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Geologia e petrogênese de corpos máfico-ultramáficos da faixa Brasília sul, borda sul do cráton São Francisco, MGPINHEIRO, Marco Aurélio Piacentini January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-06
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O complexo acamado Itaguara - Rio Manso, MGGOULART, Luiz Emanoel Alexandre January 2014 (has links)
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Goulart 2006.pdf: 4791411 bytes, checksum: 7cf616acc841421c0c25a06e6ad7ffb8 (MD5) / O Complexo Acamadado Itaguara-Rio Manso (CAIRM) compreende um corpo intrusivo com características estratiformes e composição ultramáfica-máfica, situado entre os municípios de Itaguara e Rio Manso, MG. Nesse local, o CAIRM intrude unidades gnáissicas, atribuídas ao Complexo Metamórfico Campo Belo (ou Bonfim) e rochas metamáficas, metassedimentares e vulcanossedimentares atribuídas ao Supergrupo Rio das Velhas. Sobrepondo-se a isso, encontram-se os sistemas de diques máficos NW e SE (SDM-NW e SDM-NE), granitóides e uma unidade máfica Tardia. As estratificações do CAIRM têm espessura variável (centimétricas a métricas) e composição predominantemente lherzolítica-harzburgítica com intercalações subordinadas websteríticas, ortopiroxeníticas, gabronoríticas e gabróicas. São comuns as estratificações porfiríticas, de aspecto pegmatóide, gradando ou intercalando-se para variedades de granularidade mais fina. Microscopicamente, observa-se que as variedades mais finas apresentam textura adcumulática mono e poliminerálica ou, menos freqüentemente, textura mesocumulática, enquanto as variedades de granularidade mais grossa tendem a apresentar textura heteradcumulática com ou sem fase intercumulus. As análises geoquímicas das rochas do CAIRM indicam a afinidade komatiítica e, sob alguns aspectos, assemelham-se às rochas de outros complexos acamadados mundiais, tais como Gorgona, Bushveld e aqueles de Barberton. Regionalmente, as rochas do CAIRM apresentam padrão geoquímico semelhante às rochas da Seqüência Acamadada Ribeirão dos Motas e da Seqüência Cláudio, mostrando que podem ser oriundas de um mesmo evento magmático regional. Os
metamafitos do CAIRM, se comparados às rochas metamáficas do Supergrupo Rio das Velhas, que ocorrem nas imediações do complexo, apresentam padrões geoquímicos ligeiramente semelhantes, muito embora os padrões do CAIRM sejam menos fracionados. Contudo, verifica-se que os diagramas bivariantes de razões entre elementos incompatíveis dessas unidades, mostram trends distintos, gerados pela maior contribuição de LILE nas rochas metamáficas atribuídas ao Supergrupo Rio das
Velhas. Por isso, descarta-se, a princípio, a possibilidade de que as rochas do CAIRM e os metamafitos em questão, sejam oriundas de um mesmo processo de cristalização fracionada. Porém, regionalmente, os padrões geoquímicos do CAIRM assemelham-se aos padrões de basaltos komatiíticos, atribuídos ao Supergrupo Rio das Velhas, que ocorrem na região de Conselheiro Lafaete/Congonhas. Se, localmente, as rochas do CAIRM diferem das rochas do Supergrupo Rio das Velhas mas, regionalmente, ocorrem de rochas ultramáficas-máficas semelhantes ao CAIRM, é provável que na porção meridional do Cráton São Francisco tenha ocorrido dois ou mais eventos magmáticos de natureza ultramáfica-máfica. Um deles estaria relacionado aos komatiítos do Supergrupo Rio das Velhas. O outro (ou outros), estaria relacionados, por exemplo, ao CAIRM, a Seqüência Acamadada Ribeirão dos Motas, etc. Dessa forma é possível que o CAIRM e várias outras ocorrências de metaultramafitos presentes na porção meridional do Cráton São Francisco representem um evento intrusivo (parte plutônica, parte vulcânica) não suficientemente caracterizado. Sob muitos aspectos, essa possibilidade é corroborada pela presença de derrames komatiíticos contendo basaltos komatiíticos subordinados na região do Morro da Onça, no limite norte da área mapeada, em continuidade ao CAIRM
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Petrogênese de granitos sintectônicos em ambiente pós-colisional do escudo catarinense: estudo integrado de geologia estrutural, geoquímica elemental e isotópica Sr-Nd-Pb e geocronologia U-Pb em zircãoFLORISBAL, Luana Moreira January 2014 (has links)
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Tese LMF.pdf: 35494977 bytes, checksum: 95f8fbd920bde3911620aee571e2899c (MD5) / O Escudo Catarinense abrange diversos plutons graníticos correlacionáveis no espço e no
tempo com zonas de cisalhamento translitosféricas. A Zona de Cisalhamento Major Gercino
(ZCMG) é uma megaestrutura que consiste em diversos segmentos anastomosados que
controlam a ascenção e o posicionamento de sucessivos pulsos graníticos. A conexão entre o
cisalhamento e as fontes dos magmas é ainda pouco clara e resulta em distintas intepretações.
A região de Porto Belo corresponde à zona de mais alta deformação na ZCMG, onde a fase
precoce do magmatismo pós colisional é representada por granitos subalcalinos alto-K
(Granitóides de Quatro Ilhas, GQI) que são intrudidos por um muscovita-biotita granito
peraluminoso Granito Mariscal, GM); estas duas associações foram datadas por LA-MCICPMS
em 630-615 Ma e 610 Ma, respectivamente. A região de Camboriú, situada em uma
zona de baixa deformação, localizada imediatamente a norte da ZCMG, também é
caracterizada por biotita-horblenda granito subalcalino e metaluminoso (~620 Ma Granito Rio
Pequeno, GRP) que é intrudido por muscovita-biotita granito peraluminoso (Granito Serra dos
Macacos, GSM, datado em ~610 Ma). Apesar das idades de cristalização similares, os
padrões de herança dos zircões são notavelmente diferentes nas duas regiões. Nos granitos da
região de Porto Belo as idades de herança são predominantemente neoproterozóicas (900,
700-650 Ma), com raras idades paleoproterozóicas (2.0-2.2 Ga) apenas identificadas no GM
peraluminoso. Por outro lado, nos granitos da região de Camboríu, idades de herança
neoproterozóica (730-650 Ma) foram também identificados em ambos GRP e SMG, além de
idades mesoproterozóicas (1.6 Ga), restritas ao GRP e paleoproterozóicas (2.1-1.8 Ga) e
arquenas (3.4-2.9 Ga) no GSM. As assinaturas isotópicas Sm-Nd também distinguem os
granitos aflorantes a norte da ZCMG, com εNd(t) fortemente negativo (GRP: -12 to -16; GSM:
-22 to -24), dos granitos dentro da ZCMG (εNdt= -6 to -10 nos GQI e GM). Estas diferenças
são refletidas nas idades modelo Sm-Nd T(DM), mais altas para o GSM (2.5-2.6 Ga) e GRP
(1.7-2.1 Ga) quando comparadas aos GQI (~1.5 Ga) e GM (2.2 Ga). A razão 87Sr/86Sr(t) é
relativamente baixa nos GRP e GSM (0.708-0.711); particularmente para o GSM, com mais
elevada idade modelo Sm-Nd T(DM), estes valores implicam em fontes com baixas razões
Rb/Sr integradas no tempo. Razões 87Sr/86Sr(t) mais elevadas caracterizam os granitos da
região de Porto Belo, especialmente os GQI (0.712-0.725); as rochas máficas associadas
mostram valores menores (0.708-0.710). A assinatura isotópica Pb-Pb em feldspatos alcalinos
dos GRP e GSM são geralmente similares, com baixas razões 206Pb/204Pb=16.0–16.7,
207Pb/204Pb=15.3-15.6 e 208Pb/204Pb=36.6-37.5, enquanto os GQI e GM são muito mais
radiogênicos (206Pb/204Pb= 18.0–18.6; 207Pb/204Pb= 15.6-16.0; 208Pb/204Pb= 37.7-38.8). As
características geoquímicas e isotópicas do magmatismo precoce pós-colisional em ambos
domínios apontam para predomínio de fontes crustais, mas a ocorrência de rochas máficas
contemporâneas atesta a participação de magmas toleíticos como um componente importante
ao menos am algumas das rochas menos diferenciadas. Considerando a existência de uma
importante estrutura tectônica, bem como os contrastantes dados U-Pb, Sm-Nd, Rb-Sr e Pb-
Pb obtidos nos diferentes granitos ocorrentes em ambos lados desta estrutura, a intepretação
da mesma como uma sutura parece uma hipótese viável. Por outro lado, o claro caráter
transcorrente da ZCMG, bem como a assinatura pós-colisional e as idades similares do
magmatismo granítico ocorrente em ambos os lados da mesma, argumenta contra a
intepretação desta como uma sutura mais jovem que 630 Ma. Desta forma, as diferenças
isotópicas podem ser atribuídas à intercalação tectônica pré-trascorrência relacionada a
colisão principal por volta de ca. 650 Ma, assim como à justaposição de diferentes segmentos
crustais como resultado da transcorrência destral
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Petrologia, estrutura e geocronologia dos granitoides de Tartarugalzinho, estado do AmapáSILVA, Desaix Paulo Balieiro January 2014 (has links)
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Dissertação Desaix - 2013 captec.pdf: 13991378 bytes, checksum: d58eac77692f9e149e3e49e5de640be6 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-04-24T18:38:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Desaix - 2013 captec.pdf: 13991378 bytes, checksum: d58eac77692f9e149e3e49e5de640be6 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-04-24T18:38:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Desaix - 2013 captec.pdf: 13991378 bytes, checksum: d58eac77692f9e149e3e49e5de640be6 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-24T18:38:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Desaix - 2013 captec.pdf: 13991378 bytes, checksum: d58eac77692f9e149e3e49e5de640be6 (MD5) / O reconhecimento geológico da região de Tartarugalzinho se deu com técnicas de mapeamento geológico, estudos petrográficos, estruturais, geoquímicos e geocronológicos em granitoides da região. Com isso, tornou-se possível a individualização de cinco principais unidades, sendo as recém definidas neste trabalho, Suíte Intrusiva Rio Ariramba e Granitoide Janary, além da Suíte Intrusiva Flexal, Grupo Tartarugalzinho e Suíte Intrusiva Cigana. Dados estruturais reforçam o caráter regional das foliações observadas segundo direção NW-SE, a partir da qual se orientam os corpos intrusivos marcadamente os da Suíte Intrusiva Rio Ariramba. As foliações são de médio a alto ângulo de mergulho segundo trajetórias que podem mostras inflexões em razão de limites de corpos intrusivos e deformação da rocha hospedeira. Atitudes de lineação 15º / 115° Az indicam transporte de massa de SE para NW causado por provável colisão obliqua NNE-SSW, finalizando em sistema transpressivo sinistral (DELOR et al., 2003). Texturas microtectônicas marcam campo de tensões a altas temperaturas evidenciadas por feições texturais interlobares e recristalização de grãos de feldspato que seguramente evidenciam um aquecimento destes corpos a 600 ºC. Dados petrográficos definem a Suíte Intrusiva Rio Ariramba segundo biotita hololeuco granodioritos porfirítico a biotita hololeuco monzogranitos porfiríticos, e o Granitóide Janary como epidoto quartzo monzonito a monzogranito. Biotia anfibólio tonalitos são dominantes na Suíte Intrusiva Flexal. No Grupo Tartarugalzinho ocorrem mica xistos, quartzitos e dioritos milonitizados. O estudo litogeoquímico permitiu separar com clareza as diversas unidades onde as duas mais expressivas (Suíte Intrusiva Rio Ariramba e Suíte Intrusiva Flexal) são quimicamente diferentes quanto à série magmática, índice de alumina, ambiente tectônico e tipologia. A Suíte Intrusiva Rio Ariramba define quimismo peraluminoso, sendo associada a serie cálcio-alcalina de alto potássio gerada em arco magmático pré a pos-colisional. Foram obtidas idades entre 2087 ± 4 Ma e 2081 ± 7,5, pelo método Pb-Pb (em zircão), para a Suíte Intrusiva Rio Ariramba, os quais quando interpretados em conjunto com o dados litogeoquímicos, aponta uma granitogênes cálcio alcalina de médio a alto potássio, ligada a ambiente de arco magmático de margem continental ativa durante o estagio sin a pos-colisional, evidenciando uma evolução geodinâmica algo distinta da descrita por Delor et al. (2003), que não encontrou evidencias do desenvolvimento de arcos magmáticos continentais na Guiana Francesa. Os diagramas petrogenéticos indicam o envolvimento (retrabalhamento) de crosta continental superior em ambiente de arco magmático na geração dos granitoides da Suíte Intrusiva Rio Ariramba, associados a mistura de líquidos, sendo de um provável magma máfico juvenil a fase contaminante. Tal afirmação é sustentada pelos dados isotópicos de Sm-Nd obtidos por Avelar (2002) em granitóides do nordeste do Amapá. Os tonalitos, trondhjemitos e granodioritos da Suíte Intrusiva Flexal marcam um segmento crustal formado por reciclagem de crosta oceânica juvenil em arco de ilhas insular durante o Eoriaciano como mostram as idades U-Pb LA e Sm-Nd TDM obtidas por Rosa-Costa et al. (2012) para esta Suíte em conjuntos com o dados litogeoquímicos.
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Geologia, petrologia e geoquímica da associação tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG) do extremo leste do subdomínio de transição, província CarajásSANTOS, Patrick Araujo dos Santos January 2014 (has links)
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diss_patrick_santos.pdf: 9329021 bytes, checksum: c9cd2550831ddbdb2596b6b6223e85bb (MD5) / Os estudos geológicos realizados no extremo leste do Subdomínio de Transição da
Província Carajás demonstraram que a área estudada é composta dominantemente por
associações tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG). De modo subordinado, ocorrem rochas
monzograníticas deformadas, associadas aos granitos tipo Planalto, e gabros inseridos na
associação máfico-enderbítica. Granitos isotrópicos e diversos diques máficos desprovidos de
deformação expressiva seccionam os litotipos arqueanos mapeados. A associação TTG aflora
na forma de blocos ou lajedos, geralmente em áreas de relevo arrasado. São rochas de cor
cinza e granulação média, mostrando bandamento composicional ou, por vezes, aspecto
homogêneo, frequentemente englobando enclaves quartzo-dioríticos. Apresentam-se
intensamente deformadas, com foliação dominante segundo E-W e mergulhos fortemente
inclinados a subverticais. Localmente apresentam estruturas NE-SW, transpostas por
cisalhamentos E-W. Em algumas ocorrências, exibem feições miloníticas a protomiloníticas,
registradas nas formas ovaladas dos porfiroblastos de plagioclásio ou de veios leucograníticos
boudinados. São reconhecidas duas variedades petrográficas para esta associação: Biotitatrondjhemito
e, subordinados, biotita-granodioritos, ambos com conteúdos modais variáveis
de muscovita e epidoto. Essas variedades possuem aspectos texturais similares e mostram
trama ígnea pouco preservada, mascarada por intensa recristalização, acompanhada do
desenvolvimento de foliação milonítica incipiente a marcante.
Análises por EDS efetuadas em microscópio eletrônico de varredura revelaram que o
plagioclásio possui composição de oligoclásio cálcico (An27-19), com teores de Or variando de
0,6 a 2,3%. As biotitas são ferromagnesianas, com ligeira dominância de Fe sobre Mg
(Fe/[Fe+Mg] variando de 0,54 a 0,59) e os epidotos analisados apresentam teores de pistacita
que variam de 23 a 27,6%, situados em sua maioria no intervalo de epidotos magmáticos.
Estudos litogeoquimicos identificaram duas composições distintas: uma de afinidade
trondhjemitica (dominante) e outra granodiorítica e cálcico-alcalina. A primeira apresenta
características típicas das suítes TTG arqueanas. A última apresenta enriquecimento em LILE,
especificamente K2O, Rb e Ba, quando comparada com os trondhjemitos dominantes, mas
ainda preserva alguns aspectos afins das associações TTG arqueanas. Diferentes mecanismos
são propostos para explicar a origem e evolução desses dois litotipos. Os dados geoquímicos
são inconsistentes com as hipóteses de diferenciação desses dois grupos de rochas por meio
de processos de cristalização fracionada a partir de magma tonalítico/trondhjemítico ou
derivação dos granodioritos por anatexia das rochas TTG dominantes. Os tonalitos e
trondhjemitos exibem afinidade com os grupos de TTG de alta razão La/Yb e Sr/Y da
Província Carajás, sugerindo que foram derivados de fontes à base de granada anfibolitos em altas pressões (ca. 1,5 GPa), ou no mínimo apresentam uma evolução magmática controlada
pelo fracionamento de granada, fato normalmente admitido para os TTG arqueanos. O estudo
comparativo apontou maiores similaridades entre os TTG estudados e o Tonalito Mariazinha
e o Trondhjemito Mogno, do Domínio Rio Maria, e com o Trondhjemito Colorado e, em
menor grau, Trondhjemito Rio Verde, do Domínio Carajás. As características geoquímicas
particulares das rochas granodioríticas podem ser devidas à contaminação de magmas ou
rochas TTG a partir de metassomatismo litosférico ou à assimilação de sedimentos oriundos
da crosta oceânica em subducção durante a gênese do liquido trondhjemítico. Em ambas as
hipóteses, haveria a preservação de parte das características de associações TTG. As
associações arqueanas identificadas neste trabalho implicam existência expressiva de rochas
TTG no Subdomínio de Transição. Esse fato tende a fortalecer a hipótese de que o
Subdomínio de Transição representa uma extensão do Domínio Rio Maria, mas afetado por
eventos de retrabalhamento crustal durante o Neoarqueano.
Na porção leste da área ocorrem pequenos corpos monzograníticos alongados segundo
E-W, claramente condicionados por cisalhamentos. Suas rochas apresentam texturas
miloníticas, caracterizadas por porfiroclastos de feldspatos com formas amendoadas,
contornados principalmente por micas e quartzo recristalizados. Apresentam assinaturas
geoquímicas de granitos tipo-A reduzidos e são similares aos granitos da Suíte Planalto, da
área de Canaã dos Carajás.
Rochas máficas afloram restritamente na porção centro-norte da área na forma de
blocos. São rochas com textura dominantemente granoblástica, com arranjos em mosaico,
constituídas basicamente por anfibólio e plagioclásio, com quartzo e biotita subordinados.
Na porção norte da área mapeada foi identificado um corpo de granito isotrópico, sem
deformação expressiva, com texturas rapakivi localizadas. Apresenta relevo de colinas suaves,
com padrão morfológico distinto dos granitóides arqueanos. Este corpo granítico foi
correlacionado aos granitos tipo-A paleoproterozoicos, representados no Domínio Carajás
pela Suíte Serra dos Carajás e pelo Granito Rio Branco. Esses granitos não são objeto desta
pesquisa e, portanto, não foram estudados em maior detalhe.
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Geologia estrutural das serras Curamalal e Bravard, porção oeste do cinturão móvel paleozóico Sierra de la Ventana, Argentina.PAULA, Rodolfo Reis de January 2014 (has links)
Submitted by maria carolina coutinho barrozo de freitas (maria.barrozo@cprm.gov.br) on 2014-07-28T18:46:20Z
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Geologia estrutural das serras Curamalal e Bravard, porção oeste do Cinturão móvel paloezoico Sierra de la Ventana (Argen~1.pdf: 42296946 bytes, checksum: 81eb20f0ba11e8d8833cd93be7579d89 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-07-28T18:50:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Geologia estrutural das serras Curamalal e Bravard, porção oeste do Cinturão móvel paloezoico Sierra de la Ventana (Argen~1.pdf: 42296946 bytes, checksum: 81eb20f0ba11e8d8833cd93be7579d89 (MD5)
Previous issue date: 2014 / O presente trabalho apresenta novos dados geológicos adquiridos na porção oeste do
cinturão móvel Sierra de la Ventana, localizada 550 Km a sul de Buenos Aires, Argentina. Geologicamente está inserida sobre a porção sul do Cráton Rio de La Plata.
As rochas análogas a este cinturão gonduânico encontram-se nas Ihas Malvinas, na
África do Sul, na Antártica e na Austrália. A Sierra de La Ventana é constituida por um
embasamento meta-ígneo do fim do Neoproterozoico ao Cambriano, e rochas
metassedimentares depositadas entre o Ordoviciano e o Permiano. Ambas unidades
foram deformadas e metamorfisadas durante o Paleozoico Superior formando o orógeno Gondwanides. A analise das estruturas deformacionais permitiu a caracterização de duas fases de deformação na área. A primeira fase (D1) de caráter dúctil-rúptil, gerou dobras e falhas reversas NW-SE, concomitantemente a um metamorfismo de baixo grau com temperatura máxima em torno de 300°C, estimada pelas microestruturas de deformação em quartzo. Três clivagens metamórficas na escala microscópica foram descritas nos meta-pelitos, interpretadas como produto da primeira fase de deformação (D1). Nenhuma feição de redobramento foi observada na macro-escala. A partir da análise cinemática e do cálculo dos vetores de compressão s1, s2 e s3, foi possível reconhecer planos de falha que não se adequam ao regime de esforços vigentes durante a fase de deformação (D1), cuja a compressão tem orientação NE-SW. Por isso foram interpretados como pertencentes a uma segunda fase de deformação (D2), puramente rúptil e bem menos expressiva que a primeira fase (D1) com compressão de orientação NW-SE. A análise cinemática e dinâmica das estruturas das fases D1 e D2 indicam que ambas se desenvolveram em um regime de deformação coaxial, sem rotação. Houve uma mudança de quase 90° em torno do eixo X cartesiano no sentido anti-horário em relação a posição de s1 e s2 nas duas fases, e em torno de 30° no eixo Y também no sentido anti-horário em relação a s1 e s3. A ausência de estruturas intermediárias aos campos de tensão das fases D1 e D2, sugere que são fases deformacionais distintas.
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Petrologia das máficas e ultramáficas da sequencia vulcano-sedimentar de Monte Orebe, PE/PIMORAES, João Francisco Silveira de January 1992 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2014-11-18T14:11:44Z
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Previous issue date: 1992-08
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298 |
Geoquímica, petrologia e evolução dos granulitos depletados e não depletados da BahiaSILVA, Luiz Carlos da January 1991 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2014-11-26T13:40:57Z
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Previous issue date: 1991-05
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299 |
Petrologia do complexo alcalino Planalto da Serra, MTSTROPPER, José Luciano January 2014 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2015-01-22T15:35:09Z
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Previous issue date: 2014-09-15
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300 |
Geologia estrutural das serras Curamalal e Bravard, porção oeste do cinturão móvel paleozoico Sierra de la Ventana, Argentina.PAULA, Rodolfo Reis de January 2014 (has links)
Submitted by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2014-09-26T19:24:39Z
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Previous issue date: 2014 / O presente trabalho apresenta novos dados geológicos adquiridos na porção oeste do
cinturão móvel Sierra de la Ventana, localizada 550 Km a sul de Buenos Aires,
Argentina. Geologicamente está inserida sobre a porção sul do Cráton Rio de La Plata.
As rochas análogas a este cinturão gonduânico encontram-se nas Ihas Malvinas, na
África do Sul, na Antártica e na Austrália. A Sierra de La Ventana é constituida por um
embasamento meta-ígneo do fim do Neoproterozoico ao Cambriano, e rochas
metassedimentares depositadas entre o Ordoviciano e o Permiano. Ambas unidades
foram deformadas e metamorfisadas durante o Paleozoico Superior formando o orógeno
Gondwanides. A analise das estruturas deformacionais permitiu a caracterização de
duas fases de deformação na área. A primeira fase (D1) de caráter dúctil-rúptil, gerou
dobras e falhas reversas NW-SE, concomitantemente a um metamorfismo de baixo grau
com temperatura máxima em torno de 300°C, estimada pelas microestruturas de
deformação em quartzo. Três clivagens metamórficas na escala microscópica foram
descritas nos meta-pelitos, interpretadas como produto da primeira fase de deformação
(D1). Nenhuma feição de redobramento foi observada na macro-escala. A partir da
análise cinemática e do cálculo dos vetores de compressão s1, s2 e s3, foi possível
reconhecer planos de falha que não se adequam ao regime de esforços vigentes durante
a fase de deformação (D1), cuja a compressão tem orientação NE-SW. Por isso foram
interpretados como pertencentes a uma segunda fase de deformação (D2), puramente
rúptil e bem menos expressiva que a primeira fase (D1) com compressão de orientação
NW-SE. A análise cinemática e dinâmica das estruturas das fases D1 e D2 indicam que
ambas se desenvolveram em um regime de deformação coaxial, sem rotação. Houve
uma mudança de quase 90° em torno do eixo X cartesiano no sentido anti-horário em
relação a posição de s1 e s2 nas duas fases, e em torno de 30° no eixo Y também no
sentido anti-horário em relação a s1 e s3. A ausência de estruturas intermediárias aos
campos de tensão das fases D1 e D2, sugere que são fases deformacionais distintas.
Palavras-chave: Paleozóico, Deformação dúctil-rúptil, Gondwanides, Sierra de La
Ventana, microestruturas em quartzo.
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