,08 62,54) e peso ao nascer -
categoria 500g a 1.000g (OR = 5,94 IC = 2,27 16,68) foram fatores de risco. Os
resultados obtidos constituem uma ferramenta importante no planejamento de
intervenções mais adequadas em unidades de cuidados neonatais, bem como na
atenção básica à saúde.
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