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Avaliacao do dispositivo eletronico de imagem portal 'portal dosimetry' no controle de qualidade de radioterapia de intensidade modulada / Evaluation of electronic imaging device portal 'portal dosimetry' in quality control in intensity modulated radiotherapy

WATANABE, ERIKA Y. 09 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-10-09T12:28:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2014-10-09T14:01:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Dissertacao (Mestrado) / IPEN/D / Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP
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Avaliacao do dispositivo eletronico de imagem portal 'portal dosimetry' no controle de qualidade de radioterapia de intensidade modulada / Evaluation of electronic imaging device portal 'portal dosimetry' in quality control in intensity modulated radiotherapy

WATANABE, ERIKA Y. 09 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-10-09T12:28:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2014-10-09T14:01:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / No presente trabalho serão apresentados testes de comissionamento e de avaliação da utilização do portal dosimetry, da Varian, no controle de qualidade dos planejamentos de radioterapia de intensidade modulada. Os testes de comissionamento foram realizados para caracterizar o portal dosimetry em termos dosimétricos e para avaliar a sua possível aplicação em radioterapia. Esses testes demonstraram que o portal dosimetry possui todas as características necessárias para ser utilizado em dosimetria na radioterapia tais como linearidade da resposta com a dose, independência com a taxa de dose, reprodutibilidade, dentre outras. A avaliação da utilização do portal dosimetry no controle de qualidade de IMRT foi realizada em duas etapas: avaliação da capacidade do dispositivo em detectar erros propositalmente introduzidos em fluências simples e em fluências complexas. Foram introduzidos erros de magnitude conhecida em áreas determinadas das fluências e foi realizado o controle de qualidade dessas fluências com o portal dosimetry e com mais três sistemas dosimétricos: câmara de ionização, filme e matriz de câmaras de ionização. Os dados obtidos com o portal foram comparados com os dos outros dispositivos e todos foram capazes de identificar os erros introduzidos de maneira satisfatória, sendo os valores, normalizados para a fluência original, obtidos com o dosímetro portal indênticos aos da câmara de ionização e aos da matriz de câmaras de ionização (seven29) e diferindo em até 2% dos valores obtidos com os filmes. As fluências medidas com o portal dosimetry foram avaliadas em termos quantitativos e qualitativos. Os índices da função gama fornecidos pelo software de análise do portal dosimetry não apresentaram regras definidas de comportamento em relação aos erros introduzidos e por essa razão a análise qualitativa se mostrou indispensável nos casos avaliados. / Dissertacao (Mestrado) / IPEN/D / Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP
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Sistema porta hepático do bagre africano Clarias gariepinus Burchell, 1822 (Clariidae, Siluriformes, Ostariophysii) / Hepatic portal system of the African catfish Clarias gariepinus Burchell, 1822 (Clariidae, Siluriformes, Ostariophysii)

Palhares, Gerson Lopes 29 November 2004 (has links)
Estudou-se o sistema porta hepático do bagre africano Clarias gariepinus Burchell, 1822, sob o ponto de vista da anatomia macroscópica e microscópica, utilizando-se várias técnicas anatômicas, que envolveram anestesia, injeção de substâncias recomendadas ao estudo do sistema vascular (látex, nanquim, cloreto de polivinil e substância radiopaca), dissecação, corrosão ou radiografia, conforme a exigência de cada técnica, como meio de compreensão da anatomia vascular do fígado deste peixe. Foram utilizados 16 exemplares do sexo feminino, com comprimento total entre 45 e 53,5 centímetros e massa corpórea entre 575 e 1068 gramas. Para a execução dessas técnicas, os peixes foram devidamente anestesiados com benzocaína, garantindo a narcose profunda e evitando qualquer tipo de sofrimento a eles. Os resultados obtidos com essas técnicas mostram que o fígado de Clarias gariepinus ocupa a cavidade abdominal cranial e apresenta uma lobação bem definida, sendo constituído por dois grandes lobos, denominados direito e esquerdo, conectados cranialmente por uma ponte dorsal à transição entre o esôfago e o estômago. O lobo esquerdo apresenta-se ligeiramente maior que o contralateral. Em suas extremidades caudais, os lobos esquerdo e direito formam um ápice pontiagudo, de formato triangular, que continua tenuemente através de um istmo eminentemente vascular que liga esses ápices a dois outros lobos, chamados acessórios direito e esquerdo, bem menores que os demais, e que ficam seqüestrados em um recesso peritoneal, lateral à cavidade abdominal. Os resultados indicam ainda que o sistema porta hepático de Clarias gariepinus está representado por duas veias portas principais denominadas direita e esquerda, levemente assimétricas em diâmetro, que drenam o sangue das vísceras abdominais (baço, estômago, vesícula biliar, intestino e gônadas) através dos tributários viscerais desse sistema. Ainda, devido a uma situação peculiar dos lobos acessórios, definem-se mais duas veias portas secundárias ligadas às principais e designadas igualmente por acessórias, uma esquerda e outra direita. Ambas as vv. portas principais se ramificam, atingindo o hilo da face visceral, enquanto que as vv. acessórias penetram por uma região restrita do lobo. Através de ramos interlobares, ambas as vv. portas principais se anastomosam no parênquima hepático. A v. porta esquerda, com discreto aumento de diâmetro, forma-se pela terminação da v. intestinal, concomitante à desembocadura da v. gastrointestinal e da v. porta acessória esquerda. A v. porta direita se define pela terminação da v. intestinal cranial, simultaneamente à chegada da v. porta acessória ipsilateral, drenando sangue do intestino médio, estômago e vesícula biliar. Nessa espécie, também estão caracterizados dois sítios de comunicação entre o sistema porta hepático e o sistema porta renal através de anastomoses em cada v. porta. Sob as condições em que o trabalho foi desenvolvido e considerando-se a metodologia proposta e a análise dos resultados, conclui-se que todos os métodos foram adequados ao estudo do aparelho circulatório de Clarias gariepinus, sendo recomendados para experimentos futuros sobre o mesmo assunto em outras espécies piscícolas; porém, dentre as três metodologias utilizadas para análises macroscópicas, a injeção de cloreto de polivinil seguida de corrosão das peças e subseqüente obtenção de moldes vasculares mostrou-se mais eficiente na marcação e identificação dos vasos que compõem o sistema porta hepático deste peixe. Conclui-se também que, devido à presença dos lobos acessórios, a lobação hepática é peculiar nesta espécie, em virtude da posição ocupada por estes lobos, assim como a circulação porta, em função das duas veias porta acessórias, e ainda a anastomose entre as duas veias porta principais, característica que deve ser considerada em trabalhos que envolvam cirurgia hepática no bagre africano / The hepatic portal system of the African catfish Clarias gariepinus Burchell, 1822, was studied considering the macroscopic and microscopic anatomy, by means of several anatomic techniques, including anesthesia, injection of substances recommended to the study of the vascular system (latex, Indian ink, polyvinyl chloride and radiopaque substance), dissection, corrosion or radiography, according to the requirement of each technique, as a way of understanding the hepatic circulatory pathway in the African catfish. Sixteen female specimen were used, being the entire length between 45 and 53.5 centimeters and the corporal mass between 575 and 1068 grams. To perform these techniques, the fishes were adequately anesthetized with benzocaine, assuring the deep narcosis and preventing them from any suffering. The results obtained through such techniques show that the liver of Clarias gariepinus occupies the cranial abdominal cavity and shows a clear lobation, the liver consisting of two large lobes, called right and left, cranially connected by a bridge dorsal to the transition between the esophagus and the stomach. The left lobe is slightly larger than the contralateral lobe. At their caudal ends, the left and the right lobes form a sharp triangle-like apex that tenuously passes through a strip eminently vascular that links these apexes with two other lobes, called right and left accessories, much smaller than the others, these lobes being wrapped in a peritoneal recess, situated at the side of the abdominal cavity. The results still show that the hepatic portal system of Clarias gariepinus is represented by two main portal veins named right and left, slightly asymmetric in diameter, that empty the blood out of the abdominal viscera (spleen, stomach, gall bladder, intestine and gonads) through the visceral tributaries of this system. Furthermore, due to a peculiar situation of the accessory lobes, two other secondary portal veins were defined; they are connected to the main veins and are equally called right and left accessories. Both the main portal veins branch, reaching the hilum of the visceral face, whereas the accessory veins go into a restricted region of the lobe. Through interlobar branches, both the main portal veins anastomose in the hepatic parenchyma. The left portal vein, with a slight increase in diameter, is formed by the terminatio of the intestinal vein, accompanying the discharge of the gastrointestinal vein and the accessory left portal vein. The right portal vein is defined by the terminatio of the cranial intestinal vein, simultaneously with the accessory ipsilateral portal vein, emptying the blood out of the medial intestine, stomach and gall bladder. In this species it is also possible to distinguish two connecting sites between the hepatic portal system and the renal portal system by means of anastomoses in each portal vein. Under the conditions in which the experiment was carried out and considering the methodology suggested and the analysis of the results, it is concluded that all the methods were suitable for the study of the circulatory system of Clarias gariepinus, being recommended for future tests on the same subject in other fish species; however, among the three methodologies used in the macroscopic analyses, the injection of polyvinyl chloride followed by the corrosion of pieces and subsequent getting of vascular moulds was believed to be more efficient at the marking and identification of the vessels that compose the hepatic portal system of this fish. It was also concluded that, due to the presence of the accessory lobes, the hepatic lobation is peculiar in this species because of the position occupied by these lobes, as well as the portal circulation, caused by the two accessory portal veins, in addition to the anastomose between the two main portal veins, a characteristic that must be thought of in studies of hepatic surgery in the African catfish
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Estudo anatômico do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus) / Anatomical study of the renal portal system and its implications in the use of anesthetic agents in the restraint of ostriches (Struthio camelus)

Carvalho, Haley Silva de 27 April 2006 (has links)
Objetivou-se com este estudo caracterizar a anatomia do sistema porta renal e verificar sua influência sobre o protocolo anestésico xilazina, tiletamina e zolazepam na contenção de avestruzes, por comparação da administração dos fármacos nos músculos da perna ou da asa. Para o estudo anatômico, foi injetado, em cinco animais, látex nas veias femorais no sentido de drenagem e posteriormente as aves foram fixadas em formol a 10%, por 72 horas. Em uma ave procedeu-se à localização, colheita e fixação das valvas portais renais em formol a 10%. Os exemplares foram dissecados e o sistema porta renal apresentou-se constituído por duas veias portais renais craniais bem reduzidas, duas veias portais renais caudais e seis valvas portais renais. A veia porta renal caudal apresentou-se relacionada, cranialmente, com a veia femoral, a partir da sua união com a veia ilíaca externa, e caudalmente, com a veia isquiática e ilíaca interna. Na contenção química, utilizaram-se seis avestruzes distribuídos aleatoriamente em dois grupos. O grupo I (GI) recebeu o protocolo nos músculos da base das asas e no grupo II (GII) o protocolo foi administrado nos músculos das pernas. O protocolo anestésico aplicado nos animais dos grupos constou de xilazina (1,0 mg/kg) e após 10 minutos administrou-se a tiletamina/zolazepam (6,0 mg/kg). Foram utilizados os mesmos animais nos dois grupos, respeitando-se um intervalo mínimo de 15 dias entre cada anestesia. O período de latência foi de 5,63±3,9 (GI) e 3,80±2,07 (GII) minutos (p>0,05) após a administração da tiletemina/zolazepam. A qualidade da indução foi razoável e ruim em uma ave (16,67%) do GI e GII, respectivamente. O período hábil anestésico foi de 35,17±8,13 (GI) e 27,33±9,75 (GII) minutos (p>0,05). A freqüência cardíaca permaneceu abaixo dos valores basais durante a anestesia (p<0,05) nos dois grupos. O calor e elevada umidade do ar promoveram aumento da temperatura cloacal nos grupos, principalmente em GII, levando ao incremento da freqüência respiratória para facilitar a perda de calor. O relaxamento muscular foi intenso por 20 minutos em dois animais (33,33%) do GI e por 10 a 15 minutos em cinco aves (83,33%) do GII. O período de recuperação foi de 33,67±10,20 (GI) e 28,83±8,47 (GII) minutos (p>0,05). Nos dois grupos a qualidade de recuperação foi razoável em uma ave (16,67%) e ruim em outro animal (16,67%). A contenção química foi adequada para a realização de procedimentos de curta duração a campo nos avestruzes dos dois grupos, portanto não foi possível evidenciar a influência do sistema porta renal. / The aim of this study was to characterize the anatomy of the renal portal system and to verify its influence on the anesthetic protocol xylazine, tiletamine and zolazepam in the restraint of ostriches, comparing the drugs administration in the muscles of the leg or of the wing. For the anatomical study, it was injected, in five animals, latex in the femoral veins in the drainage direction and afterwards the birds were fixed in formol to 10%, for 72 hours. In a bird it was proceeded to the location, collected and fixation of the renal portal valves in formol to 10%. The animals were dissected and the renal portal system was constituted by two cranial renal portal veins very reduced, two caudal renal portal veins and six renal portal valves. The caudal renal portal vein was related, cranially, with the femoral vein, from its union with the external iliac vein, and caudally, with the ischiatic vein and the internal iliac vein. In the chemical restraint, it was used six ostriches distributed randomly in two groups. Group I (GI) received the protocol in the base muscles of the wings and in group II (GII) the protocol was administered in the muscles of the legs. The anesthetic protocol used in the animals of the groups consisted of xylazine (1,0 mg/kg) and after 10 minutes it was administered tiletamine/zolazepam (6,0 mg/kg). The same animals were used in the two groups, respecting a minimum interval of 15 days between each anesthesia. Latency period was 5,63±3,9 (GI) and 3,80±2,07 (GII) minutes (p>0,05) after the administration of tiletamine/zolazepam. The induction quality was fair and poor in a bird (16,67%) of GI and GII, respectively. The duration of action was 35,17±8,13 (GI) and 27,33±9,75 (GII) minutes (p>0,05). The heart rate remained below the basal values during the anesthesia (p<0,05) in the two groups. The warmth and elevated air humidity promoted cloacal temperature increase in the groups, mostly in GII, leading to the increment of the respiratory rate to facilitate the warmth loss. The muscular relaxation was intense for 20 minutes in two animals (33,33%) of GI and for 10 to 15 minutes in five birds (83,33%) of GII. The recovery period was 33,67±10,20 (GI) and 28,83±8,47 (GII) minutes (p>0,05). In the two groups the recovery quality was fair in a bird (16,67%) and poor in other animal (16,67%). The chemical restraint was adapted for the achievement of procedures of short duration in field in the ostriches of the two groups, therefore it was not possible to evidence the renal portal system influence.
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Effect of slit scan imaging techniques on image quality on radiotherapy electronic portal imaging

Walton, Dean R. January 2008 (has links)
Thesis (M.S.)--University of Toledo, 2008. / "In partial fulfillment of the requirements for the degree of Master of Science in Biomedical Sciences." Title from title page of PDF document. Bibliography: pages 67-72.
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Estudo anatômico do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus) / Anatomical study of the renal portal system and its implications in the use of anesthetic agents in the restraint of ostriches (Struthio camelus)

Haley Silva de Carvalho 27 April 2006 (has links)
Objetivou-se com este estudo caracterizar a anatomia do sistema porta renal e verificar sua influência sobre o protocolo anestésico xilazina, tiletamina e zolazepam na contenção de avestruzes, por comparação da administração dos fármacos nos músculos da perna ou da asa. Para o estudo anatômico, foi injetado, em cinco animais, látex nas veias femorais no sentido de drenagem e posteriormente as aves foram fixadas em formol a 10%, por 72 horas. Em uma ave procedeu-se à localização, colheita e fixação das valvas portais renais em formol a 10%. Os exemplares foram dissecados e o sistema porta renal apresentou-se constituído por duas veias portais renais craniais bem reduzidas, duas veias portais renais caudais e seis valvas portais renais. A veia porta renal caudal apresentou-se relacionada, cranialmente, com a veia femoral, a partir da sua união com a veia ilíaca externa, e caudalmente, com a veia isquiática e ilíaca interna. Na contenção química, utilizaram-se seis avestruzes distribuídos aleatoriamente em dois grupos. O grupo I (GI) recebeu o protocolo nos músculos da base das asas e no grupo II (GII) o protocolo foi administrado nos músculos das pernas. O protocolo anestésico aplicado nos animais dos grupos constou de xilazina (1,0 mg/kg) e após 10 minutos administrou-se a tiletamina/zolazepam (6,0 mg/kg). Foram utilizados os mesmos animais nos dois grupos, respeitando-se um intervalo mínimo de 15 dias entre cada anestesia. O período de latência foi de 5,63±3,9 (GI) e 3,80±2,07 (GII) minutos (p>0,05) após a administração da tiletemina/zolazepam. A qualidade da indução foi razoável e ruim em uma ave (16,67%) do GI e GII, respectivamente. O período hábil anestésico foi de 35,17±8,13 (GI) e 27,33±9,75 (GII) minutos (p>0,05). A freqüência cardíaca permaneceu abaixo dos valores basais durante a anestesia (p<0,05) nos dois grupos. O calor e elevada umidade do ar promoveram aumento da temperatura cloacal nos grupos, principalmente em GII, levando ao incremento da freqüência respiratória para facilitar a perda de calor. O relaxamento muscular foi intenso por 20 minutos em dois animais (33,33%) do GI e por 10 a 15 minutos em cinco aves (83,33%) do GII. O período de recuperação foi de 33,67±10,20 (GI) e 28,83±8,47 (GII) minutos (p>0,05). Nos dois grupos a qualidade de recuperação foi razoável em uma ave (16,67%) e ruim em outro animal (16,67%). A contenção química foi adequada para a realização de procedimentos de curta duração a campo nos avestruzes dos dois grupos, portanto não foi possível evidenciar a influência do sistema porta renal. / The aim of this study was to characterize the anatomy of the renal portal system and to verify its influence on the anesthetic protocol xylazine, tiletamine and zolazepam in the restraint of ostriches, comparing the drugs administration in the muscles of the leg or of the wing. For the anatomical study, it was injected, in five animals, latex in the femoral veins in the drainage direction and afterwards the birds were fixed in formol to 10%, for 72 hours. In a bird it was proceeded to the location, collected and fixation of the renal portal valves in formol to 10%. The animals were dissected and the renal portal system was constituted by two cranial renal portal veins very reduced, two caudal renal portal veins and six renal portal valves. The caudal renal portal vein was related, cranially, with the femoral vein, from its union with the external iliac vein, and caudally, with the ischiatic vein and the internal iliac vein. In the chemical restraint, it was used six ostriches distributed randomly in two groups. Group I (GI) received the protocol in the base muscles of the wings and in group II (GII) the protocol was administered in the muscles of the legs. The anesthetic protocol used in the animals of the groups consisted of xylazine (1,0 mg/kg) and after 10 minutes it was administered tiletamine/zolazepam (6,0 mg/kg). The same animals were used in the two groups, respecting a minimum interval of 15 days between each anesthesia. Latency period was 5,63±3,9 (GI) and 3,80±2,07 (GII) minutes (p>0,05) after the administration of tiletamine/zolazepam. The induction quality was fair and poor in a bird (16,67%) of GI and GII, respectively. The duration of action was 35,17±8,13 (GI) and 27,33±9,75 (GII) minutes (p>0,05). The heart rate remained below the basal values during the anesthesia (p<0,05) in the two groups. The warmth and elevated air humidity promoted cloacal temperature increase in the groups, mostly in GII, leading to the increment of the respiratory rate to facilitate the warmth loss. The muscular relaxation was intense for 20 minutes in two animals (33,33%) of GI and for 10 to 15 minutes in five birds (83,33%) of GII. The recovery period was 33,67±10,20 (GI) and 28,83±8,47 (GII) minutes (p>0,05). In the two groups the recovery quality was fair in a bird (16,67%) and poor in other animal (16,67%). The chemical restraint was adapted for the achievement of procedures of short duration in field in the ostriches of the two groups, therefore it was not possible to evidence the renal portal system influence.
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Sistema porta hepático do bagre africano Clarias gariepinus Burchell, 1822 (Clariidae, Siluriformes, Ostariophysii) / Hepatic portal system of the African catfish Clarias gariepinus Burchell, 1822 (Clariidae, Siluriformes, Ostariophysii)

Gerson Lopes Palhares 29 November 2004 (has links)
Estudou-se o sistema porta hepático do bagre africano Clarias gariepinus Burchell, 1822, sob o ponto de vista da anatomia macroscópica e microscópica, utilizando-se várias técnicas anatômicas, que envolveram anestesia, injeção de substâncias recomendadas ao estudo do sistema vascular (látex, nanquim, cloreto de polivinil e substância radiopaca), dissecação, corrosão ou radiografia, conforme a exigência de cada técnica, como meio de compreensão da anatomia vascular do fígado deste peixe. Foram utilizados 16 exemplares do sexo feminino, com comprimento total entre 45 e 53,5 centímetros e massa corpórea entre 575 e 1068 gramas. Para a execução dessas técnicas, os peixes foram devidamente anestesiados com benzocaína, garantindo a narcose profunda e evitando qualquer tipo de sofrimento a eles. Os resultados obtidos com essas técnicas mostram que o fígado de Clarias gariepinus ocupa a cavidade abdominal cranial e apresenta uma lobação bem definida, sendo constituído por dois grandes lobos, denominados direito e esquerdo, conectados cranialmente por uma ponte dorsal à transição entre o esôfago e o estômago. O lobo esquerdo apresenta-se ligeiramente maior que o contralateral. Em suas extremidades caudais, os lobos esquerdo e direito formam um ápice pontiagudo, de formato triangular, que continua tenuemente através de um istmo eminentemente vascular que liga esses ápices a dois outros lobos, chamados acessórios direito e esquerdo, bem menores que os demais, e que ficam seqüestrados em um recesso peritoneal, lateral à cavidade abdominal. Os resultados indicam ainda que o sistema porta hepático de Clarias gariepinus está representado por duas veias portas principais denominadas direita e esquerda, levemente assimétricas em diâmetro, que drenam o sangue das vísceras abdominais (baço, estômago, vesícula biliar, intestino e gônadas) através dos tributários viscerais desse sistema. Ainda, devido a uma situação peculiar dos lobos acessórios, definem-se mais duas veias portas secundárias ligadas às principais e designadas igualmente por acessórias, uma esquerda e outra direita. Ambas as vv. portas principais se ramificam, atingindo o hilo da face visceral, enquanto que as vv. acessórias penetram por uma região restrita do lobo. Através de ramos interlobares, ambas as vv. portas principais se anastomosam no parênquima hepático. A v. porta esquerda, com discreto aumento de diâmetro, forma-se pela terminação da v. intestinal, concomitante à desembocadura da v. gastrointestinal e da v. porta acessória esquerda. A v. porta direita se define pela terminação da v. intestinal cranial, simultaneamente à chegada da v. porta acessória ipsilateral, drenando sangue do intestino médio, estômago e vesícula biliar. Nessa espécie, também estão caracterizados dois sítios de comunicação entre o sistema porta hepático e o sistema porta renal através de anastomoses em cada v. porta. Sob as condições em que o trabalho foi desenvolvido e considerando-se a metodologia proposta e a análise dos resultados, conclui-se que todos os métodos foram adequados ao estudo do aparelho circulatório de Clarias gariepinus, sendo recomendados para experimentos futuros sobre o mesmo assunto em outras espécies piscícolas; porém, dentre as três metodologias utilizadas para análises macroscópicas, a injeção de cloreto de polivinil seguida de corrosão das peças e subseqüente obtenção de moldes vasculares mostrou-se mais eficiente na marcação e identificação dos vasos que compõem o sistema porta hepático deste peixe. Conclui-se também que, devido à presença dos lobos acessórios, a lobação hepática é peculiar nesta espécie, em virtude da posição ocupada por estes lobos, assim como a circulação porta, em função das duas veias porta acessórias, e ainda a anastomose entre as duas veias porta principais, característica que deve ser considerada em trabalhos que envolvam cirurgia hepática no bagre africano / The hepatic portal system of the African catfish Clarias gariepinus Burchell, 1822, was studied considering the macroscopic and microscopic anatomy, by means of several anatomic techniques, including anesthesia, injection of substances recommended to the study of the vascular system (latex, Indian ink, polyvinyl chloride and radiopaque substance), dissection, corrosion or radiography, according to the requirement of each technique, as a way of understanding the hepatic circulatory pathway in the African catfish. Sixteen female specimen were used, being the entire length between 45 and 53.5 centimeters and the corporal mass between 575 and 1068 grams. To perform these techniques, the fishes were adequately anesthetized with benzocaine, assuring the deep narcosis and preventing them from any suffering. The results obtained through such techniques show that the liver of Clarias gariepinus occupies the cranial abdominal cavity and shows a clear lobation, the liver consisting of two large lobes, called right and left, cranially connected by a bridge dorsal to the transition between the esophagus and the stomach. The left lobe is slightly larger than the contralateral lobe. At their caudal ends, the left and the right lobes form a sharp triangle-like apex that tenuously passes through a strip eminently vascular that links these apexes with two other lobes, called right and left accessories, much smaller than the others, these lobes being wrapped in a peritoneal recess, situated at the side of the abdominal cavity. The results still show that the hepatic portal system of Clarias gariepinus is represented by two main portal veins named right and left, slightly asymmetric in diameter, that empty the blood out of the abdominal viscera (spleen, stomach, gall bladder, intestine and gonads) through the visceral tributaries of this system. Furthermore, due to a peculiar situation of the accessory lobes, two other secondary portal veins were defined; they are connected to the main veins and are equally called right and left accessories. Both the main portal veins branch, reaching the hilum of the visceral face, whereas the accessory veins go into a restricted region of the lobe. Through interlobar branches, both the main portal veins anastomose in the hepatic parenchyma. The left portal vein, with a slight increase in diameter, is formed by the terminatio of the intestinal vein, accompanying the discharge of the gastrointestinal vein and the accessory left portal vein. The right portal vein is defined by the terminatio of the cranial intestinal vein, simultaneously with the accessory ipsilateral portal vein, emptying the blood out of the medial intestine, stomach and gall bladder. In this species it is also possible to distinguish two connecting sites between the hepatic portal system and the renal portal system by means of anastomoses in each portal vein. Under the conditions in which the experiment was carried out and considering the methodology suggested and the analysis of the results, it is concluded that all the methods were suitable for the study of the circulatory system of Clarias gariepinus, being recommended for future tests on the same subject in other fish species; however, among the three methodologies used in the macroscopic analyses, the injection of polyvinyl chloride followed by the corrosion of pieces and subsequent getting of vascular moulds was believed to be more efficient at the marking and identification of the vessels that compose the hepatic portal system of this fish. It was also concluded that, due to the presence of the accessory lobes, the hepatic lobation is peculiar in this species because of the position occupied by these lobes, as well as the portal circulation, caused by the two accessory portal veins, in addition to the anastomose between the two main portal veins, a characteristic that must be thought of in studies of hepatic surgery in the African catfish
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Anatomia venosa no fígado cirrótico com vistas à derivação porto-sistêmica intra-hepática transjugular

Vasconcelos Filho, José Olímpio Maia de January 2016 (has links)
Introdução – O tratamento da hipertensão portal continua sendo um desafio e muitos desses pacientes necessitam até transplante de fígado, como tratamento definitivo. Nesse contexto a derivação porto-sistêmica intra-hepática transjugular (Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt – TIPS) surgiu como uma alternativa atraente para esta complicação da doença hepática crônica, sobretudo por não requerer laparotomia e efetivamente reduzir a pressão portal. O conhecimento da distância entre as veias hepáticas e os ramos portais e outros dados anatômicos, no fígado cirrótico, são requisitos importantes no planejamento e execução desse procedimento. Objetivos - Determinar as distâncias e diâmetros das veias hepáticas direita e média para os ramos portais e para a bifurcação da veia porta, no fígado cirrótico humano, com vistas à construção do TIPS. Tipo de estudo – Estudo anatômico descritivo e macroscópico em moldes vasculares de resina obtidos por corrosão de fígados humanos isolados e cirróticos. Material e método – O estudo foi autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUOC/Procape-UPE e todos os pacientes, ou seus representantes legais, assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram obtidos 21 moldes de resina acrílica dos ramos portais e veias hepáticas de fígados cirróticos, de pacientes transplantados, dos hospitais Jayme da Fonte e Universitário Oswaldo Cruz, do Recife/PE. Após a completa corrosão do parênquima, foram medidas as distâncias e diâmetros das veias hepáticas e ramos da veia porta. Para testar a hipótese de diferença da média estimada em relação a um valor de referência, foi aplicado o teste t-Student para uma amostra. Resultados - A distância média da veia hepática direita para o ramo direito da veia porta e para a sua bifurcação foram, respectivamente, de 33 (±6,4) e 36 (±7,4) mm, ambos significativamente menores (p<0,0001 e p<0,0002) que os resultados encontrados na literatura, em fígados normais. A distância média da veia hepática média para o ramo direito e para o ramo esquerdo da veia porta foi, respectivamente, de 36 (±6,8) e 26 (±8,8) mm . Conclusão – As distâncias entre a veia hepática direita e o ramo direito da veia porta ou a bifurcação da mesma, em fígados cirróticos, foram significativamente menores que as anteriormente relatadas em fígados normais. A veia hepática média é confirmada como uma via alternativa adequada. / Introduction - The treatment of portal hypertension remains a challenge and many of these patients need liver transplantation as definitive treatment. In this context the Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt (TIPS) has emerged as an attractive alternative to this complication of chronic liver disease, especially for not requiring laparotomy and effectively reducing the portal pressure. Knowing the distance between the hepatic veins and portal branches and other anatomical data in the cirrhotic liver, they are important requirements in the planning and execution of this procedure. Purpose: To determine spatial arrangements and diameters of right and middle hepatic veins relative to portal vein branches in cirrhotic human livers, gaining strategic insight to percutaneous procedures as transjugular intrahepatic portosystemic shunt. (TIPS). Materials and Methods: This study was authorized by an area Research Ethics Committee, and each study subject or legal representative granted signed informed consent. Acrylic corrosion casts of 21 resected cirrhotic livers were generated. Diameters of hepatic veins and portal branches and pertinent intervening distances were measured. To assess differences in estimated average (relative to reference values), Student's t-test for one sample was applied. Results: Mean distances from right hepatic vein to right portal branch and to portal vein bifurcation were 33±6.4 mm and 36±7.4 mm, respectively, both significantly shorter than published reference values in healthy human livers (p<0.0001 and p<0.0002, respectively). Mean distances from middle hepatic vein to right and left branches of portal vein were 36±6.8 mm and 26±8.8 mm, respectively. Conclusion: Distances separating right hepatic vein and portal vein (right branch and bifurcation) are diminished in cirrhotic livers compared to healthy ones. The middle hepatic vein is confirmed as a suitable alternative route.
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Anatomia venosa no fígado cirrótico com vistas à derivação porto-sistêmica intra-hepática transjugular

Vasconcelos Filho, José Olímpio Maia de January 2016 (has links)
Introdução – O tratamento da hipertensão portal continua sendo um desafio e muitos desses pacientes necessitam até transplante de fígado, como tratamento definitivo. Nesse contexto a derivação porto-sistêmica intra-hepática transjugular (Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt – TIPS) surgiu como uma alternativa atraente para esta complicação da doença hepática crônica, sobretudo por não requerer laparotomia e efetivamente reduzir a pressão portal. O conhecimento da distância entre as veias hepáticas e os ramos portais e outros dados anatômicos, no fígado cirrótico, são requisitos importantes no planejamento e execução desse procedimento. Objetivos - Determinar as distâncias e diâmetros das veias hepáticas direita e média para os ramos portais e para a bifurcação da veia porta, no fígado cirrótico humano, com vistas à construção do TIPS. Tipo de estudo – Estudo anatômico descritivo e macroscópico em moldes vasculares de resina obtidos por corrosão de fígados humanos isolados e cirróticos. Material e método – O estudo foi autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUOC/Procape-UPE e todos os pacientes, ou seus representantes legais, assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram obtidos 21 moldes de resina acrílica dos ramos portais e veias hepáticas de fígados cirróticos, de pacientes transplantados, dos hospitais Jayme da Fonte e Universitário Oswaldo Cruz, do Recife/PE. Após a completa corrosão do parênquima, foram medidas as distâncias e diâmetros das veias hepáticas e ramos da veia porta. Para testar a hipótese de diferença da média estimada em relação a um valor de referência, foi aplicado o teste t-Student para uma amostra. Resultados - A distância média da veia hepática direita para o ramo direito da veia porta e para a sua bifurcação foram, respectivamente, de 33 (±6,4) e 36 (±7,4) mm, ambos significativamente menores (p<0,0001 e p<0,0002) que os resultados encontrados na literatura, em fígados normais. A distância média da veia hepática média para o ramo direito e para o ramo esquerdo da veia porta foi, respectivamente, de 36 (±6,8) e 26 (±8,8) mm . Conclusão – As distâncias entre a veia hepática direita e o ramo direito da veia porta ou a bifurcação da mesma, em fígados cirróticos, foram significativamente menores que as anteriormente relatadas em fígados normais. A veia hepática média é confirmada como uma via alternativa adequada. / Introduction - The treatment of portal hypertension remains a challenge and many of these patients need liver transplantation as definitive treatment. In this context the Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt (TIPS) has emerged as an attractive alternative to this complication of chronic liver disease, especially for not requiring laparotomy and effectively reducing the portal pressure. Knowing the distance between the hepatic veins and portal branches and other anatomical data in the cirrhotic liver, they are important requirements in the planning and execution of this procedure. Purpose: To determine spatial arrangements and diameters of right and middle hepatic veins relative to portal vein branches in cirrhotic human livers, gaining strategic insight to percutaneous procedures as transjugular intrahepatic portosystemic shunt. (TIPS). Materials and Methods: This study was authorized by an area Research Ethics Committee, and each study subject or legal representative granted signed informed consent. Acrylic corrosion casts of 21 resected cirrhotic livers were generated. Diameters of hepatic veins and portal branches and pertinent intervening distances were measured. To assess differences in estimated average (relative to reference values), Student's t-test for one sample was applied. Results: Mean distances from right hepatic vein to right portal branch and to portal vein bifurcation were 33±6.4 mm and 36±7.4 mm, respectively, both significantly shorter than published reference values in healthy human livers (p<0.0001 and p<0.0002, respectively). Mean distances from middle hepatic vein to right and left branches of portal vein were 36±6.8 mm and 26±8.8 mm, respectively. Conclusion: Distances separating right hepatic vein and portal vein (right branch and bifurcation) are diminished in cirrhotic livers compared to healthy ones. The middle hepatic vein is confirmed as a suitable alternative route.
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Anatomia venosa no fígado cirrótico com vistas à derivação porto-sistêmica intra-hepática transjugular

Vasconcelos Filho, José Olímpio Maia de January 2016 (has links)
Introdução – O tratamento da hipertensão portal continua sendo um desafio e muitos desses pacientes necessitam até transplante de fígado, como tratamento definitivo. Nesse contexto a derivação porto-sistêmica intra-hepática transjugular (Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt – TIPS) surgiu como uma alternativa atraente para esta complicação da doença hepática crônica, sobretudo por não requerer laparotomia e efetivamente reduzir a pressão portal. O conhecimento da distância entre as veias hepáticas e os ramos portais e outros dados anatômicos, no fígado cirrótico, são requisitos importantes no planejamento e execução desse procedimento. Objetivos - Determinar as distâncias e diâmetros das veias hepáticas direita e média para os ramos portais e para a bifurcação da veia porta, no fígado cirrótico humano, com vistas à construção do TIPS. Tipo de estudo – Estudo anatômico descritivo e macroscópico em moldes vasculares de resina obtidos por corrosão de fígados humanos isolados e cirróticos. Material e método – O estudo foi autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUOC/Procape-UPE e todos os pacientes, ou seus representantes legais, assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram obtidos 21 moldes de resina acrílica dos ramos portais e veias hepáticas de fígados cirróticos, de pacientes transplantados, dos hospitais Jayme da Fonte e Universitário Oswaldo Cruz, do Recife/PE. Após a completa corrosão do parênquima, foram medidas as distâncias e diâmetros das veias hepáticas e ramos da veia porta. Para testar a hipótese de diferença da média estimada em relação a um valor de referência, foi aplicado o teste t-Student para uma amostra. Resultados - A distância média da veia hepática direita para o ramo direito da veia porta e para a sua bifurcação foram, respectivamente, de 33 (±6,4) e 36 (±7,4) mm, ambos significativamente menores (p<0,0001 e p<0,0002) que os resultados encontrados na literatura, em fígados normais. A distância média da veia hepática média para o ramo direito e para o ramo esquerdo da veia porta foi, respectivamente, de 36 (±6,8) e 26 (±8,8) mm . Conclusão – As distâncias entre a veia hepática direita e o ramo direito da veia porta ou a bifurcação da mesma, em fígados cirróticos, foram significativamente menores que as anteriormente relatadas em fígados normais. A veia hepática média é confirmada como uma via alternativa adequada. / Introduction - The treatment of portal hypertension remains a challenge and many of these patients need liver transplantation as definitive treatment. In this context the Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt (TIPS) has emerged as an attractive alternative to this complication of chronic liver disease, especially for not requiring laparotomy and effectively reducing the portal pressure. Knowing the distance between the hepatic veins and portal branches and other anatomical data in the cirrhotic liver, they are important requirements in the planning and execution of this procedure. Purpose: To determine spatial arrangements and diameters of right and middle hepatic veins relative to portal vein branches in cirrhotic human livers, gaining strategic insight to percutaneous procedures as transjugular intrahepatic portosystemic shunt. (TIPS). Materials and Methods: This study was authorized by an area Research Ethics Committee, and each study subject or legal representative granted signed informed consent. Acrylic corrosion casts of 21 resected cirrhotic livers were generated. Diameters of hepatic veins and portal branches and pertinent intervening distances were measured. To assess differences in estimated average (relative to reference values), Student's t-test for one sample was applied. Results: Mean distances from right hepatic vein to right portal branch and to portal vein bifurcation were 33±6.4 mm and 36±7.4 mm, respectively, both significantly shorter than published reference values in healthy human livers (p<0.0001 and p<0.0002, respectively). Mean distances from middle hepatic vein to right and left branches of portal vein were 36±6.8 mm and 26±8.8 mm, respectively. Conclusion: Distances separating right hepatic vein and portal vein (right branch and bifurcation) are diminished in cirrhotic livers compared to healthy ones. The middle hepatic vein is confirmed as a suitable alternative route.

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