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Geologia estrutural e geoquímica das rochas metavulcânicas do Complexo Metamórfico Porongos comparadas aos ortognaisses do Complexo Várzea do Capivarita: um exemplo de intercalação tectônica no sul do Brasil

Battisti, Matheus Ariel January 2018 (has links)
Este trabalho foca no estudo das rochas metavulcânicas do extremo leste do Complexo Metamórfico Porongos (CMP), expostos na parte sul da Província de Mantiqueira. Assim, para investigar a história estrutural e cinemática do CMP, foi realizado estudos de detalhamento estrutural e petrografia, além de análises de geoquímica de rocha total e de microssonda eletrônica. As rochas de Encruzilhada do Sul (subárea 1) e Cerro do Alemão (subárea 2) são dacitos e riolitos que possuem assinatura geoquímica similar a rochas geradas em ambiente de arco magmático maduro, o qual teria ocorrido em torno de 790 Ma. Este mesmo vulcanismo e fases de deformação semelhantes são registrados no Complexo Várzea do Capivarita (CVC), embora em condições metamórficas diferentes. Os dados de geologia estrutural da área estudada revelam que a principal fase de deformação D1 é uma fase compressiva com pico metamórfico em fáceis anfibolito e, D2 e D3 são fases de deformação tardias que desenvolvem dobras em nível crustal raso com clivagem de plano axial. A principal estrutura de D1 é a intercalação entre S1 e S1 com textura milonítica, possivelmente desenvolvida sobre S0, e que sugere bandas de cisalhamento sub-horizontais preferenciais, interpretadas como geradas em uma evolução por fold and thrust belt. A lineação de estiramento (L1) é distribuída ao longo de um grande círculo nos estereogramas e pode indicar uma rotação ao longo de planos de cisalhamento, que deve estar relacionada a movimentos de transcorrência, similar ao descrito como deformação progressiva no Complexo Várzea do Capivarita. Assim, as bacias vulcano-sedimentares do Complexo Metamórfico Porongos e do Complexo Várzea do Capavirita podem ter compartilhado uma única bacia sedimentar, em que cada complexo ocupara diferentes níveis estratigráficos. Um evento colisional de direção E-W em torno de 650 Ma metamorfizou e gerou fold-thrusts em ambos os complexos, colocando-os lado a lado, no mesmo nível crustal. Estudos recentes indicam um evento metamórfico mais jovem, com idade mínima de 578 ± 1,6. Esse evento deve estar relacionado a reativação do estágio contracional e possivelmente gerou dobras em nível crustal raso nas rochas do leste do CMP, e as empurrou para o topo das rochas do oeste do CMP. / This study focuses on the metavolcanic rocks from the eastern part of the Porongos Metamorphic Complex (PMC), exposed in the southern part of the Neoproterozoic Mantiqueira Province, Brazil. In order to investigate the structural and kinematic history of this part of PMC, detailed structural mapping, petrography, whole-rock and mineral geochemistry were carried out. Metavolcanic rocks from Encruzilhada do Sul (subarea 1) and Cerro do Alemão (subarea 2) are dacites and rhyolites bearing a geochemical inprint of arc magmatism at the age of ca. 790 Ma. A correlated volcanism and similar deformational phases are recorded in the Várzea do Capivarita Complex (VCC), although at higher metamorphic grade. Structural investigation of the area reveals that the main deformation phase D1 is a compressive phase and reached the metamorphic peak at amphibolite facies conditions. D2 and D3 are late deformation phases which develop folds and axial plane cleavages. The most conspicuous D1 structure is an alternating of S1 and mylonitic-S1 and suggest preferential sub-horizontal shear bands, interpreted as related to a fold and thrust belt evolution. The scattering of stretching lineation (L1) along a great circle in stereoplots is interpreted as a result of shearing along these planes, similar to what is described for the progressive deformation of VCC nearby. The present dataset supports the interpretation that the volcano-sedimentary register of Porongos Metamorphic Complex and Várzea do Capivarita Complex possibly shared a common sedimentary basin taken to different crustal levels by deformation. A W-directed collisional event at 650 Ma metamorphosed the rocks and generated thrust-folds in both complexes, and placing them side by side at the same crustal level. As indicated by recent studies, a younger metamorphic event of 578 ± 1.6 as minimum age, must have folded the eastern part of PMC generating shallow-level folds, and thrusted the rocks on the eastern side to place them on top of western-side rocks of PMC.
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Análise estrutural do metagranito capané no Complexo Porongos, Cachoeira Do Sul, RS

Zvirtes, Gustavo January 2014 (has links)
A análise estrutral é uma importante ferramenta na reconstrução de configurações tectônicas, especialmente em terrenos com complexa evolução estrutural, como o Cinturão Dom Feliciano, onde múltiplos eventos metamórficos e fases de deformação se sobrepõem durante sua construção. A análise estrutural do Metagranito Capané e suas relações com o Complexo Porongos são discutidas a partir do mapeamento geológico e da petrografia, integrados com a análise tectônica. O Complexo Porongos (CP) é constituído por quartzitos, xistos pelíticos, mármores e rochas calci-silicáticas intercalados com metavulcânicas ácidas a intermediárias. No interior do CP ocorrem corpos graníticos de formas tabulares, deformados e alongados segundo a direção NNE, com foliação milonítica paralela à foliação metamórfica de fácies xisto verde a anfibolito das rochas encaixantes. Posicionado no flanco oeste da Antiforme Capané, ao norte do complexo, o Metagranito Capané é um pertita granito milonítico, com contatos intrusivos em quartzitos e metapelitos. A intensa milonitização que afetou o granito está associada à atuação de zonas de cisalhamento oblíquas e transcorrentes. O granito apresenta texturas ígneas preservadas de modo localizado e uma foliação milonítica de direção NE bem desenvolvida mergulhando em média de 30º para WNW. A lineação de estiramento mergulha em baixo ângulo (<10º) para SSW, semelhante às lineações das suas encaixantes. Os porfiroclastos de K-feldspatos foram parcialmente à completamente recristalizados e são manteados por fitas de quartzo estirados e K-feldspato recristalizado. Porfiroclastos de aegirina estão estirados na foliação milonítica por processos de quebra de grão e boudinagem. As texturas e estruturas observadas são típicas de milonitos de grau médio, condição equivalente à suas encaixantes. Indicadores cinemáticos mostram movimentação de topo para NE. Os dados petrográficos sugerem que o Metagranito Capané evolui a partir de um magma alcalino, provavelmente posicionado antes do desenvolvimento das principais fases de deformação da Antiforme Capané (S1 e S2). A milonitização do granito está associada à evento deformacional compressivo de movimentação oblíqua a transcorrente, relacionado a etapa final de colisão entre os Crátons Rio de La Plata e Kalahari, durante a evolução pós-colisional do Cinturão Dom Feliciano. / The estrutral analysis is an important tool in the reconstruction of tectonic settings, especially in terrains with complex structural evolution, as the Dom Feliciano Belt, where multiple metamorphic events and deformation phases overlap during its construction. Structural analysis of Metagranito Capané and their relationships with metavolcanossedimentary rocks of Porongos Complex is discussed from geological mapping, structural geology and petrography, integrated with regional tectonic features. The Porongos Complex (PC) consists of quartzite, pelitic schists, marbles and calc-silicate rocks interleaved with acid to intermediate metavolcanic rocks. Over complex deformed and elongated tabular granitic bodies occur according to the NNE direction with mylonitic foliation parallel to the metamorphic foliation of the green schist to amphibolites facies of the host rocks. Positioned on the west flank of CapanéAntiform on north of the complex, CapanéMetagranite is represented by milonitic pertite granite which is intrusive in quartzites and metapelites. The intense mylonitization is associated with the development of oblique and strike-slip shear zones. The granite textures range from well preserved igneous to well-developed mylonitic foliation dipping on average 30° to WNW. The stretching lineation plunges at low angle (<10 °) for SSW, similar to their host rocks. In thin section porphyroclasts of K-feldspars were partially to completely recrystalized and are mantled by ribbons of quartz and recrystallized K-feldspar. Porphyroclasts of aegirine were streched in mylonitic foliation drawn by processes of grain breakage and boudinage. Such textures and structures are typical of medium-grade mylonites, equal their host rocks. Kinematic indicators indicate tectonic movement top to NE. The petrographic data it is suggested that the Capané Metagranite have mineralogical characteristics of alkaline magmas probably positioned before the development of the main deformation phases of Capané Antiform (S1 and S2). The granite mylonitization occurred in compressive deformational event with oblique- transcurrent movement, still associated with the collision between the Rio de La Plata and the Kalahari cratons during the period of post-collisional evolution of the Dom Feliciano Belt.
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Análise estrutural do metagranito capané no Complexo Porongos, Cachoeira Do Sul, RS

Zvirtes, Gustavo January 2014 (has links)
A análise estrutral é uma importante ferramenta na reconstrução de configurações tectônicas, especialmente em terrenos com complexa evolução estrutural, como o Cinturão Dom Feliciano, onde múltiplos eventos metamórficos e fases de deformação se sobrepõem durante sua construção. A análise estrutural do Metagranito Capané e suas relações com o Complexo Porongos são discutidas a partir do mapeamento geológico e da petrografia, integrados com a análise tectônica. O Complexo Porongos (CP) é constituído por quartzitos, xistos pelíticos, mármores e rochas calci-silicáticas intercalados com metavulcânicas ácidas a intermediárias. No interior do CP ocorrem corpos graníticos de formas tabulares, deformados e alongados segundo a direção NNE, com foliação milonítica paralela à foliação metamórfica de fácies xisto verde a anfibolito das rochas encaixantes. Posicionado no flanco oeste da Antiforme Capané, ao norte do complexo, o Metagranito Capané é um pertita granito milonítico, com contatos intrusivos em quartzitos e metapelitos. A intensa milonitização que afetou o granito está associada à atuação de zonas de cisalhamento oblíquas e transcorrentes. O granito apresenta texturas ígneas preservadas de modo localizado e uma foliação milonítica de direção NE bem desenvolvida mergulhando em média de 30º para WNW. A lineação de estiramento mergulha em baixo ângulo (<10º) para SSW, semelhante às lineações das suas encaixantes. Os porfiroclastos de K-feldspatos foram parcialmente à completamente recristalizados e são manteados por fitas de quartzo estirados e K-feldspato recristalizado. Porfiroclastos de aegirina estão estirados na foliação milonítica por processos de quebra de grão e boudinagem. As texturas e estruturas observadas são típicas de milonitos de grau médio, condição equivalente à suas encaixantes. Indicadores cinemáticos mostram movimentação de topo para NE. Os dados petrográficos sugerem que o Metagranito Capané evolui a partir de um magma alcalino, provavelmente posicionado antes do desenvolvimento das principais fases de deformação da Antiforme Capané (S1 e S2). A milonitização do granito está associada à evento deformacional compressivo de movimentação oblíqua a transcorrente, relacionado a etapa final de colisão entre os Crátons Rio de La Plata e Kalahari, durante a evolução pós-colisional do Cinturão Dom Feliciano. / The estrutral analysis is an important tool in the reconstruction of tectonic settings, especially in terrains with complex structural evolution, as the Dom Feliciano Belt, where multiple metamorphic events and deformation phases overlap during its construction. Structural analysis of Metagranito Capané and their relationships with metavolcanossedimentary rocks of Porongos Complex is discussed from geological mapping, structural geology and petrography, integrated with regional tectonic features. The Porongos Complex (PC) consists of quartzite, pelitic schists, marbles and calc-silicate rocks interleaved with acid to intermediate metavolcanic rocks. Over complex deformed and elongated tabular granitic bodies occur according to the NNE direction with mylonitic foliation parallel to the metamorphic foliation of the green schist to amphibolites facies of the host rocks. Positioned on the west flank of CapanéAntiform on north of the complex, CapanéMetagranite is represented by milonitic pertite granite which is intrusive in quartzites and metapelites. The intense mylonitization is associated with the development of oblique and strike-slip shear zones. The granite textures range from well preserved igneous to well-developed mylonitic foliation dipping on average 30° to WNW. The stretching lineation plunges at low angle (<10 °) for SSW, similar to their host rocks. In thin section porphyroclasts of K-feldspars were partially to completely recrystalized and are mantled by ribbons of quartz and recrystallized K-feldspar. Porphyroclasts of aegirine were streched in mylonitic foliation drawn by processes of grain breakage and boudinage. Such textures and structures are typical of medium-grade mylonites, equal their host rocks. Kinematic indicators indicate tectonic movement top to NE. The petrographic data it is suggested that the Capané Metagranite have mineralogical characteristics of alkaline magmas probably positioned before the development of the main deformation phases of Capané Antiform (S1 and S2). The granite mylonitization occurred in compressive deformational event with oblique- transcurrent movement, still associated with the collision between the Rio de La Plata and the Kalahari cratons during the period of post-collisional evolution of the Dom Feliciano Belt.
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Caracterização faciológica, petrográfica e diagenética das Sequências basais das bacias do Parnaíba, Araripe, São José do Belmonte e Lavras da Mangabeira: contribuição às possíveis correlações dos arenitos basais e suas implicações geotectônicas

BATISTA, Zenilda Vieira 12 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-03-03T16:18:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Zenilda Vieira Batista.pdf: 41023370 bytes, checksum: d66ec2b1df6f9859743e23d4999cde77 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-03T16:18:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Zenilda Vieira Batista.pdf: 41023370 bytes, checksum: d66ec2b1df6f9859743e23d4999cde77 (MD5) Previous issue date: 2015-02-12 / Este trabalho analisa as sequências basais das bacias do Parnaíba, Araripe, São José do Belmonte e Lavras da Mangabeira, representadas pelas formações Ipu, Jaicós, Cariri, Tacaratu e Iborepi, as quais são constituídas por rochas siliciclásticas, predominantemente arenosas e conglomeráticas. Este trabalho teve como objetivo comparar e correlacionar estas rochas. A abordagem utilizada neste estudo baseou-se em dados faciológicos, petrológicos e petrográficos, assinaturas geoquímica semiqualitativa e quantitativa, dados de proveniência e de minerais pesados. Foram identificadas sete fácies e dez litofácies na Formação Ipu; seis fácies e seis litofácies na Formação Jaicós; doze fácies e doze litofácies na Formação Cariri; três fácies e cinco litofácies na Formação Tacaratu; e duas fácies e três litofácies na Formação Iborepi. Estes depósitos são interpretados como sendo originados por sistemas de leques aluviais, fluviais entrelaçados e glaciais. Análises petrográficas e diagenéticas permitiram caracterizar textural e mineralogicamente os arenitos estudados, identificar as fases diagenéticas, assim como, fazer inferências sobre a proveniência dos sedimentos. O estudo petrográfico permitiu classificar as rochas estudadas, em todas as unidades, principalmente como quartzoarenitos. Contudo, nas formações Jaicós e Cariri, os litotipos estudados foram classificados, também, como subarcóseos e sublitoarenitos (este último, só para Formação Cariri). Os argilominerais presentes são esmectita, caulinita, ilita, clorita, interestratificados de ilita/esmectita e clorita/esmectita. A assembleia de minerais pesados é representada por zircão, turmalina e rutilo em todas as bacias, além de biotita, pirita, anatásio, titanita, epidoto, anfibólio, granada e piroxênio, na Bacia do Araripe. Os principais processos diagenéticos identificados foram: infiltração mecânica de argila; compactação mecânica e química; cimentação por crescimento secundário de quartzo e feldspato, por preenchimento de poros; dissolução de grãos; alteração e substituição de muscovita, biotita e feldspato por caulinita, clorita, ilita e opacos, respectivamente; e geração de porosidade secundária. Com relação à proveniência, as composições modais dos arenitos, lançadas em diagrama ternário QmFLt indicam fontes de Blocos Continentais, especificamente, de cráton estável e reciclagem orogênica. A assembleia de minerais pesados apresenta alta maturidade composicional, com índice ZTR em torno de 78 e 97%. Os grãos de quartzo e de minerais pesados sugerem provenientes de rochas ígneas e metamórficas. A integração dos dados analisados indicam que as formações Ipu, Jaicós e Tacaratu são diferentes das formações Cariri e Iborepi, não sendo correlatas. Por sua vez, as formações Cariri e Iborepi mostram-se bastante semelhantes, podendo ser correlatas, apresentando os mesmos eventos geotectônicos. / This thesis analyzes the basinal sequences from the Parnaíba, São José do Belmonte and Lavras da Mangabeira basins, which are represented by the formations Ipu, Jaicós, Cariri, Tacaratu and Iborepi, that are composed of siliciclastic rocks, mostly sandy and conglomeratic. The focus of this thesis was compare and correlate those rocks. The approach used was based on facies data, petrologic, petrographic, semi qualitative and quantitative geochemistry signature, provenance data and heavy metals. Were identified seven facies and ten lithofacies at Ipu Formation; six facies and six lithofacies at Jaicós Formation, twelve facies and twelve lithofacies at Cariri Formation; three facies and five lithofacies at Tacaratu Formation; two facies and three lithofacies at Iborepi Formation. The depositional systems were interpreted as alluvial fans, braided rivers and glacial. The petrographic and diagenetic analyzes allowed the textural and mineralogical characterization of the sandstone, identify the diagenetic phases, as well as, do inferences about the source of the sediments. The petrographic study allowed classifying the rocks, in all units, mostly as quartz sandstones. However, at the Formations Jaicós, Cariri the studied lithotypes were classified also as subarkose and sublitharenite (sublitharenite only for the Cariri Formation). The clay minerals present are smectite, kaolinite, illite, chlorite, interstratified of illite/smectite and chlorite/smectite. The heavy minerals assembly is composed by zircon, tourmaline, and rutile in all the basins, besides biotite, pirite, anatase, titanite, epidote, amphibole, garnet and pyroxene at the Araripe Basin. The most important diagenetic processes identified were, mechanic infiltration of clays; mechanic and chemical compaction; cementation by secondary growth of quartz and feldspar, by pores filling; grain dissolution; alteration and substitution of muscovite, biotite and feldspar by kaolinite, chlorite, illite and opaques, in that order; and the generation of secondary porosity. For provenance, the modal composition of the sandstone, were plotted in a QmFLt diagram and indicated a continental block source specifically, for a stable craton and orogenic recycle. The heavy minerals assembly shows a high compositional maturity, with ZTR index around 78 to 97%. The quartz and heavy metals grains suggest a igneous and metamorphic provenance. The integration of the data indicate that the Ipu, Jaicós and Tacaratu Formations cannot be correlated with Cariri and Iborepi Formations. Although, the Cariri and Iborepi Formations are very similar, showing the same geotectonic events.
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Influência das características morfológicas de britas graníticas e gnaíssicas na resistência à compressão do concreto

SILVA, Mickey Anderson Paixão da 09 August 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2017-03-23T18:49:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Mickey Paixão.pdf: 4062224 bytes, checksum: 47b4af597c13bbbf32f479aa0e076a4a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-23T18:49:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Mickey Paixão.pdf: 4062224 bytes, checksum: 47b4af597c13bbbf32f479aa0e076a4a (MD5) Previous issue date: 2016-08-09 / Em virtude dos agregados constituírem os recursos minerais mais acessíveis e também serem responsáveis por uma enorme parcela do material consumido na construção civil, faz-se necessário um estudo mais aprofundado a respeito da utilização e aplicação dessa matéria prima. O objetivo principal é qualificar a relação entre os resultados de resistências à compressão do concreto, obtidos por meio de testes feitos em corpos-de-prova moldados com diferentes tipos de brita, de modo a identificar aquela que proporciona uma maior resistência no mesmo, quando submetido aos esforços uniaxiais de compressão. Para isso foram escolhidas amostras de rochas, sendo três granitos e três gnaisses para análise da qualidade do concreto produzido a partir das respectivas britas. As britas foram analisadas macroscopicamente e todas as amostras foram submetidas às mesmas etapas de britagem, e posteriormente o material resultante dessa etapa passou pelo peneirador mecânico. Através desse processo, avaliou-se individualmente o índice de forma, o módulo de finura e o percentual dos minerais com clivagem dos devidos tipos de rochas afim de entender melhor o motivo dos posteriores resultados do comportamento do concreto com relação à trabalhabilidade e resistência a compressão uniaxial para cada um dos tipos de brita. A escolha do tipo de cimento torna-se muito relevante para esta análise. Faz-se necessário a escolha de um cimento que dê margem para que o tipo de brita seja a variável mais importante e decisiva no processo de resistência. Observa-se também que o índice de forma está relacionado ao percentual de minerais presentes na rocha que apresentam planos de clivagem. O valor do índice de forma está diretamente relacionado aos teores de minerais com um ou mais planos de clivagem contidos em cada amostra. Por fim, ficou constatado que o concreto que apresentou a maior resistência à compressão foi confeccionado por agregados com os menores módulos de finura; já os agregados com o maior módulo de finura resultaram num dos concretos menos resistentes. / Because the aggregate constitute the most accessible mineral resources and also account for a huge portion of the consumed in construction material, it is necessary to further study regarding the use and application of this raw material. The main goal is to qualify the relationship between the results of resistance to the concrete compressive obtained by means of tests made on specimens test pieces molded with different types of gravel, in order to identify one that provides greater strength in that when subjected to uniaxial compression efforts. For this rock samples were selected: three and three granite gneiss for analysis of the quality of concrete produced from the respective gravel. The gravel was analyzed macroscopically and all samples were subjected to the same steps of crushing, and then the resulting material has passed this stage by mechanical sieving. Through this process, we assessed individually the form of an index, the fineness modulus and percentage of minerals with cleavage of proper rock types in order to better understand the reason for the subsequent behavior of concrete results regarding the workability and compressive strength uniaxial for each type of grit. The choice of the type of cement becomes very relevant to this analysis. It is necessary to choose a cement margin so that the type of grit is most important and crucial variable in resistance process. It is also observed that the form of an index is related to the percentage of minerals present in the rock show cleavage planes. The value of the medium index is directly related to mineral contents in one or more cleavage planes contained in each sample. Finally, it was found that the concrete with the highest compressive strength was made by households with the lowest fineness modules; since aggregates with higher fineness modulus resulted in the least resistant concrete.
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Tratamento de dados químicos e petrográficos de rochas alcalinas do Brasil meridional / Not available.

Rosa Maria Cotrim Soares 14 November 1984 (has links)
Análises químicas e modais de rochas alcalinas compiladas da literatura foram utilizadas para uma reavaliação de dados amostrais referentes às Províncias Petrográficas do Brasil Meridional. Foram determinados os parâmetros e índices da petrologia e traçados Diagramas de Variação, selecionados em função da literatura geológica com prioridade para aqueles escolhidos para representar províncias mundiais. Técnicas estatísticas multivariantes, tais como, Análise de Agrupamento, Análise Discriminante e Análise Fatorial foram utilizadas com o objetivo de descrever e classificar os vários tipos petrográficos das províncias. Foram computadas também estatísticas amostrais e descritivas dos elementos maiores em forma de óxidos e eventualmente dos elementos traços (em ppm), tanto para as unidades petrográficas, como maciços e para as rochas das províncias e, traçados histogramas e curvas de distribuição de freqüência cumulativa. Com base nos resultados obtidos pela combinação dos vários critérios foram delimitados vários campos composicionais e comparados dados modais e mineralógicos normativos, além de dados sobre proporções em óxidos e catiônicas. Os gráficos resultantes do tratamento dos dados químicos e petrográficos foram então integrados nos vários esquemas geotectônicos e petrológicos descritos na literatura. Foi demonstrado que existe uma interrelação entre os gráficos petrológicos clássicos e aqueles deduzidos da Análise Estatística Multivariante, principalmente a Análise Fatorial. As outras técnicas multivariantes tiveram apenas efeito descritivo. Quanto aos histogramas, foram utilizados com bons resultados, principalmente na delimitação de populações em função dos índices petrológicos ID e qz. Com relação aos Diagramas de Variação verificou-se que os mais adequados na representação de associações petrográficas e/ou províncias são aqueles que relacionam as composições modais e normativas (QLM e QAPF) porque) além de definirem claramente os campos composicionais permitem avaliar os prováveis erros analíticos amostrais pelo confronto dos dados. / Data from samples of alkaline rocks of S and SE Brasil were re-evaluated in terms of chemical and modal analysis. By means of variation diagrams, petrological indexes and parameters were determinated and plotted, selecting the types that are most adequated to represent world provinces. In order to classify and describe compositional types and their fields, several multivariate statistical procedures were used: cluster, discriminant and factor analysis. Univariate statistics analysis of chemical elements in the form of oxides and occasionally trace elements data were also computed. Histograms and cumulative frequency curves were drawn for each massif and petrographic unit belonging to the S and SE Brasil \"Province\". An integrative approach combines the chemical and petrological data into diagrams, in accordance with current geotectonic and petrological models. The results indicate limits of compositional fields by comparing norms, modes and data on oxide and cations proportions. Chemical graphs from petrology are clearly related to those of statistical methods, mainly factor analysis. Other multivariate techniques displayed mostly descriptive effects. Histograms showed good results, discriminating populations mainly in terms of the \"differentiation index\" (ID) and the Niggli number gz. The most important variation diagrams are the Streckeisen double triangles (QAPF) and the Niggli normative (QLM) since they compare modal and normative mineralogical data and evaluate sample and analytical errors eventually present.
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Província Alcalina Alto Paraguai: características petrográficas, geoquímicas e geocronológicas / not available

Victor Velazquez Fernandez 28 March 1996 (has links)
A província do Alto Paraguai localiza-se na divisa do Estado do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, entre as coordenadas 21°10\' a 23°25\' de latitude Sul e 57°10\' a 58°00\' de longitude Oeste, e tem como principal ponto de referência a cidade de Porto Murtinho. O domínio geotectônico da área é governado pelas unidades pré-cambrianas da extremidade sul do Cráton Amazônico, que desenvolveu prolongada e acentuada atividade, gerando dobramentos e importantes falhas que, em muitos casos, parecem ter exercido um efetivo controle nas manifestações magmáticas. Levantamentos geológicos realizados permitem reconhecer numerosas intrusões na forma de diques, \"plugs\", domos, \"stocks\" e complexos anelares, ocupando sempre a parte mais elevada da região. Petrograficamente, esses corpos congregam duas associações sieníticas distintas, insaturada e saturada em sílica, caracterizando, assim, litologias diversas que gradam desde nefelina sienitos, nefelina-sodalita sienitos, sienitos alcalinos a quartzo sienitos, com alguns extremos chegando até sienogranitos. As análises de elementos maiores quando colocados no diagrama AFM mostram alta concentração no vértice Na+K, indicando clara afinidade alcalina, como já sugerido pela paragênese mineralógica (nefelina, feldspato potássico, além de piroxênio e anfibólio sódico como fases máficas importantes). Por outro lado, a modelagem dos elementos hidromagmatófilos permite distinguir duas tendências principais ligadas a diferentes mecanismos de evolução: sienitos alcalinos passando para quartzo sienitos e sienogranitos, e nefelina sienitos evoluindo para nefelina-sodalita sienitos. Os dados radiométricos disponíveis indicam que a época de colocação dos corpos sieníticos se deu no período Permo-Triássico, com maior incidência no intervalo 260-240 Ma, caracterizando, assim, importante etapa de afinidade magmática alcalina, que se acredita única no gênero junto à Bacia do P que as demais conhecidas (Províncias Central, Amambay e Rio Apa, Paraguai; Província Velasco, Bolívia) apresentam idade bem inferior, entre 140-120 Ma. As rochas sieníticas da Província Alto Paraguai mostram ampla variação da razão inicial \'Sr ANTIPOT.87\'/\'Sr ANTIPOT.86\', cobrindo intervalo de 0,703361 a 0,707734. Notadamente os nefelina sienitos, exceção feita às rochas do Cerro Boggiani (0,703837-0,767734), apresentam valores mais baixos, 0,703361-0,703672. Já os sienitos alcalinos exibem variação entre 0,703510-0,703872, enquanto que os quartzo sienitos e sienogranitos possuem valores mais elevados, respectivamente, 0,704562 e 0,707076. As evidências de campo, juntamente com os dados petrográficos, geoquímicos e isotópicos (Sr), sugerem que as rochas sieníticas derivaram de um líquido parental mantélico único, por processos de cristalização fracionada e assimilação, por ocasião da colocação do magma na crosta. / The Alto Paraguay Province is located at the border of the State of Mato Grosso do Sul and Paraguay, betwen the coordinates 21°10\' to 23°25\' of southern latitude and 57°10\' to 58°00\' western longitude, having the city of Porto Murtinho as the main reference point. The geotectonic domain of the area is governed by the precambric units of the southern extreme of the Amazonic Craton which developped a long and accentuated activity, giving rise to folds and important faults, that in several cases seem to have exerted an effective control on the magmatic manifestations. Field data allow to recognize several intrusions in the form of dykes, plugs, stocks and annelar complexes, always correspoding to the higher topographic points of the region petrographically, these bodies congregate two distinct syenitic association, unsaturated and saturated in silica, and include diverse lithologies grading from nepheline syenites, nephelinesodalite syenites, alkaline syenites to quartz syenites, in addition to some extreme members as syenogranites. Plots of major elements in the ternary diagram (AFM) show high concentration of analyses in the vertice Na+K, which suggests a clear alkaline affinity, as also indicated by mineralogic paragenesis (nepheline, potassium feldspar, and pyroxene/amphibole sodic as important mafic phases. On the other hand, by modelling the hydromagmatophile elements two main trends, related to different evolution mechanisms, can be distinguished: alkaline syenites, grading to quartz syenites and syenogranites, and nepheline syenites evolving to nepheline-sodalite syenites. Radiometric data indicate that the emplacement of the syenitic bodies took place in the Permo-Triassic period, with a major incidence in the interval 260-240 Ma, representing thus, an important phase of alkaline magmatic affinity associated to the Paraná Basin, which is believed is to be unique, cince the other known areas (Central, Amambay and Rio Apa Provinces\' Paraguay; Velasco Province, Bolivia) are considerably younger (140-120 Ma). Syenitic rocks from the Alto Paraguay Provinces howwide variation in the ratio \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\'(0,703361-0.707734). Excluding the Cerro Boggiani rocks (0.703837-0.707734), values for the nepheline syenites (0.703361-0.703672) general lower than those of other syenites types. Alkaline syenites cover the interval 0,703510-0.703872, while quartz syenites and syenogranites are 0.704562 and 0.707076, respectively. Geologic evidence, in addition to petrographic, geochemical and isotopic (sr) data, suggest that the syenitic rocks have been derived from an unique mantelic parental liquid, by fractional cristallization and assimilation processes, which are assumed to bee occurred during the emplacement of the magma in the crust.
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Geometria e Cinemática de Alojamento do Maciço Granítico Arrozal, Sudoeste do Estado do Rio de Janeiro / Not available.

Alexis Rosa Nummer 28 March 2001 (has links)
A área estudada na compreende uma região limitada pelos municípios de Rio Claro (SW) e Vassouras (NE), enquadrada entre os meridianos 41°20\'30\'\'S e paralelos 24°30\'20\'\'W, no Vale do Rio Paraíba do Sul, constituída por litologias relacionadas ao Domínio Paraíba do Sul com estruturas tectônicas do tipo Zonas de Cisalhamento Dúctil (ZCD) em regime transpressional, e granitóides tarde a pós-tectônicos associados. O Maciço Granítico Arrozal (MGA) faz parte do magmatismo granítico Neoproterozóico da parte central do cinturão do Paraíba do Sul, com idade no intervalo de 600 a 490 Ma, que tem sido dividido em quatro grupos principais de granitos: (i) pré colisionais; (ii) colisionais; (iii) tardi colisionais e, (iv) pós colisionais. O MGA corresponde aos granitos classificados como tardi colisionais (sin - a tardi-F3 das classificações tectônicas disponíveis). A associação entre os maciços graníticos Arrozal, Getulândia e Fortaleza apresentam a mesma identidade estrutural e composicional, que são integradas na Suíte Intrusiva Arrozal. O MGA, com expressão areal menor, ao redor de 101,3 \'KM IND.2\', possui eixo maior orientado na direção N70°E, e encontra-se alojado entre as zonas de cisalhamento dúcteis de alto ângulo de Além Paraíba (a noroeste) e Mendes (a sudeste), sendo secionado à norte pela zona de cisalhamento de alto ângulo de Arrozal. Foram individualizadas, com base em critérios composicionais e deformacionais, três faciologias principais: porfirítica situada na parte central do maciço, foliada, disposta marginalmente ao corpo, e leucogranítica, na sua extremidade noroeste. A composição dominante é granodiorítica e monzogranítica subordinada. Localmente ocorrem bolsões hololeucocráticos de composição quartzo monzonítica. Os Maciços Getulândia (MGG) e Fortaleza (MGF), de maior expressão areal na região, apresentam formas mais alongadas e eixos maiores e coincidentes com o MGA e apresentam composições monzo a sieno-graníticas predominantes. A área estudada foi dividida em três domínios estruturais homogêneos: Domínio NW (Domínio Quirino), Domínio Central (Domínio Arrozal) e Domínio SE (Domínio Serra das Araras). O primeiro domínio possui orientação geral N75°E, com mergulhos variáveis para NW e SE; o segundo, com orientação dominante na direção N45°E, tendo mergulhos mais suaves para a foliação magmática e mais acentuados para foliação tectônica; o terceiro, com orientação estrutural semelhante ao primeiro (N69°E), porém com mergulhos mais elevados para NW. Os dados geoquímicos possibilitaram caracterizar o MGA como magmatismo cálcio-alcalino alto K a shoshonítico, meta aluminoso (A/CNK, \'DA ORDEM DE\' 0,9, fácies leucogranítica) a marginalmente peraluminoso (A/CNK, entre 1,1 a 1,2 na fácies porfirítica e foliada), apresentando durante a diferenciação magmática o empobrecimento em Ca, Sr, Ba, Zr e na soma de FMMT (\'FE IND.2\'\'O IND.3\'+ MgO + MnO + \'TiO IND.2\'), refletido na cristalização dos feldspatos, zircão, apatita, biotita, ilmenita e magnetita, e enriquecimento \'K IND.2\'O, Rb representado principalmente pela cristalização de feldspato potássico. O comportamento dos elementos maiores (Ca, \'K IND.2\'O, \'K IND.2\'O/\'Na IND.2\'O e a soma dos FMMT) e traços (Ba, Sr, Zr e Rb) é semelhante durante a diferenciação entre as fácies porfirítica e foliada do MGA, mostrando que o processo deformacional (no estado sub sólido) não foi suficientemente intenso para promover alterações significativas no comportamento químico desses elementos. A comparação com as amostras do MGG evidencia o caráter mais evoluído deste último, com os teores mais elevados em SiO2 (70,8 a 75,3%, contra 63,2 a 69,3%), K2O (4,2 a 4,6%, contra 3,1 a 4,6%), (Na20/K20 > 1,8%, contra 0,9 e 1,7%) e Rb (252 e 327 ppm, contra 136 a 220 ppm). A química mineral permitiu caracterizar nesses maciços a existência de dois grupos principais de plagioclásio: um de composição albita e oligoclásio - MGG, fácies leucogranítica, MGA e Unidade Quirino, e outro de composição andesina - fácies porfirítica e foliada do MGA, enclave quartzo diorítico do MGA e dique de diorito que corta o MGA. O feldspato alcalino destes maciços é essencialmente ortoclásio, com valores de An sempre inferiores a 20%. Foram distinguidos dois grupos de biotitas: um grupo de biotitas encontrado nos MGA e MGG, caracterizado por uma biotita muito férrica (annita), e outro grupo encontrado na fácies foliada do MGA, classificada como biotita magnesiana (siderofilita). O modelamento gravimétrica apresenta uma boa correlação com dados estruturais obtidos e permitiu deduzir a geometria em 3D do corpo, indicando uma anomalia gravimétrica negativa com disposição coincidente com a Zona de Cisalhamento de Mendes (ZCM). O perfil gravimétrico obtido sugere uma profundidade ao redor de 7,5 Km para o limite inferior do corpo. Estes dados, em conjunto com os dados estruturais, permitem inferir, em perfil, uma geometria tipo estrutura em flor (hemi-flor) positiva associada às zonas de cisalhamento Além Paraíba e Mendes, as quais podem coalescer em profundidade. O ambiente tectônico de alojamento do MGA é vinculado à zonas de cisalhamento dúcteis direcionais desenvolvidas em regime transpressivo, ao longo de um sítio extensional (ZCA) num modelo tectônico do tipo releasing bend. Este sítio associa-se regionalmente à inflexão da Zona de Cisalhamento Além Paraíba, que muda de direção geral N45°E para direção N70°E. O modelo de alojamento de magma granítico mais adequado ao MGA é do tipo diques múltiplos (estágio inicial de ascenção) associado a diápiro (estágio final e de acumulação). / The study area is limited by coordinates 41° 20\' 30\'\' S and 24° 30\' 20\'\' W and includes the Rio Claro city to the southwest and Vassouras to the northeast in the Paraíba do Sul river valley. lt comprises transpressional, ductile shear zones with lithologies associated with the so-called Paraíba do Sul Domain as well as late- and post-tectonic granitoids. The Arrozal Granitic Massif (AGM) is related to the Neoproterozoic (c.a. 600-490Ma) granitic magmatism within the central part of the Paraíba do Sul Thrust Belt. This granitic magmatism includes four main granite types as such: (i) pre-collisional, (ii) collisional, (iii) late-collisional and (iv) post-collisional. Late-collisional (or sin- late-\'D IND.3\') granites occur in the AGM. An association among the Arrozal, Getulândia and Fortaleza granitic massifs is made on the basis of structural and compositional similarities, all being included in the Arrozal lntrusive Suite. The relatively smaller AGM covers an area of 101,3 Km². It has a N70°E-oriented major axis and is emplaced between the Além Paraíba (to the NW) and Mendes (to the SE) high-angle, ductile shear zones, being cut to the north by the Arrozal high-angle shear zone. Three main granitic facies can be distinghished on the basis of compositional and structural criteria: porphyritic, in the central part of the massif; foliated at the pluton edges and leucogranitic, to the NW. It is mainly granodioritic and less often monzogranitic in composition with local hololeucocratic quartzmonzonitic pods. The Getulândia (GGM) and Fortaleza (FGM) granitic massifs are bigger than the AGM. They lie subparallel to but are more enlongated than the AGM, being monzo-and sieno-granitic in composition. The study area was divided in three main homogeneous structural domains: the NW Domain (Quirino Domain), the central Domain (Arrozal Domain) and the SE Domain (Serra das Araras Domain). The Quirino Domain displays a general N75°E orientation with variable dips to the NW and SE. The Arrozal Domain displays a general N45°E orientation with less steep magmatic foliation and more steep tectonic foliation. The Serra das Araras Domain is subparallel to the Quirino Domain (N69°E) but with steeper dips to the NW. The mineral lineations are usually to the NE and less often to the SW. The geochemical data showed that the AGM represents a high-K to shoshonitic, calc-alkaline, metaluminous suite (A/CNK ~ 1.1-1.2 in the porphyritic and foliated facies). It shows Ca, Sr, Ba, Zr and FMMT (\'Fe IND. 2\'\'O IND.3\' + MgO + MnO + \'TiO IND.2\') depletion possibly as a consequence of feldspar, zircon, apatite, biotite, ilmenite and magnetite crystallisation. The feldspar crystallisation was also responsible for the \'K IND.2 O\' and Rb enrichment in the suite. Major (Ca, \'K IND.2 O\', \'K IND.2 O\'/\'Na IND.2 O\' and FMMT) and trace (Ba, Sr, Zr and Rb) element variations are similar for the porphyritic and foliated facies showing that the subsolidus deformation had no control on the differentiation process. The geochemical data also showed that the GGM represents a more differentiated suite as shown by its higher \'SIO IND.2\' (70.8-75.3 wt.%), \'K IND.2 O\' (4.2-4.6 wt.%), \'Na IND.2 O\'/\'K IND. 2 O\' (1.8) and Rb (252-327 ppm) contents when compared with the AGM and the FGM (SiO2=63.2-69.3 wt.%) \'K IND.2 O\' (3.1-4.6 wt.%), \'Na IND.2 O\'/\'K IND.2 O\' (9-1.7) and Rb=136-220 ppm). Mineral chemistry data pointed to two main plagioclase groups, as such: albite-oligoclase (GGM leucogranite facies; AGM and quirino Domain) and andesine (AGM porphyritic and foliated facies; AGM quartzdioritic enclave and diorite dyke that cuts the AGM). The potassium feldspar of those massifs is essentially orthoclase, with An < 20%. Two biotite groups can be distinguished; a annite group in the AGM and GGM and a siderophilite group found in the AGM foliated facies. The 3D geometry of the AGM suite was obtained by gravimetric modelling which correlated well with the field structural data. The modelling points to a negative gravimetric anomaly parallel to the Além Paraíba Shear Zone (APSZ). The gravimetric profile indicates a value of maximum depth of ~ 7.5 Km. The geophysicar data point to a positive hemi-flower strcucture that can be associated with the Além Paraíba Shear Zone and that may coalesce at greater depth. The tectonic setting prevailing during the AGM intrusion can be related to transpressive ductile shear zones developed in an releasing bend type of extensional field. This field can be associated in a regional scale with the APSZ inflection from N45°E to N70°E. The best emplacement model for the AGM is that of multiple dykes (at the initial emplacement stage) associated with diapirism (towards the final stages).
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Evolução petrográfica e mineralógica das associações alcalina e aluminosa dos granitos tipo-A da Graciosa, PR / Not available.

Guilherme Augusto Rosa Gualda 06 August 2001 (has links)
O estudo geológico de campo, integrado com a caracterização petrográfica de fácies e o tratamento de imagens de satélite e de dados aerogamaespetrométricos levou à compartimentação do denominado \"Maciço Graciosa\" em três unidades independentes: Maciço Capivari, Maciço Órgãos e Maciço Farinha Seca que, juntamente com os Maciços Marumbi e Anhangava são aqui denominados Granitos da Graciosa. Em geral, estes maciços têm formas elípticas com orientação NE-SW e áreas entre 34 e 100 Km². Quatro associações petrográficas foram reconhecidas. A associação alcalina I é caracterizada por álcali-feldspato sienitos do Maciço Anhangava e ocorrências isoladas de álcali-feldspato granitos do Maciço Farinha Seca, que mostram paragêneses máficas variáveis com o aumento nos teores de quartzo. Nas variedades mais máficas ocorrem anfibólio cálcico +clinopiroxênio ±olivina (+allanita +titanita +ilmenita +zircão +apatita), enquanto anfibólio cálcico-sódico (+chevkinita-perrierita) ou sódico é o máfico essencial dos termos intermediários em diante. Biotita e anfibólio sódico se formam nos estágios pós-magmáticos, substituindo anfibólio cálcico-sódico. Álcali-feldspato granitos com anfibólio - Maciços Farinha Seca e Órgãos - compõem a associação alcalina II, que contrasta com a anterior por apresentar intervalos restritos de variação modal, porém espectro composicional dos anfibólios semelhante. Biotita granitos (s.s.) com anfibólio (+titanita +allanita +magnetita +ilmenita) dos Maciços Capivari, Órgãos, Anhangava e Marumbi caracterizam a associação aluminosa. De maneira geral, as variedades mais ricas em feldspato alcalino são as mais pobres em quartzo. As rochas monzodioríticas têm afinidade potássica e são caracterizadas pela paragênese biotita +anfibólio cálcico +clinopiroxênio augítico +magnetita +ilmenita. Aparecem como ocorrências discretas isoladas, com algumas evidências de relações locais de hibridismo com magmas graníticos. De maneira geral, os minerais máficos presentes em todas as associações são ricos em Fe e pobres em Mg e Al. Os anfibólios são importantes indicadores da evolução química dos magmas, particularmente nas associações alcalinas, em que mostram extenso espectro composicional desde anfibólios cálcicos até sódicos. Na associação alcalina I, os anfibólios cristalizam em condições progressivamente mais oxidantes e alcalinas; na associação alcalina II, as condições iniciais são algo mais oxidantes e tendem a redutoras nos estágios finais; já na associação aluminosa, os anfibólios são cálcicos e se destacam pela homogeneidade; os anfibólios magnesianos das rochas monzodioríticas são muito distintos dos anteriores, assim como os clinopiroxênios. O plagioclásio da associação aluminosa varia de oligoclásio a albita cálcica, enquanto o dos monzodioritos varia de labradorita a oligoclásio. Os maiores teores de Or nos feldspatos alcalinos são observados nas rochas subsolvus (\'Or IND. 65-97\'), sendo menores nas hipersolvus (\'Or IND. 35-65\'). As pressões de cristalização foram estimadas em 2\'±0,6 Kbar para as rochas monzodioríticas (Al-em-hornblenda). As temperaturas liquidus e solidus dos magmas graníticos foram de 800-900°C e 700-750°C, respectivamente, tanto para as associações alcalinas (\'T IND. Zr\' e temperatura mínima de estabilidade de feldspatos ternários a \'P IND. H2O\' = 2 Kbar) como para a aluminosa (\'T IND. Ap\' e hornblenda-plagioclásio). Para as rochas monzodioríticas, os melhores valores são 1000°C (\'T IND. Ap\') e 750°C (hornblenda-plagioclásio). A comparação dos Granitos da Graciosa com províncias análogas sugere envolvimento de fontes mantélicas na geração da associação alcalina I; porém, a ligação com magmas primários básico-intermediários portadores de plagioclásio é incerta. As características da associação aluminosa parecem mais compatíveis com fontes da crosta inferior. As rochas monzodioríticas constituem provavelmente uma linhagem magmática discreta, não vinculada diretamente com os magmas graníticos e sieníticos. / Geological fieldwork, integrated with petrographic characterization and the interpretation of satellite images and airbone gamma-ray spectrometric maps led to the division of the so called \"Graciosa Massif\" in five independent units: the Capivari Massif, the Órgãos Massif and the Farinha Seca Massif, which, together with the Marumbi and Anhagava Massifs are here designated Graciosa Granites. On general grounds, these massifs appear at surface as ellipses oriented along NE-SW direction with 34 to 100 km² in area. Four distinct petrographic associations were recognized. The alkaline I association is characterized by alkali-feldspar syenites of the Anhagava Massif and isolated occurrences of alkali-feldspar granites of the Farinha Seca Massif, which show mafic paragenesis variable according to the increase in quartz contents. In the more mafic varieties, calcic amphibole +clinopyroxene ±olivine (+allanite +titanite +ilmenite +zircon +apatite) occur, while calcic-sodic or sodic amphibole is the essential mafic phase in the intermediate (bearing chevkinite-perrierite) and the more felsic varieties. Biotite and sodic amphibole form in the post-magmatic stages, substituting calcic-sodic amphibole. Amphibole-bearing alkali-feldspar granites - Farinha Seca and Órgãos Massifs - compose the alkaline // association, which contrasts with the preceding one by presenting a more restricted interval of modal variation, although the compositional range of the amphiboles is similar. Biotite granites (s.s.) bearing amphibole (+titanite +allanite +magnetite +ilmenite) of the Capivari, Órgãos, Anhangava and Marumbi Massifs characterize the aluminous association. In general, the varieties richer in alkali-feldspar also have the lowest quartz contents. The monzodioritic rocks have potassic affinity and are characterized by the paragenesis biotite +calcic amphibole +augitic clinopyroxene +magnetite +ilmenite. They appear as discrete isolated occurrences showing evidence of local mingling with granitic magmas. The mafic minerals present in all associations are, on general, Fe-rich, with correspondingly low Mg and Al contents. The amphiboles are important indicators of the chemical evolution of the magmas, particularly in the case of the alkaline associations, in which they present a large range of compositions, from calcic to sodic. In the alkaline / association, the amphiboles crystallize in progressively more oxidant and alkaline conditions: in the alkaline // association, the initial conditions are somewhat more oxidizing and shift to reducing in the final stages: in the aluminous association, on the other hand, the amphiboles are calcic and comparatively homogeneous, while the Mg-rich amphiboles of the monzodioritic rocks are contrasted, as well as their clinopyroxenes. Plagioclase from the aluminous association varies from oligoclase to calcic albite, while in the monzodiorites it varies from labradorite to oligoclase. Higher contents of Or in the alkali-feldspars are observed in the subsolvus rocks (\'Or IND. 65-97\'), when compared to the hypersolvus ones (\'Or IND. 35-65\'). The crystallization pressures were estimated in 2±0,6 kbar for the monzodioritic rocks (Al-in-hornblende). The liquidus and solidus temperatures of the granitic magmas were 800-900°C and 700-750°C, respectively, both for the alkaline (\'T IND. Zr\' and minimum temperature of stability of ternary feldspars at \'P IND. H2O\' = 2 kbar) and aluminous associations (\'T IND. Ap\' and hornblende-plagioclase). For the monzodioritic rocks, the best values are 1000°C (\'T IND. Ap\') and 750°C (hornblende-plagioclase). The comparison of the Graciosa Granites with analogous provinces suggests the involvement of mantle sources in the genesis of the alkaline / association; however, the connection with plagioclase-bearing basic-intermediate primary magmas is uncertain. The characteristics of the aluminous association seem compatible with sources of the lower crust. The monzodioritic rocks are probably a distinct magmatic series, not directly related to the granitic and syenitic magmas.
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Geologia e petro-metalogênese da mineralização de ouro da mina São Bento, Quadrilátero Ferrífero - MG

Valladares, Fernando Benegas 17 September 2004 (has links)
A mineralização aurífera da mina São Bento, localizada na porção NE do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, foi estudada com métodos de campo e laboratoriais mineralógicos-petrográficos e geoquímicos, visando contribuir a petro-metalogênese desse depósito em ambientes greenstone belt arqueano. A mineralização ocorre no Grupo Nova Lima vulcano-sedimentar máfico estratigraficamente médio do greenstone belt arqueano Rio das Velhas (Supergrupo Rio das Velhas) em formações ferríferas bandadas (BIF) de tipo Algoma de fácies óxido com magnetita, carbonato, silicato, sulfeto e mistas. Levantamentos de campo e subsolo confirmam a atitude geral N30-35E/50-55SE do Grupo Nova Lima e sua subdivisão de mapeamento, na área do manifesto, em quatro unidades litoestratigráficas informais, de NW para SE designadas: Formação Ferrífera Inferior, Formação Grafitosa Basal, Formação Ferrífera São Bento e Formação Carrapato. A Formação Ferrífera São Bento, hospedeira da mineralização de ouro foi subdividida informalmente em Membro Ferrífero Basal, com até quatro horizontes mineralizados (Oeste, Middle, São Bento e Leste) e intercalações de BIF estéreis e xistos metapelíticos finos; e Membro Ferrífero do Topo, de BIF de fácies carbonato, óxido com magnetita e silicato. Todos os horizontes mineralizados são BIF de fácies sulfeto puras ou mistas, em proporções subordinadas variáveis, com fácies carbonato, óxido e silicato, apresentando correlação direta entre os teores de ouro e de sulfetos totais. Ouro e também todos os sulfetos, pirita, arsenopirita e pirrotita (principais) e esfarelita e calcopirita (subordinados) ocorrem em diversas gerações texturais e genéticas. Metamorfismo regional principal e tectônica causaram recristalização e deformação heterogênea nos sulfetos, como a concentração por segregação de cristais deformados de pirrotita, alongados e estirados na foliação. Diferentemente, pirita e arsenopirita ocorrem como cristais idioblásticos com bordas idiomórficas (sem inclusões) e partes internas ricas em inclusões de minerais de ganga, outros sulfetos e ouro, além de cristais idiomórficos (sem inclusões) neoformados; eventualmente, sofreram ainda processos rúpteis de fraturamento/quebra. O ouro ocorre principalmente como inclusões refratárias (\'< OU =\' 5\'mü\'m - \'< OU =\'10\'mü\'m) na pirita e arsenopirita (perfazendo ~ 80% do metal do minério lavrado) e como grãos mais grossos (\'> OU =\' 20\'mü\'m - 250 \'mü\'m) livres ou intercrescidos nos concentrados de pirrotitas deformadas, sugerindo crescimento acretivo dos grãos durante a remobilização com redistribuição e recristalização principalmente da pirrotita, mas também dos demais sulfetos com inclusões primárias de ouro. Entre as diferentes fácies de BIF não existem diferenças geoquímicas significativas para os óxidos maiores e os metais de transição V, Cr, Co, Ni, e Zn, os quais ainda demonstram similaridades à BIF de Isua. Os teores de ETR para os BIF de fácies carbonato, óxido e sulfeto são similares, apresentando teores totais baixos e fracionamento dos ETR leves, assim como pronunciadas anomalias negativas de Ce e positivas de Eu. A mineralização aurífera de São Bento é estratiforme e de origem sedimentar vulcano-exalativa distal (singenética), por suas características geológicas, petro-metalogenéticas e geoquímicas. Processos tectono-metamórficos e hidrotermais posteriores geraram principalmente efeitos mineralógico-texturais e estruturais. / The gold mineralization of the São Bento Mine in the NE of the Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, was studied with field and mineralogicaI, petrographical and geochemical laboratory methods, aiming at a contribution to the petrogenesis and metallogenesis of this deposit in an Archean greenstone belt environment. The mineralization occurs in the volcano-sedimentary mafic Nova Lima Group, the middle unit of the Rio das Velhas greenstone belt stratigraphical succession (Rio das Velhas Supergroup), in Algoma-type banded iron formations (BIF) of oxyde-magnetite-, carbonate-, silicate-, sulphide- and mixed facies. Field and underground studies confirmed N30-35E/50-55SE as the major structural outline of the Nova Lima Group and its subdivision in the mining-area into four informal lithostratigraphical NE-trending mapping units from NW to SE, named: Lower Banded Iron Formation (Formação Ferrífera Inferior), Basal Graphitic Formation (Formação Grafitosa Basal), São Bento Iron Formation (Formação Ferrífera São Bento) and Carrapato Formation (Formação Carrapato). The São Bento Iron Formation hosts the gold mineralization and was informally subdivided into the Basal Ferriferous Member (Membro Ferrífero Basal) containing up to four mineralized horizons (West, Middle, ,São Bento, and East) with intercalations of barren BIF and metapelitic schists, and the Ferriferous Member of the Top (Membro Ferrífero do Topo) of carbonate-, oxyde-magnetite-, and silicate-facies BIF. The mineralized horizons are sulphide-facies BIF, pure or mixed, in variable but subordinated proportions,with carbonate-, oxyde- and silicate-facies BIF. They show direct correlation between the gold contents and total sulphides. Gold and also all of the sulphides, pyrite, arsenopyrite and pyrrhotite (majors) and sphalerite and calcopyrite (minors) occur in various textural and genetic generations. The main regional metamorphism and tectonics caused recrystallization and heterogeneous deformation of the sulphides, for instance, the concentration through segregation of deformed pyrrhotite crystals into lenticular aggregates parallel to the foliation. Differently, pyrite and arsenopyrite occur as idioblastic crystals showing idiomorphic clean border zones (without inclusions) and internal parts rich in inclusions of gangue minerals, other sulphides and gold; they also occur as newly-formed clean idiomorphic crystals (without inclusions) and, both types, still underwent later ruptile deformations of fracturing/ breakage. Gold occurs mainly as refractory inclusions (\'< OU =\' 5\'mü\'m - \'< OU =\'10\'mü\'m in the pyrite and arsenopyrite (totalling ~80% of the metal content of the mined ore) and as coarser grains (\'> OU =\' 20\'mü\'m - 250 \'mü\'m) free in the ore and intergrown in the lenticular concentrations of deformed pyrrhotites. The coarser gold grains suggest accretive growth during the metamorphic remobilization with redistribution, deformation and recrystallization mainly of the pyrrhotite, but also of other sulphides that contained refractory gold inclusions. The different BIF facies ot the São Bento lron Formation do not show significant geochemical differences for the major oxides and the transition metals V, Cr, Co, Ni and Zn, which, however, do show similiarities to the Isua-BIF. The REE contents of the carbonate-, oxydeand sulphide-facies are similar, too, showing low total-REE, fractionation of the light REE and clear negative anomalies of Ce and positive anomalies of Eu. In view of its geological, petro-metallogenetic and geochemical characteristics the gold mineralization of the São Bento mine is stratiform and considered of sedimentary volcanoexhalative distal (syngenetic) origin. Later tectono-metamorphic and hydrothermal processes caused mainly mineralogical-textural and structural modifications.

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