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Análise dos mecanismos envolvidos na gênese e na manutenção das respostas hipernociceptivas induzidas pela avulsão do plexo braquial em camundongosQuintão, Nara Lins Meira January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2012-10-22T08:48:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
235300.pdf: 4136601 bytes, checksum: 0dab6f3ff684295f3f50f7305aca2559 (MD5) / A proposta deste estudo foi investigar os mecanismos envolvidos nas respostas hipernociceptivas induzidas pela avulsão do plexo braquial em camundongos. A avulsão do plexo braquial (APB) em camundongos suíços, C57/BL6 e J192 resultou no aumento persistente da sensibilidade mecânica e térmica na para traseira direita e cauda. Este modelo é caracterizado também pela ausência de resposta na pata cirurgiada, bem como de sinais de prostração, entretanto é capaz de causar um déficit de coordenação motora numa fase mais tardia. A citocina TNF , avaliada através da utilização de animais com deleção gênica para o seu receptor p55 ou do anticorpo anti-TNF e a talidomida, demonstrou ter um papel fundamental na instalação das respostas hipernociceptivas mecânica e térmica após a APB. Os fatores neurotróficos NGF, GDNF, BDNF e NT-3 também parecem participar da gênese das alterações na sensibilidade mecânica dos animais, uma vez que seus respectivos anticorpos foram capazes de retardar o aparecimento da hipernocicepção. Entretanto, apenas o BDNF parece ter um papel importante na manutenção do quadro hipernociceptivo induzido pela APB. Com base nos resultados obtidos com animais com deleção gênica para os receptores B1 ou B2, bem como com antagonistas seletivos para cada receptor (R-715 e o SSR240612; HOE-140), podemos sugerir que o receptor B1 participa da perpetuação das respostas hipernociceptivas, envolvendo principalmente estruturas supra-espinhais numa fase mais tardia da patologia. Em contrapartida, o receptor B2 não parece estar significativamente envolvido na gênese e na manutenção da hipernocicepção mecânica e térmica induzidas pela APB. Estes dados contribuem para o melhor entendimento dos mecanismos envolvidos na dor neuropática.
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Efeitos do bloqueio do plexo braquial por via interescalência com bupivacaína ou ropivacaína sobre a função pulmonar e o eletrocardiograma / Effects of interscalenic brachial plexus block with bupivacaine or repivacaine on pulmonary functon and electrocardiogramHortense, Alexandre [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008 / Objetivos: O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos do bloqueio do plexo braquial por via interescalênica, com bupivacaína a 0,5% (com epinefrina 1: 200.000) ou ropivacaína a 0,5%, sobre a função pulmonar e a atividade eletrocardiográfica. Métodos: Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do
complexo Hospital São Paulo – Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista
de Medicina e obtenção de consentimento livre e esclarecido, foram incluídos, 30
pacientes, classificados como estado físico I ou II (Associação Americana de
Anestesiologistas - ASA), de ambos os gêneros, candidatos a bloqueio do plexo
braquial por via interescalênica, para intervenção cirúrgica eletiva em membro
superior. Foram excluídos os pacientes em que houve falha do bloqueio (analgesia
insuficiente para a realização do procedimento cirúrgico).Os pacientes foram
distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 15 pacientes, tratados com
ropivacaína 0,5% (grupo Ropi) ou bupivacaína 0,5% com epinefrina (grupo Bupi).
Após jejum de oito horas, os pacientes foram encaminhados ao centro cirúrgico. Em
sala cirúrgica os pacientes foram monitorados com Holter (gravador digital
Multicardiógrafo /CardioFlash®). O bloqueio interescalênico foi realizado (o plexo
braquial foi localizado com o estimulador de nervo periférico) com injeção de 30ml
de anestésico local. A primeira espirometria foi realizada antes do bloqueio. Foram
realizadas novamente espirometrias 30 minutos, quatro e seis horas decorridas do
término da injeção de anestésico local (Espirômetro Koko ® e software próprio). O
anestesiologista que executou os bloqueios, o fisioterapeuta que realizou as
espirometrias e o cardiologista que interpretou o Holter, desconheciam o anestésico
utilizado. Os pacientes não receberam sedação em nenhum momento do estudo. Os
registros eletrocardiográficos iniciaram-se também imediatamente antes do início da
anestesia, concluindo-se após a última espirometria. Para avaliar a homogeneidade
entre os grupos com relação a altura, idade, peso e índice de massa corpórea foi
utilizado o teste t de Student e, no que concerne ao gênero, o teste Qui-quadrado.
Aplicou-se o teste t de Student pareado na comparação entre os valores das
variações percentuais de capacidade vital forçada (CVF) registradas antes e depois
do bloqueio, em cada grupo e o teste t de Student não pareado, na comparação
entre os grupos, em cada momento do estudo. Considerou-se significante p<0,05.
Resultados: Um paciente do Grupo Ropi e três pacientes do Grupo Bupi foram
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excluídos do estudo por falha de bloqueio. Dois pacientes, sendo um de cada grupo,
apresentaram dispnéia a ponto de não conseguirem realizar a espirometria 30
minutos após o bloqueio. A variação percentual da CVF, no grupo Ropi foi máxima
aos 30 minutos (CVF0 versus CVF30:100±0 versus 74,85±10,1 P=0,000*,
considerando 100% a CVF antes do bloqueio) e a partir de então houve tendência
progressiva a recuperação. Já com bupivacaína, a redução da CVF pareceu ser
menos acentuada nos diversos momentos estudados; observou-se redução
adicional entre 30 minutos e 4 horas (CVF30 versus CVF4: 84,2±11,1 versus
82,4±12,1 P=0,362),sendo esta sem diferença estatística. A partir de 4 horas, notouse
tendência à recuperação. Em ambos os grupos, após 6 horas de bloqueio a CVF
encontrava-se ainda abaixo dos valores prévios. Extra-sístoles ventriculares isoladas
foram verificadas em cinco pacientes (2 pertencentes ao grupo Bupi e 3 ao grupo
Ropi). Conclusões: Pode-se concluir que, nestas condições o bloqueio do plexo
braquial por via interescalênica com bupivacaína a 0,5% associada à epinefrina 1:
200.000 ou ropivacaína a 0,5%: A. Reduziu a CVF na maioria dos casos; B. As
alterações foram mais acentuadas no grupo Ropi, que no grupo Bupi; C. Essas
alterações mantiveram-se por, pelo menos, 6 horas e não foram associadas a
repercussões clínicas relevantes. D. Não foram registradas alterações
eletrocardiográficas relevantes nos pacientes estudados. / Objectives: The objective of this study was to assess the effects of interscalenic brachial plexus block with bupivacaine at 0.5% (with epinephrine 1:200,000) or ropivacaine at 0,5% on pulmonary function and on electrocardiogram. Methods: After obtaining the approval of the Committee of Ethic in Research of the Hospital São Paulo compound – Universidade Federal of São Paulo / Escola Paulista de Medicina and subjects’ free and informed consent, 30 patients, of both genders, were
included in the study and classified either as in physical status I or II (American Association of Anesthesiologists– ASA) and candidates to a interscalenic brachial plexus block in an elective upper-limb surgery We excluded patients whom there was failure of blockade (analgesia insufficient for realization of surgery). We excluded patients whom there was failure of blockade (analgesia insufficient for realization of surgery). Patients were randomly divided into two 15-patient groups and treated with ropivacaine at 0.5% (Ropi group) or bupivacaine at 0.5% with epinephrine (Bupi group). After an eight-hour fast, patients were sent to the operation center. In the
operation room patients were monitored with Holter (Multicardiograph/ CardioFlash®
digital recorder). The interscalenic block was made (the brachial plexus was located
with a peripheral-nerve stimulator) with a 30ml local injection. A first spirometry was
conducted before the block. Spirometries were conducted again 30 minutes, four and
six hours after the local anesthetic injection was given (Koko® Spirometer and proper
software). The anesthesiologist who conducted the block, the physical-therapist who
conducted the spirometries and the cardiologist who interpreted the Holter did not
know the anesthetic used. Patients were not sedated during the whole study. The
EKG’s data also started to be recorded immediately after the beginning of the
anesthesia, and finished after the last spirometry. To assess the homogeneity
between the groups related to height, age, weight and bodily mass index the paired
Student’s-t test was used to compare the values of the CFV percentage variations
recorded before and after the block in each group, and the unpaired Student’s-t test
was used to compare the groups at each moment of the study. p<0.05 was deemed
significant. Results: A patient of the Ropi Group and three patients of the Bupi Group
were excluded from the study because the block failed. Two patients, one of each
group, had dyspnea and the spirometry could not be conducted 30 minutes after the
block. The percentage variation of forced vital capacity (CVF) in the Ropi Group was
maximum at 30 minutes (CVF0 versus CVF30:100±0 versus 74.85±10.1 P=0.000*,
considering CVF at 100% before block) and since then there was a progressive trend
towards recovery. With bupivacaine CVF reduction remained less strong at the
different moments studied; there was an addition reduction from 30 minutes to 4
hours (CVF30 versus CVF4: 84.2±11.1 versus 82.4±12.1 P=0.362), with no statistical
difference. As from 4 hours there was a trend towards recovery. In both groups after
6 hours of the block CVF was still below the previous values. Isolated ventricular
extra-systoles were verified in five patients (2 in the Bupi Group and 3 in the Ropi
Group). Conclusions: We can conclude that under the conditions of the
interscalenic brachial plexus block with bupivacaine at 0.5% associated to
epinephrine 1: 200,000 or ropivacaine at 0.5%: A. CVF is reduced in most of the
cases; B. Alterations were stronger in the Ropi Group than in the Bupi Group; C.
Those alteration remained for at least 6 hours and were not associated to any
relevant clinical repercussions; D. No relevant alterations were recorded in the EKG
of the patients studied. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise morfológica dos cotos neurais de ratos Wistar após segmentectomia do fascículo lateral do plexo braquial direito e treino aeróbicoCamelier, Fernando Soares January 2011 (has links)
A lesão isolada do plexo braquial não apresenta alta mortalidade, porém são marcantes as limitações funcionais nesta patologia traumática. As sequelas graves da lesão estão associadas a diversos fatores, tais como, o padrão anatômico das raízes nervosas, seus ramos difusamente distribuídos, o intenso desenvolvimento de tecido fibroso ao redor dos cotos neurais lesados e o tratamento cirúrgico, que promove a formação de fibrose e prejudica a regeneração neural. Neste trabalho, provocamos a lesão nervosa do fascículo lateral do plexo braquial, a segmentectomia, e iniciamos o treinamento aeróbico precoce em esteira ergométrica ao longo de seis semanas. Foram randomizados vinte e oito ratos Wistar machos adultos distribuídos nos grupos controle (animais que não foram submetidos a cirurgia e que não foram treinados), sham sedentário (animais que foram submetidos a cirurgia de manipulação do fascículo lateral do plexo braquial, sem segmentectomia, e que não foram treinados), sham treinamento (animais que foram submetidos a manipulação do fascículo lateral do plexo braquial, sem segmentectomia, e que foram treinados), lesão treinamento (animais que foram submetidos a segmentectomia do fascículo lateral do plexo braquial e que foram treinados em esteira ergométrica) e lesão sedentário (animais que foram submetidos a segmentectomia do fascículo lateral do plexo braquial e que não foram treinados). Os testes funcionais utilizados foram o Narrow Beam (teste da barra estreita), Foot-fault (teste da passagem pela trilha), Cylinder (teste do cilindro) e Hanging Wire (teste de apreensão no arame). Nos estudos morfológicos dos cotos neurais proximal e distal do fascículo lateral do plexo braquial empregamos técnicas estereológicas para analisar a densidade axonal (número dos axônios por μm2 da secção transversal), a área da fibra (cálculo da área da secção transversal com contagem de pontos) e a espessura da bainha de mielina dos axônios (medida em μm). Os resultados dos testes funcionais realizados antes do início do treinamento demonstraram que os animais dos grupos lesão sedentário e lesão treinamento apresentaram aumento do número de erros na realização das tarefas do Narrow beam, Foot-fault, Cylinder e Hanging Wire em comparação com os animais dos grupos controle, sham sedentário e sham treinamento, para um nível de significância de p<0,05. Durante o período de treinamento, os resultados dos testes funcionais demonstraram que os animais do grupo lesão sedentário apresentaram aumento do número de erros na realização das tarefas em comparação com os animais dos grupos controle, sham sedentário, sham treinamento e lesão treinamento, para um nível de significância de p<0,05. Além disto, os animais do grupo lesão treinamento apresentaram diminuição do número de erros na realização das tarefas em comparação com os animais do grupo lesão sedentário, para um nível de significância de p<0,05. Os resultados da análise morfológica dos cotos neurais, proximal e distal, demonstraram que os animais do grupo lesão sedentário tiveram diminuição do número de axônios por μm2 (densidade axonal), diminuição da área dos axônios (área da fibra) e diminuição da espessura da baínha de mielina em comparação com os animais dos grupos controle, sham sedentário e sham treinamento para um nível de significância de p<0,05. Os animais do grupo lesão treinamento tiveram aumento do número de axônios por μm2 (densidade axonal), aumento da área axonal (área da fibra) e aumento da espessura da baínha de mielina em comparação com os animais do grupo lesão sedentário. Concluímos que o treinamento aeróbico precoce em esteira ergométrica promoveu o desenvolvimento axonal nos cotos neurais proximal e distal dos animais do grupo lesão treinamento em comparação com os cotos neurais proximal e distal dos animais do grupo lesão sedentário.
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Avaliação da dose e efeitos tóxicos do cloridrato de lidocaína com vasoconstritor no bloqueio do plexo braquial com o uso de estimulador de nervos periferícos em faisões (Phasianus colchicus) = Evaluation of lidocaine hydrochlorate with vasoconstrictor dosage and toxic effect in the brachial plexus block using peripheral nerve stimulator in pheasants - Phasianus colchicus / Grazielle Cristina Garcia Soresini ; orientadora, Cláudia Turra Pimpão ; co-orientadora, Ricardo Guilherme D´Otaviano de Castro Vilani / Evaluation of lidocaine hydrochlorate with vasoconstrictor dosage and toxic effect in the brachial plexus block using peripheral nerve stimulator in pheasants - Phasianus colchicusSoresini, Grazielle Cristina Garcia January 2010 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, São José dos Pinhais, 2010 / Inclui bibliografias / O uso da anestesia loco-regional em animais cresce a cada dia. Dentre elas, o bloqueio do plexo braquial vem sendo bastante utilizado. Esta é uma técnica versátil que promove anestesia e analgesia e auxilia em processos cirúrgicos, ou não, que necessitem / The use of locoregional anesthesia in animals increases each day. Among them, the brachial plexus block has been widely used. It is a versatile technique that provides analgesia and anesthesia in surgical or no surgical procedures of the thoracic member,
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Análise morfológica dos cotos neurais de ratos Wistar após segmentectomia do fascículo lateral do plexo braquial direito e treino aeróbicoCamelier, Fernando Soares January 2011 (has links)
A lesão isolada do plexo braquial não apresenta alta mortalidade, porém são marcantes as limitações funcionais nesta patologia traumática. As sequelas graves da lesão estão associadas a diversos fatores, tais como, o padrão anatômico das raízes nervosas, seus ramos difusamente distribuídos, o intenso desenvolvimento de tecido fibroso ao redor dos cotos neurais lesados e o tratamento cirúrgico, que promove a formação de fibrose e prejudica a regeneração neural. Neste trabalho, provocamos a lesão nervosa do fascículo lateral do plexo braquial, a segmentectomia, e iniciamos o treinamento aeróbico precoce em esteira ergométrica ao longo de seis semanas. Foram randomizados vinte e oito ratos Wistar machos adultos distribuídos nos grupos controle (animais que não foram submetidos a cirurgia e que não foram treinados), sham sedentário (animais que foram submetidos a cirurgia de manipulação do fascículo lateral do plexo braquial, sem segmentectomia, e que não foram treinados), sham treinamento (animais que foram submetidos a manipulação do fascículo lateral do plexo braquial, sem segmentectomia, e que foram treinados), lesão treinamento (animais que foram submetidos a segmentectomia do fascículo lateral do plexo braquial e que foram treinados em esteira ergométrica) e lesão sedentário (animais que foram submetidos a segmentectomia do fascículo lateral do plexo braquial e que não foram treinados). Os testes funcionais utilizados foram o Narrow Beam (teste da barra estreita), Foot-fault (teste da passagem pela trilha), Cylinder (teste do cilindro) e Hanging Wire (teste de apreensão no arame). Nos estudos morfológicos dos cotos neurais proximal e distal do fascículo lateral do plexo braquial empregamos técnicas estereológicas para analisar a densidade axonal (número dos axônios por μm2 da secção transversal), a área da fibra (cálculo da área da secção transversal com contagem de pontos) e a espessura da bainha de mielina dos axônios (medida em μm). Os resultados dos testes funcionais realizados antes do início do treinamento demonstraram que os animais dos grupos lesão sedentário e lesão treinamento apresentaram aumento do número de erros na realização das tarefas do Narrow beam, Foot-fault, Cylinder e Hanging Wire em comparação com os animais dos grupos controle, sham sedentário e sham treinamento, para um nível de significância de p<0,05. Durante o período de treinamento, os resultados dos testes funcionais demonstraram que os animais do grupo lesão sedentário apresentaram aumento do número de erros na realização das tarefas em comparação com os animais dos grupos controle, sham sedentário, sham treinamento e lesão treinamento, para um nível de significância de p<0,05. Além disto, os animais do grupo lesão treinamento apresentaram diminuição do número de erros na realização das tarefas em comparação com os animais do grupo lesão sedentário, para um nível de significância de p<0,05. Os resultados da análise morfológica dos cotos neurais, proximal e distal, demonstraram que os animais do grupo lesão sedentário tiveram diminuição do número de axônios por μm2 (densidade axonal), diminuição da área dos axônios (área da fibra) e diminuição da espessura da baínha de mielina em comparação com os animais dos grupos controle, sham sedentário e sham treinamento para um nível de significância de p<0,05. Os animais do grupo lesão treinamento tiveram aumento do número de axônios por μm2 (densidade axonal), aumento da área axonal (área da fibra) e aumento da espessura da baínha de mielina em comparação com os animais do grupo lesão sedentário. Concluímos que o treinamento aeróbico precoce em esteira ergométrica promoveu o desenvolvimento axonal nos cotos neurais proximal e distal dos animais do grupo lesão treinamento em comparação com os cotos neurais proximal e distal dos animais do grupo lesão sedentário.
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Análise morfológica dos cotos neurais de ratos Wistar após segmentectomia do fascículo lateral do plexo braquial direito e treino aeróbicoCamelier, Fernando Soares January 2011 (has links)
A lesão isolada do plexo braquial não apresenta alta mortalidade, porém são marcantes as limitações funcionais nesta patologia traumática. As sequelas graves da lesão estão associadas a diversos fatores, tais como, o padrão anatômico das raízes nervosas, seus ramos difusamente distribuídos, o intenso desenvolvimento de tecido fibroso ao redor dos cotos neurais lesados e o tratamento cirúrgico, que promove a formação de fibrose e prejudica a regeneração neural. Neste trabalho, provocamos a lesão nervosa do fascículo lateral do plexo braquial, a segmentectomia, e iniciamos o treinamento aeróbico precoce em esteira ergométrica ao longo de seis semanas. Foram randomizados vinte e oito ratos Wistar machos adultos distribuídos nos grupos controle (animais que não foram submetidos a cirurgia e que não foram treinados), sham sedentário (animais que foram submetidos a cirurgia de manipulação do fascículo lateral do plexo braquial, sem segmentectomia, e que não foram treinados), sham treinamento (animais que foram submetidos a manipulação do fascículo lateral do plexo braquial, sem segmentectomia, e que foram treinados), lesão treinamento (animais que foram submetidos a segmentectomia do fascículo lateral do plexo braquial e que foram treinados em esteira ergométrica) e lesão sedentário (animais que foram submetidos a segmentectomia do fascículo lateral do plexo braquial e que não foram treinados). Os testes funcionais utilizados foram o Narrow Beam (teste da barra estreita), Foot-fault (teste da passagem pela trilha), Cylinder (teste do cilindro) e Hanging Wire (teste de apreensão no arame). Nos estudos morfológicos dos cotos neurais proximal e distal do fascículo lateral do plexo braquial empregamos técnicas estereológicas para analisar a densidade axonal (número dos axônios por μm2 da secção transversal), a área da fibra (cálculo da área da secção transversal com contagem de pontos) e a espessura da bainha de mielina dos axônios (medida em μm). Os resultados dos testes funcionais realizados antes do início do treinamento demonstraram que os animais dos grupos lesão sedentário e lesão treinamento apresentaram aumento do número de erros na realização das tarefas do Narrow beam, Foot-fault, Cylinder e Hanging Wire em comparação com os animais dos grupos controle, sham sedentário e sham treinamento, para um nível de significância de p<0,05. Durante o período de treinamento, os resultados dos testes funcionais demonstraram que os animais do grupo lesão sedentário apresentaram aumento do número de erros na realização das tarefas em comparação com os animais dos grupos controle, sham sedentário, sham treinamento e lesão treinamento, para um nível de significância de p<0,05. Além disto, os animais do grupo lesão treinamento apresentaram diminuição do número de erros na realização das tarefas em comparação com os animais do grupo lesão sedentário, para um nível de significância de p<0,05. Os resultados da análise morfológica dos cotos neurais, proximal e distal, demonstraram que os animais do grupo lesão sedentário tiveram diminuição do número de axônios por μm2 (densidade axonal), diminuição da área dos axônios (área da fibra) e diminuição da espessura da baínha de mielina em comparação com os animais dos grupos controle, sham sedentário e sham treinamento para um nível de significância de p<0,05. Os animais do grupo lesão treinamento tiveram aumento do número de axônios por μm2 (densidade axonal), aumento da área axonal (área da fibra) e aumento da espessura da baínha de mielina em comparação com os animais do grupo lesão sedentário. Concluímos que o treinamento aeróbico precoce em esteira ergométrica promoveu o desenvolvimento axonal nos cotos neurais proximal e distal dos animais do grupo lesão treinamento em comparação com os cotos neurais proximal e distal dos animais do grupo lesão sedentário.
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Avaliação prognóstica de pacientes com plexopatia braquial obstétrica: comparação entre a avaliação clínica e o estudo da condução motora / Prognostic evaluation of patients with obstetric brachial plexopathy: value of motor nerve conduction studies compared to the clinical evaluation.Heise, Carlos Otto 22 August 2007 (has links)
O desenvolvimento de um método eficiente de avaliação prognóstica precoce seria de grande utilidade na seleção de lactentes com plexopatia braquial obstétrica para cirurgias de reconstrução do plexo braquial. Realizamos estudos de condução motora em 54 pacientes entre 10 e 60 dias de vida. Foram comparadas lado a lado as amplitudes dos potenciais de ação musculares compostos dos nervos axilar (músculo deltóde), musculocutâneo (músculo bíceps), radial proximal (músculo tríceps), radial distal (músculo extensor comum dos dedos), mediano (eminência tenar) e ulnar (eminência hipotenar). A relação entre a amplitude do potencial motor do lado lesado sobre o lado são foi chamada de Índice de Viabilidade Axonial (IVA), sendo este calculado tanto a partir da amplitude negativa como da amplitude pico-a-pico. Os pacientes foram seguidos clinicamente e classificados em três grupos: Grupo A, com recuperação total até os seis meses de vida; Grupo B, recuperação satisfatória até os doze meses de vida, e Grupo C, recuperação insatisfatória até os doze meses de vida. Analisamos a curva ROC (Receive Operator Characteristic Curve) de cada IVA para definir o melhor ponto de corte para detecção dos pacientes do Grupo C (mau prognóstico). Para o nervo axilar, o ponto de corte ideal foi IVA menor que 10%, com sensibilidade de 88,2% e especificidade de 89,2% ou 91,9%. Para o nervo musculocutâneo, o ponto de corte foi a ausência de potencial de ação motor, com sensibilidade de 88,2% e especificidade de 73,0%. Para o nervo radial proximal, o ponto de corte foi IVA menor que 20%, com sensibilidade de 82,4% ou 94,1% e especificidade de 97,3% ou 100%. Para o nervo radial distal, o ponto de corte foi IVA menor que 50%, com sensibilidade de 76,5% ou 82,4% e especificidade de 97,3%. Para o nervo ulnar, o ponto de corte foi IVA menor que 50%, com sensibilidade de 58,8% e especificidade de 97,3% ou 100%. O IVA do nervo mediano teve um desempenho ruim e seu uso não pode ser recomendado. Os IVAs dos nervos radial proximal, radial distal e ulnar apresentaram maior especificidade do que o critério clínico mais utilizado para a avaliação prognóstica, ou seja, ausência de função bicipital aos três meses de vida. A sensibilidade dos IVAs dos nervos axilar, musculocutâneo, radial proximal e radial distal foram equivalentes à do critério clínico. A utilização do estudo de condução motora entre 10 e 60 dias de vida forneceu uma avaliação prognóstica mais precoce e mais específica do que o critério clínico, podendo ser utilizada para indicação cirúrgica destes pacientes. / Early prognostic assessment of obstetric brachial plexopathies would be a major step for rational selection of infants for brachial plexus surgery. We performed nerve conduction studies in 54 patients from 10 to 60 days of life. We compared sideto-side the compound muscle action potentials amplitudes from the axillary (deltoid muscle), musculocutaneous (biceps), proximal radial (triceps), distal radial (extensor digitorum communis), median (thenar eminence) and ulnar nerves (hypothenar eminence). The ratio between the amplitude of the affected limb and that of the healthy side was called Viability Axonal Index (VAI), which was calculated using both the negative and the peak-to-peak amplitudes. The patients were followed-up and classified in three groups: Group A, with full recovery at six months of age; Group B, with satisfactory recovery at twelve months of age, and Group C, with poor recovery at twelve months of age. We analyzed the ROC (Receive Operator Characteristic) curve of each VAI to define the best cut-off point for detection of Group C patients (bad prognosis). The best cut-off point for the axillary nerve was a VAI of less than 10%, whith sensibility of 88.2% and specificity of 89.2% or 91.9%. For the musculocutaneous nerve, the cut-off point was an absent motor action potential, with sensibility of 88.2% and specificity of 73.0%. For the proximal radial nerve, the cut-off point was a VAI of less than 20%, with sensibility of 82.4% or 94.1% and specificity of 97.3% or 100%. For the distal radial nerve, the cut-off point was a VAI of less than 50%, with sensibility of 76.5% or 82.4% and specificity of 97.3%. For the ulnar nerve, the cut-off point was a VAI of less than 50%, which sensibility of 58.8% and specificity of 97.3% or 100%. The VAI from the median nerve had a poor performance and its use could not be recommended. The VAIs from proximal radial, distal radial and ulnar nerves had better specificities compared to the most used clinical criterion: absence of biceps function at three months of age. The VAIs sensitivities from axillary, musculocutaneous, proximal radial and distal radial nerves were equivalent to the clinical criterion. The use of motor conduction studies between 10 and 60 days of age yielded an earlier and more specific prognostic estimation than the clinical criterion, and could be used for indication of surgery in these patients.
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Avalia??o morfol?gica, eletromiogr?fica e por termografia infravermelha do bloqueio do plexo braquial em coelhos guiado por ultrassonografia / Morphological, electromyography and infrared thermal imaging evaluation of the ultrassound-guided brachial plexus block in rabbitsMoreira, Rodrigo Mencalha 28 April 2016 (has links)
Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-03-22T12:11:48Z
No. of bitstreams: 1
2016 - Rodrigo Mencalha Moreira.pdf: 28440057 bytes, checksum: 791e667a1aa1132fd32db5ed549faf27 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-22T12:11:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016 - Rodrigo Mencalha Moreira.pdf: 28440057 bytes, checksum: 791e667a1aa1132fd32db5ed549faf27 (MD5)
Previous issue date: 2016-04-28 / Funda??o Carlos Chagas Filho de Amparo ? Pesquisa do Estado do RJ - FAPERJ / The brachial plexus block (BPB) remains one of the most intriguing topics of contemporary
anesthesia because, due to the complex organization of this structure is associated with a
significant number of failures. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of
ultrasound-guided associated with peripheral nerve stimulation BPB in rabbits. Initially, 80
plexus were dissected, so as to enable researchers in the gross anatomy of the region. Later, in
the in vivo study, we used 40 male rabbits which were randomly divided into two groups:
Group 1: Ultrasound-guided associated with peripheral nerve stimulation (US/ENP) BPB;
Group 2: Peripheral nerve stimulation-guided (ENP) BPB. Under general anesthesia, axillary
BPB was performed, under lidocaine 2% without vasoconstrictor injection at the maximum
dose of 0,7ml.kg-1. The motor latency, motor block and volume difference between the BPB
between the techniques were evaluated by recording motor action potentials compounds of
the radial nerve. The measurement of skin temperature (ST), by infrared thermography, was
carried out in areas of interest, previously stipulated in the forepaw, digits and forearm, in
order to verify the correlation of the variation in the effectiveness of BPB. In 92.5% of the
animals the nerves resulting consisted of connections between the ventral rami of the last four
cervical spinal nerves (C5, C6, C7, C8) and first thoracic (T1). No significant difference was
observed in time performance of US/ENP-guided BPB (4.3 ? 0.73 min) or ENP-guided BPB
(6.4 ? 0.68 minutes), however, significantly less volume administration was necessary to local
anesthetic in the US/ENP-guided BPB (0.61 ? 0.15 mL vs 1.22 ? 0.17; P <0.0001). Despite
the lower volume used, it was observed that the US/ENP group had shorter on set time block
(1.1 ? 0.45) compared to ENP group (1.95 ? 0.79; P <0.01). The US/ENP-guided BPB or
ENP-guided BPB resulted in a substantial and significant increase in ST areas of interest in
the radial, musculocutaneous, median and ulnar nerves (P < 0.001), however this increase was
outstanding in hand and digits regions Thus it is concluded that the US/ENP-guided BPB is
an effective and easy technique to reproduce in this experimental model which required lower
volume of local anesthetic, provided a smaller motor latency and a higher motor blockade
time when compared to the ENP-guided BPB. The increase in ST is a highly effective tool for
assessing the effectiveness of BPB with predictive value, sensitivity and specificity of 100%.
Furthermore, future clinical studies are needed to verify its correlation with the anaesthetized
area. / O bloqueio do plexo braquial (BPB) permanece como um dos temas mais intrigantes da
anestesia contempor?nea, pois, devido a complexa organiza??o desta estrutura, est? associado
a um n?mero expressivo de insucessos. Com o estudo objetivou-se avaliar a efic?cia do
bloqueio do BPB guiado por ultrassonografia associado a estimula??o de nervos perif?rico em
coelhos. Inicialmente foram dissecados 80 plexos braquiais, de 40 cad?veres, de modo a
capacitar os pesquisadores na anatomia macrosc?pica da regi?o. Posteriormente, no estudo in
vivo, foram utilizados 40 coelhos do sexo masculino os quais foram aleatoriamente alocados
em dois grupos experimentais: Grupo 1: BPB guiado por ultrassonografia associado a
estimula??o de nervos perif?ricos (US/ENP); Grupo 2: BPB guiado por estimula??o de nervos
perif?rivos (ENP). Sob anestesia geral, o BPB foi realizado, por via axilar, atrav?s da inje??o
de lidoca?na 2% sem vasoconstrictor, na dose m?xima de 0,7ml.kg-1. A diferen?a entre o
tempo de lat?ncia motora, tempo de bloqueio motor e do volume necess?rio para o BPB entre
as t?cnicas foram avaliadas atrav?s da grava??o dos potenciais de a??o motores compostos do
nervo radial. A mensura??o da temperatura cut?nea (TC), por termografia infravermelha, foi
realizada em ?reas de interesse (AIEs), previamente estipuladas, nas m?os, d?gitos e
antebra?os, de modo a verificar a correla??o de sua varia??o com a efic?cia do BPB. Em
92,5% dos animais os nervos resultantes foram constitu?dos das conex?es entre os ramos
ventrais dos 4 ?ltimos nervos espinhais cervicais (C5, C6, C7, C8) e o primeiro tor?cico (T1).
N?o houve diferen?a significativa no tempo de performance do BPB guiado por US/ENP (4,3
? 0,73 min) ou por ENP (6,4 ? 0,68 min), no entanto, foi necess?rio a administra??o de um
volume significativamente menor de anest?sico local no grupo guiado por US/ENP (0,61 ?
0,15 ml versus 1,22 ? 0,17; P < 0,0001). Apesar do menor volume utilizado, observou-se que
o grupo US/ENP apresentou menor tempo para instala??o do bloqueio (1,1 ? 0,45) em
compara??o ao grupo ENP (1,95 ? 0,79; P < 0,01). O BPB guiado por US/ENP ou por ENP
resultou em um aumento substancial e significativo da TC nas AIEs dos nervos radial,
musculocut?neo ulnar e mediano (P < 0,001), no entanto, este aumento foi mais contudente na
regi?o da m?o e d?gitos. Nas AIEs dos nervos radial, mediano e ulnar na regi?o dorsolateral
das m?os, foram observadas as maiores varia??es de temperatura no grupo US/ENP em
compara??o ao ENP (radial 3,1 versus 2,0oC; mediano 4,5 versus 3,1 oC e ulnar 4,1 versus 3,6
oC). Dessa forma conclui-se que o BPB guiado por US/ENP ? uma t?cnica eficaz e de f?cil
reprodutibilidade no modelo experimental utilizado a qual requereu menor volume de
anest?sico local, proporcionou menor tempo de lat?ncia motora e maior tempo de bloqueio
motor quando comparado ao bloqueio guiado por ENP. O aumento da TC ? uma ferramenta
altamente eficaz na avalia??o da efic?cia do BPB com valor preditivo, sensibilidade e
especificidade de 100%. Outrossim,futuros estudos cl?nicos s?o necess?rios para verificar sua
correla??o com a ?rea anestesiada.
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Modelos computacionais prognósticos de lesões traumáticas do plexo braquial em adultos / Prognostic computational models for traumatic brachial plexus injuries in adultsAbud, Luciana de Melo e 20 June 2018 (has links)
Estudos de prognóstico clínico consistem na predição do curso de uma doença em pacientes e são utilizados por profissionais da saúde com o intuito de aumentar as chances ou a qualidade de sua recuperação. Sob a perspectiva computacional, a criação de um modelo prognóstico clínico é um problema de classificação, cujo objetivo é identificar a qual classe (dentro de um conjunto de classes predefinidas) uma nova amostra pertence. Este projeto visa a criar modelos prognósticos de lesões traumáticas do plexo braquial, um conjunto de nervos que inervam os membros superiores, utilizando dados de pacientes adultos com esse tipo de lesão. Os dados são provenientes do Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e contêm dezenas de atributos clínicos coletados por meio de questionários eletrônicos. Com esses modelos prognósticos, deseja-se identificar de maneira automática os possíveis preditores do curso desse tipo de lesão. Árvores de decisão são classificadores frequentemente utilizados para criação de modelos prognósticos, por se tratarem de um modelo transparente, cujo resultado pode ser examinado e interpretado clinicamente. As Florestas Aleatórias, uma técnica que utiliza um conjunto de árvores de decisão para determinar o resultado final da classificação, podem aumentar significativamente a acurácia e a generalização dos modelos gerados, entretanto ainda são pouco utilizadas na criação de modelos prognósticos. Neste projeto, exploramos a utilização de florestas aleatórias nesse contexto, bem como a aplicação de métodos de interpretação de seus modelos gerados, uma vez que a transparência do modelo é um aspecto particularmente importante em domínios clínicos. A estimativa de generalização dos modelos resultantes foi feita por meio de métodos que viabilizam sua utilização sobre um número reduzido de instâncias, uma vez que os dados relativos ao prognóstico são provenientes de 44 pacientes do INDC. Além disso, adaptamos a técnica de florestas aleatórias para incluir a possível existência de valores faltantes, que é uma característica presente nos dados utilizados neste projeto. Foram criados quatro modelos prognósticos - um para cada objetivo de recuperação, sendo eles a ausência de dor e forças satisfatórias avaliadas sobre abdução do ombro, flexão do cotovelo e rotação externa no ombro. As acurácias dos modelos foram estimadas entre 77% e 88%, utilizando o método de validação cruzada leave-one-out. Esses modelos evoluirão com a inclusão de novos dados, provenientes da contínua chegada de novos pacientes em tratamento no INDC, e serão utilizados como parte de um sistema de apoio à decisão clínica, de forma a possibilitar a predição de recuperação de um paciente considerando suas características clínicas. / Studies of prognosis refer to the prediction of the course of a disease in patients and are employed by health professionals in order to improve patients\' recovery chances and quality. Under a computational perspective, the creation of a prognostic model is a classification task that aims to identify to which class (within a predefined set of classes) a new sample belongs. The goal of this project is the creation of prognostic models for traumatic injuries of the brachial plexus, a network of nerves that innervates the upper limbs, using data from adult patients with this kind of injury. The data come from the Neurology Institute Deolindo Couto (INDC) of Rio de Janeiro Federal University (UFRJ) and they are characterized by dozens of clinical features that are collected by means of electronic questionnaires. With the use of these prognostic models we intended to automatically identify possible predictors of the course of brachial plexus injuries. Decision trees are classifiers that are frequently used for the creation of prognostic models since they are a transparent technique that produces results that can be clinically examined and interpreted. Random Forests are a technique that uses a set of decision trees to determine the final classification results and can significantly improve model\'s accuracy and generalization, yet they are still not commonly used for the creation of prognostic models. In this project we explored the use of random forests for that purpose, as well as the use of interpretation methods for the resulting models, since model transparency is an important aspect in clinical domains. Model assessment was achieved by means of methods whose application over a small set of samples is suitable, since the available prognostic data refer to only 44 patients from INDC. Additionally, we adapted the random forests technique to include missing data, that are frequent among the data used in this project. Four prognostic models were created - one for each recovery goal, those being absence of pain and satisfactory strength evaluated over shoulder abduction, elbow flexion and external shoulder rotation. The models\' accuracies were estimated between 77% and 88%, calculated through the leave-one-out cross validation method. These models will evolve with the inclusion of new data from new patients that will arrive at the INDC and they will be used as part of a clinical decision support system, with the purpose of prediction of a patient\'s recovery considering his or her clinical characteristics.
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Estudo anatômico do plexo braquial do macaco Cebus apella: origem, composição e nervos resultantes / Anatomical study of the brachial plexus in monkey (Cebus Apella): origin, composition and resulting nervesRibeiro, Adriana Rodrigues 13 December 2002 (has links)
A Anatomia comparativa de mamíferos vem sendo tema de pesquisas, nas áreas biomédica e biológica com o objetivo de se buscar conhecimentos que possam auxiliar na busca sobre o entendimento do binômio unidade-variedade, dentre os símios tem sido particularmente enfocados o Babuíno e o Rhesus que, entretanto, não são próprios do Novo Mundo. O Cebus apella, animal das matas do continente Sul-americano, distribuindo-se geograficamente por quase todo o Brasil, apresenta satisfatória adaptação à vida em cativeiro condição em que, inclusive, se reproduz com facilidade. Assim, é de nosso interesse focalizar, o Cebus apella, analisando a origem, a composição e os nervos resultantes de seu plexo braquial. O objetivo imediato deste trabalho é, dar seqüência ao conhecimento de sua Anatomia, visando também o fornecimento de subsídios para interpretações anatómo-funcionais do Cebus apella, comparativamente a outros animais. O objetivo a médio e a longo prazos é o estabelecimento do padrão anatômico deste animal, culminando com a elaboração de um Atlas - texto sobre a Anatomia do macaco Cebus apella. Utilizamos 20 animais, sendo 10 machos e 10 fêmeas, adultos, pertencentes ao acervo de pesquisas da Universidade Federal de Uberlândia. A preparação das peças anatômicas foi feita segundo a metodologia usual em estudos anatômicos. Os principais nervos oriundos do plexo braquial são: supraescapular, subescapular, musculocutâneo, radial, mediano, ulnar, axilar, toracodorsal, peitoral maior e peitoral menor. Em 57% dos espécimes dissecados o plexo braquial do Cebus está constituído por raízes de C5 a T1, em 21,4% de C5 a T2, em 14,3% de C4 a T1 e em 7,3% de C4 a T2. O plano dorsal do plexo braquial contribui para a formação dos nervos: frênico, peitoral maior e peitoral menor. O plano médio origina os nervos musculocutâneo, mediano, ulnar e cutâneo medial do antebraço, enquanto o plano ventral dá origem aos nervos supraescapular, subescapular, axilar, radial e torácico longo. Discute-se a ocorrência de pré e de pós-fixação do plexo, bem como a de seu deslocamento cranial e caudal. Em conclusão o plexo braquial do Cebus apella está constituído por raízes de C5 a T1 e é organizado em um plano ventral mais simples, um médio de complexidade intermediária e um dorsal mais complexo. / Comparative Anatomy of mammals has been a relevant theme of researches in the biomedical and biological areas with the objective of looking for more information that can aid for searching on the understanding of the unit-variety complex. Among the simians, Baboon and Rhesus have been particularly focused, although they are not from the New World. The monkey Cebus apella, animal of the forests of the South American continent, being geographically distributed for almost the whole Brazil, presents satisfactory adaptation to the captive life showing a great easiness of reproduction. Thus, we intended to study the monkey Cebus apella, analyzing the origin, the composition and the resulting nerves of its brachial plexus. The immediate objective of this study was to add information to the knowledge of its Anatomy, seeking the supply of subsidies for anatomo-functional interpretations of Cebus apella comparatively to humans and domestic animals. Further, we propose to establish the anatomical pattern of this animal, culminating with the elaboration of an Atlas - text on the Anatomy of the monkey Cebus apella. Twenty adult animals, 10 male and 10 female, belonging to the collection of anatomical pieces of the Anatomy Laboratory of the Federal University of Uberlândia were obtained and prepared through fixation and dissection. The major nerves originating from the brachial plexus were: the suprascapular, the subscapular, the musculo-cutaneous, the radial, the median, the ulnar, the axillary, the thoraco-dorsal, the pectoralis major and the pectoralis minor. In the dissected specimens, the brachial plexus of Cebus apella was constituted by the roots from C5 to T1 (55,00 ± 11,12%), from C5 to T2 (25,00 ± 9,68%), from C4 to T1 (15,00 ± 7,98%) and from C4 to T2 (5,00 ± 4,87%). The ventral plan of the brachial plexus contributed for the formation of the following nerves: the phrenic, the subclavius, the pectoralis major, and the pectoralis minor. The medium plan originated the musculo-cutaneous, the median, the ulnar, and the forearm medial cutaneous nerves, while the dorsal plan originated the suprascapular, the subscapular, the axillary, the radial, thoraco-dorsal and the long thoracic nerves. In addition, the occurrence of pre- and post- fixation of the plexus as well as its cranial and caudal displacement have been discussed. In conclusion, the brachial plexus of Cebus apella constituted by the roots from C5 to T1 is organized in a simpler ventral plan, a medium plan of intermediate complexity and a more complex dorsal plan.
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