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Petrologia da seqüência xistosa Seridó, Currais Novos - Parelhas (RN)GAMA JÚNIOR, Theodomiro 13 March 1981 (has links)
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Previous issue date: 1981-03-13 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / No estudo do metamorfismo da região de Currais Novos - Parelhas (RN), que pertence à faixa dibrada seridó, foram empregadas análises petrográficas, quimismo de minerais e de rochas, relações entre cristalização e deformação, assim como foram aplicados geotermômetros e geobarômetros e a distribuição espacial das associações minerais. Três fases consecutivas de deformação (F1, F2 e F3), têm sido reconhecidas nessa faixa, sendo F3 visível apenas localmente. O estudo das relações entre deformação e cristalização mineral evidencia que geralmente os minerais são sintectônicos (relativo a F1) embora alguns minerais também ocorrem frequentemente com a cristalização pós-tectônica. A estabilidade de estaurolita, clorita, andalusita, cordierita, muscovita e fibrolita (eventualmente cristais maiores de silimanita), o quimismo da granada (almandina - 69% à 72% e espessartita - 14%) e a composição química do plagioclásio (oligoclásio, Na26), definem o metamorfismo regional na região estudada na fácies anfibolito baixa a média e do tipo de pressão baixa a intermediária. As condições de temperatura e pressão durante este metamorfismo foram estimadas em 550°C e 4.0 kbar, respectivamente. A distribuição espacial homogênea das associações minerais (granada - cordierita-andalusita-silimanita-estaurolita-clorita), por toda a extensão da área estudada, sugere que não existe um zoneamento metamórfico na mesma. Não foi identificada qualquer evidência de um evento retrometam6rfico de carácter regional, porém, restrita a estreita zonas cisalhadas nas proximidades das cidades de Cruzeta, Jardim do Seridó e São José do Seridó, foi constatada a sua existência. Assim foram originadas rochas milonitizadas, tais como filonitos. As condições da fácies xistoverde não chegam a ser, entretanto, atingidas. A mineralogia e o quimismo da seqüência xistosa Seridó indicam que as rochas se originaram de sedimentos com predominância de pelitos e grauvacas. Já as rochas calcossilicatadas, intercaladas na seqüência xistosa, são produtos de rochas sedimentares de composição carbonática impura. Por outro lado, o anfibolito, com excessão ao teor elevado em K2O teria como origem uma rocha de composição ultramáfica, semelhante em composição aos peridotitos e inclusive aos peridotitos komatiiticos. / This work deals with the metamorphism of the Seridó schists in the region Currais Novos - Parelhas, of the Seridó schist belt. The study involved the petrography of the rocks, the chemistry of rocks and selected minerals and the application of geothermometers and geobarometers as well as a correlation between deformation and metamorphic crystallization of the minerals. The three consecutive phases of deformation (F1, F2, F3) described have been recognized although F3 was seen only locally. Syntectonic crystallization (relative to F1) was noted for most minerals although post-tectonic crystallization is seen very often. The pressure and temperature of crystallization can be estimated at approximately 4 kb and 550°C, respectively. The occurrence of staurolite in metasedimentary aasemblages defines metamorphic conditions of the amphibolite facies. Garnet, with about 70% of the almandine molecule and 15% of the spessartite molecule, coexists with cordierite and andalusite for sillimanite). Therefore, the metamorphism is of the 1°w-to intermediate pressure type. The grade of metamorphism is almost constant in the region studied, without evidence of retrograde metamorphism except where intense deformation produced phyllonites. The conditions of metamorphism of this part of the Seridó schist belt can be compared to those of the Abukuma belt of Japan. The metasedimentary rocks were derived from sediments dominantly with a composition corresponding to a mixture of pelite and greywacke.
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Petrologia do Batóito Muniz Freire, Estado do Espírito Santo / not availableMascarenhas, Igor Eduardo 14 June 2018 (has links)
O Batólito Muniz Freire está situado na porção sul do orógeno Araçuaí, na latitude de Vitória e corresponde a um corpo granítico alongado, com área de exposição de aproximadamente 680 km2. A colocação do batólito foi controlada pela Zona de Cisalhamento Guaçuí, que corresponde ao seu contato noroeste. É constituído de monzogranitos a granodioritos com sienogranitos, tonalitos, dioritos e enclaves máficos subordinados. Possui uma foliação no estado sólido heterogênea, sendo marcada pela orientação/estiramento de cristais de biotita e dos minerais félsicos, rotação de feldspatos e bordas com subgrãos. Preserva em zonas de baixa deformação uma foliação definida por porfiroclastos de feldspatos prismáticos e quartzo alongado, além de biotita indeformada. As rochas são de caráter cálcico-alcalina alto-K e marginalmente peraluminosas. Elementos maiores e traços indicam processos de cristalização fracionada, com enriquecimento em ETR leves. As temperaturas de saturação de zircão e apatita são respectivamente ~725°C a ~825°C e ~875°C a 925°C. A granada tem uma composição não usual para rochas ígneas (rica em grossulária e espessartita), porém semelhante à granada no Batólito Galileia e a outros dois corpos com epídoto magmático e evidências de alta pressão. Epídoto magmático (Ps = 26%-30%) é fase acessória, estável em tonalitos e metaestável em granodioritos, o que sugere uma pressão mínima de colocação de 8 kbar. Plagioclásio pode ser separado em duas famílias, uma com zoneamento normal e outra com zoneamento inverso, podendo a última ser explicada pela formação de anortita a partir da dissolução de epídoto. A forma alongada do batólito, concordante com a Zona de Cisalhamento Guaçuí associada à presença de uma foliação magmática que transiciona nas bordas para uma foliação milonítica, sugere que a colocação do magmatismo foi contemporânea à atividade principal da referida estrutura. Deformação, composição e dados isotópicos indicam compatibilidade com rochas sin-colisionais. / The Muniz Freire Batholith is located on the southern part of the Araçuaí orogen, on Vitória\'s latitude and correspond to an elongated granitic body with an exposition area of around 680 km2. Its intrusion was controlled by the Guaçuí Shear Zone, which corresponds to its northwest boundary. The batholith is constituted by monzogranites to granodiorites with subordinate occurrence of sienogranites, tonalites, diorites and mafic enclaves. It presents a solid-state deformation that is pervasive through the body, highlighted by the alignment/stretching of the biotite and felsic minerals. In low deformational zones, however, presents an orientation featured by igneous relics with little to no deformation, strained quartz crystals and undeformed biotite. The chemical affinity of these rocks is high-K calc-alkaline, with peraluminous affinity and strong evidences of differentiation processes, light REE enrichment. Zircon and apatite saturation temperatures are, respectively, ~725°C to ~825°C and ~875°C to 925°C. Garnet presents an unusual composition for igneous rocks (high grossular and spessartine), although similar to Galiléia Batholith garnet and to garnet of other two bodies with magmatic epidote and high pressure evidences. Magmatic epidote (Ps = 26%-30%) is an accessory mineral, stable in tonalites, metastable in granodiorites, suggesting a minimum emplacement pressure of 8 kbar. Plagioclase can be split into two families: one with normal zoning and other with reverse zoning, which might be explained by anortite introduction in the system by epidote dissolution. The elongated shape of the batholith, consistent with the Guaçuí Shear Zone, associated with the presence of a magmatic foliation that gerated on his border portions of mylonitic rocks suggests that the evolution of this magmatism is contemporaneous to the orogenic metamorphism of high temperature that affected the region. Deformation, composition and isotopic data show compatibility with sincollisional rocks.
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Petrogênese das rochas máficas alcalinas do litoral entre São Sebastião, SP e Parati, RJMAGALHÃES, Joana Tiago Reis January 2014 (has links)
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Geologia do complexo Camboriú, Santa CatarinaLOPES, Angela Pacheco January 2014 (has links)
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tese_angela_lopes.pdf: 35290985 bytes, checksum: 85a1f6750d0318fade77c88714c4bbb6 (MD5) / A origem anatética dos migmatitos do Complexo Camboriú é evidenciada pelas macroestruturas
e suportada pelos dados petrográficos, geoquímicos e isotópicos. A fusão parcial em regime
compressivo é sugerida pela grande quantidade de leucossoma em regiões de baixa pressão como
interboudins e superfície de dilatação. A intensificação do processo anatético pode ser devida
ao aumento do gradiente geotérmico provocado pela intrusão dos muitos corpos graníticos
neoproterozóicos presentes. A complexidade do sistema geoquímico e isotópico analisado
em detalhe aponta possíveis equívocos em trabalhos regionais. Apesar dos dados isotópicos
nos migmatitos anatéticos sugerirem gênese em crosta continental em sistema relativamente
fechado, a mobilização de elementos em pequena escala modificou as razões isotópicas dos
mesossomas, leucossomas e rochas ultramáficas associadas, as quais, sem controle de campo,
petrográfico e geoquímico, conduziriam a interpretações errôneas sobre a evolução geológica da
região. A temperatura para formação do leucossoma é estimada em 750-800 ◦C, principalmente
pelos indícios de geração por fusão de rochas quartzo-feldspáticas em presença de água, com
possível participação da muscovita no processo de anatexia, porém com preservação da biotita. O
estudo integrado aplicando diferentes métodos analíticos a dados de um único afloramento, com
amostras de unidades regionais para correlação levou a uma melhor compreensão da evolução
petrogenética do Complexo Camboriú, o qual, após a extração do manto há aproximadamente
2,5 Ga, foi reciclado em crosta continental espessada. Os resultados sugerem que migmatitos,
associados a rochas ultramáficas, ou fontes muito semelhantes, em condições de temperatura
e pressão mais altas, são os protólitos dos granitos Itapema, Serra dos macacos e Corre Mar,
também resultantes de reciclagem crustal. Os valores negativos de eNd(595 Ma) e positivos de
eSr(595 Ma), com 87Sr/86Sr inicial (595 Ma) > 0,706 e μ > 8, indicam gênese em crosta superior,
suportada pela análise geoquímica. Estas condições, e as temperaturas relativamente baixas de
formação dos leucossomas seriam compatíveis com um cenário em que as rochas migmatíticas
constituíssem tetos pendentes das intrusões graníticas que predominam na região.
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Caracterização petrográfica, química mineral e petrogênese do kimberlito Alfeu I, Canguçu, RS e uma revisão conceitual do magmatismo e rochas kimberlíticasPROVENZANO, Carlos Augusto Silva January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016
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Estratigrafia e petrogênese das sequências vulcânicas paleoproterozóicas na região de São Félix do Xingu (PA), Província Mineral de Carajás / Stratigraphy and petrogenesis of the paleoproterozoic volcanic sequences in the São Félix do Xingu (PA) region, Carajás Mineral ProvinceFernandes, Carlos Marcello Dias 12 November 2009 (has links)
Próximo à cidade de São Félix do Xingu, centrosul do Estado do Pará, no contexto da Província Mineral de Carajás, ocorre um amplo vulcanoplutonismo Paleoproterozóico (1,88 1,87 Ga) excepcionalmente preservado e agrupado nas formações Sobreiro e Santa Rosa. Estas unidades são genericamente correlacionadas ao vulcanoplutonismo do Supergrupo Uatumã, um magmatismo com abrangência estimada de 1.500.000 km2 e registrado em praticamente todo o Cráton Amazônico. Essas rochas vulcânicas encontram-se sobrepostas ao Granito Parauari, do Paleoproterozóico, e às unidades do embasamento arqueano, dos domínios do Cinturão de Cisalhamento Itacaiúnas e do Terreno GranitoGreenstone do Sul do Pará. Maciços Granitóides mineralizados a estanho da Suíte Intrusiva Velho Guilherme de 1,86 Ga invadem as unidades supracitadas. Apesar da evolução do conhecimento nos últimos anos nesta região, há uma grande carência de dados geológicos, geoquímicos e isotópicos mais detalhados e precisos acerca dessa associação vulcânica no Cráton Amazônico como um todo. Essa escassez de informações é decorrente, em parte, das dificuldades de acesso às áreas e da densa cobertura vegetal e de solo, características peculiares da região Amazônica; descontinuidade lateral e vertical das unidades; e principalmente pelos poucos grupos de pesquisa especializados nesta temática. O mapeamento geológico intensivo realizado neste trabalho revelou que a unidade basal Formação Sobreiro é composta por fácies coerente de fluxo de lavas predominantemente andesítica, com subordinados dacito e riodacito; bem como por fácies vulcanoclástica caracterizada por tufo, lapilli-tufo e brechas polimítica maciça. Estas rochas exibem fenocristais de augita, magnesiohastingsita e plagioclásio de variável composição em uma matriz microlítica ou traquítica. Magnetita e apatita figuram como os principais acessórios primários. A variação sistemática da mineralogia de andesito basáltico para riodacito e dacito, bem como as características petrográficas destes litotipos, sugerem que as rochas dessa unidade diferenciaram-se por cristalização fracionada com provável assimilação crustal. Análises litoquímicas mostram que possui assinatura geoquímica de granitóides de arco vulcânico, enquadra-se na série magmática cálcio-alcalina de alto potássio e tem composição metaluminosa. A associação superior, Formação Santa Rosa, é formada por fácies coerente maciça de riolitos e subordinadamente riodacitos com variáveis conteúdos modais de feldspato potássico, plagioclásio e megacristais de quartzo envoltos por matriz constituída de quartzo e feldspato potássico intercrescidos, comumente esferulítica. Localmente ocorrem esferulitos de até 10 cm de diâmetro. Biotita é uma fase varietal, embora de abundância reduzida, apontando para uma unidade extremamente evoluída. Zircão, apatita e, subordinadamente óxidos de Fe e Ti, são acessórios primários. Fácies vulcanoclásticas de ignimbritos, lapilli-tufos, tufos de cristais félsicos e brechas polimíticas maciças representam um ciclo de vulcanismo explosivo nesta unidade. Essa associação vulcanoclástica possui mineralogia e características geoquímicas muito similares à fácies coerente. Diques métricos e stocks de pórfiros graníticos e granitóides equigranulares completam esta suíte. A deposição desta foi controlada por grandes fissuras crustais de até 30 km de comprimento de direção NESW, e subordinadamente NW-SE, materializado por fluxo magmático predominantemente vertical. Estas rochas exibem afinidade geoquímica intraplaca, composição peraluminosa e características transicionais entre subalcalina e alcalina. Zonas hidrotermalmente alteradas foram identificadas nestas suítes, sugerindo um potencial metalogenético para as mesmas. A grande quantidade de blocos isolados em uma topografia plana lembra um sistema eruptivo monogenético na Formação Sobreiro. Os altos topográficos podem ter sido originados pela acumulação de lava do tipo scutulum. Os depósitos vulcanoclásticos que ocorrem na porção superior dos fluxos de lavas estão associados à fragmentação autoclástica, embora possam estar associados também ao regime de fluxo de piroclástico originado nas elevações. O modelo de erupção da unidade superior é muito semelhante ao da seqüência ignimbrítica Sierra Madre Ocidental, localizada na América do Norte. A presença deste vulcanismo fissural na região de São Félix do Xingu poderia estar relacionada a um batólito ou um conjunto de batólitos formados em um regime distensivo. A integração de dados de isótopos de Nd com o possível zonamento metalogenético que ocorre na porção sul do Cráton Amazônico, entre as regiões do Gráben da Serra do Cachimbo e São Félix do Xingu, sugere que evolução desta porção está vinculada ao desenvolvimento de uma orogênese oceanocontinente orientada aproximadamente lesteoeste, e materializada pela geração de arcos magmáticos gradativamente mais jovens entre 2,1 1,88 Ga. A geração do vulcanismo cálcio-alcalino de 1,88 Ga na região de São Félix do Xingu estaria relacionada à suavização do ângulo de subducção e posterior migração do arco magmático, a exemplo do Cinturão Andino e Montanhas Rochosas. Neste cenário, o vulcanismo exclusivamente crustal de 1,87 Ga representado pela Formação Santa Rosa estaria vinculado a um evento distensivo identificado em várias regiões do Cráton Amazônico e que extendeu-se até o Mesoproterozóico. / Near the São Félix do Xingu city, centersouth portion of the Pará state, in the context of the Carajás Mineral Province, occur extensive Paleoproterozoic volcanoplutonism (1.88 1.87 Ga) exceptionally well-preserved and grouped in the Sobreiro and Santa Rosa formations. These suites are generically correlated to Uatumã Supergroup volcanoplutonism, a magmatic event that covers approximately 1,500,000 km2 and is registered in several areas of the Amazonian craton. These volcanic rocks overlap the paleoproterozoic Parauari Granite, and units of the archean basement included in the Itacaiúnas Shear Belt and South Pará GraniteGreenstone terrain. Later tin-bearing 1.86 Ga A-type granitoid massifs of the Velho Guilherme Intrusive Suite intrude above units. Although knowledge improvement in the last years in this region, there is necessity of more detailed and precise geologic, geochemical, and isotopic data for this volcanic association in the Amazonian craton. This gap of information is partially explained by access difficulties to the studied areas and dense forest cover; lateral and vertical discontinuities of the units; and especially by few researchers groups focalized in this thematic. The intensive geologic mapping developed for this thesis showed that the basal Sobreiro Formation has coherent lava flow facies mainly andesitic, with subordinate dacite and rhyodacite; as well volcaniclastic facies with tuff, lapilli-tuff, and massive polymictic breccia. These rocks show augite, magnesiohastingsite, and plagioclase of variable compositions phenocrysts set in microlithic or traquitic groundmass. Magnetite and apatite are the primary accessories. The systematic mineralogic variation from basaltic-andesite to rhyodacite and dacite, and the petrographical characteristics of these rocks, suggest that the fractional crystallization was the prevailing differentiation process with probable crustal contamination. Their geochemical signature is similar to those of volcanic-arc related granitoids, with high-K calc-alkaline affinity, and metaluminous composition. The upper Santa Rosa Formation is formed by massive coherent facies of rhyolite and subordinate rhyodacite with variable modal contents of K-feldspar, plagioclase and quartz megacrysts in groundmass formed by intergrowth of quartz and potassic feldspar, commonly spherulitic. Spherical spherulites until 10 cm diameter occur locally. Biotite is a varietal phase modally reduced. Zircon, apatite, and Fe-Ti oxides are primary accessories, suggesting an extremely evolved unit. Volcaniclastic facies of ignimbrites, lapilli-tuffs, felsic crystal tuffs, and massive polymictic breccias represent an explosive volcanism cycle in the Santa Rosa Formation. This volcaniclastic association has mineralogic and geochemical characters very similar to the coherent facies. Metric dikes and stocks of granitic porphyries and equigranular granitoids complete this formation. The deposition was driven by large ~ 30 km length NESW crustal fissures, and subordinate NWSE, where magmatic flow are predominantly vertical. These upper volcanic rocks and associated porphyries and granites exhibit intraplate geochemical affinity, peraluminous composition, and transitional subalkaline to alkaline characteristics. Hydrothermally altered zones were identified in these suites, pointing to a metallogenetic potential for them. The presence of several isolated blocks in a flat topography resembles monogenetic eruptive system in the Sobreiro Formation. The topographic highs could have been originated scutulum-type lava accumulation. The volcaniclastic deposits that occur in the top of the lava flow are related to autoclastic fragmentation processes, although can be related to pyroclastic flow regime originated in the hills. The eruption model for the upper unit is very similar to Sierra Madre Occidental ignimbritic sequence, located in North America. The fissure-controlled volcanism in the São Félix do Xingu region could have been related to a batholith or series of batholiths generated in extensional tectonic regime occurred in the Amazonian craton. The integration of Nd isotope data with the possible metallogenetic zoning that occurs in the south portion of the Amazonian craton, between Serra do Cachimbo Graben and São Félix do Xingu region, suggests that the evolution of this portion is related to an approximately eastwest oceancontinent orogenesis, materialized by progressively younger 2.1 1.88 Ga magmatic arcs. The generation of 1.88 Ga calc-alkaline volcanism in the São Félix do Xingu region can be explained by flattening in the subduction angle and following arc migration, as occurs in the Andes Belt and Rocky Mountains. In this scenario, the exclusively crustal 1.87 Ga volcanism of the Santa Rosa Formation could have been linked to extensional tectonic identified in several regions of the Amazonian craton that extended until Mesoproterozoic.
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Petrogênese de plútons graníticos do leste paulista: geocronologia, geoquímica elemental e isotópica / Petrogenesis of granitic plutons from the eastern portion of São Paulo city: geochronology,elemental and isotope geochemistryAlves, Adriana 15 May 2009 (has links)
A porção central da Faixa Ribeira no Estado de São Paulo possui inúmeros corpos graníticos de pequeno e médio porte aflorantes em um domínio cuneiforme definido pelo encontro das Falhas de Taxaquara-Guararema e Cubatão, aqui designado como Bloco Mogi das Cruzes (BMC), em virtude da proximidade da cidade homônima. Além desses, expressivos batólitos composicionalmente zonados afloram a leste do bloco e todo conjunto carecia de informações essenciais de campo, petrografia, geocronologia e geoquímica. A fim de caracterizar o magmatismo associado aos estágios finais da Orogênese Brasiliana nessa área, amostras de dez desses plútons (Mauá, Mogi das Cruzes, Santa Branca, Santa Catarina, Itapeti, Sabaúna e Guacuri, pertencentes ao BMC, além dos batólitos Serra do Quebra Cangalha, Natividade da Serra e Lagoinha, aflorantes a leste do bloco) foram analisadas para elementos maiores, menores e isótopos de Sr, Nd e Pb. Adicionalmente, idades U-Pb foram determinadas em cristais de zircão e monazita via LA-MC-ICPMS e TIMS, respectivamente. Tais idades confirmam o principal evento de geração de magmas nessa área entre 600 - 580 Ma, com predomínio de idades mais jovens. Entretanto, foi identificado evento de granitogênese mais antiga (~650 Ma) formadora dos plútons Santa Catarina e Serra do Quebra Cangalha relatado pela primeira vez em rochas do Domínio Embu. Origem a partir de retrabalhamento crustal, sugerida principalmente pelos elevados teores de SiO2 (68 a 76%) e pelo caráter peraluminoso das amostras (exceto as do plúton Santa Catarina), é confirmada por idades modelo Sm-Nd (TDM= 1,7 a 2,2 Ga), e também pela presença de cristais de zircão herdado, cujas idades se concentram no intervalo 1,4 a 2,0 Ga. As assinaturas isotópicas indicam que o magmatismo granítico do BMC amostrou pelo menos dois reservatórios crustais distintos. Os biotita granitos indicam participação de fontes de alto Th/U,\'épsilon\'\'Nd IND.t\' (- 11,2 a 14,6) e \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT.t\' entre 0,709 a 0,712 (crosta continental inferior antiga), enquanto as fontes principais envolvidas na geração de muscovita biotita granitos são caracterizadas por valores baixos de Th/U, \'épsilon\'\'Nd IND.t\' mais negativos (-15,2 a 18,2) e razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT.t\' semelhantes (crosta continental superior retrabalhada). As áreas-fonte dos batólitos graníticos aflorantes a leste do BMC são também distintas; razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT.t\' superiores a 0,716 e eNdt entre -11,9 a -7,3 são sugestivos da participação de material crustal mais jovem, potencialmente menos retrabalhado. A assinatura isotópica de Pb indica baixas razões Th/U, também consistentes com crosta superior mais jovem em relação às fontes envolvidas na geração dos muscovita-biotita granitos do BMC. Dentre os granitos datados em 590 Ma os plútons Mauá, Itapeti e Mogi das Cruzes mostram semelhanças petrográficas e composicionais (razões de elementos traço e isotópicas) marcantes, que associadas à presença de enclaves composicionalmente semelhantes às rochas hospedeiras, indicam processos genéticos e evolutivos correlatos para os plútons. Análises isotópicas de Sr e de elementos traço por LA-ICPMS em megacristais de plagioclásio em desequilíbrio textural indicam cristalização em sistema aberto. Núcleos mais cálcicos, quimicamente primitivos e de mais alta \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT..t\' são sobrecrescidos por bordas que registram decréscimo contínuo dos teores de elementos traço como Ba, Sr e ETR e das razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT.t\', alcançando equilíbrio com a matriz em sua porção mais externa. A combinação dos dados de elementos traço e de isótopos de Sr não indica a presença de magmas quimicamente mais primitivos (e.g., básicos-intermediários) e sugere que os enclaves micrograníticos são produto de interação entre magmas química e fisicamente semelhantes, em eventos de auto-mistura. / The central part of the Ribeira Fold Belt in São Paulo hosts a great number of granitic intrusions of varied forms and compositions. These plutons outcrop in a cuneiform domain defined by the intersection between two main structures (Taxaquara and Cubatão Faults) here referred as Mogi das Cruzes Block (MCB) in allusion to the homonymous nearby city. In addition to these plutons, we also studied compositionally zoned batholiths outcrop to the east of MCB and despite their significant volume the group was still lacking basic field, petrographic, geochronological and geochemical information. In order to characterize the magmatism associated to the final stages of the Brazilian Orogeny in this area, samples from ten plútons (Mauá, Mogi das Cruzes, Santa Branca, Santa Catarina, Itapeti, Sabaú na and Guacuri, from MCB, added by the batholiths Serra do Quebra Cangalha, Natividade da Serra and Lagoinha) were analyzed for major, minor and trace elements, and Sr, Nd and Pb isotopes. Furthermore, U-Pb ages were determined in zircon and monazite crystals using LA-MC-ICPMS e TIMS, respectively. The obtained ages confirm that the main event of granitic magma generation in this area occurred between 600 and 580 Ma, with predominance of younger ages. However, previous event of granitogenesis which formed Santa Catarina and Serra do Quebra Cangalha plutons (crystallization ages ~650 Ma) was identified and is described for the first time within the Embu Domain. An origin by crustal reworking is suggested for most of the plútons by the high SiO2 contents (68 a 76%) and by the peraluminous character of all samples (except the Santa Catarina plúton) and the assumption is also confirmed by Sm-Nd model ages (TDM= 1,7 a 2,2 Ga) and by the presence of inherited zircon crystals with ages in the 1.4 to 2.0 Ga range. Isotopic signatures indicate that the MCB granitic magmatism sampled at least two distinct crustal reservoirs. The biotite granites show signatures indicative of participation of high Th/U sources, with negative \'épsilon\'\'Nd IND..t\' values (- 11,2 a 14,6) and \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT.t\' ratios between 0.709 and 0.712 (ancient lower crust), while the source involved in the generation of muscovite-biotite granites was characterized by low Th/U ratios, combined with more negative \'épsilon\'\'Nd IND.t\' (-15,2 to -18,2) and \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT..t\' ratios similar to those of the biotite granites (reworked upper crust). The source areas for the granitic batholiths to the east of MCB are also distinct; their \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT..t\' ratios higher than 0,716 and eNdt between -11,9 and -7,3 are suggestive of relatively juvenile upper crustal sources, potentially less reworked. The Pb isotope signatures indicate sources with low Th/U ratios, equally compatible with involvement of a younger upper crust compared to the old component suggested as source of MCB muscovite-biotite granites. Among the plutons dated at ca. 590 Ma, the Mauá, Itapeti and Mogi das Cruzes granites show marked petrographic and compositional similarities (trace elements ratios and isotope signatures), which associated with the presence of microgranular enclaves compositionally similar to their host granite, indicate correlated genetic and evolutionary processes for these plutons. Rb-Sr isotope and trace elements analyses conducted via LA-(MC)-ICP-MS in plagioclase megacrysts in textural disequilibrium indicate crystallization under open-system conditions. More calcic cores, chemically primitive and with higher \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT..t\'. are overgrown by rims recording continuous decrease in trace element contents (e.g. Ba, Sr e ETR) and \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT..t\' ratios, external rims reach equilibrium with matrix crystals. The combination of trace element and isotopic signatures do not indicate the participation of chemically more primitive magmas (e.g., basic to intermediate), suggesting that the enclaves are products of interaction between chemically and physically similar magmas, in selfmixing events.
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Petrogênese de plútons graníticos do leste paulista: geocronologia, geoquímica elemental e isotópica / Petrogenesis of granitic plutons from the eastern portion of São Paulo city: geochronology,elemental and isotope geochemistryAdriana Alves 15 May 2009 (has links)
A porção central da Faixa Ribeira no Estado de São Paulo possui inúmeros corpos graníticos de pequeno e médio porte aflorantes em um domínio cuneiforme definido pelo encontro das Falhas de Taxaquara-Guararema e Cubatão, aqui designado como Bloco Mogi das Cruzes (BMC), em virtude da proximidade da cidade homônima. Além desses, expressivos batólitos composicionalmente zonados afloram a leste do bloco e todo conjunto carecia de informações essenciais de campo, petrografia, geocronologia e geoquímica. A fim de caracterizar o magmatismo associado aos estágios finais da Orogênese Brasiliana nessa área, amostras de dez desses plútons (Mauá, Mogi das Cruzes, Santa Branca, Santa Catarina, Itapeti, Sabaúna e Guacuri, pertencentes ao BMC, além dos batólitos Serra do Quebra Cangalha, Natividade da Serra e Lagoinha, aflorantes a leste do bloco) foram analisadas para elementos maiores, menores e isótopos de Sr, Nd e Pb. Adicionalmente, idades U-Pb foram determinadas em cristais de zircão e monazita via LA-MC-ICPMS e TIMS, respectivamente. Tais idades confirmam o principal evento de geração de magmas nessa área entre 600 - 580 Ma, com predomínio de idades mais jovens. Entretanto, foi identificado evento de granitogênese mais antiga (~650 Ma) formadora dos plútons Santa Catarina e Serra do Quebra Cangalha relatado pela primeira vez em rochas do Domínio Embu. Origem a partir de retrabalhamento crustal, sugerida principalmente pelos elevados teores de SiO2 (68 a 76%) e pelo caráter peraluminoso das amostras (exceto as do plúton Santa Catarina), é confirmada por idades modelo Sm-Nd (TDM= 1,7 a 2,2 Ga), e também pela presença de cristais de zircão herdado, cujas idades se concentram no intervalo 1,4 a 2,0 Ga. As assinaturas isotópicas indicam que o magmatismo granítico do BMC amostrou pelo menos dois reservatórios crustais distintos. Os biotita granitos indicam participação de fontes de alto Th/U,\'épsilon\'\'Nd IND.t\' (- 11,2 a 14,6) e \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT.t\' entre 0,709 a 0,712 (crosta continental inferior antiga), enquanto as fontes principais envolvidas na geração de muscovita biotita granitos são caracterizadas por valores baixos de Th/U, \'épsilon\'\'Nd IND.t\' mais negativos (-15,2 a 18,2) e razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT.t\' semelhantes (crosta continental superior retrabalhada). As áreas-fonte dos batólitos graníticos aflorantes a leste do BMC são também distintas; razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT.t\' superiores a 0,716 e eNdt entre -11,9 a -7,3 são sugestivos da participação de material crustal mais jovem, potencialmente menos retrabalhado. A assinatura isotópica de Pb indica baixas razões Th/U, também consistentes com crosta superior mais jovem em relação às fontes envolvidas na geração dos muscovita-biotita granitos do BMC. Dentre os granitos datados em 590 Ma os plútons Mauá, Itapeti e Mogi das Cruzes mostram semelhanças petrográficas e composicionais (razões de elementos traço e isotópicas) marcantes, que associadas à presença de enclaves composicionalmente semelhantes às rochas hospedeiras, indicam processos genéticos e evolutivos correlatos para os plútons. Análises isotópicas de Sr e de elementos traço por LA-ICPMS em megacristais de plagioclásio em desequilíbrio textural indicam cristalização em sistema aberto. Núcleos mais cálcicos, quimicamente primitivos e de mais alta \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT..t\' são sobrecrescidos por bordas que registram decréscimo contínuo dos teores de elementos traço como Ba, Sr e ETR e das razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT.t\', alcançando equilíbrio com a matriz em sua porção mais externa. A combinação dos dados de elementos traço e de isótopos de Sr não indica a presença de magmas quimicamente mais primitivos (e.g., básicos-intermediários) e sugere que os enclaves micrograníticos são produto de interação entre magmas química e fisicamente semelhantes, em eventos de auto-mistura. / The central part of the Ribeira Fold Belt in São Paulo hosts a great number of granitic intrusions of varied forms and compositions. These plutons outcrop in a cuneiform domain defined by the intersection between two main structures (Taxaquara and Cubatão Faults) here referred as Mogi das Cruzes Block (MCB) in allusion to the homonymous nearby city. In addition to these plutons, we also studied compositionally zoned batholiths outcrop to the east of MCB and despite their significant volume the group was still lacking basic field, petrographic, geochronological and geochemical information. In order to characterize the magmatism associated to the final stages of the Brazilian Orogeny in this area, samples from ten plútons (Mauá, Mogi das Cruzes, Santa Branca, Santa Catarina, Itapeti, Sabaú na and Guacuri, from MCB, added by the batholiths Serra do Quebra Cangalha, Natividade da Serra and Lagoinha) were analyzed for major, minor and trace elements, and Sr, Nd and Pb isotopes. Furthermore, U-Pb ages were determined in zircon and monazite crystals using LA-MC-ICPMS e TIMS, respectively. The obtained ages confirm that the main event of granitic magma generation in this area occurred between 600 and 580 Ma, with predominance of younger ages. However, previous event of granitogenesis which formed Santa Catarina and Serra do Quebra Cangalha plutons (crystallization ages ~650 Ma) was identified and is described for the first time within the Embu Domain. An origin by crustal reworking is suggested for most of the plútons by the high SiO2 contents (68 a 76%) and by the peraluminous character of all samples (except the Santa Catarina plúton) and the assumption is also confirmed by Sm-Nd model ages (TDM= 1,7 a 2,2 Ga) and by the presence of inherited zircon crystals with ages in the 1.4 to 2.0 Ga range. Isotopic signatures indicate that the MCB granitic magmatism sampled at least two distinct crustal reservoirs. The biotite granites show signatures indicative of participation of high Th/U sources, with negative \'épsilon\'\'Nd IND..t\' values (- 11,2 a 14,6) and \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT.t\' ratios between 0.709 and 0.712 (ancient lower crust), while the source involved in the generation of muscovite-biotite granites was characterized by low Th/U ratios, combined with more negative \'épsilon\'\'Nd IND.t\' (-15,2 to -18,2) and \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT..t\' ratios similar to those of the biotite granites (reworked upper crust). The source areas for the granitic batholiths to the east of MCB are also distinct; their \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT..t\' ratios higher than 0,716 and eNdt between -11,9 and -7,3 are suggestive of relatively juvenile upper crustal sources, potentially less reworked. The Pb isotope signatures indicate sources with low Th/U ratios, equally compatible with involvement of a younger upper crust compared to the old component suggested as source of MCB muscovite-biotite granites. Among the plutons dated at ca. 590 Ma, the Mauá, Itapeti and Mogi das Cruzes granites show marked petrographic and compositional similarities (trace elements ratios and isotope signatures), which associated with the presence of microgranular enclaves compositionally similar to their host granite, indicate correlated genetic and evolutionary processes for these plutons. Rb-Sr isotope and trace elements analyses conducted via LA-(MC)-ICP-MS in plagioclase megacrysts in textural disequilibrium indicate crystallization under open-system conditions. More calcic cores, chemically primitive and with higher \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT..t\'. are overgrown by rims recording continuous decrease in trace element contents (e.g. Ba, Sr e ETR) and \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\'\'ANTPOT..t\' ratios, external rims reach equilibrium with matrix crystals. The combination of trace element and isotopic signatures do not indicate the participation of chemically more primitive magmas (e.g., basic to intermediate), suggesting that the enclaves are products of interaction between chemically and physically similar magmas, in selfmixing events.
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Estratigrafia e petrogênese das sequências vulcânicas paleoproterozóicas na região de São Félix do Xingu (PA), Província Mineral de Carajás / Stratigraphy and petrogenesis of the paleoproterozoic volcanic sequences in the São Félix do Xingu (PA) region, Carajás Mineral ProvinceCarlos Marcello Dias Fernandes 12 November 2009 (has links)
Próximo à cidade de São Félix do Xingu, centrosul do Estado do Pará, no contexto da Província Mineral de Carajás, ocorre um amplo vulcanoplutonismo Paleoproterozóico (1,88 1,87 Ga) excepcionalmente preservado e agrupado nas formações Sobreiro e Santa Rosa. Estas unidades são genericamente correlacionadas ao vulcanoplutonismo do Supergrupo Uatumã, um magmatismo com abrangência estimada de 1.500.000 km2 e registrado em praticamente todo o Cráton Amazônico. Essas rochas vulcânicas encontram-se sobrepostas ao Granito Parauari, do Paleoproterozóico, e às unidades do embasamento arqueano, dos domínios do Cinturão de Cisalhamento Itacaiúnas e do Terreno GranitoGreenstone do Sul do Pará. Maciços Granitóides mineralizados a estanho da Suíte Intrusiva Velho Guilherme de 1,86 Ga invadem as unidades supracitadas. Apesar da evolução do conhecimento nos últimos anos nesta região, há uma grande carência de dados geológicos, geoquímicos e isotópicos mais detalhados e precisos acerca dessa associação vulcânica no Cráton Amazônico como um todo. Essa escassez de informações é decorrente, em parte, das dificuldades de acesso às áreas e da densa cobertura vegetal e de solo, características peculiares da região Amazônica; descontinuidade lateral e vertical das unidades; e principalmente pelos poucos grupos de pesquisa especializados nesta temática. O mapeamento geológico intensivo realizado neste trabalho revelou que a unidade basal Formação Sobreiro é composta por fácies coerente de fluxo de lavas predominantemente andesítica, com subordinados dacito e riodacito; bem como por fácies vulcanoclástica caracterizada por tufo, lapilli-tufo e brechas polimítica maciça. Estas rochas exibem fenocristais de augita, magnesiohastingsita e plagioclásio de variável composição em uma matriz microlítica ou traquítica. Magnetita e apatita figuram como os principais acessórios primários. A variação sistemática da mineralogia de andesito basáltico para riodacito e dacito, bem como as características petrográficas destes litotipos, sugerem que as rochas dessa unidade diferenciaram-se por cristalização fracionada com provável assimilação crustal. Análises litoquímicas mostram que possui assinatura geoquímica de granitóides de arco vulcânico, enquadra-se na série magmática cálcio-alcalina de alto potássio e tem composição metaluminosa. A associação superior, Formação Santa Rosa, é formada por fácies coerente maciça de riolitos e subordinadamente riodacitos com variáveis conteúdos modais de feldspato potássico, plagioclásio e megacristais de quartzo envoltos por matriz constituída de quartzo e feldspato potássico intercrescidos, comumente esferulítica. Localmente ocorrem esferulitos de até 10 cm de diâmetro. Biotita é uma fase varietal, embora de abundância reduzida, apontando para uma unidade extremamente evoluída. Zircão, apatita e, subordinadamente óxidos de Fe e Ti, são acessórios primários. Fácies vulcanoclásticas de ignimbritos, lapilli-tufos, tufos de cristais félsicos e brechas polimíticas maciças representam um ciclo de vulcanismo explosivo nesta unidade. Essa associação vulcanoclástica possui mineralogia e características geoquímicas muito similares à fácies coerente. Diques métricos e stocks de pórfiros graníticos e granitóides equigranulares completam esta suíte. A deposição desta foi controlada por grandes fissuras crustais de até 30 km de comprimento de direção NESW, e subordinadamente NW-SE, materializado por fluxo magmático predominantemente vertical. Estas rochas exibem afinidade geoquímica intraplaca, composição peraluminosa e características transicionais entre subalcalina e alcalina. Zonas hidrotermalmente alteradas foram identificadas nestas suítes, sugerindo um potencial metalogenético para as mesmas. A grande quantidade de blocos isolados em uma topografia plana lembra um sistema eruptivo monogenético na Formação Sobreiro. Os altos topográficos podem ter sido originados pela acumulação de lava do tipo scutulum. Os depósitos vulcanoclásticos que ocorrem na porção superior dos fluxos de lavas estão associados à fragmentação autoclástica, embora possam estar associados também ao regime de fluxo de piroclástico originado nas elevações. O modelo de erupção da unidade superior é muito semelhante ao da seqüência ignimbrítica Sierra Madre Ocidental, localizada na América do Norte. A presença deste vulcanismo fissural na região de São Félix do Xingu poderia estar relacionada a um batólito ou um conjunto de batólitos formados em um regime distensivo. A integração de dados de isótopos de Nd com o possível zonamento metalogenético que ocorre na porção sul do Cráton Amazônico, entre as regiões do Gráben da Serra do Cachimbo e São Félix do Xingu, sugere que evolução desta porção está vinculada ao desenvolvimento de uma orogênese oceanocontinente orientada aproximadamente lesteoeste, e materializada pela geração de arcos magmáticos gradativamente mais jovens entre 2,1 1,88 Ga. A geração do vulcanismo cálcio-alcalino de 1,88 Ga na região de São Félix do Xingu estaria relacionada à suavização do ângulo de subducção e posterior migração do arco magmático, a exemplo do Cinturão Andino e Montanhas Rochosas. Neste cenário, o vulcanismo exclusivamente crustal de 1,87 Ga representado pela Formação Santa Rosa estaria vinculado a um evento distensivo identificado em várias regiões do Cráton Amazônico e que extendeu-se até o Mesoproterozóico. / Near the São Félix do Xingu city, centersouth portion of the Pará state, in the context of the Carajás Mineral Province, occur extensive Paleoproterozoic volcanoplutonism (1.88 1.87 Ga) exceptionally well-preserved and grouped in the Sobreiro and Santa Rosa formations. These suites are generically correlated to Uatumã Supergroup volcanoplutonism, a magmatic event that covers approximately 1,500,000 km2 and is registered in several areas of the Amazonian craton. These volcanic rocks overlap the paleoproterozoic Parauari Granite, and units of the archean basement included in the Itacaiúnas Shear Belt and South Pará GraniteGreenstone terrain. Later tin-bearing 1.86 Ga A-type granitoid massifs of the Velho Guilherme Intrusive Suite intrude above units. Although knowledge improvement in the last years in this region, there is necessity of more detailed and precise geologic, geochemical, and isotopic data for this volcanic association in the Amazonian craton. This gap of information is partially explained by access difficulties to the studied areas and dense forest cover; lateral and vertical discontinuities of the units; and especially by few researchers groups focalized in this thematic. The intensive geologic mapping developed for this thesis showed that the basal Sobreiro Formation has coherent lava flow facies mainly andesitic, with subordinate dacite and rhyodacite; as well volcaniclastic facies with tuff, lapilli-tuff, and massive polymictic breccia. These rocks show augite, magnesiohastingsite, and plagioclase of variable compositions phenocrysts set in microlithic or traquitic groundmass. Magnetite and apatite are the primary accessories. The systematic mineralogic variation from basaltic-andesite to rhyodacite and dacite, and the petrographical characteristics of these rocks, suggest that the fractional crystallization was the prevailing differentiation process with probable crustal contamination. Their geochemical signature is similar to those of volcanic-arc related granitoids, with high-K calc-alkaline affinity, and metaluminous composition. The upper Santa Rosa Formation is formed by massive coherent facies of rhyolite and subordinate rhyodacite with variable modal contents of K-feldspar, plagioclase and quartz megacrysts in groundmass formed by intergrowth of quartz and potassic feldspar, commonly spherulitic. Spherical spherulites until 10 cm diameter occur locally. Biotite is a varietal phase modally reduced. Zircon, apatite, and Fe-Ti oxides are primary accessories, suggesting an extremely evolved unit. Volcaniclastic facies of ignimbrites, lapilli-tuffs, felsic crystal tuffs, and massive polymictic breccias represent an explosive volcanism cycle in the Santa Rosa Formation. This volcaniclastic association has mineralogic and geochemical characters very similar to the coherent facies. Metric dikes and stocks of granitic porphyries and equigranular granitoids complete this formation. The deposition was driven by large ~ 30 km length NESW crustal fissures, and subordinate NWSE, where magmatic flow are predominantly vertical. These upper volcanic rocks and associated porphyries and granites exhibit intraplate geochemical affinity, peraluminous composition, and transitional subalkaline to alkaline characteristics. Hydrothermally altered zones were identified in these suites, pointing to a metallogenetic potential for them. The presence of several isolated blocks in a flat topography resembles monogenetic eruptive system in the Sobreiro Formation. The topographic highs could have been originated scutulum-type lava accumulation. The volcaniclastic deposits that occur in the top of the lava flow are related to autoclastic fragmentation processes, although can be related to pyroclastic flow regime originated in the hills. The eruption model for the upper unit is very similar to Sierra Madre Occidental ignimbritic sequence, located in North America. The fissure-controlled volcanism in the São Félix do Xingu region could have been related to a batholith or series of batholiths generated in extensional tectonic regime occurred in the Amazonian craton. The integration of Nd isotope data with the possible metallogenetic zoning that occurs in the south portion of the Amazonian craton, between Serra do Cachimbo Graben and São Félix do Xingu region, suggests that the evolution of this portion is related to an approximately eastwest oceancontinent orogenesis, materialized by progressively younger 2.1 1.88 Ga magmatic arcs. The generation of 1.88 Ga calc-alkaline volcanism in the São Félix do Xingu region can be explained by flattening in the subduction angle and following arc migration, as occurs in the Andes Belt and Rocky Mountains. In this scenario, the exclusively crustal 1.87 Ga volcanism of the Santa Rosa Formation could have been linked to extensional tectonic identified in several regions of the Amazonian craton that extended until Mesoproterozoic.
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Geologia do Complexo Camboriú (SC) / Geology of the Camboriú Complex (SC)Lopes, Angela Pacheco 10 November 2008 (has links)
A origem anatética dos migmatitos do Complexo Camboriú é evidenciada pelas macroestruturas e suportada pelos dados petrográficos, geoquímicos e isotópicos. A fusão parcial em regime compressivo é sugerida pela grande quantidade de leucossoma em regiões de baixa pressão como interboudins e superfície de dilatação. A intensificação do processo anatético pode ser devida ao aumento do gradiente geotérmico provocado pela intrusão dos muitos corpos graníticos neoproterozóicos presentes. A complexidade do sistema geoquímico e isotópico analisado em detalhe aponta possíveis equívocos em trabalhos regionais. Apesar dos dados isotópicos nos migmatitos anatéticos sugerirem gênese em crosta continental em sistema relativamente fechado, a mobilização de elementos em pequena escala modificou as razões isotópicas dos mesossomas, leucossomas e rochas ultramáficas associadas, as quais, sem controle de campo, petrográfico e geoquímico, conduziriam a interpretações errôneas sobre a evolução geológica da região. A temperatura para formação do leucossoma é estimada em 750-800 C, principalmente pelos indícios de geração por fusão de rochas quartzo-feldspáticas em presença de água, com possível participação da muscovita no processo de anatexia, porém com preservação da biotita. O estudo integrado aplicando diferentes métodos analíticos a dados de um único afloramento, com amostras de unidades regionais para correlação levou a uma melhor compreensão da evolução petrogenética do Complexo Camboriú, o qual, após a extração do manto há aproximadamente 2,5 Ga, foi reciclado em crosta continental espessada. Os resultados sugerem que migmatitos, associados a rochas ultramáficas, ou fontes muito semelhantes, em condições de temperatura e pressão mais altas, são os protólitos dos granitos Itapema, Serra dos macacos e Corre Mar, também resultantes de reciclagem crustal. Os valores negativos de eNd(595 Ma) e positivos de eSr(595 Ma), com 87Sr/86Sr inicial (595 Ma) > 0,706 e > 8, indicam gênese em crosta superior, suportada pela análise geoquímica. Estas condições, e as temperaturas relativamente baixas de formação dos leucossomas seriam compatíveis com um cenário em que as rochas migmatíticas constituíssem tetos pendentes das intrusões graníticas que predominam na região. / The anatectic origin evidenced by known macrostructures in migmatites of the Camboriú Complex is supported by petrographical, geochemical and isotopic data, with partial melting under compressional regimen being suggested by the large amount of leucosome bodies at low-pressure sites represented by interboudins and dilation surfaces. Despite the continental origin in a relatively closed system suggested by the isotopic data, small-scale mobilization of elements and its consequent isotopic ratio changes in leucosomes and their associated ultramafic rocks might lead studies unsupported by field, petrographic and geochemical control to erroneous interpretations of the geological evolution of the region. The geochemical and isotopic complexities revealed in the detailed study of one single outcrop bring about how misinterpreted interpretations can be in regional isotopic studies. Generation temperatures of 700 to 800 C are estimated for leucosomes, from melting of quartzofeldspatic rocks in presence of water, biotite having taken part of the anatectic process, with possible participation of muscovite. Anatexis may have been intensified by the geothermal gradient elevation that followed numerous Neoproterozoic granite intrusions in the region. The combined use of different analytical methods on data from one single outcrop and correlation samples from regional units led to a better understanding of the petrogenetic evolution of the Camboriú Complex, recycled under thickened continental crust after mantle extraction circa 2.5 Ga. Migmatites in association with ultramafic rocks, or other compositionally similar combinations at higher pressure and temperature conditions, would be protoliths for the Itapema, Serra dos Macacos, and Corre-Mar granites, that also show evidence of having undergone similar crustal recycling. Negative values of eSr(595 Ma), with initial 87Sr/86Sr (595 Ma) > 0.706 and > 8 suggest upper-crust generation conditions, as supported by geochemical results. Such conditions, and the relatively low leucosome generation temperatures seem compatible with a geological setting in which the migmatites of the Camboriú Complex would represent pending roofs to granite intrusions.
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