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Em busca de novos métodos de tratamento para a retinose pigmentar causada por mutações na rodopsina. / Finding new approaches to treat retinitis pigmentosa caused by mutations in the photoreceptor rhodopsin.

Balen, Fernanda 05 July 2012 (has links)
Retinose Pigmentar (RP) é uma doença hereditária que conduz progressivamente à cegueira. Mais de 150 mutações da rodopsina associadas à RP foram descritas, e causam a alteração da sua conformação. Esta tese testou a hipótese de que pequenas moléculas auxiliam na formação da rodopsina e/ou reduzem a morte dos fotorreceptores. As mutações da RP, N15S e P23H, revelaram diferenças quanto às características e gravidade devido à má-formação das proteínas mutantes. Ligação de pequenas moléculas (retinóides, íons metálicos, clorofilas e antocianinas) à rodopsina foi demonstrada in vitro. O derivado da clorofila, Ce6, mostrou-se mais efetivo, conferindo maior estabilidade e foi então testado em ratos submetidos à degeneração por luz ou em modelos de RP (P23H e S334ter). Observou-se uma proteção contra a degeneração por luz e uma significante diminuição da degeneração no P23H. Em contraste, Ce6 causou um aumento na degeneração dos fotorreceptores do S334ter. Finalmente, resultados clínicos, bioquímicos e in vivo foram comparados e mostraram estar altamente relacionados. / Retinitis Pigmentosa (RP) is an inherited disease that progressively leads to blindness. More than 150 mutations associated with RP are known in rhodopsin, causing its misfolding. This thesis tested the hypothesis that small molecules can rescue folded rhodopsin and/or reduce photoreceptor cell death. RP mutations, N15S and P23H, revealed differences in characteristics and severity of misfolding of the mutant proteins. Binding of small molecule classes (retinals, metal ions, chlorophylls and anthocyanins) to rhodopsin was demonstrated in vitro. The chlorophyll derivative, Ce6, was most effective in conferring stability and therefore tested in rats subjected to light-damage and RP rat models, P23H and S334ter. Protection against the light-induced retinal degeneration and more importantly a significant slowing of the photoreceptor degeneration rate in the P23H rat were observed. In contrast, Ce6 increased photoreceptor degeneration in the S334ter rat. Finally, clinical, biochemical and in vivo rat data were compared and it was found to be highly correlated.
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Efeitos da radiação UVB no crescimento, conteúdo pigmentar e fotossíntese de Gracilaria caudata (Gracilariales, Rhodophyta) / Effects of UVB radiation on growth, pigment content and photossynthesis of Gracilaria caudata (Gracilariales, Rhodophyta)

Fabíola Ornellas de Araújo 16 September 2011 (has links)
Gracilaria caudata é uma das principais agarófitas coletadas no nordeste brasileiro. Este estudo teve como objetivo avaliar \"in vitro\" os efeitos da radiação UVB no crescimento, conteúdo pigmentar e fotossíntese de gametófitos e tetrasporófitos de G. caudata procedentes de duas localidades distintas da costa brasileira: Estados do Ceará e São Paulo. Nossa hipótese foi que indivíduos procedentes da população do sudeste são mais sensíveis à radiação UVB que indivíduos da população do nordeste. As condições gerais de cultivo foram: 23-25ºC; 14L:10E; 70 ± 10 μmolfótons.m-2.s-1; 32 psu; água do mar enriquecida com solução de von Stosch modificada; e aeração a cada 30 minutos. Os ápices foram submetidos a duas condições distintas: i) controle (PAR), semelhante às condições gerais; e ii) PAR+UVB (0,08W.m-2 por 3h ao dia). O crescimento foi analisado semanalmente durante 28 dias. O conteúdo pigmentar e a fotossíntese foram analisados ao final dos 28 dias. Alterações morfológicas foram observadas em algas expostas à radiação UVB. Essas algas apresentaram menores taxas de crescimento quando comparadas às cultivadas em PAR. As linhagens procedentes do Estado de São Paulo apresentaram maiores taxas de crescimento que as linhagens do Estado do Ceará quando cultivadas em PAR, enquanto que na condição PAR+UVB, as procedentes do Estado do Ceará apresentaram maiores taxas. Tetrasporófítos, independentemente da procedência, apresentaram maiores taxas de crescimento, quando comparados a gametófítos. Linhagens cultivadas em PAR+UVB apresentaram menores concentrações de ficobiliproteínas, clorofila a e carotenóides totais que as verificadas para as cultivadas em PAR. As linhagens apresentaram maiores taxas de fotossíntese quando cultivadas na ausência de UVB. Os maiores valores de IK, Fmax e Re foram verificados em PAR, enquanto que os maiores valores de IC foram observados em PAR+UVB. Quanto aos parâmetros Re, Ic e α, não houve diferenças entre as condições testadas. As menores taxas de fotossíntese foram observadas para as linhagens provenientes do Estado de São Paulo e os parâmetros Fmáx e IK foram também inferiores. Os dados obtidos neste trabalho corroboram a hipótese de que linhagens procedentes de regiões próximas ao equador são mais tolerantes à radiação UVB do que linhagens oriundas do sudeste. Além disso, ressaltam o vigor da fase tetrasporofítica com relação à fase gametofítica, independentemente da procedência dos indivíduos. / Gracilaria caudata is an agarophyte collected on the northeastern coast of Brazil. This study aimed to evaluate \"in vitro\" the effects of UVB radiation on growth, pigment content, and photosynthesis of gametophytes and tetrasporophytes of G. caudata from two distinct geographical areas of Brazilian coast (Ceará and São Paulo States). Our hypothesis was that individuals from the southeastern coast are more sensitive to UVB radiation that individuals from the northeastern coast. The general conditions of cultivation were: 23-25°C; 14L:10D; 70±10 μmolfótons.m-2.s-1; 32 psu; seawater enriched with modified von Stosch solution; and aeration every 30 minutes. The apices were cultivated in two different conditions: i) control (PAR), similar to the general conditions; and ii) PAR+UVB (0.08 W m-2 for 3 hours a day). Growth rates were assessed weekly for 28 days. The pigment content and photosynthesis were analyzed at the end of 28 days. Morphological changes were observed in algae exposed to UVB radiation. These algae showed lower growth rates when compared to those algae grown in PAR. The strains of São Paulo State showed higher growth rates than strains of Ceará State when cultivated in PAR, whereas in PAR+UVB, the strains from Ceará State presented higher rates. Tetrasporophytes, regardless of origin, showed higher growth rates when compared to the gametophytes. Strains showed lower concentrations of phycobiliproteins, chlorophyll a, and total carotenoids when exposed to UVB. All strains showed higher rates of photosynthesis when cultivated in the absence of UVB. The highest values of IK, Fmax, and Re were observed in PAR, while the highest values of IC were observed in PAR+UVB. Regarding the parameters Re, IC, and α, there were no differences between the tested conditions. Strains from the São Paulo State showed lower rates of photosynthesis, Fmax, and IK. In summary, our findings support the hypothesis that the strains of G. caudata from regions near the equator are more tolerant to UVB radiation than strains from the southeastern coast. Moreover, they emphasize the vigor of tetraporophytes when compared to gametophytes.
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Efeitos da irradiância na fisiologia de Gracilaria caudata (Gracilariales, Rhodophyta): uma abordagem intraespecífica / Effects of irradiance in Gracilaria caudata: an intraespecific approach

André Vinicius Fonseca de Faria 17 September 2015 (has links)
Gracilaria caudata J. Agardh apresenta uma ampla distribuição geográfica, além de ser uma das principais agarófitas coletadas no nordeste brasileiro. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da irradiância (70 e 150 μmol fótons.m-2.s-1) no número de ramificações, nas taxas de crescimento, nos parâmetros da fotossíntese e no conteúdo pigmentar de gametófitos e tetrasporófitos procedentes de três localidades distintas da costa brasileira: estados do Ceará (CE), Bahia (BA) e São Paulo (SP). Além disto, uma variante de coloração marrom-esverdeada foi caracterizada. Exemplares cultivados em 150 μmol de fótons. m-2.s-1 apresentaram maiores taxas de crescimento, quando comparados aos cultivados em 70 μmol de fótons. m-2.s-1, independentemente da coloração e procedência da espécie. A fertilidade afetou de forma negativa as taxas de crescimento de tetrasporófitos de coloração vermelha e marrom-esverdeada, porém não afetou o desempenho fotossintetizante desses tetrasporófitos. Em 150 μmol de fótons. m-2.s-1, tetrasporófitos não-férteis de coloração vermelha apresentaram maiores taxas de crescimento, quando comparados aos não-férteis de coloração marrom-esverdeada, independentemente da irradiância; porém, esses últimos apresentaram maior conteúdo de ficocianina e aloficocianina. Quando gametófitos foram cultivados em 70 μmol de fótons. m-2.s-1 por 14 dias, não foi possível distinguir diferenças significativas quanto às taxas de crescimento entre as três populações, entretanto, quando o cultivo se estendeu por 28 dias, CE e SP mantiveram as taxas de crescimento semelhantes, porém, essas foram superiores às observadas para BA. Em 150 μmol de fótons. m-2.s-1, durante o cultivo por 14 dias, gametófitos do CE e SP mantiveram as taxas de crescimento semelhantes, e essas foram superiores às observadas para BA, enquanto que durante o cultivo por 28 dias, além de observarmos menores taxas para gametófitos da BA, os do CE apresentaram taxas superiores aos de SP. Tetrasporófitos do CE, BA e SP, cultivados em 70 μmol de fótons. m-2.s-1 por 28 dias, apresentaram taxas de crescimento semelhantes, porém, quando cultivados em 150 μmol de fótons. m-2.s-1, os do CE apresentaram maiores taxas, quando comparados aos da BA e SP, que apresentaram valores semelhantes. Quando gametófitos foram cultivados em 70 μmol de fótons. m-2.s-1 por 28 dias, CE e BA apresentaram maiores valores de FMax, α e Re do que SP, o que é esperado para algas procedentes de regiões mais próximas do equador, pois estariam mais adaptadas a altas irradiâncias do que as que ocorrem em altas latitudes; o mesmo foi observado para gametófitos e tetrasporófitos, cultivados em 150 μmol de fótons.m-2.s-1 por 28 dias. Gametófitos do CE e BA apresentaram maiores valores de Ik (técnica de fluorescência), αETR e FMax do que SP, quando cultivados em 150 μmol de fótons. m-2.s-1 por 14 dias. Nessa mesma irradiância e período, tetrasporófitos do CE e BA apresentaram maiores valores de α do que SP. Gametófitos de SP cultivados em 70 μmol de fótons. m-2.s-1 apresentaram maiores conteúdos de FE, FC, AFC e CL do que os cultivados em 150 μmol.de fótons. m-2.s-1. Nos demais gametófitos (BA e CE) esses valores foram semelhantes nas duas irradiâncias. Essas respostas podem indicar que gametófitos do CE e BA estejam mais adaptados para lidarem com altas irradiâncias do que os de SP. Gametófitos de SP apresentaram maiores concentrações de FE e FC, quando comparados aos tetrasporófitos de SP, independentemente da irradiância. Resultados semelhantes foram observados para os do CE, mas apenas quando cultivados em 70 μmol de fótons. m-2.s-1. Gametófitos do CE, cultivados em 150 μmol de fótons. m-2.s-1, apresentaram menores concentrações de FE e FC que os tetrasporófitos. Gametófitos e tetrasporófitos da BA mostraram valores de concentrações pigmentares semelhantes, independentemente da irradiância. Em síntese, a análise geral dos resultados sugere a ocorrência de ecótipos de G. caudata ao longo da costa brasileira e ressalta a diversidade da espécie quanto às respostas fisiológicas, considerando-se também que essas foram distintas entre tetrasporófitos e gametófitos de uma mesma população. Além disso, a ocorrência de uma variante de cor na natureza com características distintas do tipo mais comum confere à espécie maior capacidade de adaptação frente a diferentes fatores abióticos. Tetrasporophytes from CE, BA and SP, grown in 70 μmol de fótons. m-2.s-1 for 28 days, showed similar growth rates, however, when grown in 150 μmol de fótons. m-2.s-1, CE showed higher rates when compared to the BA and SP, which were very similar / Gracilaria caudate J. Agardh a wide geographic distribution, as well as being a major agarophyte collected in northeastern Brazil. This study aimed to evaluate the effects of irradiance (70 and 150 μmol photons. m-2.s-1) in number of branches, the growth rates, in photosynthesis parameters and pigment content of gametophytes and tetrasporophytes from three different locations of the Brazilian coast: Ceará State (CE), Bahia State (BA) and São Paulo State (SP). In addition, a variant of brown-green color was characterized. Specimens grown in 150 μmol photons. m-2.s-1 showed higher growth rates compared to those grown in 70 μmol photons. m-2.s-1, regardless of color and origin of the species. The fertility negatively affects growth rates of tetrasporophytes red and greenish-brown color, but did not affect the photosynthetic performance of these tetrasporophytes. In 150 μmol photons. m-2.s-1, non-fertile tetrasporophytes of red color had higher growth rates compared to non-fertile brown-green color, regardless of the irradiance; but the latter had higher content of phycocyanin and allophycocyanin. When gametophytes were grown in 70 μmol photons. m-2.s-1 for 14 days, it was not possible to distinguish significant differences in growth rates among the three populations, however, when the cultivation was extended for 28 days, CE and SP maintained similar growth rates, however, these were higher than those observed for BA. In 150 μmol photons. m-2.s-1 for the cultivation for 14 days, the CE and SP gametophytes remained similar growth rates and were superior to those observed for BA, whereas during the cultivation for 28 days, gametophytes of BA showed lower rates, the CE had higher rates than the SP. When gametophytes were grown in 70 μmol photons. m-2.s-1 for 28 days, CE and BA had higher Fmax, α and Re values than SP, which is expected to algae coming from regions closer to the equator, because they would be more adapted to high irradiances than that occur at high latitudes; the same was observed for gametophytes and tetrasporophytes grown in 150 μmol photons. m-2.s-1 for 28 days. Gametophytes from CE and BA showed higher values of Ik (fluorescence technique), αETR and Fmax than SP, when cultivated in 150 μmol photons. m-2.s-1 for 14 days. That same irradiance and period, the CE and BA tetrasporophytes had higher α values than SP. Gametophytes From SP grown in 70 μmol photons. m-2.s-1 had higher FE, FC, AFC and CL content than those grown in 150 μmol photons. m-2.s-1. In other gametophytes (BA and CE) these values were similar in both irradiance. These responses may indicate that gametophytes from CE and BA are further adapted to deal with high irradiances than SP. Gametophytes from SP showed higher concentrations of FE and FC when compared to tetrasporophytes from SP regardless of irradiance. Similar results were observed for the CE, only when grown at 70 μmol photons. m-2.s-1. Gametophytes from CE grown in 150 μmol photons. m-2.s-1, showed lower concentrations of FE and FC that tetrasporophytes. Gametophytes and tetrasporophytes BA showed similar pigment concentration values, regardless of irradiance. In summary, the overall analysis of the results suggests the occurrence of ecotypes for G. caudate along the Brazilian coast and emphasizes the diversity of species and the physiological responses, considering also that these were distinct from tetrasporophytes and gametophytes of the same population. Furthermore, the occurrence of a color variant in nature with different characteristics gives the most common type of species greater capacity against different abiotic adapt. Tetrasporophytes from CE, BA and SP, grown in 70 μmol photons. m-2.s-1 for 28 days, showed similar growth rates, however, when grown in 150 μmol photons. m-2.s-1, CE showed higher rates when compared to the BA and SP, which were very similar
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Em busca de novos métodos de tratamento para a retinose pigmentar causada por mutações na rodopsina. / Finding new approaches to treat retinitis pigmentosa caused by mutations in the photoreceptor rhodopsin.

Fernanda Balen 05 July 2012 (has links)
Retinose Pigmentar (RP) é uma doença hereditária que conduz progressivamente à cegueira. Mais de 150 mutações da rodopsina associadas à RP foram descritas, e causam a alteração da sua conformação. Esta tese testou a hipótese de que pequenas moléculas auxiliam na formação da rodopsina e/ou reduzem a morte dos fotorreceptores. As mutações da RP, N15S e P23H, revelaram diferenças quanto às características e gravidade devido à má-formação das proteínas mutantes. Ligação de pequenas moléculas (retinóides, íons metálicos, clorofilas e antocianinas) à rodopsina foi demonstrada in vitro. O derivado da clorofila, Ce6, mostrou-se mais efetivo, conferindo maior estabilidade e foi então testado em ratos submetidos à degeneração por luz ou em modelos de RP (P23H e S334ter). Observou-se uma proteção contra a degeneração por luz e uma significante diminuição da degeneração no P23H. Em contraste, Ce6 causou um aumento na degeneração dos fotorreceptores do S334ter. Finalmente, resultados clínicos, bioquímicos e in vivo foram comparados e mostraram estar altamente relacionados. / Retinitis Pigmentosa (RP) is an inherited disease that progressively leads to blindness. More than 150 mutations associated with RP are known in rhodopsin, causing its misfolding. This thesis tested the hypothesis that small molecules can rescue folded rhodopsin and/or reduce photoreceptor cell death. RP mutations, N15S and P23H, revealed differences in characteristics and severity of misfolding of the mutant proteins. Binding of small molecule classes (retinals, metal ions, chlorophylls and anthocyanins) to rhodopsin was demonstrated in vitro. The chlorophyll derivative, Ce6, was most effective in conferring stability and therefore tested in rats subjected to light-damage and RP rat models, P23H and S334ter. Protection against the light-induced retinal degeneration and more importantly a significant slowing of the photoreceptor degeneration rate in the P23H rat were observed. In contrast, Ce6 increased photoreceptor degeneration in the S334ter rat. Finally, clinical, biochemical and in vivo rat data were compared and it was found to be highly correlated.
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Diversidade intraespecífica em Gracilaria domingensis (Gracilariales, Rhodophyta): estudos fisiológicos na interpretação do polimorfismo de cor / Instraspecific diversity in Gracilaria domingensis (Gracilariales, Rhodophyta): physiological studies on the interpretation of the color polymorphysm

Luciana Bastos Ferreira 04 December 2008 (has links)
O presente trabalho analisou as fases gametofítica e tetrasporofítica de morfos verde, vermelho e marrons de Gracilaria domingensis em laboratório. A capacidade reprodutiva foi testada considerando-se: i, número de cistocarpos diferenciados; ii, número de carpósporos e tetrásporos liberados; iii, diâmetro desses esporos; e iv, sobrevivência de carpósporos e tetrásporos, esse último em diferentes condições de irradiância, nutrientes, e radiação ultravioleta. A capacidade somática foi testada em diferentes fases do desenvolvimento por meio da análise dos seguintes parâmetros: i, taxas de crescimento em diferentes condições nutricionais; ii, taxas de crescimento em diferentes condições de radiação ultra-violeta; iii, atividade da enzima nitrato redutase em diferentes condições nutricionais; iv, taxas de fotossíntese; e v, síntese de aminoácidos semelhantes a micosporinas (MAAs) em diferentes condições de radiação UV-B. Uma das únicas diferenças observadas na capacidade reprodutiva entre as linhagens foi o maior período de liberação de carpósporos derivados dos cruzamentos envolvendo apenas gametófitos vermelhos. Essa característica disponibilizaria uma maior quantidade de propágulos dessa linhagem, trazendo vantagens competitivas em relação às demais no ambiente natural. Plantas verdes mostraram maiores valores de fotossíntese máxima, maior síntese de MAAs quando expostas à radiação UV-B, e maior teor de proteínas solúveis totais quando comparadas às plantas vermelhas. Essas respostas sugerem adaptações a ambientes oligotróficos e com intensa luminosidade. Foi observada heterose nas linhagens de tetrasporófitos marrons (VmVd ou VdVm) com relação a pelo menos um dos seguintes parâmetros: fotossíntese máxima e eficiência fotossintetizante; taxas de crescimento; conteúdo de proteínas solúveis totais; atividade da NR; e sobrevivência de carpósporos. Esse vigor híbrido, pelo menos quanto a alguns aspectos, favoreceria a manutenção do alelo verde na natureza. As linhagens de tetrasporófitos marrons apresentaram desempenho distinto quando comparadas entre si com relação a sobrevivência de esporos e taxas de crescimento, indicando que os dois genótipos se expressam de forma diferente frente a condições abióticas distintas. O número de carpósporos liberados foi semelhante ao de tetrásporos considerando-se a massa fresca das plantas férteis, porém, a sobrevivência desses últimos foi sempre maior. O desempenho somático e reprodutivo de tetrasporófitos foi maior que o de gametófitos na maior parte das condições testadas, independentemente da linhagem. Esses resultados demonstraram que as diferentes fases do histórico de vida de G. domingensis têm características metabólicas distintas, o que confere às plantas uma maior plasticidade fenotípica. As diferenças detectadas entre as linhagens no presente trabalho foram discretas. Caso as vantagens proporcionadas pelo alelo verde fossem muito superiores às apresentadas pelo alelo vermelho, ou vice-versa, seria esperado que, ao longo do tempo, uma das duas formas excluísse a outra. A coexistência dos morfos, porém, indica que cada um deles deve ocupar um nicho ligeiramente distinto do outro, o que confere à espécie vantagens frente a ambientes heterogêneos e/ou mudanças ambientais, possibilitando uma maior capacidade de adaptação. / This work investigated gametophytic and tetrasporophytic phases of green, red and brown morphs of Gracilaria domingensis in laboratory. The reproductive performance was tested considering the following: i, number of cystocarps produced; ii, number of carpospores and tetraspores released; iii, diameter of these spores; and iv, survival of carpospores and tetraspores in different nutrient, irradiance and UV-B conditions. The somatic performance of different life phases was tested considering the following: i, growth rates on different nutritional conditions; ii, growth rates on different UV-B conditions; iii, nitrate reductase (NR) activity on different nutritional conditions; iv, photosynthetic rates; and v, mycosporine-like amino acids (MAAs) synthesis on different UV-B conditions. Carpospores originated by the cross of red males x red females were released by a longer period of time when compared to the other carpospores strains. This was almost the only difference found in the reproductive performance among different strains, and could make a greater number of the red strain propagules available for settling. This result could represent competitive advantages in the natural environment. Green plants showed greater values of maximum photosynthesis, a greater MAAs synthesis when exposed to UV-B radiation, and greater amounts of total soluble proteins when compared to the red plants. These responses suggest adaptations to high irradiances and oligotrophic environments. Heterosis was observed in one of the two brown tetrasporophyte strains considering, at least, one of the following parameters: maximum photosynthesis and photosynthetic efficiency; growth rates; total soluble proteins content; NR activity; and survival of carpospores. The heterosis related to these aspects could favor the maintenance of the green allele in nature. The two brown tetrasporophytic strains showed different performance considering the survival of spores and growth rates, which indicates that the two genotypes are expressed in different ways depending on the abiotic conditions. The number of spores released was the same for carpospores and tetraspores when expressed by the fresh biomass of the fertile plants. However, survival of tetraspores was always higher. The somatic and reproductive performance of tettrasporphytes were higher than the gametophytes ones for most of the conditions tested, regardless the strain. These results demonstrate that the different life phases of G. domingensis have specific metabolic characteristics, which contributes to a higher phenotypic plasticity of this species. The differences found among the strains were slight. If the green allele promoted very superior advantages when compared to the ones promoted by the red allele, or vice-versa, it would be expected that, within time, one of the two morphs would exclude the other. The coexistence of the morphs, however, indicates that each one of them must occupy a slightly different niche, which provides advantages to the species concerning heterogonous environments, and /or environmental changes, and enable it with a greater adaptative capacity.
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Avaliação do genótipo de pacientes com Síndrome de Usher do Centro de Referência em Oftalmologia da Universidade Federal de Goiás / Evaluation of patients with genotype Reference Center Ophthalmology, Federal University of Goiás Usher Syndrome

Cruvinel Filho, Ricardo Campos 16 December 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-02T13:12:16Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ricardo Campos Cruvinel Filho - 2014.pdf: 8513057 bytes, checksum: e42a2106d7e7abda6b1ee9d65068229d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-02T13:28:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ricardo Campos Cruvinel Filho - 2014.pdf: 8513057 bytes, checksum: e42a2106d7e7abda6b1ee9d65068229d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T13:28:23Z (GMT). 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The most prevalent subtype in clinical diagnosis of type I disease (68.4%). The visual acuity measured on the day of the exam for eye examination was 20/92 on the Snellen chart. Examinations audiometry showed hearing loss in all patients ranging from moderate in 12.5% of patients, deep (56.25%) and severe (31.25%). In 36.8% of patients analyzed, we found at least two mutations in the same gene, and of these, 21% were heterozygous mutations, and 15.8% homozygous. The homozygous mutations, which were of the type no sense, occurred in the gene CLRN1 whose patients had a previous diagnosis of USH 2. Met 26.31% of the sample analyzed in heterozygous. Of these, two patients showed mutations in the MYO7A gene (40%), both with clinical suspicion of USH 1. For the proposed methodology, we found no disease-causing mutations in 79% of the sample analyzed. Following the proposed methodology, the authors were able to determine the mutation in seven patients of nineteen patients inclued in this study. Of these, three patients were diagnosed with homozygous mutations in gene CLRN1, and had previous clinical diagnosis of type 2. Two patients had heterozygous mutations in gene MYO7A, both with previous clinical diagnosis of type 1. / Estudo transversal, desenvolvido no Centro de Referência em Oftalmologia da UFG em conjunto com a Oregon Health and Science University e Centro Brasileiro de Cirurgia de Olhos (CBCO), que teve como objetivo avaliar o genótipo de pacientes com síndrome de Usher do Centro de Referência em Oftalmologia da Universidade Federal de Goias (CEROF-UFG). Pacientes clinicamente diagnosticados com SU foram submetidos a exame oftalmológico completo, perimetria cinética manual de Goldmann, audiometria e posterior coleta de sangue periférico para sequenciamento cromossômico por microarray. Foram examinados 19 pacientes com diagnostico clínico de SU com média de idade na primeira consulta de 42,5 anos (± 12,2) e pequena predominância do sexo masculino (52,63%). O subtipo mais prevalente no diagnóstico clínico foi do tipo I da doença (68,4%). A acuidade visual média medida no dia do exame por olho examinado foi de 20/92 na escala de Snellen. Os exames audiométricos mostraram perda de audição em todos pacientes variando de moderada em 12,5% dos pacientes, profunda (56,25%) e severa (31,25%). Em 36,8% dos pacientes analisados, encontraram-se ao menos duas mutações em um mesmo gene, sendo que destes, 21% eram mutações heterozigotas e, 15,8% homozigotas. As mutações homozigotas, as quais eram do tipo sem senso, ocorreram no gene CLRN1, cujos pacientes tinham o diagnóstico clínico prévio de USH 2. Encontrou-se 26,31% da amostra analisada em heterozigose. Desses, dois pacientes mostraram mutações para o gene MYO7A (40%), ambos com suspeita clínica de USH 1. Pela metodologia proposta, não foram encontradas mutações causadoras de doença em 79% da amostra analisada. Dos 19 pacientes incluídos no presente estudo os autores conseguiram determinar a mutação de sete deles segundo a metodologia proposta. Desses, três pacientes foram diagnosticados com mutações homozigoticas todas no gene CLRN1 e possuíam diagnostico clinico prévio de SU tipo 2. Dois pacientes apresentaram mutações heterozigóticas para o gene MYO7A, ambos com diagnostico clinico prévio de SU tipo 1 e um paciente apresentou mutação heterozigótica para o gene ALMS1 que apresentava diagnostico clinico de SU tipo 1.
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A translocação pigmentar em cromatóforos ovarianos do camarão de água doce Macrobrachium olfersi (Crustacea, Decapoda): do receptor aos motores moleculares / Pigment translocation in ovarian chromatophores of the freshwater shrimp Macrobrachium olfersi (Crustacea, Decapoda): from receptors to molecular motors

Milograna, Sarah Ribeiro 19 November 2010 (has links)
Para estudar os mecanismos celulares que levam à mudança de cor cromomotora em crustáceos investigamos os cromatóforos ovarianos vermelhos do camarão de água doce Macrobrachium olfersi. A natureza do receptor do hormônio agregador de pigmento vermelho (RPCH) localizado na membrana plasmática é desconhecida. Muitos eventos das cascatas de sinalização induzidas por Ca2+ e GMPc, assim como os tipos de motores moleculares por elas ativados, são ainda obscuros. Avaliamos, farmacologicamente, pela perfusão in vitro dos cromatossomos com pigmentos inicialmente dispersos, possíveis funções do receptor acoplado à proteína G (GPCR), de receptores de glutamato não-NMDA (rGlu), da óxido nítrico sintase (NOS), da proteína cinase G (PKG), da cinase (MLCK) e da fosfatase (MLCP) da cadeia leve da miosina, da protéina cinase Rho (ROCK) e da miosina II não-muscular no mecanismo que induz a translocação pigmentar. Também investigamos a presença de microfilamentos de actina, microtúbulos, miosinas, cinesina e dineína, por microscopia de fluorescência. A inibição do GPCR com GDP--S (10 µM) não tem efeito significativo, mas com AntPG (5 µM) a agregação induzida por RPCH é inibida em 50%, e tem velocidade máxima de 13,3 ± 2,1 m/min (= RPCH-controle, 16,7 ± 1,6 m/min, P=0,85), seguida de dispersão espontânea. A inibição de rGlu com CNQX (50 µM) causa sutil hiperdispersão e inibe 25% da agregação induzida por RPCH, com velocidade máxima de 16 ± 1,5 µm/min (= RPCH-controle, P=0,95). A estimulação de rGlu com AMPA (30 µM) causa forte hiperdispersão (115%) e não afeta a agregação em relação ao RPCH-controle (velocidade máxima de 16,3 ± 1,8 µm/min, P=0,86). Com a inibição da NOS por L-NAME (5 mM), a agregação induzida por RPCH dura 14 min e chega aos 43,5 ± 10% de dispersão, com velocidade máxima de 11,1 ± 1,3 µm/min (= RPCH-controle, P=0,38). Com a PKG inibida por rp-sGMPc-trietilamina (3 µM), a agregação induzida por RPCH chega aos 36,2 ± 5,6% de dispersão em 12 min, com velocidade máxima de 16,9 ± 1,8 µm/min (= RPCH-controle, P=0,626), seguida de dispersão espontânea. A inibição da MLCP com cantaridina (10 µM) acelera a fase rápida da agregação induzida pelo RPCH (25,1 ± 2,6 µm/min, P= 0,017) e inibe sutilmente sua fase final (9,2 ± 5,1% após 30 min). A inibição da MLCK com ML-7 (10 µM) não afeta significativamente a agregação induzida pelo RPCH, que atinge 8,7 ± 3,14% de dispersão com velocidade máxima de 14,1 ± 1,6 µm/min (= RPCH-controle, P= 0,277). As inibições da ROCK com Y-27632 a 3 µM e H-1152 a 50 nM afetam a agregação pigmentar induzida por RPCH em 15,4 ± 4,8% e 32,8 ± 14,3%, e as velocidades máximas são similares ao RPCH-controle, de 18 ± 3,5 m/min (P=0,86) e 13,9 ± 2,3 m/min (P=0,9), respectivamente. Com H-1152 ocorre dispersão espontânea; e com ambos os compostos a dispersão durante a lavagem do RPCH é acelerada. A inibição da miosina II não-muscular com blebistatina reduz a resposta ao RPCH, havendo agregação até os 47 ± 6,2% em 16 min, com velocidade máxima de 9,1 ± 1,5 µm/min, (= RPCH-controle, P= 0,007), seguida de dispersão espontânea; a dispersão com a lavagem do RPCH ocorre normalmente. Por microscopia de fluorescência foram identificados microtúbulos, presentes nas extensões celulares com o pigmento agregado; microfilamentos de actina, aparentemente formandos trilhos aos grânulos pigmentares; miosina II não-muscular, em associação ao citoesqueleto; miosina esquelética e muscular, cinesina e dineína, em associação aos grânulos pigmentares. Evidenciamos que o receptor do RPCH pode ser do tipo GPCR. Os receptores pGlu não parecem ter papel na transdução de sinal deste neuropeptídeo. A NOS, a PKG, a MLCP e a ROCK têm papéis importante na agregação pigmentar, mas a MLCK aparentemente não. Sugerimos que o RPCH se acopla a um receptor associado à proteína G0 na membrana plasmática, e concomitantemente à elevação da concentração intracelular de Ca2+, desencadeia a ativação da NOS, que produz NO, estimulando da GC-S a liberar GMPc. Este segundo mensageiro ativa a PKG, que fosforila um sítio de ativação da miosina. O movimento da miosina é impulsionado por ciclos de fosforilação/defosforilação em um sítio regulatório de suas cadeias leves, catalizados pela MLCP e pela ROCK. Um dos tipos de miosina ativada pela PKG pode ser a miosina II não-muscular, que parece efetuar principalmente a fase lenta da agregação pigmentar. Outras miosinas e a dineína possivelmente também participam da agregação, enquanto que a cinesina parece ter papel na dispersão pigmentar. / To study the cellular mechanisms that lead to cromomotor color changes in crustaceans, we investigated the red ovarian chromatophores of the freshwater shrimp Macrobrachium olfersi. The nature of the receptor for red pigment concentrating hormone (RPCH) in the plasma membrane is unknown. Many events of the induced Ca2+ and GMPc signaling cascades, as well types of molecular motors activated are still obscure. We evaluated, using pharmacological perfusions in vitro of chromatossomes with initially dispersed pigments, putative functions of a G protein coupled receptor (GPCR), non-NMDA glutamate receptors (rGlu), nitric oxide sintase (NOS), protein kinase G (PKG), myosin light chain kinase (MLCK) and phosphatase (MLCP), Rho protein kinase (ROCK) and non-muscular myosin II in the mechanism that induces pigment translocation. We also investigated by fluorescence microscopy the presence of myosins, kinesin, dinein, actin microfilaments and microtubules. GPCR inhibition with 10 µM GDP--S has no significant effect, but 5 µM PGAnt inhibits 50% of RPCH-triggered aggregation, that has maximum velocity of 13,3 ± 2,1 m/min (= RPCH-control, 16,7 ± 1,6 m/min, P=0,85), followed by spontaneous dispersion. rGlu inhibition with 50 µM CNQX causes subtle hyperdispersion and inhibits 25% RPCH induced aggregation, with a maximum velocity of 16 ± 1,5 µm/min (= RPCH-control, P=0,95). rGlu stimulation with 30 µM AMPA causes strong pigment hyperdispersion (115%) but does not affect aggregation compared to RPCH-control (16,3 ± 1,8 µm/min maximum velocity, P=0,86). NOS inhibition with 5 mM L-NAME affects RPCH-triggered aggregation, that lasts 14 min and reaches 43,5 ± 10% dispersion, with maximum velocity of 11,1 ± 1,3 µm/min (= RPCH-control, P=0,38). PKG inhibition with 3 µM rp-cGMPs-thrietylamine affects RPCH-triggered aggregation, that lasts 2 min and reaches 36,2 ± 5,6% dispersion with maximum velocity of 16,9 ± 1,8 µm/min (= RPCH-control, P=0,626), followed by spontaneous dispersion. MLCP inhibition with 10 µM cantharidin accelerates the RPCH-triggered aggregation fast phase (25,1 ± 2,6 µm/min, P= 0,017) and subtly inhibits final aggregation (9,2 ± 5,1% after 30 min). MLCK inhibition with 10 µM ML-7 does not significantly affect RPCH-induced aggregation, that reaches 8,7 ± 3,14% dispersion with a maximum velocity of 4,1 ± 1,6 µm/min (= RPCH-control, P= 0,277). ROCK inhibition with 3µM Y-27632 or 50 nM H-1152 decreases RPCH-triggered pigment aggregation by 15,4 ± 4,8% and 32,8 ± 14,3%; maximum velocities are similar to RPCH-control, 18 ± 3,5 m/min (P=0,86) and 13,9 ± 2,3 m/min (P=0,9), respectively. H-1152 induces spontaneous dispersion; dispersion during RPCH washout is accelerated by both Y-27632 and H-1152. Non-muscular myosin II inhibited with blebbistatin reduces the response to RPCH, aggregation reaching 47 ± 6,2% in 16 min, with a maximum velocity of 9,1 ± 1,5 µm/min (= RPCH-control, P= 0,007), followed by spontaneous dispersion; RPCH washout leads to normal dispersion. Microtubules are present in the cellular extensions in chromatophores with aggregated pigments; actin microfilaments, apparently form trails to associate with pigment granules; non-muscular myosin II is associated with the cytoskeleton; skeletal and muscular myosin, kinesin and dinein, associated with the granules, were revealed by fluorescence microscopy. We showed that the RPCH receptor may be a GPCR. A pGlu receptor does not seem to be present and play a role in signal transduction. NOS, PKG, MLCP and ROCK play important roles in pigment aggregation, although MLCK apparently does not. We suggest that RPCH binds to a G0 protein coupled receptor in the plasma membrane, and together with cytosolic [Ca2+] increase, triggers NOS activation, producing NO, that stimulates GC-S to release cGMP. This second messenger activates PKG, that phosphorylates an activation site on myosin, whose movements are driven by a phosphorylation/dephosphorylation cycle at a regulatory site on the myosin light chain, catalyzed by MLCP and ROCK. One of the PKG activated myosins may be non-muscular myosin II, which seems to effect mainly the slow phase of pigment aggregation. Other myosins and dinein possibly also participate in pigment aggregation, while kynesin seems to play a role in pigment dispersion.
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A translocação pigmentar em cromatóforos ovarianos do camarão de água doce Macrobrachium olfersi (Crustacea, Decapoda): do receptor aos motores moleculares / Pigment translocation in ovarian chromatophores of the freshwater shrimp Macrobrachium olfersi (Crustacea, Decapoda): from receptors to molecular motors

Sarah Ribeiro Milograna 19 November 2010 (has links)
Para estudar os mecanismos celulares que levam à mudança de cor cromomotora em crustáceos investigamos os cromatóforos ovarianos vermelhos do camarão de água doce Macrobrachium olfersi. A natureza do receptor do hormônio agregador de pigmento vermelho (RPCH) localizado na membrana plasmática é desconhecida. Muitos eventos das cascatas de sinalização induzidas por Ca2+ e GMPc, assim como os tipos de motores moleculares por elas ativados, são ainda obscuros. Avaliamos, farmacologicamente, pela perfusão in vitro dos cromatossomos com pigmentos inicialmente dispersos, possíveis funções do receptor acoplado à proteína G (GPCR), de receptores de glutamato não-NMDA (rGlu), da óxido nítrico sintase (NOS), da proteína cinase G (PKG), da cinase (MLCK) e da fosfatase (MLCP) da cadeia leve da miosina, da protéina cinase Rho (ROCK) e da miosina II não-muscular no mecanismo que induz a translocação pigmentar. Também investigamos a presença de microfilamentos de actina, microtúbulos, miosinas, cinesina e dineína, por microscopia de fluorescência. A inibição do GPCR com GDP--S (10 µM) não tem efeito significativo, mas com AntPG (5 µM) a agregação induzida por RPCH é inibida em 50%, e tem velocidade máxima de 13,3 ± 2,1 m/min (= RPCH-controle, 16,7 ± 1,6 m/min, P=0,85), seguida de dispersão espontânea. A inibição de rGlu com CNQX (50 µM) causa sutil hiperdispersão e inibe 25% da agregação induzida por RPCH, com velocidade máxima de 16 ± 1,5 µm/min (= RPCH-controle, P=0,95). A estimulação de rGlu com AMPA (30 µM) causa forte hiperdispersão (115%) e não afeta a agregação em relação ao RPCH-controle (velocidade máxima de 16,3 ± 1,8 µm/min, P=0,86). Com a inibição da NOS por L-NAME (5 mM), a agregação induzida por RPCH dura 14 min e chega aos 43,5 ± 10% de dispersão, com velocidade máxima de 11,1 ± 1,3 µm/min (= RPCH-controle, P=0,38). Com a PKG inibida por rp-sGMPc-trietilamina (3 µM), a agregação induzida por RPCH chega aos 36,2 ± 5,6% de dispersão em 12 min, com velocidade máxima de 16,9 ± 1,8 µm/min (= RPCH-controle, P=0,626), seguida de dispersão espontânea. A inibição da MLCP com cantaridina (10 µM) acelera a fase rápida da agregação induzida pelo RPCH (25,1 ± 2,6 µm/min, P= 0,017) e inibe sutilmente sua fase final (9,2 ± 5,1% após 30 min). A inibição da MLCK com ML-7 (10 µM) não afeta significativamente a agregação induzida pelo RPCH, que atinge 8,7 ± 3,14% de dispersão com velocidade máxima de 14,1 ± 1,6 µm/min (= RPCH-controle, P= 0,277). As inibições da ROCK com Y-27632 a 3 µM e H-1152 a 50 nM afetam a agregação pigmentar induzida por RPCH em 15,4 ± 4,8% e 32,8 ± 14,3%, e as velocidades máximas são similares ao RPCH-controle, de 18 ± 3,5 m/min (P=0,86) e 13,9 ± 2,3 m/min (P=0,9), respectivamente. Com H-1152 ocorre dispersão espontânea; e com ambos os compostos a dispersão durante a lavagem do RPCH é acelerada. A inibição da miosina II não-muscular com blebistatina reduz a resposta ao RPCH, havendo agregação até os 47 ± 6,2% em 16 min, com velocidade máxima de 9,1 ± 1,5 µm/min, (= RPCH-controle, P= 0,007), seguida de dispersão espontânea; a dispersão com a lavagem do RPCH ocorre normalmente. Por microscopia de fluorescência foram identificados microtúbulos, presentes nas extensões celulares com o pigmento agregado; microfilamentos de actina, aparentemente formandos trilhos aos grânulos pigmentares; miosina II não-muscular, em associação ao citoesqueleto; miosina esquelética e muscular, cinesina e dineína, em associação aos grânulos pigmentares. Evidenciamos que o receptor do RPCH pode ser do tipo GPCR. Os receptores pGlu não parecem ter papel na transdução de sinal deste neuropeptídeo. A NOS, a PKG, a MLCP e a ROCK têm papéis importante na agregação pigmentar, mas a MLCK aparentemente não. Sugerimos que o RPCH se acopla a um receptor associado à proteína G0 na membrana plasmática, e concomitantemente à elevação da concentração intracelular de Ca2+, desencadeia a ativação da NOS, que produz NO, estimulando da GC-S a liberar GMPc. Este segundo mensageiro ativa a PKG, que fosforila um sítio de ativação da miosina. O movimento da miosina é impulsionado por ciclos de fosforilação/defosforilação em um sítio regulatório de suas cadeias leves, catalizados pela MLCP e pela ROCK. Um dos tipos de miosina ativada pela PKG pode ser a miosina II não-muscular, que parece efetuar principalmente a fase lenta da agregação pigmentar. Outras miosinas e a dineína possivelmente também participam da agregação, enquanto que a cinesina parece ter papel na dispersão pigmentar. / To study the cellular mechanisms that lead to cromomotor color changes in crustaceans, we investigated the red ovarian chromatophores of the freshwater shrimp Macrobrachium olfersi. The nature of the receptor for red pigment concentrating hormone (RPCH) in the plasma membrane is unknown. Many events of the induced Ca2+ and GMPc signaling cascades, as well types of molecular motors activated are still obscure. We evaluated, using pharmacological perfusions in vitro of chromatossomes with initially dispersed pigments, putative functions of a G protein coupled receptor (GPCR), non-NMDA glutamate receptors (rGlu), nitric oxide sintase (NOS), protein kinase G (PKG), myosin light chain kinase (MLCK) and phosphatase (MLCP), Rho protein kinase (ROCK) and non-muscular myosin II in the mechanism that induces pigment translocation. We also investigated by fluorescence microscopy the presence of myosins, kinesin, dinein, actin microfilaments and microtubules. GPCR inhibition with 10 µM GDP--S has no significant effect, but 5 µM PGAnt inhibits 50% of RPCH-triggered aggregation, that has maximum velocity of 13,3 ± 2,1 m/min (= RPCH-control, 16,7 ± 1,6 m/min, P=0,85), followed by spontaneous dispersion. rGlu inhibition with 50 µM CNQX causes subtle hyperdispersion and inhibits 25% RPCH induced aggregation, with a maximum velocity of 16 ± 1,5 µm/min (= RPCH-control, P=0,95). rGlu stimulation with 30 µM AMPA causes strong pigment hyperdispersion (115%) but does not affect aggregation compared to RPCH-control (16,3 ± 1,8 µm/min maximum velocity, P=0,86). NOS inhibition with 5 mM L-NAME affects RPCH-triggered aggregation, that lasts 14 min and reaches 43,5 ± 10% dispersion, with maximum velocity of 11,1 ± 1,3 µm/min (= RPCH-control, P=0,38). PKG inhibition with 3 µM rp-cGMPs-thrietylamine affects RPCH-triggered aggregation, that lasts 2 min and reaches 36,2 ± 5,6% dispersion with maximum velocity of 16,9 ± 1,8 µm/min (= RPCH-control, P=0,626), followed by spontaneous dispersion. MLCP inhibition with 10 µM cantharidin accelerates the RPCH-triggered aggregation fast phase (25,1 ± 2,6 µm/min, P= 0,017) and subtly inhibits final aggregation (9,2 ± 5,1% after 30 min). MLCK inhibition with 10 µM ML-7 does not significantly affect RPCH-induced aggregation, that reaches 8,7 ± 3,14% dispersion with a maximum velocity of 4,1 ± 1,6 µm/min (= RPCH-control, P= 0,277). ROCK inhibition with 3µM Y-27632 or 50 nM H-1152 decreases RPCH-triggered pigment aggregation by 15,4 ± 4,8% and 32,8 ± 14,3%; maximum velocities are similar to RPCH-control, 18 ± 3,5 m/min (P=0,86) and 13,9 ± 2,3 m/min (P=0,9), respectively. H-1152 induces spontaneous dispersion; dispersion during RPCH washout is accelerated by both Y-27632 and H-1152. Non-muscular myosin II inhibited with blebbistatin reduces the response to RPCH, aggregation reaching 47 ± 6,2% in 16 min, with a maximum velocity of 9,1 ± 1,5 µm/min (= RPCH-control, P= 0,007), followed by spontaneous dispersion; RPCH washout leads to normal dispersion. Microtubules are present in the cellular extensions in chromatophores with aggregated pigments; actin microfilaments, apparently form trails to associate with pigment granules; non-muscular myosin II is associated with the cytoskeleton; skeletal and muscular myosin, kinesin and dinein, associated with the granules, were revealed by fluorescence microscopy. We showed that the RPCH receptor may be a GPCR. A pGlu receptor does not seem to be present and play a role in signal transduction. NOS, PKG, MLCP and ROCK play important roles in pigment aggregation, although MLCK apparently does not. We suggest that RPCH binds to a G0 protein coupled receptor in the plasma membrane, and together with cytosolic [Ca2+] increase, triggers NOS activation, producing NO, that stimulates GC-S to release cGMP. This second messenger activates PKG, that phosphorylates an activation site on myosin, whose movements are driven by a phosphorylation/dephosphorylation cycle at a regulatory site on the myosin light chain, catalyzed by MLCP and ROCK. One of the PKG activated myosins may be non-muscular myosin II, which seems to effect mainly the slow phase of pigment aggregation. Other myosins and dinein possibly also participate in pigment aggregation, while kynesin seems to play a role in pigment dispersion.
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Uso intravítreo de fração mononuclear da medula óssea (FMMO) contendo células CD34+ em pacientes portadores de degeneração hereditária da retina - retinose pigmentar (RP) / Intravitreal use of bone marrow mononuclear fraction (BMMF) containing CD34+ cells in patients with hereditary retinal degeneration - retinitis pigmentosa (RP)

Arcieri, Rafael Saran 25 May 2018 (has links)
Introdução: A Retinose Pigmentar (RP) é uma doença hereditária da retina, caracterizada por perda da função visual, principalmente devido à degeneração dos fotorreceptores (bastonetes e cones). Objetivo: Avaliar os efeitos de uma única injeção intravítrea de fração mononuclear de células da medula óssea (FMMO) CD34+ em pacientes portadores de RP. Métodos: Ensaio clínico aberto, não randomizado, prospectivo, observador mascarado, no qual 20 pacientes, portadores de RP, com boa fixação ao exame de campo visual, foram incluídos. Única injeção intravítrea (IIV) de FMMO foi aplicada em apenas um dos olhos de cada paciente, enquanto que os olhos contralaterais serviram como controle e foram submetidos à injeção simulada. As avaliações incluíram: melhor acuidade visual corrigida (MAVC); campo visual estático - estratégia 30-2 (Octopus 900); microperimetria (MAIA - Center Vue) para avaliar estabilidade de fixação e sensibilidade macular; eletrorretinografia de campo total (ERG) e multifocal (mfERG) - padrão da ISCEV usando aparelho Espion E2 (Diagnosys LLC) e tomografia de coerência óptica (OCT). Os exames foram realizados antes da injeção e 4, 16, 32 e 48 semanas após. Resultados: Não houve diferença significativa na MAVC durante o seguimento. A diferença entre MAVC medida após 48 semanas e a basal foi de -0,04 ? 0,02 logMAR nos olhos tratados frente a -0,03 ? 0,01 logMAR nos controles (p=0,3898). A melhora da sensibilidade macular foi discretamente maior nos olhos com FMMO: 1,0 ? 0,5 dB do que nos olhos contralaterais: 0,2 ? 0,5 dB, mas sem significância estatística (p=0,0569). Não se observou mudança na estabilidade de fixação. A perda de desvio médio (MD) do campo visual dos olhos tratados (0,33 ? 0,70 dB) foi discretamente menor do que nos olhos controle (1,12 ? 0,58 dB) (p=0,0761). Nenhuma diferença significativa foi observada nas amplitudes e latências das respostas eletrorretinográficas durante o período avaliado. Não se verificou nenhuma complicação e nem efeito colateral após a injeção. Conclusão: A aplicação intravítrea de FMMO contendo células CD34+ mostrou-se segura em pacientes com RP. Observou-se, ainda, discreta melhora na sensibilidade macular, mas esta não foi significativa estatisticamente. Estudos futuros são necessários para esclarecer o potencial uso dessas células em distrofias retinianas. / Introduction: Retinitis pigmentosa (RP) is a hereditary disease of the retina, characterized by loss of visual function, mainly due to degeneration of the photoreceptors (rods and cones). Objective: To evaluate the effects of a single intravitreal injection of bone marrow mononuclear fraction (BMMF) containing CD34+ cells in patients with RP. Methods: Open trial, non-randomized, prospective, masked observer, in which 20 patients with RP with good fixation in visual field examination were included. Single intravitreal injection of BMMF was performed in only one eye of each patient, while the contralateral eyes served as control and underwent shaw injection. Evaluations included: best corrected visual acuity (BCVA); static visual field - strategy 30-2 (Octopus 900); microperimetry (MAIA - Center Vue) to evaluate fixation stability and macular sensitivity; full-field (ERG) and multifocal (mfERG) electroretinograms according to the ISCEV using Espion E2 (Diagnosys LLC) and optical coherence tomography (OCT). The exams were performed before the injection and 4, 16, 32 and 48 weeks after. Results: There was no significant difference in BCVA during follow-up. The difference measured in BCVA between 48 weeks and baseline was 0.04 ? 0.02 logMAR in treated eyes versus -0.03 ? 0.01 logMAR in controls (p=0.3898). The improvement in macular sensitivity was slightly higher in BMMF eyes: 1.0 ? 0.5 dB than in contralateral eyes: 0.2 ? 0.5 dB, but without statistical significance (p=0.0569). No change in fixation stability was observed. The mean deviation loss (MD) of the visual field in treated eyes (0.33 ? 0.70 dB) was slightly lower than in the control eyes (1.12 ? 0.58 dB) (p=0.0761). No significant difference was observed evaluating amplitudes and latencies of ERG and mfERG responses during the follow-up. No complications or side effects were observed after the injection. Conclusion: The intravitreal injection of BMMF containing CD34 + cells was shown to be safe in patients with RP. There was still a slight improvement in macular sensitivity, but this was not statistically significant. Future studies are needed to clarify the potential use of these cells in retinal dystrophies.
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Expressão gênica e protéica de rodopsina em células pigmentares e mecanismos de sinalização intracelular da sua modulação por endotelinas / Modulation of rhodopsin expression and signaling mechanisms evoked by endothelins in in pigment cell lines

Lopes, Gláucia Jansen da Re 20 May 2009 (has links)
Endotelinas (ETs) e sarafotoxinas (SRTXs) pertencem a uma família de peptídeos vasconstritores que podem regular a migração e/ou produção de pigmentos em células pigmentares de vertebrados (cromatóforos). Em peixes teleósteos, ETs/SRTXs induzem a migração de pigmentos. Em melanócitos humanos, as ETs promovem a melanogênese e mitogênese. ETs também regulam a transcrição de diversos genes. Esses efeitos são mediados por diferentes vias de sinalização intracelular, dentre elas a via da fosfolipase C (PLC), da proteína quinase C (PKC) e da cascata de sinalização por proteína quinases ativadas por mitógeno (MAPKs). A rodopsina é um fotopigmento responsável pela detecção de fótons presente nos bastonetes dos olhos dos vertebrados. A modulação da transcrição do gene para rodopsina em peixes teleósteos e mamíferos parece ocorrer através de elementos conservados. Cromatóforos podem responder diretamente à luz, resultando no deslocamento dos grânulos de pigmentos através dos processos dendríticos das células. Essas respostas evocadas por luz são provavelmente mediadas por moléculas fotorreceptoras expressas por essas células. A linhagem celular GEM-81, proveniente de eritroforoma do peixe teleósteo Carassius auratus, assim como os melanócitos B16 de Mus musculus expressam rodopsina e receptores para ETs dos subtipos ETB e ETA, respectivamente. O objetivo deste trabalho foi determinar se: 1) os níveis do RNAm para rodopsina poderiam ser modulados por SRTX S6c em GEM-81 e por ET-1 em B16 e quais os mecanismos de sinalização intracelular envolvidos nessa modulação; 2) os níveis protéicos de rodopsina também poderiam ser modulados por SRTX S6c em GEM-81 e por ET-1 em B16. Através de PCR em tempo real (quantitativo), demonstrou-se que SRTX S6c e ET-1 modulam os níveis do RNAm para rodopsina em GEM-81 e B16, respectivamente, de forma temporal e dose-dependente. Em GEM-81, essa modulação envolve a ativação de uma PKC e da cascata das MAPKs. Já em B16, há o envolvimento de PLC, cálcio como mensageiro intracelular, calmodulina, quinase dependente de cálcio/calmodulina e PKC. Através de ensaios de Western blotting, foi demostrado que na linhagem GEM-81 os níveis protéicos de rodopsina não são significativamente alterados por 24 horas de tratamento com SRTX 10-9M S6c, sugerindo o envolvimento de mecanismos de controle pós-transcricional na modulação da expressão protéica de rodopsina. Nas células B16 cuja extração de proteína total ocorreu 0 ou 6h após o fim do tratamento de 24h com ET-1 10-10M, os níveis protéicos de rodopsina não são significativamente alterados. Já nas células cuja proteína total foi extraída 3h após o fim do tratamento com ET-1, observou-se uma diminuição significativa dos níveis da proteína rodopsina. Esses resultados sugerem o envolvimento de mecanismos de controle pós-transcricional na modulação da expressão protéica de rodopsina, mecanismos estes exacerbados nas células B16 cuja extração de proteína ocorreu 3h após o fim do tratamento. / Endothelins (ETs) and sarafotoxins (SRTXs) belong to a family of vasoconstrictor peptides, which can regulate pigment migration and/or production in vertebrate pigment cells (chromatophores). In teleostean fish, ETs/SRTXs induce pigment migration. In human melanocytes, ETs promote melanogenesis and mitogenesis. ETs also regulate the transcription of several genes. These effects are mediated by different intracellular signaling pathways, such as the phospholipase C (PLC), protein kinase C (PKC) and the mitogen-activated protein kinase (MAPK) cascade. Rhodopsin is a photopigment responsible for photon detection, found in vertebrate rod cells. Rhodopsin gene transcription regulation in teleostean fish and mammals seems to occur through conserved elements. Chromatophores can respond directly to light, promoting the migration of pigment granules along the cells dedritic processes. These light-evoked responses are probably mediated by photoreceptive molecules expressed by these cells. The teleost Carassius auratus erythrophoroma cell line, GEM-81 and Mus musculus B16 melanocytes express rhodopsin, as well as the ET receptors, ETB and ETA, respectively. The aim of this study was to determine whether 1) rhodopsin mRNA levels could be modulated by SRTX S6c in GEM-81 cells and ET-1 in B16 cells and the intracellular signaling mechanisms involved; 2) rhodopsin protein levels could also be modulated by SRTX S6c in GEM-81 and ET-1 in B16 cells. Using real time (quantitative) PCR, we demonstrated that SRTX S6c and ET-1 modulate rhodopsin mRNA levels in GEM-81 and B16, respectively, in a time and dose-dependent way. In GEM-81, this modulation involves the activation of a PKC and the MAPK cascade. In B16, it involves PLC, calcium as a second messenger, calmodulin, a calcium/calmodulin dependent kinase and PKC. The Western blotting assays demonstrated that in GEM-81 cells rhodopsin protein levels are not significantly altered by a 24-hour treatment with 10-9M SRTX S6c, suggesting the involvement of post-transcriptional mechanisms in the modulation of rhodopsin expression. In B16 cells, whose total protein was extracted 0 or 6 hours after the 24-hour treatment with 10-10M ET-1, rhodopsin protein levels were not significantly altered. When the cells total protein was extracted 3 hours after the 24-hour treatment with ET-1, a significant reduction in rhodopsin protein levels was observed. These results also suggest the involvement of post-transcriptional mechanisms in the modulation of rhodopsin expression in this cell line. These mechanisms could be somehow exacerbated in B16 cells whose protein was extracted 3 hours after the treatment.

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