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Aspectos geológicos, mineralógicos, petrológicos e geoquímicos de um corpo basáltico localizado no município de Tanquinho, SP / Not available.Rubens Luiz Monteiro 29 December 1986 (has links)
Um corpo intrusivo (sill) localizado na região de Tanquinho, SP, foi pesquisado por método indireto de observação no sentido de serem fixados parâmetros que o melhor situa-se enquanto forma, relações estratigráficas e estruturais. Investigações mineralógicas, petrográficas e geoquímicas foram executadas a partir de testemunhos de sondagem realizada naquele local pelo Instituto Geológico. Os minerais mais abundantes dessas rochas são plagioclásios, augita e material mesostático quartzo-feldspático; em menor quantidade aparecem opacos, pigeonita, apatita, material mesostático clorítico, filossilicatos verdes, carbonatos, hornblenda, biotita e titanita. Estudos combinados envolvendo caracterização petrográfica dos diferentes tipos, quimismo dos minerais e rochas, difratometria dos plagioclásios, etc., permitem algumas interpretações petrológicas de caráter amplo quanto à linha evolutiva do magma no corpo, assim como de algumas fases minerais. As relações entre as fases co-precipitantes mais importantes (plagioclásios, augita e pigeonita) indicam que condições mais próximas de equilíbrio foram atingidas nas proximidades do nível 28,5 m, provavelmente o mais evoluído dos investigados em termos de diferenciação \'in situ\'. São freqüentes as relações complexas reunindo mineralogia e textura, quer pelas variações ocorridas na posição atual, quer pelo mascaramento dessas mudanças, promovido pelas associações minerais formadas em profundidade e trazidas para a superfície. As características químicas do magma mostram em algumas oportunidades caráter dúbio de filiação, entretanto, a presença das duas fases de clinopiroxênio (augita e pigeonita) coexistentes aponta para a sua natureza dominantemente toleítica. / An intrusive body (sill) located in Tanquinho, SP, was studied indirectly in order to evaluate and characterize its stratigraphic form and relationships. Mineralogical, petrographical and geochemical investigations were carried out on samples drilled by the Instituto Geológico. The major constituents of those rocks are plagioclases, augite and quartz-feldspar mesostasis; subordinate phases include opaque minerals, pigeonite, apatite, chloritic mesostasis, green phyllosilicate, carbonates, hornblende, biotite and titanite. Petrographical characterization of various types, together with combined studies on mineral and rock chemistry, diffractometry of plagioclases, etc., allow some general petrological interpretations to be made about the evolution of the magma and some of the mineral phases. The relations among the more important coprecipitant phases (plagioclases, augite, pigeonite) reveal that equilibrium conditions were reached at 28.5 m, probably the most evolved level in the in situ differentiation. The mineralogy and the texture of the rocks show very complex relationships due to chances occurred at the actual position of the body or as a result of phases crystallized at depth and rose to the surface. Chemical features point to the uncertain afilliation of the magma, although the presence of the two coexistent clinopyroxenes phases (augite and pigeonite) clearly suggests a dominant tholeiitic character.
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Petrologia do maciço alcalino de Anitápolis, SC / Not available.Sandra Maria de Arruda Furtado 14 December 1989 (has links)
O maciço alcalino de Anitápolis, cuja idade situa-se no limite Jurássico-Cretáceo, é intrusivo nas rochas granitóides do leste catarinense, originando uma depressão circular de 6 \'Km POT. 2\'. Devido à grande quantitade de material intemperizado o estudo do maciço foi realizado essencialmente através deamostras provenientes de testemunhos de sondagem. As rochas que formam o maciço são magnetita-biotita piroxenos e apatita-pirroxênio biotitos na porção central, envolvidas por ijolitos e nefelina sienitos. Nas bordas do maciço aparecem variedades leucocrácitas, mesocráticas e melanocráticas representando, respectivamente, grau baixo, médio e alto de fenitização. Quantidades menores de apatita piroxenitos formam faixas em meio a ijolitos, nefalina sienitos e rochas de borda. Foscoritos e carbonatitos estão presentes como veios e diques cortando as litologias silicáticas; os carbonatipos sovíticos, magnesianos e calcíticos tardios. Diques de fonolitos ocorrem penetrando as rochas granotóides encaixantes. Estudo por microssonda revela que os piroxênios compreendem diopsídios, salitas e soda-salitas, presentes nos magnetita-biotita piroxenitos e fonolitos, e egirina-augitas, com teores variáveis de sódio, para os demais tipos petrográficos; o conjunto dos dados aponta para pequena participação de \'Fe POT. 2+\' np processo evolutivo desses minerais. À exceção dos termos mais ultrabásicos, fedspatos aparecem em todos os tipos petrográficos e possuem teores extremamente baixos de Na. Grãos mais límpidos fornecem composições no intervalo \'Or IND. 77\' \'POT. - Or IND. 90\', enquanto que os de aspecto turvo, com Or > 90, contêm exsolução de albita na forma de filmes ou gotículas. A composição das nefelinas indica valores de 700 a 775 \'GRAUS\'C para os fonolitos e nefelina sienitos; temperaturas em torno de 500 \'GRAUS\'C foram obtidas para os ijolitos e para um nefelina sienito rico em biotita. A grande diversidade de cores ) exibida pelas micas - predominantemente biotitas nas rochas silicáticas e flogopitas nos carbonatitos e foscoritos - acha-se relacionada à composição química, especialmente aos teores de \'Tio IND. 2\', MgO e FeO; atenção especial é dada às variedades laranja e vermelha de flogopitas com grande participação de \'Fe POT. 3+\'. A apatita, mineral de ampla ocorrência, mostra composição distinta em função do tipo de petrográfico em que se acha presente, particularmente quanto ao teor de Si e, de modo subordinado, ao de Sr. Os anfibólios ocorrem como minerais tardios, sendo representados por Mg-arfvedsonita e Fe-richterita nas rochas silicáticas e por richterita nos carbonaticos e foscoritos. Análises químicas mostram para as rochas silicáticas razões elevadas de \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'/\'Fe\'\'O\'; diminuição de \'Tio IND. 2\', \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\'\'Fe\'\'O\' e aumento de \'Al IND. 2\'\'O IND. 3+\' para quantidades crescentes de \'Si\'\'O IND. 2\'; grande dispersão para os valores de \'Na IND. 2\'\'O\' e \'K IND. 2\'\'O\'. Concentrações mais elevadas em \'P IND. 2\'\'O IND. 5\' são encontradas nos doscoritos e no apatita-piroxênio biotitito. As terras raras mostram pequena variação para a grande maioria das rochas de Anitápolis: as silicáticas possuem em geral concentrações de 10 a 100 vezes superiores aos condritos e baixas razões La/Yb; os sovitos e fosforitos mostram valores levemente mais elevados, enquanto que nos carbonatitos mais tardios o aumento é mais evidente. A colocação do maciço está associada a grandes falhamentos de direção aproximada NS, resultando provavelmente do soerguimento do bloco crustal hospedeiro. A cristalização do magma ocorreu sob condições de alta \'FO IND. 2\', como deduzido pela composição química dos minerais. O modelo petrogenético desenvolvido com base nos diagramas de subtração propõe uma magma parental formado no manto sujacente, submetido a processos metassomáticos com formação deanfibolitos, mica) e apatita. Deste líquido de composição nefelínica, a separação de frações imiscíveis daria origem aos carbonatitos, enquanto que os líquidos residuais evoluiriam por cristalização fracionada, originando as rochas mais leucocráticas. Soluções posteriores metassomatizantes ricas em sódio e potassio ocasionariam fenômenos de cristalização e recristalização responsáveis pela grande heterogeneidade constatada em alguns tipos petrográficos. / The Anitapolis alkaline massif is Jurassic-Cretacic in age and intrudes granitoid rocks in the eastern parto f Santa Catarina State, Southern Brazil. The investigated area comprises a circular depression of 6km2, covered by weathered materials. Therefore, this study was made possible by means of drill hole samples. The rock of the massif include magnetite-biotite pyroxenites and apatite-pyroxene biotites in the central portion, surrounded by ijolites and nepheline syenites, which are in turn enveloped by melanocratic, mesocratic and leucocratic rocks, corresponding to high, medium and low degrees of fenitization. Apatite pyroxenites occur inside ijolites, nepheline syenite and fenites. Phoscorites and carbonatites cut the silicate rocks as veins and dykes. Carbonatites, younger than phoscorites, comprise sovitic, magnesian and late-stage calcite-bearing types. Phonolitic dykes cut the granitoid country rocks. Clinopyroxenes from the magnetite-biotite pyroxenites and phonolites determined by electron microprobe analysis included diopsides, salites and soda-salites, and aegirine-augites with variable sodium contents in the other lithologies. The bulk of the mineralogical data reveals little contribution of \'Fe POT.2+\' in the evolution of these minerals. Feldspars occur in most rock types, with very low An contents. Clear grains are \'Or IND.77-\' \'Or IND.90\' and turbid ones, with Or > 90, contain albite exsolution as drops or films. Nepheline composition give values of 700 to 775°C for phonolites and nepheline syenites, whereas temperatures of 500°C were obtained for ojolites and one biotite-rich nepheline syenite. Relationships were established between the great diversity of colours exhibit by micas - mostly biotites in silicate rocks and phlogopites in carbonatites and phoscorites - and TiO2, MgO and FeO contents. Special attention has been given to orange and red \'Fe POT.3+\' - rich varieties. Apatite is widespread and shows distinct compositions according to rock type, especially regarding Si and, subordinately, Sr contents. Amphiboles are late forming minerals and comprise Mg-arfvesdsonite, arfvedsonite, Fe-richterite in silicate rocks, and richterite in carbonatites and phoscorites. Chemical analyses of the silicate rocks show: high Fe2O3/FeO ratios; decrease of TiO2, Fe2O3 and FeO and increase of Al2O3 with increasing SiO2 contents; great dispersion for Na2O and K2O data. Phoscorites and apatite-pyroxene-biotite rock present the highest P2O5 contents. REE are 10 to 100 times higher than chondritic values, with low La/Yb ratios in silicate rocks; sovites and phoscorite show higher levels, with contents in the latest formed carbonatites. The emplacement of the massif is related to great NS fault lineaments, and probably results from the uplift of the host crustal block. High fO2 conditions influenced the magma crystallization, as deduced from the chemical composition of the minerals. A petrogenetic model based on subtraction diagrams suggests that a possible parental magma of nephelinite composition formed in a metasomatic, subjacent mantle with formation of amphiboles, micas and apatite. Immiscible fractions of this nephelinitic material would generate carbonatites, whereas residual liquids would evolve by fractional crystallization to phonolitic residues. Late metasomatizing sodium and/or potassium rich solutions would be responsable for crystallization and recrystallization phenomena which caused the great heterogeneity observed in some rock types.
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Petrologia do Maciço Alcalino do Banhadão, PRExcelso Ruberti 25 June 1984 (has links)
O maciço do Banhadão representa um dos muitos centros magmáticos de caráter alcalino, ocorridos entre o final do jurássico e cretáceo inferior, intrusivos nos flancos do grande arqueamento de Ponta Grossa. Acha-se situado a noroeste da localidade de cerro Azul, Estado do Paraná, e tem como coordenadas geográficas aproximadas 24°39\'S e 49°23\'W.G. O complexo constitui uma massa heterogênea de litologias exclusivamente insaturadas encaixadas em rochas graníticas do complexo Três Córregos. As variações mineralógicas e texturais presentes permitem individualizar três associações magmáticas de caráter definido, consolidadas em condições geológicas distintas. À primeira pertencem diversas variedades de nefelina sienitos de granulação grossa que evoluem, gradativa e quimicamente, de ultrabásica até intermediária, na seguinte sequência: melanita-nefelina sienitos ->nefelina sienitos I ->nefelina sienitos II - róseos ->nefelina sienitos II-cinzas. A segunda inclui rochas de natureza ultrabásica a básica, de granulação fina a média, representadas quase que unicamente por flogopita melteigitos; nela também se enquadram os malignitos e os feldspatos-melanita ijolitos originados em conseqüência da ação intrusiva daquelas rochas sobre as encaixantes (nefelina sienitos II-róseos e cinzas). Finalmente, a terceira engloba todas as rochas de granulação fina até afanítica ocorrendo na forma de diques, que retalham as diversas variedades de nefelina sienitos, e denominadas genericamente de fonolitos. Quanto ao quimismo, as rochas do complexo são fortemente alcalinas e se enquadram na série alcalina de Peacock (1931) e classe hiperalcalina de Almeida (1961). As pequenas concentrações de U, Th e sobretudo terras raras, a ausência de minerais tidos como raros e a presença constante de apatita e titanita nas diversas litologias confirmam o caráter tipicamente \"miasquítico\" do complexo. As diversas variedades de nefelina sienitos exibem evidências de terem sido submetidas á diferenciação, como indicado pelo enriquecimento em \'Al IND.2 O IND.3\', 1K IND.2 O\' e \'Na IND.2 O\' e empobrecimento em \'TiO IND.2\', Fe (total) e CaO. Os elementos traços Zr, Nb, Y e V acham-se concentrados nas rochas portadoras de melanita. Os flogopita melteigitos e rochas associadas possuem as maiores concentrações de \'TiO IND.2\', Fe (total), MgO e CaO e as mais baixas de \'Al IND.2 O IND.3\', \'K IND.2 O\' e \'Na IND.2 O\' relativamente às demais do maciço; quanto aos traços, são praticamente as únicas a contarem Ni, Cu e Cr, além de teores anômalos de Ba. Os fonolitos são quimicamente semelhantes às variedades de nefelina sienitos. As determinações radiométricas pelo método K-Ar forneceram idade de I27 m.a. para um micro melanita-nefelina sienito (do conduto secundário do maciço), correlacionado à primeira manifestação magmática. Os flogopita melteigitos intrusivos em nefelina sienitos II-róseos e cinzas acusaram idade ao redor de 108 m.a., enquanto que os fonolitos no intervalo 95 e 102m.a. O estudo químico detalhado dos minerais mais abundantes do complexo mostra algumas características distintivas. A nefelina acha-se representada quase que unicamente pela variedade \"médio-potássica\". No entanto, o seu teor de \"sílica em excesso\" depende da rocha em que se encontra; é variável nos nefelina sienitos II-róseos e cinzas, situando-se ora no campo de convergência \"Morozewicz-Buerger\", com temperaturas entre 500 e 600°C, ora fora deIe, com temperaturas da ordem de 750°C. Esse teor é mais alto nos fonolitos, revelando cristalização ao redor de 775°C, e mais baixo nas demais rochas, com a composição se aproximando da de Buerger e correspondendo ao equilíbrio químico de temperaturas submagmáticas, inferiores a 500°C. Os feldspatos alcalinos consistem de ortoclásio pertítico na maioria das rochas, à exceção dos malignitos, feldspato-melanita ijolitos e alguns melanita-nefelina sienitos, onde são provavelmente microclínio, e dos fonolitos, onde constituem com certeza sanidina. A composição é essencialmente potássica, com Or > 89%; contudo, nos nefelina sienitos II-róseos e cinzas, o mineral exibe ampla variação com valores compreendidos entre Or94,4 e Or58,6. Os piroxênios têm composição variável conforme a natureza química da rocha e as condições de cristalização; essa composição abrange todos os termos da série: soda-augita, egirina-augita e egirina. Dos minerais de cristalização tardia, destacam-se as micas, apresentando amplas variações na relação Mg:Fe; em geral correspondem à biotita, sendo flogopita uma variedade mais rara. A melanita é um mineral primário (microfenocristal e constituinte da matriz) , um produto da transformação de piroxênios, ou então, resulta da cristalização de soluções residuais do magma; todavia, em todos os casos ela tem natureza essencialmente cálcica-férrica, aparecendo andradita como um componente básico molecular. Intercrescimento feldspato potássico com nefelina é peculiar dos nefelina sienitos I, tendo se formado a partir da cristalização de resíduo magmático enriquecido em Na e K; sua composição é similar em tudo à dos feldspatos alcalinos e da nefelina de cristais isolados formados previamente. Os resultados coligidos neste estudo sugerem que as rochas do complexo alcalino do Banhadão derivaram de sucessivas intrusões de caráter petrológico definido, a partir de magmas bem distintos; um magma de composição nefelinítica teria se diferenciado gerando as diversas variedades de nefelina sienitos e fonolitos; um outro, de composição ferromagnesiana enriquecida em álcalis teria dado origem aos flogopita melteigitos e rochas associadas. Aparentemente, são magmas alcalinos de caráter primário, originados pela fusão direta de rochas da região basal da crosta ou do manto superior. / The Alkaline Massif of Banhadão, located near Cerro Azul, State of Paraná (24°39\'S and 49°23\'W), is one of a series of alkaline igneous intrusions emplaced during the Late Jurassic and Early Cretaceous along the flanks of the Ponta Grossa Arch. The Banhadão complex intrudes the Três Córregos granite batholith; it is a composite body consisting solely of undersaturated rocks. The following magmatic associations can be distinguished on the basin of mineralogic and textural variations, each association representing different geological conditions of formation: 1) a suite of very coarse nepheline syenites that gradually pass from ultrabasic to intermediate composition (melanite-nepheline syenites -> nepheline syenites I -> light reddish nepheline syenites II -> gray nepheline syenites II); 2) medium to fine-grained ultrabasic to basic rocks represented almost exclusively by phlogopite melteigites, with minor amounts of malignites and feldspar melanite ijolites, thought to have formed through reactions between the melteigites and light reddish and gray nepheline syenite II country rocks; 3) fine-grained to aphanitic phonolitic dikes that cut the various nepheline syenites. The rocks of the complex are strongly alkaline, falling within the alkaline series of Peacock (1931) and the hyperalkaline class of Almeida (1961). Rocks of the complex are mainly miaskitic, as attested by, among other characteristics, the low concentration in trace elements (V, Th and mainly REE), lack of rare-metal silicates, and relative abundance of apatite and titanite in all lithologies. Nevertheless, many nepheline syenites are distinguished by a differentiation trend in which highly differentiated en members are enriched in alcalis and \'Al IND.2 O IND.3\', and at the same time show decrease in MgO, FeO(total), CaO and \'TiO IND.2\'.The less differentiated melanite-rich rocks, on the other hand, show higher concentrations in Zr, Nb, Y and V. Phlogopite melteigites and associated rocks show the highest contents of MgO, FeO(total) , CaO and \'TiO IND.2\', and the lowest concentration of alcalis and \'Al IND.2 O IND.3\'; they are significantly enriched in Ba and are the only rocks with detectable amounts of Ni, Cu and Cr. The phonolites are chemically similar to the varieties of nepheline syenites. Radiometric age-dating using the K-Ar method furnished the following results: an age of 127 ± 3m.y. for a micromelanite-nepheline syenite from a smalll pipe, which is interpreted as dating the initial magmatic events; an age of 108 ± 6 m.y. for a phogopite melteigite, intrusive into light reddish and gray nepheline syenites II; and ages between 95 ± 3 m.y. and 102 ± 3 m.y. for the phonolites. Detailed chemical studies of main rock-forming minerals reveal several distinctive characteristics. The nephelines are almost entirely of the meso-potassic variety. In the nepheline syenites II, the nephelines show a composition which fall within the Morozewicz-Buerger convergence field, indicative of temperatures of formation between 500-600°C; some nepheline exhibit compositions which are compatible with formation temperatures around 750°C. Excess silica in nephelines is in general higher in phonolites, suggesting crystalization around 775°C. In other rocks (melanite-nepheline syenites, nepheline syenites I, malignites and feldspar-melanite ijolites) nephelines cluster around the Buerger composition, corresponding thus to a possible submagmatic recrystallization at 500ºC, or lower. The K- feldspars are perthitic orthoclase in the majority of rocks of the complex with the exception of malignites, feldspar-melanite ijolites and melanite-nepheline syenites, where they are probably microcline, and of phonolites, where they are sanidine. The K-feldspars usually have a strongly potassic composition (Or > 85%) , but in the nepheline syenites II, they show a large variation in the Ab content, with values of Or between 94,4 and 58,6%. Intergrowths between K-feldspar and nepheline are peculiar to the nepheline syenites I and have crystallized from a magmatic residue enriched in Na and K. Their compositions are similar to those of earlier formed individual K-feldspar and nepheline crystals. Pyroxene composition changes according to rock types; soda-augites are dominant in phlogopite melteigites, melanite-nepheline syenites and feldspar-melanite ijolites; aegirine-augites prevail in nepheline syenites I, nepheline syenites II, phonolites and some malignites; and aegirine-augites, together with aegirines, are found in some nepheline syenites II. Micas crystallized late and show large variations in their Mg/Fe ratios. Biotite is more common than phlogopite. Melanites formed principally by reaction between pyroxenes and titanite; to a lesser extent, they were derived from residual solutions or are primary. Independent of their origin, they are essentially calcic-ferric varieties with andradite as a basic molecular component. This study suggests that the rocks of the alkaline complex of Banhadão were formed during successive intrusions of two different magmas types. A nephelinitic magma may have diferentiated to form nepheline syenites and phonolites. A ferromagnesian magma enriched in alkalies may have been responsible for the formation of phlogopite melteigites and related rocks. Both magmas were probably primary alkaline magmas directly derived by melting of rocks of the lower crust or the upper mantle.
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Coeficientes de partição de elementos traços entre minerais máficos (clinopiroxênio e olivina) e líquidos ultrabásicos alcalinos (basanitos e tefritos): estudo de diques relacionados ao magmatismo cretáceo no sudeste da Plataforma Brasileira / not availableMariana Robertti Ambrosio 26 February 2016 (has links)
Os coeficientes de partição de elementos traços entre minerais máficos (clinopiroxênio e olivina) e matrizes assumidas como representativas dos fundidos magmáticos foram obtidos a partir de diques alcalinos ultrabásicos relacionados ao magmatismo cretáceo no sudeste da Plataforma Brasileira. Os quatro diques estudados, relacionados às Províncias alcalinas do Arco de Ponta Grossa (DAPGG) e Serra do Mar (DSMU, DSMPN e DSMB), são corpos porfiríticos de matriz fina a muito fina, melanocráticos, dos quais os três primeiros são caracterizados como lamprófiros (monchiquito ou camptonito) e o último como um olivina basalto. Os litotipos são potássicos a ultrapotássicos e classificados como tefritos e basanitos; os respectivos líquidos da última etapa de diferenciação magmática (matrizes de granulação fina a muito fina) também são classificados como tefritos e basanito. Estas rochas são enriquecidas em elementos incompatíveis, com teores de elementos terrasraras (ETR) leves e pesados apresentando valores em torno de 10 a 100 vezes maiores em relação ao reservatório condrítico, respectivamente; as concentrações mais elevadas são encontradas no dique da Província do Arco de Ponta Grossa (DAPGG). Os métodos experimentais para a obtenção da composição considerada representativa do líquido (fundido magmático) foram caracterizadas por meio de diferentes metodologias. A análise direta de matrizes por microssonda eletrônica (ME) e por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado e com amostrador por ablação a laser (LA-ICP-MS), empregando-se diâmetro de feixe em torno de 100 ?m para ambos os casos, tornou-se atrativa para aquelas mais finas e homogêneas (obtidas nas regiões de bordas de DAPGG e DSMU). Também foram realizadas análises globais por fluorescência de raios X e ICP-MS de material matricial separado manualmente a partir de amostras fragmentadas e excluindo-se (com auxílio de lupa binocular) as populações de mega- e macrocristais. Tais análises foram consideradas para as amostras em que tamanho e forma de macrocristais se sobressaiam em relação à matriz (DSMPN, amostras de borda e região intermediária de DAPGG). A escolha de amostras de borda de DSMB como representativa do líquido do dique foi uma alternativa encontrada a limitada disponibilidade de material, facilitada pelo zonamento mineralógico do corpo. No geral, as composições das matrizes se diferenciam das respectivas composições globais das amostras por uma maior abundância em minerais félsicos normativos, especialmente ortoclásio, albita e anortita, e pelo empobrecimento dos minerais máficos normativos olivina e/ou diopsídio, e também pelo enriquecimento em elementos incompatíveis. O estudo composicional de clinopiroxênio e olivina foi realizado por meio de determinações químicas por ME e LA-ICP-MS. Os cristais de clinopiroxênio analisados são zonados e são classificados como diopsídio, cuja composição molecular dos membros finais é restrita ao intervalo En26-46Wo42-52 Fs7-30. O enriquecimento de ETRs ocorre de 4 a 198 vezes em relação ao reservatório condrítico, com padrões de distribuição de ETR com formato côncavo para baixo e com maior enriquecimento de ETR leves em relação aos pesados, e estão mais concentrados nos clinopiroxênios de DSMPN e menos em DAPGG. Cristais de olivina se apresentaram como objeto de estudo apenas em DSMU e DSMB e estas são, predominantemente, magnesianas (Fo76-88). Dos elementos traços estudados em olivina (Na, P, Sc, Ti, V, Cr, Co, Zn e Y), há o empobrecimento máximo de 10-2 e o enriquecimento de até 10 vezes o manto primitivo. As zonas cristalinas dos clinopiroxênios e olivinas em equilíbrio com o líquido foram determinadas por meio da constante de equilíbrio de troca catiônica de Mg e Fe2+ entre minerais e líquido, KD Mg2+-Fe2+ . Segundo este critério, as bordas dos clinopiroxênios de DAPGG e DSMB e os centros de cristais de DSMU se encontram em equilíbrio com o líquido. Em DSMPN, a zona setorial mais pobre em Al, Ti e Fe e ETRs foi qualificada para o estudo do coeficiente de partição. Avaliaram-se as olivinas de textura e composição homogêneas de DSMB em equilíbrio com o líquido, ao contrário dos cristais de DSMU. Os coeficientes de partição obtidos, Di cpx/l, Di ol/l, tal qual o grau de incompatibilidade dos elementos traços variam de dique para dique e indicam ser dependentes da composição do cristal e do líquido. Os elementos envolvidos no estudo de partição em clinopiroxênio foram Sc, V, Cr, Mn, Co, Ni, Zn, Rb, Sr, Y, Zr, Nb, Cs, Ba, ETRs, Hf, Ta, Th e U e, no estudo em olivina, foram Na, P, Ca, Sc, Ti, V, Mn, Cr, Co, Ni, Zn e Y. Os resultados de Di cpx/l, Di ol/l gerados integram o intervalo de dados da literatura. Observou-se que a crescente incorporação de high field strength elements (HFSE) está conectada a maior incorporação de Al no sítio T em clinopiroxênio. Da mesma forma, verificou-se que a menor estabilidade do Al no líquido diminui a incorporação HFSE nestes cristais. O grau de polimerização do líquido em DAPGG, evidenciada pelo parâmetro NBO/T, parece também influenciar nos baixos coeficientes de partição de elementos traços entre clinopiroxênio e o líquido. Em DSMU, DSMPN e DSMB, os valores de coeficientes são mais elevados que em DAPGG e apresentam líquidos com maior grau de polimerização. Os dados de Di cpx/l seguem o comportamento predito pelo diagrama de Onuma e pelo modelo Lattice Strain. Por outro lado, o modelo desenvolvido em Wood e Blundy (1997) parece não expressar a influência da estrutura do líquido na partição dos elementos traços, principalmente, no líquido estudado menos polimerizado. / The partition coefficients of trace elements between mafic minerals (clinopyroxene and olivine) and matrices assumed to be representative of the magmatic melt were obtained from ultrabasic alkaline dikes related to cretaceous magmatism at Southeast of Brazilian Plataform. The four studied dikes, related to Arco de Ponta Grossa (DAPGG) and Serra do Mar (DSMU, DSMPN and DSMB) alkaline provinces, are porphyritic melanocratic bodies, with fine-grained to very fine-grained matrices, from which the former three are lamprophyres (monchiquite or camptonite) and the last one is olivine basalt. The rocks have potassic to ultrapotassic character and are classified as tephrites and basanites; the respective liquids of the last stage of magmatic differentiation (fine-grained to very fine-grained matrices) also are classified as tephrites and basanites. These rocks are enriched with incompatible elements, with about 10 to 100 times more heavy and light rare earth elements (REE) respectively related to the condrite reservoir. The most abundant compositions are in Province of Arco de Ponta Grossa dike (DAPGG). The experimental procedures to obtain the representative liquid (magmatic melt) were characterized by two different methods. The direct analysis of the matrices by electron microprobe (EM) and by laser ablation inductively coupled plasma mass spectroscopy (LAICP- MS), both using a laser beam diameter of 100 ?m was an effective option to study the more homogenous and fine-grained matrices (obtained on the border regions of DAPGG e DSMU). Bulk rock analysis by ray-X fluorescence and ICP-MS were made in selected hand-picked matrices devoid of megacrystal populations (this selection made use of a binocular magnifying glass). These procedures were applied to samples in which the size and shape of macrocrystals exceded the matrix average (DSMPN, border samples and regions between center and border of DAPGG). The choice of samples from the DSMB border as representatives of the dike liquid was as an alternative to compensate the limited availability of sample material. This was facilitated by mineralogical zoning of the dike. In general, the compositions of matrices differentiate from the respective bulk rock compositions by an abundance of normative felsic minerals, mainly orthoclase, albite and anorthite, and by an impoverishing of normative mafic minerals olivine and/or diopside, and also by an enrichment in incompatible elements. The clinopyroxene and olivine composition study was developed by chemical analysis by EM and LA-ICP-MS. The analysed crystals of clinopyroxene are zoned and classified as diopside, whose molecular end-member composition is restrict to the range of En26-46Wo42-52Fs7-30. The enrichment of REE occurs from 4 to 198 times related to the condrite reservoir, with patterns of REE distribution in a downward concave shape. The enrichment of REE is more pronounced for light than heavy elements and is more concentrated in clinopyroxenes from DSMPN and less in clinopyroxenes from DAPGG. Preserved olivine crystals were found and studied only at DSMU and DSMB and they are representative of magnesian types (Fo76-88). From the trace elements studied in olivine crystals (Na, P, Sc, Ti, V, Cr, Co, Zn e Y), there is the maximium impoverishment of 10-2 and the enrichment of up to 10 times the condrite. The crystalline zones of clinopyroxenes and olivines in equilibrium with the liquid were defined through Mg-Fe2+ exchange equilibrium constant between minerals and liquid, KD Mg2+-Fe 2+ . According to this criterion, the borders of the clinopyroxenes from DAPGG and DSMB and the center of crystal from DSMU were in equilibrium with the liquid. In DSMPN, the poorest sector zoning in Al, Ti, Fe and REE was chosen to the partition coefficient study. The olivines with homogenous texture and composition from DSMB were studied in equilibrium with the liquid, unlike the olivine crystals from DSMU. The absolute values of the partition coefficients obtained, Di cpx/l, Di ol/l, and the level of trace elements incompatibility vary dike by dike and they are dependent of crystalline controls and liquid composition. The elements involved in the partition studies were Sc, V, Cr, Mn, Co, Ni, Zn, Rb, Sr, Y, Zr, Nb, Cs, Ba, ETRs, Hf, Ta, Th e U in clinopyroxene and Na, P, Ca, Sc, Ti, V, Mn, Cr, Co, Ni, Zn e Y in olivine. The results of Di cpx/l, Di ol/lobtained are similar with the range of values from the literature. It was observed that the incorporation of high field strength elements (HFSE) is connected to the incorporation of Al into the T site in clinpyroxene. Similary, it was noticed that the decreasing stability of Al into the liquid decreases the incorporation of HFSE in the clinopyroxenes. The level of polymerization of the liquid in DAPGG, showed by the NBO/T parameter, seems to influence the low partition coefficients of trace elements between the clinopyroxene and the liquid. In DSMU, DSMPN e DSMB, the coefficient values are higher than in DAPGG and the liquids show a higher level of polymerization. The results of Di cpx/l follow the behaviour predicted by the Onuma diagram and by the Lattice Strain model. On the other hand, the model developed by Wood and Blundy (1997) seems not to express the influence of liquid structure in the partition of trace elements, notably in the more polymerized liquid studied.
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Petrologia da Formação Ferrífera na área Salobo 3a - Província mineral de Carajas, PA / Not available.Ignez Gomes Guimarães 15 December 1987 (has links)
A área Salobo 3A situada a norte da Serra dos Carajás é constituída por uma seqüência vulcano-sedimentar de idade Arqueana cuja formação ferrífera engloba a Jazida de Cobre Salobo 3A da Província Mineral dos Carajás. Esta formação ferrífera é produto de sedimentação primária, diagênese, metamorfismo e retrometamorfismo de BIF de fácies carbonato-sulfeto. Dados analíticos de 14 elementos comuns em 34 amostras utilizados estatisticamente sugerem o tipo Algoma e o fácies primitivo carbonato-sulfeto para a formação ferrífera quimicamente equivalente a BIF. À partir do fácies assim obtido, associado aos dados petrográficos os quais incluem todas as litologias até agora conhecidas eleboram-se hipóteses sobre a evolução diagenética e metamórfica da formação ferrífera. O metamorfismo regional progressivo atingiu cerca de 650 \'GRAUS\'C e pressão da ordem de 4,5 kbar, resultando no desenvolvimento de duas associações diagnósticas: a) grunerita + almandina \'+ OU -\' magnetita \'+ OU -\'quartzo; e b) fayalita + magnetita + grafita, esta quimicamente equivalente a BIF. A primeira fase retrometamórfica ocorreu no fácies anfibolito e caracteriza-se principalmente pela transformação de fayalita em grunerita + magnetita, sem a presença de quartzo, na segunda das associações diagnósticas supra-citadas. Retrometamorfismo de fácies xisto verde atingiu, posteriormente, ambas as associações diagnósticas gerando a paragênese minnesotaita + greenalita à partir de fayalita e grunerita. São formuladas hipóteses sobre as transformações ocorridas no minério face ao desenvolvimento geológico da área. / The Salobo 3A area situated in the north of Serra dos Carajás is constituded of a volcanic-sedimentary sequence of Archean age whose iron-formation comprise the Salobo 3A Copper Mine of the Carajás Mineral Province. This iron-formation is a product of a primary sedimentation of a diagenesis, of a metamosphism and of a retrograde metamorphism of the carbonate-sulphide facies BIF. Analitic data of 14 common elements in 34 samples, statistically treated, suggest the existence of iron-formation primitive facies type (BIF). From the facies type so obtained associated with the petrographic data, which include all the lithology so far known, hypothesis are worked up concerning the diagenetic evolution and the metamorphic iron-formation. The regional progressive metamorphism attained to about 650°C and to a pressure of about 4,5 kbar, leading to the development of two diagnostic associations: a) grunerite+almandine\'+ ou -\'magnetite\'+ ou -\'quartz; e b) fayalite+magnetite+graphite. The later is the only one chemically equivalent to BIF. The first retrograde metamorphic stage took place at the amphibole facies and characterizes mainly by the fayalite transformation into grunerite+magnetite, without the quartz presence in the second diagnostic association mentioned above. The green schist facies retrograde metamorphism reached both diagnostic associations, afterwards, generating the minnesotaite+greenalite paragenesis from the fayalite and grunerite. Some hypothesis are enounced about the transformations of the ore minerals in relation to the area geologic development.
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Petrologia das rochas metamórficas da região de Morretes - Antonina, PR / Not available.Vicente Antonio Vitorio Girardi 20 June 1969 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Alterações e solos desenvolvidos a partir de rochas vulcânicas ácidas da formação serra geral na região de Piraju (SP) / not availableSilvia Alessandra Truffi 31 January 2001 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados de estudos petrológicos, químicos, mineralógicos e micromorfológicos nas rochas vulcânicas ácidas (riodacitos da Formação Serra Geral), nas alterações e nos solos desenvolvidos sobre estas rochas, dando ênfase para a evolução mineralógica dos plagioclásios, piroxênios e da matriz. Foram realizadas análises químicas e mineralógicas em amostras de alteração e no solo de uma topossequência, totalizando 5 perfis desenvolvidos sobre riodacitos. Determinações químicas qualitativas e semi-quantitativas obtidas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) em fragmentos de rocha alterada, aliada, aos resultados obtidos a partir das análises mineralógicas normais e das análises de micromorfologia permitiram importantes interpretações e conclusões, a saber: 1) os fenocristais, tanto o plagioclásio quanto o piroxênio do riodacito apresentam uma seqüência de evolução bastante simples. 2) os cristais de plagioclásio se alteram principalmente em caolinita e mais raramente em gibbsita, mica e haloisita. 3) a principal característica de alteração do piroxênio é a formação de estruturas porosas ("Boxwork") com preenchimento de hematitas e secundariamente goethitas ao longo de seu sistema de clivagem e fratura. 4) a evolução da matriz do riodacito é: matriz caolinita + óxidos e hidróxidos de Fe. 5) a análise micromorfológica identificou dois tipos de plasma: a) de coloração marrom - avermelhado sem orientação, isto é, de estrutura asépica de domínios identificáveis, não orientados entre si (argila sépica); b) outro como um plasma de coloração paralela ao alongamento das zonas, em uma ou várias direções, ou envolvendo grãos do esqueleto e vazios, em estrutura do tipo vo-esquel-masépica / not available
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Proveniência das rochas arenosas do subgrupo Itararé no sul do Estado de São Paulo / Not available.Fu-Tai, Wu 05 June 1989 (has links)
O presente trabalho estuda a proveniência de arenitos do Subgrupo Itararé no sul do Estado de São Paulo. Estas rochas, na área de estudo, podem ser classificadas como subarcóseos, quartzo-arenitos e sublitarenitos. As maturidades textural e mineralógica nesses arenitos nem sempre se correlacionam, indicando que são controladas por fatores diferentes. A maturidade textural é controlada principalmente pelo tipo e pela intensidade de energia dos meios de transporte e deposição, enquanto a maturidade mineralógica é controlada preferencialmente pelos tipos de rochas matrizes e pelo grau de intemperismo da área fonte. A composição dos arenitos é controlada por intemperismo, transporte, deposição e diagênese, fatores estes que, atuando individualmente ou em conjunto, tendem a tornar os arenitos mais quartzosos. Os arenitos da parte inferior do Subgrupo Itararé foram derivados predominantemente de rochas cristalinas constituídas principalmente por granitóides, rochas metamórficas de alto grau e quantidades menores de rochas metassedimentares, parcialmente intemperizadas e parcialmente frescas, situadas na borda oriental da bacia, bem como de pequena contribuição de sedimentos preexistentes. Estes materiais foram transportados por geleiras, águas correntes e ondas, sendo por vezes redepositados por correntes de turbidez de detritos em ambientes marinho raso e glaciomarinho. Os arenitos da parte superior do Subgrupo Itararé foram originados predominantemente das mesmas rochas-matrizes da parte inferior, mas com pouca contribuição de rochas metassedimentares. No entanto, graças à denudação progressiva da área fonte, rochas menos intemperizadas foram atingidas. Estes materiais foram transportados e retrabalhados por correntes de turbidez, águas correntes e ondas, sendo depositados em ambientes deltaico e marinho raso. A composição dos arenitos do Subgrupo Itararé, foi analisada segundo o método Gazzi-Dickinson (Gazzi, 1966; Dickinson, 1970), para discriminar suas proveniências em termos de ambiente tectônico. Outras evidências geológicas, baseadas principalmente no estudo da evolução tectônica da Bacia do Paraná do pré-Cambriano ao Permiano, completaram esse estudo. Os resultados obtidos mostraram que os arenitos do Subgrupo Itararé são derivados de proveniência composta, consistindo tanto de materiais derivados de reciclagem orogênica quanto de cráton estável. / The present work deals with the provenance of sandstones of the Itararé Subgroup in the southern part of São Paulo State. These rocks can be classified as subarkoses, quartzarenites and sublitharenites. The textural maturity of these sandstones cannot always be correlated with the mineralogical maturity, indicating different controlling factors. The textural maturity is mainly controlled by the type and the energy of the transporting and depositional media, whereas the mineralogical maturity is principally controlled by the lithology and weathering degree in the source area. The sandstone composition is controlled by weathering, transportation, deposition and diagenesis. They act individually or in combination, toward the formation of more quartzose sandstones. Sandstones of the lower part of the Itararé Subgroup were chiefly derived from both partially fresh and weathered crystalline rocks, located on the eastern portion of the Paraná basin, such as granitoids, high-grade metamorphic rocks, minor amounts of metasedimentary rocks and minor preexisting sediments. These source materials were transported by glaciers, running waters and waves. In some cases they were reworked by turbidity currents and debris flows, being redeposited in shallow marine and glaciomarine environments. Sandstones of the upper part of the Itararé Subgroup were derived from the same source area that supplied the lower part differing in the very minor contribution of metasedimentary rocks. However, due to progressive denudation of the source area, less weathered rocks were reached. These source materials were transported and reworked by turbidity currents, running waters and waves, being deposited in deltaic and shallow marine environments. Sandstone compositions of the Itararé Subgroup were analyzed according to the method of Gazzi-Dickinson (Gazzi, 1966; Dickinson, 1970), in order to discriminate its provenance in terms to tectonic setting. However, other geologic evidences such as the tectonic evolution of the Paraná Basin, from the Precambrian to Permian, was necessary to complete this study. In conclusion, sandstones of Itararé Subgroup is interpreted to have being derived from a composite provenance with contribution of recycled orogeny and stable craton provenances.
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Coeficientes de partição de elementos traços entre minerais máficos (clinopiroxênio e olivina) e líquidos ultrabásicos alcalinos (basanitos e tefritos): estudo de diques relacionados ao magmatismo cretáceo no sudeste da Plataforma Brasileira / not availableAmbrosio, Mariana Robertti 26 February 2016 (has links)
Os coeficientes de partição de elementos traços entre minerais máficos (clinopiroxênio e olivina) e matrizes assumidas como representativas dos fundidos magmáticos foram obtidos a partir de diques alcalinos ultrabásicos relacionados ao magmatismo cretáceo no sudeste da Plataforma Brasileira. Os quatro diques estudados, relacionados às Províncias alcalinas do Arco de Ponta Grossa (DAPGG) e Serra do Mar (DSMU, DSMPN e DSMB), são corpos porfiríticos de matriz fina a muito fina, melanocráticos, dos quais os três primeiros são caracterizados como lamprófiros (monchiquito ou camptonito) e o último como um olivina basalto. Os litotipos são potássicos a ultrapotássicos e classificados como tefritos e basanitos; os respectivos líquidos da última etapa de diferenciação magmática (matrizes de granulação fina a muito fina) também são classificados como tefritos e basanito. Estas rochas são enriquecidas em elementos incompatíveis, com teores de elementos terrasraras (ETR) leves e pesados apresentando valores em torno de 10 a 100 vezes maiores em relação ao reservatório condrítico, respectivamente; as concentrações mais elevadas são encontradas no dique da Província do Arco de Ponta Grossa (DAPGG). Os métodos experimentais para a obtenção da composição considerada representativa do líquido (fundido magmático) foram caracterizadas por meio de diferentes metodologias. A análise direta de matrizes por microssonda eletrônica (ME) e por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado e com amostrador por ablação a laser (LA-ICP-MS), empregando-se diâmetro de feixe em torno de 100 ?m para ambos os casos, tornou-se atrativa para aquelas mais finas e homogêneas (obtidas nas regiões de bordas de DAPGG e DSMU). Também foram realizadas análises globais por fluorescência de raios X e ICP-MS de material matricial separado manualmente a partir de amostras fragmentadas e excluindo-se (com auxílio de lupa binocular) as populações de mega- e macrocristais. Tais análises foram consideradas para as amostras em que tamanho e forma de macrocristais se sobressaiam em relação à matriz (DSMPN, amostras de borda e região intermediária de DAPGG). A escolha de amostras de borda de DSMB como representativa do líquido do dique foi uma alternativa encontrada a limitada disponibilidade de material, facilitada pelo zonamento mineralógico do corpo. No geral, as composições das matrizes se diferenciam das respectivas composições globais das amostras por uma maior abundância em minerais félsicos normativos, especialmente ortoclásio, albita e anortita, e pelo empobrecimento dos minerais máficos normativos olivina e/ou diopsídio, e também pelo enriquecimento em elementos incompatíveis. O estudo composicional de clinopiroxênio e olivina foi realizado por meio de determinações químicas por ME e LA-ICP-MS. Os cristais de clinopiroxênio analisados são zonados e são classificados como diopsídio, cuja composição molecular dos membros finais é restrita ao intervalo En26-46Wo42-52 Fs7-30. O enriquecimento de ETRs ocorre de 4 a 198 vezes em relação ao reservatório condrítico, com padrões de distribuição de ETR com formato côncavo para baixo e com maior enriquecimento de ETR leves em relação aos pesados, e estão mais concentrados nos clinopiroxênios de DSMPN e menos em DAPGG. Cristais de olivina se apresentaram como objeto de estudo apenas em DSMU e DSMB e estas são, predominantemente, magnesianas (Fo76-88). Dos elementos traços estudados em olivina (Na, P, Sc, Ti, V, Cr, Co, Zn e Y), há o empobrecimento máximo de 10-2 e o enriquecimento de até 10 vezes o manto primitivo. As zonas cristalinas dos clinopiroxênios e olivinas em equilíbrio com o líquido foram determinadas por meio da constante de equilíbrio de troca catiônica de Mg e Fe2+ entre minerais e líquido, KD Mg2+-Fe2+ . Segundo este critério, as bordas dos clinopiroxênios de DAPGG e DSMB e os centros de cristais de DSMU se encontram em equilíbrio com o líquido. Em DSMPN, a zona setorial mais pobre em Al, Ti e Fe e ETRs foi qualificada para o estudo do coeficiente de partição. Avaliaram-se as olivinas de textura e composição homogêneas de DSMB em equilíbrio com o líquido, ao contrário dos cristais de DSMU. Os coeficientes de partição obtidos, Di cpx/l, Di ol/l, tal qual o grau de incompatibilidade dos elementos traços variam de dique para dique e indicam ser dependentes da composição do cristal e do líquido. Os elementos envolvidos no estudo de partição em clinopiroxênio foram Sc, V, Cr, Mn, Co, Ni, Zn, Rb, Sr, Y, Zr, Nb, Cs, Ba, ETRs, Hf, Ta, Th e U e, no estudo em olivina, foram Na, P, Ca, Sc, Ti, V, Mn, Cr, Co, Ni, Zn e Y. Os resultados de Di cpx/l, Di ol/l gerados integram o intervalo de dados da literatura. Observou-se que a crescente incorporação de high field strength elements (HFSE) está conectada a maior incorporação de Al no sítio T em clinopiroxênio. Da mesma forma, verificou-se que a menor estabilidade do Al no líquido diminui a incorporação HFSE nestes cristais. O grau de polimerização do líquido em DAPGG, evidenciada pelo parâmetro NBO/T, parece também influenciar nos baixos coeficientes de partição de elementos traços entre clinopiroxênio e o líquido. Em DSMU, DSMPN e DSMB, os valores de coeficientes são mais elevados que em DAPGG e apresentam líquidos com maior grau de polimerização. Os dados de Di cpx/l seguem o comportamento predito pelo diagrama de Onuma e pelo modelo Lattice Strain. Por outro lado, o modelo desenvolvido em Wood e Blundy (1997) parece não expressar a influência da estrutura do líquido na partição dos elementos traços, principalmente, no líquido estudado menos polimerizado. / The partition coefficients of trace elements between mafic minerals (clinopyroxene and olivine) and matrices assumed to be representative of the magmatic melt were obtained from ultrabasic alkaline dikes related to cretaceous magmatism at Southeast of Brazilian Plataform. The four studied dikes, related to Arco de Ponta Grossa (DAPGG) and Serra do Mar (DSMU, DSMPN and DSMB) alkaline provinces, are porphyritic melanocratic bodies, with fine-grained to very fine-grained matrices, from which the former three are lamprophyres (monchiquite or camptonite) and the last one is olivine basalt. The rocks have potassic to ultrapotassic character and are classified as tephrites and basanites; the respective liquids of the last stage of magmatic differentiation (fine-grained to very fine-grained matrices) also are classified as tephrites and basanites. These rocks are enriched with incompatible elements, with about 10 to 100 times more heavy and light rare earth elements (REE) respectively related to the condrite reservoir. The most abundant compositions are in Province of Arco de Ponta Grossa dike (DAPGG). The experimental procedures to obtain the representative liquid (magmatic melt) were characterized by two different methods. The direct analysis of the matrices by electron microprobe (EM) and by laser ablation inductively coupled plasma mass spectroscopy (LAICP- MS), both using a laser beam diameter of 100 ?m was an effective option to study the more homogenous and fine-grained matrices (obtained on the border regions of DAPGG e DSMU). Bulk rock analysis by ray-X fluorescence and ICP-MS were made in selected hand-picked matrices devoid of megacrystal populations (this selection made use of a binocular magnifying glass). These procedures were applied to samples in which the size and shape of macrocrystals exceded the matrix average (DSMPN, border samples and regions between center and border of DAPGG). The choice of samples from the DSMB border as representatives of the dike liquid was as an alternative to compensate the limited availability of sample material. This was facilitated by mineralogical zoning of the dike. In general, the compositions of matrices differentiate from the respective bulk rock compositions by an abundance of normative felsic minerals, mainly orthoclase, albite and anorthite, and by an impoverishing of normative mafic minerals olivine and/or diopside, and also by an enrichment in incompatible elements. The clinopyroxene and olivine composition study was developed by chemical analysis by EM and LA-ICP-MS. The analysed crystals of clinopyroxene are zoned and classified as diopside, whose molecular end-member composition is restrict to the range of En26-46Wo42-52Fs7-30. The enrichment of REE occurs from 4 to 198 times related to the condrite reservoir, with patterns of REE distribution in a downward concave shape. The enrichment of REE is more pronounced for light than heavy elements and is more concentrated in clinopyroxenes from DSMPN and less in clinopyroxenes from DAPGG. Preserved olivine crystals were found and studied only at DSMU and DSMB and they are representative of magnesian types (Fo76-88). From the trace elements studied in olivine crystals (Na, P, Sc, Ti, V, Cr, Co, Zn e Y), there is the maximium impoverishment of 10-2 and the enrichment of up to 10 times the condrite. The crystalline zones of clinopyroxenes and olivines in equilibrium with the liquid were defined through Mg-Fe2+ exchange equilibrium constant between minerals and liquid, KD Mg2+-Fe 2+ . According to this criterion, the borders of the clinopyroxenes from DAPGG and DSMB and the center of crystal from DSMU were in equilibrium with the liquid. In DSMPN, the poorest sector zoning in Al, Ti, Fe and REE was chosen to the partition coefficient study. The olivines with homogenous texture and composition from DSMB were studied in equilibrium with the liquid, unlike the olivine crystals from DSMU. The absolute values of the partition coefficients obtained, Di cpx/l, Di ol/l, and the level of trace elements incompatibility vary dike by dike and they are dependent of crystalline controls and liquid composition. The elements involved in the partition studies were Sc, V, Cr, Mn, Co, Ni, Zn, Rb, Sr, Y, Zr, Nb, Cs, Ba, ETRs, Hf, Ta, Th e U in clinopyroxene and Na, P, Ca, Sc, Ti, V, Mn, Cr, Co, Ni, Zn e Y in olivine. The results of Di cpx/l, Di ol/lobtained are similar with the range of values from the literature. It was observed that the incorporation of high field strength elements (HFSE) is connected to the incorporation of Al into the T site in clinpyroxene. Similary, it was noticed that the decreasing stability of Al into the liquid decreases the incorporation of HFSE in the clinopyroxenes. The level of polymerization of the liquid in DAPGG, showed by the NBO/T parameter, seems to influence the low partition coefficients of trace elements between the clinopyroxene and the liquid. In DSMU, DSMPN e DSMB, the coefficient values are higher than in DAPGG and the liquids show a higher level of polymerization. The results of Di cpx/l follow the behaviour predicted by the Onuma diagram and by the Lattice Strain model. On the other hand, the model developed by Wood and Blundy (1997) seems not to express the influence of liquid structure in the partition of trace elements, notably in the more polymerized liquid studied.
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Origem dos diamictitos e de rochas associadas do subgrupo Itararé, no Sul do Estado do Paraná e Norte do Estado de Santa CatarinaCanuto, Jose Roberto 15 October 1985 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo discutir os resultados do projeto de estudo da facies e provável origem dos diamictitos neopaleozóicos do Subgrupo Itararé, aflorantes no sul do Estado do Paraná e norte do Estado de Santa Catarina, e de algumas rochas sedimentares a eles associadas. O estudo baseou-se no exame megascópico de características estruturais, texturais e nas relações estratigráficas, além da análise paleontológica dos diamictitos e de outros sedimentos, expostos em cortes das rodovias BR-116 (entre os kms 174, no Paraná, e 26, em Santa Catarina), BR-476 (entre os kms 48 e 114) e BR-227 (entre os kms 158 e 226), os dois últimos totalmente incluídos no Estado do Paraná, perfis estes informalmente designados como Campo do Tenente-Itaiópolis, Lapa-São Mateus do Sul e Palmeira-Irati, respectivamente. O Subgrupo Itararé, na área estudada, correspondente a uma sequência sedimentar com espessura máxima de 760 m, subdividida em três formações, a saber: Campo do Tenente (espessura máxima estimada: 200 m), Mafra (310 m) e Rio do Sul (250 m). Diamictitos distribuem-se de modo generalizado nas três unidades, podendo constituir a litologia predominante em algumas seções, juntamente com os arenitos, folhelhos, siltitos, varvitos e ritmitos. Basicamente, os diamictitos subdividem-se em dois grande grupos, isto é, os maciços ou não estratificados e os estratificados, estes de ocorrência mais comum. Pelo menos 11 tipos diferentes de diamictitos maciços e estratificados foram distinguidos e caracterizados. A partir daí, tentou-se interpretar os processos sedimentares envolvidos na sua deposição, sua facies e provável paleoambiente, utilizando-se, para isso, as informações da literatura sobre mecanismos e modelos de sedimentação glaciogênica, cenozóica e recente, que ocorre nos domínios terrestre e marinho da glaciação. Complementarmente, foram, também, utilizadas as informações derivadas da análise palinológica e micropaleontológica de amostras dos diamictitos e outras rochas locais. Os diamictitos maciços incluem tilitos de alojamento e tilitos basais, depositados em condições terrestres ou subaquáticas. Estratificação foi encontrada em zonas dos tilitos basais, sendo mais comum em vários tipos de diamictitos depositados através de diversos processos de fluxo gravitacional de massa (por exemplo, fluxo de detritos, fluxo slurry e correntes de turbidez). Estes também podem incluir corpos formados subaereamente, mas, principalmente, em condições subaquáticas, em parte marinhas, conforme demonstraram os fósseis associados. Diamictitos das diferentes facies compõem pelo menos 3 associações litológicas: a) terrestre/de geleira \"grounded\", representada por tilitos de alojamento ou basais, repousando sobre embasamento polido, estriado ou cisalhado, ou em contato lateral com depósitos fluvio-glaciais; b) plataforma interna/de geleira \"grounded\", que pode, também, incluir tilitos de alojamento ou tilitos basais sobre embasamento polido ou cisalhado, porém recobertos por sedimentos subaquáticos, inclusive marinhos; c) plataforma externa/bacial, incluindo depósitos de fluxo de detritos glaciogênicos, alguns espessos e extensos, associados a folhelhos marinhos e varvitos espessos. Embora as associações não ocorram exclusivamente em nenhuma das formações do Subgrupo Itararé, de modo geral, pode-se dizer que a associação terrestre/de geleira grounded tende a predominar no intervalo basal do Subgrupo Itararé (Formação Campo do Tenente), que pode, também, incluir facies de plataforma interna/de geleira grounded. A segunda associação parece ser mais comum na parte média do Subgrupo Itararé e, localmente, na sua parte superior (Formações Mafra e Rio do Sul). A Formação Mafra mostra, localmente, um conjunto de facies atribuíveis à associação de plataforma externa/bacial. Algumas feições em diamictitos e sedimentos associados da Formação Rio do Sul, sugerem recorrência da associação terrestre/de geleira grounded na parte superior do Itararé. Com base na identificação de tilitos de alojamento ou basais, associados com substrato polido, estriado ou cisalhado, pelo menos 6 ou 7 avanços das geleiras neopaleozóicas foram discriminados em um dos perfis (BR-116). Nem todas essas fases puderam, contudo, ser reconhecidas nas outras seções estudadas. O Subgrupo Itararé, na área, é, também, notável pela presença de extensos e espessos corpos de arenitos fluviais interpretados como pertencentes à Formação Mafra, mas que cortam esses sedimentos embutindo-se em rochas da Formação Campo do Tenente. O mais importante é o Arenito Lapa, um longo e sinuoso corpo descontínuo, sob a forma de canal, em contato erosivo sobre diamictitos, que se estende de SE-NO, infletindo-se, depois, para o norte, por cerca de 60 km, e que se origina junto à margem atual da Bacia, a SE, conforme indicam as medidas de paleocorrentes (estratificação cruzada, lineações de partição, etc), desaparecendo a NO de Lapa. Além dos arenitos, varvitos típicos foram identificados em vários níveis do Subgrupo Itararé, na área. Embora, no geral, restritos ao intervalo basal da sequência (Formação Campo do Tenente), nos perfis examinados, seções espessas dessa litologia foram, também, encontradas, intercaladas com folhelhos e siltitos marinhos e depósitos de fluxo de detritos glaciogênicos, na parte média-superior da Formação Mafra. Neste caso, a gênese desses ritmitos dependeria da afluência de grandes volumes de água de degelo até a bacia de deposição. Quanto à paleogeografia, a orientação paralela das feições de abrasão do embasamento (estrias), das paleocorrentes dos sedimentos associados, dos eixos e dos corpos lineares de arenito fluvial, ou fluvio-glacial, além das dobras e lineações de arrasto, ligadas aos movimentos de massa que afetaram os diamictitos, indicam que estes foram depositados diretamente por gelo, ou resultaram da redeposição de sedimentos glaciogênicos, seja em ambiente terrestre ou subaquático, em parte marinho, em geral, paralelamente ao paleodeclive, a partir de fonte permanente situada ao sudeste da região pesquisada. As isópacas do intervalo basal do Subgrupo Itararé configuram sulcos alongados que se estendem da margem ao interior da Bacia, também orientados paralelamente às feições direcionais acima, e que poderiam corresponder a vales modificados pela abrasão glacial. De modo geral, interpreta-se a sedimentação do intervalo inferior do Subgrupo Itararé como, predominantemente, continental, terrestre e subaquática. A deposição dos pacotes médio e superior já teria ocorrido, ao que tudo indica, em condições, no geral, subaquáticas, provavelmente, em grande parte, marinhas, porém incluindo a recorrência de fácies terrestres da glaciação. A frequência de evidências de movimentos de massa e de seções contendo fósseis marinhos, na área de Rio Negro-Mafra, configura a presença de um corpo d\'água marinho na área, também sugerido pela deposição das isópacas do intervalo médio do Subgrupo Itararé. / The present dissertation aims to discuss the results of a project of study of the facies and probable origin of the Late Paleozoic diamictites from the Itararé Subgroup, cropping out in southern Paraná and northern Santa Catarina States and of some of the associated sediments. The study was based on the megascopic examination of structural, textural features and of the stratigraphic relationships, besides the paleontologica1 analysis of the diamictites, and of other sediments exposed in road cuts along BR- 116 (between km 174, in Paraná State and 26, in Santa Catarina State), BR-476 (between km 48 and 114) and BR-277 (between km 158 and 226), both in Paraná State, also informally designated as Campo do Tenente-Itaiópolis, Lapa-São Mateus do Sul and Palmeira - Irati sections, respectively. The Itararé Subgroup in the area corresponds to a sequence of up to 760 m, subdivided into the three formations, namely: Campo do Tenente (200 m), Mafra (310 m) and Rio do Sul (250 m). Diamictites are widespread in the three formations, where they may constitute the main component together with sandstones, shales, siltstones, varvites and rhythmites. Basically, the diamictites make up two groups, the massive or non-stratified and the stratified, the latter of more common occurrence. At least 11 different types of massive and stratified diamictites could be distinguished and characterized. On the basis of this, an atempt was made to interpret the sedimentary processes involved in deposition of the diamictites, their facies and probable paleoenvironment, in the light of published information mechanisms and models of glaciogenic sedimentation in terrestrial and marine realms, of the Cenozoic and recent glaciations. Information derived from palynological and micropaleontological analyses of samples of diamictites and other rocks have also been complementarely used. Massive diamictites include lodgement and basal tillites formed under terrestrial or subaquatic conditions. Stratification may appear in parts of the basal tillites but is more common feature of the several types of diamictites deposited by different mass gravity flow processes (e.g., debris f1ow \"s1urry\" flow, turbidity currents). These may also include bodies formed subaerially, but are mainly subaquatic, in part marine, as demonstrated by the associated fossils. Diamictites of the different facies compose at least three lithological associations, namely: a) terrestrial/grounded glacier, represented by lodgement tillites resting on polished, striated or sheared basement, or in lateral contact with fluvio-g1acial deposits; b) internal shelf/grounded glacier, which may also include lodgement or basal tillites overlying polished, finely striated and sheared basement, but recovered by subaquatic sediments, including marine ones; c) external shelf/basinal represented by glaciogenic mass gravity flow sediments, some thick and extensive, associated with marine shales and thick varvites. Though the associations do not occur exclusively in any of the three formations of the ltararé, in general terms, the terrestrial/grounded glacier type seems to predominate in the basal interval of the Itararé Subgroup (Campo do Tenente Formation) , which may also include internal shelf/grounded glacier facies. The second association seems to be more common in the middle part of the Itararé Subgroup and locally in its upper section (Mafra and Rio do Sul Formation). The Mafra Formation also exhibits 1oca1ly a set of facies assigned to external shelf/basinal association. Some features of the diamictites and associated sediments of the Rio do Sul Formation suggest reccurrence of the terrestrial/grounded glacier association in the upper part of the Itararé Subgroup. On the basis of the identification of lodgement or basal tillites overlying polished, striated or sheared basement, at least 6-7 glacier advances have been recognized along one profile (BR-116). Not all of these phase however could be recognized along the other sections studied. The ltararé Subgroup in the area is also notable by the occurrence of extensive and thick, fluvial or glacio-fluvial sandstone bodies, belonging to the Mafra Formation, but cutting down being included within sediments of the Campo do Tenente Formation. The most important of these is the Lapa sandstone, a long sinuous and discontinuous channell fill, in erosional contact on diamictites, trending initially from SE-NW, later inflecting towards N, along at least 60 km, originating close to the present basin margin as indicated by paleocurrent measurements, disappearing in the area to the NW of Lapa. Besides the sandstones, varvites were identified at several levels within the Itararé Subgroup. Through, in general restrict to the basal interval (Campo do Tenente Formation), in the sections examined, thick sections of this rock have been found intercalated with marine shales and siltstones and glaciogenic flows, in the middle upper part of the Mafra Formation. In this case, the genesis of this sediment would depend on large amount of melt water flowing into the depositional basin. Paleogeographically, the parallel disposition of the striae, paleocurrents, axes of the glacio - fluvial linear sandstone bodies, of the folds and drag-lineations due to mass gravity flow affecting the diamictites, all point out to their deposition, directly by the ice or as result of redeposition of glaciogenic sediments, either in terrestrial or in subaquatic, in part marine environment, according to the pa1eoslope and from a permanent source towards S and SE. Isopachs of the lower interval of the Itararé Subgroup show elongated sulci extending from the margin towards the basin interior, also trending parallel with the above directional features. These may correspond to valleys cut in the basement and modified by glacial erosion. In general terms the sedimentation of the lower interval of the ltararé Subgroup is interpreted as having occurred under predominant continental conditions, both terrestrial and subaquatic. Deposition of the middle and upper sections on the other based is interpreted as mostly subaquatic, probably marine, but including also recurrence of the terrestrial conditions of the glaciation. Abundant evidences of mass gravity flow of diamictites and associated sediments and intercalation of several marine sections in the Rio Negro-Mafra area, as well as the isopach map are suggestive of the presence of a sizeable marine water body covering this part of the Paraná Basin, during sedimentation of the middle section of the Itararé.
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