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Amplitude e sobreposição do nicho ecológico de Euglossa cordata e Eulaema nigrita (Hymenoptera, Apidae, Euglossini) / Ecology niche breadth and overlap of Euglossa cordata and eulaema nigrita (Hymenoptera, Apidade, Euglossini)

Lima, Irailde do Nascimento January 2017 (has links)
LIMA, Irailde do Nascimento. Amplitude e sobreposição do nicho ecológico de Euglossa cordata e Eulaema nigrita (Hymenoptera, Apidae, Euglossini). 2017. 61 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia)– Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Francisca Gomes (francisbeserra@yahoo.com.br) on 2017-06-27T17:47:46Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_inlima.pdf: 1632135 bytes, checksum: 918cc10f876699ef6b93672c3b08316d (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-06-29T18:05:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_inlima.pdf: 1632135 bytes, checksum: 918cc10f876699ef6b93672c3b08316d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T18:05:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_inlima.pdf: 1632135 bytes, checksum: 918cc10f876699ef6b93672c3b08316d (MD5) Previous issue date: 2017 / This study was deseloped at four ranches of the urban area of the municipal district of São Carlos – São Paulo, Brazil, in the period of November of 2005 to January of 2007, analyzing pollen loads of females of Euglossa cordata and Eulaema nigrita that have visited flowers of Thevetia peruviana (Apocynaceae) in the streets of the city, and shown points of coccurence of those bees in the Neotropical Region. The objective was to evaluate the overlap of trophic niches for the immatures in collection places and the amplitude of ecological niches between the two species of bees. Qualitative and quantitative analyses were accomplished on 175 pollen load samples for Euglossa cordata and 45 for Eulaema nigrita collected at the four ranches of the urban area, and made modeling the ecological niche starting from the construction maps of potential distribution for the two species of bees and and species of more abundant plants species in their diets. The analysis showed 37 pollen types used in the diet of Euglossa cordata and 12 for Eulaema nigrita, where the species of more abundant plant in the diet of both bees were Psidium guajava L. (Myrtaceae), Tradescantia zebrina Heynh. ex Bosse (Commelinaceae) and Solanum paniculatum L. (Solanaceae). The types more frequent pollen in the diet toEulaema nigrita were of Solanum paniculatum and Psidium guajava, while Euglossa cordatacollected Solanum paniculatum and Tradescantia zebrina, being Solanum paniculatum the plant species shared by both species of bee. The modeling of potential distribution, for Euglossa cordataand Eulaema nigritashowed that both evince potential distribution similar in areas of occurrence in the Neotropical region, and they overlap in the distribution of ecological niche in most areas of occurrence in the region. / O presente estudo foi desenvolvido em quatro sítios da área urbana do município de São Carlos - São Paulo, no período de novembro de 2005 a janeiro de 2007, analisando a carga polínica das fêmeas de Euglossa cordata e Eulaema nigrita que visitaram flores de Thevetia peruviana (Apocynaceae) nas ruas da cidade, e mostrando pontos de ocorrência dessas abelhas na Região Neotropical. O objetivo foi avaliar a sobreposição do nicho trófico para os imaturos, os sítios de coleta e a amplitude do nicho ecológico entre as duas espécies de abelhas. Foram feitas análises qualitativas e quantitativas de 175 amostras de carga polínica para Euglossa cordata e 45 para Eulaema nigrita, coletados nos quatros sítios da área urbana, e feita a modelagem do nicho ecológico a partir da construção de mapas de distribuição potencial para as duas espécies de abelhas e espécies de plantas mais abundantes em suas dietas. As análises mostraram 37 tipos polínicos usados na dieta da Euglossa cordata e 12 para Eulaema nigrita, em que as espécies de plantas mais abundantes na dieta das duas abelhas foram: Psidium guajava L. (Myrtaceae), Tradescantia zebrina Heynh. ex Bosse (Commelinaceae) e Solanum paniculatum L. (Solanaceae). Os tipos polínicos mais frequentes na dieta de Eulaema nigrita foram os de Solanum paniculatum e Psidium guajava, enquanto que Euglossa cordata coletou Solanum paniculatum e Tradescantia zebrina, sendo Solanum paniculatum a espécie de planta compartilhada pelas duas espécies de abelha. O modelo de distribuição potencial para Euglossa cordata e Eulaema nigrita mostrou que ambas exibem distribuição potencial semelhante nas áreas de ocorrência da região Neotropical, e se sobrepõem em distribuição do nicho ecológico na maior parte de ocorrência nessa região.
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Padrões de utilização de recurso e coexistência em associações de poliquetas em fundos moles próximos à ilhas costeiras

Cerveira, Amanda Firmino January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-12-12T03:26:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 349180.pdf: 2616663 bytes, checksum: 16c669c2b02c00537bc500a67467bd0f (MD5) Previous issue date: 2017 / A teoria ecológica clássica sugere que a coexistência de espécies é fomentada pelas diferenças no uso de recursos. O mosaico de estruturas sedimentares presente em fundos marinhos estabelece as condições ambientais que constituem o nicho prioritário dos organismos bênticos. A fim de acessar as relações animal-sedimento e a partilha de recursos foram construídos modelos de distribuição de densidades das espécies de poliqueta ao longo do gradiente de espaço de nicho, definido pelo espaço vago na matriz sedimentar. A distribuição de cada par de espécies pertencente às associações de errantes e sedentários, agrupamentos que levam em consideração atributos evolutivos (filogenéticos) e ecológicos (morfologia e modo vida), foram avaliadas pela sobreposição de nicho, dissimilaridade beta e seus componentes aninhados e únicos, além da redundância funcional, e também avaliados por modelos nulos. Os testes por modelos nulos demostraram a não aleatoriedade na distribuição das abundâncias com relação a sobreposição de nicho, dissimilaridade beta e seus componentes exclusivos e aninhados, tanto entre associações como entre espécies dentro de cada associação. Os resultados revelaram uma alta sobreposição de nicho e baixa dissimilaridade beta entre associações, demostrando o alto grau de compartilhamento de recursos entre a associação de poliquetas errantes e sedentários. Coexistência essa possível devido às estratégias diferenciadas em relação a forma de uso da matriz sedimentar por cada associação, decorrente dos distintos modos de vida e história evolutiva de cada associação. Por outro lado, as espécies com semelhante modo de vida mostraram uma especialização e diferenciação de nicho, através de variações no desempenho das espécies, ao longo do gradiente de nicho. Esse resultado demostra a complementariedade de nicho existente, capaz de evitar a exclusão competitiva e auxiliar na diversidade de espécies. Este trabalho buscou explorar as relações animal-sedimento, alicerce para compreender o funcionamento dos organismos bênticos, empregando teorias ecológicas clássicas e trabalhos clássicos de organismos bentônicos. / Abstract : Classical ecological theory suggests that the coexistence of species is fostered by differences in the use of resources. The mosaic of sedimentary structures present in seabed establishes the environmental conditions that constitute the priority niche of benthic organisms. To access animal-sediment relations and the sharing of resources density distribution models were built of species of polychaete over a niche space gradient, defined by the vacant space in a sedimentary matrix. The distribution of each pair of species belonging to the Errantia and Sedentaria assemblage, groups that consider evolving attributes (phylogenetic) and ecology (morphology and way of life), were evaluated by niche overlap as well as beta dissimilarity and its nested and unique components, in addition to functional redundancy, and also all parameters were evaluated by null models. Testing for null models demonstrated - both among the assemblage between species and within each assemblage - the non-randomness in distribution of abundances with respect to niche overlap and in beta dissimilarity and its nested and unique components. The results showed a high niche overlap and low beta dissimilarity between assemblages, demonstrating the high degree of resource sharing between the assemblage of polychaetes Errantia and Sedentaria. This coexistence is possible due to differentiated strategies about how to use the sedimentary matrix for each assemblage, as well as due to the different way of life and evolutionary history of each assemblage. On the other hand, the species with similar ways of life displayed specialization and niche differentiation, through variations in the performance of the species along the gradient of niche. This result demonstrates that niche complementarity exists and is able to avoid competitive exclusion and to assist in species diversity. Using classical ecological theories and classical papers on benthic organisms, this study sought to analyze the animal-sediment relationship to understand the foundation that underlies the functioning of benthic organisms.
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Distribuição de aves florestais endêmicas do Cerrado : ocorrência e abundância na escala local e geográfica

Santos, Luane Reis dos 14 December 2014 (has links)
Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-06-01T14:29:33Z No. of bitstreams: 1 2015_LuaneReisdosSantos.pdf: 3415597 bytes, checksum: cb44b8bfdd601a97a904cb41d092ed9f (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-06-01T14:32:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_LuaneReisdosSantos.pdf: 3415597 bytes, checksum: cb44b8bfdd601a97a904cb41d092ed9f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-01T14:32:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_LuaneReisdosSantos.pdf: 3415597 bytes, checksum: cb44b8bfdd601a97a904cb41d092ed9f (MD5) / A relação entre uma espécie com seu ambiente pode resultar em diferentes padrões de distribuição, dependendo da escala espacial. Variáveis ambientais e climáticas podem influenciar diferentemente a distribuição e ocorrência das espécies dependendo da escala considerada. Atualmente, pode-se encontrar uma grande quantidade de estudos buscam compreender a ocupação das espécies como função de características ambientais e climáticas, identificando variáveis-chave para as quais as espécies respondem. Na região do Cerrado, estudos que buscam compreender a relação da distribuição e ocorrência das espécies de aves com variáveis ambientais e climáticas ainda são escassos. O Cerrado é uma das maiores savanas tropicais do mundo e a segunda maior formação vegetal da América do Sul. Cerca de 72% das espécies de aves que ocorrem no bioma são total ou parcialmente dependentes de formações florestais e das 30 endêmicas, 13 são florestais. Tendo em vista a importância da relação entre as espécies e seu meio abiótico e de se avaliar como o padrão e a escala influenciam a distribuição e a abundância dos organismos, novos estudos são fundamentais para a compreensão destes processos no Cerrado. O objetivo da tese foi compreender os padrões de distribuição geográfica de espécies de aves endêmicas de matas de galeria no Cerrado e quais fatores influenciam a ocorrência das espécies tanto na escala geográfica como na escala local. Buscamos também, avaliar e comparar métodos de estimativa da distribuição geográfica das espécies que levam em conta a probabilidade de detecção das espécies com métodos que não consideram este parâmetro. No primeiro capítulo nosso objetivo foi estimar a probabilidade de ocupação e detectabilidade de cinco aves florestais endêmicas do Cerrado (Antilophia galeata, Herpsilochmus longirostris, Syndactyla dimidiata, Hylocryptus rectirostris e ! 9! Basileuterus leucophrys), por meio de uma modelagem de ocupação (single-season occupancy models). Avaliamos hipóteses relacionadas a cobertura vegetal (NDVI – Índice de Vegetação por Diferença Normalizada, e desvio-padrão do NDVI) e a composição do habitat ao redor dos pontos amostrados (proporção de vegetação nativa e não-nativa). Ao todo, realizamos 589 amostragens 310 pontos distribuídos em diferentes fragmentos florestais. A probabilidade de ocupação média (ψ) encontrada para as espécies variou de 0,33-0,75. A detectabilidade média (p) variou de 0,29-0,71, sendo menor que um para todas as espécies. A cobertura vegetal (NDVI em um buffer de 100 m) foi importante para prever a detectabilidade de quatro das cinco espécies estudadas. Esta também foi uma importante variável preditiva da probabilidade de ocupação, que apresentou uma relação positiva com o NDVI para três espécies. As variáveis de composição de habitat apresentaram um fraco efeito sobre as probabilidades de ocupação das espécies. Logo, em uma escala local, o efeito da qualidade do habitat sobre a probabilidade de ocupação de aves florestais endêmicas do Cerrado pode ser mais importante do que a quantidade de habitat disponível. No segundo capítulo nosso objetivo foi caracterizar a relação entre a abundância de espécies de aves florestais endêmicas do Cerrado com a sua distribuição geográfica, esperando-se encontrar uma relação negativa entre a abundância e a distância em relação ao centroide da distribuição e positiva da abundância com a adequabilidade ambiental. Além disso, testamos hipóteses relacionadas a variáveis locais (quantidade de habitat florestal e NDVI). Nós calculamos o índice de adequabilidade no programa MAXENT, considerando variáveis bioclimáticas. A abundância média encontrada para Antilophia galeata, Basileuterus leucophrys e Herpsilochmus longirostris foi 5,22 ± 0,72, 2,98 ± 0,88 e ! 10! 4,62 ± 0,71, respectivamente. Nós encontramos relações significativas da distância em relação ao centroide, da adequabilidade de habitat e da quantidade de habitat somente para Basileuterus leucophrys. Contrariamente às nossas expectativas, a abundância diminuiu com o aumento da quantidade de floresta e aumentou com a distância em relação ao centróide da distribuição. Já em relação à adequabilidade ambiental a relação foi positiva. Logo, para pelo menos uma das espécies estudadas, a abundância provavelmente aumenta em relação a periferia da distribuição em áreas com maior adequabilidade de condições climáticas. No terceiro capítulo, nosso objetivo foi compreender o efeito da detectabilidade na modelagem da distribuição de espécies de aves florestais endêmicas do Cerrado e comparar metodologias que não consideram a influencia da detectabilidade nas estimativas de ocorrencia (BIOMOD e MAXENT) com aquelas que levam em conta a detecção imperfeita (modelos de ocupação single-season). Nós modelamos a distribuição geográfica de cinco aves florestais endêmicas do Cerrado (Capítulo 1), com diferentes probabilidades de detecção (p=0.51 to 0.74) e ocupação (ψ=0.28 to 0.89), utilizando as três abordagens citadas. Nós comparamos a performance preditiva entre os modelos de ocupação e os outros por meio do calculo da acurácia relativa de cada método considerando duas medidas: AUC (Area Under the Curve-ROC) e TSS (True Skill statistic). Contrariamente às nossas expectativas, os modelos de ocupação apresentaram a pior performance preditiva, sendo significativa a diferença entre estes e ou outros modelos considerados, tanto para AUC, quanto para TSS. Este resultado pode indicar a baixa qualidade dos dados de validação dos modelos e do método de acurácia utilizado para comparação entre as abordagens. O estudo demonstrou que as abordagens podem resultar em predições distintas, sendo bem evidente quando comparados os modelos de presença e ausência com os modelos que utilizam somente dados de presença. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The relationship between a species and its environment may result in different distribution patterns, depending on spatial scale. In this regard, habitat and climatic variables can directly affect species distribution and occurrence. An increasing number of studies seek to understand species occupancy as a function of habitat and climatic factors, identifying key variables to which species respond. In the Cerrado region studies with bird species in this area are lacking. The Cerrado is one of the largest tropical savannas in the world and the second-largest vegetation formation in South America. About 72% of bird species are dependent or partially dependent on forest formations and 43% of the 30 endemic species are forest birds. Assessing the relationship between species and their abiotic environment is important to understand how spacial scale, habitat and climatic variables affect organisms distribution and abundance. Thus, considering the lack of information on the Cerrado biome, studies occupancy patterns are needed. Our aim was to understand distribution patterns of Cerrado endemic forest bird species and which factors affect their occurrence in macro and local scale. Also, we assessed and compared estimation methods of species geographic distribution that account for detection probability with methods that do not accunt for this parameter. Our aim in the first chapter was to estimate occupancy and detection probability of five Cerrado endemic forest bird species (Antilophia galeata, Herpsilochmus longirostris, Syndactyla dimidiata, Hylocryptus rectirostris e Basileuterus leucophrys), using single-season occupancy modeling. We evaluated hypotheses related to forest cover (NDVI – Normalized Difference Vegetation Index, and NDVI Standard Deviation) and to the landscape composition (amount of forest, native and non-native surrounding vegetation). We conducted 589 point counts surveys at a total of 310 points in 59 sites within gallery forests during September to December from 2011 to 2013. Model-averaged occupancy estimates (ψ) ranged from 0.33 to 0.75, and detection probability (p) was less than one (0.29-0.71) for all species. Forest cover (NDVI in a 100-m buffer) was an important predictor variable and occupancy probability increased with NDVI values for three bird species. Landscape composition variables had a weak effect on occupancy probabilities. NDVI is an indirect measure of primary production and sites with higher NDVI values might have more resources available to birds. Considering this, in a local scale, the effect of habitat quality on birds’ occupancy may be more important than the amount of available habitat. Our aim in the second chapter was to assess hypotheses related to bird species abundance across the geographic distribution - centroid-periphery and habitat suitability, and to local variables - forest amount and forest cover (NDVI – Normalized Difference Vegetation Index) in a 1km buffer around survey points. We expected to find a negative relationship between species abundance and the distance to the distribution centroid and a positive relationship with forest amount and forest cover. We estimate a suitability index using program MAXENT, considering bioclimatic variables. The mean abundance was 5.22 ± 0.72 to Helmeted Manakin, 2.98 ± 0.88 to White-striped Warbler and 4.62 ± 0.71 to Larged-billed Antwren. We found significant relationships with the variables considered just to White-striped Warbler. Contrary to our expectations, species abundance decreased with increasing forest amount and increased with distance to the distribution centroid. Regarding habitat suitability the relationship with species abundance was positive, abundance increased in more suitable sites. Thus, we found that at least for one bird species, abundance probably increase towards the periphery of the distribution in areas of suitable climatic conditions. Our aim in the third chapter was to understand the effect of detectability on the species distribution modeling and compare approaches that assume p=1 (MAXENT and BIOMOD) with single-season occupancy models that account for imperfect detection. We modeled the geographic distribution of five Cerrado endemic forest birds species (Chapter 1), with different detection (p=0.51 to 0.74) and occupancy probability (ψ=0.28 to 0.89), using all three approaches. We compared the predictive performance between occupancy models and the others by calculating the relative performance of each approach considering the AUC (Area Under the Curve-ROC) and the TSS (True Skill statistic). Contrary to our expectations occupancy models showed the worst predictive performance with a significant difference between these models and the others, considering AUC and TSS accuracy measures. Possible explanations for these results can be the poor quality of the validation data and the choice of the accuracy method to compare among the approaches. Our results showed that different approaches may result in distinct predictions, and it was evident when presence-absence models were compared with presence-only models.
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Análise espacial da hantavirose por meio do uso de sistemas de informações geográficas e de modelagem de nicho ecológico no estado de Goiás e no Distrito Federal

Santos, Janduhy Pereira dos 10 April 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós Graduação em Geografia, 2015. / O presente estudo tem como objetivo analisar a distribuição espacial da Hantavirose no Estado de Goiás e no Distrito Federal. O hantavírus Araraquara (ARAV) é o agente causador de mais de 50% dos casos relatados de hantavirose no Brasil, e também é o que apresenta maior virulência. O reservatório deste é o roedor silvestre Necromys lasiurus. Neste sentido, com o intuito de alcançar o objetivo proposto, foram realizados procedimentos de análise com a utilização da Modelagem de Nicho Ecológico (MNE) para o roedor reservatório e da análise geoespacial dos casos de hantavirose nas referidas Unidades da Federação (UFs), bem como a correlação destes casos com as formas de uso da terra na Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF). Para o desenvolvimento da pesquisa fez-se uso de ferramentas de análise espacial, como, por exemplo, a MNE, que utilizou o algoritmo MAXENT (Maximum Entropy) e os sistemas de informações geográficas. Os resultados obtidos apontaram uma ampla distribuição potencial do Necromys lasiurus, e também a espacialidade da incidência dos casos de hantavirose nas UFs aqui em destaque. Ademais, os impactos trazidos pelo uso da terra na RIDE-DF apresentaram consequências na dispersão do agravo na região. Assim, buscou-se resgatar a importância do espaço geográfico no estudo das doenças contagiosas transmitidas por animais que são vetores e reservatórios de patógenos de interesse à saúde pública, uma vez que estas possuem um elo com as atividades humanas e carecem de análise mediante uma abordagem interdisciplinar. / The research aimed to analyze the spatial distribution of hantavirus in the state of Goiás and the Federal District. Hantavirus Araraquara (ARAV) is the causative agent of more than 50% of reported cases of hantavirus in Brazil and is also the one with greater virulence. The reservoir for Hantavirus is the wild rodent Necromys lasiurus. Based on this information and in order also to achieve the proposed objective analysis procedures were performed with the use of the Ecological Niche Modeling (ENM) for the rodent reservoir and geospatial analysis of cases of hantavirus in federal units of Goiás and the Federal District and also the correlation of these findings with the forms of land use in the Integrated Development Region of the Federal District and Goiás. Research development of spatial analysis tools were used as the ecological niche modeling that used the MAXENT algorithm (Maximum Entropy) and geographic information systems. The results showed a wide distribution of potential Necromys lasiurus and also the spatiality of the incidence of cases of hantavirus in Goiás and the Federal District. Moreover, the impacts brought by the land use in the RIDE-DF had consequences in the dispersion of the disease in the region. Thus, we sought to redeem the importance of geographical space in the study of diseases transmitted by animals that are vectors and reservoirs of pathogens of interest to public health, since these diseases have a link with human activities and therefore, need be analyzed with an interdisciplinary approach.
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Modelos de nicho, mudanças climáticas e a vulnerabilidade do clado Perissodactyla ao longo do tempo.

GATTI, A. 20 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:33:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6556_Tese_GattiA_final.pdf: 4766815 bytes, checksum: ae5e9bc1dc989b63a579138159d20959 (MD5) Previous issue date: 2013-06-20 / A Terra sofreu várias mudanças climáticas no passado e as mais recentes ocorreram durante os ciclos glacial-interglacial no Quaternário resultando na perda de habitat, em expansões e reduções do nível dos oceanos, produzindo mudanças nos ecossistemas e alterações significativas no habitat disponível para os herbívoros terrestres, principalmente. Muitas extinções dessa época são associadas às mudanças climáticas naturais, no entanto, as predições indicam que as alterações climáticas, ocasionadas pelas atividades antrópicas, serão uma das principais ameaças à biodiversidade no futuro. Em resposta às flutuações climáticas, as distribuições de algumas espécies podem sofrer mudanças ou, ainda, as espécies podem se deslocar para novas áreas adequadas. Contudo, isso dependerá de sua capacidade em dispersar e das características do ambiente. Assim, é fundamental identificar quais são as características que tornariam as espécies mais vulneráveis a essas mudanças. Nesse contexto, os Perissodactyla se mostraram um modelo adequado para testarmos nossas hipóteses, pois compreendem um grupo de grandes mamíferos herbívoros, extremamente ameaçados, que passaram por inúmeras mudanças ambientais desde a sua origem. Nosso principal objetivo foi avaliar a influência das alterações climáticas sobre os mamíferos do clado Perissodactyla, em uma escala temporal ampla, abrangendo desde o Quaternário (a partir do Último Interglacial) até o futuro (ano 2080). Utilizamos duas abordagens: i) a relação entre as características do nicho e a vulnerabilidade do clado no futuro; e ii) a influência do clima na distribuição de áreas ambientalmente adequadas, de Tapirus terrestris, no passado e no futuro. Para testar nossas predições nos baseamos na Modelagem de Nicho Ecológico, que tem sido uma das abordagens mais empregadas e relevantes para predizer as mudanças nas distribuições das espécies. Nós usamos diferentes conjuntos de modelos climáticos (paleoclimáticos, atuais e futuro) e procedimentos de modelagem. Nossos resultados indicam que os Perissodactyla apresentaram características de nicho distintas, e que espécies consideradas generalistas também podem sofrer negativamente os efeitos das mudanças climáticas. Além disso, grande parte das respostas das espécies foi idiossincrática. Outro ponto importante é barreiras podem ter limitar a dispersão dessas espécies a novas áreas ambientalmente adequadas, pois concluímos que várias espécies do clado ocorrem em áreas altamente ameaçadas pelas mudanças climáticas. Dentre os Perissodactyla, T. terrestris, se mostrou a espécie mais climaticamente generalista. Contudo, a avaliação da resposta da espécie em relação às diferentes mudanças climáticas, sugere que as condições mais críticas, que prevaleceram durante o Último Máximo Glacial, reduziram a extensão geográfica das áreas climaticamente adequadas para a anta, com uma subsequente expansão. Se o clima não foi um problema muito sério na história evolutiva da espécie, o desafio para a sua conservação hoje e no futuro podem ser bem maiores. Mesmo que a extensão da distribuição geográfica da anta em si não se altere, como uma resposta às alterações climáticas, predizer as mudanças da adequabilidade ambiental ao longo dessa distribuição nos auxiliará na priorização de áreas para a conservação da espécie. Dessa forma, o desaparecimento das condições climáticas e a emergência de novas áreas ambientalmente adequadas devem ser considerados em planos de manejo futuros, especialmente na criação de novas unidades de conservação tanto para T. terrestris quanto para os demais Perissodactyla.
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Evolución del nicho climático del género Escallonia mutis ex l.f. (escalloniaceae) en Sudamérica

Dibán Karmy, María José 01 1900 (has links)
Título de Bióloga con mención en Medio Ambiente. / En escala global se ha documentado que el gradiente de riqueza de Familias de angiospermas está asociado al clima actual. Además, en regiones tropicales se concentran los clados de angiospermas más antiguos, donde las especies más emparentadas tienden a crecer en biomas y climas similares, surgiendo así la “hipótesis de conservatismo de nicho tropical” (HNT), la cual respalda el posible origen tropical de la mayoría de los grupos de angiospermas. Por lo que la dispersión hacia zonas templadas ocurrió con descenso de las temperaturas, y el desarrollo de tolerancia a la congelación, con lo cual pudieron colonizar latitudes altas. Sudamérica está enmarcado en un contexto biogeográfico y climático asociado al desmembramiento de Gondwana, alzamiento de la Cordillera de los Andes, surgimiento de la corriente fría de Humboldt y la aparición del desierto de Atacama, lo cual llevó a la distribución disyunta en diversos Géneros, como Escallonia, el cual está compuesto por 39 especies distribuidas en Sudamérica, mayoritariamente a lo largo de la Cordillera de los Andes desde Costa Rica hasta Tierra del Fuego. De este modo, habita en distintos climas: tropical, mediterráneo y templado. Por lo que surgen las siguientes preguntas: (1) ¿Dónde y en qué tipo de clima se habría originado el Género Escallonia?, (2) dada su distribución actual y la filogenia ¿cómo evolucionó su nicho climático? El objetivo general es predecir las condiciones climáticas y las zonas geográficas en las cuales se habría originado el Género Escallonia y analizar mediante qué modelo evolutivo habría cambiado su nicho climático en el tiempo hasta llegar a las condiciones actuales. 2 Se modeló el nicho de 35 especies del Género Escallonia con 9 variables bioclimáticas previamente seleccionadas a través de un PCA, posteriormente se obtuvieron los valores de PNO y PNO ponderados. Se reconstruyó la filogenia del gen NIA, por medio de inferencia Bayesiana. Luego se realizó una reconstrucción de clima ancestral, área ancestral y de modelos de evolución. Los resultados muestran que el ancestro común más reciente (ACMR) del Género Escallonia se originó hace 52,17 ± 0,85 Ma, correspondiente al Eoceno temprano, con una temperatura media anual de 13,8°C, y precipitación anual de 1.081 mm, correspondiente a un clima mesotermal, en la zona centro y Sur de los Andes. Durante el Oligoceno, entre los ~ 32 y 20 Ma., evoluciona el clima microtermal en las especies templadas. La colonización hacia los Andes Norte habría sido por expansión de área, siguiendo el clima mesotermal, cual se iba generando a medida que los Andes se elevaba. Por su parte, la separación Este-Oeste de las especies, y la colonización de Brasil, ocurrió por medio de expansión del rango de distribución desde los Andes centrales. Finalmente, Escallonia no se habría originado en la zona tropical y migrado hacia el Sur, como propone la HNT, sino que seguiría el patrón opuesto: hacia el trópico. / Broad-scale richness gradients of angiosperm families are closely related with actual climate. In addition, the older angiosperms clades are concentrated in tropic regions, so related species tend to grow in similar biomes, latitudes and climates, according to “tropical niche conservatism hypothesis” (TNCH), proposing that angiosperms probably have a tropical origin. Then, dispersion to temperate areas occur when global temperatures decrease, by evolving tolerance to freezing, allowing to invade high latitudes. South America has a biogeographic and climatic context associated to breakup of Gondwana, the uplift of Andes, emergence of the cold Humboldt Current, and Atacama Desert, which lead to disjunct distribution of diverse genus, like Escallonia, with 39 species distributed in South America, mostly along the Andes from Costa Rica to Tierra del Fuego. In this way, this genus habit in different climates: tropical, mediterranean, and temperate. So, the following questions arise: (1) where and in which climate Escallonia genus was originated? and (2) as we have its actual distribution and its phylogeny, how the climate niche of this genus evolved? The aim of this study is to predict the ancestral climatic conditions and geographical distribution of Escallonia genus, and to analyze by which evolutionary model the climate niche would have changed in time until arriving at the present conditions. The niche of 35 species of the genus Escallonia was modeled with 9 bioclimatic variables previously selected through a PCA, after which PNO and PNO weighted values were obtained. The phylogeny of the NIA gene was reconstructed by means of 4 Bayesian inference. Then an ancestral climate reconstruction, ancestral area and evolutionary models were carried out. Our results show that the most recent common ancestor (MRCA) of Escallonia Genus was originated 52,17 ± 0,85 My. ago, corresponding to the early Eocene, with an annual average temperature of 13,8 °C, and annual precipitation of 1.081 mm, corresponding to a mesothermal climate, in central and Southern Andes. During Oligocene, between the 32 and 20 My. microthermal climate evolves in the temperate species. Colonization to Northern Andes would be occur by areal expansion, following mesothermal climate, originated by the rising of Andes mountain. Meanwhile, East-West species separation, and Brasil colonization occur by areal expansion range from central Andes. Finally, the origin of Escallonia wasn’t in tropical zone, with a posterior Southern Andes colonization, as TNCH proposed, but it would follow the opposite pattern: into the tropics.
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Modelagem de nicho potencial para as espécies exóticas invasoras Tithonia diversifolia e Hovenia dulcis em Santa Catarina /

Dambrowski, Vanessa, 1976-, Refosco, Júlio Cesar, 1964-, Vitorino, Marcelo Diniz, 1968-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. January 2014 (has links) (PDF)
Orientador: Julio Cesar Refosco. / Co-orientador: Marcelo Diniz Vitorino. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências Tecnológicas, Programa de Pós-Graduação de Engenharia Florestal.
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Diversificação das espécies de Rhinella do grupo crucifer (Anura, Bufonidae) na Mata Atlântica

Thomé, Maria Tereza Chiarioni [UNESP] 01 July 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-07-01Bitstream added on 2014-06-13T19:25:16Z : No. of bitstreams: 1 thome_mtc_dr_rcla.pdf: 1133050 bytes, checksum: d966bd8e88261194600516cb733c8e17 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Nessa tese, utilizamos uma série de métodos filogeográficos para investigar a diversificação em Rhinella gr. crucifer, um grupo de espécies próximas de sapos endêmicos da Mata Atlântica. No primeiro capítulo fizemos uma primeira abordagem da estrutura genética no grupo utilizando amostragem grosseira. Foram analisadas seqüências de DNA mitocondrial e nuclear de DNA de 65 indivíduos representando as cinco espécies atualmente válidas. Encontramos que a diversidade genética é geograficamente estruturada. A divergência mais antiga, datada do Plioceno, separa as populações mais ao sul do bioma enquanto que o restante das populações estão distribuídas em clados que divergiram desde o Pleistoceno. Modelos de distribuição paleoecológica suportam fragmentação de habitat associada a ciclos glaciais, mas a congruência de padrões filogeográficos com os refúgios inferidos é limitada. Algumas quebras genéticas coincidem geograficamente com barreiras associadas à atividade neotectônica. Os dados refutam a hipótese recentemente proposta de colonização Holocênica do sul da Mata Atlântica, sugerindo persistência de habitat nessa região. No segundo capítulo, utilizamos amostragem em nível populacional para delimitar melhor as unidades genéticas no grupo. Utilizamos seqüências de DNA mitocondrial e nuclear de 404 indivíduos, métodos baseados em árvores e freqüência alélica, considerando um cenário de divergências recentes e hibridação. Ambos marcadores apoiaram a existência de cinco unidades genéticas, três distribuídas na área núclear de distribuição do grupo, e duas com distribuições isoladas. Encontramos evidência clara da existência de zonas de contacto para dois pares de unidades genéticas... / In this dissertation, we used phylogeographic methods to investigate diversification in the Rhinella gr. crucifer, a group of closely related toads endemic to the Brazilian Atlantic Forest. In the first chapter we described the genetic structure in the group using coarse sampling. We analyzed mitochondrial and nuclear DNA sequences of 65 individuals representing the five currently valid species. We found that genetic diversity is geographically structured; the oldest divergence, dating from the Pliocene, separates the southernmost populations. The remaining population are distributed in clades that diverged throughout the Pleistocene. Palaeoecological distribution models support habitat fragmentation associated with glacial cycles, but the congruence of phylogeographic patterns and inferred refugia is limited. Some genetic breaks coincide geographically with barriers related to neotectonic activity. The data refute the recently proposed hypothesis of Holocene southern colonization of the biome, suggesting instead habitat persistence in this region. In the second chapter, we used sampling at the population level to delimit genetic units within the group. We used DNA sequences of mitochondrial and nuclear markers from 404 individuals. We combined tree and frequency– based methods, assuming a scenario of recent divergence and hybridization. Both marker types supported the existence of five genetic units, three being distributed within the core distribution of the group, and two with more isolated distributions. We found evidence of contact zones between two pairs of units... (Complete abstract click electronic access below)
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RELAÇÕES TRÓFICAS EM ASSEMBLÉIAS DE FORMIGAS E LAGARTOS EM ÁREAS DE RESTINGA DA BAHIA

Oliveira, Magno Lima Travassos January 2011 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-07-18T01:31:07Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Magno.pdf: 2120284 bytes, checksum: 4867df9e950ef17be8ae8c3fead9f3be (MD5) / Approved for entry into archive by Vilma Conceição (vilmagc@ufba.br) on 2014-01-20T13:06:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Magno.pdf: 2120284 bytes, checksum: 4867df9e950ef17be8ae8c3fead9f3be (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-20T13:06:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Magno.pdf: 2120284 bytes, checksum: 4867df9e950ef17be8ae8c3fead9f3be (MD5) / Capes, Lacerta Ambiental / A composição de uma comunidade pode ser influenciada por uma única espécie, através da competição interespecífica. Cada espécie pode servir de recursos para outras, sendo consumida ou parasitada, ocupando a posição de produtor, consumidor ou decompositor (BEGON et al., 2007). Desta forma, a posição de um organismo dentro da comunidade pode ser definida em termos de utilização dos recursos e de interações com organismos que utilizam os mesmos recursos (PUTMAN, 1994). Essa idéia abstrata da posição que um organismo ocupa dentro da comunidade e suas relações, está expressa no conceito de nicho ecológico (PUTMAN, 1994). O termo nicho é amplamente utilizado na ecologia e apresenta diversas definições e abordagens. O primeiro a propor um conceito de nicho ecológico foi Grinnell, em 1917, onde ele enfatizou a relação entre uma espécie de pássaro e variáveis ambientais, buscando entender a distribuição desta espécie, formulando o conceito de NICHO ESPACIAL (GRINNELL, 1917). Em 1927, Elton propõe, no livro Animal Ecology, um conceito de nicho que enfatiza o papel das interações ecológicas, referindo-se à posição de um organismo dentro de uma cadeia alimentar (predador, consumidor ou decompositor): NICHO TRÓFICO (ELTON, 1927). Assim, os conceitos propostos por Grinnell (considerando o habitat) e Elton (a função ecológica) são complementares. Em 1957, Hutchinson une os dois conceitos de nicho, e cria a idéia de NICHO HIPERVOLUMETRICO, onde os organismos interagem com o meio biótico e abiótico ao longo de n dimensões. No mesmo estudo, ele estabelece a diferença entre nicho fundamental e nicho realizado. O primeiro seria o volume total de condições favoráveis à existência da espécie. O nicho realizado seria uma fração do nicho fundamental onde as interações bióticas permitam efetivamente o desenvolvimento da espécie (HUTCHINSON, 1957). A quantificação de nicho é expressa por uma noção de amplitude e sobreposição, segundo as quais as espécies se estabelecem dentro das comunidades ecológicas partilhando entre si recursos disponíveis. Este fator é determinante da diversidade de espécies coexistentes (PIANKA, 1974). A abordagem centrada no nicho é frequentemente utilizada em estudos de partição de recursos (MAY & MACARTHUR, 1972; PIANKA, 1973, 1974; VITT & PIANKA, 2005), competição (MAY & MACARTHUR, 1972; TILMAN, 2004), estrutura de comunidade (MESQUITA & COLLI, 2003; TILMAN, 2004) e coexistência de espécies (DUNHAM, 1983; VITT, 2000). Uma das premissas dessa abordagem é que as espécies coexistentes devem diferir nas suas exigências ecológicas, em pelo menos uma quantidade mínima, seja na utilização de um único gradiente de recurso ou, na dimensão total de nicho realizado, para evitar a exclusão competitiva (PIANKA, 1974). Estudos com comunidades de lagartos sugerem que subdividam o acesso aos recursos sob três formas principais: diferem quanto ao que comem (trófico) (PIANKA, 1974; VITT et. al., 2003; VITT, 2004; VITT & PIANKA, 2005), onde e como forrageiam (espacial) (PIANKA, 1974; COLLI & PAIVA, 1997; VITT et al., 2003; VITT, 2004; VITT & PIANKA, 2005), e período de atividade (temporal) (PIANKA, 1974; COLLI & PAIVA, 1997; VITT et al., 2003; VITT, 2004). Nos lagartos, os mecanismos que modulam as relações tróficas estão entre os mais importantes na organização das comunidades ecológicas (ROCHA, 1994; PIANKA & VITT, 2003; VITT & CALDWELL, 2009). Assim, a determinação da dieta para este grupo é uma atividade complexa, que envolve aspectos relacionados à história evolutiva, ao tamanho corpóreo, especialização relacionada ao microhabitat e disponibilidade de alimento (PIANKA & VITT, 2003). Este último aspecto é relacionado com a produtividade primária, pois existe uma relação positiva entre produtividade primária e secundária, onde o aumento da densidade dos consumidores pode estar relacionado com o aumento da densidade dos produtores (BEGON et al., 2007), estabelecendo uma maior disponibilidade de recursos e, consequentemente, alterando sua dinâmica populacional. Por outro lado, a distribuição e abundância de recursos alimentares podem resultar, não apenas da disponibilidade, mas também das condições ecológicas exibidas naquele ambiente. Quanto às estratégias de forrageio os lagartos dividem-se em dois grupos: i) os “senta-e-espera” (Iguania) que capturam principalmente presas ativas; a detecção é visual, e a apreensão da presa é feita com auxílio da língua; e ii) os forrageadores ativos (Scleroglossa) que se movimentam em busca de suas presas, alimentam-se em sua maioria de indivíduos sésseis ou móveis, que são detectados através de órgãos quimiorreceptores e capturadas por apreensão mandibular (PIANKA & VITT, 2003; VITT & PIANKA, 2005; VITT et al., 2008). Essa dicotomia sugere que as características associadas a dieta destes animais tenham uma base filogenética (PIANKA & VITT, 2003). Algumas guildas de lagartos apresentam na sua dieta eletividade por formigas. Esse caractere foi verificado por Tinôco (2004) em um estudo na Mata Atlântica do extremo sul da Bahia, na região de Porto Seguro. Da mesma maneira, Dias e colaboradores (1998) encontraram formigas e aranhas como principais itens na dieta de quatro espécies de lagartos na Caatinga. Neste mesmo Bioma, Tropidurus psammonastes Rodrigues, Kasahara & Yonenaga-Yasuda, 1988 apresentou uma alta eletividade por formigas (ROCHA & RODRIGUES, 2005), assim como a dieta de Tropidurus torquatus Wied, 1820 está majoritariamente (85,7%) constituída por estes organismos (TEIXEIRA & GIOVANELLI, 1999). Desta forma, as comunidades de lagartos e formigas estão intimamente relacionadas entre si, sugerindo que, como elemento chave na dieta de alguns lagartos, a distribuição das formigas poderia influenciar a dos lagartos (PIANKA & VITT, 2003; TINÔCO, 2004). Os efeitos dessas interações sob a organização de comunidades ecológicas dos lagartos ainda exigem estudos empíricos. Lagartos e formigas são considerados ótimos modelos em estudos ecológicos, em decorrência de serem grupos bastante diversos e apresentarem grande variação morfológica, etológica e ecológica (PIANKA & VITT, 2003, VITT & CALDWELL, 2009). Além disso, ocupam diversos habitats e são frequentemente abundantes, de detecção e amostragem relativamente fácil (SANTOS et al., 1999; PIANKA & VITT, 2003; ROCHA & VAN SLUYS, 2007; VITT et al., 2008). Por isso, são amplamente usados para testar teorias ecológicas (PIANKA, 1974; HARMON, 2005) como também em estudos de indicadores ambientais (DIAS e ROCHA, 2005; VARGAS, et al., 2007; SANTOS et al., 1999). Ambos os grupos apresentam características em comum, principalmente fisiológicas, como é o caso da ectotermia e diversos tipos de comportamentos, tais como a estratégia de forrageio e o período de atividade (HÖLLDOBLER & WILSON 1990; VITT & PIANKA, 2003), que lhes permitem ocupar ambientes de vegetação aberta. A restinga é um ecossistema inserido no domínio de Mata Atlântica, típico das planícies litorâneas, formadas por sedimentos quaternários originados pelas ultimas transgressões marinhas decorrentes de mudanças paleoambientais (SILVA, 1990; ROCHA, 2000; FRAGA & PEIXOTO, 2004; MENEZES, 2007). A predominância de áreas abertas nos habitats de restinga, somada ao solo arenoso, resulta na maior percolação da água pluvial, acarretando em uma relativa limitação de água livre, encontrada com maior frequência nos pontos de afloramento do lençol freático, rios, lagos e, também, em bromélias tanques (Bromeliaceae) que têm a peculiaridade de reter água devido à disposição espiralada de suas folhas (ROCHA, 2000; COGLIATTI-CARVALHO et al., 2001). Além disso, a restinga é um ambiente que recebe uma alta incidência de luz solar, com elevadas amplitudes térmicas e baixa umidade (ROCHA & VAN SLUYS, 2007). Ao longo da costa brasileira, a restinga possui acentuadas variações na sua fitofisionomia, isto é, na sua estrutura e composição florística (ROCHA, 2000; DIAS & ROCHA, 2005; MENEZES, 2007). Em consequência, a restinga apresenta diferentes formações vegetais, que variam desde formações herbáceas, passando por formações arbustivas, abertas ou fechadas, chegando a florestas com dossel variável que, em geral, não ultrapassam 20 metros (SILVA, 1990; MENEZES, 2007). Podem-se distinguir quatro formações principais na planície costeira: Praial – Graminóide, formação de Moita, Zona úmida e Mata de Restinga (SILVA, 1990; MENEZES, 2007). Desta maneira e em razão de sua posição geográfica e condições climáticas favoráveis à ocupação humana, ecossistemas como a restinga estão sob constante ameaça de degradação. Há riscos de perda da biodiversidade local, principalmente através da fragmentação e perda de habitat, e do comprometimento de padrões e processos ecológicos. Isso decorre da localização da restinga na região litorânea, principalmente porque está situada na porção do País com maior densidade populacional, onde grandes interesses econômicos estão em jogo (DIAS & ROCHA, 2005). O presente estudo visa avaliar padrões e processos ecológicos em comunidades de lagartos nas restingas, assim como do recurso alimentar (formigas). De maneira mais específica visa testar a hipótese de que lagartos mirmecófagos simpátricos partilhando, a priori, os mesmo recursos, devam diferir (ao menos um mínimo) na sua utilização (com alteração no consumo de espécies de formigas) bem como na dimensão do nicho usado. / Salvador
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O uso de habitats costeiros como berçário de peixes no Ceará

Cavalcante, Carlos Costa January 2014 (has links)
CAVALCANTE, C. C. Uso de habitats costeiros como berçário de peixes no Ceará Fortaleza, 2014. 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2016-01-25T15:39:26Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_cccavalcante.pdf: 14730475 bytes, checksum: 570f4bee5030e99be280c1fe32e6ba31 (MD5) / Approved for entry into archive by Nadsa Cid(nadsa@ufc.br) on 2016-01-25T18:51:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_cccavalcante.pdf: 14730475 bytes, checksum: 570f4bee5030e99be280c1fe32e6ba31 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T18:51:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_cccavalcante.pdf: 14730475 bytes, checksum: 570f4bee5030e99be280c1fe32e6ba31 (MD5) Previous issue date: 2014 / Coastal habitats used by juvenile fish are essential to the life cycle of these species. Some of these species remain near coastal habitats until adulthood, while others only use these habitats as nurseries, then migrating, for example, to reef areas in deeper waters. The present study aimed to evaluate the use of coastal habitats as nursery areas for fish. A survey of studies on fish populations conducted in coastal habitats on the coast of Ceará State, northeastern Brazil was performed. Due to the lack of previous studies in habitats of seagrass beds and sandy beaches in the region, these habitats were sampled in the shallow waters of the Icapui city coast. In the seagrass bed, after 43 hauls conducted during one year, 460 specimens of fish, belonging to 21 species and 13 families were collected, with emphasis on species Lutjanus analis and Ulaema lefroyi, both in relation to the abundance and the frequency of occurrence. On the sandy beach, ten trawls were conducted between March and June 2013, capturing 518 fish belonging to 30 species and 20 families, with emphasis on the species Larimus breviceps and Anchoviella lepidentostole for its high relative abundances and on the species Polydactylus oligodon and Menticirrhus littoralis for their high frequencies of occurrence. In both habitats, the vast majority of fish caught were juveniles. The present study included also the list of species occurring in the young phase in estuarine habitats, mangrove roots and tide pools of the region obtained from previous studies. A total of 100 juvenile fish species were identified in these coastal habitats occurring in the state of Ceará. The largest number of species in the juvenile stage was found in the estuary, with 49 species, followed by the sandy beach with 27 species, tide pools with 21 species, seagrass beds with 18 species and mangrove proproots with 15 species. Cluster analysis showed greater similarity between the fish fauna composition from mangrove proproots and tide pools, corresponding mostly to juvenile reef fish. These results highlight the importance of coastal habitats as nursery areas for reef fish. / Os habitats costeiros utilizados por peixes juvenis são de fundamental importância para o ciclo de vida dessas espécies. Algumas dessas espécies permanecem nesses ambientes próximos à costa até a vida adulta, enquanto outras utilizam tais habitats apenas como berçário, migrando em seguida, por exemplo, para zonas recifais mais afastadas da costa. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar a utilização dos habitats costeiros como áreas de berçário de peixes. Foi realizado um levantamento dos estudos sobre ictiofauna realizados em habitats costeiros no litoral do estado do Ceará, nordeste do Brasil. Devido à ausência de estudos prévios nos habitats de gramíneas marinhas e praia de fundo arenoso na região foram realizadas amostragens nesses habitats em águas rasas do litoral do município de Icapuí. No banco de gramíneas marinhas, após 43 arrastos realizados trimestralmente durante um ano, foram coletados 460 espécimes de peixes, pertencentes a 21 espécies e 13 famílias, com destaque às espécies Ulaema lefroyi e Lutjanus analis, tanto em relação à abundância quanto à frequência de ocorrência. Na praia de fundo arenoso, durante dez arrastos realizados nos meses de março e junho de 2013, foram coletados 518 peixes, pertencentes a 30 espécies e 20 famílias, com destaque às espécies Larimus breviceps e Anchoviella lepidentostole por suas grandes abundâncias relativas e às espécies Polydactylus oligodon e Menticirrhus littoralis por suas altas frequências de ocorrência. Em ambos os habitats, a grande maioria dos peixes capturados eram juvenis. À essa lista de peixes juvenis obtidas nos levantamentos realizados no presente estudo foi acrescentada a lista de espécies com ocorrência na fase jovem obtida de pesquisas realizadas nos habitats de estuário, raízes de mangue e poças de maré da região. Um total de 100 espécies de peixes juvenis foram identificadas com ocorrência nesses habitats costeiros no estado do Ceará. O maior número de espécies encontradas com exemplares na fase juvenil foi no estuário com 49 espécies, seguido pela praia arenosa com 27, poças de maré com 21, banco de gramíneas marinhas com 18 e raízes de mangue com 15 espécies. A análise de agrupamento mostrou maior similaridade entre a composição de peixes juvenis em raízes de mangue e poças de maré, correspondendo, em sua maioria, a peixes recifais juvenis. Diante dos resultados obtidos, é possível perceber a importância dos habitats costeiros como áreas de berçário de peixes.

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