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Secularização e praticidade

Engler, Maicon Reus January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:21:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340426.pdf: 2314144 bytes, checksum: 18840bb7ac0ea588a0fe8238871845f8 (MD5) Previous issue date: 2016 / O objetivo da presente tese é esclarecer o significado da Poética de Aristóteles em relação à teoria da arte que lhe precede e, simultaneamente, em relação ao modo como esta obra foi interpretada pelos proponentes da chamada filosofia do trágico. Utilizando cinco veios tipológicos - origem da poesia e conhecimento poético, subjetividade do poeta, efeito da poesia sobre o público e gêneros poéticos - são estudadas as reações de Aristóteles aos seus predecessores, em especial à poesia épica (Homero e Hesíodo) e à teoria platônica da inspiração divina. No caso da épica, defende-se que ela desenvolve uma poética implícita que concebe a poesia como um evento divino. Dado que poesia e filosofia não se diferenciavam completamente naquele tempo, essa poética exerceu influência direta sobre o pensamento dos filósofos. No caso de Platão, argumenta-se que a doutrina da inspiração não apenas permite uma visão mais apropriada da relação de Platão com a arte, mas que ela, e não a teoria da mimese, está no cerne da crítica de Aristóteles. Deixando de lado a mimese, busca-se iluminar a estética de Platão através de diálogos como o Íon e o Fedro. No caso da Poética, finalmente, argumenta-se que ela introduz novo horizonte programático para o estudo da poesia, horizonte em cujo interior a poesia e os fenômenos a ela ligados são removidos da esfera divina para a humana. Secularização é, portanto, o conceito fundamental para compreender o sentido da Poética em relação aos seus antecessores. Uma vez apresentado este cenário, então, é possível mostrar que a rígida separação entre a filosofia do trágico (Idealismo alemão) e a poética da tragédia (Aristóteles) baseia-se em uma leitura descontextualizada da obra de Aristóteles. Através do conceito de praticidadade, assim, faz-se um resgate da filosofia aristotélica do trágico e de sua importância para o debate moderno.<br> / Abstract: The goal of this dissertation is to clarify the meaning of Aristotle's Poetics both with regard to the art theory that preceded it and how it was later interpreted by the proponents of the so-called philosophy of tragic. Based on five typological concepts - origin of poetry, poetic knowledge, the subjectivity of poets, poetry's effect on the audience, and poetic genres - I consider first Aristotle's different reactions to his predecessors, especially to epic poetry (Homer and Hesiod) and to Plato's theory of divine inspiration. In the case of epic poetry, I defend the view that it contains an implicit poetics that conceives of poetry as a divine phenomenon. Since poetry was not at that time completely separated from philosophy, this poetics exerted a direct influence on the thought of philosophers. In the case of Plato, I argue that the doctrine of inspiration not only enables a better perspective on his relationship towards art, but that it, not the theory of mimesis, constitutes the core of Aristotle's critique. Leaving aside the mimetic doctrine, I use Ion and Phaedrus to illuminate Plato's aesthetics. In the case of Poetics, finally, I claim that it introduces a new programmatic horizon for the study of poetry, inside of which poetry and related issues are removed from a divine sphere to a natural one. Secularization is, therefore, the fundamental concept needed to understand the meaning of Poetics in comparison to its predecessors. Once this historical scenario is depicted, I can show that a strict separation between a philosophy of tragic (German Idealism) and a poetics of tragedy (Aristotle) depends on a decontextualized reading of Aristotle's work. Through the concept of practicity, then, I recover Aristotle's philosophy of tragic and its importance to the modern debate.
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Da energia estético-formativa do canto e da poesia na Grécia Antiga

Maciel, Ananda Maria January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:09:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 338104.pdf: 1223216 bytes, checksum: 2b7006b5dff1b7a45685fb746e84a269 (MD5) Previous issue date: 2015 / A experiência da formação humana vai se tecendo, na Grécia Antiga (antes do advento da Filosofia) como um processo ético e estético. A metáfora do tear e de suas tessituras que proponho na presente pesquisa, para o exame do poema épico Odisséia, de Homero, configura-se como um artifício heurístico para a compreensão de conceitos que são caros à sociedade grega do século VII a.C.: a excelência (areté) do herói, este homem de nobre estirpe; sua honra (timé) ao dirigir a família (óikos) e a comunidade da polis pela qual é responsável - para que adquira fama entre seus descendentes no futuro e se torne pleno de glória (kléos); a disposição em ser bom (agathós) e em ser belo (kalós) - conceitos ou valores complementados pela areté especificamente feminina, a qual é traduzida pela formosura das mulheres e por seu papel social no seio da família. Em um mundo que rompe gradativamente com o pensamento mítico-religioso e instaura uma nova forma de pensamento, podemos reconhecer na Odisséia, desta forma, os albores de um "romance de formação" (talvez o primeiro registrado por meio da escrita, no Ocidente?). Busca-se, ainda, neste contexto estético-formativo, os indícios de como crianças e jovens eram educados por meio da escuta e da memorização dos versos. Assim, a leitura de Homero torna-se um convite para que, ao escutarmos o canto, possamos contemplar um ideal de formação humana que a poesia épica forjou na Grécia, em tempos primitivos.<br> / Abstract : The experience of human development would be weaving, in Ancient Greece (before the advent of Philosophy), as an ethical and aesthetic process. The metaphor of the loom and its weavings, that I propose in this research to examine the epic poem Odyssey of Homer, will appear to us as a heuristic device for understanding concepts that are so important to the Greek society of the seventh century b.C.: the excellence (areté) of a hero, this man of noble birthright; his honor (timé) to direct his family (the óikos) and the polis under his charge - by being courageous he could also get fame among their descendants in the future and become full of glory (kléos); - the willingness to be good (agathos) and to be beautiful (kalós) - concepts or values complemented specifically by the feminine areté, which is translated by the grace of women and their social role within the family. In a world that gradually breaks with the mythical-religious thought and introduces a new way of thinking, we can recognize in the Odyssey thus the dawn of a "Bildungsroman" (perhaps the first recorded by writing in the Western world?). This study will also search for an understanding of the aesthetic-educational context in which children and young people were educated by listening and memorizing the epic verses. Thus, reading Homer's poems will become an invitation to us to listen to the ancient song, so than we can contemplate an ideal of human formation that epic poetry forged during early times in Greece.
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Da energia estético-formativa do canto e da poesia na Grécia Antiga

Maciel, Ananda Maria January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:43:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 338104.pdf: 1223216 bytes, checksum: 2b7006b5dff1b7a45685fb746e84a269 (MD5) Previous issue date: 2015 / A experiência da formação humana vai se tecendo, na Grécia Antiga (antes do advento da Filosofia) como um processo ético e estético. A metáfora do tear e de suas tessituras que proponho na presente pesquisa, para o exame do poema épico Odisséia, de Homero, configura-se como um artifício heurístico para a compreensão de conceitos que são caros à sociedade grega do século VII a.C.: a excelência (areté) do herói, este homem de nobre estirpe; sua honra (timé) ao dirigir a família (óikos) e a comunidade da polis pela qual é responsável - para que adquira fama entre seus descendentes no futuro e se torne pleno de glória (kléos); a disposição em ser bom (agathós) e em ser belo (kalós) - conceitos ou valores complementados pela areté especificamente feminina, a qual é traduzida pela formosura das mulheres e por seu papel social no seio da família. Em um mundo que rompe gradativamente com o pensamento mítico-religioso e instaura uma nova forma de pensamento, podemos reconhecer na Odisséia, desta forma, os albores de um "romance de formação" (talvez o primeiro registrado por meio da escrita, no Ocidente?). Busca-se, ainda, neste contexto estético-formativo, os indícios de como crianças e jovens eram educados por meio da escuta e da memorização dos versos. Assim, a leitura de Homero torna-se um convite para que, ao escutarmos o canto, possamos contemplar um ideal de formação humana que a poesia épica forjou na Grécia, em tempos primitivos.<br> / Abstract : The experience of human development would be weaving, in Ancient Greece (before the advent of Philosophy), as an ethical and aesthetic process. The metaphor of the loom and its weavings, that I propose in this research to examine the epic poem Odyssey of Homer, will appear to us as a heuristic device for understanding concepts that are so important to the Greek society of the seventh century b.C.: the excellence (areté) of a hero, this man of noble birthright; his honor (timé) to direct his family (the óikos) and the polis under his charge - by being courageous he could also get fame among their descendants in the future and become full of glory (kléos); - the willingness to be good (agathos) and to be beautiful (kalós) - concepts or values complemented specifically by the feminine areté, which is translated by the grace of women and their social role within the family. In a world that gradually breaks with the mythical-religious thought and introduces a new way of thinking, we can recognize in the Odyssey thus the dawn of a "Bildungsroman" (perhaps the first recorded by writing in the Western world?). This study will also search for an understanding of the aesthetic-educational context in which children and young people were educated by listening and memorizing the epic verses. Thus, reading Homer's poems will become an invitation to us to listen to the ancient song, so than we can contemplate an ideal of human formation that epic poetry forged during early times in Greece.
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O arco e a lira : modulações da épica homérica nas Odes de Horácio / The bow and the lyre : modulations of Homeric epic in Horace's Odes

Piccolo, Alexandre Prudente, 1978- 02 December 2015 (has links)
Orientador: Paulo Sergio de Vasconcellos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-26T16:17:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Piccolo_AlexandrePrudente_D.pdf: 2779565 bytes, checksum: 0f3f5e04731996d36193d0822473c58d (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: A partir das Odes de Horácio, esta tese investiga a presença de elementos épicos, sobretudo homéricos, e como o poeta latino os ajusta em sua obra lírica ¿ processo mais bem definido como "modulação." Antes de tratar de algumas odes específicas, um breve panorama pelos textos horacianos destaca diversas alusões às epopeias de Homero. Então, teorias intertextuais ajudam a analisar tanto poemas que aparentemente rejeitam a épica ou outros padrões elevados (como os Carmina 4.15, 4.2, 2.1, 2.12, 1.6 e 3.3), quanto aqueles que incorporam, de modo patente ou latente, diferentes passagens, versos, fórmulas e palavras das epopeias de Homero. Essas odes são agrupadas em três grandes conjuntos: o conflito entre amor e guerra (C 1.15, 1.17, 2.4, 3.7 e 3.20); a passagem pelos infernos (C 2.13 e 2.14); a poesia da memória e da eternidade, disfarçada em poemas laudatórios (C 4.6, 4.8 e 4.9). Como um anexo final, uma tabela apresenta mais de quinhentas referências nas Odes à Ilíada e à Odisseia de Homero, coletadas ao longo da pesquisa / Abstract: Starting from Horace¿s Odes, this dissertation investigates the presence of epic features, mainly Homeric ones, and how the Latin poet adjusts them to his lyric work ¿ a process better defined as `modulation.¿ Before dealing with a selection of odes, a quick survey of Horace¿s texts highlights several allusions to Homer¿s epics. Then, theories of intertextuality help to analyse both poems that apparently refuse an epic or elevated standard (like Carmina 4.15, 4.2, 2.1, 2.12, 1.6, and 3.3), and those that frankly or evasively incorporate different passages, lines, formulas or words from Homer. These odes are divided into three main groups: the conflict of love and war (such as C 1.15, 1.17, 2.4, 3.7, and 3.20); the passage through the underworld (C 2.13 and 2.14); the poetry of memory and eternity, disguised as laudatory poems (C 4.6, 4.8, and 4.9). As a final appendix, a table presents more than five hundred references in the Odes to Homer¿s Iliad and Odyssey, gathered throughout the research / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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Os heróis gregos e anglo-saxões ou as transformações de um paradigma / The Greek and Anglo-Saxon heroes or the transformations of a paradigm

Waki, Fábio, 1985- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Flávio Ribeiro de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-27T17:51:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Waki_Fabio_M.pdf: 1681620 bytes, checksum: bb4e8d870c882bd426e166f15d5cd3f6 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Esta dissertação apresenta uma leitura do poema anglo-saxão Beowulf a partir de leituras dos poemas homéricos. O objetivo é iniciar uma discussão sobre a natureza do paradigma heroico anglo-saxão confiando em parâmetros normalmente utilizados para discutir a natureza do paradigma heroico grego. Sendo a primeira literatura inglesa em geral menos conhecida ao público brasileiro, essa abordagem cruzada busca esclarecer os principais aspectos dessa literatura valendo-se de características análogas encontradas na mais conhecida literatura grega. Embora o estabelecimento de uma diacronia poética conclusiva entre as tradições grega e anglo-saxã seja impossível por causa da insuficiência de paralelos verbais entre o Beowulf e os poemas homéricos, o método comparativo se mostrou eficiente ao destacar que os protagonistas dos três poemas podem ser qualificados segundo parâmetros neutros comuns que não descrevem uma transformação diacrônico-poética, mas sim uma transformação histórico-social. Esse método evidentemente é sincrônico e a descoberta de que o Beowulf, devido a sua forma, é melhor analisado por meio de um método sincrônico é talvez a maior conquista desta pesquisa. Tanto esse poema quanto os poemas homéricos são oriundos da literatura oral, mas, enquanto esses buscam articular de maneira orgânica diversos mitos de uma tradição longeva e dedicada ao culto heroico, aquele busca glosar os principais mitos da tradição germânica do tempo em que foi composto, um tempo em que essa tradição já era dominada pelo cristianismo. Este estudo é essencialmente em teoria literária, mas confia grande parte de seus argumentos em uma metodologia que pertence igualmente à literatura e à linguística: trata-se do close reading, procedimento de análise textual preferido pelos helenistas contemporâneos, sobretudo os do meio anglófono. Adotando tal metodologia, esta dissertação busca chamar atenção para o pensamento desses helenistas e divulgar a literatura anglo-saxã de maneira didática, bem como aproveita para exercitar técnicas de hermenêutica filológica e literária que são as mais atualizadas dentro dos estudos clássicos e amplamente úteis aos estudos literários em geral / Abstract: This dissertation presents a reading of the Anglo-Saxon poem Beowulf based on readings of the Homeric poems. The objective is to initiate a discussion about the nature of the Anglo-Saxon heroic paradigm relying on parameters normally used to discuss the nature of the Greek heroic paradigm. Because the first English literature is in general less known to the Brazilian public, this crossed approach tries to enlighten the main aspects of this literature by making use of analogous characteristics found in the better known Greek literature. Although establishing a conclusive poetic diachrony between the Greek and the Anglo-Saxon is impossible due to insufficient verbal parallels between Beowulf and the Homeric poems, the comparative method was found efficient for evincing that the protagonists of the three poems can be qualified following neuter and common parameters that do not describe a diachronic-poetic transformation, but rather an historic-social one. This method is, evidently, synchronic and the discovery that the Beowulf, due to its form, is better analysed by means of a synchronic method is perhaps this research¿s greatest achievement. This poem and the Homeric poems are products of oral literature, but, while the latter try to organically articulate many myths of a long-lived tradition dedicated to hero cult, the former tries to gloss the most important myths of the Germanic tradition by the time it was composed, a tradition already overwhelmed by Christianity. This study is essentially one in literary theory, but a great part of its arguments relies on a methodology that is as literary as it is linguistic: close reading, the procedure of textual analysis preferred by contemporary Hellenists, especially those from the Anglophone academic milieu. By adopting such a methodology, this dissertation calls attention to these Hellenists¿ thoughts and discloses the Anglo-Saxon literature in didactic fashion. It also takes this opportunity to exercise techniques of literary and philological hermeneutics that are state of the art in Classics and widely useful for literary studies in general / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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POEMI SACRI NEL DUCATO DI MILANO / Sacred Poems in the Duchy of Milan

SAMARINI, FRANCESCO 04 April 2016 (has links)
Il genere del cosiddetto “poema sacro” fu uno dei più frequentati nella letteratura italiana tra il XVI e il XVIII secolo, ma le opere afferenti a questa categoria letteraria sono state a lungo ignorate dai critici. La mia ricerca si propone di studiare una sezione limitata di tale enorme produzione, ossia le opere in volgare pubblicate nel Ducato di Milano, coprendo un arco temporale che va dal 1566 al 1706. Sulla base di una rigorosa analisi dei componimenti, spesso poco studiati o del tutto sconosciuti, questo lavoro intende delineare le peculiari declinazioni dell'epica sacra nella realtà milanese, fortemente influenzata dall'indirizzo culturale proposto da Carlo e Federico Borromeo. Gli autori dei poemi considerati sono Sisto Poncello, Giovanni Maria Paroli, Cesare Della Porta, Ettore Colombo, Annibale Guasco, Giacomo Turamini, Antonio da Brugnato, Bernardino Baldi, Antonio Biaguazzone, Giulio Fe', Lelio Guidiccioni, Ambrogio Ferro, Francesco Antonio Tomasi, Francesco Pallavicini, Stefano Rossi, Giacinto Faggi, Giuseppe De Maltraversi, Pietro Paolo Giletti, Alessandro Ghirardelli, Basilio Bertucci. / The so-called “sacred poem” was one of the most successful genres of the Italian literature between the 16th and the 18th century, but the works belonging to this category have usually been ignored by critics. My research aims at studying a limited part of this enormous literary production, considering the vernacular poems published in the Duchy of Milan between 1566 and 1706. On the basis of a meticulous analysis of the texts, often scarcely studied or completely unknown, I intend to determine the features of the sacred epic in the Milanese environment, which was strongly influenced by the cultural policy promoted by Carlo and Federico Borromeo. The authors of the poems are Sisto Poncello, Giovanni Maria Paroli, Cesare Della Porta, Ettore Colombo, Annibale Guasco, Giacomo Turamini, Antonio da Brugnato, Bernardino Baldi, Antonio Biaguazzone, Giulio Fe', Lelio Guidiccioni, Ambrogio Ferro, Francesco Antonio Tomasi, Francesco Pallavicini, Stefano Rossi, Giacinto Faggi, Giuseppe De Maltraversi, Pietro Paolo Giletti, Alessandro Ghirardelli, Basilio Bertucci.
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A Odisséia de Nikos Kazantzakis : epopéia moderna do heroísmo trágico /

Bernardes, Carolina Dônega. January 2010 (has links)
Orientador: Marcos Antônio Siscar / Banca: Miguel Castillo Didier / Banca: Constança Terezinha Marcondes Cesar / Banca: Arnaldo Franco Júnior / Banca: Orlando Nunes Amorim / Resumo: O tema da viagem de Odisseu foi largamente retomado pela tradição literária após a Odisséia de Homero, seja para confirmar o ideal do herói nostálgico, que anseia o retorno à pátria, seja para reafirmar o ímpeto do eterno navegador de mares. Nikos Kazantzakis (1883-1957) igualmente retoma o Odisseu lendário, insatisfeito com o retorno ao lar, como seu protótipo de herói e constrói, na modernidade, o poema épico Odisséia (1938), a partir do canto XXII no verso 477 do poema de Homero, sendo Odisseu levado a um novo itinerário ao deixar Ítaca definitivamente. Embora se baseie na obra clássica, recuperando personagens e a estrutura épica, Kazantzakis participa de seu tempo, compondo um novo Odisseu representante do mundo moderno, próximo das filosofias de Nietzsche e de Bergson. Como figura "entre mundos", o Odisseu de Kazantzakis recupera as antigas delineações de Homero e incorpora as questões da modernidade: o niilismo, a desesperança, a multiplicidade. No entanto, além de prolongar os feitos de Odisseu e a narrativa de Homero, Kazantzakis compõe um poema épico de dimensões admiráveis - 33.333 versos de 17 sílabas poéticas, em 24 cantos - contrariando (e reafirmando) as intenções inovadoras de seus contemporâneos da primeira metade do século XX. A epopéia configura na modernidade um gênero considerado esgotado, que teria dado lugar ao romance como gênero mais apropriado às produções modernas. Esta investigação, no entanto, procura evidenciar que o épico de Kazantzakis, ainda que represente um anacronismo em tempos modernos e, para muitos, uma afronta às normas estéticas, é, assim como muitas das obras de sua época, a confirmação das intenções inovadoras em tempos de crise, por meio da incorporação de uma trajetória filosófica de Odisseu baseada no niilismo heróico de cunho nietzschiano e na evolução criadora de Bergson... (Resumo completo clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The theme of Odysseus‟ journey was broadly retaken by the literary tradition after Homer‟s Odyssey, whether to confirm the nostalgic ideal of the hero yearning to return to his homeland, or to reaffirm the impetus of the eternal navigator. Nikos Kazantzakis (1883-1957) also incorporates as his prototypical hero the legendary Odysseus, unhappy about returning home, and writes, in the modernity, the epic poem Odyssey (1938), based on the canto XXII and on the verse 477 of Homer‟s poem, and taking Odysseus to a new route when he leaves Ithaca for good. Although based on the classic work, restoring its characters and its epic structure, Kazantzakis takes part of his own time, creating a new Odysseus, now representative of the modern world, and close to the philosophies of Nietzsche and Bergson. As a figure "between worlds", Kazantzakis‟s Odysseus recovers the old delineations of Homer and incorporates the issues of modernity: nihilism, hopelessness, and multiplicity. However, besides prolonging Odysseus‟ prowess and Homer‟s narrative, Kazantzakis wrote an epic poem of remarkable dimensions -- 33,333 verses of 17 poetic syllables, along 24 Cantos -- contradicting (and reassuring) the innovative intentions of his contemporaries in the first half of the 20th century. In the modernity, epic poetry configures a genre considered to be already exhausted, and which would have given rise to the novel as a genre much more suitable to the modern productions. This research, however, intends to show that the Kazantzakis‟s epopee, even being an anachronism in the modern times and, for many, an affront to aesthetic standards, is, like many of the works of his time, the confirmation of innovative intentions that take place in times of crisis, through the incorporation of a philosophical trajectory of Odysseus based upon Nietzsche‟s heroic nihilism and on Bergson‟s ...(Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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A Odisséia de Nikos Kazantzakis: epopéia moderna do heroísmo trágico

Bernardes, Carolina Donega [UNESP] 15 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-15Bitstream added on 2014-06-13T20:07:06Z : No. of bitstreams: 1 bernardes_cd_dr_sjrp_parcial.pdf: 131506 bytes, checksum: b61e96e0fc149b40b46eb07f77cc1058 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-06-25T13:00:56Z: bernardes_cd_dr_sjrp_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-25T13:03:19Z : No. of bitstreams: 1 000619081_20161512.pdf: 118890 bytes, checksum: 999f060d13bd016c6c6a36f085a2618f (MD5) Bitstreams deleted on 2017-01-02T15:03:47Z: 000619081_20161512.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2017-01-02T15:05:06Z : No. of bitstreams: 1 000619081.pdf: 990823 bytes, checksum: aeff84ed92c2ab0bea7e4988d1a54f13 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O tema da viagem de Odisseu foi largamente retomado pela tradição literária após a Odisséia de Homero, seja para confirmar o ideal do herói nostálgico, que anseia o retorno à pátria, seja para reafirmar o ímpeto do eterno navegador de mares. Nikos Kazantzakis (1883-1957) igualmente retoma o Odisseu lendário, insatisfeito com o retorno ao lar, como seu protótipo de herói e constrói, na modernidade, o poema épico Odisséia (1938), a partir do canto XXII no verso 477 do poema de Homero, sendo Odisseu levado a um novo itinerário ao deixar Ítaca definitivamente. Embora se baseie na obra clássica, recuperando personagens e a estrutura épica, Kazantzakis participa de seu tempo, compondo um novo Odisseu representante do mundo moderno, próximo das filosofias de Nietzsche e de Bergson. Como figura “entre mundos”, o Odisseu de Kazantzakis recupera as antigas delineações de Homero e incorpora as questões da modernidade: o niilismo, a desesperança, a multiplicidade. No entanto, além de prolongar os feitos de Odisseu e a narrativa de Homero, Kazantzakis compõe um poema épico de dimensões admiráveis – 33.333 versos de 17 sílabas poéticas, em 24 cantos – contrariando (e reafirmando) as intenções inovadoras de seus contemporâneos da primeira metade do século XX. A epopéia configura na modernidade um gênero considerado esgotado, que teria dado lugar ao romance como gênero mais apropriado às produções modernas. Esta investigação, no entanto, procura evidenciar que o épico de Kazantzakis, ainda que represente um anacronismo em tempos modernos e, para muitos, uma afronta às normas estéticas, é, assim como muitas das obras de sua época, a confirmação das intenções inovadoras em tempos de crise, por meio da incorporação de uma trajetória filosófica de Odisseu baseada no niilismo heróico de cunho nietzschiano e na evolução criadora de Bergson... / The theme of Odysseus‟ journey was broadly retaken by the literary tradition after Homer‟s Odyssey, whether to confirm the nostalgic ideal of the hero yearning to return to his homeland, or to reaffirm the impetus of the eternal navigator. Nikos Kazantzakis (1883-1957) also incorporates as his prototypical hero the legendary Odysseus, unhappy about returning home, and writes, in the modernity, the epic poem Odyssey (1938), based on the canto XXII and on the verse 477 of Homer‟s poem, and taking Odysseus to a new route when he leaves Ithaca for good. Although based on the classic work, restoring its characters and its epic structure, Kazantzakis takes part of his own time, creating a new Odysseus, now representative of the modern world, and close to the philosophies of Nietzsche and Bergson. As a figure “between worlds”, Kazantzakis‟s Odysseus recovers the old delineations of Homer and incorporates the issues of modernity: nihilism, hopelessness, and multiplicity. However, besides prolonging Odysseus‟ prowess and Homer‟s narrative, Kazantzakis wrote an epic poem of remarkable dimensions –– 33,333 verses of 17 poetic syllables, along 24 Cantos –– contradicting (and reassuring) the innovative intentions of his contemporaries in the first half of the 20th century. In the modernity, epic poetry configures a genre considered to be already exhausted, and which would have given rise to the novel as a genre much more suitable to the modern productions. This research, however, intends to show that the Kazantzakis‟s epopee, even being an anachronism in the modern times and, for many, an affront to aesthetic standards, is, like many of the works of his time, the confirmation of innovative intentions that take place in times of crisis, through the incorporation of a philosophical trajectory of Odysseus based upon Nietzsche‟s heroic nihilism and on Bergson‟s ...(Complete abstract click electronic access below)
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O épico em Invenção do mar, de Gerardo Mello Mourão, e Galáxias, de Haroldo de Campos / The epic in Invenção do Mar, by Gerardo Mello Mourão, and Galáxias, by Haroldo de Campos

Scudeller, Gustavo, 1981- 08 July 2014 (has links)
Orientador: Antonio Alcir Bernárdez Pécora / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T18:51:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Scudeller_Gustavo_D.pdf: 2986764 bytes, checksum: 3727498fd871f3d35722837f19ca8943 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Crítica e a teoria literária do século XX costumam definir a epopeia como um gênero de poesia arcaico, praticamente extinto na modernidade. Contudo, empregam as noções de épico e de poesia épica com notável recorrência para explicar como algumas das principais obras do período fazem do uso de tópicas tradicionais do gênero um elemento central de suas composições. Os Cantos (1930-1969), de Ezra Pound, Mensagem (1935), de Fernando Pessoa, e Invenção de Orfeu (1950), de Jorge de Lima, são casos paradigmáticos disso, sendo algumas das tópicas épicas adotadas por eles a concepção geral do poema como suma enciclopédica de saberes e experiências do passado, a preferência pelo verso de larga medida e a apropriação de motivos mitológicos na criação de seus heróis. Crítica e teoria dão, assim, testemunho da sobrevivência do gênero no período, mesmo que de maneira involuntária e fortuita. Tendo por base tais observações, este trabalho trata dos diferentes usos do épico na composição de Invenção do Mar (1997), do poeta cearense Gerardo Mello Mourão (1917-2007), e Galáxias (1984), do poeta paulista Haroldo de Campos (1929-2003), duas obras de considerável importância para se compreender o crescimento do interesse pelo gênero na poesia brasileira da segunda metade do século XX. Nossa tese é que estes poemas buscam no épico elementos para lidar com os novos desafios que se impõe à poesia moderna à medida que a expansão da cultura de massas e do consumo acaba por esvaziar as perspectivas de transformação social que animaram as utopias de vanguarda e os projetos nacionalistas da primeira metade do século, aos quais os poemas se mantêm vinculados. Nesta nova conjuntura, a poesia épica abandona o triunfalismo que caracterizava suas expressões tradicionais e passa a incorporar a perspectiva do fracasso como elemento central de sua composição, questionando o próprio sentido do fazer poético na modernidade / Abstract: Twentieth century literary theory and criticism usually define the epic as an archaic poetic genre that is virtually extinct in modernity. However, they frequently employ concepts like epic and epic poetry to explain how some of the major works of this period use traditional topics of that genre as their central compositional element. Ezra Pound¿s The Cantos (1930-1969), Fernando Pessoa¿s Mensagem (1935), and Jorge de Lima¿s Invenção de Orfeu (1950) are paradigmatic cases which draw on epic topics like the conception of the poem as an encyclopedic summary of experiences, the preference for the long poetic line, and the employment of mythological motifs in the creation of their heroes. Hence, criticism and theory, though fortuitous and unintentionally, testify to the survival of the epic genre in this period. Bearing these observations in mind, this study investigates the different uses of the epic in the composition of Invenção do Mar (1997), by Gerardo Mello Mourão (1917-2007), a poet from Ceará, and Galáxias (1984), by Haroldo de Campos (1929-2003), a poet from São Paulo. These books are considerably important to understand the growing interest in this genre in the Brazilian poetry of the second half of the twentieth century. Our thesis is that these poems seek elements in the tradition of the epic to handle the new challenges faced by modern poetry as the expansion of mass culture and consumption eventually voids the prospects of social transformation that inspired the utopias of the vanguard and the nationalist projects in the first half of the century, to which the poems remain bound. Under these new circumstances, epic poetry forgoes the triumphalism of its traditional expressions and incorporates the prospect of failure as its central compositional element, thus questioning precisely what it means to make poetry in modernity / Doutorado / Teoria e Critica Literaria / Doutor em Teoria e História Literária

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