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Epidemiologia da infecção hospitalar e mortalidade intra-hospitalar de uma unidade de terapia intensiva neonatal em hospital de referência regional de São Paulo / Nosocomial infections epidemiology and in-hospital mortality in a neonatal intensive care unit of a regional reference hospital. São Paulo, BrazilPinheiro, Monica de Souza Bomfim 14 August 2008 (has links)
As taxas de infecção hospitalar (IH) entre centros neonatais variam consideravelmente, sugerindo que fatores de risco possam ser modificados pela qualidade da assistência, as características do recém-nascido (RN) e o controle das infecções. O objetivo deste estudo foi analisar a epidemiologia da infecção e da mortalidade hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS de 1º de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de 2003. O estudo foi desenvolvido em modelo de coorte e a análise dos dados referentes às IH precoces e tardias foi retrospectiva, mas eles foram coletados prospectivamente, seguindo os métodos do NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System). Os RN foram classificados pelo Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) para avaliar sua gravidade, dentro das primeiras 24 horas após a admissão. Foram incluídos no estudo 486 RN: 426 de origem interna (87,7%) e 60 de origem externa (12,3%). A incidência acumulada de IH foi de 30,6% e a densidade de 25,1 por 1.000 pacientes-dia (7,9 para infecção precoce e 17,2 para a tardia). A sepse foi o tipo de infecção mais freqüente (54,0%) seguida pela pneumonia (20,0%). Dos agentes microbianos isolados, 54,3% foram gram-positivos, sendo o mais encontrado o Staphylococcus coagulase negativo. A maioria dos RN teve um escore de gravidade menor ou igual a 19 (88,1%), sendo a pontuação máxima encontrada de 39, e os RN externos obtiveram uma pontuação significantemente maior. A aquisição de IH, tanto precoce como tardia, mostrou-se associada com a gravidade do RN à admissão. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 8,6% e mostrou-se mais elevada entre os RN de origem externa. As IH foram a causa ou contribuíram para o óbito em 26 (61,9%) dos RN que faleceram. Não houve associação estatística entre o local de nascimento e a ocorrência de infecção hospitalar precoce e tardia. A análise univariada mostrou os seguintes fatores de risco para infecção tardia: prematuridade, baixo peso, pequeno para a idade gestacional, número de consultas de prénatal, reanimação na sala de parto, uso de respirador, cateter central, nutrição parenteral, tempo de permanência e escore de gravidade à admissão. Na análise múltipla, o modelo final incluiu as variáveis: peso de nascimento, escore terapêutico nas primeiras 24 horas após a admissão e uso de nutrição parenteral. A epidemiologia da infecção hospitalar da UTIN do HGIS está de acordo com o observado na literatura médica. Ela está sujeita às características dos RN assistidos, às práticas assistenciais e de controle de infecção hospitalar implementadas pelo serviço de terapia intensiva neonatal, independente do local de nascimento do RN admitido na UTIN. / Nosocomial infections rates varies widely among Neonatal Centers suggesting that risk factors can be modify by assistance quality, newborn characteristics and infection control practices. The aim of this study was to analyze nosocomial infections epidemiology and mortality rate among neonates admitted to a Neonatal Intensive Care Unit of Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS from January 1, 2002 to December 31, 2003. The study was carried out in a cohort model, with data analyze retrospectively but collected by active surveillance following the NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System) methodology. Neonates were classified according to Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) to assess illness severity within the first 24 hours of admission. 486 newborn infants were included in the study: 426 (87.7%) inborn infants and 60 (12.3%) out born infants. Nosocomial infection incidence rate was 30.6% and the incidence density was 25.1 per 1000 patients-day (7.9 for early infections and 17.2 for late infections). Sepsis was the most frequent infection (54.0%), followed by pneumonia (20.0%). Among microbial agents isolated 54.3% were Gram-positive organisms, and coagulase-negative staphylococci were the most frequent. Most neonates have shown a severity score lower or equal to 19 (88.1%), and the maximum score was 39. Outborn neonates have shown a significant higher severity score. Nosocomial infections were associated with newborn severity index at admission. Nosocomial mortality rate was 8.6% and higher among out born neonates. Hospital infections were classified as cause or contributed for death in 26 (61.9%) neonates. No statistic association was seen between the neonate birth place and nosocomial infections. Univariate analyzes showed the following risk factors for late infections: prematurity, low birth weigh, low weight for gestational age, prenatal visits number, resuscitation following birth, respirator, central catheter and parenteral nutrition use, length of stay and severity score at admission. Multivariate logistic regression model included the following variables: birth weigh, therapeutic score within 24 hours of admission and parenteral nutrition use. Nosocomial infection epidemiology at HGIS´s UTIN is similar with what was observed in medical literature. It is dependent of newborn characteristics, assistance and infection control practices within the neonatal intensive care therapy, and is independent of newborn place of birth
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Epidemiologia da infecção hospitalar e mortalidade intra-hospitalar de uma unidade de terapia intensiva neonatal em hospital de referência regional de São Paulo / Nosocomial infections epidemiology and in-hospital mortality in a neonatal intensive care unit of a regional reference hospital. São Paulo, BrazilMonica de Souza Bomfim Pinheiro 14 August 2008 (has links)
As taxas de infecção hospitalar (IH) entre centros neonatais variam consideravelmente, sugerindo que fatores de risco possam ser modificados pela qualidade da assistência, as características do recém-nascido (RN) e o controle das infecções. O objetivo deste estudo foi analisar a epidemiologia da infecção e da mortalidade hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS de 1º de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de 2003. O estudo foi desenvolvido em modelo de coorte e a análise dos dados referentes às IH precoces e tardias foi retrospectiva, mas eles foram coletados prospectivamente, seguindo os métodos do NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System). Os RN foram classificados pelo Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) para avaliar sua gravidade, dentro das primeiras 24 horas após a admissão. Foram incluídos no estudo 486 RN: 426 de origem interna (87,7%) e 60 de origem externa (12,3%). A incidência acumulada de IH foi de 30,6% e a densidade de 25,1 por 1.000 pacientes-dia (7,9 para infecção precoce e 17,2 para a tardia). A sepse foi o tipo de infecção mais freqüente (54,0%) seguida pela pneumonia (20,0%). Dos agentes microbianos isolados, 54,3% foram gram-positivos, sendo o mais encontrado o Staphylococcus coagulase negativo. A maioria dos RN teve um escore de gravidade menor ou igual a 19 (88,1%), sendo a pontuação máxima encontrada de 39, e os RN externos obtiveram uma pontuação significantemente maior. A aquisição de IH, tanto precoce como tardia, mostrou-se associada com a gravidade do RN à admissão. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 8,6% e mostrou-se mais elevada entre os RN de origem externa. As IH foram a causa ou contribuíram para o óbito em 26 (61,9%) dos RN que faleceram. Não houve associação estatística entre o local de nascimento e a ocorrência de infecção hospitalar precoce e tardia. A análise univariada mostrou os seguintes fatores de risco para infecção tardia: prematuridade, baixo peso, pequeno para a idade gestacional, número de consultas de prénatal, reanimação na sala de parto, uso de respirador, cateter central, nutrição parenteral, tempo de permanência e escore de gravidade à admissão. Na análise múltipla, o modelo final incluiu as variáveis: peso de nascimento, escore terapêutico nas primeiras 24 horas após a admissão e uso de nutrição parenteral. A epidemiologia da infecção hospitalar da UTIN do HGIS está de acordo com o observado na literatura médica. Ela está sujeita às características dos RN assistidos, às práticas assistenciais e de controle de infecção hospitalar implementadas pelo serviço de terapia intensiva neonatal, independente do local de nascimento do RN admitido na UTIN. / Nosocomial infections rates varies widely among Neonatal Centers suggesting that risk factors can be modify by assistance quality, newborn characteristics and infection control practices. The aim of this study was to analyze nosocomial infections epidemiology and mortality rate among neonates admitted to a Neonatal Intensive Care Unit of Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS from January 1, 2002 to December 31, 2003. The study was carried out in a cohort model, with data analyze retrospectively but collected by active surveillance following the NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System) methodology. Neonates were classified according to Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) to assess illness severity within the first 24 hours of admission. 486 newborn infants were included in the study: 426 (87.7%) inborn infants and 60 (12.3%) out born infants. Nosocomial infection incidence rate was 30.6% and the incidence density was 25.1 per 1000 patients-day (7.9 for early infections and 17.2 for late infections). Sepsis was the most frequent infection (54.0%), followed by pneumonia (20.0%). Among microbial agents isolated 54.3% were Gram-positive organisms, and coagulase-negative staphylococci were the most frequent. Most neonates have shown a severity score lower or equal to 19 (88.1%), and the maximum score was 39. Outborn neonates have shown a significant higher severity score. Nosocomial infections were associated with newborn severity index at admission. Nosocomial mortality rate was 8.6% and higher among out born neonates. Hospital infections were classified as cause or contributed for death in 26 (61.9%) neonates. No statistic association was seen between the neonate birth place and nosocomial infections. Univariate analyzes showed the following risk factors for late infections: prematurity, low birth weigh, low weight for gestational age, prenatal visits number, resuscitation following birth, respirator, central catheter and parenteral nutrition use, length of stay and severity score at admission. Multivariate logistic regression model included the following variables: birth weigh, therapeutic score within 24 hours of admission and parenteral nutrition use. Nosocomial infection epidemiology at HGIS´s UTIN is similar with what was observed in medical literature. It is dependent of newborn characteristics, assistance and infection control practices within the neonatal intensive care therapy, and is independent of newborn place of birth
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Epidemiologia das infecções de corrente sangüinea de origem hospitalar em hospital de assistência terciária, São Paulo, Brasil / Epidemiology of nosocomial bloodstream infections in hospital with complex care attendance in São Paulo, BrazilSpir, Patricia Rodrigues Naufal 03 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções hospitalares (IH) representam uma causa importante de morbidade e mortalidade em crianças criticamente enfermas. Há poucos trabalhos na faixa etária pediátrica e a maioria deles demonstra que a infecção de corrente sangüínea (ICS) é a causa mais importante de IH em pacientes graves. O OBJETIVO deste estudo foi analisar a epidemiologia das infecções de corrente sangüínea de origem hospitalar em crianças internadas no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo hospital de ensino e de assistência terciária, no período de janeiro de 1996 a agosto de 2003. MÉTODOS: O estudo foi feito no modelo de coorte, com análise retrospectiva de dados referentes às infecções de corrente sangüínea, coletados por método de vigilância ativa, seguindo os métodos validados pelo NNIS (National Nosocomial Infections Surveillance System). RESULTADOS: As infecções hospitalares (n = 4233) foram uma causa significativa de morbidade intra-hospitalar no local e período estudados. O risco de um paciente desenvolver uma ou mais infecções hospitalares foi de 11,5 para 100 saídas. As ICS representaram mais de um terço das IH nos oito anos analisados, com uma densidade de incidência que variou de 20,4 na Oncologia, 7,7 na UTI Neonatal, 7,3 na Pediátrica até 1,9 por 1000 pacientes-dia na Cirurgia. Ocorreram com maior freqüência em crianças com idade 5 anos (70,0%), com cateter venoso central (66,7%), e com doenças de base graves (80,4%). Pelo menos um agente infeccioso foi isolado em 78,9% dos episódios de ICS, sendo 41,5% gram-positivos e 44,8% gram-negativos. O microrganismo mais freqüente foi o Staphylococcus coagulase negativo (22,7%). A resistência do S. aureus e dos Staphylococcus coagulase negativos à oxacilina atingiu 58,9 e 80,3%, respectivamente. As cepas dos principais gram-negativos isolados (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp e E.coli) mostraram-se amplamente resistentes à ceftriaxona, ao aztreonam e, em cerca de 35 a 57%, aos aminoglicosídeos. As ICS foram a causa ou contribuinte para o óbito em 21,9% dos pacientes, mas durante o período do estudo houve um decréscimo significante na mortalidade dos pacientes com ICS. CONCLUSÕES: A ICS foi uma causa importante de morbidade e mortalidade em pacientes pediátricos, predominando em crianças jovens e com doenças de base graves. Os principais fatores associados a ICS incluíram o uso de cateter vascular central e doença de base grave. Patógenos gram-negativos predominaram em todos os anos. O diagnóstico e terapêutica precoce são essenciais para a prevenção da morbidade e mortalidade e com a caracterização das ICS de origem hospitalar, pode-se auxiliar o programa de prevenção destas infecções e suas repercussões / INTRODUCTION: The hospital infections (HI) are main causes of morbidity and mortality in critically ill children. There are only few studies in pediatric age groups, and most of them demonstrated that the bloodstream infection (BSI) is the most important cause of HI in critically ill children. The OBJECTIVE of this study was to analyze the epidemiology of the nosocomial bloodstream infections (BSI) in children admitted to Instituto da Criança of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo a teaching hospital with complex care attendance, from January 1996 to August 2003. METHODS: The study was carried out in a cohort model, with retrospective data analyses regarding bloodstream infections collected through active surveillance, following the methods validated by the National Nosocomial Infection Surveillance System NNIS. RESULTS: The HI represented a significant cause of morbidity in patients admitted to the hospital within period and local studied. The patients risk for developing one or more HI was 11,5 per 100 exits. The BSI represented more than one third of the HI in the eight analyzed years, with a incidence density varying from 20,4 at Oncology, 7,7 on Neonatal Intensive Care Unit, 7,3 at Pediatric Intensive Care Unit up to 1.9 per 1000 patient-days at Surgery. It occurred more frequently on children on the age of < 5 years old (70,0%), with central vein catheter (66,7%), and critically ill (80,4%). At least one infection agent was isolated in 78,9% of the BSI episodes, 41,5% gram-positive and 44,8% gram-negative. The most frequent pathogen was coagulase-negative staphylococci (22,7%). The proportion of S. aureus and coagulase-negative staphylococci methicillin resistant reached 58,9 and 80,3%, respectively. The main isolated gram-negatives (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp and E.coli) showed thoroughly resistance to ceftriaxone, to aztreonam and on 35 to 57% to aminoglycosides. The BSIs were the cause or contribution for death in 21,9% of the patients, but during the period of this study, there was a significant lowering on mortality rate of patients with BSI. CONCLUSIONS: The BSI was important cause of morbidity and mortality in pediatric patients, predominantly in young and critically ill children. The main factors associated to BSI included the use of central vascular catheter and severe disease. Gram-negative pathogens predominated in every one all the years. The diagnoses and precocious therapy are essential on the prevention of morbidity, mortality and the characterization of nosocomial BSI, and would help on prevention programs of these infections and its repercussions
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Epidemiologia das infecções de corrente sangüinea de origem hospitalar em hospital de assistência terciária, São Paulo, Brasil / Epidemiology of nosocomial bloodstream infections in hospital with complex care attendance in São Paulo, BrazilPatricia Rodrigues Naufal Spir 03 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções hospitalares (IH) representam uma causa importante de morbidade e mortalidade em crianças criticamente enfermas. Há poucos trabalhos na faixa etária pediátrica e a maioria deles demonstra que a infecção de corrente sangüínea (ICS) é a causa mais importante de IH em pacientes graves. O OBJETIVO deste estudo foi analisar a epidemiologia das infecções de corrente sangüínea de origem hospitalar em crianças internadas no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo hospital de ensino e de assistência terciária, no período de janeiro de 1996 a agosto de 2003. MÉTODOS: O estudo foi feito no modelo de coorte, com análise retrospectiva de dados referentes às infecções de corrente sangüínea, coletados por método de vigilância ativa, seguindo os métodos validados pelo NNIS (National Nosocomial Infections Surveillance System). RESULTADOS: As infecções hospitalares (n = 4233) foram uma causa significativa de morbidade intra-hospitalar no local e período estudados. O risco de um paciente desenvolver uma ou mais infecções hospitalares foi de 11,5 para 100 saídas. As ICS representaram mais de um terço das IH nos oito anos analisados, com uma densidade de incidência que variou de 20,4 na Oncologia, 7,7 na UTI Neonatal, 7,3 na Pediátrica até 1,9 por 1000 pacientes-dia na Cirurgia. Ocorreram com maior freqüência em crianças com idade 5 anos (70,0%), com cateter venoso central (66,7%), e com doenças de base graves (80,4%). Pelo menos um agente infeccioso foi isolado em 78,9% dos episódios de ICS, sendo 41,5% gram-positivos e 44,8% gram-negativos. O microrganismo mais freqüente foi o Staphylococcus coagulase negativo (22,7%). A resistência do S. aureus e dos Staphylococcus coagulase negativos à oxacilina atingiu 58,9 e 80,3%, respectivamente. As cepas dos principais gram-negativos isolados (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp e E.coli) mostraram-se amplamente resistentes à ceftriaxona, ao aztreonam e, em cerca de 35 a 57%, aos aminoglicosídeos. As ICS foram a causa ou contribuinte para o óbito em 21,9% dos pacientes, mas durante o período do estudo houve um decréscimo significante na mortalidade dos pacientes com ICS. CONCLUSÕES: A ICS foi uma causa importante de morbidade e mortalidade em pacientes pediátricos, predominando em crianças jovens e com doenças de base graves. Os principais fatores associados a ICS incluíram o uso de cateter vascular central e doença de base grave. Patógenos gram-negativos predominaram em todos os anos. O diagnóstico e terapêutica precoce são essenciais para a prevenção da morbidade e mortalidade e com a caracterização das ICS de origem hospitalar, pode-se auxiliar o programa de prevenção destas infecções e suas repercussões / INTRODUCTION: The hospital infections (HI) are main causes of morbidity and mortality in critically ill children. There are only few studies in pediatric age groups, and most of them demonstrated that the bloodstream infection (BSI) is the most important cause of HI in critically ill children. The OBJECTIVE of this study was to analyze the epidemiology of the nosocomial bloodstream infections (BSI) in children admitted to Instituto da Criança of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo a teaching hospital with complex care attendance, from January 1996 to August 2003. METHODS: The study was carried out in a cohort model, with retrospective data analyses regarding bloodstream infections collected through active surveillance, following the methods validated by the National Nosocomial Infection Surveillance System NNIS. RESULTS: The HI represented a significant cause of morbidity in patients admitted to the hospital within period and local studied. The patients risk for developing one or more HI was 11,5 per 100 exits. The BSI represented more than one third of the HI in the eight analyzed years, with a incidence density varying from 20,4 at Oncology, 7,7 on Neonatal Intensive Care Unit, 7,3 at Pediatric Intensive Care Unit up to 1.9 per 1000 patient-days at Surgery. It occurred more frequently on children on the age of < 5 years old (70,0%), with central vein catheter (66,7%), and critically ill (80,4%). At least one infection agent was isolated in 78,9% of the BSI episodes, 41,5% gram-positive and 44,8% gram-negative. The most frequent pathogen was coagulase-negative staphylococci (22,7%). The proportion of S. aureus and coagulase-negative staphylococci methicillin resistant reached 58,9 and 80,3%, respectively. The main isolated gram-negatives (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp and E.coli) showed thoroughly resistance to ceftriaxone, to aztreonam and on 35 to 57% to aminoglycosides. The BSIs were the cause or contribution for death in 21,9% of the patients, but during the period of this study, there was a significant lowering on mortality rate of patients with BSI. CONCLUSIONS: The BSI was important cause of morbidity and mortality in pediatric patients, predominantly in young and critically ill children. The main factors associated to BSI included the use of central vascular catheter and severe disease. Gram-negative pathogens predominated in every one all the years. The diagnoses and precocious therapy are essential on the prevention of morbidity, mortality and the characterization of nosocomial BSI, and would help on prevention programs of these infections and its repercussions
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A popularização de ciência enfocando as enteroparasitoses para promoção à saúdeNovais, Ana Márcia Fontes January 2009 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-06-05T19:25:39Z
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Ana Márcia Fontes Novais. A popularização de ciência enfocando as enteroparasitoses para promoção à saúde - CPqGM - Dissertação de Mestrado - 2009.pdf: 3286708 bytes, checksum: 9c4e6e31c5228b53a0189c1ac3fc714e (MD5)
Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / As doenças infecto-parasitárias estão entre as principais causas de morbidade e
mortalidade em muitos países, incluindo o Brasil. Muitas destas nosologias atingem
majoritariamente jovens em idade escolar, os quais podem ter desenvolvimento físico e
cognitivo comprometidos. Existe premente demanda de desenvolvimento de estratégias
profiláticas adequadas à realidade sócio-econômica de cada comunidade. Objetivos:
Verificar o índice de enteroparasitoses dos alunos de duas escolas públicas, de pontos
distintos da cidade de Salvador-Ba e avaliar os níveis de conhecimento dessas
populações, sobre as enteroparasitoses, tratar esses alunos e orientá-los na prevenção
dessas doenças. Métodos: Estudo descritivo, dividido em quatro etapas. Foram autoaplicados
800 questionários na primeira etapa e 347 na quarta, na segunda 313 alunos
participaram dos exames coproparasitológico e na terceira foram realizadas
intervenções educativas, com isso todos os alunos matriculados nas escolas em estudo
poderiam participar; local de estudo foi Escola de Aplicação do Instituto Anísio
Teixeira (EAIAT), situada no Distrito Sanitário (DS) de Pau da Lima, participando os
alunos da 5ª a 8ª série do ensino fundamental, do turno matutino e Colégio Estadual
Raymundo Matta (CERM), situada no DS do Subúrbio Ferroviário, para as mesmas
séries, porém nos turnos matutino e vespertino. Resultados: nos exames
coproparasitológicos, dos 141 alunos da EAIAT, o índice de parasitose foi 31,20%, com
destaque para Entamoeba histolytica/dispar 7,1%, Ascaris lumbricoides 5% e Trichuris
trichiura 3,5% e dos 172 alunos no CERM, o índice foi 50,58%, destacando Ascaris
lumbricoides 8%, Entamoeba histolytica/dispar 7,2% e Trichuris trichiura 3,6%,
revelando uma alta prevalência. Nos questionários auto-aplicados, houve um
predomínio de alunos do sexo feminino; com faixa etária compreendida entre 9 e 19
anos. Conclusão: Encontrado alto índice de enteroparasitoses; pouco conhecimento dos
alunos sobre o tema. Ao tratar da importância da educação na redução de riscos de
contrair doenças, não conseguindo, estabelecer de forma efetiva, o papel da escola
enquanto unidade de educação para a saúde e prevenção de doenças e agravos.Existe,
portanto, necessidade das escolas revisarem o conteúdo programático, abordando temas
voltados para a saúde, assim como, associar no trabalho a teoria com a prática,
apontando para a demanda de trabalhos práticos articulados com as unidades de saúde,
considerando os DSs, nos quais as escolas se encontram inseridas, estabelecendo uma
relação entre o contexto do qual o aluno faz parte e os conteúdos pedagógicos, afim de
que os mesmos sejam orientados e informados quanto ao papel dos diversos atores na
promoção à saúde coletiva. / The infectious-parasitic diseases are among the main causes of mortality and morbidity
in many countries, including Brazil. Several of such nosologies reach mostly young
school-aged people, which may undergo handicapped physical and mental development.
There is a great need of new prevention strategies that fit the social and economical
reality of each community. Objective: To determine the index of intestinal parasitic
diseases among the population of two public schools from distinct points of the city of
Salvador-Ba and to evaluate the level of knowledge of this population on these parasitic
diseases, to treat them and convey prevention strategies. Methods: Descriptive study,
sample of convenience. 800 questionnaires in first stage and 347 in fourth were
answered by the students, in the Instituto Anísio Teixeira Application School (EAIAT),
situated in the Sanitary District (SD) of Pau da Lima, for the students from 5ª to 8ª
grades of basic education, in the matinal period and Raymundo Matta State school
(CERM), situated in the SD of the Subúrbio Ferroviário, for the same grades, however
in the morning and afternoon periods. In the second stage, educative interventions were
accomplished and in the third, performing of stool exams, of 141 students of the EAIAT
and 172, of the CERM. Results: The level of intestinal parasitic diseases in EAIAT was
31,20%, with predominance of Entamoeba histolytica/dispar 7,1%, Ascaris
lumbricoides 5% and Trichuris trichiura 3,5% and in CERM, the level was 50,28%,
emphasizing Ascaris lumbricoides 8%, Entamoeba histolytica/dispar 7,2% and
Trichuris trichiura 3,6%, showing a low prevalence. In the questionnaires, we observed
a predominance of female students; with ages ranging from 9 to 19 years old. These
students had demonstrated little knowledge about the issue discussed, particularly
whenever risk reduction was discussed. They did no recognize the role of the school in
education for health promotion and disease prevention. Conclusion: Although high
prevalences of intestinal parasitic diseases were observed, presumably because of
methodological limitations in the study, we notice the requirement of revision the
school programs, approaching health subjects, associating the theoretical framework
with the quotidian life, analyzing the needs of practical works joined with the health
centers, considering the SD in which the schools are included, establishing a
relationship between environment where the students are included and the pedagogic
issues, so that the students will be able to identify the roles of different “actors” in the
promotion of public health.
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Avaliação do impacto do programa saúde da família nos municípios do estado de Goiás entre 2006 e 2014Vianna, Paulo Jackson Bezerra 30 June 2017 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-08-31T13:35:00Z
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Previous issue date: 2017-06-30 / The Family Health Program (FHP) was presented as the main program of the reorganization of Basic Care in Brazil, with the effort to provide municipalities and the population access to health services in a preventive and not just curative way. Today, in a long-term context of the implementation of the PSF, for the state of Goiás, the PSF is present in all municipalities in Goiás and with a population coverage of 67% in 2015. In the context, the present study seeks to assess the impact of the Family Health Program on indicators of infant mortality rate (under one year) and childhood mortality rate (under five years) between 2006 and 2014 of the municipalities of Goiás. For this, we use the panel data methodology with negative binomial distribution considering the fixed effects, for which five models were considered. The results show that the Family Health Program contributed to the reduction of the infant mortality rate and the childhood mortality rate in the municipalities of Goiás, as well as other control variables such as municipal health expenditure, the proportion of families followed with health profile in the CadÚnico. These results show that prevention-related health actions through primary care have contributed to the reduction of child-related mortality. It is also worth mentioning this study, when conducting the discussion and analyzing the effect of the PSF for a state in the Midwest. / O Programa Saúde da Família (PSF) foi apresentado como o principal programa da reorganização da atenção básica no Brasil, com o esforço de levar aos municípios e à população o acesso aos serviços de saúde de forma preventiva e não apenas curativa. Hoje, o PSF encontra-se em um contexto de longa data da implementação, no estado de Goiás, em específico, o programa está presente em todos os municípios goianos e com uma cobertura populacional de 67% em 2015. Nesse contexto, o trabalho busca avaliar o impacto do Programa Saúde da Família sobre os indicadores de taxa de mortalidade infantil (menores de um ano) e taxa de mortalidade na infância (menores de cinco anos), entre 2006 e 2014, para os municípios goianos. Para isto, utiliza-se a metodologia de dados em painel com distribuição binomial negativa considerando os efeitos fixos, para o qual foram considerados cinco modelos. Os resultados demonstram que o Programa Saúde da Família contribuiu para a redução da taxa de mortalidade infantil e a taxa de mortalidade na infância nos municípios goianos. De modo análogo outras variáveis de controle demonstraram contribuições para esta redução, tal como: despesa de recursos próprios municipais em saúde, a proporção de famílias acompanhadas com perfil saúde no CadÚnico. Esses resultados evidenciam que as ações em saúde relacionadas à prevenção, através da atenção primária, têm contribuído para a redução das mortalidades relacionada às crianças. Ressalta-se, também este estudo, ao realizar a discussão e analisar o efeito do PSF para um estado da região Centro-Oeste.
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Avaliação do impacto do programa saúde da família nos municípios do estado de Goiás entre 2006 e 2014Vianna, Paulo Jackson Bezerra 30 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-30 / The Family Health Program (FHP) was presented as the main program of the reorganization of Basic Care in Brazil, with the effort to provide municipalities and the population access to health services in a preventive and not just curative way. Today, in a long-term context of the implementation of the PSF, for the state of Goiás, the PSF is present in all municipalities in Goiás and with a population coverage of 67% in 2015. In the context, the present study seeks to assess the impact of the Family Health Program on indicators of infant mortality rate (under one year) and childhood mortality rate (under five years) between 2006 and 2014 of the municipalities of Goiás. For this, we use the panel data methodology with negative binomial distribution considering the fixed effects, for which five models were considered. The results show that the Family Health Program contributed to the reduction of the infant mortality rate and the childhood mortality rate in the municipalities of Goiás, as well as other control variables such as municipal health expenditure, the proportion of families followed with health profile in the CadÚnico. These results show that prevention-related health actions through primary care have contributed to the reduction of child-related mortality. It is also worth mentioning this study, when conducting the discussion and analyzing the effect of the PSF for a state in the Midwest. / O Programa Saúde da Família (PSF) foi apresentado como o principal programa da reorganização da atenção básica no Brasil, com o esforço de levar aos municípios e à população o acesso aos serviços de saúde de forma preventiva e não apenas curativa. Hoje, o PSF encontra-se em um contexto de longa data da implementação, no estado de Goiás, em específico, o programa está presente em todos os municípios goianos e com uma cobertura populacional de 67% em 2015. Nesse contexto, o trabalho busca avaliar o impacto do Programa Saúde da Família sobre os indicadores de taxa de mortalidade infantil (menores de um ano) e taxa de mortalidade na infância (menores de cinco anos), entre 2006 e 2014, para os municípios goianos. Para isto, utiliza-se a metodologia de dados em painel com distribuição binomial negativa considerando os efeitos fixos, para o qual foram considerados cinco modelos. Os resultados demonstram que o Programa Saúde da Família contribuiu para a redução da taxa de mortalidade infantil e a taxa de mortalidade na infância nos municípios goianos. De modo análogo outras variáveis de controle demonstraram contribuições para esta redução, tal como: despesa de recursos próprios municipais em saúde, a proporção de famílias acompanhadas com perfil saúde no CadÚnico. Esses resultados evidenciam que as ações em saúde relacionadas à prevenção, através da atenção primária, têm contribuído para a redução das mortalidades relacionada às crianças. Ressalta-se, também este estudo, ao realizar a discussão e analisar o efeito do PSF para um estado da região Centro-Oeste.
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“Tempo de nascer, tempo de morrer” : conexões entre desenvolvimento socioterritorial, uso de agrotóxicos e Mortalidade na Infância em Ribeirão Branco-SP /Ribeiro, Robson de Jesus. January 2019 (has links)
Orientador: Ana Lucia de Jesus Almeida / Resumo: O Brasil tem se destacado em escala global na questão do uso de agrotóxicos. Os possíveis impactos oriundos desses produtos para a população campesina mostram que a aplicação com a finalidade da “otimização” da produção agrícola é responsável por inúmeros agravos à saúde da população, principalmente em áreas rurais. Entre os agravos pode-se especificar o adoecimento mental, a má-formação congênita, quadros cancerígenos e mortalidade na infância, que se potencializam quando aliados a aspectos socioterritoriais deficitários, como ausência de cobertura integral de saneamento básico, política de meio ambiente e defasagem nas políticas públicas de saúde. Atento a esses fenômenos, o presente estudo tem como objetivo caracterizar aspectos do desenvolvimento socioterritorial presentes no município de Ribeirão Branco-SP, identificando possíveis relações entre o número de casos de mortalidade na infância com o uso de agrotóxico em lavouras de tomate. O município é um dos principais produtores do fruto no cenário nacional e realiza no processo de trabalho a pulverização terrestre, seja manual ou automatizada. A pesquisa teve como fonte de dados as informações divulgadas por órgãos governamentais, notificações referente aos casos de mortalidade na infância fornecidas pela Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Branco e outros órgãos que lidam com essa temática e, além disso, trabalho de campo com visitas em lavouras para realização de entre-vistas semiestruturadas com dois profissiona... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Brazil has stood out on a global scale in the use of pesticides. The possible impacts from these products to the peasant population show that the application with the purpose of "optimiza-tion" of agricultural production is responsible for numerous health problems of the population, especially in rural areas. Among the diseases it can be specified mental illness, congenital malformation, cancer and childhood mortality, which are enhanced when combined with deficient socio-territorial aspects, such as the lack of full coverage of basic sanitation, envi-ronmental policy and the lag in public health policies. Aware of these phenomena, the present study aims to characterize aspects of the socio-territorial development present in the city of Ribeirão Branco-SP, identifying possible relationships between the number of cases of child-hood mortality with the use of pesticides in tomato crops. In this municipality which is one of the main producers of this fruit in the national scenario. For this, we used information pub-lished by government agencies, notifications regarding cases of childhood mortality provided by the Ribeirão Branco Municipal Health Secretariat and other agencies dealing with this is-sue, as well as visits to crops to conduct semi-structured interviews with two health profes-sionals, two community leaders and four farmers to delineate the profile of those families who experienced working with tomatoes. As results of the research, it was observed that there is a conn... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: Brasil se ha destacado a escala mundial en el uso de pesticidas, los posibles impactos de estos productos en la población campesina muestran que la aplicación con el propósito de "optimi-zar" la producción agrícola es responsable de numerosos problemas de salud de la población, principalmente en zonas rurales. Entre las enfermedades se pueden especificar enfermedades mentales, malformaciones congénitas, cáncer y mortalidad infantil, que se potencian cuando se combinan con aspectos socio-territoriales deficientes, como la falta de cobertura integral de saneamiento básico, política ambiental. y retraso en las políticas de salud pública. Consciente de estos fenómenos, este estudio tiene como objetivo caracterizar aspectos del desarrollo so-cio-territorial presente en la ciudad de Ribeirão Branco-SP, identificando posibles relaciones entre el número de casos de mortalidad infantil con el uso de pesticidas en cultivos de tomate en este municipio. que es uno de los principales productores de fruta en la escena nacional. Para esto, utilizamos información divulgada por agencias gubernamentales, notificaciones so-bre casos de mortalidad infantil disponibles de la Secretaría de Salud Municipal de Ribeirão Branco y otras agencias que se ocupan de este tema, así como visitas a cultivos para Entrevis-tas semiestructuradas con 2 profesionales de la salud, 2 líderes comunitarios y 4 agricultores para describir a estas familias que experimentaron trabajar con tomates. Como resultado de la in... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Mestre
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Saneamento básico como fator de desenvolvimento: um estudo da mortalidade infantil e da infância no Estado do Paraná / Sanitation as a development factor: a study of infant and childhood mortality in the State of ParanáWolfart, Gracieli Aparecida 27 July 2014 (has links)
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Gracieli Aparecida Wolfart.pdf: 3189636 bytes, checksum: d43c4243937520bbc7fd179f0cbe3324 (MD5)
Previous issue date: 2014-07-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The development can be analyzed under different theories. Among them stands out to Amartya Sen, which states that for a region should be developed to expand the capabilities, ie, increase the freedom of choice of individuals. Based on this concept, the universalization of basic sanitation is part of the basic capacities of human beings, which have a direct impact on their epidemiological context. Thus, this work was to analyze the impact of sanitation on mortality of children under one year and the mortality of children under five years, with the unit of analysis the municipalities of the state of Paraná, in census years 2000 and 2010, using the model panel data. Upon receipt of this econometric model and references the dependent variables related to child mortality, as well as independent variables sanitation, socioeconomic and demographic data were selected. The results showed that in Paraná, in general, public policies able to reduce the rates of infant and child mortality under five, so that the state currently has rates below minimum standards listed by the United Nations (UN). The main factors contributing to this decrease were the expansion of water supply services, reducing the female illiteracy rate, the role of the family health program, the greater the income distribution and the degree of urbanization. Contradictory to the panorama in the literature, it was found that the variable of sewage was not significant to explain the reduction of infant mortality and childhood, since the coverage of these services is still precarious in most municipalities. Currently about half of the cities have no sewage collection systems appropriately. Despite reductions in mortality in children in the state in recent years, this decrease occurred unevenly among municipalities, remaining higher rates in the less urban areas, where access to sanitation systems is more complex. / O desenvolvimento pode ser analisado sob diferentes teorias. Dentre elas destaca-se a de Amartya Sen, o qual preconiza que para uma região se desenvolver deve expandir as capacidades, ou seja, aumentar as liberdades de escolha dos indivíduos. Partindo desse conceito, a universalização do saneamento básico faz parte das capacidades elementares do ser humano, as quais repercutem diretamente no seu quadro epidemiológico. Neste sentido, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de analisar o impacto do saneamento básico na mortalidade de crianças menores de um ano e na mortalidade de crianças menores de cinco anos, tendo como unidade de análise os municípios que integram o Estado do Paraná, no período censitário de 2000 e 2010, através do modelo de dados em painel. De posse deste modelo econométrico e das referências foram selecionadas as variáveis dependentes referentes à mortalidade de crianças assim como as variáveis independentes de saneamento básico, dados socioeconômicos e demográficos. Os resultados obtidos demonstraram que no Paraná, de forma geral, as políticas públicas conseguiram reduzir os índices de mortalidade de crianças, de tal forma que, o Estado atualmente apresenta indicadores abaixo dos padrões mínimos elencados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os principais fatores que contribuíram para esta redução foram a ampliação dos serviços de abastecimento de água, a redução da taxa de analfabetismo feminina, a atuação do programa saúde da família, a maior distribuição da renda e o grau de urbanização. Contraditoriamente ao panorama encontrado na literatura, constatou-se que a variável de esgotamento sanitário não foi significativa para explicar a redução da mortalidade infantil e da infância, uma vez que a cobertura destes serviços ainda é precária na maior parte dos municípios. Apesar das reduções da mortalidade de crianças nos últimos anos, esta diminuição aconteceu de forma desigual entre os municípios, permanecendo índices mais elevados nas áreas menos urbanizadas, onde o acesso aos sistemas de saneamento é mais complexo.
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