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Caracterização farmacológica do efeito antinociceptivo induzido pela epibatidina em modelo de dor neuropática em ratos / Pharmacological characterization of the antinociceptive effects induced by epibatidine in model of neuropathic pain in rats

Costa, Karina Abdo 05 July 2010 (has links)
Os receptores nicotínicos são encontrados no Sistema Nervoso Central e exercem papel na modulação sináptica, na plasticidade neuronal e em diversas funções cognitivas. A diversidade dos receptores nicotínicos associada ao seu possível envolvimento em diferentes processos fisiológicos e patológicos vem sendo amplamente estudado. Vários estudos demonstraram que a administração de agonistas nicotínicos por via sistêmica, intratecal ou intracerebroventricular causa antinocicepção, sendo que este efeito parece depender da ativação de centros supraespinais. O presente estudo examinou o efeito da injeção sistêmica, da microinjção no núcleo pretectal anterior (NPtA) e na substância cinzenta periaquedutal ventrolateral (SCPvl) da epibatidina, um agonista de receptores nicotínicos neuronais, sobre a alodínia mecânica induzida por ligadura dos troncos dos nervos espinais L5 e L6. Também se avaliou o efeito da microinjeção de atropina ou mecamilamina sobre o efeito antinociceptivo induzido pela microinjeção de epibatidina na SCPvl e o efeito da mecamilamina sobre o efeito antialodínico observado após injeção sistêmica da epibatidina. Inicialmente se observou que a ligadura dos troncos L5 e L6 dos nervos espinais induz alodínia mecânica já no 2º dia após cirurgia, mantendo-se constante até pelo menos o 28º dia após a ligadura. Nenhuma alteração no limiar de resposta a estímulos mecânicos foi observada nos animais sham ou na pata contralateral. A injeção sistêmica (3,0 g/kg, i.p.) de epibatinida induz efeito antialodínico, porém essa mesma dose não altera o desempenho dos animais no teste do rota-rod. Além disso, a microinjeção na SCPvl, mas não no NPtA (0,3 g/0,3 L) de epibatidina induziu efeito antialodínico. Mecamilamina microinjetada na SCPvl aboliu o efeito antinociceptivo induzido pela epibatidina microinjetada neste mesmo núcleo e o efeito da epibatidina administrada por via sistêmica. Estes resultados permitem concluir que a injeção sistêmica e central de epibatidina induz efeito antialodínico no modelo de dor neuropática e esse efeito depende da interação dessa substância com receptores nicotínicos localizados na SCPvl. / Nicotinic receptors are found in the central nervous system (CNS) and have an important function in modulating neural synaptic, CNS plasticity and many others cognite functions. A variety of subtypes nicotinic receptores are related with phisiological and pathological process. Recentely, studies have been demostrating that nicotinic agonists injected either systemically ou centrally have an antinociceptive effetc. The present study examined; 1) the effect of epibatidene injected systemically and centrally into the anterior pretectal nucleus (APtN) and into the ventro lateral periaqueductal gray (vlPAG) on the mechanical allodinia induzed by ligation of trunk lombar (L5-L6) spinal nerve; 2) the effect of microinjection of nicotinic antagonist (atropine and mecamylamine) on the antinocicptive effect induzed by epibetidine microinjection into the vlPAG. 3) the effect of mecamylamine on the antiallodinic effect, observed after sistemic administration of epibatadine. It was demostrated that the ligation of trunk lombar (L5-L6) spinal nerve produce mechanical allodinia after two days pos-operative and it was maintained for 28 days. Shan group and the contralataeral paw had no change in the threshold response. Systemic injection of epibatidine (3,0 g/kg, i.p.) induzed antiallodinic effect, without affect motor function. Central injection of epibatidine into the vlPAG (0,3 g/0,3 L) also had an antiallodinic effect, but no effect on APtN was observed. Mecamylamine injected into the vlPAG abolish the antiallodinic effect of epibatidine injected systemic and centrally (vlPAG). These results shows that the epibatidine injected either systemically or into the vlPAG produced antiallodinic effect on the neuropatic pain model and also infer that this antiallodinic effect produced by epibatidine requires the interation of epibatidae with vlPAG nicotinic receptors.
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Caracterização farmacológica do efeito antinociceptivo induzido pela epibatidina em modelo de dor neuropática em ratos / Pharmacological characterization of the antinociceptive effects induced by epibatidine in model of neuropathic pain in rats

Karina Abdo Costa 05 July 2010 (has links)
Os receptores nicotínicos são encontrados no Sistema Nervoso Central e exercem papel na modulação sináptica, na plasticidade neuronal e em diversas funções cognitivas. A diversidade dos receptores nicotínicos associada ao seu possível envolvimento em diferentes processos fisiológicos e patológicos vem sendo amplamente estudado. Vários estudos demonstraram que a administração de agonistas nicotínicos por via sistêmica, intratecal ou intracerebroventricular causa antinocicepção, sendo que este efeito parece depender da ativação de centros supraespinais. O presente estudo examinou o efeito da injeção sistêmica, da microinjção no núcleo pretectal anterior (NPtA) e na substância cinzenta periaquedutal ventrolateral (SCPvl) da epibatidina, um agonista de receptores nicotínicos neuronais, sobre a alodínia mecânica induzida por ligadura dos troncos dos nervos espinais L5 e L6. Também se avaliou o efeito da microinjeção de atropina ou mecamilamina sobre o efeito antinociceptivo induzido pela microinjeção de epibatidina na SCPvl e o efeito da mecamilamina sobre o efeito antialodínico observado após injeção sistêmica da epibatidina. Inicialmente se observou que a ligadura dos troncos L5 e L6 dos nervos espinais induz alodínia mecânica já no 2º dia após cirurgia, mantendo-se constante até pelo menos o 28º dia após a ligadura. Nenhuma alteração no limiar de resposta a estímulos mecânicos foi observada nos animais sham ou na pata contralateral. A injeção sistêmica (3,0 g/kg, i.p.) de epibatinida induz efeito antialodínico, porém essa mesma dose não altera o desempenho dos animais no teste do rota-rod. Além disso, a microinjeção na SCPvl, mas não no NPtA (0,3 g/0,3 L) de epibatidina induziu efeito antialodínico. Mecamilamina microinjetada na SCPvl aboliu o efeito antinociceptivo induzido pela epibatidina microinjetada neste mesmo núcleo e o efeito da epibatidina administrada por via sistêmica. Estes resultados permitem concluir que a injeção sistêmica e central de epibatidina induz efeito antialodínico no modelo de dor neuropática e esse efeito depende da interação dessa substância com receptores nicotínicos localizados na SCPvl. / Nicotinic receptors are found in the central nervous system (CNS) and have an important function in modulating neural synaptic, CNS plasticity and many others cognite functions. A variety of subtypes nicotinic receptores are related with phisiological and pathological process. Recentely, studies have been demostrating that nicotinic agonists injected either systemically ou centrally have an antinociceptive effetc. The present study examined; 1) the effect of epibatidene injected systemically and centrally into the anterior pretectal nucleus (APtN) and into the ventro lateral periaqueductal gray (vlPAG) on the mechanical allodinia induzed by ligation of trunk lombar (L5-L6) spinal nerve; 2) the effect of microinjection of nicotinic antagonist (atropine and mecamylamine) on the antinocicptive effect induzed by epibetidine microinjection into the vlPAG. 3) the effect of mecamylamine on the antiallodinic effect, observed after sistemic administration of epibatadine. It was demostrated that the ligation of trunk lombar (L5-L6) spinal nerve produce mechanical allodinia after two days pos-operative and it was maintained for 28 days. Shan group and the contralataeral paw had no change in the threshold response. Systemic injection of epibatidine (3,0 g/kg, i.p.) induzed antiallodinic effect, without affect motor function. Central injection of epibatidine into the vlPAG (0,3 g/0,3 L) also had an antiallodinic effect, but no effect on APtN was observed. Mecamylamine injected into the vlPAG abolish the antiallodinic effect of epibatidine injected systemic and centrally (vlPAG). These results shows that the epibatidine injected either systemically or into the vlPAG produced antiallodinic effect on the neuropatic pain model and also infer that this antiallodinic effect produced by epibatidine requires the interation of epibatidae with vlPAG nicotinic receptors.
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Receptores muscarínicos no hipocampo dorsal de ratos modulam a resposta emocional condicionada contextual / Dorsal hippocampus muscarinic receptors of rats modulate the expression of contextual fear conditioning

Leandro Antero da Silva 08 April 2013 (has links)
Durante situações aversivas, como choque nas patas, imobilidade ou restrição dos movimentos, há um aumento nos níveis de acetilcolina no hipocampo de ratos. Além disso, o aumento desse neurotransmissor está envolvido com a modulação comportamental do MCC, principalmente em sua porção dorsal, HD. Diante disso, é proposto neste estudo que os receptores muscarínicos presentes no HD de ratos, modulam a expressão da REC, no modelo do MCC. Ratos wistar foram submetidos às sessões de condicionamento aversivo contextual, sendo divididos nos grupos: condicionado (6 choques de 3s; 1,5 mA) e não condicionado (sem choques) . Quarenta e oito horas após esta sessão foram avaliadas a comportamental (congelamento) e respostas autonômicas (PAM, FC e queda da TC). Além disso, foi verificada a distribuição de receptores M1 e M3 nas subáreas do HD e a quantificação dos mesmos em animais condicionados, não condicionados e naive, 48 após a sessão de condicionamento. A microinjeção bilateral de hemicolínio, inibidor da captação de colina, no HD promoveu uma redução do tempo de congelamento durante a reexposição ao contexto aversivo, caracterizando um efeito do tipo ansiolítico. Além disso, este tratamento inibiu o aumento da PAM, FC e a queda da TC induzidos pelo MCC. O mesmo ocorreu com a administração de atropina, antagonista não seletivo de receptores muscarínicos, de forma dose-dependente em todas as respostas observadas. Adicionalmente, a microinjeção de diferentes doses de J104129 fumarate bloquearam o tempo de congelamento (de forma dose-dependente, semelhante a atropina), a elevação da PAM, FC e a queda da TC durante a re-exposição ao contexto aversivo. Como o J104129 fumarate bloqueia receptores muscarínicos tanto M1 quanto M3, foi utilizado um antagonista de maior afinidade para receptores do tipo M1, pirenzepina. Todas as doses utilizadas de pirenzepina inibiram as respostas autonômicas, sem afetar o tempo de congelamento induzidos pelo MCC. A análise de imunofluorescência, por duplamarcação, mostrou que receptores M1 e M3 estão distribuídos nos mesmos compartimentos celulares nas subáreas do HD. A quantificação dos receptores 48 horas após o condicionamento evidencia apenas o aumento de receptores M3 no hipocampo de ratos, sem alteração na população de receptores M1. Com este conjunto de resultados podemos concluir que a ACh no HD é essencial para a expressão da REC. Especificamente, eles sugerem que os receptores muscarínicos do tipo M1 presentes nesta estrutura estão envolvidos com as respostas autonômicas e somente os receptores M3 participam das respostas comportamentais. / During aversive and stressful situations, such as footshock, stillness and restriction of movements, there is an increase in the levels of acetylcholine in rat hippocampus. Moreover, the increasing in the synaptic level of this neurotransmitter is involved with behavioral modulation of contextual fear conditioning (CFC), especially in the dorsal portion, DH. Therefore, this study investigated the involvement of muscarinic receptors in DH of rats in the expression of conditioned emotional response (CER) in the CFC. Moreover, we verified the expression of these receptors in the DH by double labeling immunofluorescence. Male Wistar rats were subjected to aversive contextual conditioning sessions and were divided into two groups: conditioned and unconditioned. Forty-eight hours after this session were evaluated autonomic (mean arterial pressure, MAP, heart rate, HR and tail temperature, TT) and behavioral (freezing) responses. Moreover, the distribution of M1/M3 receptors in subareas of DH was observed and the quantification of these receptors were performed 48 hours after the conditioning session in conditioned, unconditioned and naive animals. The bilateral microinjection of hemicholinium, inhibitor of choline reuptake, in DH, caused a decrease of freezing during re-exposure to the aversive context, featuring an anxiolytic-like effect. Furthermore, this treatment inhibited the increase in MAP, HR and TT drop by CFC. DH muscarinic receptors antagonism evoked by atropine, a non-selective muscarinic antagonist, reduced the freezing, in a dose-dependent manner. Similar reduction was observed in autonomic responses. The selective antagonism of M1/M3 receptors evoked by J104129 fumarate also reduced freezing, in a dose-dependent manner, when compared with control animals. The same effect was observed with autonomic responses in all the tested doses. As J104129 fumarate blocks both M1 muscarinic as M3 muscarinic, was used a higher-affinity M1 antagonist, pirenzepine. All doses inhibited cardiovascular responses and decrease the TT drop, without affecting the freezing induced by CFC. The immunofluorescence analysis revealed that M1 and M3 receptors are distributed in the same cellular compartments in DH. The quantification of receptors showed an increase of M3 receptors in rat hippocampus, while no change in the density of receptors M1 was detected. These findings support that cholinergic neurotransmission present in DH is involved with the expression of responses evoked by fear contextual conditioning, through muscarinic receptors activation. In particular, M3 muscarinic receptors modulate behavioral responses, M1 and M3 muscarinic receptors modulate the autonomic responses.
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Receptor A2a de adenosina: estudo da modulação da liberação de neurotransmissores em modelo in vitro / Adenosine A2a receptor: a in vitro study of neurotransmitter release modulation

João Paulo de Pontes Matsumoto 11 December 2012 (has links)
A transmissão sináptica é essencial para o funcionamento do sistema nervoso. A neuromodulação permite regular esse processo de forma precisa. Um desses mecanismos modulatórios é a regulação da liberação de neurotransmissores. A adenosina é um importante modulador da transmissão sináptica. Além disso, a ativação do subtipo A2a dos receptores para adenosina está envolvida com a facilitação da liberação de neurotransmissores no sistema nervoso central. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos modulatórios da ativação do receptor A2a de adenosina sobre a liberação de neurotransmissores e sua via de sinalização intracelular em modelo in vitro. Além disso, a tese contempla a construção histórica dos conceitos abordados no trabalho permitindo uma visão clara de sua evolução. Esse projeto foi o pioneiro no Brasil a utilizar o sensor biossintético fluorescente de liberação de vesículas sinápticas (supereclipse sinapto-pHluorina), o qual foi gentilmente cedido pelo professor Gero Miensenboeck do Sloan-Kettering Institute for Cancer Research. Nossos resultados demonstraram que o tratamento com o agonista do receptor A A2a de adenosina aumentou a fluorescência do supereclipse sinapto-pHluorina, assim como os níveis de glutamato e noradrenalina. Além disso, foi demonstrado que o inibidor da proteína cinase dependente de AMPc aboliu o aumento nos níveis do glutamato e noradrenalina, tal como a fosforilação da proteína sináptica sinapsina I evocado pelo agonista do receptor A2a de adenosina. Desta forma, nossos dados sugerem que a ativação do receptor A2a de adenosina em cultura de células do bulbo de ratos Wistar modula a liberação de neurotransmissores e a fosforilação da sinapsina I, assim como a proteína cinase dependente do AMPc pode ser o modus operandi desse fenômeno modulatório / Synaptic transmission is a sine qua non process for nervous system physiology. Such precise process is accomplished in part due to modulation of neurotransmitter release. Adenosine is a putative synaptic transmission modulator. Moreover, adenosine A2a receptor facilitates neurotransmitter release in the Central Nervous System. The present study focuses on the modulation of neurotransmission by adenosine A2a receptor and its intracellular signaling pathway in in vitro model. Here, we provided evidence that adenosine A2a receptor agonist increases an optical biosynthetic sensor of synaptic vesicle release (supereclipct synapto-pHluorin), as well as glutamate and noradrenaline. Furthermore, it was demonstrated that cAMP-dependent protein kinase inhibitor abolished glutamate and norepinephrin increase, as well as synapsin I phosphorylation evoked by adenosine A2a receptor agonist. Therefore, our data suggest that adenosine A2a receptor activation modulates neurotransmitter release and synapsin I phosphorylation in cultured cells from medulla oblongata of Wistar rats, as well as cAMP-dependent protein kinase might be the modus operandi of this modulatory phenomenon
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Impacto da estimulação sonora de alta intensidade na plasticidade sináptica de longo prazo e na neurotransmissão hipocampal / Impact of high-intensity sound stimulation on long-term plasticity and hippocampal neurotransmission

Deus, Júnia Lára de 27 February 2019 (has links)
O sistema nervoso central (SNC) se comporta como um sistema plástico, com capacidade de se modificar continuamente por meio da plasticidade sináptica. Este fenômeno pode se manifestar como facilitação ou depressão da neurotransmissão, e também ser caracterizado em plasticidade sináptica de longo e curto prazo. A plasticidade sináptica de longo prazo ocorre em regiões específicas, dentre as quais estão o hipocampo, onde as sinapses da via Schaffer/CA1 são as sinapses onde os fenômenos de plasticidade a longo prazo são mais estudados. O hipocampo recebe informações sensórias auditivas, que dependendo da intensidade e do tempo de exposição podem causar alterações na função hipocampal. Nosso laboratório mostrou que ratos submetidos a um protocolo prolongado de estímulo sonoro de alta intensidade apresentam a potenciação de longo prazo (LTP) fortemente inibida na via Schaffer/CA1. No presente estudo, nosso objetivo foi investigar o estímulo sonoro mínimo para que a LTP seja inibida e os mecanismos responsáveis por esta resposta. Para tanto, testamos um protocolo de estimulação de 110 dB de curta duração (1 minuto) em ratos Wistar machos (60-70 dias de idade) e após 2 horas do estímulo, realizamos o registro extracelular da LTP em fatias hipocampais, por meio de um protocolo de alta frequência na via Schaffer/CA1. Também foram investigados outros fatores que podem influenciar a LTP, como por exemplo, a corticosterona, que é um modulador da LTP e cujos níveis circulantes aumentam após a estimulação sonora de alta intensidade. Além disso, avaliamos possíveis alterações no BDNF que está diretamente relacionado ao desenvolvimento e manutenção da LTP. O teste de aprendizado e memória espacial e o teste do medo condicionado foram realizados a fim de avaliarmos se o animal apresenta algum déficit de aprendizado e memória. Para responder as perguntas inerentes aos mecanismos de plasticidade sináptica hipocampal pela estimulação sonora, utilizamos a técnica do whole cell patch clamp e investigamos possíveis alterações nas correntes sinápticas excitatórias e inibitórias que chegam aos neurônios piramidais da CA1. Os nossos resultados mostram que a exposição a único episódio de som de alta intensidade teve um efeito transitório no hipocampo, inibindo a LTP por até 24 horas e revertendo após 48 da exposição ao som. Observamos que a inibição na via Schaffer-CA1está diretamente relacionado à intensidadesonora e não envolve a ativação do eixo HPA (eixo- hipotálamo-hipófise-adrenal), uma vez que os níveis de corticosterona nos animais que receberam 80 dB de estímulo e nos ratos sham aumentaram igualmente aos animais estimulados. O comprometimento da LTP não foi associado com alterações nos testes de memória e aprendizado espacial (Labirinto Aquático de Morris- LAM) ou com alterações no teste de medo condicionado. Além disso, os registros da neurotransmissão inibitória nos permite inferir que está havendo uma modulação dos neurônios inibitórios sobre os neurônios glutamatérgicos hipocampais, o que tem impacto direto na potenciação das sinapses da região CA1 após o som de 110 dB. Nossos dados sugerem que o som de alta intensidade pode inibir a secreção de BDNF nos animais estimulados, uma vez que após o tratamento com BDNF e seu agonista a LTP desenvolveu-se normalmente. Em conclusão mostramos que o som agudo de alta intensidade pode inibir a LTP hipocampal sem trazer prejuízos à memória dos animais; além disso, nossos dados sugerem que os interneurônios GABAérgicos podem estar influenciando esta resposta por meio do aumento das correntes inibitórias. Por fim, sugerimos que em animais estimulados, a secreção de BDNF pode estar comprometida influenciando na inibição da LTP. / The central nervous system (CNS) behaves as a plastic system, with the ability to continuously modify itself through synaptic plasticity. This phenomenon may manifest as facilitation or depression of neurotransmission, and also be characterized in synaptic plasticity of long and short term. Long-term synaptic plasticity occurs in specific regions, including the hippocampus, where synapses of the Schaffer / CA1 pathway are the synapses where long-term plasticity phenomena are more studied. The hippocampus receives auditory sensory information, which depending on intensity and time of exposure may cause alterations in hippocampal function. Our laboratory showed that rats submitted to a long-term protocol of high intensity sound stimulus present the long-term potentiation (LTP) strongly inhibited in the Schaffer / CA1 pathway. In the present study, our objective was to investigate the minimum sound stimulus for LTP to be inhibited and the mechanisms responsible for this response. For this, we tested a protocol of stimulation of 110 dB of short duration (1 minute) in male Wistar rats (60-70 days of age) and after 2 hours of the stimulus, we performed the extracellular record of LTP in hippocampal slices, by means of a high frequency protocol in the Schaffer / CA1 pathway. Other factors that may influence LTP have also been investigated, such as corticosterone, which is a LTP modulator and whose circulating levels increase after high-intensity sound stimulation. In addition, we evaluated possible changes in BDNF that are directly related to the development and maintenance of LTP. The spatial memory and learning test and the conditioned fear test were performed to assess whether the animal has some learning and memory deficits. In order to answer the questions related to the mechanisms of hippocampal synaptic plasticity by sound stimulation, we used the whole cell patch clamp technique and investigated possible changes in the excitatory and inhibitory synaptic currents that reach CA1 pyramidal neurons. Our results show that exposure to a single episode of high intensity sound had a transient effect on the hippocampus, inhibiting LTP for up to 24 hours and reverting after 48 hours of exposure to sound. We observed that the inhibition in the Schaffer/CA1 pathway is directly related to sound intensity and does not involve the activation of the HPA axis (hypothalamic-pituitary-adrenal axis), since corticosterone levels in animals receiving 80 dB stimulation and in rats sham ratio alsoincreased to stimulated animals. LTP impairment was not associated with changes in memory and spatial learning tests (Morris Water Maze) or changes in the conditioned fear test. Furthermore, the records of inhibitory neurotransmission allow us to infer that there is a modulation of inhibitory neurons on hippocampal glutamatergic neurons, which has a direct impact on the potentiation of synapses of the CA1 region after the sound of 110 dB. Our data suggest that high intensity sound may inhibit BDNF secretion in stimulated animals, since after treatment with BDNF and its agonist LTP has normally developed. In conclusion we showed that high intensity acute sound can inhibit hippocampal LTP without impairing the animals\' memory; in addition, our data suggest that GABAergic interneurons may be influencing this response by increasing inhibitory currents. Finally, we suggest that in stimulated animals, BDNF secretion may be compromised by inhibiting LTP.
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Impacto da estimulação sonora de alta intensidade na plasticidade sináptica de longo prazo e na neurotransmissão hipocampal / Impact of high-intensity sound stimulation on long-term plasticity and hippocampal neurotransmission

Deus, Júnia Lára de 18 December 2014 (has links)
O sistema nervoso central (SNC) se comporta como um sistema plástico, com capacidade de se modificar continuamente por meio da plasticidade sináptica. Este fenômeno pode se manifestar como facilitação ou depressão da neurotransmissão, e também ser caracterizado em plasticidade sináptica de longo e curto prazo. A plasticidade sináptica de longo prazo ocorre em regiões específicas, dentre as quais estão o hipocampo, onde as sinapses da via Schaffer/CA1 são as sinapses onde os fenômenos de plasticidade a longo prazo são mais estudados. O hipocampo recebe informações sensórias auditivas, que dependendo da intensidade e do tempo de exposição podem causar alterações na função hipocampal. Nosso laboratório mostrou que ratos submetidos a um protocolo prolongado de estímulo sonoro de alta intensidade apresentam a potenciação de longo prazo (LTP) fortemente inibida na via Schaffer/CA1. No presente estudo, nosso objetivo foi investigar o estímulo sonoro mínimo para que a LTP seja inibida e os mecanismos responsáveis por esta resposta. Para tanto, testamos um protocolo de estimulação de 110 dB de curta duração (1 minuto) em ratos Wistar machos (60-70 dias de idade) e após 2 horas do estímulo, realizamos o registro extracelular da LTP em fatias hipocampais, por meio de um protocolo de alta frequência na via Schaffer/CA1. Também foram investigados outros fatores que podem influenciar a LTP, como por exemplo, a corticosterona, que é um modulador da LTP e cujos níveis circulantes aumentam após a estimulação sonora de alta intensidade. Além disso, avaliamos possíveis alterações no BDNF que está diretamente relacionado ao desenvolvimento e manutenção da LTP. O teste de aprendizado e memória espacial e o teste do medo condicionado foram realizados a fim de avaliarmos se o animal apresenta algum déficit de aprendizado e memória. Para responder as perguntas inerentes aos mecanismos de plasticidade sináptica hipocampal pela estimulação sonora, utilizamos a técnica do whole cell patch clamp e investigamos possíveis alterações nas correntes sinápticas excitatórias e inibitórias que chegam aos neurônios piramidais da CA1. Os nossos resultados mostram que a exposição a único episódio de som de alta intensidade teve um efeito transitório no hipocampo, inibindo a LTP por até 24 horas e revertendo após 48 da exposição ao som. Observamos que a inibição na via Schaffer-CA1está diretamente relacionado à intensidadesonora e não envolve a ativação do eixo HPA (eixo- hipotálamo-hipófise-adrenal), uma vez que os níveis de corticosterona nos animais que receberam 80 dB de estímulo e nos ratos sham aumentaram igualmente aos animais estimulados. O comprometimento da LTP não foi associado com alterações nos testes de memória e aprendizado espacial (Labirinto Aquático de Morris- LAM) ou com alterações no teste de medo condicionado. Além disso, os registros da neurotransmissão inibitória nos permite inferir que está havendo uma modulação dos neurônios inibitórios sobre os neurônios glutamatérgicos hipocampais, o que tem impacto direto na potenciação das sinapses da região CA1 após o som de 110 dB. Nossos dados sugerem que o som de alta intensidade pode inibir a secreção de BDNF nos animais estimulados, uma vez que após o tratamento com BDNF e seu agonista a LTP desenvolveu-se normalmente. Em conclusão mostramos que o som agudo de alta intensidade pode inibir a LTP hipocampal sem trazer prejuízos à memória dos animais; além disso, nossos dados sugerem que os interneurônios GABAérgicos podem estar influenciando esta resposta por meio do aumento das correntes inibitórias. Por fim, sugerimos que em animais estimulados, a secreção de BDNF pode estar comprometida influenciando na inibição da LTP / The central nervous system (CNS) behaves as a plastic system, with the ability to continuously modify itself through synaptic plasticity. This phenomenon may manifest as facilitation or depression of neurotransmission, and also be characterized in synaptic plasticity of long and short term. Long-term synaptic plasticity occurs in specific regions, including the hippocampus, where synapses of the Schaffer / CA1 pathway are the synapses where long-term plasticity phenomena are more studied. The hippocampus receives auditory sensory information, which depending on intensity and time of exposure may cause alterations in hippocampal function. Our laboratory showed that rats submitted to a long-term protocol of high intensity sound stimulus present the long-term potentiation (LTP) strongly inhibited in the Schaffer / CA1 pathway. In the present study, our objective was to investigate the minimum sound stimulus for LTP to be inhibited and the mechanisms responsible for this response. For this, we tested a protocol of stimulation of 110 dB of short duration (1 minute) in male Wistar rats (60-70 days of age) and after 2 hours of the stimulus, we performed the extracellular record of LTP in hippocampal slices, by means of a high frequency protocol in the Schaffer / CA1 pathway. Other factors that may influence LTP have also been investigated, such as corticosterone, which is a LTP modulator and whose circulating levels increase after high-intensity sound stimulation. In addition, we evaluated possible changes in BDNF that are directly related to the development and maintenance of LTP. The spatial memory and learning test and the conditioned fear test were performed to assess whether the animal has some learning and memory deficits. In order to answer the questions related to the mechanisms of hippocampal synaptic plasticity by sound stimulation, we used the whole cell patch clamp technique and investigated possible changes in the excitatory and inhibitory synaptic currents that reach CA1 pyramidal neurons. Our results show that exposure to a single episode of high intensity sound had a transient effect on the hippocampus, inhibiting LTP for up to 24 hours and reverting after 48 hours of exposure to sound. We observed that the inhibition in the Schaffer/CA1 pathway is directly related to sound intensity and does not involve the activation of the HPA axis (hypothalamic-pituitary-adrenal axis), since corticosterone levels in animals receiving 80 dB stimulation and in rats sham ratio alsoincreased to stimulated animals. LTP impairment was not associated with changes in memory and spatial learning tests (Morris Water Maze) or changes in the conditioned fear test. Furthermore, the records of inhibitory neurotransmission allow us to infer that there is a modulation of inhibitory neurons on hippocampal glutamatergic neurons, which has a direct impact on the potentiation of synapses of the CA1 region after the sound of 110 dB. Our data suggest that high intensity sound may inhibit BDNF secretion in stimulated animals, since after treatment with BDNF and its agonist LTP has normally developed. In conclusion we showed that high intensity acute sound can inhibit hippocampal LTP without impairing the animals\' memory; in addition, our data suggest that GABAergic interneurons may be influencing this response by increasing inhibitory currents. Finally, we suggest that in stimulated animals, BDNF secretion may be compromised by inhibiting LTP
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Avaliação do efeito neuroprotetor de compostos obtidos da peçonha da aranha Parawixia bistriata, em cultura primária mista de células do tecido nervoso, de ratos Wistar / Evaluation of the neuroprotective effect of compounds from Parawixia bistriata spider venom, in primary mixed cells culture from cerebral tissue of newborn Wistar rats.

Primini, Eduardo Octaviano 20 December 2016 (has links)
O L-glutamato (L-Glu) é o principal neurotransmissor excitatório em vertebrados e é fundamental para funções primordiais do sistema nervoso central (SNC), tais como aprendizagem e memória. Entretanto, quando este neurotransmissor está em excesso na fenda sináptica, pode provocar uma série de eventos excitotóxicos, que por sua vez, estão associados a muitas neuropatologias. A terapia da maioria dessas doenças é ineficiente e provoca sérios efeitos colaterais. Portanto, é necessário desenvolver fármacos mais efetivos e com menos efeitos colaterais. Assim, peçonhas de artrópodes como a da aranha P. bistriata, se apresentam como fontes alternativas de compostos neuroativos, pois já demonstraram efeitos neuroprotetores in vitro e in vivo, bem como anticonvulsivos. Destarte, o objetivo deste estudo foi investigar um possível efeito neuroprotetor da fração RT10, isolada da peçonha de P.bistriata, em cultura primária de neurônios e glia (CPNGs), do tecido nervoso de ratos recém-nascidos, expostos a concentrações tóxicas de L-Glu (5 mM). As CPNGs foram tratadas durante 3 horas, previamente à lesão, que foi feita por um período de 12h. Ambas as exposições (tratamento e lesão) foram conduzidas no 7.º dia in vitro (DIV). Para analisar quantitativamente e qualitativamente os efeitos dos tratamentos, bem como demonstrar a composição das CPNGs foram realizados ensaios de viabilidade celular, com o sal sódico de resazurina (SSR) e, imunomarcações com anticorpos primários para MAP2, NeuN e GFAP. A fração RT10 foi neuroprotetora, pois diminuiu a perda celular nos testes com o SSR em 10%, nas CPNGs, expostas ao L-Glu, além de apresentarem efeito maior (5%), que o do fármaco Riluzol (RIL). A neuroproteção da RT10 também foi observada nos ensaios de imunocitoquimica. Os neurônios tratados com RT10 e RIL, que foram marcados com anti-MAP2 tiveram maior prolongamentos dos dendritos em relação aos neurônios não tratados. Portanto, a intensidade da fluorescência de anti-MAP2 para os neurônios tratados com esta fração foi 38% maior em relação aos não tratados; e 21% maior quando comparados ao grupo RIL. Deste modo, podemos considerar a RT10, como uma ferramenta para a prospecção de novos fármacos contra neurodegenerações, in vitro e principalmente estudos de mecanismo de ação, cujas variáveis podem ser mais bem controladas. / L-Glutamate (L-Glu), the major excitatory neurotransmitter in the central nervous system of vertebrates, is essential to the occurrence of cognitive functions. However, when L-Glu is over-accumulated in a synaptic cleft it can provoke excitotoxicity (EXT), which has been implicated in many neurological disorders (NDs). The current therapies against NDs are undereffective and can provoke side effects, so it is necessary to develop new treatments. In this regard, neuroactive compounds obtained from Parawixia bistriata spider venom are an alternative source of neuroactive compounds, because they showed neuroprotective effects in vitro and in vivo. Thus, the main aim of this work was to evaluate a possible neuroprotective effect of RT10 fraction obtained from P. bistriata venom in primary culture of neuron and glial cells (PCNGCs) from cerebral tissue of newborn Wistar rats, after the exposition to L-glu toxic concentration (5mM). The PCNGCs were submitted to the neuroprotection treatments for 3 hours and previously to the neurotoxic treatment, which the L-glu stayed for 12h in the PNGCs. The both expositions were conducted on the 7th day in vitro (DIV). The Resazurin sodium salt (RSS) and immunocytochemistry (MAP2, NeuN e GFAP primary antibodies) trials were utilized to measure quantitatively and qualitatively the treatments, as well as to prove the culture composition. In the RSS trial, the RT10 was neuroprotector, since avoided the cell death in 10%, under the PCNGCs which were exposed to L-Glu. in addition, RT10 demonstrated higher effect than rilozole (5%). RT10 attenuated the toxic effects of L-Glu under the neuromorphology, consequently the fluorescence intensity of MAP2 at PCNGC treated with RT10 was 38% higher than untreated group and it was 21% higher than riluzole group. Thus, we can consider that RT10 compounds are valuable tools to the prospection of new drugs against NDs.
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Estudo da neurotransmissão periférica na musculatura lisa do ducto deferente de ratos periadolescentes tratados agudamente com uma dose simples e combinada de anfetamina e etanol

Silva Junior, Edilson Dantas da [UNIFESP] 30 March 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-03-30 / Justificativa: Devido aos poucos estudos que enfatizam o tratamento agudo in vivo com anfetamina e etanol e sua conseqüência na transmissão noradrenérgica da musculatura lisa de animais jovens, decidimos estudar os efeitos do tratamento simultâneo destes dois fármacos, estudando-os também isoladamente e em diferentes dosagens, tendo como modelo o ducto deferente (DD) de ratos periadolescentes, faixa etária que é pouco considerada nos estudos farmacológicos e que apresenta na maioria das vezes respostas diferentes daquelas esperadas para animais adultos e que podem determinar o desenvolvimento do animal. Materiais e métodos: Os animais periadolescentes foram divididos em seis grupos experimentais. A anfetamina (AMPH) foi administrada nas dosagens de 3 mg/Kg e 7 mg/Kg, enquanto o etanol (EtOH) foi administrado nas dosagens de 4 mL/Kg e 8 mL/Kg. A anfetamina e o etanol foram administrados tanto isoladamente quanto simultaneamente (AMPH 3 mg/Kg + EtOH 4 mL/Kg e AMPH 7 mg/Kg + EtOH 8 mL/Kg) para verificar possíveis interações. Para os experimentos funcionais, o DD foi montado sob tensão de 1 grama num banho de órgão isolado. As mudanças de tensão foram registradas em fisiógrafo. Curvas concentração-efeito cumulativas foram realizadas para agonistas adrenérgicos (noradrenalina, dopamina, fenilefrina) e bário e os parâmetros farmacológicos Emax, pD2 e ρ medidos e analisados. Curvas tempo-resposta também foram realizadas para a tiramina, para checar a liberação de noradrenalina endógena. Para avaliar a contração neurogênica ao estímulo Elétrico Transmural (EET) o DD foi montado em banho de órgão isolado entre dois eletrodos. Estímulos de 60 V, 1 ms de duração com freqüências de 0,1 a 20 Hz foram empregados. Para avaliar a participação do íon cálcio, o DD foi despolarizado por 5 minutos com 80mM de KCl na ausência de Ca+2 e na presença de EGTA (10μM) seguido pela adição de uma dose única de CaCl2 (10mM por 10 minutos). Para a dosagem de noradrenalina utilizou-se o detector eletroquímico para a detecção das catecolaminas e o HPLC, Shimadzu, coluna Chromolith RP-18e (Merck) para a separação das mesmas. As concentrações de corticosterona plasmáticas foram quantificadas por radioimunoensaio específico para ratos. Resultados: O grupo tratado com AMPH 3 mg/Kg apresentou uma potencialização da resposta contrátil do DD à noradrenalina, ao bário e ao cálcio, sem alterar a contração neurogênica. Observou-se, ainda, que o conteúdo de catecolaminas foi reduzido. Com o aumento da dosagem do tratamento (AMPH 7 mg/Kg) observou-se apenas uma redução da contração fásica ao EET e do conteúdo de noradrenalina determinado pelo HPLC. O grupo tratado com EtOH 4 mL/Kg apresentou uma diminuição da contratilidade do DD à noradrenalina, fenilefrina e bário, e ao EET, assim como um menor conteúdo de catecolaminas. A resposta ao cálcio não foi alterada. Com o aumento da dosagem (EtOH 8 mL/Kg) a resposta do DD a agonistas adrenérgicos, bário e ao EET não foi alterada. Em contrapartida, tal tratamento deprimiu a resposta tônica das curvas tempo-efeito para o cálcio mostrou uma tendência de aumento do conteúdo neuronal de noradrenalina. O grupo tratado com AMPH 3 mg/Kg + EtOH 4 mL/Kg não apresentou quaisquer alterações nos protocolos experimentais utilizados. Estes dados sugerem que a anfetamina e o etanol poderiam estar atuando de forma antagônica. Utilizando dosagens maiores para este tratamento simultâneo (AMPH 7 mg/Kg + EtOH 8 mL/Kg) observamos nenhuma alteração significativa nos protocolos experimentais testados. No entanto, este tratamento anulou os efeitos individuais do pré-tratamento com cada fármaco no EET e nas curvas tempo-efeito para o cálcio. Os tratamentos com anfetamina (7 mg/Kg) ou etanol (4 mL/Kg e/ou 8 mL/Kg), assim como os tratamentos simultâneos mostraram uma tendência de aumento da concentração plasmática de corticosterona. Conclusões: Desta forma, observamos um efeito antagônico entre a anfetamina e o etanol quando administrados simultaneamente, possivelmente por agir em sítios intracelulares próprios ou competir por estes, quanto aos efeitos na neurotransmissão simpática de animais periadolescentes. / Justification: Because of the few studies that emphasize the in vivo acute treatment with amphetamine and ethanol, and their consequence onnoradrenergic transmission in the smooth muscles of young animals, we decided to study the effect of these drugs on peripheral sympathetic neurotransmission. We use d he vas deferens (VD) of periadolescent rats as a model for the study of sympathetic neurotransmission. Materials and methods: The periadolescent animals were divided into six groups. Amphetamine (AMPH) was administered at doses of 3 mg/kg 7 mg/kg, while ethanol (EtOH) was administered at doses of 4 mL /kg or 8 mL/kg. Amphetamine and ethanol were administered either alone or simultaneously (AMPH 3 mg/kg + EtOH, 4 mL/kg por AMPH 7 mg/kg + EtOH 8 mL/kg) to investigate possible interactions. For functional experiments, the VD was mounted under 1 g tension in isolated organ bath. The contraction was recorded in physiograph. Cumulative concentration-effect curves were made for adrenergic agonists (noradrenaline, dopamine, phenylephrine) and barium. Pharmacological +parameters E max, ripD and ρ were analyzed. Time - response curves were also performed for tyramine, to check the release of endogenous nor adrenaline. To evaluate the neurogenic contraction to electrical field stimulation (EFS) the VD was mounted on the isolated organ bath between two electrodes. Stimuli of 60 V, 1 ms duration at frequencies of 0.1 to 20 Hz were employed To evaluate the role of calciu m the V D was depolarized for 5 minutes with 80 mM KCl in the absence of Ca +2 in the presence of EGTA (10μM) followed by the addition of a single dose of CaCl 2 (10 mM for 10 minutes). For the dosage of noradrenaline we used an electrochemical detector for t he detection of catecholamine in HPLC, Shimadzu, column RP - 18e Chromolith (Merck). Plasma corticosterone concentrations were measured by radioimmunoassay. Results: T he group treated with AMPH 3 mg /kg showed a potentiating of the VD contractile response of noradrenaline, barium and calcium, without chang e of neurogenic contraction . It was noted also that the content of noradrenaline was reduced. With increasing dosage (AMPH 7 mg/ kg) we found only a reduction of phasic contraction to the E FS and the content o f noradrenaline determined by HP LC. The group treated with EtOH 4 mL/ k g showed a decrease in VD contractility to noradrena line , p henylephrine and barium, and EFS , as well as a lower content of catecholamine. The response to calcium was unchanged. Wi th incr easing dosage (EtOH 8 mL /kg) t he response of the agonists and barium, and the EFS was not changed. In contrast, such treatment depressed the tonic response for time - effect curves for calcium showed a tendency for increasing, though not significant ly , the c ontent of noradrenaline. T he group treated with AMPH 3 mg /kg + EtOH, 4 mL/kg did not show any changes in experimental protocols used. These data suggest that amphetamine and ethanol could be acting antagonistically. Using higher doses for this si multaneous treatment (AMPH 7 mg / kg + EtOH 8 mL / kg) we found no alteration in the experimental protocols tested. However, this treatment nullified the effects of each individual drug in the E FS and the time - effect curves for calcium. The treatments with amphetamine ( 7 mg / kg) or ethanol (4 mL / kg and / or 8 mL / kg) XXIV and simul t aneous treatments, did not significantly increase plasma concentrations of corticosterone . Conclusion: We observed a possible antagonism between amphetamine and ethanol when adm inistered simultaneously on peripheral sympathetic neurotransmission of periadolescent animals / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Envolvimento do núcleo pré-óptico mediano (MnPO) na recuperação cardiovascular induzida pela infusão de salina hipertônica em animais submetidos ao choque hemorrágico / Median preoptic nucleus mediates the cardiovascular recovery induced by hypertonic saline in hemorrhagic shock

Amaral, Nathalia Oda 16 April 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-05-11T13:12:44Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Nathalia Oda Amaral - 2014.pdf: 1540433 bytes, checksum: cd3e674df4e9e84f991223a293b3d3c2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-05-11T13:31:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Nathalia Oda Amaral - 2014.pdf: 1540433 bytes, checksum: cd3e674df4e9e84f991223a293b3d3c2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-11T13:31:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Nathalia Oda Amaral - 2014.pdf: 1540433 bytes, checksum: cd3e674df4e9e84f991223a293b3d3c2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-04-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In recent decades, several studies have demonstrated that hyperosmolarity induced by hypertonic saline infusion (HS) it’s a benefit for hypovolemic hemorrhage treatment. The median preoptic nucleus (MnPO) is known to receive information from central osmoreceptors and peripheral afferents about plasma osmolarity changes, reflexively modulating autonomic and neuroendocrine adjustments, primarily through its projections to the paraventricular nucleus (PVN). The present study aim to determine MnPO involvement in cardiovascular recovery induced by HSI in rats subjected to hemorrhagic shock (HC). Wistar rats (250 - 300 g) were prepared to record mean arterial pressure (MAP), heart rate (HR), renal blood flow (RBF) and aortic (ABF). The renal vascular conductance (RVC) and aortic (AVC) were calculated through the ratio between RBF and ABF with MAP, respectively. Hemorrhagic shock was induced by blood withdrawal over 10 min until the MAP reached approximate values of 60 mmHg. The sodium overload by infusion HS (3 M NaCl, 1.8 ml ∙ kg-1 body mass index) was made 2 min after the nanoinjection (100 nL) of GABA agonist muscimol (4 mM experimental group 1 - EXP 1 ), α-adrenergic antagonist phentolamine (13 mM ; experimental group 2 - EXP 2) or isotonic saline (NaCl, 0.15 M, control group - CON) in MnPO. This resulted in HC CON (n=6) MAP reduction (98.4 ± 5.3 to 62.2 ± 1.1 mmHg after 20 min HC, p<0.05), a decrease in RVC (- 59.4 ± 9.2%, 20 min after HC, p<0.05) and did not alter the AVC (-11.5 ± 10.5%, 20 min after HC) and HR (387.2 ± 12 to 351.7 ± 13 bpm after 20 min HC). HC promoted in EXP 1 (n=6) MAP reduction (98 ± 5.4 to 61 ± 0.7 mmHg after 20 min HC, p<0.05), a decrease in RVC (-64.8 ± 10.9%, 20 min after CH, p<0.05) and CVA (-32.3 ± 4.4%, 20 min after HC, p<0.05) and did not alter HR (389 ± 23.9 ± 17.1 to 360 bpm after 20 min HC). In EXP 2 (n=6) HC resulted in a MAP reduction (102.0 ± 4.2 to 62.0 ± 1.1 mmHg, 20 min after HC, p<0.05), a decrease in CVR (-27.6 ± 5.8% after 20 min HC, p <0.05), CVA (-4.5 ± 4.1% after 20 min HC, p<0.05) and HR (387 ± 14 to 347 ± 7.4 bpm after 20 min HC). HS infusion enabled MAP restoration (105.2 ± 3 mmHg, 60 min after infusion of HS, p<0.05), did not alter HR (400 ± 18.4 bpm, 60 min after infusion of HS) raised the RVC to baseline xi levels (-14.6 ± 14.2%, 60 min after infusion of HS, p<0.05) and reduced AVC (- 27.4 ± 4.3%, 60 min after infusion HS, p<0.05) in CON. HS infusion in EXP 1 was not able to restore MAP (54 ± 3.8 mmHg, 60 min after infusion of HS, p<0.05) and RVC (- 48.1 ± 9.7%, 60 min after infusion of HS, p<0.05), did not alter HR (361 ± 15.3 bpm, 60 min after infusion of HS) and was able to promote an increase in AVC similar to baseline (-23.2 ± 10.6%, 60 min after infusion HS, p<0.05) levels. In EXP 2, HS infusion enabled MAP restoration (89 ± 3.3 mmHg, 60 min after infusion of HS, p<0.05) but this return to baseline was delayed and occurred only 50 min after HS infusion (88 ± 3.3 mmHg), HR return (379 ± 6.5 bpm, 60 min after infusion of HS) and RVC to basal levels (-16.1 ± 8.9%, 60 min after infusion HS, p<0.05) and an increase in AVC 10 min after HS infusion (20.3 ± 6.4%, p<0.05), which was restored to levels similar to baseline at registration end (-15.7 ± 6.2%, 60 min after infusion of HS, p<0.05). Together, the results obtained in this study showed that MnPO plays an important role in cardiovascular recovery induced by HS infusion in HC cases. Furthermore, the cardiovascular adjustments involved in this resuscitation seem to depend partly on adrenergic neurotransmission in this nucleus. / Nas últimas décadas, estudos demonstram que a hiperosmolaridade induzida pela infusão de salina hipertônica (SH) traz grandes benefícios para o tratamento da hemorragia hipotensiva. O núcleo pré-óptico mediano (MnPO) é conhecido por receber informações de osmoreceptores centrais e de aferentes periféricos acerca das mudanças na osmolaridade plasmática, modulando os ajustes autonômicos e neuroendócrinos, principalmente através de suas projeções para o núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN). O presente estudo buscou determinar o envolvimento do MnPO na recuperação cardiovascular induzida pela infusão intravenosa de solução SH em ratos submetidos ao choque hemorrágico (CH). Ratos Wistar (250 – 300 g) foram anestesiados e instrumentados para registros de pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC), fluxo sanguíneo renal (FSR) e aórtico (FSA). Os valores de condutância vascular renal (CVR) e aórtica (CVA) foram calculados a partir da razão entre o FSR ou o FSA e a PAM, respectivamente. O choque hemorrágico foi induzido através da retirada de sangue ao longo de 10 min até que a PAM atingisse valores aproximados de 60 mmHg. A sobrecarga de sódio, pela infusão de SH (NaCl 3 M; 1,8 ml ∙ kg-1 de massa corpórea), foi realizada 2 min após a nanoinjeção (100 nL) do agonista gabaérgico muscimol (4 mM; grupo experimental 1 – EXP 1); do antagonista α-adrenérgico fentolamina (13 mM; grupo experimental 2 – EXP 2) ou de salina isotônica (NaCl; 0,15 M; grupo controle - CON) no MnPO. O CH provocou no CON (n=6) uma redução da PAM (98,4 ± 5,3 para 62,2 ± 1,1 mmHg, 20 min após CH; p<0,05), uma queda na CVR (-59,4 ± 9,2%, 20 min após CH; p<0,05) e não alterou a CVA (-11,5 ± 10,5%, 20 min após CH) e a FC (387,2 ± 12 para 351,7 ± 13 bpm, 20 min após CH). O CH promoveu no EXP 1 (n=6) uma redução da PAM (98 ± 5,4 para 61 ± 0,7 mmHg, 20 min após CH; p<0,05), uma queda na CVR (-64,8 ± 10,9%, 20 min após CH; p<0,05) e na CVA (-32,3 ± 4,4%, 20 min após CH; p<0,05) e não alterou a FC (389 ± 23,9 para 360 ± 17,1 bpm, 20 min após CH). No EXP 2 (n=6) o CH resultou em uma redução da PAM (102,0 ± 4,2 para 62,0 ± 1,1 mmHg, 20 min após CH; p<0,05), uma queda na CVR (- 27,6 ± 5,8%, 20 min após CH; p<0,05) e na FC (387 ± 14 para 347 ± 7,4 bpm, ix 20 min após CH) não alterando a CVA (-4,5 ± 4,1%, 20 min após CH; p<0,05) A infusão de SH possibilitou a restauração da PAM (105,2 ± 3 mmHg, 60 min após infusão de SH; p<0,05), não alterou a FC (400 ± 18,4 bpm, 60 min após infusão de SH), elevou a CVR a níveis basais (-14,6 ± 14,2%, 60 min após infusão de SH; p<0,05) e reduziu a CVA (-27,4 ± 4,3%, 60 min após infusão de SH; p<0,05) no CON a infusão de SH no EXP 1 não foi capaz de restaurar da PAM (54 ± 3,8 mmHg, 60 min após infusão de SH; p<0,05) e a CVR (-48,1 ± 9,7%, 60 min após infusão de SH; p<0,05), não alterou a FC (361 ± 15,3 bpm, 60 min após infusão de SH) e foi capaz de promover uma elevação da CVA a níveis semelhantes aos basais (-23,2 ± 10,6%, 60 min após infusão de SH; p<0,05). No EXP 2, a infusão de SH possibilitou a restauração da PAM (89 ± 3,3 mmHg, 60 min após infusão de SH; p<0,05) porém esse retorno aos valores basais foi tardio e só ocorreu a partir de 50 min da infusão de SH (88 ± 3,3 mmHg), um retorno da FC (379 ± 6,5 bpm, 60 min após infusão de SH) e da CVR a níveis basais (-16,1 ± 8,9%, 60 min após infusão de SH; p<0,05) e uma elevação da CVA 10 min após a infusão de SH (20,3 ± 6,4%, p<0,05) que se restabeleceu a níveis semelhantes aos basais ao final do registro (-15,7 ± 6,2%, 60 min após infusão de SH; p<0,05). Em conjunto, os resultados obtidos no presente trabalho demostraram que o MnPO exerce um importante papel na recuperação cardiovascular induzida pela infusão de SH em quadros de CH. Ademais, os ajustes cardiovasculares envolvidos nessa ressuscitação parecem depender parcialmente da neurotransmissão adrenérgica neste núcleo.
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Avaliação do efeito neuroprotetor de compostos obtidos da peçonha da aranha Parawixia bistriata, em cultura primária mista de células do tecido nervoso, de ratos Wistar / Evaluation of the neuroprotective effect of compounds from Parawixia bistriata spider venom, in primary mixed cells culture from cerebral tissue of newborn Wistar rats.

Eduardo Octaviano Primini 20 December 2016 (has links)
O L-glutamato (L-Glu) é o principal neurotransmissor excitatório em vertebrados e é fundamental para funções primordiais do sistema nervoso central (SNC), tais como aprendizagem e memória. Entretanto, quando este neurotransmissor está em excesso na fenda sináptica, pode provocar uma série de eventos excitotóxicos, que por sua vez, estão associados a muitas neuropatologias. A terapia da maioria dessas doenças é ineficiente e provoca sérios efeitos colaterais. Portanto, é necessário desenvolver fármacos mais efetivos e com menos efeitos colaterais. Assim, peçonhas de artrópodes como a da aranha P. bistriata, se apresentam como fontes alternativas de compostos neuroativos, pois já demonstraram efeitos neuroprotetores in vitro e in vivo, bem como anticonvulsivos. Destarte, o objetivo deste estudo foi investigar um possível efeito neuroprotetor da fração RT10, isolada da peçonha de P.bistriata, em cultura primária de neurônios e glia (CPNGs), do tecido nervoso de ratos recém-nascidos, expostos a concentrações tóxicas de L-Glu (5 mM). As CPNGs foram tratadas durante 3 horas, previamente à lesão, que foi feita por um período de 12h. Ambas as exposições (tratamento e lesão) foram conduzidas no 7.º dia in vitro (DIV). Para analisar quantitativamente e qualitativamente os efeitos dos tratamentos, bem como demonstrar a composição das CPNGs foram realizados ensaios de viabilidade celular, com o sal sódico de resazurina (SSR) e, imunomarcações com anticorpos primários para MAP2, NeuN e GFAP. A fração RT10 foi neuroprotetora, pois diminuiu a perda celular nos testes com o SSR em 10%, nas CPNGs, expostas ao L-Glu, além de apresentarem efeito maior (5%), que o do fármaco Riluzol (RIL). A neuroproteção da RT10 também foi observada nos ensaios de imunocitoquimica. Os neurônios tratados com RT10 e RIL, que foram marcados com anti-MAP2 tiveram maior prolongamentos dos dendritos em relação aos neurônios não tratados. Portanto, a intensidade da fluorescência de anti-MAP2 para os neurônios tratados com esta fração foi 38% maior em relação aos não tratados; e 21% maior quando comparados ao grupo RIL. Deste modo, podemos considerar a RT10, como uma ferramenta para a prospecção de novos fármacos contra neurodegenerações, in vitro e principalmente estudos de mecanismo de ação, cujas variáveis podem ser mais bem controladas. / L-Glutamate (L-Glu), the major excitatory neurotransmitter in the central nervous system of vertebrates, is essential to the occurrence of cognitive functions. However, when L-Glu is over-accumulated in a synaptic cleft it can provoke excitotoxicity (EXT), which has been implicated in many neurological disorders (NDs). The current therapies against NDs are undereffective and can provoke side effects, so it is necessary to develop new treatments. In this regard, neuroactive compounds obtained from Parawixia bistriata spider venom are an alternative source of neuroactive compounds, because they showed neuroprotective effects in vitro and in vivo. Thus, the main aim of this work was to evaluate a possible neuroprotective effect of RT10 fraction obtained from P. bistriata venom in primary culture of neuron and glial cells (PCNGCs) from cerebral tissue of newborn Wistar rats, after the exposition to L-glu toxic concentration (5mM). The PCNGCs were submitted to the neuroprotection treatments for 3 hours and previously to the neurotoxic treatment, which the L-glu stayed for 12h in the PNGCs. The both expositions were conducted on the 7th day in vitro (DIV). The Resazurin sodium salt (RSS) and immunocytochemistry (MAP2, NeuN e GFAP primary antibodies) trials were utilized to measure quantitatively and qualitatively the treatments, as well as to prove the culture composition. In the RSS trial, the RT10 was neuroprotector, since avoided the cell death in 10%, under the PCNGCs which were exposed to L-Glu. in addition, RT10 demonstrated higher effect than rilozole (5%). RT10 attenuated the toxic effects of L-Glu under the neuromorphology, consequently the fluorescence intensity of MAP2 at PCNGC treated with RT10 was 38% higher than untreated group and it was 21% higher than riluzole group. Thus, we can consider that RT10 compounds are valuable tools to the prospection of new drugs against NDs.

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