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Efeitos do bloqueio do plexo braquial por via interescalência com bupivacaína ou ropivacaína sobre a função pulmonar e o eletrocardiograma / Effects of interscalenic brachial plexus block with bupivacaine or repivacaine on pulmonary functon and electrocardiogram

Hortense, Alexandre [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008 / Objetivos: O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos do bloqueio do plexo braquial por via interescalênica, com bupivacaína a 0,5% (com epinefrina 1: 200.000) ou ropivacaína a 0,5%, sobre a função pulmonar e a atividade eletrocardiográfica. Métodos: Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do complexo Hospital São Paulo – Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina e obtenção de consentimento livre e esclarecido, foram incluídos, 30 pacientes, classificados como estado físico I ou II (Associação Americana de Anestesiologistas - ASA), de ambos os gêneros, candidatos a bloqueio do plexo braquial por via interescalênica, para intervenção cirúrgica eletiva em membro superior. Foram excluídos os pacientes em que houve falha do bloqueio (analgesia insuficiente para a realização do procedimento cirúrgico).Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 15 pacientes, tratados com ropivacaína 0,5% (grupo Ropi) ou bupivacaína 0,5% com epinefrina (grupo Bupi). Após jejum de oito horas, os pacientes foram encaminhados ao centro cirúrgico. Em sala cirúrgica os pacientes foram monitorados com Holter (gravador digital Multicardiógrafo /CardioFlash®). O bloqueio interescalênico foi realizado (o plexo braquial foi localizado com o estimulador de nervo periférico) com injeção de 30ml de anestésico local. A primeira espirometria foi realizada antes do bloqueio. Foram realizadas novamente espirometrias 30 minutos, quatro e seis horas decorridas do término da injeção de anestésico local (Espirômetro Koko ® e software próprio). O anestesiologista que executou os bloqueios, o fisioterapeuta que realizou as espirometrias e o cardiologista que interpretou o Holter, desconheciam o anestésico utilizado. Os pacientes não receberam sedação em nenhum momento do estudo. Os registros eletrocardiográficos iniciaram-se também imediatamente antes do início da anestesia, concluindo-se após a última espirometria. Para avaliar a homogeneidade entre os grupos com relação a altura, idade, peso e índice de massa corpórea foi utilizado o teste t de Student e, no que concerne ao gênero, o teste Qui-quadrado. Aplicou-se o teste t de Student pareado na comparação entre os valores das variações percentuais de capacidade vital forçada (CVF) registradas antes e depois do bloqueio, em cada grupo e o teste t de Student não pareado, na comparação entre os grupos, em cada momento do estudo. Considerou-se significante p<0,05. Resultados: Um paciente do Grupo Ropi e três pacientes do Grupo Bupi foram ix excluídos do estudo por falha de bloqueio. Dois pacientes, sendo um de cada grupo, apresentaram dispnéia a ponto de não conseguirem realizar a espirometria 30 minutos após o bloqueio. A variação percentual da CVF, no grupo Ropi foi máxima aos 30 minutos (CVF0 versus CVF30:100±0 versus 74,85±10,1 P=0,000*, considerando 100% a CVF antes do bloqueio) e a partir de então houve tendência progressiva a recuperação. Já com bupivacaína, a redução da CVF pareceu ser menos acentuada nos diversos momentos estudados; observou-se redução adicional entre 30 minutos e 4 horas (CVF30 versus CVF4: 84,2±11,1 versus 82,4±12,1 P=0,362),sendo esta sem diferença estatística. A partir de 4 horas, notouse tendência à recuperação. Em ambos os grupos, após 6 horas de bloqueio a CVF encontrava-se ainda abaixo dos valores prévios. Extra-sístoles ventriculares isoladas foram verificadas em cinco pacientes (2 pertencentes ao grupo Bupi e 3 ao grupo Ropi). Conclusões: Pode-se concluir que, nestas condições o bloqueio do plexo braquial por via interescalênica com bupivacaína a 0,5% associada à epinefrina 1: 200.000 ou ropivacaína a 0,5%: A. Reduziu a CVF na maioria dos casos; B. As alterações foram mais acentuadas no grupo Ropi, que no grupo Bupi; C. Essas alterações mantiveram-se por, pelo menos, 6 horas e não foram associadas a repercussões clínicas relevantes. D. Não foram registradas alterações eletrocardiográficas relevantes nos pacientes estudados. / Objectives: The objective of this study was to assess the effects of interscalenic brachial plexus block with bupivacaine at 0.5% (with epinephrine 1:200,000) or ropivacaine at 0,5% on pulmonary function and on electrocardiogram. Methods: After obtaining the approval of the Committee of Ethic in Research of the Hospital São Paulo compound – Universidade Federal of São Paulo / Escola Paulista de Medicina and subjects’ free and informed consent, 30 patients, of both genders, were included in the study and classified either as in physical status I or II (American Association of Anesthesiologists– ASA) and candidates to a interscalenic brachial plexus block in an elective upper-limb surgery We excluded patients whom there was failure of blockade (analgesia insufficient for realization of surgery). We excluded patients whom there was failure of blockade (analgesia insufficient for realization of surgery). Patients were randomly divided into two 15-patient groups and treated with ropivacaine at 0.5% (Ropi group) or bupivacaine at 0.5% with epinephrine (Bupi group). After an eight-hour fast, patients were sent to the operation center. In the operation room patients were monitored with Holter (Multicardiograph/ CardioFlash® digital recorder). The interscalenic block was made (the brachial plexus was located with a peripheral-nerve stimulator) with a 30ml local injection. A first spirometry was conducted before the block. Spirometries were conducted again 30 minutes, four and six hours after the local anesthetic injection was given (Koko® Spirometer and proper software). The anesthesiologist who conducted the block, the physical-therapist who conducted the spirometries and the cardiologist who interpreted the Holter did not know the anesthetic used. Patients were not sedated during the whole study. The EKG’s data also started to be recorded immediately after the beginning of the anesthesia, and finished after the last spirometry. To assess the homogeneity between the groups related to height, age, weight and bodily mass index the paired Student’s-t test was used to compare the values of the CFV percentage variations recorded before and after the block in each group, and the unpaired Student’s-t test was used to compare the groups at each moment of the study. p<0.05 was deemed significant. Results: A patient of the Ropi Group and three patients of the Bupi Group were excluded from the study because the block failed. Two patients, one of each group, had dyspnea and the spirometry could not be conducted 30 minutes after the block. The percentage variation of forced vital capacity (CVF) in the Ropi Group was maximum at 30 minutes (CVF0 versus CVF30:100±0 versus 74.85±10.1 P=0.000*, considering CVF at 100% before block) and since then there was a progressive trend towards recovery. With bupivacaine CVF reduction remained less strong at the different moments studied; there was an addition reduction from 30 minutes to 4 hours (CVF30 versus CVF4: 84.2±11.1 versus 82.4±12.1 P=0.362), with no statistical difference. As from 4 hours there was a trend towards recovery. In both groups after 6 hours of the block CVF was still below the previous values. Isolated ventricular extra-systoles were verified in five patients (2 in the Bupi Group and 3 in the Ropi Group). Conclusions: We can conclude that under the conditions of the interscalenic brachial plexus block with bupivacaine at 0.5% associated to epinephrine 1: 200,000 or ropivacaine at 0.5%: A. CVF is reduced in most of the cases; B. Alterations were stronger in the Ropi Group than in the Bupi Group; C. Those alteration remained for at least 6 hours and were not associated to any relevant clinical repercussions; D. No relevant alterations were recorded in the EKG of the patients studied. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Administração da associação de dexmedetomidina e ropivacaína 0,75% em bloqueios dos nervos isquiático e femoral guiados por ultrassom e por neuroeletroestimulação em cães

Trein, Thomas Alexander [UNESP] 21 September 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-09-27T13:40:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-09-21. Added 1 bitstream(s) on 2016-09-27T13:45:11Z : No. of bitstreams: 1 000870504.pdf: 2094890 bytes, checksum: 4efcd5daececceda5488d900500bc29b (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / The study aimed to evaluate the effects of administration of ropivacaine 0.75% combined with dexmedetomidine on the sciatic and femoral nerves in dogs. Seven adult and healthy Beagle dogs were submitted to three experimental groups. In GCON, animals received perineural ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve); GDPN received perineural dexmedetomidine diluted (1μg/mL) in ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve); and GDIM received perineural ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve) and dexmedetomidine diluted in saline (1μg/mL) via intramuscular administration (0,2mL/kg). The perineural administrations were carried out under general inhalation anesthesia and guided by ultrasound and nerve stimulation. Onset time and duration of sensory and motor blocks were evaluated, as well as patellar, gastrocnemius and cranial tibial reflexes, heart (FC) and respiratory rate (f), systolic arterial pressure (PAS), rectal temperature (TR), lactate (LACT), blood glucose (GLIC), sedation (SED) and blood gas analysis during 240 minutes. No differences were observed between groups with regards to FC, f, PAS, LACT, GLIC, TR, SED, blood gas, reflexes and sensory and motor block latency. However, the duration of the tibial sensory block was significantly longer in GDPN compared with GDIM (p=0,0302). Administration of perineural or intramuscular dexmedetomidine did not cause changes in physiologic parameters or the onset time and duration of motor block. The perineural administration of dexmedetomidine prolonged the duration of the sensory block only for the tibial nerve.
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Administração da associação de dexmedetomidina e ropivacaína 0,75% em bloqueios dos nervos isquiático e femoral guiados por ultrassom e por neuroeletroestimulação em cães /

Trein, Thomas Alexander. January 2015 (has links)
Resumo:Objetivou-se avaliar os efeitos da administração da associação de ropivacaína 0,75% e dexmedetomidina sobre os nervos isquiático e femoral de cães. Sete cães adultos e saudáveis da raça Beagle foram submetidos a três grupos experimentais. Em GCON, os animais receberam ropivacaína 0,75% perineural (0,1mL/kg/nervo); em GDPN receberam dexmedetomidina diluída (1μg/mL) em ropivacaína 0,75% perineural (0,1mL/kg/nervo); e em GDIM receberam ropivacaína 0,75% perineural (0,1mL/kg/nervo) e dexmedetomidina diluída em solução salina (1μg/mL) pela via intramuscular (0,2 mL/kg). Os bloqueios perineurais foram realizados sob anestesia geral inalatória e guiados por ultrassonografia e neuroeletroestimulação. Avaliaram-se latência e duração de bloqueio sensitivo e motor, reflexos patelar, gastrocnêmio e tibial cranial, frequência cardíaca (FC) e respiratória (f), pressão arterial sistólica (PAS), temperatura retal (TR), lactatemia (LACT), glicemia (GLIC), sedação (SED) e análise de gases sanguíneos durante 240 minutos. Não houve diferença entre grupos com relação à FC, f, PAS, LACT, GLIC, TR, SED, hemogasometria, reflexos e latência para bloqueio sensitivo e motor. Entretanto, a duração do bloqueio sensitivo do nervo tibial foi maior em GDPN comparado à GDIM (p=0,0302). A administração da dexmedetomidina pela via perineural ou intramuscular não alterou os parâmetros fisiológicos nem a latência e duração do bloqueio motor. A administração perineural de dexmedetomidina prolongou a duração do bloqueio sensitivo somente do nervo tibial. / Abstract:The study aimed to evaluate the effects of administration of ropivacaine 0.75% combined with dexmedetomidine on the sciatic and femoral nerves in dogs. Seven adult and healthy Beagle dogs were submitted to three experimental groups. In GCON, animals received perineural ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve); GDPN received perineural dexmedetomidine diluted (1μg/mL) in ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve); and GDIM received perineural ropivacaine 0,75% (0.1mL/kg/nerve) and dexmedetomidine diluted in saline (1μg/mL) via intramuscular administration (0,2mL/kg). The perineural administrations were carried out under general inhalation anesthesia and guided by ultrasound and nerve stimulation. Onset time and duration of sensory and motor blocks were evaluated, as well as patellar, gastrocnemius and cranial tibial reflexes, heart (FC) and respiratory rate (f), systolic arterial pressure (PAS), rectal temperature (TR), lactate (LACT), blood glucose (GLIC), sedation (SED) and blood gas analysis during 240 minutes. No differences were observed between groups with regards to FC, f, PAS, LACT, GLIC, TR, SED, blood gas, reflexes and sensory and motor block latency. However, the duration of the tibial sensory block was significantly longer in GDPN compared with GDIM (p=0,0302). Administration of perineural or intramuscular dexmedetomidine did not cause changes in physiologic parameters or the onset time and duration of motor block. The perineural administration of dexmedetomidine prolonged the duration of the sensory block only for the tibial nerve. / Orientador:Valéria Nobre Leal de Souza Oliva / Banca:Paulo Sérgio Patto dos Santos / Banca:Adriano Bonfim Carregaro / Mestre
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Ação da peçonha de Micrurus surinamensis na junção neuromuscular e no musculo esqueletico

Heluany Sobrinho, Nadim Farah, 1941- 12 August 2018 (has links)
Orientador: Oswaldo Vital Brazil / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-12T02:00:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HeluanySobrinho_NadimFarah_D.pdf: 2047535 bytes, checksum: b14955981700be368f97b8fe39f1f5e5 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: O veneno da Micrurus surinamensis, uma cobra coral da região amazônica, induz bloqueio neuromuscular nas preparações nervo frênico-diafragma de rato e nervo-músculo biventer cervicis de pintos. o veneno deprime a tensão das respostas do diafragma à estimulação direta, não deprimindo, entretanto, a do biventer cervicis. Deve conter uma ou mais toxinas pós-sinápticas curaremiméticas, uma vez que os potenciais de placa terminal em miniatura (ps.p.t.m.) bloqueados pelo veneno reapareceram após a adição da neostigmina ao banho. Deve haver também no veneno toxina ou toxinas que induzem a dessensibilização do receptor da placa terminal, fato demonstrado pelo efeito antagônico da 4-aminopiridina (4-AP) sobre o bloqueio dos ps.p.t.m. induzido pelo veneno. A reversibilidade e o efeito antagônico da neostigmina e da 3,4-diaminopiridina (3,4-DAP) apenas parciais nas preparações nervo frênico-diafragma de rato e biventer-cervicis de pintos sugere a presença de neurotoxina pós-sináptica irreversível ou de neurotoxinas pré-sinápticas no veneno. A ação contraturante do veneno, mais evidente no músculo biventer-cervicis de pintos, não abolida pela curarização da preparação mas suprimida pela elevação da concentração de cálcio na solução nutritiva ou adição de sulfato de magnésio (MgSO4), e a ação despolarizante das membranas das fibras do diafragma mostram que o veneno contém constituintes de ação semelhante à das cardiotoxinas. Portanto, os efeitos neuromusculares e miotóxico do veneno de M. surinamensis resultam de ações de um conjunto de toxinas, que ocorrem em outros venenos de cobras corais. É a primeira vez que ações semelhantes à das cardiotoxinas é identificada em espécies de Micrurus sul-americana / Abstract: Micrurus surinamensis occurs in the Amazon valley and upper Negro and Orinoco rivers. The distribution includes the countries Ecuador, Peru, Colombia, Brazil, Venezuela and the Guianas. M. surinamensis venom produces neuromuscular blockade in the rat phrenic nerve-diaphragm and in the chick biventer-cervicis nerve muscle preparations. It induces depression of the twitches elicited by direct muscle stimulation in the curarized rat diaphragm. In denervated hemidiaphragm of the rat, the contracture produced by acetylcholine (Ach) is blocked by the venom. Ach and carbachol-induced responses are also inhibited in chick biventer-cervicis muscle while the contracture produced by is increased. The blockade of the miniature end-plate potenciais (m.e.p.ps.) induced by M. surinamensis venom in the rat diaphragm is antagonized by neostigmine and by 4 aminopyridine. M. surinamensis venom causes depolarization of the rat diaphragm muscle fibers. It induces contracture of the rat diaphragm and biventer cervicis, the contracture being more intense in the last muscle. It is also produced in curarized muscles and in muscles treated with tetrodotoxin. On the other hand, calcium excess (Krebbs solution with 10 mM CaCb) blocks the venom-induced contracture. These results show that M. surinamensis venom contains reversible curaremimetic toxin(s) and toxin(s) that induces desensitization of the end-plate nicotinic receptor. They also show that it contains cardiotoxin-like toxin(s). Some results (increase of twitch tension before blockade, irreversibility of the neuromuscular blockade) suggest that presynaptic receptor toxins and irreversible curaremimetic toxins are contained in the M. surinamenis venom / Doutorado / Farmacologia, Anestesiologia e Terapeutica / Doutor em Odontologia
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O estresse crônico e a via de sinalização adrenérgica no desenvolvimento da lesão periapical /

Khoury, Rayana Duarte. January 2017 (has links)
Orientador: Marcia Carneiro Valera / Coorientadora: Renata Falchete do Prado / Banca: Eduardo Bresciani / Banca: Mariella Vieira Pereira Leão / Resumo: Os objetivos deste estudo são: 1) Esclarecer a possível associação entre o estresse crônico e a estimulação do Sistema Nervoso Simpático (SNS) e investigar sua interferência no desenvolvimento e progressão da lesão periapical; 2) Avaliar a quantidade de receptores para os neurotransmissores na região periapical; 3) Elucidar uma via farmacológica de modulação inflamatória através do uso de bloqueadores adrenérgicos. Trinta e dois ratos Wistar foram submetidos à modelo animal de lesão periapical através da exposição da cavidade pulpar e em seguida foram aleatoriamente divididos em 4 grupos: sem estresse (NS); estresse + solução salina (SS); estresse + β-bloqueador (Sβ); estresse + α-bloqueador (Sα). Os grupos SS, Sβ e Sα foram submetidos à modelo animal de estresse crônico durante 28 dias e receberam injeções diárias de solução salina, propranolol (β bloqueador adrenérgico) e fentolamina (α bloqueador adrenérgico), respectivamente. Após 28 dias os animais foram eutanasiados e procedeu-se as seguintes análises: a) dos níveis séricos de corticosterona através de Radioimunoensaio; b) histomorfométrica por coloração com hematoxilina e eosina; c) da estrutura óssea periapical através de microtomografia computadorizada (micro-CT); d) expressão de receptores β e α adrenérgicos; e) da atividade osteoclástica através de histoquímica para fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP). Os resultados obtidos mostram um aumento do nível sérico de corticosterona dos animais do grupo SS send... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objectives of this study are: 1) To clarify the possible association between chronic stress (CS) and stimulation of the Sympathetic Nervous System (SNS) and to investigate its interference in the development and progression of periapical lesion; 2) To evaluate the amount of receptors for neurotransmitters in the periapical region; 3) To elucidate a pharmacological pathway of inflammatory modulation through the use of adrenergic blockers. Thirty- two Wistar rats were submitted to animal model of periapical lesion through exposure of the pulp cavity and were then randomly divided into 4 groups: no stress (NS); stress + saline solution (SS); stress + β-blocker (Sβ); stress + α-blocker (Sα). The SS, Sβ and Sα groups were submitted to animal model of CS for 28 days and received daily injections of saline solution, propranolol (β blocker adrenergic) and phentolamine (α adrenergic blocker), respectively. After 28 days the animals were euthanized and the following analysis were carried out: a) serum corticosterone levels through Radioimmunoassay; b) histomorphometric by staining with hematoxylin and eosin; c) periapical bone structure through micro computed tomography; d) expression of β and α adrenergic receptors; e) osteoclast activity by histochemistry for tartrate resistant acid phosphatase (TRAP). The results obtained show an increase in the seric corticosterone level of the animals of the SS group being statistically significant compared to the NS group animals (without str... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Influência da codeína, associada ou não ao anestésico local, na duração do bloqueio sensitivo, motor e proprioceptivo do nervo ciático de rato / Influence of codeine, associated or not to local anaesthetic, on sensitive, motor and propriceptive block duration of rat sciatic nerve

Carnaval, Talita Girio 04 July 2011 (has links)
A melhora na eficácia do bloqueio sensitivo induzida pela associação ou injeção prévia do opióide tramadol foi comprovada em animais e em humanos, sugerindo potencialização ou sinergismo de efeitos. No entanto, ainda não há estudos sobre a influência da associação da codeína ao anestésico local (AL) injetada concomitante ou previamente ao bloqueio funcional (sensitivo, motor e proprioceptivo) do nervo ciático. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar a influência do analgésico opióide codeína na duração do bloqueio nervoso ciático de rato induzido por lidocaína, através de novos protocolos farmacológicos. Para isso, foi realizada uma análise da função sensitiva, proprioceptiva e motora desse nervo misto, comparando-se os efeitos da injeção prévia ou concomitante da codeína. Foram utilizados 80 ratos machos Wistar para serem avaliados funcionalmente após o recebimento na região do nervo ciático de soluções injetáveis dos diferentes fármacos: lidocaína com epinefrina (AL), AL sem vasoconstritor (AL SV), codeína (COD), tramadol (TRAM), AL + codeína (AL + COD), AL + tramadol (AL + TRAM), codeína 20 min antes do AL (COD 20 + AL) ou tramadol 20 min antes do AL (TRAM 20 + AL). O bloqueio sensitivo foi considerado o período de ausência do reflexo de retirada da pata após estímulo nociceptivo-pressórico (analgesímetro e pinça mosquito), já o bloqueio motor pela duração da claudicação (ausência do reflexo extensor postural) e o proprioceptivo, pela ausência de resposta do salto e tato (escore 0-3). A duração de ação do (AL + COD) foi maior (p<0.01) que a (COD) e que (COD20´+ AL) e os outros grupos (p<0.05). O COD isolado mostrou discreta atividade nociceptiva. Os resultados sugerem sinergismo de atividade entre opióide e AL. O uso concomitante de codeína ao AL melhora a eficácia do bloqueio sensitivo, motor e proprioceptivo, abrindo nova perspectiva no controle da dor a ser estudada em Odontologia. / The improvement in sensitive blockade induced by association or previous tramadol opioid injection was proved in animals and humans suggesting potencialization or sinergism in effects. Nevertheless, there are no experiments about the influence of codeine association to local anesthetics (LA) injected simultaneously or previously to block sciatic nerve functions (sensitive, motor and proprioceptive). The propose of this experiment was evaluate the influence of codeine analgesic opioid on duration of rat sciat nerve blockade induced by lidocaine using new pharmacological protocols. It was anallyzed the nociceptive, motor and proprioceptive functions of this mist nerve comparing the effects of previous or associated injection of codeine. Eighty (N=80) Wistar male rats were functional avaliated after they received differents injected drugs solutions, in sciat nerve region: lidocaine and epinephrine (LA), local anesthetics with no vasoconstrictor (LA NV), codeine (COD), tramadol (TRAM), LA + codeine (LA + COD), LA + tramadol (LA + tramadol), codeine 20 minutes previously to LA (COD 20+ LA) or tramadol 20 minutes previously to LA (TRAM 20 + LA). The sensitive blockade was considered the absence of withdraw reflex after nociceptive and pressoric stimulous (analgesimether and forceps), the motor was evaluated the duration of claudication and proprioceptive by de absence of hopping and tactile response (score 0-3). We concluded that the blockade duration of (LA + COD) was greater than (COD) (p<0.01) and than (COD 20 + LA) and than other groups (p<0.05). Codeine isolated showed discret nociceptive action. Our results suggested sinergism between opioid and LA. The associated use of codeine and LA improves de efficacy of sensitive, motor and proprioceptive blockade guiding to a new prospect in dentistrys pain control.
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Bloqueio dos nervos ciático e femoral em gatos: avaliação da dispersão da bupivacaína sob ressonância nuclear magnética e avaliação dos efeitos antinociceptivos / Sciatic and femoral nerve blocks in cats: evaluation of bupivacaine distribution under nuclear magnetic resonance and antinociceptive assessment

Evangelista, Marina Cayetano 02 August 2016 (has links)
Os bloqueios perineurais são práticos, efetivos e amplamente utilizados para o manejo da dor perioperatória, porém os estudos em gatos são escassos. O objetivo do estudo era avaliar a dispersão da bupivacaína por meio do emprego da ressonância magnética (RM) em relação aos nervos ciático (NC) e femoral (NF) e avaliar a exequibilidade, eficácia e duração dos bloqueios dos mesmos, realizados com a bupivacaína isolada ou em associação com dexmedetomidina ou buprenorfina. Na primeira fase do estudo seis gatos adultos foram submetidos ao exame de RM sob anestesia geral com isoflurano. Foram obtidas imagens dos membros pélvicos nos planos sagital e transverso. Os bloqueios NC e NF guiados por um estimulador de nervos foram realizados com bupivacaína 0,5 % (0,1 mL/kg por ponto). As sequências da RM foram repetidas após cada bloqueio e as imagens analisadas de acordo com a distribuição (1; em contato com nervo ou 0; sem contato com o nervo alvo), localização da bupivacaína e presença ou ausência de hematoma e lesões nervosas. Na segunda fase do estudo, seis gatos adultos foram sedados com dexmedetomidina (25 &micro;g/kg) e receberam os bloqueios NC e NF com 0,1 mL/kg de um dos tratamentos: salina 0,9% (CONTROLE), bupivacaína (0,46%; BUPI), bupivacaína e dexmedetomidina (1 &micro;g/kg; BUPI-DEX) ou bupivacaína e buprenorfina (2,5 &micro;g/kg; BUPI-BUPRE). A sedação foi revertida com atipamezole (250 &micro;g/kg). Os escores de sedação, limiar de retirada do membro, capacidade de deambulação e resposta ao pinçamento digital foram avaliados até 24 horas após os bloqueios. De acordo com as imagens da RM, cinco de seis injeções do NC tiveram escore 1. O comprimento do NC em contato com a bupivacaína foi 25 ± 11 mm. Todas as injeções do NF tiveram escore 1. Em uma das injeções, a bupivacaína foi depositada distal à bifurcação do NF e do nervo safeno, apenas sobre o ramo motor do NF. Não foram observadas lesões nervosas e hemorragias. A técnica promoveu uma dispersão adequada e o volume foi considerado suficiente. Variações quanto à localização e distribuição do injetado poderiam explicar diferenças no bloqueio motor e sensitivo no contexto clínico. Todos os animais tratados com anestésico local demonstraram diminuição na função motora e alterações na antinocicepção. A capacidade de deambulação foi reduzida no tratamento BUPI de 30 min a 2 horas, no BUPI-DEX entre 1 e 2 horas e no BUPIBUPRE às 2h (p < 0,05). O bloqueio motor foi observado entre 1 e 3 horas. A analgesia, determinada pelo limiar de retirada do membro no tratamento BUPI foi maior de 1 a 6 horas em relação ao CONTROLE (p < 0,05) e atingiu valores acima de 2,4 N de 1 a 4 horas nos tratamentos BUPI-DEX e BUPI-BUPRE e de 1 a 8 horas nos animais que receberam o tratamento BUPI. As doses de buprenorfina e dexmedetomidina utilizadas como adjuvantes não aumentaram a magnitude e duração dos bloqueios dos NC e NF em gatos / Peripheral nerve blocks are practic, effective and widely used for the perioperative pain management, however studies in cats are scarce. The aim of this study was to evaluate the distribution of bupivacaine after sciatic (ScN) and femoral nerve (FN) blocks in cats using magnetic resonance imaging (MRI) and to determine the feasibility, effectiveness and duration of antinociception after ScN and FN blocks using bupivacaine alone, or in combination with either dexmedetomidine or buprenorphine. In the first phase of the study, six adult cats were anesthetized with isoflurane and underwent MRI. Transverse and sagittal plan sequences of pelvic limbs were obtained. The ScN and FN blocks were performed using an electric nerve stimulator-guided technique and bupivacaine 0.5% (0.1 mL/kg per site). The MRI sequences were repeated after each block and the images were analyzed according to the distribution (1; in contact with the nerve or 0; not in contact with the target nerve), bupivacaine location and presence or absence of hematomas and nerve injuries. In the second phase of the study, six adult cats were sedated with dexmedetomidine (25 &micro;g/kg) and received the ScN and FN blocks with 0.1 mL/kg of one of the treatments: saline 0.9% (CONTROL), bupivacaine (0.46%; BUPI), bupivacaine and dexmedetomidine (1 &micro;g/kg; BUPI-DEX) or bupivacaine and buprenorphine (2.5 &micro;g/kg; BUPI-BUPRE). Atipamezole (250 &micro;g/kg) was administered for reversal of sedation. Sedation scores, paw withdrawal thresholds, ability to walk and response to toe pinch were evaluated up to 24 hours after the blocks. According to MRI, five out of six ScN injections had distribution score of 1. Mean ± SD length of the ScN in contact with bupivacaine was 25 ± 11 mm. All FN injections had distribution score of 1. In one injection (FN), bupivacaine was administered distal to the bifurcation between the femoral and saphenous nerve and over the motor branch of FN. Nerve injury or acute hemorrhage were not observed. Nerve stimulator-guided ScN and FN injections produced a reliable bupivacaine spread over the target nerves and the volume was considered sufficient. Individual variability in regards to the injectate location may explain differences in sensory and motor blockade in the clinical setting. All local anesthetic-treated animals had motor function impairment and changes in antinociception. Walking ability was impaired in BUPI from 30 min to 2 hours, in BUPI-DEX between 1 and 2 hours and in BUPI-BUPRE at 2h (p < 0.05). Motor blockade was observed between 1 and 3 hours. Analgesia, determined by paw withdraw threshold, was higher from 1 to 6 hours in BUPI compared to CONTROL (p < 0.05) and reached values greater than 2.4 N from 1 to 4 hours in BUPI-DEX and BUPI-BUPRE and from 1 to 8 hours in BUPI. The chosen doses of buprenorphine and dexmedetomidine as adjuvant drugs did not enhance the magnitude and duration of the ScN and NF blocks in cats
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Efeito analgésico periférico do tramadol em ratos / Local analgesic effect of tramadol in rats

Sousa, Ângela Maria 15 January 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O tramadol é um fármaco de ação central e periférica, comercializado como uma mistura racêmica de dois enantiômeros (+) e (-)- tramadol e eficaz no tratamento da dor moderada a intensa. Possui efeito agonista opióide dez vezes menos potente que a codeína. Após o metabolismo de primeira passagem, o tramadol é metabolizado em diversos compostos e seus principais metabólitos, (+) e (-)-O-dimetil-tramadol (M1), são terapeuticamente ativos como analgésicos e possuem afinidade por receptores opióides semelhante à codeína. O tramadol reduz o pico de amplitude de potenciais de ação do nervo ciático isolado e é utilizado como adjuvante à lidocaína no bloqueio do plexo braquial em humanos. MÉTODOS: ratos machos, da linhagem Wistar , 5 a 6 por grupo foram incluídos nos experimentos. Dois modelos animais de hiperalgesia foram estudados : comportamento de elevação da pata induzida por formalina e hiperalgesia mecânica após incisão plantar. Tramadol por via sistêmica e intraplantar foi utilizado nos dois modelos e foi realizado bloqueio do nervo ciático com tramadol após a localização deste com estimulador de nervo periférico. O antagonista dos receptores de opióides, naloxona, foi utilizada em ambos os métodos. RESULTADOS: Efeito analgésico relacionado à dose foi observado no teste da formalina. Tramadol nas doses mg injetado intraplantar, bloqueou completamente a hiperalgesia no teste da formalina durante a primeira fase, enquanto 1,25 mg aboliu a primeira e diminuiu, mas não bloqueou, a segunda fase do teste. Esta mesma dose de tramadol por via perineural em bloqueio de nervo ciático foi tão efetiva quanto a injeção intraplantar. Tramadol 5 mg por via sistêmica reduziu apenas a segunda fase do teste da formalina. No modelo de incisão plantar, tramadol 5 mg injetado intraplantar, bloqueou completamente a hiperalgesia mecânica induzida por monofilamentos de Von Frey, enquanto a mesma dose de tramadol via sistêmica, foi eficaz somente após 45 minutos da injeção. O efeito analgésico do tramadol intraplantar foi antagonizado por naloxona administrada por via sistêmica, 45 minutos após a injeção, enquanto a injeção intraplantar de naloxona não inibiu o efeito do tramadol. CONCLUSÕES: O tramadol induz analgesia de um modo dependente da dose. Tramadol intraplantar tem efeito analgésico rápido, prolongado e não mediado por receptores opióides nos dois modelos estudados. Além disso possui ação analgésica intensa e precoce quando administrado por via perineural de modo semelhante aos anestésicos locais. / INTRODUCTION: Tramadol is a centrally and peripherally-acting drug, found as a racemic mixture of two enantiomers (+) and (-)-tramadol and effective in the treatment of moderate to severe pain. Tramadol has an -opioid effect ten times less potent than codeine. After first pass metabolism, tramadol is metabolized to various compounds and its major metabolites, (+) and (-)-odesmethyl- tramadol (M1), are therapeutically active as an analgesic and has opioid affinity similar to codeine. Tramadol reduces the peak amplitude of compound action potentials of isolated sciatic nerves and is utilized as adjuvant to lidocaine in brachial plexus blockade in humans. METHODS: Male Wistar rats, 5 to 6 per group were enrolled in the experiments. Two animal models of hyperalgesia were studied: nociceptive flinching behavior induced by formalin and mechanical hyperalgesia after plantar incision. Systemic and intraplantar tramadol were utilized in the two models. Perineural tramadol was injected by the sciatic nerve after localization with nerve stimulator. Opioid receptor antagonist, naloxone, was used in both methods. RESULTS: Dose dependent effect was observed in the flinching behavior test. Five and 2.5 mg intraplantar tramadol completely blocked the first phase formalin test while 1.25 mg abolished the first phase and diminished, but not blocked the second phase. Systemic 5 mg tramadol reduced the second phase of the flinching behavior test without interfering with the first phase. Perineural tramadol was equally effective as intraplantar tramadol at the same dose. In the plantar incision model, 5 mg intraplantar tramadol completely blocked mechanical hyperalgesia with Von Frey monofilaments test; systemic tramadol in the same dose was effective only after 45 minutes of injection. Systemic naloxone antagonized the analgesic effect after 45 minutes of intraplantar tramadol, while intraplantar naloxone was not effective. CONCLUSIONS: Tramadol reduces analgesia in a dose dependent way. Intraplantar tramadol has an early and prolonged analgesic effect not mediated by opioid receptors in the two studied models. Besides, it has an early and important analgesic effect when perineurally administered with a weak motor effect similar to local anesthetics
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Ultrassonografia para bloqueios periféricos em crianças : revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randonizados /

Cabral, Lucas Wynne. January 2015 (has links)
Orientador: Norma Sueli Pinheiro Modolo / Coorientador: Regina Paolucci El Dib / Banca: Eliana Marisa Ganem / Banca: Lais Helena Navarro e Lima / Banca: Eneida Maria Vieira / Banca: José Fernando Amaral Meletti / Resumo: Introdução: acredita-se que a anestesia regional guiada por ultrassonografia (USG) pode melhorar a eficácia dos bloqueios de nervos periféricos e reduzir as complicações na população pediátrica, porém essa hipótese ainda não foi previamente testada de forma quantitativa. Objetivo: a proposta desta revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (ECR) foi avaliar se o uso da ultrassonografia em pediatria melhoraria a taxa de sucesso dos bloqueios e reduziria o índice de complicações comparativamente a outros métodos tradicionais de localização de nervos. Métodos: a pesquisa sistemática, extração dos dados, avaliação crítica e análise conjunta dos dados seguiram as recomendações para a realização de revisões sistemáticas propostas pela Colaboração Cochrane e pela declaração PRISMA. A estratégia de busca incluiu as bases CENTRAL, EMBASE, Medline e Lilacs. A última pesquisa foi realizada em novembro de 2014. O risco relativo (RR) e a diferença média (DM), com seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%), foram calculados utilizando-se o programa estatístico Revman para dados dicotômicos e contínuos, respectivamente. Resultados: onze ensaios clínicos randomizados, publicados entre 2004 e 2013, perfazendo um total de 634 pacientes, cumpriram os critérios de inclusão. A qualidade metodológica foi considerada moderada. Houve um pequeno benefício da ultrassonografia na taxa de sucesso (RR 1,19; IC 95% 1,07-1,32) que foi variável de acordo com a região anatômica avaliada, associado a uma redução na necessidade de analgesia no pós-operatório com o uso da ultrassonografia (RR 0,2; IC 95% 0,11-0,34). Apenas uma complicação foi reportada nos estudos incluídos. Uma punção vascular em um paciente do grupo controle durante realização do bloqueio ílio-inguinal/ílio-hipogástrico (II/IH). Conclusão: existe moderada evidência de que a ultrassonografia quando utilizada para... / Abstract: Background: it has been suggested that ultrasound-guided regional anesthesia could improve the blockade efficacy and decrease complication rates in the pediatric population, but this hypothesis has not previously been adequately tested in a quantitative manner. Aim: the purpose of this systematic review of randomized clinical trials (RCT) is to assess whether the use of ultrasonography in the pediatric population has advantages over any other method of nerve location, such as the anatomical landmark-based technique, paraesthesia or use of an electrical nerve stimulator. Methods: the systematic search, data extraction, critical appraisal and pooled analysis were performed according to the Cochrane Handbook and PRISMA guidelines. The search strategy included the CENTRAL of the Cochrane Library, Medline, EMBASE, and Lilacs. The date of the last search was November 5, 2014. The relative risk (RR), mean difference (MD) and their corresponding 95% confidence intervals (95% CIs) were calculated using the Revman statistical software for dichotomous and continuous outcomes, respectively. Results: eleven randomized, clinical, controlled trials (published between 2004 and 2013) with a total 634 patients met the inclusion criteria. The methodological quality of the included studies was considered regular. There was a slight benefit of ultrasound to the success rate (RR 1.19, 95% CI 1.07 to 1.33), which was variable according to the anatomical region studied and a more important reduction of the analgesia requirement in the postoperative period with the use of ultrasound for peripheral nerve blocks (RR 0.2, 95% CI 0.11-0.34). There was only one complication reported (blood vessel puncture in one control group). Conclusions: there is moderate evidence that the use of ultrasound-guided peripheral nerve block in children reduces the number of patients requiring additional analgesia in the postoperative period and ... / Doutor
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Avaliação da analgesia pós-operatória com raquianestesia, fentanil e bloqueio do nervo femoral na operação de reconstrução artroscópica do ligamento cruzado anterior

Guirro, Úrsula Bueno do Prado January 2017 (has links)
Orientador: Profª. Drª Elisabeth Milla Tambara / Co-orientador: Prof. Dr. Jorge Eduardo Fouto Matias / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 27/06/2017 / Inclui referências : f.59-63 / Área de concentração : Clínica cirúrgica / Resumo: A raquianestesia é a anestesia padrão nas operações do membro inferior, podendo ser associada à técnica opioides e bloqueios de nervos periféricos. Uma opção é o bloqueio do nervo femoral (BNF), pois é de fácil execução e auxilia o controle da dor pós-operatória. O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia, a solicitação de tramadol, o bloqueio motor e os eventos adversos pós-operatórios dos pacientes submetidos à raquianestesia com fentanil e BNF, de maneira isolada ou associados, na operação de reconstrução do ligamento cruzado anterior (RLCA). Foram avaliados 166 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, submetidos à RLCA com enxerto de tendão dos músculos flexores semitendíneo e grácil. No Grupo 1 (G1), 45 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5%; no Grupo 2 (G2), 34 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e fentanil 25 ?g; no Grupo 3 (G3), 43 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5%, fentanil 25 ?g e BNF com 100 mg de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor; e no Grupo 4 (G4), 44 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e BNF com 100 mg de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor. Todos os pacientes receberam cetoprofeno, dipirona, ondansetrona e poderiam solicitar tramadol a qualquer momento, caso o escore para a dor fosse igual ou superior a 4, de acordo com a Escala Numérica. Foram avaliados nos momentos 6, 12 e 24 horas após a raquianestesia. Os grupos de pacientes não apresentaram diferenças quanto às variáveis demográficas e clínico-cirúrgicas, exceto a idade e o lado em que foi feita a operação.Os escores médios de dor nos momentos 6 e 24 horas não apresentaram diferença, porém houve diferença no momento 12 horas após raquianestesia. O menor escore médio de dor foi encontrado no G4 (2,9 ± 2,3) e o mais elevado, no G2 (4,5 ± 2,3). O G4 mostrou estabilidade dos escores médios de dor nos três períodos avaliados. A solicitação de tramadol foi menor no G3 (18%) e maior no G2 (52,9%). O bloqueio motor do músculo quadríceps da coxa ocorreu em 83,7% do G3 e 81,2% do G4. Os eventos adversos foram náuseas e vômitos, cefaleia pós-punção dural, dor no local do BNF, sensação de frio nos pés e sangramento. As náuseas e vômitos foram mais frequentes no G2 e ocorreram em pacientes que solicitaram tramadol. Ocorreu queda de um paciente do G3 e de um do G4. Concluiu-se que a analgesia pósoperatória com raquianestesia e BNF proporcionou escores médios de dor menos elevados no G4, no entanto o grupo que pediu menos tramadol foi o G3. O bloqueio motor da coxa foi frequente quando feito o BNF, e os eventos adversos com as técnicas estudadas foram raros e de menor gravidade. Porém, deve-se estar atento à possibilidade de queda quando for feito o BNF. Palavras-chave: Analgesia pós-operatória. Reconstrução do ligamento cruzado anterior. Raquianestesia. Bloqueio do nervo femoral. Fentanil. Tramadol. Evento adverso. Bloqueio motor. / Abstract: Spinal anesthesia is the standard anesthesia in lower limb operations, and it can be associated with opioid and peripheral nerve blocks. One option is the femoral nerve block (BNF), it is easy to perform and helps control postoperative pain. This study aimed to evaluate the analgesia, tramadol request, the motor block and postoperative adverse events in patients undergoing spinal anesthesia with fentanyl and BNF, isolated or associated, for the anterior cruciate ligament reconstruction (ACLR). We evaluated 166 patients of both sexes, aged between 18 and 65 years, who underwent ACLR with flexor tendon graft of semitendinosus and gracilis muscles. In Group 1 (G1), 45 patients received spinal anesthesia with 15 mg of 0.5% isobaric bupivacaine; Group 2 (G2), 34 patients received spinal anesthesia with 15 mg of isobaric 0.5% bupivacaine and fentanyl 25 g; Group 3 (G3), 43 patients received spinal anesthesia with 15 mg of isobaric 0.5%, 25 g fentanyl and BNF 100 mg of 0.5% bupivacaine without vasoconstrictor; and Group 4 (G4), 44 patients received spinal anesthesia with 15 mg of 0.5% isobaric BNF and 100 mg of 0.5% bupivacaine without vasoconstrictor. All patients received ketoprofen, dipyrone, ondansetron and tramadol could request at any time, if the score for pain was equal to or higher than 4 according to the numerical scale. They were evaluated at 6, 12 and 24 hours after spinal anesthesia. Patient groups showed no differences in demographic and clinical and surgical variables, except age and side of the operation was performed. Mean pain scores at times 6 and 24 hours showed no difference, but there was a difference in the time 12 hours after spinal anesthesia. The lowest average pain score was found in the G4 (2.9 ± 2.3) and the highest was found in G2 (4.5 ± 2.3). The G4 was stable in average pain scores in the three periods. The request of tramadol was lower in G3 (18%) and higher in G2 (52.9%). The quadriceps muscle motor block occurred in 83.7% of G3 and G4 81.2%. Adverse events were nausea and vomiting, post-dural puncture headache, pain at the site of the BNF, feeling cold feet and bleeding. Nausea and vomiting were more frequent in G2, and occurred in patients who requested tramadol. One patient in G3 and one in G4 fell. It was concluded that postoperative analgesia with spinal anesthesia and BNF has provided medium scores of less high pain G4, however the group that asked less tramadol was the G3. The thigh motor block was frequent when it accomplished the BNF, and adverse events with the techniques studied were rare and minor. However, one should be aware of the possibility of falling when the BNF is performed. Keyword: Post-operative Analgesia. Anterior Cruciate Ligament Reconstruction. Spinal anesthesia. Femoral nerve block. Fentanyl. Tramadol. Adverse event. Motor block.

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