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Oásis de Progresso: o centenário e a construção de discursos sobre o Paraná / Oasis of Progress: the centennial and the construction of discourses on ParanáMotta, Neli Gehlen 04 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The aim of this study is to analyze official discourses about the state of Paraná made in the first half of the 1950, during the administration of Bento Munhoz da Rocha Neto (1951-1955). In this period there were celebrations for the first centenary of state political emancipation (1953), which contributed to the discursive construction now analyzed. Such celebrations made the Paraná gain much visibility on the national scene, as well as huge dizibilidade caused by the production of many materials, monuments, as well as conferences and other events, whose central proposition is to build an idea about the state of its population, its economy, as well as establishing or consolidating memories and identities. Although many materials coats is a scientific aura, exposing the sole purpose of disseminating facts and statistics on the state, to include a broader set of analysis, they contribute to the construction of discourses on the Paraná, which are widely accepted and widespread, remaining until today. The work focuses on the analysis of documents understood as officials, in view of the sites where they were produced, the organs for which they were financed, and the guys who make the right to speak on behalf of what is understood as Paraná people. The analyzed sources were messages sent by the Governor to the Legislative Assembly in the years 1951 to 1956, the work 1º Centenary of Emancipation Paraná Policy - 1853 to 1953 - State Government Edition, the book of Paraná images, and Brazil Guide Globe Export and Import. / O objetivo geral deste trabalho é analisar discursos sobre o Estado do Paraná constituídos na primeira metade dos anos 1950, durante o governo de Bento Munhoz da Rocha Neto (1951-1955). Neste período ocorreram as comemorações pelo primeiro centenário de emancipação política do Estado (1953), o que contribuiu para a construção discursiva ora analisada. Tais comemorações fizeram o Paraná ganhar muita visibilidade no cenário nacional, além da enorme dizibilidade causada pela produção de inúmeros materiais, monumentos, bem como congressos e outros eventos, cuja proposição central era construir uma ideia sobre o Estado, sobre sua população, sua economia, além de instituir ou reforçar memórias e identidades. Apesar de muitos materiais revestirem-se de uma áurea científica, expondo como único objetivo a divulgação de fatos e dados estatísticos sobre o Estado, compreende-se, num conjunto mais amplo de análise, que eles contribuem para a construção de discursos sobre o Paraná, os quais são amplamente aceitos e difundidos, permanecendo até os dias atuais. O trabalho centra-se na análise de documentos compreendidos como oficiais, tendo em vista os locais onde foram produzidos, os órgãos pelos quais foram financiados e os sujeitos que ganham o direito de falar em nome do que se compreende como povo paranaense. As fontes analisadas foram: mensagens enviadas pelo governador à Assembleia Legislativa entre os anos de 1951 a 1956, a obra 1º Centenário de Emancipação Política do Paraná – 1853 – 1953 – Edição do Governo do Estado, o livro de imagens Paraná, Brasil e o Guia Globo de Exportação e Importação.
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A proveniência dos sedimentos e cinzas vulcânicas dos sedimentos permianos da bacia do Paraná : implicações para a história geológica do sul-sudoeste de GondwanaCosta, Lindaray Sousa da 28 January 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-06-06T17:47:20Z
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2016_LindaraySousadaCosta.pdf: 12012688 bytes, checksum: 4dfe0c1b3c79739beef07a7349f885be (MD5) / O período geológico Permiano marca grandes mudanças climáticas e tectônicas na superfície da Terra. Duas áreas na porção sudeste da Bacia do Paraná registram relação entre os eventos climáticos e tectônicos, bem como variação na proveniência de sedimentos durante a evolução da bacia. A primeira área refere-se ao pacote de rochas sedimentares que ocorre na Serra do Rio do Rastro, Santa Catarina, Brasil, também conhecido como Coluna White. Este conjunto de rochas está associado à Permo-Carbonífera Supersequencia Gondwana I. Os resultados U-Pb em zircão detrítico e dados isotópicos Sm-Nd em rocha total dos sedimentos da Coluna White demonstram que na base (Formação Rio Bonito-Grupo Guatá) existe a predominância de uma população Paleoprotorezóica (2.5 a 1.7 Ga), seguida por populações com idades Mesoproterozóica (1.5 a 1.0 Ga) e Neoproterozóica-Cambriana (992-490 Ma). Em contraste, as rochas da Formação Rio do Rasto (Grupo Passa Dois) apresentaram zircões detríticos com idade dominantemente Neoproterozoica (935 a 543 Ma) e subordinadamente Permo-Triássica (297-216 Ma). Os resultados Lu-Hf apontaram para fontes dominantemente crustal com valores negativos de ɛHf (-42 e -1) e idades modelo Hf (TDM) Paleoproterozoicas na base e Meosoproterozóicas e Neopreoterozóicas no topo. Os resultados Sm-Nd em rocha total mostraram valores negativos de εNd(T) variando entre -15 e -6, corroborando os resultados ɛHf em zircão. As idades modelo Nd (TDM) entre 1.9 e 1.0 Ga confirmaram a contribuição das fontes Paleo a Mesoproterozóica envolvidas na sedimentação da bacia. A variação de fontes mais antigas para fontes mais jovens sugere que no Permiano médio a Bacia do Paraná passou de um comportamento intracratônico para um contexto com influência tectônica, induzido pela orogenia na porção sul e sudoeste de Gondwana. A segunda área refere-se a camadas de cinzas vulcânicas que ocorrem ao longo da Formação Irati (Base do Grupo Passa Dois), localizada no Município de São Mateus do Sul, Estado do Paraná (PR). Os resultados U-Pb em zircão ígneo revelaram a predominância de uma população permiana, com idades que variam entre 287 e 267 Ma. Os dados Lu-Hf sugerem que essa população de idade permiana deriva de uma fonte com assinatura crustal, com valores negativos de εHf variando entre -7 e -3. As idades modelo Hf (TDM) sugerem que essa fonte teria se diferenciado no final do Mesoproterozóico (1.2 Ga) e inicio do Neoproterozóico (0.8 Ga). Os dados Sm-Nd em rocha total registraram valores negativos de εNd (-11.6 a -3.3) para uma fonte que teria se diferenciado a 1.6 Ga (Mesoproterozóico). Os resultados indicam um intervalo de mais de 15 Ma de anos durante o qual o vulcanismo esteve ativo, sendo que o pico principal deste evento ocorreu em 278 Ma. Demonstrou ainda a forte compatibilidade em idade e geoquímica com as rochas vulcânicas Choiyoi. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Permian geological period imprinted major climatic and tectonic changes on Earth’s surface. We have studied two areas in the southeastern portion of the Paraná basin that shed light on relationship between the climatic and tectonics events and the variation of sediment provenance during the basin evolution. The first area refers to a package of sedimentary rocks across the Serra do Rio do Rastro, Santa Catarina, Brazil, that is also known as Coluna White. It includes a succession of the Gondwana I Supersequence, in which outcrop a set of rocks permo-carboniferou from the base to the top.. We present U-Pb and Lu-Hf detrital zircon data and whole rock Sm-Nd isotope data for samples across the profile. Zircon U-Pb data of the lower to middle part of the Permian (Rio Bonito Formation - Grupo Guatá Group) indicate a dominance of Paleoproterozoic (2.5 to 1.7 Ga) grains, followed by Mesoproterozoic (1.5 to 1.0 Ga) and Neoproterozoic-Cambrian (992-490 Ma) zircon grains. In contrast, sediments from the Rio Rasto Formation (Passa Dois Group) present a dominance of Neoproterozoic (935 to 543 Ma) followed by Paleozoic zircon grains, including Permo-Triassic ones (297-216 Ma). The Hf (TDM) model ages indicate a Paleoproterozoic age for zircons at the base of the succession and Meso- to Neoproterozoic ages for zircon at the upper part of the succession. The Sm-Nd data reinforces the results of the other isotope systems, indicating a major change in sedimentary provenance between the lower and upper portion of the profile. This change suggests that in the middle Permian the Paraná basin evolved from a cratonic to orogenic influenced basin related to an orogeny in the south- and southwestern portion of Gondwana. In the second area we have studies volcanic ash interlayered with sedimentary rocks of the Permian Irati Formation. Zircon U-Pb data from these ash layers indicate ages ranging between 287 and 267 Ma, with a main peak at 278 Ma. Lu-Hf data of these zircons indicate crustal signature (εHf ranging between -7 and -3) and Mesoproterozoic (1.2 Ga) and Neoproterozoic (0.8 Ga) Hf (TDM) model ages. The Nd isotope data reinforce the zircon data, indicating a main crustal component in the source area of these rocks (εNd = -11.6 to -3.3). The data further indicate the close relationship of the Irati ash layers and the Choiyoi volcanism, which was the main source of the ash beds.
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Itinerancias e migrações : a reprodução social de pequenos produtores e as hidreletricasBloemer, Neusa Maria January 1996 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade de SãoPaulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2016-01-08T20:19:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 1996
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Nas tramas da separaçãoBurille, Celma Faria de Souza 05 January 2011 (has links)
Resumo: O objeto deste estudo é analisar o movimento separatista no Paraná nas décadas de 1960 e 1990, para a criação do Estado do Iguaçu, nas regiões que abrangiam o Sudoeste e Oeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina, destacando a importância da participação dos sujeitos não protagonistas diretos, de algumas cidades da região Sudoeste. Para evidenciar as relações existentes entre as memórias dominantes ligadas aos movimentos e o conjunto da experiência social dos demais moradores, procurou-se identificar a participação popular no movimento. Um estudo a partir do olhar das pessoas que não se percebe nas produções existentes, os mais interessados, que teriam suas vidas transformadas com a vitória do movimento. Para isso, fez-se uma revisão bibliográfica que remonta ao período imperial brasileiro, onde se percebe a origem das ideias separatistas, a partir da vinda dos imigrantes europeus para o Sul do país. No Sudoeste do Paraná, a presença predominante de imigrantes descendentes italianos e germânicos, que vieram do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, determinou a tentativa de criação de uma identidade hegemônica na região em torno desses dois grupos étnicos. Dessa tentativa, nasceu a ideia do movimento separatista, com o objetivo de criar um novo Estado na região entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, o Estado do Iguaçu. Para isso, analisaram-se documentos produzidos pelos atores principais dos acontecimentos, como fontes memorialísticas e jornalísticas, propondo uma discussão a partir de algumas memórias através de entrevistas, para contrapor essas diferenças. Os imigrantes acreditavam que, por ser maioria gaúcha e catarinense, se identificariam mais com seus Estados de origem, desenvolvendo nessa região uma cultura diferente das demais regiões do Estado e isso justificaria a separação dos estados do Paraná e Santa Catarina e a criação do Estado do Iguaçu. Porém, esse movimento, mesmo ocorrendo em dois momentos históricos diferentes – o primeiro na década de 1960 e o segundo no início da década de 1990 - não envolveu uma parcela significativa da população local, apesar da insatisfação e do sentimento de abandono em relação à região.
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Estrutura das associaçoes infaunais sublitorais de substrato inconsolidado adjacentes a recifes artificiais e naturais (Paraná, Brasil)Lorenzi, Luciano January 2004 (has links)
Orientador : Carlos Alberto Borzone / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Biológicas, Programa de Pós-Graduaçao em Zoologia. Defesa: Curitiba, 2005 / Inclui bibliografia / Recifes artificiais são estruturas submersas assentadas sobre um substrato, geralmente em fundos marinhos, para mimetizar as características de um recife natural. A presença da estrutura mais o fluxo de água gerado pelas ondas e correntes remobiliza constantemente o sedimento adjacente, onde também alguns organismos predadores residentes no recife buscam ativamente o seu alimento. A combinação desses fatores pode alterar a composição e os padrões de distribuição das comunidades infaunais sublitorais dos substratos inconsolidados adjacentes aos recifes. Estudos destas comunidades foram realizados na plataforma rasa do Estado do Paraná em um conjunto de recifes artificiais próximos ao Arquipélago dos Currais, na Ilha Currais e numa laje submersa próxima às ilhas Itacolomis, em profundidades variando entre 8 e 17 metros. Antes da implantação dos recifes artificiais foram realizadas amostragens da infauna e do sedimento ao longo de um transecto perpendicular às marcas de ondulação dominantes na região (SE – NW) a 1, 5, 10 e 30 metros. Após a instalação dos recifes, foram realizadas amostragens semestrais entre 2000 e 2002 a SE e a NW das estruturas nas mesmas distâncias. Nos recifes naturais as
amostragens foram feitas em março e agosto de 2001. Dois transectos separados entre si por 10 metros de distância e perpendiculares à base e às marcas de ondulação, foram estabelecidos na face exposta e na face protegida do recife. Nesta ocasião, amostras de sedimento e de infauna foram coletadas em distâncias de 1 e 30 metros da estrutura. Nos recifes artificiais, as dimensões das marcas de ondulação antes da instalação dos recifes era homogênea e após a instalação dos recifes essas marcas mostraram uma maior heterogeneidade espacial em função da variação temporal, da orientação e das distâncias dos recifes. As associações da infauna eram exclusivas de cristas e de cavas antes da
instalação dos recifes artificiais. Após a instalação definiram-se padrões separando a composição da infauna correspondente ao transecto a SE daquele a NW. Esta separação ficou definida na última coleta correspondente ao inverno. Não houve uma clara diferenciação na composição faunística em função dadistância dos recifes artificiais. Nos recifes naturais os resultados mostraram que a composição do sedimento e das dimensões das marcas de ondulação foram distintas entre as faces exposta e protegida das duas estruturas. Nas Ilhas Currais, sedimentos mais grosseiros associados a maiores comprimentos de onda nas marcas de ondulação foram encontrados na face exposta, principalmente no verão. Na laje submersa estas mesmas características foram achadas na face protegida e ficaram mais evidenciadas no inverno. As associações infaunais foram distintas entre as estruturas, as quais tiveram pela sua vez composições distintas entre as faces. Em Currais ocorreram associações exclusivas da face protegida e diferentes da face exposta, a qual teve pela sua vez poucas similaridades entre os distâncias de 1 e 30 metros. Na laje submersa, ocorreu o contrário, houve associações exclusivas da face exposta, e na face protegida poucas similaridades entre as associações a 1 e 30 metros da estrutura. De maneira geral, os padrões sedimentológicos e das associações da infauna refletiram as condições hidrológicas geradas pela interação da hidrografia local com a fisionomia dos recifes. Esses padrões apresentaram poucas modificações nos recifes naturais, mas no caso dos recifes artificiais os efeitos foram percebidos desde a sua implantação até a etapa final do trabalho. As associações infaunais podem ser controladas por um conjunto de variáveis ambientais como a interação entre o regime hidrodinâmico, a microtopografia e o tamanho de grão, condicionados pela presença de estruturas recifais / Reefs are structures of varied forms and compositions in aquatic environments with
associated organisms. Natural rocky structures are found above or below the sea level.
Artificial reefs are submerged structures laid on a substract over the sea bottom to mime a
natural reef. The combination of water flow generated by waves and the reef structure
constantly reworks the adjacent sediment and where reef predators forage. The combination
of these factors can affect the composition and distribution patterns of soft sediment
sublitoral infaunal community adjacent to the reefs. Studies about these communities were
conducted in Paraná continental shelf region in artificial reefs near Currais Archipelago in
Currais Island and in a submerged slab near Itacolomis Islands, in depths varying from 8 to
17 meters. Infauna and sediment samples where taken before the artificial reefs
implantation along a transect perpendicular to dominant ripple marks (SE – NW) in the
distances of 1, 5, 10 and 30 meters from the reefs. After artificial reefs implantation,
samples were taken every 6 months during the 2000 and 2002 years in the SE and NW
sides in the same distances from the reefs. In the chosen natural reefs, samples were taken
in March and August 2001 in two transects 10 meters distance apart from each other,
perpendicular to the protected and exposed reefs bases and to the ripple marks. In that
occasion, infauna and sediment samples were collected in 1 and 30 meters distances off the
natural reefs. In the artificial reefs, the ripples dimensions before the implantation showed a
great spatial homogeneity, but after reef implantation the ripples showed a greater spatial
heterogeneity in function of temporal variation, orientation and the distances from the reefs.
Infaunal associations were distinct between crests and troughs before artificial reefs
implantation. After this, in the intermediate months, association changes occurred without a
clear grouping that could characterize orientations, distances or crests and troughs from
ripple marks. However, one year later, patterns in infaunal composition, corresponding to
the exposed transect (SE) different from the protected (NW) occurred. This difference was
evident in the last winter sampling. There was no clear difference in faunal composition in
function of different distances from artificial reefs. In the natural reefs the results showed
that sediment composition and ripple dimensions were distinct among the exposed and
protected structures faces. In Currais Island, coarse sediments associated to greater wave
lengths were found in the exposed face, more evident in the summer. In the submerged slab
the similar characteristics were evident during the winter. Infaunal associations were
distinct between structures which had different compositions among faces. In Currais
occurred exclusive associations in protected than the exposed faces which had little
similarities between 1 and 30 meters distances. In the submerged slab, the opposite
occurred with associations exclusive to exposed face, and protected face there were little
similarities between distances 1 and 30 meters from the structure. Generally, the sediment
and association patterns reflected the hydrological conditions generated from the interaction
between local hydrograph and reefs physiognomies. In spatial and temporal scales these
patterns showed little modifications in natural reefs, but in artificial reefs, these effects
were noticed from their implantation to the end of the work. Infaunal associations can be
controlled by a set of environmental variables as the interaction between hydrodynamic
regime, microtopography, and grain size, conditioned by reef structures presence.
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Forma e função das tocas e das chaminés de Uca thayeri rathbun, 1900 (crustacea, ocypodidae) no Manguezal do Rio das Garças, Baía de Guaratuba, ParanáMoreto, Thaís Fernanda 22 May 2013 (has links)
Resumo: Forma e função das tocas e das chaminés de Uca thayeri Rathbun, 1900 (Crustacea, Ocypodidae) no manguezal do Rio das Garças, Baía de Guaratuba, Paraná. Uma descrição da forma e da função das chaminés e das tocas do chama-maré Uca thayeri foi realizada no manguezal do Rio das Garças, Baía de Guaratuba, PR. Experimentos em campo com liberações de machos e fêmeas em quadrados plásticos contendo tocas com e sem chaminés foram realizados para determinar o papel das mesmas. Em laboratório, foi observado o construtor das chaminés, se macho ou fêmea e, a influência das raízes dos mangues na construção das tocas. Para estudar a morfometria das chaminés, trabalhos de campo foram realizados mensalmente em uma área do manguezal, de abril/2011 a março/2012. A área estabelecida foi dividida em três faixas paralelas à margem do rio: externa (próxima da água), intermediária e interna; e as chaminés encontradas em cada faixa foram medidas quanto à sua altura (AL), diâmetro externo (DE) e diâmetro interno (DI) da abertura. Paralelamente ao estudo da morfometria das chaminés, em outra área do manguezal, as tocas com chaminé tiveram a sua morfologia interna moldada com parafina. De um total de 30 machos e 30 fêmeas utilizados nos experimentos, 28 machos e 26 fêmeas não ocuparam as tocas providas de chaminé, indicando que as chaminés atuam na proteção da toca contra caranguejos intrusos. Ambos os sexos são capazes de construir chaminés nas suas tocas, no entanto as fêmeas as constroem em maior proporção do que os machos e as fazem significativamente mais altas e com menores DE. A construção das tocas pela espécie foi significativamente associada a elementos estruturais (borda do terrário ou raízes artificiais=palitos de madeira) nos experimentos em laboratório, sugerindo que a espécie escava suas tocas próximas às raízes a fim de ganhar apoio estrutural. Foram medidas 602 chaminés durante o período de estudo, as quais apresentaram, em média, as maiores dimensões de DI e AL durante o período mais quente do ano (outubro a janeiro), sugerindo uma íntima associação entre estas estruturas e o período reprodutivo da espécie. Entretanto, não houve diferença significativa no número de tocas com chaminés entre as três faixas analisadas. As dimensões de DE, DI e AL das chaminés foram significativamente correlacionadas com a largura da carapaça dos caranguejos ocupantes. Foram obtidos moldes de 118 tocas, os quais foram agrupados em oito formatos distintos: espiral, vírgula, bastão (curto e longo), J, L, Y, Y invertido e paralelo ao substrato. O tamanho destes moldes (comprimento) e os seus formatos permitiram identificar dois períodos no ano: o primeiro nos meses frios (junho a setembro) caracterizado pela ocorrência de tocas curtas e em forma de bastão, as quais provavelmente tratam-se de tocas batumadas; e o segundo nos meses mais quentes (outubro a maio), caracterizado por tocas longas e integralmente abertas, o que deve estar relacionado com a interação mais dinâmica entre a toca e a superfície do solo com atividades de alimentação e reprodução.
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O gênero Phoradendron Nutt. (Viscaceae) no Estado do Paraná, Brasil.Rigon, Jesiani 20 June 2011 (has links)
Resumo: O gênero Phoradendron Nutt. (Viscaceae) no Estado do Paraná, Brasil. Phoradendron é um gênero taxonomicamente complexo de plantas hemiparasitas. Neste trabalho é proposto um estudo taxonômico do gênero para o estado do Paraná, com apresentação de descrições, ilustrações, mapas de distribuição geográfica, chaves de identificação e status de conservação segundo os critérios da União Internacional para Conservação da Natureza e Recursos Naturais (UICN). Foi analisado o material depositado nos herbários do estado do Paraná e dos acervos mais importantes do estados de São Paulo e Santa Catarina , além de espécimes coletados a campo. São descritas 14 espécies para o Paraná: Phoradendron bathyoryctum Eichler, P. berteroanum (DC.) Grisebach, P. chrysocladon A. Gray, P. coriaceum Mart. ex Eichler, P. crassifolium (Pohl ex DC.) Eichler, P. craspedophyllum Eichler, P. dipterum Eichler, P. ensifolium (Pohl ex DC.) Nutt., P. mucronatum (DC.) Krug & Urb., P. obtusissimum (Miq.) Eichler. P. piperoides (Kunth) Trelease, P. quadrangulare (Kunth) Griseb., P. reductun Trel. e P. undulatum (Pohl ex DC.) Eichler. Phoradendron berteroanum, P. crysocladon e P. craspedophyllum foram enquadradas dentro da categoria (CR), criticamente em perigo para o Estado e P. obtusissimum e P. mucronatum (EP) em perigo. As demais foram classificadas como quase ameaçadas (NT) e pouco preocupante (LC). Phoradendron craspedophyllum é citado pela primeira vez para o estado do Paraná.
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Analise do processo chuva-vazão de duas bacias hidrograficas na região litoranea do Estado do Parana, atraves do modelo de tanqueOliveira, Sulayre Mengotti de 21 August 2012 (has links)
Resumo: Nas regiões tropicais, como a Bacia Litorânea do Estado do Paraná os fenômenos pluviométricos são naturalmente mais intensos do que nas regiões temperadas, provocando assim um desequilíbrio mas acentuados no ciclo hidrológico. A presença da Serra do Mar na Bacia Hidrográfica Litorânea do Estado do Paraná faz os fenômenos fluviométricos serem acelerados devido a topografia bem acentuada. Desta forma, o processo chuva-vazão é violentamente rápido e intenso. Entretanto, não há até hoje, nenhum trabalho que desenvolvesse um modelo matemático sobre o processo chuva-vazão da região. O presente trabalho teve como principal objetivo desenvolver um programa computacional do Modelo de Tanque, que seja adequado para as Bacias Marumbi e Nhundiaquara pertencentes a Bacia Hidrográfica Litorânea do Estado do Paraná, e avaliar o processo chuva-vazão das mesmas. A calibração do modelo foi realizado pelo método de tentativa e erro e teve como dados de entrada precipitação, vazão medida, ETR estimada. A calibração apresentou razoavelmente bons resultados, principalmente na parte de recessão dos hidrogramas. A função erro utilizada no Modelo de Tanque apresentou uma média de 44 % para Fi e 38 % para F2 na Bacia Marumbi e 44 % para Fi e 36 % para F2 na Bacia Nhundiaquara. Os coeficientes de escoamento e infiltração utilizados para calibrar o modelo tiveram comportamentos semelhantes nos anos estudados (1978 a 1995). O escoamento de base ficou em média com 61,53 % do escoamento total na Bacia Marumbi e 57,3 % na Bacia Nhundiaquara, indicando que ambas bacias tem boa capacidade de armazenamento.
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Identidade e diversidade dos pequenos mamíferos não voadores da Floresta Nacional de Piraí do Sul, Paraná, BrasilGrazzini, Guilherme January 2014 (has links)
Resumo: Roedores e Marsupiais são mamíferos de grande importância no cenário Neotropical, possuindo elevado número de espécies e de endemismos e imprescindível papel ecológico. No estado do Paraná, até o momento são registradas 18 espécies de marsupiais e 40 de roedores. Na Floresta com Araucária por sua vez, os esforços são reduzidos, havendo ainda muito a ser feito. Este trabalho teve como objetivo conhecer as espécies desta fauna presentes na Floresta Nacional de Piraí do Sul, Paraná, contribuindo com aspectos taxonômicos, morfológicos (externos e de crânio), citogenéticos e de diversidade de cada uma delas e das principais fitofisionomias amostradas. A Unidade de Conservação está localizada na região centro-leste do estado, e possui aproximadamente 153 ha, dos quais 7,2 ha são reflorestamentos de Araucária e Imbuia, 39 ha são Pinus, 13 ha são aceiros, e cerca de 93 ha representados por formações nativas de Floresta com Araucária em diferentes estádios sucessionais. Oito fitofisionomias foram amostradas, totalizando um esforço de 5892 armadilhas.noite. Foram capturados 801 indivíduos de 16 espécies, incluindo o primeiro registro de uma espécie para a região sul do país, primeiro registro de uma espécie e um gênero para o Paraná e primeiro registro de duas espécies e um gênero para a Floresta com Araucária. Além disso, os resultados apontam para a importância de se levar em conta a complexidade e heterogeneidade ambiental e da utilização de diversos métodos de amostragem nos inventários de mastofauna de pequeno porte. Adicionalmente, as espécies Akodon montensis, Brucepattersonius iheringi, Oligoryzomys nigripes, Oxymycterus nasutus, Sooretamys angouya e Thaptomys nigrita foram mais uma vez registradas juntas em área de Floresta com Araucária. Ainda, importantes informações referentes à utilização das fitofisionomias amostradas pelas espécies capturadas foram obtidas, como por exemplo a menor diversidade encontrada em talhões de reflorestamento de Pinus elliotti em relação à Floresta com Araucária secundária, em regeneração natural. Em suma, os resultados encontrados trouxeram à tona o quanto ainda há para ser feito quando o assunto é pequenos mamíferos não voadores do Brasil meridional.
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Uma jornada civilizadoraLamb, Roberto Edgar 01 March 2013 (has links)
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