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Thermocoagulation in deep brain structures : modelling, simulation and experimental study of radio-frequency lesioning /Johansson, Johannes, January 2006 (has links)
Licentiatavhandling (sammanfattning) Linköping : Linköpings universitet , 2006. / Härtill 4 uppsatser.
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Analysis of deep brain stimulation and ablative lesions in surgical treatment of movement disorders : with emphasis on safety aspects /Blomstedt, Patric, January 2007 (has links)
Diss. (sammanfattning) Umeå : Univ., 2007. / Härtill 6 uppsatser.
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Decorticação frontal: descrição anátomo-cirúrgica de nova técnica de lobectomia frontal sem a abertura do corno frontal do ventrículo lateral / Frontal lobe decortication (frontal lobectomy with ventricular preservation) in epilepsy: anatomical landmarks and surgical techniqueDa Róz, Leila Maria 30 September 2016 (has links)
A lobectomia frontal é um procedimento neurocirúrgico frequentemente realizado para o tratamento de tumores cerebrais, epilepsia refratária, e outras patologias que requerem remoção extensa do lobo frontal. Embora seja um procedimento relativamente comum, foram encontrados apenas alguns relatos na literatura acerca da técnica cirúrgica, com pouca consideração acerca da anatomia relevante para esse procedimento. OBJETIVOS: O principal objetivo desta tese é apresentar parâmetros anatômicos e considerações técnicas para a remoção da substância cinzenta do lobo frontal (decorticação do lobo frontal) como uma alternativa a lobectomia frontal. A finalidade deste estudo é a maximização da remoção cerebral, diminuindo a perda sanguínea, e evitando a abertura do corno frontal do ventrículo lateral. MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo anatômico foi realizado em 15 cabeças cadavéricas adultas. Os dados clínicos foram baseados em 15 decorticações frontais realizadas de 2002 a 2014. RESULTADOS: A decorticação frontal envolve as superfícies lateral, medial e basal, e consiste em 5 passos principais: a) coagulação e secção dos ramos arteriais da superfície lateral do lobo frontal; b) ressecção subpial paramediana do lobo frontal até a localização do joelho do corpo caloso; c) ressecção da substância cinzenta da superfície lateral do lobo frontal sem entrar no corno frontal; d) identificação e preservação do trato olfatório; e) remoção da substância cinzenta da superfície basal do lobo frontal. Esta técnica cirúrgica foi aplicada em 15 casos, em nenhum deles o corno frontal do ventrículo lateral foi aberto, evitando complicações da abertura do mesmo. CONCLUSÃO: A decorticação frontal guiada por parâmetros anatômicos pode ser uma das técnicas cirúrgicas a ser considerada quando há necessidade da ressecação extensa do lobo frontal (especialmente substância cinzenta). A técnica proporciona máxima remoção do lobo frontal, preservação do corno frontal e da área motora suplementar, e redução da perda sanguínea / BACKGROUND: The frontal lobectomy is a frequently performed neurosurgical procedure for treating brain tumors, refractory epilepsy, and other disorders that require extensive removal of the frontal lobe. In spite of being a relatively common procedure, there are only few reports available regarding its surgical technique and little attention has been given to the anatomy relevant to this procedure. OBJECTIVES: The authors present the anatomical landmarks and technical nuances for removing the gray matter of the frontal lobe (frontal lobe decortication) as an alternative to frontal lobectomy. The goals are to maximize the brain removal, minimize the blood loss, and avoid opening the frontal horn of the lateral ventricle. MATERIAL AND METHODS: The anatomical study was performed in 15 adult cadaveric heads. The clinical data are based on 15 frontal resections performed from 2002 to 2014. RESULT: The frontal decortication involves the lateral, medial, and basal surfaces of the frontal lobe, and it consists of 5 main steps: a) coagulation and section of the arterial branches of the lateral surface of the frontal lobe; b) paramedian subpial resection of the frontal lobe until the genu of the corpus callosum is located; c) resection of the gray matter of the lateral surface of the frontal lobe without entering the frontal horn; d) identification and preservation of the olfactory tract; e) removal of the gray matter of the basal surface of the frontal lobe. This surgical technique was applied in 15 cases, and it was possible to preserve the frontal horn in all the patients when following this technique, avoiding complications resulted by its opening. CONCLUSION: The frontal decortication guided by intraoperative anatomical landmarks can be one of the surgical techniques to be considered when an extensive frontal lobe resection (especially gray matter) is needed. It offers maximum frontal lobe removal, preservation of the frontal horn and supplementary motor area, and reduced blood loss
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Decorticação frontal: descrição anátomo-cirúrgica de nova técnica de lobectomia frontal sem a abertura do corno frontal do ventrículo lateral / Frontal lobe decortication (frontal lobectomy with ventricular preservation) in epilepsy: anatomical landmarks and surgical techniqueLeila Maria Da Róz 30 September 2016 (has links)
A lobectomia frontal é um procedimento neurocirúrgico frequentemente realizado para o tratamento de tumores cerebrais, epilepsia refratária, e outras patologias que requerem remoção extensa do lobo frontal. Embora seja um procedimento relativamente comum, foram encontrados apenas alguns relatos na literatura acerca da técnica cirúrgica, com pouca consideração acerca da anatomia relevante para esse procedimento. OBJETIVOS: O principal objetivo desta tese é apresentar parâmetros anatômicos e considerações técnicas para a remoção da substância cinzenta do lobo frontal (decorticação do lobo frontal) como uma alternativa a lobectomia frontal. A finalidade deste estudo é a maximização da remoção cerebral, diminuindo a perda sanguínea, e evitando a abertura do corno frontal do ventrículo lateral. MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo anatômico foi realizado em 15 cabeças cadavéricas adultas. Os dados clínicos foram baseados em 15 decorticações frontais realizadas de 2002 a 2014. RESULTADOS: A decorticação frontal envolve as superfícies lateral, medial e basal, e consiste em 5 passos principais: a) coagulação e secção dos ramos arteriais da superfície lateral do lobo frontal; b) ressecção subpial paramediana do lobo frontal até a localização do joelho do corpo caloso; c) ressecção da substância cinzenta da superfície lateral do lobo frontal sem entrar no corno frontal; d) identificação e preservação do trato olfatório; e) remoção da substância cinzenta da superfície basal do lobo frontal. Esta técnica cirúrgica foi aplicada em 15 casos, em nenhum deles o corno frontal do ventrículo lateral foi aberto, evitando complicações da abertura do mesmo. CONCLUSÃO: A decorticação frontal guiada por parâmetros anatômicos pode ser uma das técnicas cirúrgicas a ser considerada quando há necessidade da ressecação extensa do lobo frontal (especialmente substância cinzenta). A técnica proporciona máxima remoção do lobo frontal, preservação do corno frontal e da área motora suplementar, e redução da perda sanguínea / BACKGROUND: The frontal lobectomy is a frequently performed neurosurgical procedure for treating brain tumors, refractory epilepsy, and other disorders that require extensive removal of the frontal lobe. In spite of being a relatively common procedure, there are only few reports available regarding its surgical technique and little attention has been given to the anatomy relevant to this procedure. OBJECTIVES: The authors present the anatomical landmarks and technical nuances for removing the gray matter of the frontal lobe (frontal lobe decortication) as an alternative to frontal lobectomy. The goals are to maximize the brain removal, minimize the blood loss, and avoid opening the frontal horn of the lateral ventricle. MATERIAL AND METHODS: The anatomical study was performed in 15 adult cadaveric heads. The clinical data are based on 15 frontal resections performed from 2002 to 2014. RESULT: The frontal decortication involves the lateral, medial, and basal surfaces of the frontal lobe, and it consists of 5 main steps: a) coagulation and section of the arterial branches of the lateral surface of the frontal lobe; b) paramedian subpial resection of the frontal lobe until the genu of the corpus callosum is located; c) resection of the gray matter of the lateral surface of the frontal lobe without entering the frontal horn; d) identification and preservation of the olfactory tract; e) removal of the gray matter of the basal surface of the frontal lobe. This surgical technique was applied in 15 cases, and it was possible to preserve the frontal horn in all the patients when following this technique, avoiding complications resulted by its opening. CONCLUSION: The frontal decortication guided by intraoperative anatomical landmarks can be one of the surgical techniques to be considered when an extensive frontal lobe resection (especially gray matter) is needed. It offers maximum frontal lobe removal, preservation of the frontal horn and supplementary motor area, and reduced blood loss
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Infecção na monitoração intraventricular da pressão intracraniana com drenagem contínua do líquido cefalorraquiano. / Infection in the intraventricular monitoring of the intracranial pressure with continuous drainage of cerebrospinal fluid.Cangussú, Silvia Rocha 23 August 2006 (has links)
A monitoração intraventricular da pressão intracraniana (PIC) com drenagem contínua do líquido cefalorraquiano (LCR) já é um procedimento difundido na prática da neurocirurgia e considerado de grande importância diagnóstica, terapêutica e prognóstica por sua precisão. Entretanto, por se tratar de um método invasivo, apresenta riscos potenciais de complicações, sendo a infecção a mais freqüente. O presente estudo teve como objetivo verificar e analisar as taxas de infecções decorrentes deste método de monitoração da PIC, assim como as taxas de seus fatores de risco. As informações obtidas através de prontuários e arquivo dos exames laboratoriais foram registradas em duas fichas de coleta de dados próprias e posteriormente submetidas a testes estatísticos como o de Kruskal-Wallis, de Mann-Whitney, de qui-quadrado, teste exato de Fisher e o coeficiente de correlação de Spearman. Obtidas as freqüências relativas e absolutas, médias e desvio-padrão, sendo de 5% o nível de significância utilizado para os testes. A população deste estudo foi de 79 pacientes dos quais 70.9% eram do sexo masculino com média de 33.7 anos, sendo que os diagnósticos presentes em 82.3% eram referentes ao trauma craniencefálico (TCE) seguido de tumores intracranianos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Todos fizeram uso de antibioticoprofilaxia. A taxa de ventriculite foi de 26.6%, permanecendo o cateter, em média, 6.7 dias e apresentando taxas diárias desta infecção variáveis. Não encontramos associação estatisticamente significativa entre tempo de monitoramento e infecção, porém houve um aumento no índice diário de ventriculite após os três primeiros dias e picos no 6°, 9° e 12° dia indicando uma provável ligação não acumulativa ou linear. Outras variáveis avaliadas neste estudo que apresentaram associação direta com a ocorrência de ventriculite foram o sexo masculino, hemorragia subdural e infecções em outros sítios, principalmente a sepses. Variáveis como idade, procedimentos invasivos, TCE aberto, fístulas liquóricas, hemorragia intraventricular, múltiplas ventriculostomias, presença de PIC acima de 20mmHg, intercorrências durante a cateterização ou manutenção desta não apresentaram associação com a taxa ventriculite, no entanto muitas destas variáveis estiveram presentes em poucos casos dificultando uma conclusão definitiva. / Intraventricular monitoring of the intracranial pressure (ICP) with continuous drainage of cerebrospinal fluid (CSF) is already a widespread procedure in neurosurgical practice and considered as of great diagnostic, therapeutic and prognostic importance due to its precision. However, as it is an invasive method, it presents a potential risk of complications, the infection being the most frequent. The present study aims at verifying and analyzing the rates of infection originating from this monitoring method of ICP, as well as the rates of its risk factors. The information obtained from case histories and laboratory test files were recorded on two own separate data collection cards and later submitted to statistical tests like the Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, Chi-Square, Fishers exact test, and Spearman correlation coefficients. Relative and absolute, average and standard deviation frequency were verified, 5% was the significance level utilized for the tests. The population of this study was of 79 patients, 70.9% of which were male averaging 37.7 years of age, this being so that the diagnostics present in 82.3% are related to traumatic head injury followed by intracranial tumors and stroke. All of them made use of antibioticprophylaxis. The ventriculitis rate was of 26.6 %, the catheter remaining, on average, 6.7 days and showing variable daily rates of this infection. We have not found a statistically meaningful association between monitoring time and infection, however there was an increase in the daily ventriculitis rate after the first three days and peaks on the 6th, 9th and 12th days showing a probable non-cumulative or linear link. Other variables evaluated in this study which presented a direct association with the occurrence of ventriculitis were the male sex, subdural hemorrhage and infections at other sites, mainly sepsis. Variables such as age, invasive procedures, open traumatic head injury, CSF leaks, intraventricular hemorrhage, multiple ventriculostomies, presence of ICP above 20mmHg, intercurrences during catheterization or its maintenance did not show association with the ventriculitis rate, nevertheless many of these variables were present in few cases making a definite conclusion difficult.
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Fatores de morbidade peroperatória relacionados a diferentes técnicas de hemisferectomia: análise de 30 pacientes / -Almeida, Antonio Nogueira de 03 June 2005 (has links)
Introdução. As hemisferectomias são cirurgias utilizadas há décadas para se tratar epilepsias refratárias à medicação anticonvulsivante. Embora o controle das crises seja satisfatório, a morbidade, per e pós-operatória, ainda é considerada um importante fator limitante à sua utilização. Dessa maneira, compreender as complicações mais comuns do procedimento, e os fatores que as influenciam, é essencial para se estabelecer o melhor uso para a técnica. Métodos. Foram coletados dados de 30 pacientes, operados por seis cirurgiões no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período entre 1980 e 2003. Foram realizadas 11 hemisferectomias com a abordagem de Rasmussen, três hemisferectomias anatômicas, nove hemisferectomias funcionais extraventriculares e sete hemisferotomias. Foram estudados cinco grupo de pacientes de acordo com a fisiopatologia da doença de base: Dezesseis pacientes eram portadores de Síndrome de Rasmussen, dois da Síndrome de Sturge-Weber, quatro de malformações corticais, dois de lesões sequelares e seis de cistos porencefálicos. Os fatores de morbidade foram avaliados dentro de rês perspectivas: 1- da doença de base; 2- da técnica utilizada; e 3- do fator humano. Resultados. Nossos dados mostraram ausência de diferença estatisticamente significativa entre as técnicas cirúrgicas empregadas nos itens: tempo cirúrgico; tempo de internação na unidade de terapia intensiva; queda da hemoglobina; volume de hemoderivados transfundidos e febre no pós-operatório. Presença de leucograma acima de 15.000 leucócitos/mm3 no pós-operatório imediato foi associada a estadias mais longas na unidade de terapia intensiva A média diária de temperatura dos pacientes, mostrou temperaturas acima de 38º C entre o terceiro e sexto dia pós-operatório. Pacientes com hemimegalencefalia apresentaram temperaturas mais elevadas quando comparados com os portadores de cistos porencefálicos. Doenças com maior manto cortical contribuíram para aumentar o tempo cirúrgico, embora o fator humano tenha sido decisivo nesse item. Ao comparar nossos achados com os da literatura, vimos que os pacientes submetidos à hemisferectomia anatômica apresentaram no pós-operatório temperaturas mais elevadas e reação inflamatória liquórica mais intensa que os submetidos a técnicas de desconexão hemisférica, no entanto, a importância desse dado necessita ser estabelecida. Conclusões: O principal fator de morbidade nas hemisferectomias é a doença de base, assim, os dados presentes na literatura, incluindo nossa casuística, não nos permite concluir que uma técnica seja superior à outra ou que as técnicas desconectivas sejam melhores que as ressectivas / Hemispherectomy has been the treatment of choice in some sorts of refractory epilepsies for decades. Although surgery results in satisfactory control of seizures, its morbidity remains a major concern. Thus, understanding most common complications, as well as the factors that contribute to it, becomes an essential step to learn the limits on technique applications. Methods. Hospital charts from 30 patients operated on by six different surgeons at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo from 1980 to 2003 were reviewed. Eleven functional hemispherectomies using Rasmussen approach, three anatomical hemispherectomies, nine extraventricular functional hemispherectomies, and seven hemispherotomies were included in this study. Sixteen patients presented with Rasmussen Syndrome, two Sturge-Weber Syndrome, four cortical malformations, two hemispheric lesions, and six porencephalic cysts. Morbidity was evaluated from three different perspectives 1- background disease, 2- employed technique, and 3- human factor. Results: our data presented no statistical difference among the employed techniques regarding 1- surgical time, 2- intensive care unit time, 3- per and postoperative fall of hemoglobin, 4- blood transfusion volume, and 5- postoperative axilar temperature variation. Patients that presented over 15,000 leucocytes per mm3 stayed longer at the intensive care unit, regardless of the surgical technique employed. Daily average temperatures varied around 38 degrees Celsius from the third to the sixth postoperative day. Patients with hemimegalencephaly had higher postoperative axilar temperatures when compared to those with porencephaly. Thicker cortical mantle contributed to increase surgical time, though human factor also showed to be important in this item. Comparing data from this study and the literature disclosed that patients undergoing anatomical hemispherectomies presented an inflammatory response in the cerebrospinal fluid more evident than those submitted to cerebral disconnection, although the importance of this finding is still elusive. Conclusions: The main factors of morbidity in the hemispherectomy are the background disease and patient\'s peculiarities, therefore, it is not reasonable to infer that there is a superior technique or that hemisphere disconnection is better than removal
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Infecção na monitoração intraventricular da pressão intracraniana com drenagem contínua do líquido cefalorraquiano. / Infection in the intraventricular monitoring of the intracranial pressure with continuous drainage of cerebrospinal fluid.Silvia Rocha Cangussú 23 August 2006 (has links)
A monitoração intraventricular da pressão intracraniana (PIC) com drenagem contínua do líquido cefalorraquiano (LCR) já é um procedimento difundido na prática da neurocirurgia e considerado de grande importância diagnóstica, terapêutica e prognóstica por sua precisão. Entretanto, por se tratar de um método invasivo, apresenta riscos potenciais de complicações, sendo a infecção a mais freqüente. O presente estudo teve como objetivo verificar e analisar as taxas de infecções decorrentes deste método de monitoração da PIC, assim como as taxas de seus fatores de risco. As informações obtidas através de prontuários e arquivo dos exames laboratoriais foram registradas em duas fichas de coleta de dados próprias e posteriormente submetidas a testes estatísticos como o de Kruskal-Wallis, de Mann-Whitney, de qui-quadrado, teste exato de Fisher e o coeficiente de correlação de Spearman. Obtidas as freqüências relativas e absolutas, médias e desvio-padrão, sendo de 5% o nível de significância utilizado para os testes. A população deste estudo foi de 79 pacientes dos quais 70.9% eram do sexo masculino com média de 33.7 anos, sendo que os diagnósticos presentes em 82.3% eram referentes ao trauma craniencefálico (TCE) seguido de tumores intracranianos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Todos fizeram uso de antibioticoprofilaxia. A taxa de ventriculite foi de 26.6%, permanecendo o cateter, em média, 6.7 dias e apresentando taxas diárias desta infecção variáveis. Não encontramos associação estatisticamente significativa entre tempo de monitoramento e infecção, porém houve um aumento no índice diário de ventriculite após os três primeiros dias e picos no 6°, 9° e 12° dia indicando uma provável ligação não acumulativa ou linear. Outras variáveis avaliadas neste estudo que apresentaram associação direta com a ocorrência de ventriculite foram o sexo masculino, hemorragia subdural e infecções em outros sítios, principalmente a sepses. Variáveis como idade, procedimentos invasivos, TCE aberto, fístulas liquóricas, hemorragia intraventricular, múltiplas ventriculostomias, presença de PIC acima de 20mmHg, intercorrências durante a cateterização ou manutenção desta não apresentaram associação com a taxa ventriculite, no entanto muitas destas variáveis estiveram presentes em poucos casos dificultando uma conclusão definitiva. / Intraventricular monitoring of the intracranial pressure (ICP) with continuous drainage of cerebrospinal fluid (CSF) is already a widespread procedure in neurosurgical practice and considered as of great diagnostic, therapeutic and prognostic importance due to its precision. However, as it is an invasive method, it presents a potential risk of complications, the infection being the most frequent. The present study aims at verifying and analyzing the rates of infection originating from this monitoring method of ICP, as well as the rates of its risk factors. The information obtained from case histories and laboratory test files were recorded on two own separate data collection cards and later submitted to statistical tests like the Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, Chi-Square, Fishers exact test, and Spearman correlation coefficients. Relative and absolute, average and standard deviation frequency were verified, 5% was the significance level utilized for the tests. The population of this study was of 79 patients, 70.9% of which were male averaging 37.7 years of age, this being so that the diagnostics present in 82.3% are related to traumatic head injury followed by intracranial tumors and stroke. All of them made use of antibioticprophylaxis. The ventriculitis rate was of 26.6 %, the catheter remaining, on average, 6.7 days and showing variable daily rates of this infection. We have not found a statistically meaningful association between monitoring time and infection, however there was an increase in the daily ventriculitis rate after the first three days and peaks on the 6th, 9th and 12th days showing a probable non-cumulative or linear link. Other variables evaluated in this study which presented a direct association with the occurrence of ventriculitis were the male sex, subdural hemorrhage and infections at other sites, mainly sepsis. Variables such as age, invasive procedures, open traumatic head injury, CSF leaks, intraventricular hemorrhage, multiple ventriculostomies, presence of ICP above 20mmHg, intercurrences during catheterization or its maintenance did not show association with the ventriculitis rate, nevertheless many of these variables were present in few cases making a definite conclusion difficult.
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Fatores de morbidade peroperatória relacionados a diferentes técnicas de hemisferectomia: análise de 30 pacientes / -Antonio Nogueira de Almeida 03 June 2005 (has links)
Introdução. As hemisferectomias são cirurgias utilizadas há décadas para se tratar epilepsias refratárias à medicação anticonvulsivante. Embora o controle das crises seja satisfatório, a morbidade, per e pós-operatória, ainda é considerada um importante fator limitante à sua utilização. Dessa maneira, compreender as complicações mais comuns do procedimento, e os fatores que as influenciam, é essencial para se estabelecer o melhor uso para a técnica. Métodos. Foram coletados dados de 30 pacientes, operados por seis cirurgiões no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período entre 1980 e 2003. Foram realizadas 11 hemisferectomias com a abordagem de Rasmussen, três hemisferectomias anatômicas, nove hemisferectomias funcionais extraventriculares e sete hemisferotomias. Foram estudados cinco grupo de pacientes de acordo com a fisiopatologia da doença de base: Dezesseis pacientes eram portadores de Síndrome de Rasmussen, dois da Síndrome de Sturge-Weber, quatro de malformações corticais, dois de lesões sequelares e seis de cistos porencefálicos. Os fatores de morbidade foram avaliados dentro de rês perspectivas: 1- da doença de base; 2- da técnica utilizada; e 3- do fator humano. Resultados. Nossos dados mostraram ausência de diferença estatisticamente significativa entre as técnicas cirúrgicas empregadas nos itens: tempo cirúrgico; tempo de internação na unidade de terapia intensiva; queda da hemoglobina; volume de hemoderivados transfundidos e febre no pós-operatório. Presença de leucograma acima de 15.000 leucócitos/mm3 no pós-operatório imediato foi associada a estadias mais longas na unidade de terapia intensiva A média diária de temperatura dos pacientes, mostrou temperaturas acima de 38º C entre o terceiro e sexto dia pós-operatório. Pacientes com hemimegalencefalia apresentaram temperaturas mais elevadas quando comparados com os portadores de cistos porencefálicos. Doenças com maior manto cortical contribuíram para aumentar o tempo cirúrgico, embora o fator humano tenha sido decisivo nesse item. Ao comparar nossos achados com os da literatura, vimos que os pacientes submetidos à hemisferectomia anatômica apresentaram no pós-operatório temperaturas mais elevadas e reação inflamatória liquórica mais intensa que os submetidos a técnicas de desconexão hemisférica, no entanto, a importância desse dado necessita ser estabelecida. Conclusões: O principal fator de morbidade nas hemisferectomias é a doença de base, assim, os dados presentes na literatura, incluindo nossa casuística, não nos permite concluir que uma técnica seja superior à outra ou que as técnicas desconectivas sejam melhores que as ressectivas / Hemispherectomy has been the treatment of choice in some sorts of refractory epilepsies for decades. Although surgery results in satisfactory control of seizures, its morbidity remains a major concern. Thus, understanding most common complications, as well as the factors that contribute to it, becomes an essential step to learn the limits on technique applications. Methods. Hospital charts from 30 patients operated on by six different surgeons at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo from 1980 to 2003 were reviewed. Eleven functional hemispherectomies using Rasmussen approach, three anatomical hemispherectomies, nine extraventricular functional hemispherectomies, and seven hemispherotomies were included in this study. Sixteen patients presented with Rasmussen Syndrome, two Sturge-Weber Syndrome, four cortical malformations, two hemispheric lesions, and six porencephalic cysts. Morbidity was evaluated from three different perspectives 1- background disease, 2- employed technique, and 3- human factor. Results: our data presented no statistical difference among the employed techniques regarding 1- surgical time, 2- intensive care unit time, 3- per and postoperative fall of hemoglobin, 4- blood transfusion volume, and 5- postoperative axilar temperature variation. Patients that presented over 15,000 leucocytes per mm3 stayed longer at the intensive care unit, regardless of the surgical technique employed. Daily average temperatures varied around 38 degrees Celsius from the third to the sixth postoperative day. Patients with hemimegalencephaly had higher postoperative axilar temperatures when compared to those with porencephaly. Thicker cortical mantle contributed to increase surgical time, though human factor also showed to be important in this item. Comparing data from this study and the literature disclosed that patients undergoing anatomical hemispherectomies presented an inflammatory response in the cerebrospinal fluid more evident than those submitted to cerebral disconnection, although the importance of this finding is still elusive. Conclusions: The main factors of morbidity in the hemispherectomy are the background disease and patient\'s peculiarities, therefore, it is not reasonable to infer that there is a superior technique or that hemisphere disconnection is better than removal
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Implementation of 0.23 T magnetic resonance scanner to perioperative imaging in neurosurgeryYrjänä, S. (Sanna) 29 November 2005 (has links)
Abstract
The purpose of the present study was to implement a unique low-field open magnetic resonance scanner for perioperative imaging in neurosurgery.
A paradigm was created for joint intraoperative/interventional MRI, including premises, surgical practice and an operational model. The feasibility of the paradigm was tested in clinical work. The joint use of the facilities between the Departments of Neurosurgery and Diagnostic Radiology was found to enhance the economic rationale and provide for perioperative imaging. It was also found to be organizationally viable in the long run.
Intraoperative MRI was implemented and studied in connection with neuronavigation and other intraoperative instruments, tools and imaging modalities. The unique shut down possibility of the magnet enabled staged operating-imaging practice, use of non-MRI-compatible instruments and devices, multimodal imaging with navigation, and avoidance of safety risks associated with operating in magnetic fringe fields.
Two dynamic contrast enhanced MR imaging sequences, which used undersampled projection reconstruction, were implemented in the low-field scanner. The applicability of these imaging sequences to follow contrast enhancement of meningiomas was studied in laboratory experiments and in two patient cases. The laboratory experiments showed a nearly linear response in signal intensity to the concentration of gadopentetate dimeglumine in purified water up to 1.25 mM. The patient cases showed results consistent with an earlier study performed at high-field strength.
The potential of low-field MRI study including dynamic contrast enhanced imaging to predict surgical and histopathologic characteristics of meningiomas was studied in a series of 21 patients. Dynamic contrast enhanced imaging could be used to evaluate microvessel densities of meningiomas. Surgical bleeding, blood loss during operation, progesterone receptor expression and collagen content were statistically best correlated to the relative intensity of meningioma on FLAIR images. Tissue hardness correlated best with relative intensity on T2-weighted images.
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Avaliação da autorregulação cerebral dinâmica através da reatividade cerebrovascular em suíno com volume expansivo por balão simulando aumento de hematoma intracerebral / Evaluation of dynamic cerebral autoregulation through cerebrovascular reactivity in a swine model with expansive volume of a balloon simulating an increase of a intracerebral hematomaPatriota, Gustavo Cartaxo 15 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A autorregulação cerebral representa um dos mecanismos fisiopatológicos incertos na hemorragia intracerebral espontânea, cujo comprometimento pode influenciar no resultado prognóstico e terapêutico. O objetivo deste trabalho é avaliar a autorregulação cerebral dinâmica em modelo suíno de hemorragia intracerebral espontânea através do índice de reatividade pressórica cerebrovascular e determinar a eficácia das intervenções clínicas e cirúrgicas. MÉTODOS: Foram estudados 21 suínos híbridos machos com idade de 3 meses. O modelo experimental simulou o efeito expansivo de uma hemorragia intracerebral espontânea de grande volume quando comparado ao cérebro humano. Foram avaliados volumes de expansão diferentes, distribuídos em três grupos com sete suínos cada. O protocolo anestésico incluiu uma monitoração hemodinâmica invasiva associada a preservação da autorregulação cerebral. Os experimentos foram submetidos a monitoração neurológica multimodal e divididos em 5 fases. O índice de reatividade pressórica cerebrovascular estimou a autorregulacão cerebral durante todas as fases, sendo as três primeiras sem intervenções terapêuticas e as duas últimas para avaliar a eficácia das intervenções salina hipertônica e cirurgia. RESULTADOS: Os grupos avaliados foram homogêneos e sem diferença estatística quanto ao comprometimento da autorregulação cerebral comparando os diferentes volumes e tempos de compressão durante as duas primeiras horas da expansão do volume intracraniano. O comprometimento do índice de reatividade pressórica cerebrovascular ocorreu em alguns experimentos influenciando nas fases de tratamento subsequentes, salina hipertônica e cirurgia. CONCLUSÕES: Volumes expansivos elevados podem comprometer a autorregulação cerebral dinâmica e apresentar desfecho terapêutico desfavorável. A intervenção clínica e cirúrgica tem benefício nos experimentos com preservação do índice de reatividade pressórica cerebrovascular / INTRODUCTION: Cerebral autoregulation represents one of the uncertain pathophysiological mechanisms in spontaneous intracerebral hemorrhage, whose impairment may influence prognostic and therapeutic outcome. The aim of this study was to evaluate the dynamic cerebral autoregulation in the swine model of spontaneous intracerebral hemorrhage through the cerebrovascular reactivity index and to determine the efficacy of clinical and surgical interventions. METHODS: Twenty-one male hybrid pigs aged 3 months were studied. The experimental model simulated the expansive effect of a large intracerebral hemorrhage when compared to the human brain. Different volumes were evaluated, distributed in three groups with seven pigs each. Each experiment was divided in five phases. The anesthetic protocol included invasive hemodynamic monitoring associated with the preservation of cerebral autoregulation. Multimodallity monitoring was realised in all experiments. The cerebrovascular reactivity index estimated the cerebral autoregulation during all phases. The first three phases were without therapeutic interventions, and the last two phases were with therapeutic intervention of hypertonic saline solution and neurosurgery respectively. RESULTS: The evaluated groups were homogeneous and without statistical difference regarding the impairment of the cerebral autoregulation comparing different volumes and compression times during the first two hours of the intracranial volume expansion. CONCLUSIONS: Elevated expansive volumes may compromise dynamic cerebral autoregulation and have unfavorable therapeutic outcome. Clinical and surgical intervention had benefit in the experiments with preservation of cerebrovascular reactivity index
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