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AVALIAÇÃO Ecodopplercadiográfica em Cães Submetidos À tranquilização Com Acepromazina e Fentanil

SANTOS, E. A. 22 February 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:56:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9024_Edina Alves Dos Santos.pdf: 1695222 bytes, checksum: 3905f2bae6947a2e76d07f15f2820696 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Objetivou-se avaliar o efeito da tranquilização com acepromazina e fentanil por via intramuscular, isoladamente ou em associação, e também da acepromazina oral sobre os parâmetros ecocardiográficos, além de sua ação como facilitador do exame ecocardiográfico (ECO). Dez cães adultos, da raça Rottweiler foram agrupados em duplas ao acaso e distribuídos em um delineamento em quadrado latino. Cada dupla foi submetida a diferentes protocolos tranquilizantes, 20 minutos antes da avaliação ecocardiográfica, totalizando cinco tratamentos para cada dupla, realizados com intervalos de sete dias entre as avaliações. Os tratamentos foram: TC (tratamento controle), TA (acepromazina intramuscular), TAO (acepromazina oral), TF (fentanil) e TAF (acepromazina associada ao fentanil). Além dos parâmetros ecocardiográficos, foram avaliados o grau de tranquilização, tempo de duração do exame, frequência cardíaca (FC) e a frequência respiratória (FR) nos diferentes protocolos. Observouse redução significativa do diâmetro do ventrículo esquerdo em sístole e diástole (DIVEs e DIVEd), excursão sistólica do plano anular tricúspide (ESPAT), movimento anular de mitral (MAM) e relação mitral E/mitral A (relação E/A). Houve diminuição da PASS em todos os protocolos, porém, só foi significativa no TAO. O TAO e o TA foram os protocolos que mais facilitaram a realização do exame ecocardiográfico devido a um maior grau de tranquilização, diminuição da FC e da FR e, consequentemente, redução do tempo de exame. Conclui-se que a acepromazina utilizada de maneira isolada por via oral ou intramuscular, constitui um bom protocolo para promover tranquilização durante a realização do ECO em cães saudáveis, contudo, possui uma tendência a diminuir a PASS, podendo alterar osparâmetros ecocardiográficos dependentes da pré-carga. O fentanil utilizado de maneira isolada ou associada não facilita a realização do exame ecocardiográfico em cães.
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Análise da relação entre a estrutura química e a atividade biológica de antagonistas moleculares do receptor μ-opióide / Analysis of relationship between chemical structure and biological activity of molecular antagonists of μ-opiate receptor

Nagurniak, Gláucio Regis 14 June 2013 (has links)
Desde os tempos antigos, o leite de papoula é usado como sedativo e poderoso analgésico. Hoje, na terapêutica, a morfina - a qual se encontra em grande proporção no leite da papoula - continua sendo utilizada como analgésico em casos de dor moderada e severa. Concomitantemente, drogas derivadas da morfina têm sido amplamente utilizadas; sendo a heroína uma das drogas com maior potencial viciante conhecido. <br /> O desenvolvimento de antagonistas do receptor alvo da morfina/heroína (receptor &mu;-opioide) pode auxiliar tanto no desenvolvimento de medicamentos analgésicos mais seguros e potentes, bem como no desenvolvimento de medicamentos que podem ter utilidade no tratamento da dependência por drogas opiáceas. <br /> Com o intuito de criar a relação entre a atividade biológica de um conjunto de 51 moléculas e sua respectiva ação antagonista ao receptor &mu;-opioide, foram selecionadas, da literatura, moléculas que apresentam interações biológicas contra o receptor &mu;-opioide. <br /> As moléculas selecionadas tiveram suas geometrias otimizadas e suas propriedades calculadas pelo método DFT/B3LYP, com um conjunto de funções de base 6-31g++(d,p). Os dados obtidos, como informações sobre a estrutura eletrônica, propriedades topológicas e físico-químicas, foram relacionados com os valores de pKi. Para a correta análise das variáveis que são úteis na descrição da atividade biológica, métodos de análise estatística como PCA, HCA, SIMCA e KNN foram utilizados, além do método de PLS para a construção do modelo matemático de relação entre atividade biológica e as variáveis. <br /> Os resultados mostram que variáveis como a energia do orbital LUMO, a quantidade de nitrogênios na cadeia da molécula, o volume de alguns substituintes e o valor das variáveis E1p e E3u (mensuradas respectivamente pela polarizabilidade molecular e peso atômico) têm grande relação com a atividade biológica. <br /> O modelo criado é útil na previsão da atividade biológica de outras moléculas, bem como ao fornecer ideias para uma síntese planejada de novos compostos com atividade antagonista promissora. / Since antiquity, the poppy\'s milk has been used as sedative and powerful analgesic. Nowadays, in the therapy, the morphine - that is found in large proportion in poppy\'s milk - is still being used as painkiller in cases of moderate and severe pain. Concurrently, drugs made from morphine have been widely used; being the heroin the drug with the highest known addictive potential. <br /> The development of the antagonists of the morphine/heroine target receptor (&mu;-opiate receptor) can help on more safety and powerful medicine developments, and also to develop medicines that can be useful in treating opiate drugs addiction. <br /> In order to create the relationship between biological activity of a set of 51 molecules and their respective antagonist action by &mu;-opiate receptor, was selected, from the literature, molecules that show biological interaction against &mu;-opiate receptor. <br /> The selected molecules had their geometries optimized and their properties calculated by DFT/B3LYP method, with a set of base functions 6-31g++(d,p). The data obtained, as information about the electronic structure, topological properties and physical-chemical, were related to the pKi values. To the correct analysis of the variables that are useful on the description of the biological activity, were used statistical analysis methods as PCA, HCA, SIMCA and KNN, other than the PLS method for building the mathematical model of relationship between the biological activity and the variables. <br /> The results show that variables as the energies of LUMO orbital, the quantity of nitrogen in the molecular chain, the volume of some substituents and the value of the variables E1p and E3u (measured respectively by molecular polarity and atomic weight) has big relationship with the biological activity. <br /> The created model is useful in biological activity prevision for other molecules, as well as providing ideas for a planned synthesis of new compounds with promissory antagonist activity.
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Influência da codeína, associada ou não ao anestésico local, na duração do bloqueio sensitivo, motor e proprioceptivo do nervo ciático de rato / Influence of codeine, associated or not to local anaesthetic, on sensitive, motor and propriceptive block duration of rat sciatic nerve

Carnaval, Talita Girio 04 July 2011 (has links)
A melhora na eficácia do bloqueio sensitivo induzida pela associação ou injeção prévia do opióide tramadol foi comprovada em animais e em humanos, sugerindo potencialização ou sinergismo de efeitos. No entanto, ainda não há estudos sobre a influência da associação da codeína ao anestésico local (AL) injetada concomitante ou previamente ao bloqueio funcional (sensitivo, motor e proprioceptivo) do nervo ciático. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar a influência do analgésico opióide codeína na duração do bloqueio nervoso ciático de rato induzido por lidocaína, através de novos protocolos farmacológicos. Para isso, foi realizada uma análise da função sensitiva, proprioceptiva e motora desse nervo misto, comparando-se os efeitos da injeção prévia ou concomitante da codeína. Foram utilizados 80 ratos machos Wistar para serem avaliados funcionalmente após o recebimento na região do nervo ciático de soluções injetáveis dos diferentes fármacos: lidocaína com epinefrina (AL), AL sem vasoconstritor (AL SV), codeína (COD), tramadol (TRAM), AL + codeína (AL + COD), AL + tramadol (AL + TRAM), codeína 20 min antes do AL (COD 20 + AL) ou tramadol 20 min antes do AL (TRAM 20 + AL). O bloqueio sensitivo foi considerado o período de ausência do reflexo de retirada da pata após estímulo nociceptivo-pressórico (analgesímetro e pinça mosquito), já o bloqueio motor pela duração da claudicação (ausência do reflexo extensor postural) e o proprioceptivo, pela ausência de resposta do salto e tato (escore 0-3). A duração de ação do (AL + COD) foi maior (p<0.01) que a (COD) e que (COD20´+ AL) e os outros grupos (p<0.05). O COD isolado mostrou discreta atividade nociceptiva. Os resultados sugerem sinergismo de atividade entre opióide e AL. O uso concomitante de codeína ao AL melhora a eficácia do bloqueio sensitivo, motor e proprioceptivo, abrindo nova perspectiva no controle da dor a ser estudada em Odontologia. / The improvement in sensitive blockade induced by association or previous tramadol opioid injection was proved in animals and humans suggesting potencialization or sinergism in effects. Nevertheless, there are no experiments about the influence of codeine association to local anesthetics (LA) injected simultaneously or previously to block sciatic nerve functions (sensitive, motor and proprioceptive). The propose of this experiment was evaluate the influence of codeine analgesic opioid on duration of rat sciat nerve blockade induced by lidocaine using new pharmacological protocols. It was anallyzed the nociceptive, motor and proprioceptive functions of this mist nerve comparing the effects of previous or associated injection of codeine. Eighty (N=80) Wistar male rats were functional avaliated after they received differents injected drugs solutions, in sciat nerve region: lidocaine and epinephrine (LA), local anesthetics with no vasoconstrictor (LA NV), codeine (COD), tramadol (TRAM), LA + codeine (LA + COD), LA + tramadol (LA + tramadol), codeine 20 minutes previously to LA (COD 20+ LA) or tramadol 20 minutes previously to LA (TRAM 20 + LA). The sensitive blockade was considered the absence of withdraw reflex after nociceptive and pressoric stimulous (analgesimether and forceps), the motor was evaluated the duration of claudication and proprioceptive by de absence of hopping and tactile response (score 0-3). We concluded that the blockade duration of (LA + COD) was greater than (COD) (p<0.01) and than (COD 20 + LA) and than other groups (p<0.05). Codeine isolated showed discret nociceptive action. Our results suggested sinergism between opioid and LA. The associated use of codeine and LA improves de efficacy of sensitive, motor and proprioceptive blockade guiding to a new prospect in dentistrys pain control.
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Modulação opioidérgica na seleção comportamental após o parto / Opioidergic modulation of behavioral selection during lactation

Cruz, Aline de Mello 01 July 2009 (has links)
O tratamento com morfina ao final da prenhez, faz com que uma única dose dessa droga durante a lactação iniba o comportamento maternal e estimule a caça predatória. A intensidade dessa mudança comportamental depende da dose desafio de morfina utilizada. A exposição a drogas de abuso pode levar a um fenômeno denominado tolerância reversa, que consiste na exacerbação dos efeitos do tratamento agudo com um fármaco observada após a interrupção de um tratamento crônico. O objetivo deste estudo foi avaliar como os efeitos do pré-tratamento com morfina durante a gestação podem influenciar na seleção comportamental após o parto. Ratas foram expostas simultaneamente a filhotes e insetos, sendo observada a expressão dos comportamentos maternal e predatório. As ratas foram tratadas com injeções diárias de morfina (3,5 mg/Kg, s.c.) do 17º ao 21º dia de gestação, e desafiadas agudamente no 5o ou 6o dia de lactação com doses distintas de morfina (0,5, 1,0 e 1,5mg/Kg; grupos MM0,5, MM1,0 e MM1,5) ou salina (grupo MS). Grupos controle foram pré-tratados com salina e desafiados com morfina (0,5, 1,0 e 1,5mg/Kg; grupos SM0,5, SM1,0 e SM1,5) ou salina (grupo SS), respectivamente. Em seguida foram testadas no paradigma de escolha entre cuidar dos filhotes e caçar. Animais pré-tratados com morfina e desafiados com 1,0 mg/Kg tiveram parâmetros de comportamento maternal prejudicados e facilitação ao comportamento de caça de maneira significante, o que não foi observado nos animais desafiados com a dose de 0,5 mg/Kg. Animais desafiados com 1,5 mg/Kg de morfina tiveram prejuízo em relação ao comportamento maternal e facilitação do comportamento predatório tanto no grupo de fêmeas pré-tratadas com morfina, quanto com salina. Em ratas lactantes a exposição simultânea a filhotes e insetos permitiu revelar a existência de tolerância reversa à mudança comportamental induzida por estímulo opioidérgico. / Treatment of postpartum female rats with morphine inhibits maternal behavior. The same treatment also stimulates foraging in adult animals. Exposure to drugs of abuse may result in a progressive and enduring enhancement of their reinforcing effects. Puerperal treatment with morphine leads to reverse tolerance to this drug, ultimately influencing the effects of opiates on maternal behavior. The aim of the present study was to investigate whether abrupt withdrawal from repeated morphine treatment during late pregnancy may influence the effects of morphine on behavioral selection in lactating rats. Animals were exposed simultaneously to pups and insects, and the choice between taking care of the pups and hunting for insects was observed. Female Wistar rats were treated with morphine (3.5 mg/kg/day, subcutaneous [s.c.]) or saline for 5 days beginning on pregnancy day 17. On day 5 of lactation, animals were acutely challenged with morphine (0.5, 1.0, or 1.5 mg/kg, s.c.; MM0.5, MM1.0, and MM1.5 groups, respectively) or saline (MS group) and simultaneously tested for predatory hunting and maternal behavior. Control groups were pretreated with saline and challenged with morphine (SM0.5, SM1.0, and SM1.5 groups) or saline (SS group). Animals treated with morphine during late pregnancy and acutely challenged with 1.0 mg/kg morphine (MM1.0 group) exhibited significantly decreased maternal behavior and enhanced hunting. This effect was not evident for the 0.5 mg/kg dose. The 1.5 mg/kg morphine dose decreased maternal behavior and increased hunting in both the MM1.5 group and in animals acutely challenged with morphine after previous saline treatment (SM1.5 group). These results provide evidence of plasticity of the opioidergic role in behavioral selection during lactation.
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Antinocicepção induzida pelo estresse de restrição no peixe Leporinus macrocephalus / Restraint stress-induced antinociception in the fish Leporinus macrocephalus

Wolkers, Carla Patricia Bejo 26 March 2014 (has links)
A atribuição da percepção da dor pelos peixes é um assunto controverso no meio científico. Alguns autores associam a percepção da dor a estruturas neocorticais que estão ausentes em peixes. Entretanto, estudos recentes têm demonstrado que os peixes são capazes de perceber e responder a estímulos nocivos de maneira semelhante ao que é observado em mamíferos, sendo estas respostas sensíveis à administração de morfina. Além disso, estudos pioneiros de nosso laboratório demonstraram a existência de um sistema analgésico endógeno em peixes. O objetivo deste estudo foi avaliar se este sistema analgésico endógeno pode ser ativado pelo estresse. A natureza neuroquímica deste sistema e a participação de uma região telencefálica, o telencéfalo dorsomedial (Dm), na modulação da antinocicepção também foram investigados. Nossos dados demonstram que o estresse de restrição de 3 e 5 minutos de duração inibe a resposta comportamental à injeção subcutânea de formalina a 3% na região da nadadeira adiposa no peixe Leporinus macrocephalus, sugerindo que este procedimento é capaz de ativar um sistema antinociceptivo endógeno. Além disso, a antinocicepção induzida pelo estresse de restrição de 3 e 5 min é de curta duração, sendo observada apenas por 5 min após o término da restrição. A análise da natureza neuroquímica da antinocicepção induzida pelo estresse de restrição revelou participação do sistema opióde e canabinoide na modulação desta resposta. O tratamento prévio com injeção intraperitoneal de naloxona (30 mg.kg-1), um antagonista opioide não seletivo, bloqueou a antinocicepção induzida pela restrição de 3 min de duração, mas não foi capaz de inibir a antinocicepção induzida pela restrição de 5 min de duração. Já o tratamento prévio com injeção intraperitoneal de AM251 (3 mg.kg-1), um antagonista de receptores canabinoides tipo 1, bloqueou a antinocicepção induzida pelo estresse de restrição de 3 e 5 min de duração, sugerindo que o sistema canabinoide desempenha um papel fundamental na antinocicepção induzida por esta modalidade de estresse na espécie estudada. Nosso estudo também demonstrou que a região do telencéfalo dorsomedial está envolvida na modulação da antinocicepção induzida pelo estresse de restrição no peixe L. macrocephalus. A microinjeção de midazolan (40 e 80 nmol), um agonista de receptores benzodiazepínicos, no telencéfalo Dm bloqueou a antinocicepção induzida pela restrição de 3 e 5 min de duração. Além disso, o tratamento prévio com flumazenil (80 e 160 nmol), um antagonista específico de receptores benzodiazepínicos, inibiu os efeitos do tratamento com midazolan, demonstrando que o bloqueio da antinocicepção promovido pelo midazolan ocorre pela ativação específica dos receptores benzodiazepínicos. Juntos estes resultados trazem novas perspectivas acerca do entendimento sobre a percepção nociceptiva em peixes. Este é o primeiro trabalho que traz evidências acerca da existência de um sistema de modulação da dor ativado pelo estresse e demonstra a participação de uma região encefálica específica na modulação desta antinocicepção. Estes resultados indicam que as vias analgésicas endógenas em peixes são ativadas de maneira semelhante aos mamíferos, sugerindo que estes animais possuem um processamento complexo da informação nociceptiva. / The assignment of pain perception by fish is controversial among scientists. Some authors associate the pain perception to neocortical structures that are absent in fish. However, recent studies have shown that fish are able to perceive and respond to noxious stimuli, similar to observed in mammals, and this responses are sensitive to morphine administration. Furthermore, pioneering studies from our laboratory have demonstrated the existence of an endogenous analgesic system in fish. This study aimed to evaluate if this endogenous analgesic system can be activated by stress, the neurochemical nature of this system and involvement of a telencephalic region, the dorsomedial (Dm) telencephalon, in the antinociception modulation. Our data demonstrate that 3 and 5 min of restraint stress inhibits the behavioral response to subcutaneous injection of formalin 3 % in the adipose fin in the fish Leporinus macrocephalus, suggesting that this procedure can activate an endogenous antinociceptive system. Furthermore, stress-induced antinociception induced by 3 and 5 min of restraint is short, with the antinociceptive effects being observed only for 5 min after the restriction. The analysis of the neurocheamical nature of antinociception induced by restraint stress revealed the involvement of opioid and cannabinoid systems in the modulation of this response. The pre-treatment with intraperitoneal injection of naloxone (30 mg.kg-1), a non-selective opioid receptors antagonist, blocked the antinociception induced by 3 min of restraint, but was not able to inhibit the antinociception induced by 5 min of restraint. The pre-treatment with intraperitoneal injection of AM251 ( 3 mg.kg-1), a type 1 cannabinoid receptors antagonist, blocked the stress-induced antinociception promoted by 3 and 5 min of restraint, suggesting that the cannabinoid system plays a critical role in this type of stress-induced antinociception in the studied species. Our study also showed that the dorsomedial telencephalon is involved in the modulation of stress-induced antinociception in fish L. macrocephalus. The microinjection of midazolan (40 and 80 nmol), a benzodiazepine receptors agonist, in the Dm blocked the stress-induced antinociception promoted by 3 and 5 min of restraint. Furthermore, pre-treatment with flumazenil (80 and 160 nmol), a benzodiazepine receptors selective antagonist, inhibited the effects of the midazolan treatment, demonstrating that the antinociception blockade by midazolan is promoted by specific activation of benzodiazepine receptors. Together these results provide new insights on the understanding of nociceptive perception in fish. This is the first study that demonstrates evidence for the existence of a pain modulation system activated by stress in fish and demonstrates the involvement of a specific brain region in the modulation of this antinociception. These results indicate that the endogenous analgesic pathways in fish are activated in a similar manner to mammals, suggesting that these animals have a complex processing of nociceptive information.
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Modulação opioidérgica na seleção comportamental após o parto / Opioidergic modulation of behavioral selection during lactation

Aline de Mello Cruz 01 July 2009 (has links)
O tratamento com morfina ao final da prenhez, faz com que uma única dose dessa droga durante a lactação iniba o comportamento maternal e estimule a caça predatória. A intensidade dessa mudança comportamental depende da dose desafio de morfina utilizada. A exposição a drogas de abuso pode levar a um fenômeno denominado tolerância reversa, que consiste na exacerbação dos efeitos do tratamento agudo com um fármaco observada após a interrupção de um tratamento crônico. O objetivo deste estudo foi avaliar como os efeitos do pré-tratamento com morfina durante a gestação podem influenciar na seleção comportamental após o parto. Ratas foram expostas simultaneamente a filhotes e insetos, sendo observada a expressão dos comportamentos maternal e predatório. As ratas foram tratadas com injeções diárias de morfina (3,5 mg/Kg, s.c.) do 17º ao 21º dia de gestação, e desafiadas agudamente no 5o ou 6o dia de lactação com doses distintas de morfina (0,5, 1,0 e 1,5mg/Kg; grupos MM0,5, MM1,0 e MM1,5) ou salina (grupo MS). Grupos controle foram pré-tratados com salina e desafiados com morfina (0,5, 1,0 e 1,5mg/Kg; grupos SM0,5, SM1,0 e SM1,5) ou salina (grupo SS), respectivamente. Em seguida foram testadas no paradigma de escolha entre cuidar dos filhotes e caçar. Animais pré-tratados com morfina e desafiados com 1,0 mg/Kg tiveram parâmetros de comportamento maternal prejudicados e facilitação ao comportamento de caça de maneira significante, o que não foi observado nos animais desafiados com a dose de 0,5 mg/Kg. Animais desafiados com 1,5 mg/Kg de morfina tiveram prejuízo em relação ao comportamento maternal e facilitação do comportamento predatório tanto no grupo de fêmeas pré-tratadas com morfina, quanto com salina. Em ratas lactantes a exposição simultânea a filhotes e insetos permitiu revelar a existência de tolerância reversa à mudança comportamental induzida por estímulo opioidérgico. / Treatment of postpartum female rats with morphine inhibits maternal behavior. The same treatment also stimulates foraging in adult animals. Exposure to drugs of abuse may result in a progressive and enduring enhancement of their reinforcing effects. Puerperal treatment with morphine leads to reverse tolerance to this drug, ultimately influencing the effects of opiates on maternal behavior. The aim of the present study was to investigate whether abrupt withdrawal from repeated morphine treatment during late pregnancy may influence the effects of morphine on behavioral selection in lactating rats. Animals were exposed simultaneously to pups and insects, and the choice between taking care of the pups and hunting for insects was observed. Female Wistar rats were treated with morphine (3.5 mg/kg/day, subcutaneous [s.c.]) or saline for 5 days beginning on pregnancy day 17. On day 5 of lactation, animals were acutely challenged with morphine (0.5, 1.0, or 1.5 mg/kg, s.c.; MM0.5, MM1.0, and MM1.5 groups, respectively) or saline (MS group) and simultaneously tested for predatory hunting and maternal behavior. Control groups were pretreated with saline and challenged with morphine (SM0.5, SM1.0, and SM1.5 groups) or saline (SS group). Animals treated with morphine during late pregnancy and acutely challenged with 1.0 mg/kg morphine (MM1.0 group) exhibited significantly decreased maternal behavior and enhanced hunting. This effect was not evident for the 0.5 mg/kg dose. The 1.5 mg/kg morphine dose decreased maternal behavior and increased hunting in both the MM1.5 group and in animals acutely challenged with morphine after previous saline treatment (SM1.5 group). These results provide evidence of plasticity of the opioidergic role in behavioral selection during lactation.
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Envolvimento da neurotransmissão opioidérgica do córtex pré-frontal medial na mediação das respostas cardiovasculares causadas pelo estresse de restrição em ratos / Involvement of opioid neurotransmission of the medial prefrontal cortex in the mediation of cardiovascular responses caused by restraint stress in rats

Fassini, Aline 25 March 2013 (has links)
O córtex pré-frontal medial ventral (CPFMv) é uma estrutura límbica que está envolvida em respostas autonômicas associadas a reações aversivas. O CPFMv é dividido em córtex pré- límbico (PL), córtex infralímbico (IL) e córtex dorsopeduncular (DP). A estimulação elétrica ou química destas regiões causa respostas defensivas e alterações autonômicas tais como respostas cardiovasculares, dependendo da sub-região estimulada. O estresse de restrição (ER) causa alterações hormonais e respostas autonômicas, tais como aumento de pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC). A ativação de neurônios presentes no CPFMv durante essa situação aversiva, assim como os resultados da inibição farmacológica das sinapses presentes no PL e IL sugerem o envolvimento destas estruturas na modulação das respostas cardiovasculares causadas pelo ER. Entretanto, os possíveis neurotransmissores presentes no vCPFM, envolvidos nesta modulação, ainda não foram elucidados. O sistema opioidérgico central modula o sistema cardiovascular inclusive durante situações aversivas, sendo que tanto receptores quanto peptídeos opióides estão presentes no CPFMv. Considerando o exposto acima, a hipótese a ser testada no presente trabalho foi que a neurotransmissão opioidérgica do PL e IL está envolvida na modulação das respostas cardiovasculares de aumento da PA e FC desencadeadas pelo ER. Assim, a administração de naloxona (antagonista não-seletivo de receptores opióides) no PL ou IL reduziu a resposta pressora e taquicardíaca induzida pelo ER, sendo o perfil da curva dose-inibição em forma de U-invertido. A administração de CTAP (antagonista dos receptores opióides µ) ou nor-BNI (antagonista dos receptores opióides ?) no PL também reduziu a resposta pressora e taquicardíaca induzida pelo ER, de forma semelhante à naloxona, sugerindo o envolvimento desses receptores na modulação das respostas cardiovasculares desencadeadas pelo ER, enquanto que no IL, apenas a administração de nor-BNI reduziu a resposta cardiovascular induzida pelo ER. O tratamento com naltrindole (antagonista ?-seletivo) em ambas as estruturas não alterou a resposta pressora e taquicardíaca gerada pelo ER. A administração de UPF-101 (antagonista ORL-1) no PL potencializou a resposta taquicardíaca, sem alterar a resposta pressora enquanto a administração no IL não gerou efeito. Em resumo, os resultados indicam que o sistema opioidérgico, presente no PL e IL, desempenha papel facilitatório sobre as respostas cardiovasculares induzidas pelo ER, enquanto o sistema nociceptina/orfanina FQ apresentaria papel inibitório. / The ventral medial prefrontal cortex (vMPFC) is a limbic structure involved in the mediation of autonomic responses associated to aversive situations. The vMPFC is divided into prelimbic cortex (PL), infralimbic cortex (IL) and dorsal peduncular cortex (DP). The electrical or chemical stimulation of these regions cause defensive responses and autonomic changes, such as cardiovascular responses, depending on the subregion stimulated. The restraint stress (RS) evokes hormonal and autonomic responses, as well as arterial pressure and heart rate increases. Neuronal activation in the vMPFM was reported during this aversive situation, and the pharmacological inhibition of synapses in the PL and IL has suggested the involvement of these structures in the modulation of cardiovascular responses caused by RS. However, the possible neurotransmitters present in vCPFM that are involved in this modulation have not yet been identified. Opioid peptides and their receptors are present in the CPFMv. Furthermore, the central opioid system is known to modulate the cardiovascular system, even during aversive situations. Therefore, the hypothesis of this study was that PL and IL opioid neurotransmission is involved in the modulation of cardiovascular responses caused by RS. Naloxone (opioid nonselective antagonist) administration in PL or IL reduced the pressure and tachycardiac response evoked by RS, with the dose-inhibition curve having an U-inverset shape. Similar to naloxone, the selective µ-opioid antagonist CTAP and the selective ?-opioid antagonist nor-BNI when administered into the PL also reduced the pressor and tachycardiac response induced by RS, thus suggesting an involvement of these receptors in the modulation of cardiovascular responses evoked by RS, while in the IL, only administration of nor- BNI reduced the cardiovascular response induced by RS. In both structures, the treatment with the selective ?-opioid antagonist naltrindole did not affect the pressor and tachycardic response caused by RS. The pretreatment of the PL with the selective ORL-1 antagonist UPF-101 increased the tachycardic response, without affecting the RSevoked pressor, while the administration of UPF-101 into the IL did not affect the RS-evoked cardiovascular response. In summary, the opioid system in PL and IL appear to play a facilitatory role on the cardiovascular responses induced by RS, while the system nociceptin / orphanin FQ would have an inhibitory role on these responses.
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Mecanismos gabaérgicos e opióides do núcleo parabraquial lateral envolvidos no controle da ingestão de sódio.

Oliveira, Lisandra Brandino de 15 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1385.pdf: 3584070 bytes, checksum: d51ff2677c4163046fa6920e114a1234 (MD5) Previous issue date: 2007-03-15 / Universidade Federal de Minas Gerais / The lateral parabrachial nucleus (LPBN) is a pontine structure located in the dorsal portion of the cerebelar superior peduncle. LPBN receives afferent projections from the area postrema (AP) and the medial portion of the nucleus of tractus solitarius (mNTS) and connects to prosencephalic areas related to hidroelectrolytic control, such as specific nuclei of the hypothalamus and amygdala. So, an important role of the LPBN could be integrating ascending information from AP and mNTS that could affect the activity of prosencephalic areas involved in the hidroelectrolytic control. Previous studies showed the presence of serotonergic, cholecystokininergic and &#945;2-adrenergic mechanisms in the LPBN to control water and sodium intake. The &#947;-aminobutiric acid (GABA) is an inhibitory neurotransmitter present in the whole central nervous system and binding to two subtypes of receptors: GABAA and GABAB receptors. Previously, it was shown the participation of gabaergic mechanisms to control water, sodium and food intake. Gabaergic activation into the LPBN using bilateral injections of muscimol (GABAA receptor agonist) and baclofen (GABAB receptor agonist) induced a strong ingestion of sodium chloride (NaCl 0.3 M) in a short period of time (3 h) in satiated and normovolemic rats. Besides the presence of gabaergic mechanisms into the LPBN, it was already shown the presence of opioid receptors into the LPBN and the involvement of opioid mechanisms in the control of ingestive behavior. Therefore, the goals of this thesis were: a) to investigate the participation of GABAA and GABAB receptors on NaCl and water intake induced by gabaergic activation in the LPBN in satiated and sodium depleted rats; b) to study the effects of gabaergic activation into the LPBN on c-fos protein expression in satiated and sodium depleted rats, with or without access to NaCl 0.3 M; c) to test if acute lesion of the commissural NTS (cNTS area with the greatest c-fos protein expression in satiated rats not allowed to drink sodium or water and treated with muscimol and baclofen into the LPBN) and anteroventral 3o ventricle region (AV3V an important area involved in the hidroelectrolytic control) could affect the natriorexigenic and water intake induced by gabaergic activation into the LPBN in satiated rats; Abstract d) to study the effects of inhibition of &#945;2-adrenergic and opioid mechanisms and activation of serotonergic mechanisms into the LPBN on NaCl and water intakeinduced by gabaergic activation in the same area in satiated rats; e) to investigate the participation of opioid mechanisms in the LPBN on sodium and water intake in satiated and sodium depleted rats; f) to verify the effects of gabaergic activation in the LPBN on arterial pressure and urinary excretion. Male Holtzman or Sprague Dawley rats with bilateral stainless steel guidecannulas implanted into the LPBN (volume of injection: 0.2 µl) were used. Other groups of rats, besides the cannulas implanted into the LPBN, they were also submitted to electrolytic lesion in the cNTS or AV3V region. In satiated rats, bilateral injections of muscimol (0.5 nmol) and baclofen (0.5 nmol) into the LPBN induced 0.3 M NaCl intake followed by an increase in water intake. The effects on sodium and water intake produced by muscimol injected into the LPBN were reduced by previous treatment with bicuculline (GABAA receptor antagonist - 1.6 nmol), but not CGP 35348 (GABAB receptor antagonist - 50 nmol). Pre treatment with bicuculline or CGP 35348 into the LPBN abolished the effects of baclofen on sodium and water intake. In 24 h sodium depleted rats (treatment with sc furosemide + sodium deficient diet and water for 24 h), muscimol and baclofen bilaterally injected into the LPBN, produced an early inhibition and a late facilitation of 0.3 M NaCl. Bicuculline, but not CGP 35348, abolished the inhibitory and facilitatory effects of muscimol injected into LPBN on sodium intake. In relation to sodium depleted rats treated with baclofen into the LPBN, CGP 35348 abolished the inhibitory effect, while bicuculline abolished the facilitatory effect of baclofen on sodium intake. These results suggest that the natriorexigenic effect in satiated rats and the dual effects on sodium intake in sodium depleted rats produced by muscimol injected into the LPBN depend on GABAA receptors activation. In relation to baclofen, in satiated rats the natriorexigenic effect of baclofen depends on activation of GABAA and GABAB receptors, but in sodium depleted rats, the early inhibition of sodium intake depends on GABAB receptors activation while the late facilitation depends on activation of GABAA receptors. Interestingly, although gabaergic activation promotes a facilitation of sodium intake, maybe there is not tonic gabaergic participation on sodium depletion-induced sodium intake, since inhibition of GABAA (bicuculline) and GABAB (CGP 35348) Abstract receptors into the LPBN did not affect 0.3 M NaCl and water intake in sodium depleted rats. Otherwise, in rats trained to drink 0.3 M NaCl only 2 h per day, CGP 35348, but not bicuculline, injected into the LPBN reduced 0.3 M NaCl, suggesting a tonic participation of GABAB, but not GABAA, receptors on sodium intake control in the protocol studied. (...) / O núcleo parabraquial lateral (NPBL) é uma estrutura pontina, localizada dorsalmente ao pedúnculo cerebelar superior, que recebe projeções aferentes da área postrema (AP) e da porção medial do núcleo do trato solitário (NTSm) e que faz conexões com áreas prosencefálicas envolvidas no controle do balanço hidroeletrolítico, como núcleos específicos do hipotálamo e amígdala. Assim, um papel importante do NPBL seria integrar as informações ascendentes do NTSm e AP que por sua vez poderiam influenciar a atividade das áreas prosencefálicas envolvidas no controle do equilíbrio hidroeletrolítico. Ademais, estudos anteriores mostraram a presença de mecanismos serotoninérgicos, colecistocinérgicos e adrenérgicos &#945;2 para o controle da ingestão de água e de sódio no NPBL. O aminoácido inibitório GABA (ácido &#947;-aminobutírico) é um neurotransmissor inibitório distribuído por todo o sistema nervoso central, se ligando basicamente em dois subtipos de receptores: os receptores GABAA e os receptores GABAB e estudos anteriores mostraram uma participação de mecanismos gabaérgicos no controle da ingestão de água, sódio e alimento, sendo que estudos do nosso laboratório mostraram que a ativação de receptores do aminoácido inibitório GABA no NPBL através de injeções bilaterais de muscimol ou baclofen (agonistas de receptores GABAA e GABAB, respectivamente) induz intensa ingestão de solução hipertônica de cloreto de sódio (NaCl 0,3 M) num período relativamente curto de tempo (3 h) em ratos saciados e normovolêmicos. Além disso, já foi também verificada a presença de receptores opióides no NPBL e a participação de mecanismos opióides no controle do comportamento ingestivo. Assim sendo, foram objetivos da presente tese: a) investigar a participação dos receptores GABAA e GABAB na ingestão de NaCl 0,3 M e água decorrente da ativação gabaérgica no NPBL em ratos saciados e depletados de sódio; b) estudar os efeitos da ativação gabaérgica no NPBL na expressão da proteína c-fos em ratos saciados ou depletados de sódio, com e sem acesso à solução de NaCl 0,3 M; c) verificar os efeitos da lesão aguda do núcleo do trato solitário comissural (NTSc - área que apresentou maior expressão da proteína c-fos em ratos saciados sem acesso ao sódio e água e tratados com muscimol e baclofen no Resumo NPBL) e da região AV3V (importante área envolvida no controle do equilíbrio hidroeletrolítico) sobre o efeito natriorexigênico e a ingestão de água induzidos pela ativação gabaérgica no NPBL em ratos saciados; d) estudar, em ratos saciados, os efeitos da inibição de receptores adrenérgicos &#945;2 e opióides, bem como a ativação de mecanismos serotoninérgicos, no NPBL sobre os efeitos da ativação gabaérgica na mesma área sobre ingestão de NaCl e água em ratos saciados; e) investigar a participação de mecanismos opióides do NPBL sobre a ingestão de sódio e água em ratos saciados ou depletados de sódio; f) verificar os efeitos da ativação gabaérgica do NPBL sobre a pressão arterial e excreção urinária. Para tanto, foram utilizados ratos Holtzman ou Sprague Dawley com cânulas de aço inoxidável implantadas bilateralmente no NPBL (volume de injeção de 0,2 µl em cada lado do NPBL). Outros grupos de ratos, além do implante de cânulas no NPBL também foram submetidos à lesão eletrolítica do NTSc e região AV3V. Em ratos saciados, injeções bilaterais de muscimol (0,5 nmol) e baclofen (0,5 nmol) no NPBL induziram ingestão de NaCl 0,3 M acompanhada de um aumento na ingestão de água, sendo que os efeitos do muscimol foram reduzidos pelo tratamento prévio com bicuculina (1,6 nmol antagonista de receptores GABAA), mas não pelo tratamento com CGP 35348 (50 nmol antagonista de receptores GABAB). Já os efeitos do baclofen foram abolidos pelas injeções prévias de CGP 35348 e também pela bicuculina. Em ratos depletados de sódio por 24 h (tratamento sc com o diurético furosemide + dieta deficiente de sódio e água por 24 h), muscimol e baclofen injetados bilateralmente no NPBL, promoveram uma redução inicial e uma facilitação tardia da ingestão de NaCl 0,3 M. Bicuculina, mas não CGP 35348, aboliu tanto o efeito inibitório quanto facilitatório do muscimol injetado no NPBL sobre a ingestão de sódio. Em relação aos animais depletados tratados com baclofen, o CGP 35348 aboliu o efeito inibitório, enquanto que a bicuculina aboliu o efeito facilitatório do baclofen sobre a ingestão de sódio. Estes resultados sugerem que tanto o efeito natriorexigênico em ratos saciados quanto o efeito dual sobre a ingestão de sódio em ratos depletados de sódio, do muscimol injetado no NPBL dependem da ativação de receptores GABAA. Em relação ao baclofen, em ratos saciados o efeito natriorexigênico do baclofen depende da ativação tanto de receptores GABAA quanto receptores GABAB, já em animais depletados, a inibição Resumo inicial da ingestão de sódio depende da ativação de receptores GABAB, enquanto que a facilitação tardia depende dos receptores GABAA. (...)
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POTENCIAL TERAPÊUTICO DO EXTRATO METANÓLICO DE CONDALIA BUXIFOLIA REISSEK NO CONTROLE DA DOR AGUDA: ESTUDO DO MECANISMO DE AÇÃO

Simões, Róli Rodrigues 06 August 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The medicinal plant Condalia buxifolia has been traditionally used to treat inflammatory processes. The present study aimed to evaluate the phytochemical profile and the analgesic effect of the methanolic extract from the root bark of Condalia buxifolia (MECb) in models of acute pain as well as to investigate the possible adjacente mechanism of its effect in mice. The phytochemical analysis of the extract showed the presence of large amounts of alkaloids. The MECb administered intragastrically 1 hour before the experiments (100 and 300 mg/kg, ig), mimicking the route used in humans (oral), promoted reduction of the nociceptive inflammatory pain (2nd phase) and paw oedema induced by intraplantar (i.pl.) injection of formalin, and its antiedematogenic and analgesic effect lasted until 4 and 6 h after MECb pretreatment. MECb (10-300) also prevented nociception induced by intraperitoneal injection of acetic acid. Furthermore, MECb (100 mg/kg, i.g.) prevented paw oedema and nociception induced by i.pl. injection of capsaicin, acidified saline, and nociception glutamate-induced by i.pl. injection. Centrally, MECb increased the latency to nociceptive stimulation in the hot plate model. Moreover, the opioid system is involved in the mechanism of action of MECb, since its effect (at the dose of 300 mg/kg, i.g.) was reversed by naloxone (an antagonist of opioid receptor). Acute (prolonged) treatment with MECb (100 mg/kg, i.g.) reduced the mechanical and thermal (heat) hyperalgesia caused by plantar incision (PI), a model of postoperative pain; and prevented the increase of the concentration of inflammatory cytokines [interleukin-1 β (IL-1 β), tumor necrosis factor-α (TNF-α)] and neurotrophin [nerve growth factor (NGF)]. Additionally, MECb was able to prevent nociception induced by PLC/PKC and cAMP/PKA pathway activators, PMA, forskolin and PGE2. Furthermore, MECb was also able to reduce PKA activation, demonstrated by western blotting analysis, suggesting that the MECb can act by interaction with this signaling pathway. Intrathecal treatment with capsaicin (for desensitization of C fibers) does not alter the mechanical hyperalgesia induced by IP and ablation did not influence the analgesic effect of MECb. Finally, MECb caused no sedative effects or alterations on motor activity of the animals in the open field test and the prolonged treatment did not promote macroscopic changes in important organs (liver, heart, spleen, kidneys and lungs), or changes in hematological and biochemical parameters (glucose, urea, creatinine, uric acid, AST, ALT, GGT, total cholesterol, HDL and LDL), and did not change the profile of food and water intake. Taken together, the results show that the antinociceptive effect of MECb is due, in part, by activation of the opioid system and inhibition of glutamatergic system, pro-inflammatory cytokines and TRPV1 and ASICs channels, as well as the PLC/PKC and/or cAMP/PKA signaling-dependent inhibition. Thus, the results of this study support that Condalia buxifolia has potential effect on pain control, and the continuity of extensive preclinical and clinical studies for the development of an analgesic phytoterapic. / A planta medicinal Condalia buxifolia tem sido tradicionalmente utilizada para o tratamento de processos inflamatórios. O presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil fitoquímico e o efeito antinociceptivo do extrato metanólico da casca da raiz de Condalia buxifolia (EBMCb) em modelos de dor aguda, bem como investigar o possível mecanismo adjacente a este efeito em camundongos. A análise fitoquímica do extrato evidenciou a presença de grande quantidade de alcaloides. O EBMCb administrado 1 hora antes dos experimentos por via intragástrica (100 e 300 mg/kg, i.g.), reproduzindo a via utilizada em seres humanos (oral), promoveu redução da nocicepção de origem inflamatória (2ª fase) induzida pela injeção intraplantar (i.pl.) de formalina e do edema de pata, sendo que seu efeito antiedematogênico e antinociceptivo perdurou por até 4 e 6 h após a sua administração. O EBMCb (10-300) também preveniu a nocicepção induzida pela injeção intraperitoneal de ácido acético. Ademais, o EBMCb (100 mg/kg, i.g.) preveniu a nocicepção e edema de pata induzido pela injeção i.pl. de capsaicina, salina ácida e a nocicepção induzida pela injeção i.pl. de glutamato. Centralmente, o EBMCb atuou aumentando a latência ao estimulo nociceptivo no modelo de placa quente. Aliado a este resultado foi demonstrado que o sistema opióide está envolvido no mecanismo de ação do EBMCb, uma vez que seu efeito (na dose de 300 mg/kg, i.g.) foi revertido pela naloxona (antagonista de receptores opióides). O tratamento agudo (prolongado) com o EBMCb (100 mg/kg, i.g.) preveniu a hiperalgesia mecânica e térmica (calor) causada pela incisão plantar (IP), um modelo de dor pós-operatória; bem como preveniu o aumento das concentrações de citocinas inflamatórias [interleucina 1-β (IL-1 β), fator de necrose tumoral-α (TNF- α)] e do fator de crescimento do nervo (NGF). Adicionalmente, o EBMCb foi capaz de prevenir a nocicepção induzida pelos ativadores da via PLC/PKC e AMPc/PKA, como o PMA e a forscolina e PGE2. Além disso, o EBMCb também foi capaz de reduzir a ativação da PKA, demonstrada por análise do conteúdo da proteína fosforilada, sugerindo que o EBMCb possa agir por interação com essa via de sinalização. Também foi demonstrado que o tratamento intratecal com capsaicina (para dessensibilização das fibras C), não alterou a hiperalgesia mecânica induzida pela IP e que a ablação não influenciou no efeito antinociceptivo do EBMCb. Finalmente, o EBMCb não causou efeitos sedativos ou alteração na atividade locomotora dos animais no teste do campo aberto e o tratamento prolongado não promoveu alterações macroscópicas nos órgãos vitais (fígado, coração, rins e pulmões), nem alterações no hemograma e de parâmetros de bioquímica sanguínea (glicemia, ureia, creatinina, ácido úrico, AST, ALT, GGT, colesterol total, HDL e LDL), bem como não mudou o perfil de ingesta de água e ração. Tomados em conjunto, os resultados demonstram que o efeito antinociceptivo do EBMCb se deve, em parte, pela ativação do sistema opióide e inibição do sistema glutamatérgico, de citocinas pró-inflamatórias e de canais TRPV1 e ASICs, bem como da inibição da sinalização dependente da PLC/PKC e/ou AMPc/PKA. Assim, os resultados do presente estudo evidenciam o potencial efeito de Condalia buxifolia no controle da dor, bem como a continuidade de estudos pré-clínicos aprofundados, e futuramente clínicos, visando o desenvolvimento de um fitoterápico analgésico.
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Avaliação do protocolo anestésico xilazina, quetamina e remifentanil em cadelas submetidas à ovário- salpingo-histerectomia através da eletrocardiografia

SILVA NETO, Jairo de Macedo Lins e 29 February 2008 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-10-13T11:48:46Z No. of bitstreams: 1 Jairo de Macedo.pdf: 599046 bytes, checksum: 6a11dd425d912b6f9c15d757a5cee99d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-13T11:48:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jairo de Macedo.pdf: 599046 bytes, checksum: 6a11dd425d912b6f9c15d757a5cee99d (MD5) Previous issue date: 2008-02-29 / Several anesthesic protocols aiming to reduce undisirable haemodinamics effects, allowing safetier return with minimal side effects to patient. Thus, the objective of this study was to evaluate the possible changes in vital parameters related to ECG, heart rate and body temperature in bitches pre-treated with atropine, anesthetized with ketamine and xylazine, associated or not to different doses on a continuous infusion of remifentanil. It was used 15 clinical healthy bitches, distributed acoording to experimental groups: G1= ketamine+ xylazine; G2= ketamine + xylazine + continuous remifentanil infusio(0,125 g/Kg/min); G3 = ketamine + xylazine + continuous remifentanil infusion (0,25 g/Kg/min). The variable measurement was accomplished before pre-anesthesia (M0), simultaneously to skin incision (M1), during the closing of right ovarian pedicle (M2), during the occlusion of the uterine stump (M3) and half for finish of the skin synthesis (M4). Data showed a sudden increasing on average and standard deviation of cardiac frequency in all groups at M1 (178.6 20.6), having decreasing, although with tachycardia tendency until M4 (157.3 18.3). Such M1 elevation is correspondent to surgical cut moment, suggesting the biggest nociceptive moment, following by right pedicle closing M2, (176.0 15.2). It was not observed apnea on animals, just an considerable repiratory decreasing on six animals (6/15) being one of them (1/5) on G1, thre animals (3/5) on G2 and two animals (2/5) on G3. The corporal temperature values measured by rectum did not showed biological significant among groups, keeping these averages compatibles qith physiological parameters for specie. According to the resultspresented one can suggest that the increase in T wave may be related to electrolyte imbalance, and disrritmia heart, being observed framework of hypoxemia. Further studies with a larger number of animals may confirm the efficiency of the anesthetic protocol using atropine, xylazine, ketamine associated with continuous infusion for remifentanil under the effective control of pain. / Os diversos protocolos anestésicos visam abreviar os efeitos hemodinâmicos indesejáveis, proporcionando um retorno mais seguro, com os mínimos efeitos colaterais para o paciente. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar as possíveis alterações de parâmetros vitais relacionadas à eletrocardiografia, freqüência respiratória e temperatura corporal em cadelas pré-tratadas com atropina, anestesiadas com quetamina e xilazina, associadas ou não a diferentes doses de remifentanil sob infusão contínua. Para tanto, foram utilizadas 15 cadelas clinicamente sadias, distribuídas de acordo com os grupos experimentais: G1 = quetamina + xilazina ; G2 = quetamina + xilazina + infusão contínua com remifentanil (0,125μg/Kg/min); G3 = quetamina+ xilazina + infusão contínua com remifentanil (0,25μg/Kg/min). As mensurações das variáveis foram realizadas antes da pré-anestesia (M0), simultaneamente à incisão da pele (M1), durante a ligadura do pedículo ovariano direito (M2), durante a ligadura do coto uterino (M3) e na metade do término da síntese cutânea (M4). Os resultados apresentaram aumento nas médias e desvio padrão na freqüência cardíaca em todos os grupos no M1 (178,6±20,6), sendo posteriormente decrescente, porém, com tendência à taquicardia até M4 (157,3±18,3). Tal elevação em M1, corresponde ao momento de incisão cirúrgica, sugerindo o momento de maior estímulo nociceptivo, seguido da ligadura do pedículo direito (M2, 176,0±15,2). Não se observou apnéia em nenhum dos animais, apenas queda considerável da freqüência respiratória em seis animais (6/15), sendo um animal (1/5) no G1, três animais (3/5) no G2 e dois animais (2/5) no G3. Os valores da temperatura corporal,mensuradas via retal, não apresentaram diferenças biologicamente significativa entre os grupos, mantendo suas médias dentro dos parâmetros fisiológicos para espécie. De acordo com os resultados apresentados pode-se sugerir que o aumento da onda T pode estar relacionado a desequilíbrio eletrolítico, além de disrritmia cardíaca, sendo observado quadro de hipoxemia. Estudos posteriores com um maior número de animais poderão confirmar a eficiência do protocolo anestésico utilizando atropina, xilazina, quetamina associadas ao remifentanil sob infusão contínua para o efetivo controle da dor.

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