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Complexo Embu no leste do Estado de São Paulo: contribuição ao conhecimento da litoestratigrafia e da evolução estrutural e metamórfica

Fernandes, Amelia Joao 09 May 1991 (has links)
O embasamento pré-cambriano que aflora na região leste do Estado de São Paulo, a sudeste da Bacia de Taubaté, foi estudado em escala de reconhecimento, através de perfis regionais. Foi dada ênfase ao reconhecimento de grandes unidades mapeáveis, bem como à evolução estrutural e metamórfica. Foram definidas para o Complexo Embu (cujas rochas predominam na área estudada) três unidades de metasupracrustais denominadas de Redenção da Serra, Rio Paraibuna e Rio Una. Gnaisses peraluminosos e (\'+ OU -\'granada)-biotita-plagioclásio gnaisses predominam na Unidade Redenção da Serra, enquanto quartzitos e rochas calciossilicáticas são mais abundantes na Unidade Rio Paraibuna. A Unidade Rio Una constitui-se de xistos, quartzo-xistos e quartzitos intercalados ritmicamente. O Complexo Embu foi afetado por 5 fases de deformação. O metamorfismo principal, possivelmente do Proterozóico Superior, relaciona-se às duas primeiras fases e situa-se no final do grau médio e início do grau forte (zona da sillimanita-muscovita à zona da sillimanita-feldspato potássico, com anatexia local). A Unidade Rio Una permanece no grau médio, nas zonas da granada, estaurolita e sillimanita. A segunda fase de deformação gerou a foliação principal, em posição plano-axial a dobras recumbentes, e é frequentemente acompanhada por uma textura blastomilonítica com achatamento e estiramento mineral de direção NE. À terceira fase de deformação relacionam-se grandes dobras apertadas a fechadas e inversas e, à quarta, dobras normais, abertas a fechadas. A quinta fase é tardia e transversal ao trend regional NE. O Complexo Embu foi intrudido em períodos pré-metamórficos por rochas tonalíticas a graníticas de afinidade cálcio-alcalina; e, posteriormente à foliação principal, por maciços sin a tardi-tectônicos constituídos de biotita granitos porfiríticos e muscovita-biotita granitos equigranulares. Estes foram posicionados, segundo dados isotópicos Rb-Sr, entre 700 e 570 Ma. O Complexo Rio Capivari, aqui definido, é composto por gnaisses migmatíticos, de composição tonalítica a granítica, corresponde ao embasamento do Complexo Embu, e aflora em três núcleos. Há evidências de que o Complexo Rio Capivari sofreu metamorfismo (gerador de leucossomas trondhjemíticos) anterior e mais intenso que o metamorfismo principal do Complexo Embu. Dados geocronológicos (Sm-Nd, Rb-Sr, Pb-Pb) sugerem uma idade arqueana ou do Proterozóico Inferior para o Complexo Rio Capivari, além de um evento metamórfico, gerador de leucossomas, do Proterozóico Médio. Na porção oriente-meridional da região estudada, a sul do maciço granítico de Natividade, ocorre o Complexo Costeiro. Ele é composto predominantemente por ortognaisses blastomiloníticos. Dados isotópicos Rb-Sr sugerem idades iguais ou mais baixas que 630 Ma para estas rochas. Acredita-se que o Complexo Costeiro foi tectonicamente justaposto ao Complexo Embu no final do Proterozóico Superior, depois do desenvolvimento da foliação principal do segundo complexo. As zonas de cisalhamento que recortam a área fornecem-lhe um padrão de compartimentação em blocos amendoados e, provavelmente, foram ativas desde períodos penecontemporâneos à terceira fase de deformação do Complexo Embu, até épocas posteriores à quarta fase. As rochas metamórficas, que ocupam as porções internas das zonas de cisalhamento, foram submetidas a um retrometamorfismo de baixo grau, e intrudidas por corpos alongados de granitóides blastomiloníticos. / The Precambrian basement cropping out in the eastern part of the state of São Paulo, south of the Taubaté Basin, was studied in a reconnaissance scale, by means of regional profiles. Emphasis was placed on the recognition of large mappable units, as well as on the structural and metamorphic evolutions of these rocks. The metamorphosed supracrustal units which predominate in the area belong to Embu Complex, in this work divided into three major units, defined as Redenção da Serra, Rio Paraibuna and Rio Una. Peraluminous gneisses and (+garnet)-biotite-plagioclase gneisses predominate in the Redenção da Serra Unit, while quartzites and calc-silicate rocks are more prominent in the Rio Paraibuna Unit. The Rio Una Unit consists of rhythmic schists, quartz-schists and quartzites. Five phases of deformation affected the Embu Complex. The main metamorphic event is coeval to the first two phases of deformation (of Late Proterozoic age ?) and attained to high grade metamorphism (sillimanite-muscovite to sillimanite- K feldspar zones, with local anatexis) in the Redenção da Serra and Rio Paraibuna units. The Rio Una Unit reached a lower metamorphic grade, represented by the garnet, staurolite and sillimanite zones. The main foliation is parallel to the axial plane of recumbent folds of the second phase of deformation, which often developed a blastomilonitic texture with NE-trending mineral flattening and stretching. Large tight overturned folds are associated with the third phase of deformation, whereas open to close folds mark the fourth phase. A late, fifth phase, is transversal to the regional NE trend. Intrusive granitoid rock include: (1) pre-metamorphism tonalitic-granitic rocks with calc-alcaline affinities now converted into orthogneisses, so far undated, and (2) syn- to late-tectonic batholiths and minor plutons dominated by porphyritic biotite granitoids and equigranular muscovite-biotite granites, whose available Rb-Sr isotope data range between 700-570 Ma. A unit of migmatitic gneisses of tonalitic to granitic composition was recognized as basement of the Embu Complex, cropping out as three nucleii, and herein named Rio Capivari Complex. It shows evidence of a strong metamorphic event that is not recorded in the Embu Complex and produced trondhjemitic leucosomes. Available geochronological data (Rb-Sr, Pb-Pb) point to an Archean (2950-2750 Ma) or Lower Proterozoic (2500 a 2300 Ma) age for the Complex, with some reworking in the Middle Proterozoic (1500-1300 Ma). In the southeastern portion of the area, occurs the Costeiro Complex that is predominantly composed of blastomilonitic orthogneisses; Rb-Sr isotope data from literature yield ages equal to or lower than 630 Ma. It is believed that the Costeiro Complex was tectonically juxtaposed to the Embu Complex at the end of Late Proterozoic, after the development of the main foliation of the latter complex. The studied area is cut by a series of large shear zones that were probably active contemporaneously to the third and outlast the fourth phases of deformation of the Embu Complex. The metamorphic rocks engaged in these shear zones underwent a low-grade retrogressive metamorphism and were intruded by elongated bodies of blastomilonitic granitoids.
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Evolução petrogenética e metalogenética da Serra da Boa Vista, Quadrilátero Ferrífero - MG / Not available.

Luchesi, Ivanir 23 August 1991 (has links)
A área mapeada está localizada a cerca de 15 km a sul do município de Santa Bárbara, Minas Gerais, na porção leste do Quadrilátero Ferrífero, especificamente na folha Catas Altas. As três unidades litoestratigráficas que a compõem são: a seqüência de rochas metaultramáficas do Grupo Quebra Osso, ocupando a porção ocidental, em contato tectonizado com a sequência de rochas metassedimentares da Serra da Boa Vista (porção central), que está em contato tectônico por falha de empurrão com as rochas do Complexo Gnáissico-Migmatítico, que ocupam a porção oriental. A Serra da Boa Vista, alvo principal deste trabalho, é composta de uma seqüência metassedimentar clástica e subordinadamente química, compreendendo cinco unidades principais, da base para o topo: 1) quartzitos, quartzo-mica-xistos e filonitos do contato; 2) metaconglomerado basal, lenticular e descontínuo; 3) unidade aurífera da Mina do Quebra Osso, composta de quartzo-mica-xistos com fuchsita, grafita e pirita abundante e BiF\'s a metacherts subordinados; 4) metaconglomerados E/W, com estratificação gradacional e 5) quartzitos Serra da Boa Vista, com quartzitos brancos e subordinadamente quartzo-mica-xistos. O modelo evolutivo proposto envolve dois ciclos sedimentares em bacia tectonicamente ativa, sendo o inferior de influência de fan aluvial incluindo as três primeiras unidades supra citadas; e o segundo ciclo de influência de \"braided alluvium\" e planície costeira, composto pelas duas últimas unidades. No contexto geológico regional, envolvendo os supergrupos Minas e Espinhaço, a Seqüência da Serra da Boa Vista é interpretada como um fácies transicional. As paragêneses metamórficas observadas e comparação com o contexto regional indicam fácies metamórfico do grau xisto verde médio a superior. A estruturação é de uma sinforma com aba leste em posição invertida e aba oeste em posição normal, formando uma estrutura homoclinal orientada segundo aproximadamente N20W/70NE. As mineralizações em ouro na área mapeada ocorrem em litotipos pertencentes ao Supergrupo Rio das Velhas e à Seqüênciada da Serra da Boa Vista. Estudos mineralógicos-petrográficos e geoquímicos-estatísticos apontam para mineralização na Seqüência da Serra da Boa Vista como originadas por diferentes processos: para a Mina do Quebra Osso, predominam processos de precipitação química sin-sedimentares a sin-diagenéticas em ambiente redutor, com posterior remobilização metamórfica e fixação de ouro em óxidos hidratados de ferro; para os metaconglomerados a origem do ouro seria por deposição detrítica do tipo \"paleoplacer\". Para as formações ferríferas do Supergrupo Rio das Velhas, a geoquímica e forma de ocorrência indicam depósitos \"stratabound\" sendo, a nível interpretativo, considerados de origem singenética. / The mapped area is located around 15 km South of Santa Bárbara, M.G., in the Eastern portion of the Iron Quadrangle. The three main lithostratigraphic units which compose the area are: the metaultramafic sequence of Quebra Osso Group in the Western portion, in tectonized contact with the metasedimentary sequence of rocks of Serra da Boa Vista (in the center), which is in tectonic contact by thrust fault with the Gnaissic-Migmatic Complex, which occupies the Eastern portion. The Serra da Boa Vista, main aim of the present work, is composed of a metasedimentary clastic sequence, and secondly chemical, involving five main units, from base to top: 1) quartzites, quartz-mica-schists and filonites of the contact; 2) basal metaconglomerates, in lenses and discontinuous; 3) the gold-bearing unit of Quebra Osso mine, composed of quartz-mica-schists with fuchsite, grafite and abundant pyrite, and BiF to metachert in minor importance; 4) metaconglomerates E/W, with gradational stratification and 5) the Serra da Boa Vista quartzites, composed of white quartzites and secondly of quartz-mica-schists lenses. The proposed evolution model involves two sedimentary cicles in a tectonic active basin: the lower one of the alluvial-fan type, and the upper one of the braided alluvium type. In a broad geological context including the Minas and Espinhaço Supergroups, the Serra da Boa Vista sequence is interpreted as a transicional facies. The metamorphic paragenesis observed compared to the regional context points to medium-to-superior greenschist metamorphic facies. The structure is sinformal type with the East limb inverted and the West limb normal, forming a homoclinal structure with strike of N20W and dipping 70 NE. The gold mineralizations of the mapped area occur in linotypes of the Rio das Velhas Supergroup and of the Serra da Boa Vista sequence mineralogical-petrographical and geochemical statistical studies point to different processes generating the mineralizations in the Serra da Boa Vista Sequence: for the Quebra Osso mine predominates sin-sedimentary to sin-diagenetic chemical precipitation process with later metamorphic remobilizations and fixation of gold through lateritic process; for the metaconglomerates, the origin of the gold would be due to detritical deposition of the paleoplacer type. For the Archean iron formations of the Rio das Velhas Supergroup, the geochemistry, and shape of the bodies point to stratabound deposits being, on a interpretative level, considered of sin-genetic filiation.
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Contribuição à petrologia e geoquímica do magmatismo basáltico mesozóico do Estado de Roraima / Not available.

Leal, Angela Beatriz de Menezes 02 October 1997 (has links)
O magmatismo basáltico mesozóico da porção nordeste do estado de Roraima, presente no Escudo das Guianas, compreende rochas de caráter intrusivo (diques máficos) e extrusivo (derrames basálticos) que constituem a Suíte Básica Apoteri. Os diques máficos (DM) intrudem unidades geológicas pré-cambrianas, são orientadas predominantemente N40-50E e NNE-SSW, possuem espessuras que variam de poucos centímetros a centenas de metros (predomínio entre 3-8 metros) e extensões variáveis. Os derrames basálticos (DE) dispõem-se em colinas e pequenos morros e correspondem a basaltos maciços e amigdaloidais. Os DM são caracterizados por apresentar texturas subofíticas a ofíticas, tendo como minerais predominantes plagioclásio (\'An IND.43-70\') e piroxênios [augita (\'Wo IND. 31-42\'; ortopiroxênio (\'Wo IND.1-4\') e pigeonita (\'Wo IND.10-16\')]. Quartzo foram intercrescimento gráfico com feldspato alcalino. Minerais opacos, anfibólio (ferro-hornblenda e ferro-actinolita-hornblenda), biotita e apatita ocorrem como minerais acessórios. Os DE apresentam texturas intergranulares a intersertais, predominando o plagioclásio (bastante sericitizado/saussuritizado) e piroxênio do tipo augita (\'Wo IND.34-40\') comumente bordejado por clorita e rara pigeonita (\'Wo IND. 9-11\'). Minerais opacos e apatita constituem os minerais acessórios. O material intersticial comum é o vidro, e quando as amígdalas estão presentes são preenchidas por quartzo, carbonato, apatita e zeólitas. As temperaturas obtidas para a cristalização dos piroxênios e plagioclásio (DM e DE) nos leva a admitir que o magma atingiu, no mínimo, temperaturas da ordem de 1110 graus C. Os DM são predominantemente basaltos toleíticos e andesi-basaltos e os DE são representados por andesi-basaltos e lati-basaltos. Geoquimicamente, os DM possuem valores de mg# [\'Mg POT.+2\'/(\'Mg POT. + 2\' + \'Fe POT.+2\'); \'Fe IND.2 O IND.3\'/FeO = 0,15] variando de 0,37 a a 0,57, representando portanto magmas evoluídos. Com a evolução magmática observa-se empobrecimento de CaO, \'Al IND.2 O IND.3\', Ce, Ni e Sc e enriquecimento de \'SiO IND.2\', \'TiO IND.2\', FeOt, \'K IND.2 O\', \'Na IND.2 O\', \'P IND.2 O IND.5\' e elementos incompatíveis. Os padrões de elementos terras raras (ETR) normalizados para condritos mostram um moderado enriquecimento de ETR leves em relação aos ETR pesados. Os valores de (La/Yb)n variam de 2,43 a 4,48 (média de 3,41 \'+ OU -\' 0,85) os de (La/Sm)n de 1,87 a 2,71 (média de 2,19 \'+ OU -\' 0,36) e de (Sm/Yb)n de 1,25 a 1,78 (média de 1,54 \'+ OU -\' 0,16). O Zr versus elementos incompatíveis indica fonte relativamente homogênea e que os DM foram originados por cristalização fracionada. Cálculo de balanço de massa (elementos maiores) mostra que a passagem dos DM menos evoluídos para os mais evoluídos é compatível com o modelo de cristalização fracionada do tipo gabro com fracionamento de plagioclásio e piroxênio, bem como para os elementos traços e terras raras (fracionamento de Rayleigh) que demonstrou diferenças mínimas entre as concentrações dos elementos observados e calculados a exceção do Cr e Ni. Em relação aos DE, os valores de mg# [\'Mg POT.+2\'/(\'Mg POT.+2\' + \'Fe POT.+2\'); \'Fe IND.2 O IND.3\'/ FeO = 0,15] variam de 0,45 a 0,53 e possuem comportamento geoquímico dos elementos maiores, traços e terras raras bastante semelhantes aos DM, exceto para o \'K IND.2 O\', \'Na IND.2 O\' e \'H IND.2 O\' que mostram valores um pouco mais elevados, provavelmente associado a presença de zeólitas nas amígdalas. Razões (La/Yb)n variam de 3,48 e 3,72 (média de 3,64 \'+ OU -\'0,11), (La/Sm)n entre 2,21 e 2,39 (média de 2,22 \'+ OU -\'0,09) e (Sm/Yb)n entre 1,55 e 1,66 (média de 1,61 \'+ OU -\'0,04). Através dos diagramas de elementos maiores, menores e traços verifica-se que o processo de cristalização fracionada é compatível com o processo evolutivo destas rochas. O padrão de distribuição dos elementos incompatíveis normalizados para o manto primitivo tanto para os DM como para os DE mostra padrão mais enriquecido em Rb em relação ao K e Ba e nestes elementos em relação a todos os outros incompatíveis. Possuem altas razões Rb/Sr e são fortemente empobrecidos em Nb e Ti. O conjunto de dados isotópicos K-Ar referenciados na literatura revela picos de idades em torno de 200Ma para os DM e de 150Ma para os DE. De outra parte dados isotópicos Rb-Sr produziram idades de 311 \'+ OU -\' 40 Ma (1\'sigma\') e razão \'ANTPOT 87 Sr\'/ \'ANTPOT. 86 Sr \' inicial (\'Sr IND.1\') em torno de 0,707 para os DM e idade de 136 \'+ OU -\'13 Ma (1\'sigma\') com razão inicial \'ANTPOT 87 Sr\'/\'ANTPOT 86 Sr\' (Sr IND.1\') de 0,710 para os DE. A evolução isotópica do Sr e Nd indica que os DM e os DE foram derivados de uma fonte mantélica enriquecida comparativamente a \"Terra Global\" e que fenômenos de contaminação crustal estiveram presentes na formação destas rochas. A correlação entre as razões iniciais \'ANTPOT 87 Sr\'/\'ANTPOT 86 Sr\' e \'ANTPOT 143 Nd\'/ \'ANTPOT 144 Nd\' e \'SiO IND.2\', \'K IND.2 O\', Rb/Sr, Ba, La/Yb e mg# evidenciam este fato. Considerando as amostras menos contaminadas e recalculando-se para possíveis composições \"primitivas\" de um magma tipo olivina toleíto (mg# 0,86 - 0,88) observa-se que seriam necessários graus de fusão em torno de 10% para gerar os DM e DE. Atribuindo-se 10% de grau de fusão para a geração destas rochas, a fonte mantélica seria enriquecida em elementos LILE [K, Rb E Ba] e ETR leves (La e Ce) e empobrecida em Nb e Ti. / The mesozoic basaltic magmatism of the northeastern of the State of Roraima within the Guiana Shield is formed by dykes and flows of Apoteri Basic Suite. The mafic dykes (DM) intrude Precambrian rocks and are predominantly oriented N40-50E and NNE-SSW. Widths vary from a few cm to hundreds of m, with a predominance between 3 and 8 m, while lengths are very variable. The basaltic flows (DE) are massive and amygdaloid anf from small hills. The DM have subophitic to ophitic textures. The predominant minerals are plagioclase (\'An IND.43-70\') and pyroxenes (augite (\'Wo IND. 31-42\', ortopyroxene (Wo IND.1-4\') and pigeonite (Wo IND.10-16\')). Quartz occurs in graphic intergrowth with alkali feldspar. Opaques minerals, amphibole (ferrohornblende and ferro- actinolitic hornblende), biotite and apatite are accessory minerals. The DE have intergranular to interseral textures, with sericitized/saussuritized plagioclase and augite (\'Wo IND.34-40\') often with chlorite borders as the predominat minerals accompanied by scarce pigeonite (\'Wo IND. 9-11\'). The accessories are opaque minerals and apatite. Interstitial glass is common, and amygdales are filled by quartz, carbonate minerals, apatite and zeolites. Crystallization temperatures obtained for pyroxenes and plagioclase in DM and DE reveal a minimum temperature of about 1110°C. The DM are mainly tholeiitic basalts and andesi-basalts while the DE are andesi-basalts or lati-basalts. DM have mg# (\'Mg POT.+2\'/(\'Mg POT. + 2\' + \'Fe POT.+2\'; \'Fe IND.2 O IND.3\'/FeO = 0,15) values between 0.37 and 0.57 and are therefore envolved types. During differentiation, CaO, \'Al IND.2 O IND.3\', Ce, Ni and Sc decrease while \'SiO IND.2\', \'TiO IND.2\', \'Na IND.2 O\', \'K IND.2 O\', \'P IND.2 O IND.5\' and incompatible elements increase. Condrite-normalized rare earth element (REE) patterns show moderate enrichment of the light REE relative to the heavy REE. (La/Yb)n values range between 2.43 and 4.88 (mean 3.41 \'+ OU -\' 0,85), (La/Sm)n fall between 1.87 and 2.71 (mean 2,19 \'+ OU -\' 0,36), and (Sm/Yb)n, between 1.25 and 1.78 (mean 1,54 \'+ OU -\' 0,16). Diagrams incompatible elements vs Zr suggest that the source composition was relatively homogeneous and that DM formed by fractional crystallization. Mass balance calculation for the major elements show that fractionation of gabbro (plagioclase+pyroxene) is adequate to produce the DM suite, while Rayleight fractionation of most trace elements including REE but excluding Cr and Ni results in minimal differences between observed and calculated compositions. Values of mg# in the DE range between 0.45 and 0.53. The geochemical behavior of the major and trace elements is similar to that observed in DM, except \'K IND.2 O\', \'Na IND.2 O\' and \'H IND.2 O\' contents are slightly higher in DE, perhaps associated with the presence of zeolites in the amyddales. (La/Yb)n values are between 3.48 and 3.72 (mean 3.64 \'+ OU -\'0.11), (la/SM)n are 2.21-2.39 (mean 2.22\'+OU -\' 0.09), and (Sm/Yb)n are 1.55-1.66 (mean 1.61\'+OU -\'0.04). Variation diagrams show that fractional crystallization could be the petrogenetic process involved. Patterns of incompatible elements normalized to primitive mantle show that both DM and DE has enrichment of Rb relative to K and Ba, while these three elements are enriched relative to the other incompatible elements. Rb/Sr ratios are high, and the rocks are strongly impoverished in Nb and Ti. Published K-Ar data reveal age frequency peaks around 200Ma for DM and 150Ma for DE. Rb-Sr data yielded and age 311\'+OU -\'40Ma (1 \'sigma\') and an initial \'ANTPOT 87 Sr\'/ \'ANTPOT. 86 Sr \' ratio (Sri) of about 0.707 for DM and an age of 136+-3Ma (1 \'sigma\') with Sri=0.710 for DE. The isotopic evolution of Sr and Nd show both DM and DE were derived from a mantle source which was enriched relative to the whole earth, and that crustal contamination also occurred in these rocks. Correlations between Sri, Ndi and \'SiO IND.2\', \'K IND.2 O\', Rb/S, Ba, La/Yb e mg# confirm this. Using the least contaminated samples, and calculating possible primitive composition of olivine tholeiites (mg# 0.86-0.88) show that about 10% partial melting would yield DM and DE magmas. With this degree of melting, the mantle source would have to be enriched in LILE (K, Rb and Ba) and light REE (La and Ce), are improverished in Nb and Ti.
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As rochas granitóides do Complexo Granítico Cunhaporanga, Paraná: aspectos geológicos, geofísicos, geoquímicos e mineralógicos / Not available.

Guimarães, Gilson Burigo 15 September 2000 (has links)
As rochas granitóides do Complexo Granítico Cunhaporanga, uma unidade litoestratigráfica neoproterozóica do Cinturão Ribeira no estado do Paraná, foram estudadas através de diversas ferramentas: mapeamento geológico, caracterização petrográfica, interpretação de mapas aerogeofísicos (gamaespectrometria e magnetometria), geoquímica de rochas (elementos maiores, menores e alguns traços) e química mineral (principalmente feldspatos, anfibólios e micas), além de uma avaliação crítica de trabalhos anteriores a respeito do Complexo. Apesar das limitações do Projeto Aerogeofísico Serra do Mar Sul, os padrões geofísicos revelados após o tratamento de seus dados permitiram reconhecer com relativa segurança os grandes traços geológicos da região em que se insere o Complexo Cunhaporanga. Os trabalhos petrográficos e de campo conduziram à delimitação de áreas de maior ocorrência de certos tipos granitóides no Complexo. Estas áreas englobam em parte unidades já formalmente definidas (por exemplo, os Granitos Joaquim Murtinho e Serra do Carambeí) e, principalmente, unidades aqui denominadas informalmente de Domínios Petrográficos. Foram reconhecidas duas linhagens \"cálcio-alcalinas\" de alto potássio, em parte com afinidades shoshoníticas, formadas principalmente por monzogranitos a granodioritos com titanita-hornblenda-biotita, titanita-biotita ou apenas biotita (similares aos tipos \"l\" da literatura). Uma outra linhagem, \"alasquítica\",seria representada pelos Granitos Serra do Carambeí e Joaquim Murtinho, corpos tardios constituídos por álcali-feldspato granitos muito semelhantes a granitos do ripo \"A\". Granitóides com muscovita primária localizados próximos ao contato com o Grupo Itaiacoca provavelmente seriam resultantes da assimilação parcial dos metassedimentos encaixantes. O contato entre as rochas granitóides do Complexo e o Grupo Itaiacoca, ao longo de toda sua extensão, é de natureza intrusiva. Cálculos com geotermobarometria, além de evidências geológicas, definem baixas pressões de colocação para estes granitóides, da ordem de 2 a 4 kbar para os tipos \"cálcio-alcalinos\" e de menos de 2 kbar para os tipos alasquíticos. Este nível de colocação próximo à superfície proporcionou moderada a intensa atividade deutérico-hidrotermal sobre as rochas granitóides, exemplificado no caso das linhagens \"cálcio-alcalinas\" pelo desenvolvimento marcante de Ca-Al silicatos secundários (prehnita, hidrogranada, epidoto, pumpellyita). / The granitoid rocks of the Cunhaporanga Granitic Complex, a Neoproterozoic lithostratigraphic unit of the Ribeira Fold Belt in Paraná state (southern Brazil), was studied by means of several tools: geological mapping, petrographic characterization, interpretation of airbone gamma-ray spectrometric and magnetometric maps, lithogeochemical data (major, minor, and some trace elements) and mineral chemistry (mainly feldspars, amphiloboles, and micas), besides a critical evaluation of previous work related to the Complex. Despite the limitations of the Aerogeophysical Project Serra do Mar Sul, the geophysical patterns outline with relative confidence the main geological features of the Cunhaporanga Complex. The petrographic and field work defined areas of predominance of certain granitoid types in the Complex. These areas include some formally defined units (for example, the Joaquim Murtinho and Serra do Carambeí Granites), but mainly informal units here denominated Petrographic Domains. Two hight-K \"calc-alkaline\" series, partly with shoshonitc affinities, were recognized. These are made up mainly by monzogranites and granodiorites with sphene-hornblende-biotite, sphene-biotite or only biotite (similar to the \"I\" type of the literature). Another magmatic series (\"alaskitic\") is represented by the Serra do Carambeí and Joaquim Murtinho Granites, late intrusions constituted by alkali-feldspar granites similar to A-type rocks. Granitoid rocks with primary muscovite, located close to the contact with the Itaiacoca Group, are probably the result of partial assimilation of the contry-rock metasediments. The contact between the granitoid rocks of the Complex and the Itaiacoca Group is always intrusive. Calculations with geothermobarometry, besides geological evidence, point to a shallow level of emplacement for these granitoids (2-4 kbar for the \"calc-alkaline\" types and < 2 kbar for the alaskitic types). This near-surface level of emplacement provided moderate to intense deuteric-hydrotermal activity on the granitoids rocks, exemplified in the \"calc-alkaline\" series by pronounced development of secondary Ca-Al silicates (prehnite, hydrogarnet, epidote, pumpellyite).
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Geologia e petrologia do maciço alcalino da Ilha de Vitória, SP / Not available.

Motoki, Akihisa 19 May 1986 (has links)
O maciço alcalino da Ilha de Vitória, situado no litoral norte do Estado de São Paulo a uma distância aproximada de 40 km ao sul daa cidade de Ubatuba, foii objeto de minuciosa investigação geológica e petrológica empregando-se metodologias as mais diversas: fotointerpretação, trabalhos de campo, exames microscópicos, difratometria de raios X, análises químicas de rochas totais, análises de minerais com o auxílio da microssonda e datações radiométricas pelos métodos K/Ar e Rb/Sr. O maciço é composto de um corpo sienítico principal, de forma circular e com diâmetro aproximado de 3 km, além de numerosos diques posteriores. Ele apresenta estrutura zonada, passando gradativamente do núcleo para a borda, de nefelina sienitos e pulaskitos e álcali sienitos. Os diques, de natureza dominantemente tetraquítica e fonolítica, representam duas gerações distintas, com a primeira formando um sistema radial e a segunda um sistema paralelo orientado segundo NE-SW. Do ponto de vista mineralógico, as variedades plutônicas têm como principais constituintes feldspatos alcalinos, nefelina (\'+ OU -\'), sodalita (\'+ OU -\'), quartzo (\'+ OU -\'), clinopiroxênios, anfibólitos, biotita, opacos e clorita (\'+ OU -\'). O teor de nefelina varia com o padrão de zoneamento, 10 a 0\'POR CENTO\' modais; por outro lado, quartzo é às vezes encontrado nas variedades junto à região de contato com as rochas encaixantes. Os minerais coloridos ocorrem como agregados onde piroxênios e opacos, com formas corroídas ou esqueléticas ocupam invariavelmente as porções centrais e anfibólitos e biotitas as marginais. A composição dos piroxênios varia de soda-augita e egirina-augita, enquanto que a dos anfibólitos e da biotita mantém-se mais ou menos homogênea, correspondendo, respectivamente, à barkevikita e annita. Digna de registro é a presença de inclusões acmíticas no interior dos cristais de piroxênios, sobretudo nas rochas correspondentes ao núcleo do corpo ) principal. Os feldspatos alcalinos, com textura antipertítica bem desenvolvida, consistem basicamente de albita de baixa temperatura e ortoclásio. As rochas de dique, exceção feita às diabásicas, exibem textura tranquítica e têm como principais minerais os listados acima. Em geral são porfiríticas, com algumas variedades fonolíticas demonstrando terem sido submetidas a intensa alteração deutérica. Quatro datações pelo método K/Ar indicam idades concordantes, dentro do intervalo de 80 a 90 m.a., para as rochas sieníticas e fonolíticas. Uma única determinação feita pelo método Rb/Sr aponta para uma idade de cerca de 100 m.a. para o álcali sienito, com razão inicial de 0,705. A estrutura zonada do corpo principal é interpretada como resultante da assimilação, pelo magma original nefelina sienítico de composição próxima à do ponto eutético, de rochas encaixantes ricas em Si e Al. Adicionalmente, que o superaquecimento desse magma parece ter sido o fator responsável pela fusão de grande volume, ou no mínimo igual ao do magma original de material encaixante, levando à formação da sequência química característica dessas rochas e à transposição da barreira termal. / Geological and petrological studies of the Vitoria Islands Alkaline Complex, State of São Paulo, have been carried out by means of photointerpretation, field work, thin section studies, whole-rock chemical analyses, X-ray diffractrometry, EPMA mineral analyses, and K-Ar and RB-Sr datings. The alkaline complex is composed of a principal syenitic body and numerous younger dikes. The principal body has a graded zoned structure consisting of, from the centre outward, nepheline syenites, pulaskites, and alkali syenites. These rocks are made up of alkaline feldspar, nepheline (\'+ ou -\'), quartz (\'+ ou -\'), clinopyroxene, amphibole, biotite, apatite, opaque mineral, chlorite, etc. The nepheline mode varies from 10% to 0% in accordance with the zoned structure of the principal body. Occasionally, quartz is found near the contact with the wall rock. Colored minerals occur as aggregates with nuclei of resorbed or skeletal pyroxene and opaque minerals and margins of amphibole and biotite. The pyroxene composition is variable from aegirine-augite to soda-augite. Most of the pyroxene grains have acmitic inclusions, especially the one that occur in the central part of the body. Amphibole and biotite, however, have homogeneous texture corresponding respectively to barkevikite and annite. Alkaline feldspars, with developed antiperthitic texture, consist of low-albite and orthoclase. The are two generations of dikes: the older one comprise a radial system and the younger, a parallel system oriented NE-SW. Both systems consist of trachytic, phonolitic and alkali diabasic rocks. The former two have trachytic texture and are made up of alkaline feldspars, nepheline (\'+ ou -\'), sodalite (\'+ ou -\'), aegirinaugite, barkevikite, annite, opaque minerals, etc. Generally these rocks are characterized by a more advanced stage of magma fractionation than the syenitic one. Some dykes were subjected to intense deuteric metamorphism. Radiometric dating indicates a late Cretaceous age for the Vitória Island Alkaline Complex, which is concordant with the ages of other neighbouring alkaline bodies. Substitution studies for the colored minerals constituent element reveal low Tschermack substitution in pyroxene and amphibole and high Ti \'SETA DIREITA\' \'SETA ESQUERDA\' Mg2 in biotite. The zone structure, whole rock compositions, colored mineral compositions, resorbed pyroxenes and amphibole, and much other evidence suggest that the original magma of the main syenitic body was nepheline syenitic. Super-reheating of this magma may have caused a great deal of wall rock melting which would account for the characteristic chemical trends for these rocks, liyng upon the thermal divide.
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Petrologia e geoquímica da unidade charnockitica Bela Joana, região de São Fidelis - RJ / Not available.

Rego, Ines Terezinha Soares Fernandes do 04 April 1990 (has links)
Na região de São Fidélis, no Estado do Rio de Janeiro, ocorrem as unidades metaplutônicas Bela Joana e Angelim e as metassedimentares Catalunha, São Fidélis e Santo Eduardo, cujas idades prováveis são domédio ao final do Proterozóico. Todas as unidades estão estruturadas segundo um padrão de foliação SW-NE com mergulhos fortes. A associação charnockítica Bela Joana apresenta a configuração de um maciço lenticular e uma faixa estreita, separada do corpo principal por gnaisses migmatíticos. A unidade Bela Joana apresenta xenólitos de metamorfitos, representando restos de teto, e enclaves básicos, ambos relacionados à movimentação plutônica. Os eventos de deformação e metamorfismo que atuam posteriormente à formação das rochas das unidades Bela Joana e Angelim desenvolveram domínios deformacionais foliados e gnáissicos, relacionados às transformações metamórficas associadas a processos de cisalhamento dúctil. A foliação (\'S IND.C\') da unidade Bela Joana está presente também nos xenólitos de metamorfitos e nos enclaves básicos, podendo ser atribuída á fase de deformação \'S IND.n+1\' dos tipos litológicos gnáissico-migmatíticos encaixantes. As relações de contato entre as unidades Bela Joana e Catalunha situam a fase de colocação de associação charnockítica como anterior à intensa migmatização regional. A associação charnockítica abrange gabro-noritos, enderbitos, charno-enderbitos e charnockitos, com predominância dos termos intermediários; gabro-noritos e leuco-noritos também são encontrados sob a forma de enclaves. Como minerais primários tem-se plagioclásio, ortopiroxênio, clinopiroxênio, granada, quartzo e K-feldspato. Geoquimicamente, a unidade apresenta feições de uma seqüência cogenética de diferenciação magmática, com afinidade cálcico-alcalina, e com características de granitóide de arco magmático. A associação charnockítica é enriquecida em elementos terras raras, sobretudo em terras raras leves ) relativamente às terras raras pesadas, apresentando anomalias negativas de Eu bem definidas na maior parte das amostras. O granitóide Angelim ocorre paralelamente à foliação regional, encaixando entre as unidades Santo Eduardo e São Fidélis, sendo que as zonas cataclásticas cortam o ortognaisse ou indicam uma movimentação tectônica nas áreas de contato entre essas unidades. O Angelim é composto por rochas de composições tonalítica-granodioríticas com termos graníticos mais restritos. Os principais minerais fêmicos interpretados como magmáticos são a granada almandina e a hornblenda pargasítica; a biotita em grande parte é derivada das transformações desses minerais. Geoquimicamente, o Angelim apresenta afinidade cálcico-alcalina e enriquecimento em elementos incompatíveis, principalmente Rb e terras raras totais. As unidades gnáissico-migmatíticas Catalunha, São Fidélis e Santo Eduardo estão dispostas em faixas contínuas, onde a foliação principal (\'S IND.n+1\') está relacionada às faixas de cisalhamento dúctil desenvolvidas na região. As características petrográficas e geoquímicas sugerem que essas unidades representem a migmatização de seqüências supracrustais originalmente dominadas por grauvaca-pelitos com vulcânicas-vulcanoclásticas félsica-intermediárias associadas. As determinações geotermométricas e geobarométricas mostram que as fases minerais das unidades metaplutônicas e metassedimentares reequilibraram-se quimicamente sob condições de P-T em torno de 720 ° C e 6 Kb, expressando o pico do metamorfismo durante o Ciclo Brasiliano na região. Essas condições de P-T são consistentes com as fácies anfibolito alto e granulito, dependendo da abundância e composição das fases fluidas, particularmente das razões C\'O IND.2\'/\'H IND.2\'O nas rochas. / In the São Fidélis region occur the metaplutonic Bela Joana and Angelim and the metasedimentary Catalunha, São Fidelis and Santo Eduardo units of probable Mid-late Proterozoic age. All these lithologies presents a steep dipping SW-NE region al foliation related to ductile shear zones. Both the Bela Joana and Angelim units have massive, foliated and gneissic domains .The Bela Joana charnockitic sequence has metasedimentary xenoliths, as well as basic enclaves, and its contact relations with the Catalunha unit indicate that its emplacement preceded the intense regional migmatization. The Bela Joana have gabbro-norite-enderbite-charno-enderbite- charnockitic compositions with predominances of intermediate terms; enclaves of gabbro- norites and leuco - norites occur as well. The Bela Joana sequence have plagioclase, orthopyroxene, clinopyroxene, garnet, quartz and K-feldspars as primary minerals. Geochemically, it has characteristics of a calc-alkaline cogenetic magmatic differentiated sequence, similar to subduction-related magmatic-arc granitoids. Regarding the Rare Earth elements, it shows fractionated patterns with enrichment of LREE and conspicuous negative Eu anomalies.The Angelim unit have tonalitic-granodioritic com positions with subordinated granitic types, corresponding to garnet-bearing hornblende-biotite granitoids. It also have calc-alkaline affinities being slightly more enriched in incompatible elements than the Bela Joana rocks.The Catalunha, São Fidélis and Santo Eduardo gneissic-migmatitic units have mineralogical- chemical features which suggest that these lithologies correspond to the anatexis of supracrustal sequences, originally dominated by greywacke-pelites with subordinated felsic-intermediate volcanic-volcanic-lastic material. Geothermometric and geobarometric determinations indicate that all these metaplutonic and metasedimentary units re-equilibrated under similar P-T conditions of about 720 QC and 6 KB which indicate the peak of the late Proterozoic Brasiliano cYcle regional metamorphism in the region. These P-T conditions are consistent with the upper-amphibolite and granulite facies, depending on the abundance and composition of the fluid phases, particularly of the \'CO IND.2\' / \'H IND.2 O\' ratio.
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Aplicação de métodos quantitativos ao estudo comparado de secções litológicas do paleozóico superior da bacia sedimentar do Paraná (grupos tubarão e passa dois) / Not available.

Chang, Maria Rita Caetano 01 February 1978 (has links)
Na realização do presente trabalho, foram utilizados os dados litológicos referetes ao intervalo estratigráfico do Paleozóico superior da Bacia Sedimentar do Paraná - Formações Itararé-Aquidauana, Rio Bonito, Palermo, Irati, Estrada Nova e Rio do Rasto - extraídos de trinta e três perfis compostos de poços, conseguidos junto ao acervo de dados de sub-superfície mantido pela PETROBRAS. Os dados desta sequência sedimentar foram registrados em matrizes de transições litológicas, segundo o modelo das Cadeias de Markov de 1ª ordem, por se entender um processo deposicional de caráter estocástico para a sequência em questão. Em seguida, as matrizes de probabilidade de transições litológicas, derivadas das cadeias Markovianas de 1º grau, para os diferentes perfis de poços, foram utilizadas junto a um programa de análise de agrupamentos (cluster analysis). Também os vetores de probabilidade fixa, representativos de equilíbrio no sistema deposicional foram analisados. Estas metodologias quantitativas, aqui utilizadas com o objetivo primeiro de averiguar sua aplicabilidade à análise comparada de secções estratigráficas, demonstraram-se práticas e eficientes neste tipo de estudo. Como resultado final, a análise de agrupamentos permitiu a individualização de dois conjuntos principais de secções, configurando, em mapa, duas áreas distintas: uma área central, ampla, com alta porcentagem de sedimentos finos, e outra marginal, com elevada porcentagem de arenitos, caracterizando, assim, condições ambientais distintas para cada uma delas, com predomínio de sedimentação marinha, no primeiro caso, e sedimentação continental, no segundo, para o intervalo do Paleozóico superior. / Not available.
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Geologia, geoquímica e significado tectônico do Complexo Metanortosítico de Passira - Província Borborema - nordeste brasileiro / Not available.

Accioly, Ana Cláudia de Aguiar 16 March 2001 (has links)
O Complexo Metanortosítico de Passira(CMAP) localiza-se no Estado de Pernambuco, Nordeste Brasileiro, numa região que abrange o Município de Limoeiro e distritos do município de Passira. O CMAP situa-se no Terreno Rio Capibaribe, na Zona Transversal da Província Borborema, numa área limitada por falhamentos complexos (Zona de Cisalhamento Paudalho e Limoeiro), a norte do Lineamento Pernambuco, formando um polígono irregular compreendido entre as coordenadas 7° 50\' e 8° 8\' de latitude sul e 35° 21\' e 35° 36\' de longitude oeste de Greenwich. A geologia da área do CMAP é constituída pelas seguintes unidades litoestratigráficas (do topo para a base): Granitóides Indiferenciados/ Complexo Vertentes; Série de Ortognaisses graníticos; CMAP; e o Complexo Gnáissico-Migmatítico(encaixante). O CMAP é formado por um batólito de composição principalmente anortosítica, constituindo um Complexo do tipo Maciço. Subordinamente às rochas metanortosíticas ocorrem metagabros, metagabronoritos, e lentes ultramáticas enriquecidas em óxidos de Fe-Ti. Também inclui um complexo de diques de composição Fe-diorítica enriquecidos em P (apatita-metadioritos), Zr, Ba e elementos terras raras leves. O CMAP acha-se cortado por vários corpos de ortognaisses graníticos (\"sensu latu\") que se comportam como uma unidade tectonicamente associada às rochas metabásicas, interpretados geoquimicamente como anorogênicos. Análises de campo, petrográficas e de química mineral indicam um metamorfismo regional no fáceis anfibolito alto - granulito (anfibólio1 + granada + piroxênio + plagioclásio labradorita) e uma sobreposição metamórfica com recristalização/substituição das fases minerais estáveis neste fáceis para fases minerais da fácies xisto verde a epidoto anfibolito (biotita + anfibólio2 recristalizado + epidoto + carbonato), onde texturas de coronas simplectíticas típicas de retrometamorfismo de rochas básicas do fácies granulito são observadas. O Complexo Gnáissico-Migmatítico encaixante do CMAP apresenta uma idade modelo (TDM) de 2,4 Ga, enquanto a idade isocrônica Rb-Sr em rocha total compilada da literatura aponta consolidação Tranzamazônica. Os melanossomas dos gnaisses encaixantes do CMAP apresentam \'I IND.Sr\'=0702. Os metanortositos foram datados através do método U-Pb em zircão multicristal, e a idade obtida de 1,7 \'+ OU -\' 0,02 Ga é interpretada como de cristalização do CMAP. Esta idade corresponde ao evento Orós-Jaguaribeano na Província Borborema, marcando um episódio extensional no final do Paleoproterozóico - início do Mesoproterozóico, na Zona Transversal desta Província. Os ortognaisses graníticos possuem TDM variando de 2,0 a 2,2 Ga, com \'épsilon\' \'Nd POT.(1.6)\'=.-2 a -3. Estes gnaisses foram datados de 1,58 a 1,68 \' + OU -\' 0,09 Ga. através do método U-Pb em zircão e monazita, utilizando microssonda iônica com \"lazer ablation\". Uma isócrona mista granada e rocha total em metagabros indica uma idade de 612 \'+ Ou -\" 150 Ma, interpretada como de pico metamórfico na área do CMAP, representando um metamorfismo do fáceis granulito com temperaturas da ordem de 750° C e pressões da ordem de 13 Kb durante o ciclo orogenético Brasiliano. A transcorrência tardia associada a este ciclo encontra-se representada através da idade isocrômica U-Pb em zircão (597 \' + OU -\' 131 Ma) obtida em diques dioríticos posicionados em áreas associadas ao mega-cisalhamento Limoeiro que é uma ramificação do Lineamento Pernambuco. O método K-Ar em anfibólios de granada-metagabros indicam idades de 1,0 e 1,2 Ga, interpretadas como idade mista. O CMAP e os ortognaisses graníticos representam manifestações de um episódio extensional (por afinamento crustal, \"underplating\" ou como um rift incipiente) como comumente é atribuído para o ambiente de posicionamento deste tipo de Complexo no mundo. / The Passira Metanorthositic Complex is localized in Pernambuco State of Northeastern Brazil in a region which includes the municipal area of Limoeiro town and districts of Passira Town. It is situated in the Rio Capibaribe terrene in the Transverse Zone of the Borborema Province, in an area delimited by the complexly faulted Paudalho and Limoeiro shear zones, north of the Pernambuco lieament, within an irregular polygon between latitudes 7° 50\' and 8° 8\', and between longitudes 35° 21\' and 35° 36\' W. The geology of the area of the CMAP is composed of the following lithostratigraphic units, from topo to base: Undifferentiated Granitoids; the Vertentes Complex; Granitic Orthogneisses; the CMAP; and the Gneiss-Migmatitic Complex of host rocks. The CMAP is formed by a batholith mainly composed of anorthosites, and is a Massif-type Complex. Subordinate metagabbros, metagabbro-norties, and lenses of ultramatic rocks rich in Fe-Ti oxide minerals also occur. Together with a dyke complex formed by apatite-rich meta-ferrodiorite which is also enriched in Zr, Ba and light rare earth elements. The CMAP is cut by a number of granitic orthogneisses which together with the complex behave as tectonic unit. These granitoids have anorogenic geochemical characteristics. Field, petrographic and mineral chemistry studies show that the regional metamorphism reached high amphibolite to granulite facies conditions, represented by the assemblage The metanorthosites were dated by the U-Pb (zircon multicrystal) method at 1.70 \' +OU -\' 0.02 Ga, which is interpreted as the crystallization age of the complex. It corresponds to the Orós-Jaguaribe event in the Borborema Province, which is an extensional episode at the Paleoproterozoic-Mesoproterozoic transition. The granitic orthogneisses haves Nd TDM ages between 2.0 and 2.2 Ga with \'épsilon\' \'Nd POT.(1.6)\'=.-2 a -3. Their U-Pb age determined on zircon and monazite monocrystals by laser ablation mass spectrometry on an ion microprobe is between 1.58 and 1.68 Ga (the error in both cases is \' + OU - 0.09 Ga). A Brasiliano garnet - whole rock isochronal age of 612 \' + OU -\' 150 Ma was obtained for metagabbros, and is interpreted as marking the metamorphic peak in the CMAP area, which is shown to reach temperatures of about 750° C and pressures of about 13 Kb. Late transcurrent movement during this cycle is probably marked by the U-Pb (zircon multicrystal) age of 597 \' + OU -\' 31 Ma, obtained for diorite dykes intruded along the Limoeiro shear zone, a branch of the Pernambuco Lineament. K-Ar ages between 1.0 and 1.2 Ga obtained for amphiboles separated from metagabbros probably represent a mixed age of no significance. The CMAP and the granitic orthogneisses are products of and extensional episode (through crustal thinning, incipient rifting, or underplating) as is commonly advances for the emplacement environment of these complexes in other parts of the world.
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Geologia dos evaporitos Paripueira na sub-bacia de Maceió, Alagoas, Região Nordeste do Brasil / Not available.

Florencio, Cláudio Pires 20 July 2001 (has links)
Esta tese teve como principal objetivo a caracterização dos evaporitos da Fm. Muribeca que ocorrem na região de Maceió, Cretáceo Inferior da Bacia de Sergipe/Alagoas, em seus aspectos estratigráficos, mineralógicos e geoquímicos, além da distribuição, geometria e origem do corpo salino. Foram usadas informações de subsuperfície, como perfilagens de poços e testemunhos de sondagens. Verificou-se que os evaporitos são constituídos essencialmente por halita, em camadas de espessuras variáveis, de até 288 m, com intercalações de rochas siliciclásticas e carbonáticas, sendo encontrados em profundidades maiores que 850 m. Não foi constatada a presença de sais mais solúveis, como silvinita ou carnalita. Com base nas análises químicas foi construído um perfil completo para teores de bromo, cujos valores mostram um máximo de 58 ppm, sugerindo recristalização. A ausência de sulfatos é uma característica marcante desses evaporitos. A ausência de ciclos bem marcados, impediu a divisão dos evaporitos em ciclos correlacionáveis. As fases de baixa concentração salina são marcadas pela acumulação de folhelhos e margas, resultantes de novos influxos. A Estratigrafia de Seqüências permitiu a definição das superfícies de inundação máxima e divisão do pacote em tratos de sistema. A geoquímica orgânica mostrou a presença de biomarcadores como o dinosterano, predominância de fitano sobre pristano e teores de \'delta\' \'ANPOT. 13 C\' próximos a -26%, caracterizando ambiente lacustrino/marinho. São registrados teores de TOC de até 33,8%, típicos de meio fortemente redutor. Supõe-se que essa área fazia parte de um sistema de lagunas, parcialmente isoladas do proto-oceano, com periódicos influxos marinhos e ocasionais aportes continentais. / This thesis characterizes the stratigraphical, mineralogical and geochemical aspects of Lower Cretaceous evaporites of the Muribeca Formation, Sergipe/Alagoas Basin in the region of Maceió, Alagoas, as well as the geometry, distribution and origin of this saline deposit on the basis of subsurface information from well logs and core samples. The main evaporite mineral is halite in layers of variable thickness with intercalations of siliciclastic and carbonate rocks. The salt is found in deposits up to 288 m thick at depths of more than 850 m and is probably recrystallized, as suggested by the low values for bromide (\'< OU -\' 58 ppm). More soluble salts (such as silvinite or carnallite) are absent. The absence of sulfates is an important characteristic of these salts, and the lack of well-marked cycles precludes correlation with well-known evaporate cycles. Phases of low salinity are marked by accumulation of shale and marl. Sequence stratigraphic analysis allowed the definition of three maximum flooding surfaces and the identification of system tracts. Organic geochemistry revealed biomarkers such as dinosteranes (marine influence), phytane predominance over pristine (high salinity), \'delta\' \'ANPOT. 13 C\' values near -26% (marine to lacustrine environment) and high TOC values (33,8% - anoxic sedimentary environment). Deposition is interpreted as having taken place within a lagoon system partially isolated from the southern Atlantic proto-ocean, with periodic marine influxes and occasional continental influences.
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Petrologia do complexo granítico de São Sepé, RS: modelo evolucional de granitos do sul do Brasil / Not available.

Sartori, Pedro Luiz Pretz 26 September 1978 (has links)
Não disponível. / Not available.

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