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Complexo alcalino de Juquiá / Not available.Helmut Born 01 June 1971 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Petrologia e geoquímica dos Granitódes do Complexo de Prata a Nordeste de Monteiro PBde Carvalho Melo, Silvana January 1997 (has links)
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Previous issue date: 1997 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho compreende o estudo das rochas graníticas do Complexo Prata, localizado a nordeste do município de Monteiro (PB).
O complexo Prata é formado por intrusões em forma de diques e stocks de composição granítica, localmente contendo enxames de enclaves máficos. Diques de dacito e basalto de direção NNE e E-W são observados cortando os granitos e os migmatitos encaixantes da Faixa Pajeú-Paraíba. Os enxames de enclaves máficos são sempre observados próximos as bordas do Complexo, seguindo a direção dos diques de rochas basálticas.
Seis fácies petrográficas foram mapeadas no Complexo Prata: Biotita-senoganito porfiríticos (BSGP), hornblenda-biotita-sieno a monzogranitos porfiríticos (HBSMGP), biotita-sienogranitos (BSG), monzodioritos a quartzo-monzonitos (MQM), dioritos e noritos.
As relações petrográficas revelam uma mineralogia comum, quartzo, plagioclásio, microclina, biotita e anfibólio. Porém a fácies norito apresenta olivina reagindo com o líquido para formar hiperistênio.
Os dados de química mineral revelam que os plagioclásios apresentam uma composição variando de oligoclásio a andesina nas rochas graníticas, os K-feldspatos são basicamente ortoclásios e as biotitas e anfibólios são ricos em ferro.
Quimicamente as rochas do Complexo Prata são metaluminosas a peraluminosas, apresentando altos teores de potássio. Nos diagramas Harker observa-se correlações negativas para TiO2, CaO, MgO, P2O5. Al2O3 Na2O permanecem constantes com o aumento de SiO2. Os teores de Nb (26-46 ppm) e Y (36-61 ppm) são elevados, comparados a média observada em granitos cálcio-alcalinos e de afinidades shoshoníticas na Província Borborema.
Três padrões distintos de ETR normalizados em relação ao condrito são observados no Complexo Prata: os padrões de HBSMGP, BSGP e BSG mostram razoes de ETRL/ETRP elevadas (10 a 40) e profundas anomalias negativas de EU/EU* = 0,33 em média.
Os dioritos e MQM mostram padrões semelhantes aos observados em HBSMGP, BSGP e BSG, porem com anomalias negativas de Eu menos profundas. Os noritos apresentam padrões horizontalizados com pequenas anomalias negativas de EU.
Os Spidergramas normalizados em relação ao manto primitivo mostram três padrões distintos: os padrões dos granitos são fracionados com profundas depressões em Ti e Sr, pequenas depressões em Nb, Y e Ba e picos em Rb, K; os dioritos e MQM são caracterizados por padrões semelhantes aos granitos, porem com depressões menores em Ti e Sr; os basaltos mostram pequenas depressões em Nb, Ti e Sr e os dos noritos mostram profundas depressões em Y, Ti, Zr, Sr e Nb. Os dados petrográficos e geoquímicos indicam que o Complexo Prata foi originado por diferentes magmas, que se misturaram parcialmente durante a ascensão.
A idade isocronica Rb/Sr obtida para o Complexo Prata é de (512 + 30 Ma), junto com as evidências geoquímicas, pode caracterizá-lo como uma intrusão anorogênica.
As evidências geoquímicas e petrográficas do Complexo Prata, associadas às similaridades entre este complexo e outros caracterizados como granitóides do tipo A, sugerem magmatismo tipo A para o Complexo Prata
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Interação rocha-fluido na fase de recuperação suplementar e seus reflexos nas propriedades das rochas : exemplos na Bacia PotiguarEidelwein, Eduardo 18 December 1992 (has links)
Orientador : Chang Hung Kiang / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-17T11:19:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: O principal objetivo desta investigação é estudar os efeitos da interação entre águas de injeção e de formação, em três reservatórios sob operações de recuperação suplementar, situados em campos petrolíferos da porção emersa da Bacia Potiguar. Foram utilizados de dados rocha e fluidos destes reservatórios, complementado com informações de produção e de macrogeometria. Foram efetuadas modelagens geoquímicas, baseadas em princípios de química de soluções eletrolíticas e de equilíbrio termodinâmico. Para a modelagem, foram utilizados programas geoquímicos apropriados - SOLMIN88, PTA System e programa PETROBRAS/CENPES. O programa SOLMIN88 permite calcular a distribuição das espécies dissolvidas e simular processos de interesse geoquímico entre águas, minerais e gases. OPTA System é apropriado para calcular e desenhar diagramas de fase, que são utilizados na determinação dos campos de estabilidade das reações entre minerais, gases e espécies dissolvidas. O programa de compatibilidade entre fluidos, da PETROBRÁSICENPES, permite estimar qualitativa e quantitativamente precipitações de carbonatos e sulfatos. A modelagem geoquírnica foi testada nos arenitos turbidíticos, deltaicos (Formação Pendência) e fluviais (Formação Açu) em fase de recuperação suplementar, denominados de reservatórios A, B e C respetivamente. Através da modelagem foi possível estabelecer que as reações de minerais, presentes no espaço poroso, estão controlando as concentrações de solutos e o pH das águas intersticiais. As fases mais reativas correspondem aos filossilicatos e aos carbonatos diagenéticos, que controlam o pH das águas intersticiais no Reservatório C. Foram determinados os campos de estabilidade de alguns minerais presentes nestes reservatórios. Nos reservatórios A e B, a clorita e os carbonatos formam fases estáveis, sendo as esmectitas metastáveis. No Reservatório C, a ilita e as esmectitas constituem as formas estáveis, sendo a caulinita metastável. Foi avaliada a utilização da solubilidade da sílica como geotermômetro no Reservatório C. As amostras mostraram-se compatíveis com a dissolução da calcedônia para baixas temperaturas e do quartzo para as altas, tornando viável o monitoramento de temperaturas em reservatórios submetidos a processos de recuperação termal. Os diagramas de misturas mostram que carbonatos de cálcio e de magnésio são fases supersaturadas, nas misturas com altas proporções de fluidos. Nos reservatórios A e B, foram adicionalmente calculadas supersaturações em barita, principalmente para aquelas com altas proporções de água de injeção. As quantidades precipitáveis podem ser pouco significativos, devido às baixas vasões registradas nos poços produtores destes reservatórios / Abstract: The main purpose of this investigation is to study of interactions among formation and injection waters, in three selected sandstone reservoirs of Potiguar Basin (NE-Brazil) under enhanced oil recovery operations. Geochemical modeling, based on equilibrium thermodynamics, has been performed to simulate rock-fluid interactions in turbiditic (A), deltaic (B) and fluvial (C) sandstones. Modeling has been executed using SOLMIN88, PT A System and PETROBRAS/CENPES computer programs. SOLMIN88 calculated the distribution of aqueous species whereas PT A is suitable for drawing phase diagrams. Carbonate and sulfate scaling calculations were also computed using PETROBRAS/CENPES system. Mineral reactions control the chemical speciation and the pH of intersticial waters. Clay mineraIs and carbonate cements are responsable for pH control on C Reservoir. Authigenic chlorite and carbonates (dolomite and calcite) are stable phase mineraIs in reservoir A and B while smectite is the metastable one. lllite and illite/smectite interlayers are stable in Reservoir C, while kaolinite is metastable phase. Silica solubility was also evaluated for its application as chemical geothermometer in C Reservoir. At low temperatures, water samples fall closer to chalcedonysolubility curve. At higher temperature solubility of quartz fits best to the available data. Silica geothermometer is a suitable method for temperature monitoring in thermal enhanced recovery plants in Potiguar Basin. Mixing diagrams show that calcium and magnesium carbonates, mainly calcite and dolomite, are oversaturated at elevated proportions of injection fluids. Oversaturation is reached by reservoir heating through hot steam-water mixture in C Reservoir, and by mixing bicarbonate bearing waters with high calcium-chIoride waters in reservoirs A & B. Barite becomes in this last two reservoir also oversaturated at high proportions of injection waters. However, the calculated precipitable volumes are low and, because of the low rates of oil-well productions, may be of minor annoyance in oi! field operations / Mestrado / Geoengenharia de Reservatorios / Mestre em Geociências
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A Evolução Geológica e Tectônica do Batólito Pelotas no Rio Grande do Sul / Not available.Ruy Paulo Philipp 24 September 1998 (has links)
O Batólito Pelotas, situado na porção leste do Escudo Sul-rio-grandense, apresenta um arcabouço definido por um expressivo complexo plutônico multintrusivo e polifásico. Possui uma extensão de cerca de 400km e uma largura entre 80 e 120km. O batólito é composto quase totalmente por suítes e plútons de rochas granitóides, sendo reconhecidas ainda exposições de rochas básicas e septos dos metamorfitos encaixantes. Sua evolução temporal de aproximadamente 70 Ma(620-550) é resultante da adição de distintos processos tectônicos. Com base na constituição interna e na subdivisão estratigráfica do batólito, foram individualizadas seis suítes graníticas. Suíte Intrusiva Pinheiro Machado (SIPM), Suíte Intrusiva Erval (SIE), Suíte Intrusiva Viamão (SIV), Suíte Intrusiva Encruzilhada do Sul (SIES), Suíte Granítica Cordilheira (SGC) e Suíte Granítica Dom Feliciano (SGDF). Associados às rochas graníticas da SIV, SIES e SGDF, ocorrem pequenos corpos de rochas ígneas inermediárias a básicas (Diorito Capim Branco, Gabros Passo da Fabiana e outros corpos não denominados). Destaca-se, ainda, a ocorrência de rochas vulcânicas e subvulcânicas ácidas constituindo pequenos platôs de rochas piroclásticas e enxames de diques. A construção definitiva do Batólito Pelotas é o resultado do desenvolvimento de três ciclos magmáticos principais. Esta evolução iniciou com o magmatismo cálcio-alcalino médio a alto-K da SIPM, com a cristalização de uma associação expandida de dioritos a monzogranitos, relacionada ao Neoproterozóico (620 a 605 Ma). Um segundo ciclo magmático, com evolução temporal vinculada ao fim do Neoproterozóico (595-580 ma), é definido pela formação dos granitos sin a tardi-transcorrência (\'D IND.2\'), representados pela SIE, SIV, SIES e SGC. A contemporaneidade da SIV e SIES contrasta com a natureza geoquímica dos seus magmas, que caracterizam uma zonação definida por granitos de afinidade alcalina (SIES), situados mais a oeste, com uma suíte cálcio-alcalina alto-K (SIV) localizada mas a leste. A SGC, de afinidade cálcio-alcalina e natureza peraluminosa, é constituída por leucogranitos a duas micas, gerados por fusão crustal. Um terceiro ciclo magmático é definido pelos maciços graníticos da SGDF e por manifestações subvulcânicas e vulcânicas tardias. Esta última associação, de idade cambriana (570-550 Ma) representa a evolução final do batólito, e se caracteriza por granitos de afinidade cálcio-alcina alto-K, com proporção reduzida de granitos alcalinos. Manifestações de natureza alcalina e peralcalina são representadas por diques riolíticos e pelo Granito Bela Vista. Os dados isotópicos, caracterizados por razões \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT.86\' elevadas e valores de \'\'epsilon\' IND. Nd\' negativos, indicam que as suítes que constituem o batólito foram geradas dominantemente por retrabalhamento crustal, com participação reduzida de material mantélico juvenil. A justaposição destas associações graníticas em grande parte, mantém relações com a formação de extensas zonas de cisalhamento dúctil e rúptil-dúctil. As unidades que compõem o batólito foram afetadas, até sua construção definitiva, por três eventos deformacionais - dois de deformação dúctil (\'D IND.1\' e\'D IND.2\') e um de deformação dúctil-rúptil (\'D IND.3\') A SIPM é afetada pela deformação mais antiga (\'D IND.1\'), caracterizada por zonas de cisalhamento suborizontais, com lineação de estiramento oblíqua indicando movimento de topo para E-SE. As demais suítes foram afetadas somente pelos eventos \'D IND.2 \' e \'D IND.3\' caracterizados pela formação de zonas de cisalhamento dúctil de alto ângulo, com rejeito direcional e deslocamento lateral esquerdo dominante. A evolução estrutural desta região é compatível com um modelo tectônico transpressivo relacionado à convergência oblíqua de placas, ocorrendo um forte encurtamento horizontal, com estiramento vertical no plano de cisalhamento, que propiciou o desenvolvimento de estruturas em flor, positivas (transpressão) ou negativas (transtensão). O modelo transpressivo proposto pode ser dividido em 2 estágios: o primeiro, em que predominaram movimentos suborizontais, e o segundo, onde a movimentação foi direcional. A passagem de um estágio para o outro pode ser explicada através da partição da deformação, implicando a mudança do quadro cinemático regional, onde a ascensão dos magmas graníticos seria favorecida pela componente vertical induzida pela transpressão. Neste sentido, os magmas graníticos ascendem na crosta e são simultânea ou posteriormente deformados num regime com predominância de movimentação transcorrente. / The Pelotas Batholith, situated in the eastern part of the Sul-rio-grandese shield, is a 400 km long, 80-120 km-wide framework of multi-intrusive, poliphasic plutonic rocks. It is mostly constituted by granitic plutons and suites, with minor occurrence of basic rocks and remnants of metamorphic host rocks. The time span of 70 Ma (620-550 Ma) involved in its evolution results from successive and distinct tectonic processes. Based on its internal constitution and stratigraphy, six intrusive suites have been described, namely the Pinheiro Machado Intrusive Suite (PMIS), the Viamão lntrusive Suite (VIS), the Encruzilhada do Sul Intrusive Suite (ESIS), the Cordilheira Granitic Suite (CGS) and the Dom Feliciano Granitic Suite (DFGS) Associated with granitic rocks from the Viamão, Encruzilhada do Sul and Dom Feliciano suites, small intrusions of basic to intermediate rocks have been described (the Capim Branco Diorite, Passo da Fabiana Gabbros and other non-denominated intrusions). Aditionally, acid volcanic and subvolcanic rocks are found as small, pyroclastic rock plateaus and dike swarms. The final assembly of the Pelotas Batholith results from three main magmatic cycles. The first one is related to the Neoproterozoic (620 to 605 Ma), represented by the medium to high-K, calc-alkaline magmatism which formed the PMIS through the crystallization of an expanded association of diorites to monzogranites. During the second magmatic cycle, referred to late Neoproterozoic (595-580 ma), syn-to late-transcurrence (\'D IND.2\') granites have formed, which are represented by the Erval, Viamão, Encruzilhada and Cordilheira suites. The contemporary character of the Viamão and Encruzilhada suites, as opposed to the contrasting geochemical nature of their magmas, establishes a zonation from calc-alkaline affinity granitoids (ESIS) in the west to a high-K, calc-alkaline magmatism (VIS) in the eastern part of the batholith. The Cordilheira Granitic Suite, of calc-alkaline affinity and peraluminous nature, is constituted two-mica leucogranites attributed to crustal-melting processes. The third magmatic cycle is represented in the granite massives of the Dom Feliciano Granitic Suite and late volcanic to subvolcanic episodes. This association, of cambrian age (570-550 Ma), reflects the final evolution period of the batholith, and is composed of high-K, calc-alcaline rocks, with minor amounts of alkaline granitoids. Alkaline and peralkaline terms are represented by the Bela Vista Granite and rhyolite dikes. Isotopic data, namely high \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT.86\' rations and negative \'e IND. Nd\' values, indicate that the granitic suites which constitute the Pelotas Batholith have originated mainly though crustal reworking, with minor participation of mantelic sources. The successive emplacement of granitic rock associations is largely related to the activity of extensive, ductile to brittle-ductile shear zones. The constituent suites within the batholith have been aftected by three successive deformational events, from which the first two are ductile (\'D IND. 1\' and \'D IND. 2\') and one is ductile-brittle to brittle (\'D IND. 3). Granitoids from the Pinheiro Machado Intrusive Suite register the oldest deformation event (\'D IND.1\'), which is characterized by flat-lying shear zones with oblique stretching lineations indicating top-to-ESE movement. The remaining suites have been subjected only to \'D IND.2\' and \'D IND.3\', with the formation of steeply-dipping, left-lateral strike-slip shear zones. The structural evolution determined for this region is compatible with a transpressive tectonic model related to oblique plate convergence, giving rise to horizontal crustal shortening and vertical stretching within the main shear plane, thus developping positive (transpressive) and negative (transtenssive) flower structures. The proposed transpressive model may be further dismembered in two stages, the first being dominated by subhorizontal movements and the last by directional ones. The transition from one stage to another may be attributed to deformation partitioning, implying a change in the regional kinematic picture, where the ascention of granitic magmas would be favoured by the vertical component induced by transpression. The granitic magmas would then ascend through the crust and be simultaneous or subsequently deformed in a dominantly transcurrent regime.
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Batólito granitoide Pinhal-Ipuiuna (SP-MG): um exemplo do magnetismo cálcio-alcalino potássico neoproterozoico no sudeste brasileiro / Not available.Regina Clelia Haddad 07 November 1995 (has links)
O magmatismo granitóide neoproterozóico do sudeste brasileiro compreende uma ampla variedade de suites com características geoquímicas peculiares, indicativas de uma complexa evolução tectônica. De particular interesse entre estas suites encontram-se grandes batólitos alongados sin-orogênicos, que constituem associações composicionalmente expandidas, e entre os quais se destaca o Batólito Pinhal-lpuiúna. O Batólito Pinhal-Ipuiúna abrange uma área de cerca de 930Km², e se estende do extremo nordeste do Estado de São Paulo ao sudoeste do Estado de Minas Gerais. Numa orientação de W para E, o batólito acompanha o limite do segmento setentrional da Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé, definido pela zona de cisalhamento de Jacutinga, até a região de lpuiúna (MG), quando então se inflete para NW, seguindo as estruturas regionais. Os granitóides do maciço são intrusivos em orto- e paragnaisses migmatíticos e sua colocação é anterior (a contemporânea?) tanto ao desenvolvimento da foliação principal, quanto ao auge da migmatização regional. Apresentam uma foliação tectônica marcante, de direção predominante WNW, desenvolvida sob temperaturas elevadas, e marcada pelo alinhamento de megacristais de feldspato alcalino e de minerais máficos. Três associações distintas de granitóides, aflorantes nas vizinhanças do batólito, foram consideradas geneticamente independentes das rochas do maciço: (a) os biotita monzogranitos e granodioritos porfiríticos atribuídos ao Complexo Pinhal; (b) os granitos equigranulares a inequigranulares anatéticos \"tipo\" Pinhal; (c) os hornblenda-biotita monzonitos e quartzo monzonitos que constituem o Maciço Monzonítico Maravilha. O Batólito Pinhal-lpuiúna compreende um conjunto de rochas granitóides dominantemente porfiríticas a porfiróides, com uma ampla e contínua variação composicional (de quartzo monzodioritos a sienogranitos), que define uma tendência modal cálcio-alcalina de alto potássio. O mapeamento faciológico deste granitóides permitiu o reconhecimento de vinte e três fácies petrográficas distintas, que foram agrupadas em três grandes unidades, em função de suas características texturais e composicionais. A unidade mais antiga, São José da Prata, corresponde a termos intermediários, com amplo predomínio de quartzo monzodioritos e com os minerais máficos representados por hornblenda (\'+ ou -\' clinopiroxênio) e biotita, totalizando cerca de 20%. A segunda unidade, denominada lpuiúna, é predominante e compreende essencialmente quartzo monzonitos que mostram variações gradacionais a monzogranitos, e têm anfibólio e biotita como minerais máficos principais, perfazendo, em média, 15% do volume da rocha; \"augen-gnaisses\" desenvolvem-se numa faixa próxima à zona de cisalhamento de Jacutinga, na porção S-SW do batólito. A terceira unidade, Serra do Pau d\'Alho, com as rochas mais diferenciadas do conjunto, é constituída por monzogranitos e sienogranitos com biotita como mineral máfico principal em proporções próximas a 5% nas fácies de maior expressão areal. Enclaves máficos dominantemente quartzo dioríticos, comuns em todas as unidades, podem constituir ocorrências mapeáveis na região de lpuiúna (MG). Apresentam relações de contato e interação com os granitóides do maciço que sugerem a contemporaneidade dos magmas máficos e félsicos. O magmatismo máfico parece ter caráter recorrente, tendo persistido até a cristalização das rochas mais tardias do batólito. A caracterização geoquímica dos granitóides do Batólito Pinhal-lpuiúna definiu uma suite cálcio-alcalina a álcali-cálcica de alto potássio, que estabelece uma seqüência contínua desde os termos intermediários das unidades São José da Prata e lpuiúna até os granitos mais diferenciados da unidade Serra do Pau d\'Alho. As rochas granitóides apresentam padrões geralmente fracionados de elementos terras raras, com anomalias negativas de Eu negligenciáveis a pronunciadas, concentrações relativamente elevadas de elementos LlL, bem como altas razões isotópicas de Sr, que refletem uma influência importante de materiais crustais mais evoluídos na gênese dos granitóides. Os enclaves máficos apresentam algumas feições geoquímicas similares aquelas dos granitóides encaixantes, mas fogem à tendência geral definida pelas rochas mais fracionadas do batólito, sugerindo um grupo químico distinto e geneticamente independente. Parte da diversidade faciológica que caracteriza o batólito reflete a influência de processos complexos na evolução dos magmas parentais, envolvendo mecanismos de cristalização fracionada entre as diferentes fácies que definem a tendência evolutiva principal do maciço. Os modelamentos geoquímicos sugerem o fracionamento de plagioclásio, clinopiroxênio (\'+ ou -\' anfibólio), biotita e ilmenita na derivação das rochas intermediárias do batólito, enquanto que o fracionamento de feldspato alcalino, ao lado de proporções significativas de anfibólio, é indicado na derivação dos monzogranitos mais diferenciados da unidade Serra do Pau d\'Alho.Processos adicionais envolvendo interação entre os granitóides e os enclaves máficos, no extremo leste do maciço, podem explicar variações faciológicas localizadas, e pulsos magmáticos distintos parecem caracterizar os sieno- e monzogranitos da porção oeste do batólito, que constituem grupos químicos distintos. O grande volume de rochas granitóides com composição média relativamente primitiva, o caráter sin-orogênico, e as altas razões LILE/HFSE indicam feições de magmatismo de margens continentais ativas, envolvendo a contribuição de fontes enriquecidas em \"componentes de subducção\" na gênese dos granitóides do batólito. O acentuado enriquecimento no conteúdo de elementos LIL deve refletir fontes de manto litosférico enriquecido, ainda que uma contribuição substancial de crosta continental seja indicada pela elevada proporção de Sr radiogênico. Os granitóides do Batólito Pinhal-Ipuiúna representam parte do extenso magmatismo cálcio-alcalino potássico regional, de caráter sin-orogênico ao Ciclo Brasiliano. São interpretados como anteriores à principal etapa de colocação da Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé, e suas características geológicas, petrográficas e geoquímicas são comparáveis àquelas dos granitóides tipo l- Cordilheiranos, gerados em ambientes tectônicos pré-colisionais de arco magmático, e relacionados a regimes de subducção do tipo-B. / Neoproterozoic granitic magmatism of southeastern Brazil comprises a wide variety of rock suites with peculiar geochemical signatures, that are indicative of a complex tectonic evolution. Among these suites are those making up the large and elongated syn-orogenic batholiths, formed by compositionally expanded granitic suites, of which the Pinhal-Ipuiúna batholith is of particular interest. The Pinhal-Ipuiúna batholith, that comprises an area of about 930 Km², extends from the northeastern part of São Paulo State to the southwestern of Minas Gerais State. lts orientation is close to E-W, following the limit of the northern segment of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe, here defined by the Jacutinga shear zone, with an inflection to NW at lpuiúna region (MG).The granitoids of the batholith are intrusive in migmatitic ortho- and paragneisses, and were emplaced before the main foliation and the regional migmatization were developed (or contemporaneously to both?). They show a remarkable tectonic foliation trending WNW, developed under high-temperatures and characterized by the orientation of K-feldspar megacrysts and mafic minerals. Three associations of distinct granitoid units outcrop in the batholith vicinities and were considered genetically independent from the rocks of the massif: (a) porphyritic monzogranites and granodiorites that comprise the Pinhal complex; (b) anatectic biotite granite of the Pinhal-type, and (c) hornblende-biotite monzonites and quartz monzonites of the Maravilha Monzonitic massif. The Pinhal-lpuiúna batholith comprises of porphyritic granitoids and displays a large and continuous compositional variation (from quartz monzodiorites to sienogranites) that defines a high-K calc-alkaline modal trend. Twenty three distinct petrographic facies were recognized in these granitoids and, accordingly to their textural and compositional characteristics, were grouped into three major rock units. The oldest is São José da Prata unit and it consists of rocks of intermediate composition, with the predominance of quartz monzodiorites in which the mafic minerals, represented by hornblende (\'+ ou -\' clinopyroxene) and biotite, correspond to 20%. The second unit, named lpuiúna, predominates and comprises essentially of quartz monzonites, with 15% of amphibole and biotite, and show gradational variations to monzogranites. Augen-gneisses occur close to the Jacutinga shear zone, at the S-SW portion of the batholith. The third unit, Serra do Pau d\'Alho, is represented by the most differentiated rocks, consisting of monzogranites and sienogranites. The mafic mineral is biotite and it is up to 5%. Mafic quartz dioritic enclaves are commonly observed in the granitoids of all units and can be mapped at the lpuiúna region (MG). They show contact relationship and interaction with the regional quartz monzonites, suggesting that the magmas responsable for the crystallization of both rocks are contemporaneous. The mafic magmatism seems to have persisted until the later units of the batholith have crystallized. The geochemical behaviour of the granitoids of the Pinhal-lpuiúna batholith indicates a high-K calc-alkaline to alkali-calcic suite, suggesting a continuous sequence from the intermediate members of the São José da Prata and lpuiúna units to the most differentiated granites of the Serra do Pau d\'Alho unit. Remarkable features are also the fractionated REE patterns with negative Eu anomalies, weakly to strongly developed, and a significant LILE-enrichment, as well as high isotopic Sr ratio. This radiogenic Sr may indicate the influence of the continental crust in the genesis of the granitoids. The mafic enclaves share some chemical and isotopic signatures with the granitoids, but their composition depart, howewer, from the back-extrapolations of the chemical trend defined by the fractioned rocks of the batholith, suggesting a distinct and genetically independent chemical group. Part of the faciological diversity of the batholith indicates the influence of complex processes in the parental magma evolution, involving mechanisms of fractional crystallization between the different facies that define the main evolutive trend of the massif. Geochemical models suggest a fractionation of the plagioclase, clinopyroxene (\'+ ou -\' amphibole), biotite and ilmenite in the derivation of the intermediate rocks of the batholith, whereas the fractionation of K-feldspar and amphibole indicates the derivation of the most differenciated monzogranites of the Serra do Pau d\'Alho unit. Additional processes involving the interaction of granitoids and mafic enclaves, at the easternmost part of the massif, may explain some faciologial variations. The sieno- and monzogranites of the west portion of the batholith constitute different chemical groups that may represent distinct magmatic intrusions. The great volume of granitoid rocks with relatively primitive average composition, the syn-orogenic character, and the high LILE/HFSE ratios indicate signatures of magmatism of active continental margins, with the contribution of sources rich in subduction components. The remarkable higher LILE contents may suggest the influence of LILE-rich source areas in the lithospheric mantle, although a large contribution from continental crust is implied by the high Sr isotopic ratio. The granitoids of the Pinhal-lpuiúna batholith represent a portion of the extensive regional high-K calc-alkaline to alkali-calcic magmatism, which is syn-orogenic to the Brasiliano Cicle. These rocks have been interpreted as being formed before the main emplacement stage of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe, and their geological, petrographical and geochemical characteristics are comparable to the Cordilleran l-type granitoids, thought to be generated in B-type subductional environments.
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Petrologia da seqüência xistosa Seridó, Currais Novos - Parelhas (RN)GAMA JÚNIOR, Theodomiro 13 March 1981 (has links)
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Previous issue date: 1981-03-13 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / No estudo do metamorfismo da região de Currais Novos - Parelhas (RN), que pertence à faixa dibrada seridó, foram empregadas análises petrográficas, quimismo de minerais e de rochas, relações entre cristalização e deformação, assim como foram aplicados geotermômetros e geobarômetros e a distribuição espacial das associações minerais. Três fases consecutivas de deformação (F1, F2 e F3), têm sido reconhecidas nessa faixa, sendo F3 visível apenas localmente. O estudo das relações entre deformação e cristalização mineral evidencia que geralmente os minerais são sintectônicos (relativo a F1) embora alguns minerais também ocorrem frequentemente com a cristalização pós-tectônica. A estabilidade de estaurolita, clorita, andalusita, cordierita, muscovita e fibrolita (eventualmente cristais maiores de silimanita), o quimismo da granada (almandina - 69% à 72% e espessartita - 14%) e a composição química do plagioclásio (oligoclásio, Na26), definem o metamorfismo regional na região estudada na fácies anfibolito baixa a média e do tipo de pressão baixa a intermediária. As condições de temperatura e pressão durante este metamorfismo foram estimadas em 550°C e 4.0 kbar, respectivamente. A distribuição espacial homogênea das associações minerais (granada - cordierita-andalusita-silimanita-estaurolita-clorita), por toda a extensão da área estudada, sugere que não existe um zoneamento metamórfico na mesma. Não foi identificada qualquer evidência de um evento retrometam6rfico de carácter regional, porém, restrita a estreita zonas cisalhadas nas proximidades das cidades de Cruzeta, Jardim do Seridó e São José do Seridó, foi constatada a sua existência. Assim foram originadas rochas milonitizadas, tais como filonitos. As condições da fácies xistoverde não chegam a ser, entretanto, atingidas. A mineralogia e o quimismo da seqüência xistosa Seridó indicam que as rochas se originaram de sedimentos com predominância de pelitos e grauvacas. Já as rochas calcossilicatadas, intercaladas na seqüência xistosa, são produtos de rochas sedimentares de composição carbonática impura. Por outro lado, o anfibolito, com excessão ao teor elevado em K2O teria como origem uma rocha de composição ultramáfica, semelhante em composição aos peridotitos e inclusive aos peridotitos komatiiticos. / This work deals with the metamorphism of the Seridó schists in the region Currais Novos - Parelhas, of the Seridó schist belt. The study involved the petrography of the rocks, the chemistry of rocks and selected minerals and the application of geothermometers and geobarometers as well as a correlation between deformation and metamorphic crystallization of the minerals. The three consecutive phases of deformation (F1, F2, F3) described have been recognized although F3 was seen only locally. Syntectonic crystallization (relative to F1) was noted for most minerals although post-tectonic crystallization is seen very often. The pressure and temperature of crystallization can be estimated at approximately 4 kb and 550°C, respectively. The occurrence of staurolite in metasedimentary aasemblages defines metamorphic conditions of the amphibolite facies. Garnet, with about 70% of the almandine molecule and 15% of the spessartite molecule, coexists with cordierite and andalusite for sillimanite). Therefore, the metamorphism is of the 1°w-to intermediate pressure type. The grade of metamorphism is almost constant in the region studied, without evidence of retrograde metamorphism except where intense deformation produced phyllonites. The conditions of metamorphism of this part of the Seridó schist belt can be compared to those of the Abukuma belt of Japan. The metasedimentary rocks were derived from sediments dominantly with a composition corresponding to a mixture of pelite and greywacke.
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Petrologia do Stock Litchfieldítico Itaju do Colônia, Sul da BahiaCabral, Eraldo Bulhões January 2013 (has links)
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Dissertação_Eraldo Bulhões Cabral_2013.pdf: 6501285 bytes, checksum: 5da82120e735362c7a821fd076919811 (MD5) / Esse estudo teve por objetivos compreender melhor a evolução das texturas, química dos minerais e a geoquímica de rocha total das rochas do Stock Litchfieldítico Itaju do Colônia. Esse stock localiza-se no sul da Bahia, aflora por aproximadamente 1 km2, e a sua idade U-Pb em titanita de 732 ± 8 Ma, o correlaciona a Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia. Ele contém a maior reserva brasileira de sodalita sienito de cor azul a qual é explotada para fins ornamentais e artefatos de joalheria.
O corpo em estudo tem forma elipsoidal e encontra-se encaixado em metamorfitos arqueano-paleoproterozoicos. Os contatos com as encaixantes fazem-se de forma brusca, sendo frequentemente marcados pela presença de diques de sienito. O estudo petrográfico realizado permitiu identificar a presença de três conjuntos foidolitos tendo-se por base o conteúdo modal da sodalita: (i) 12% a 15%, (ii) 37% a 45% e (iii) 64%. Essas rochas têm como minerais, além da sodalita, o feldspato alcalino pertítico, aegirina, nefelina, albita, cancrinita, biotita, mica branca e minerais acessórios de carbonatos, zircão, titanita, apatita e minerais opacos.
Os dados químicos dos minerais permitiram identificar a presença de aegirina praticamente pura, feldspatos reequilibrados a baixas temperaturas, nefelina com baixo conteúdo na molécula de quartzo, biotita rica na molécula de annita (Fe/[Fe+Mg]>96), sodalita com conteúdos de cloro entre 6 e 7%, e ainda a presença de analcima, calcita, magnetita e paragonita.
Os dados geoquímicos destes sienitos revelaram que eles apresentam conteúdo total de álcalis superior aos dos nefelina sienitos usuais da literatura. Eles são peralcalinos (dominantemente miasquíticos, com algumas amostras com afinidade agpaíticas) e a sua evolução química é similar as observadas nas suítes subsaturadas em óxido de silício da Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia. Em diagramas de Harker observa-se decréscimo em todos os elementos dosados com a diminuição do SiO2, exceto para o Na2O e Al2O3, refletindo a cristalização importante da nefelina e sodalita no final. Nota-se que alguns destes sienitos apresentam coríndon normativo traduzindo tendência evolucional para termos peraluminosos. Os ETR mostram tendência de diminuição de seus conteúdos com a diferenciação, onde os termos menos evoluídos tendem a apresentar fraca anomalia negativa em Eu, e os mais evoluídos apresentam menor conteúdo total de ETR e forte anomalia positiva em Eu. / ABSTRACT - This study aimed to better understand the evolution of textures, mineral chemistry and whole rock geochemistry of the rocks from the Itaju do Colônia Litchfieldite Stock. This stock is located in southern Bahia, has about 1 km2 and an UPb age of titanite at 732 ± 8 Ma, the correlates Alkaline Province of South Bahia. It contains the largest reserve Brazilian sodalite syenite blue color which is exploited for ornamental purposes, and articles of jewelry.
The body has a ellipsoid shape and is emplaced in metamorphic ArcheanPaleoproterozoic. The contacts with the host rocks make up abruptly, often marked by the presence of syenite dykes. The petrographic study has allowed us to identify the presence of three sets foidolitos taking as a basis the modal content of the sodalite: (i) 12% to 15%, (ii) 37% to 45% and (iii) 64%. These rocks have as minerals, sodalite beyond the pertítico alkali feldspar, aegirine, nepheline, albite, cancrinite, biotite, white mica and carbonate accessory minerals, zircon, titanite, apatite and opaque minerals.
The chemical data of minerals possible to identify the presence of substantially pure aegirine, feldspar rebalanced at low temperatures, nepheline with a low quartz content in the molecule, biotite rich in annita molecule (Fe/[Fe + Mg]> 96), with content sodalite Chlorine between 6 and 7%, and the presence of analcime, calcite, magnetite and paragonita.
The geochemical data of these syenites revealed that they have total alkali content greater than that of nepheline syenite usual literature. They are peralkaline (dominantly miasquíticos, with some samples affinity agapaíticas) and its chemical evolution is similar to the suites observed in sub-saturated silicon from Alkaline Province of South Bahia. In Harker diagrams observed decrease in all measured elements with decreasing SiO2 except for Na2O and Al2O3, reflecting the important crystallization of nepheline and sodalite in the end. Some of these syenites exhibit has normative corundum translating tendency for evolutionary terms peraluminous. The REE show decreasing trend of its contents with differentiation, where the terms tend to be less evolved weak anomaly, and in the more evolved have lower total REE content and strong positive anomaly in Eu.
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Petrografia, Litogeoquímica e Geocronologia das Rochas Gnáissicas-Migmatíticas do Extremo Norte do Cinturão Salvador-EsplanadaAlmeida Junior, Marcus Vinicius Costa January 2014 (has links)
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Dissertação MSC - Marcus Vinicius C. Almeida Jr..pdf: 5643331 bytes, checksum: 30d2163b51ff3b85ef307b0352afec0f (MD5) / A área de estudo localiza-se na porção extremo norte do Cinturão Salvador-Esplanada, nas porções Sul do estado de Sergipe e norte do estado da Bahia, Brasil.
A partir do mapeamento geológico atrelado aos estudos prévios na escala 1:250.000, delimitou-se três unidades gnáissicas-migmatíticas com intercalações de encraves e diques máficos, objetos de estudo, denominados APPg1, APPg2, APPg3.
Macroscopicamente e petrograficamente, as unidades se assemelham e, a partir das suas paragêneses minerais, foi possível inferir a ocorrência de processos metamórficos de médio a alto grau, além de retrometamorfismo. Geoquimicamente, foram observadas características bem particulares a cada unidade, no que diz respeito a elementos maiores, traço e terras raras, sugerindo, porém, de maneira geral, rochas que, por apresentarem graus elevados de alteração – migmatização -, sofreram contaminação por assimilação crustal quando das suas colocações. São rochas de ambiente tectônico sin-colisional a arco-vulcânico, com ocorrências ainda que remontam a ambiente pós-Colisional, possivelmente de zonas crustais profundas, com origem associada a granitos do tipo-I e do tipo-S. A partir das datações realizadas, com idade de cristalização das rochas variando de 2072 ± 07 Ma a 2202 ± 42 Ma, sugere-se que o Cinturão Salvador-Esplanada seja um dos membros do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá; entretanto, novos estudos petroquímicos são necessários para uma confirmação mais conclusiva.
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Aspectos Geológicos, Petrológicos e Geoquímicos do Plutonismo Miasquítico Brasiliano da Região Sul do Estado da Bahia: Batólito Sienítico ItabunaPeixoto, Adriana Almeida de 12 1900 (has links)
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adriana.pdf: 5829798 bytes, checksum: bf16f912c2a8a1e720e6fca111203acb (MD5) / O Batólito Sienítico Itabuna, com idade de 676 ± 5 Ma, constitui a maior intrusão (450 km2) da Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia. Os corpos alcalinos desta província mostram-se regionalmente alinhados NE-SW, sendo essa estruturação controlada pela zona de cisalhamento Itabuna-Itajú do Colônia, tida como antiga e reativada durante o Neoproterozóico. Esta província é essencialmente constituída por nefelina-sienitos e sienitos, tendo sodalita-sienitos e rochas máficas em volume pouco expressivo. Este batólito faz, em parte, contato por falhas com metamorfitos arqueano-paleoproterozóicos encaixantes, e em certas regiões ele pode ter forma irregular. Internamente as rochas exibem abundantes estruturas de fluxo magmático, que são visualizadas pelas orientações de fenocristais e de enclaves máficos. Diques máficos, félsicos e pegmatíticos são relativamente abundantes. Os nefelina-sienitos ocorrem limitados a poucas regiões. No Batólito Sienítico Itabuna identificou-se à presença dominante de sienitos, seguido por monzonitos, existindo de forma subordinada monzogabro, monzodiorito e nefelina-sienito. Os contatos entre estas rochas, apesar da dificuldade de visualização devido à presença de densa floresta, são em geral gradacionais. No caso específico dos contatos entre dioritos e sienitos eles são marcados pela presença de grande volume de enclaves elipsoidais de dioritos nos sienitos, existindo em muitos afloramentos evidências de mistura entre magmas. As rochas dominantes deste batólito exibem granulação média a grossa e são constituídas por andesina-oligoclásio, feldspato alcalino, diopsídio, anfibólio e biotita, tendo como acessórios olivina, apatita, óxidos de Fe-Ti, quartzo, allanita, zircão, nefelina e carbonato. Estes minerais exibem bom euedralismo e os feldspatos usualmente ocorrem em padrão angular ou triangular tendo seus interstícios ocupados por minerais máficos e acessórios. Nos nefelina-sienitos o principal mineral máfico é a biotita. Sodalita ocorre de forma subordinada em algumas rochas. Neste batólito dominam rochas intermediárias, miasquíticas, de alcalinidade média com algumas sendo peraluminosas e que exibem correlação positiva entre a sílica e o total de álcalis. Em diagramas Harker observam-se correlações positivas com o aumento da sílica apenas para K2O, Al2O3 e Na2O, expressando o fracionamento de plagioclásio cálcico, minerais máficos e acessórios. Os conteúdos de Ba, Sr, V tendem a decrescer com o aumento da sílica enquanto tem-se aumento de Rb. Os valores de Zr, Y, Nb variam com o conteúdo de sílica e tendem a ser mais elevados nos tipos mais evoluídos. Os espectros de ETR mostram-se fracionados nos ETRL e seus totais tendem a decrescer com o fracionamento. A posição deslocada das demais rochas ocupada pelos nefelina-sienitos é interpretada como sendo uma intrusão com história de cristalização distinta. As simulações de mistura entre os magmas, basáltico alcalino e traquítico, evidenciam que as rochas do Batólito Sienítico Itabuna resultaram de processo de mistura entre magmas alcalinos com graus de evoluções distintas. Além disso, as simulações de mistura com dados isotópicos reforçam esta hipótese e indicam participação de material crustal. O modelo petrogenético advogado para a formação das rochas do Batólito Sienítico Itabuna envolve a existência de mistura de magmas alcalinos com graus de diferenciação distintos e com participação de assimilação de crosta continental. Por outro lado, a presença de nefelina-sienitos neste corpo é interpretada como uma intrusão com evolução geoquímica distinta das rochas dominantes. / ABSTRACT
The Itabuna Sienitic Batholith, aged 676 ± Ma, is the larger intrusion (450 km2) from the South Bahia Alkaline Province (PASEBA). The alkaline rocks of this province are NE-SW aligned, been this structural trend controlled by the Itabuna-Itaju do Colônia Strain Zone, an ancient fault reactivated during the Neoproterozoic. The PASEBA is essentially constituted by nepheline-syenites, with subordinate occurrence of sodalite-syenites and mafic rocks. This batholith is, at some places, limited by faults, been in contact with an archaean-palaeoproterozoic metamorphic basement, and occasionally it has irregular shapes. Internally, its rocks present abundant magmatic flux foliations, which are evident due the orientation of phenocrystals and mafic enclaves. The mafic, felsic and pegmatitic dykes are relatively abundant. The nepheline-syenites are limited just in few regions of the batholith. During this research, the predominance of syenites was identified, followed by monzonites and subordinate amounts of monzogabbre, monzodiorite and nephelinesyenites. The contacts of these rocks are hard to visualize due to the existence of a dense forest, but are usually gradational. The contacts between syenites and diorites are characterized by the abundance of ellipsoidal dioritic enclaves at the syenites, in which many areas with evidences of magma mixing were observed in field. The dominant rock types of this batholith exhibit medium to coarse phaneritic textures, been constituted of andesine-oligoclase, alkali-feldspar, diopside, amphibole and biotite. The accessory phases are olivine, apatite, Fe-Ti oxides, quartz, allanite, zircon, nepheline and carbonate. These minerals are euhedral and the feldspar usually show an angular or triangular pattern and the interstitial spaces are occupied by mafic and accessory minerals. Biotite is the usual mafic mineral at the nephelinesyenites. At the Itabuna Batholith predominate intermediate rocks, miasquitic, with medium alkalinity, some of them been peraluminous and exhibiting positive correlation of silica and total alkalis. At the binary diagrams (oxide-oxide) only positive correlations are observed for K2O, Al2O3 and Na2O with silica enrichment, suggesting the fractionation of calcic plagioclase, mafic and accessory minerals. The contents of Ba, Sr, V are decrease with silica enrichment, although Rb values are high. The amounts of Zr, Y, Nb vary with silica contents and seems to be higher in the most evolved rock types. REE patterns are more fractionated at the LREE and the wholeREE contents decrease with the fractionation. Nepheline-syenites present a different pattern, which is interpreted as a distinct crystallization history for their intrusion. The mix simulations for the alkaline-basalt and traquitic magmas evidence the presence of mixing processes for the Itabuna Syenitic Batholith, which are interpreted as the result of interaction of alkaline magmas with distinct evolutions. Anyway, these simulations with isotopic data reinforce this hypothesis and indicate the participation of crustal material. The petrogenetic model advocate for the formation of Itabuna Syenitic Batholith rocks claims the existence of mixing between alkaline magmas with distinct differentiation and continental crustal assimilation. Therefore, the presence of nepheline-syenites at this batholith is interpreted as an intrusion that evolves in a distinct geochemical pattern from the dominant rocks.
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Petrologia dos Enxames de Diques Máficos Ectasiano de Itajú do Colônia e Criogeniano de Itapé, Sudeste do Estado da BahiaAmorim, Ana Carolina Pinheiro 10 1900 (has links)
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Tese_ANACAROLINAPINHEIROAMORIM2017.pdf: 16657465 bytes, checksum: e7a94e31a869b2b6b4ba4db736d535d6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-12T17:31:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese_ANACAROLINAPINHEIROAMORIM2017.pdf: 16657465 bytes, checksum: e7a94e31a869b2b6b4ba4db736d535d6 (MD5) / O magmatismo anorogênico basáltico meso e neoproterozoico na porção sudeste do Estado da Bahia,
borda leste do Cráton do São Francisco, compreende rochas de caráter intrusivo que constituem os
enxames de diques máficos das regiões de Itajú do Colônia e Itapé (DMIC e DMIT, respectivamente).
Esses enxames se inserem no domínio do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá, alojados nos terrenos
granulíticos polideformados arqueanos e paleoproterozoicos, nos domínios da Zona de Cisalhamento
Itabuna-Itajú do Colônia e da Província Alcalina do Sul da Bahia. Os DMIC e DMIT fazem parte do
magmatismo básico fissural das Províncias Litorânea (PL) e Itabuna-Itajú do Colônia (PIIC) e datam,
respectivamente, do Ectasiano (1,38 Ga) e Criogeniano (0,697 Ga). São constituídos por gabros e basaltos,
que ocorrem predominantemente ao longo do leito do rio Colônia, aflorando como corpos tabulares de
dimensões variadas quase sempre em cristas emersas, subverticais a verticais, com trends preferenciais
nas direções NE-SW e NW-SE. Os DMIC foram quimicamente classificados em álcali-gabros, gabros,
gabrodioritos, monzogabros e sienogabros, enquanto os DMIT classificam-se em álcali-basaltos,
latibasaltos, hawaiitos e mugearitos. Suas características mineralógicas e texturais são, de modo geral,
semelhantes. São rochas mesocráticas, cujas principais texturas são holo a hipocristalina, afanítica a
fanerítica, porfirítica, glomeroporfirítica, ofítica, subofítica e intergranular. A mineralogia principal é
marcada por cristais de plagioclásio, augita e diopsídio, embora também ocorram, por vezes, hiperstênio e
enstatita em menores quantidades, além de olivina. Secundariamente verifica-se a presença de hornblenda,
clorita, micas, epidoto, serpentina, idingsita, bowlingita, talco e calcita que correspondem a produtos de
alteração de plagioclásio, piroxênios e olivina. Ocorrem ainda minerais opacos e, raramente, apatita,
riebeckita e quartzo. A investigação geotermométrica indica para os DMIC temperaturas médias de
cristalização entre 1000o e 1400oC, e para os DMIT entre 800o a 1400oC. Nos contatos entre os diques
máficos e as suas rochas encaixantes observa-se, frequentemente, as chilled margins. Análises
geoquímicas e isotópicas revelam para DMIC e DMIT, respectivamente, caráter predominantemente
subalcalino de afinidade toleítica e alcalino. Os DMIT exibem padrão de ETR compatíveis com a
assinatura de fonte mantélica tipo OIB, assim como os DMIC, que também exibem características do EMORB, sendo os padrões dos dois enxames bastante semelhantes, sugerindo fontes geradoras com
características semelhantes para ambos. Os processos de fusão parcial e cristalização fracionada atuaram
na gênese desses diques. A evolução geodinâmica desses enxames remete à instalação de prováveis
plumas mantélicas na base do Cráton São Francisco-Congo, que registrou diversos eventos magmáticos
associados à tectônica extensional. / ABSTRACT
The meso and neoproterozoic anorogenic basaltic magmatism in the southeast portion of the State of
Bahia, the eastern border of the São Francisco Craton, comprises intrusive rocks that constitute the
swarms of mafic dikes in the regions of Itajú do Colônia and Itapé (DMIC and DMIT, respectively). These
swarms fall within the domain of the Itabuna-Salvador-Curaçá Orogen, housed in the polideformed
archaean and paleoproterozoic granulitic terrains, in the domains of the Itabuna-Itajú do Colonia Shear
Zone and the Alkaline Province of South Bahia. DMIC and DMIT are part of the basic fissural
magmatism of the Litorânea (PL) and Itabuna-Itajú do Colônia (PIIC) Provinces, and date respectively to
the Ectasian (1.38 Ga) and Cryogenian (0.697 Ga). They consist of gabbros and basalts, occurring
predominantly along the bed of the Colônia River, emerging as tabular bodies of varying dimensions
almost always in emerged crests, subvertical to vertical, with preferential trends in the NE-SW and NWSE directions. DMIC were chemically classified in alkali-gabbros, gabbros, gabbrodiorites, monzogabbros
and syenogabbros, while DMIT are classified into alkali-basalts, latibasalts, hawaiites and mugearites. Its
mineralogical and textured characteristics are, in general, similar. They are mesocratic rocks, whose main
textures are holo to hypocrystalline, aphanitic to phaneritic, porphyritic, glomeroporphyritic, ophitic,
subophitic and intergranular. The principal mineralogy is marked by crystals of plagioclase, augite and
diopside, although hyperstene and enstatite are also sometimes present in smaller amounts, in addition to
olivine. Secondly, the presence of hornblende, chlorite, micas, epidote, serpentine, idingsite, bowlingite,
talc and calcite corresponding to products of alteration of plagioclase, pyroxenes and olivine are verified.
Opaque minerals and, rarely, apatite, riebeckite and quartz occur. The geothermometric investigation
indicates for DMIC average crystallization temperatures between 1000oC and 1400oC, and for DMIT
between 800oC and 1400oC. In the contacts between mafic dikes and their nesting rocks, chilled margins
are often observed. Geochemical and isotopic analyzes reveal for DMIC and DMIT, respectively,
predominantly subalkaline character of toleitic affinity and alkaline. The DMIT show REE patterns
compatible with the signature of OIB type mantle source, as well as the DMIC, which also exhibit EMORB characteristics, with the patterns of the two swarms being very similar, suggesting generating
sources with similar characteristics for both. The processes of partial melting and fractional crystallization
acted in the genesis of these dikes. The geodynamic evolution of these swarms refers to the installation of
probable mantle plumes at the base of the São Francisco-Congo Craton, which recorded several magmatic
events associated with extensional tectonics.
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