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Um estudo das regras de uso do hífen, segundo o acordo ortográfico de 1990

Antunes, Ciro Carlos 14 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:33:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ciro Carlos Antunes.pdf: 1580921 bytes, checksum: 9e2e35bcd3d341bcd41252f3d8168a1f (MD5) Previous issue date: 2014-03-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper deals with the use of the hyphen in the word formation, as the Portuguese Spelling Agreement, made between 1986-1990 and approved by the nations that make up the Community of Portuguese Language Countries. Justifies the investigation because , although the Orthographic Agreement tax from 1996 presents a set of rules for the use of the hyphen in the word formation, there are many exceptions to every rule, causing difficulties. The problem is to answer the following questions: 1) Why use the hyphen in the word formation? 2) When the use of the hyphen is needed? 3) If Portuguese is a language accent, ie, intensity, native speakers recognize prefixes and suffixes accented and inacentuados? 4) In the derived and compound forms, the place selected for the accent in lexemes, entails the use of the hyphen? 5) Why multiple prefixes in Portuguese are accentuated if the affixes are treated by traditional grammarians as dependent ways that can not occur by itself in utterances? This work has the objective to contribute to a reflection on the Orthographic Agreement of 1990 and the formation of words Morphology part of our normative grammars of standard use. The specific objectives : 1) to present a brief history of English spelling and its orthographic reforms , to situate the distance between Brazil and Portugal , 2) present difficulties on the Morphology for word formation in our grammars in grammatical usage pattern , 3) examine the rules of use of the hyphen in derived words , and 4) examine the rules of use of the hyphen in compound words . The methodological approach was theoretical and analytical to a corpus consists of examples given in the 1990 Agreement in Brazilian spelling and grammar guides. The results indicate that, for the use of the hyphen: 1. The rules of the hyphen in the word formation derived by prefixing and suffixing were built with oscillation criteria: a) semantic b) morphological c) syntactic d) phonetic e) spelling f) morphosyntatic g) morfofonético. 2. Varying criteria create difficulties for the use of the hyphen and the same are present in the grammar item: Word formation. It follows the need to review the item related to the formation of words, which is spongy and confused, in Brazilian traditional grammar. Without this revision of any rule for hyphenation, word formation, it is difficult to elaborate / Esta dissertação trata do uso do hífen na formação de palavras conforme o Acordo Ortográfico da língua portuguesa formulado entre 1986-1990 e aprovado pelas nações que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Justifica-se a investigação realizada, pois, embora o Acordo Ortográfico imposto a partir de 1996 apresente um conjunto de regras de uso do hífen na formação de palavras, há muitas exceções para cada regra, causando dificuldades. O problema consiste em responder as seguintes questões: 1) Por que usar o hífen na formação de palavras? 2) Quando o uso do hífen se faz necessário? 3) Se a língua portuguesa é uma língua de acento, ou seja, de intensidade, como os falantes nativos reconhecem prefixos e sufixos acentuados e inacentuados? 4) Nas formas derivadas e compostas, o lugar selecionado para o acento em lexemas, acarreta o uso do hífen? 5) Por que vários prefixos da Língua Portuguesa são acentuados, se os afixos são tratados pelos gramáticos tradicionais como formas dependentes que não podem ocorrer por si só nos enunciados? Esta dissertação tem por objetivo geral contribuir para uma reflexão a respeito do Acordo Ortográfico de 1990 e da formação de palavras da parte Morfologia de nossas gramáticas do uso padrão normativo. São objetivos específicos: 1) apresentar um breve histórico da ortografia portuguesa e suas reformas ortográficas para situar o distanciamento entre Brasil e Portugal; 2) apresentar as dificuldades existentes na parte Morfologia para formação de palavras em nossas gramáticas do uso padrão gramatical; 3) examinar as regras de uso do hífen em palavras derivadas; 4) examinar as regras de uso do hífen em palavras compostas. O procedimento metodológico adotado foi teórico-analítico para um corpus composto de exemplos apresentados no Acordo de 1990, em gramáticas brasileiras e guias ortográficos. Os resultados obtidos indicam que, para o uso do hífen: 1. As regras do hífen na formação de palavras derivadas por prefixação e sufixação foram construídas com oscilação de critérios: a) semântico; b) morfológico; c) sintático; d) fonético; e) ortográfico; f) morfossintático; g) morfofonético; 2. Critérios variados criam dificuldades para o uso do hífen e as mesmas estão presentes no item gramatical: Formação de palavras. Conclui-se a necessidade de se rever o item relativo à formação das palavras, que é lacunoso e confuso, na gramática tradicional brasileira. Sem essa revisão qualquer regra de uso do hífen para a formação de palavras, torna-se difícil de ser elaborada
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Na teia do discurso : os acordos ortográficos e implicações na política linguística de promoção e difusão do Português Língua Estrangeira (PLE)

Conceição, Jailson Almeida 26 August 2011 (has links)
This research is situated at the interface of Language Policy in Critical Discourse Analysis and its theme is the New Orthographic Agreement as a discursive practice of orthographic unification for a language policy aimed at spreading the Lusophone countries where Portuguese is a foreign language (PFL). The history of orthographic agreements between Brazil and Portugal justifies itself the existence of varieties of the Portuguese language. The Brazilian Portuguese (BP) and European Portuguese (EP) conceived as varieties of the Lusophone system have different achievements within the morphosyntactic, phonological, semantic and pragmatic plans and also in terms of spelling. These differences are not reducible to pure language dimension, since it is understood the language as a form of socialhistorical, ideological, and cultural action and interaction, whose social practices are, at the same time, products and processes of social representations of historical and ideologically oriented groups. From this perspective, it is tried to understand the ways of ideological reproduction of power groups, which constituted the pivot of the successful and failure narrative history around the orthographic agreements between these two countries and in what extent the control of these groups reproduce a colonialist view in the current configuration of the New Orthographic Agreement as a language policy of Lusophony diffusion, currently represented by the nations that comprise the Community of the Portuguese Language Countries (CPLC). So, it is the New Orthographic Agreement as a communicative event in this contemporary, and , by itself, it is tried to reconstruct the past hapenings about the other agreements to better understanding the reproduction of colonialist ideology and the construction of discursive practices that indicate the existence of a Against-Power, guided by an anti-colonialist. The background texts that serve as an anchor for the reconstruction of discursive meanings refer to two interviews, given to the newspaper named Folha Dirigida, in 2010, by the following interviewed people: Evanildo Bechara and Ernani Pimentel, whose opinions regarding the New Orthographic Agreement are divergent. In a last analysis, it is tried to design the sedimented meanings in these speeches to evaluate in which extent the agreements have contributed to the strengthening of a policy of promotion and dissemination of Portuguese as a Foreign Language. / Esta pesquisa situa-se na interface da Política Linguística com Análise Crítica do Discurso e tem por tema o Novo Acordo Ortográfico como prática discursiva de unificação ortográfica para fins de uma política linguística voltada à difusão da lusofonia nos países em que o Português funciona como língua estrangeira (PLE). A trajetória histórica dos acordos ortográficos entre Brasil e Portugal por si só justifica a existência de variedades da língua portuguesa. O Português Brasileiro (PB) e o Português Europeu (PE) concebidos como variedades do sistema lusófono apresentam diferentes realizações nos planos morfossintático, fonético-fonológico, semântico-pragmático e também no plano ortográfico. Essas diferenças não se reduzem à dimensão puramente linguística, desde que se compreenda a língua como forma de ação e interação sócio-histórica, ideológica e cultural, cujas práticas sociais são, a um só tempo, produtos e processos de representações sociais de grupos histórica e ideologicamente orientados. Nessa perspectiva, busca-se compreender os modos de reprodução ideológica dos grupos de poder, que se constituíram no eixo da história das narrativas de sucesso e insucesso em torno dos acordos ortográficos entre esses dois países e em que medida o controle desses grupos reproduz uma visão colonialista na configuração atual do Novo Acordo Ortográfico como política linguística de difusão da lusofonia, atualmente representada pelas nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Para tanto, situa-se o Novo Acordo Ortográfico como evento comunicativo nesta contemporaneidade e, por ele, busca-se reconstruir os acontecimentos passados sobre outros acordos para melhor compreender a reprodução da ideologia colonialista e a construção de outras práticas discursivas que indicam a existência de um Contra-Poder, pautado por uma visão anti-colonialista. Os textos-base que servem de ancoragem para a reconstrução de sentidos discursivos referem-se a duas entrevistas, concedidas ao jornal Folha Dirigida, em 2010, pelos seguintes entrevistados: Evanildo Bechara e Ernani Pimentel, cujas opiniões em relação ao Novo Acordo Ortográfico são divergentes. Em última análise, busca-se projetar os sentidos sedimentados nesses discursos para avaliar em que medida os acordos têm contribuído para o fortalecimento de uma política de promoção e difusão do Português como Língua Estrangeira. .

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