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Efeitos do treinamento pliométrico com e sem indução de potencialização pós-ativação no desempenho de saltos de atletas em atleta de voleibol

Berriel, Guilherme Pereira January 2016 (has links)
O efeito da potencialização pós-ativação (PPA) tem sido estudado, mas a sua aplicação no desempenho de atletas é muito controversa. Estudos descrevem a possibilidade de que a PPA possa compensar o mecanismo de fadiga, aumentando a taxa de desenvolvimento de força e melhorando a potência muscular. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos agudos e crônicos de um treinamento pliométrico com e sem indução da PPA na potência muscular de membros inferiores em atletas de voleibol. A amostra foi composta por 16 atletas de voleibol masculino participantes da Superliga Nacional, divididos em grupo pliométrico (GPLIO) e grupo PPA (GPPA). O grupo pliométrico foi submetido a um treinamento de pliometria e o grupo PPA acrescentou ao treinamento pliométrico uma rotina de treinos que estimularam o mecanismo de PPA. O período de treinamento foi de 4 semanas com 2 sessões semanais. Durante a avaliação do pré e pós-treinamento para a determinação dos efeitos crônicos, foi mensurada a potência muscular dos membros inferiores através do salto vertical counter movement jump (CMJ), conforme protocolo sugerido por Bosco (1994), em uma plataforma de força, e contração voluntária máxima para a musculatura da articulação do joelho em um equipamento isocinético. Na avaliação pré e pós-teste para a determinação do efeito agudo, foi utilizado um tapete de contato para obtenção da altura de salto vertical CMJ. Para análise estatística foi utilizado o teste de equações de estimação generalizadas (GEE) no fator tempo e no fator grupo para determinar os efeitos do treinamento em cada grupo (GPLIO e GPPA). Os resultados referente aos efeitos agudos indicam a interação grupo*tempo para o grupo PPA significativa de p<0,001 (38,26 cms / 44,51 cms) do período pré-treinamento para o período de treinamento e de p=0,002 (38,26 cms /44,07 cms) do período pré para o pós treinamento. Ainda observamos que o grupo PPA obteve altura de salto significativamente melhor ao grupo PLIO, tanto no período de treinamento (44,51 cms/35,38cms) como no pós-treinamento pliométrico (44,07cms / 39,32 cms). Quanto aos efeitos crônicos, os resultados demonstraram não haver diferença significativa para as variáveis de torque isocinético. No que diz respeito à altura e potência de salto após o treinamento crônico foi observada diferença significativa nos dois grupos do período pré para o pós-treinamento, não havendo diferença entre os grupos. Concluímos que o treinamento pliométrico com indução de PPA melhora os efeitos agudos do salto vertical, tanto durante o treinamento como até 80 minutos após o treinamento pliométrico. Já no que diz respeito aos efeitos crônicos da indução ou não de PPA no treinamento pliométrico, os resultados indicam não haver diferença significativa no torque isocinético dos músculos extensores do joelho, porém na altura de salto CMJ e potência os resultados indicam que os dois modelos de treinamento têm uma resposta semelhante. / The effect of post-activation potentiation (PPA) has been studied, but its application in the performance of athletes is very controversial. Studies have described the possibility that PPP can compensate for the fatigue mechanism, increasing the rate of strength development and improving muscle power. The objective of this study was to evaluate the acute and chronic effects of a plyometric training with and without PPA induction on lower limb muscle power in volleyball athletes. The sample consisted of 16 male volleyball players participating in the National Superliga, divided into plyometric group (GPLIO) and PPA group (GPPA). The plyometric group underwent a plyometrics training and the PPA group added to the plyometric training a routine of training that stimulated the PPA mechanism. The training period was 4 weeks with 2 weekly sessions. During the pre and post-training evaluation for the determination of the chronic effects, the muscular power of the lower limbs was measured through the vertical jump movement movement (CMJ), according to a protocol suggested by Bosco (1994), on a force platform, And maximal voluntary contraction for the musculature of the knee joint in an isokinetic equipment. In the pre and post-test evaluation for the determination of the acute effect, a contact mat was used to obtain the vertical jump height CMJ. For statistical analysis, the test of generalized estimation equations (GEE) in the time factor and in the group factor was used to determine the effects of the training in each group (GPLIO and GPPA). The results for the acute effects indicate the group*time interaction for the PPA group significant of p<0.001 (38.26 cms / 44.51 cms) of the pre-training period for the training period and p=0.002 (38, 26 cm / 44.07 cm) from the pre and post training period. We also observed that the PPA group had a significantly better jump height in the PLIO group, both in the training period (44.51 cm / 35.38 cm) and in the plyometric training (44.07 cm / 39.32 cm). Regarding the chronic effects, the results showed no significant difference for the isokinetic torque variables. Regarding the height and jumping power after the chronic training, a significant difference was observed in the two groups from the pre-post-training period, with no difference between the groups. We conclude that plyometric training with PPA induction improves the acute effects of vertical jump, both during training and up to 80 minutes after plyometric training. Regarding the chronic effects of PPA or non-PPA induction in plyometric training, the results indicate that there is no significant difference in the isokinetic torque of the knee extensor muscles, but at the height of the CMJ and power jump the results indicate that the two models of Have a similar response.
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Efeitos do treinamento pliométrico com e sem indução de potencialização pós-ativação no desempenho de saltos de atletas em atleta de voleibol

Berriel, Guilherme Pereira January 2016 (has links)
O efeito da potencialização pós-ativação (PPA) tem sido estudado, mas a sua aplicação no desempenho de atletas é muito controversa. Estudos descrevem a possibilidade de que a PPA possa compensar o mecanismo de fadiga, aumentando a taxa de desenvolvimento de força e melhorando a potência muscular. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos agudos e crônicos de um treinamento pliométrico com e sem indução da PPA na potência muscular de membros inferiores em atletas de voleibol. A amostra foi composta por 16 atletas de voleibol masculino participantes da Superliga Nacional, divididos em grupo pliométrico (GPLIO) e grupo PPA (GPPA). O grupo pliométrico foi submetido a um treinamento de pliometria e o grupo PPA acrescentou ao treinamento pliométrico uma rotina de treinos que estimularam o mecanismo de PPA. O período de treinamento foi de 4 semanas com 2 sessões semanais. Durante a avaliação do pré e pós-treinamento para a determinação dos efeitos crônicos, foi mensurada a potência muscular dos membros inferiores através do salto vertical counter movement jump (CMJ), conforme protocolo sugerido por Bosco (1994), em uma plataforma de força, e contração voluntária máxima para a musculatura da articulação do joelho em um equipamento isocinético. Na avaliação pré e pós-teste para a determinação do efeito agudo, foi utilizado um tapete de contato para obtenção da altura de salto vertical CMJ. Para análise estatística foi utilizado o teste de equações de estimação generalizadas (GEE) no fator tempo e no fator grupo para determinar os efeitos do treinamento em cada grupo (GPLIO e GPPA). Os resultados referente aos efeitos agudos indicam a interação grupo*tempo para o grupo PPA significativa de p<0,001 (38,26 cms / 44,51 cms) do período pré-treinamento para o período de treinamento e de p=0,002 (38,26 cms /44,07 cms) do período pré para o pós treinamento. Ainda observamos que o grupo PPA obteve altura de salto significativamente melhor ao grupo PLIO, tanto no período de treinamento (44,51 cms/35,38cms) como no pós-treinamento pliométrico (44,07cms / 39,32 cms). Quanto aos efeitos crônicos, os resultados demonstraram não haver diferença significativa para as variáveis de torque isocinético. No que diz respeito à altura e potência de salto após o treinamento crônico foi observada diferença significativa nos dois grupos do período pré para o pós-treinamento, não havendo diferença entre os grupos. Concluímos que o treinamento pliométrico com indução de PPA melhora os efeitos agudos do salto vertical, tanto durante o treinamento como até 80 minutos após o treinamento pliométrico. Já no que diz respeito aos efeitos crônicos da indução ou não de PPA no treinamento pliométrico, os resultados indicam não haver diferença significativa no torque isocinético dos músculos extensores do joelho, porém na altura de salto CMJ e potência os resultados indicam que os dois modelos de treinamento têm uma resposta semelhante. / The effect of post-activation potentiation (PPA) has been studied, but its application in the performance of athletes is very controversial. Studies have described the possibility that PPP can compensate for the fatigue mechanism, increasing the rate of strength development and improving muscle power. The objective of this study was to evaluate the acute and chronic effects of a plyometric training with and without PPA induction on lower limb muscle power in volleyball athletes. The sample consisted of 16 male volleyball players participating in the National Superliga, divided into plyometric group (GPLIO) and PPA group (GPPA). The plyometric group underwent a plyometrics training and the PPA group added to the plyometric training a routine of training that stimulated the PPA mechanism. The training period was 4 weeks with 2 weekly sessions. During the pre and post-training evaluation for the determination of the chronic effects, the muscular power of the lower limbs was measured through the vertical jump movement movement (CMJ), according to a protocol suggested by Bosco (1994), on a force platform, And maximal voluntary contraction for the musculature of the knee joint in an isokinetic equipment. In the pre and post-test evaluation for the determination of the acute effect, a contact mat was used to obtain the vertical jump height CMJ. For statistical analysis, the test of generalized estimation equations (GEE) in the time factor and in the group factor was used to determine the effects of the training in each group (GPLIO and GPPA). The results for the acute effects indicate the group*time interaction for the PPA group significant of p<0.001 (38.26 cms / 44.51 cms) of the pre-training period for the training period and p=0.002 (38, 26 cm / 44.07 cm) from the pre and post training period. We also observed that the PPA group had a significantly better jump height in the PLIO group, both in the training period (44.51 cm / 35.38 cm) and in the plyometric training (44.07 cm / 39.32 cm). Regarding the chronic effects, the results showed no significant difference for the isokinetic torque variables. Regarding the height and jumping power after the chronic training, a significant difference was observed in the two groups from the pre-post-training period, with no difference between the groups. We conclude that plyometric training with PPA induction improves the acute effects of vertical jump, both during training and up to 80 minutes after plyometric training. Regarding the chronic effects of PPA or non-PPA induction in plyometric training, the results indicate that there is no significant difference in the isokinetic torque of the knee extensor muscles, but at the height of the CMJ and power jump the results indicate that the two models of Have a similar response.
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Efeitos do treinamento resistido concêntrico versus excêntrico sobre parâmetros clínicos e funcionais

Campoy, Fernanda Assen Soares [UNESP] 03 December 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-12-03Bitstream added on 2014-06-13T19:49:01Z : No. of bitstreams: 1 campoy_fas_me_prud.pdf: 493464 bytes, checksum: dc8b762c3603ce36c76580cd2dcc43f9 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: exercícios resistidos são amplamente utilizados visando principalmente ao ganho de força muscular. Ações concêntricas e excêntricas são incluídas em programas de treinamento desta natureza, contudo, estudos que comparam os dois tipos, apresentam divergências entre eles em relação às adaptações promovidas. Levando em consideração a importância da relação custo benefício quanto à aplicação destas contrações nos processos de reabilitação e treinamento, entende-se como importante empreender investigação sobre as respostas clínicas e funcionais em ensaio clínico. Objetivo: analisar e comparar os efeitos de estímulos de estresse e treinamento, a partir de contrações musculares concêntricas versus excêntricas, sobre parâmetros clínicos e funcionais, em sujeitos saudáveis e fisicamente ativos. Casuística e Métodos: o estudo foi composto por 93 sujeitos, com idade entre 18 e 31 anos e divididos em quatro grupos:... / Introduction: resistance exercises are widely used mainly aiming to gain muscle strength. Concentric and eccentric actions are included in training programs of this nature, however studies comparing the two types, show differences between them regarding the importance of cost effectiveness in the implementation of these contractions in the process of rehabilitation and training as an important means to undertake research on the clinical and functional responses in clinical trial. Objective: to analyze and compare the effects of stress stimuli and training, from concentric versus eccentric muscle contractions on clinical and functional parameters in healthy subjects and physically active. Casuistry and Methods: the study comprised 93 subjects, aged between 18 and 31 years and divided into four groups: ... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeitos do treinamento pliométrico com e sem indução de potencialização pós-ativação no desempenho de saltos de atletas em atleta de voleibol

Berriel, Guilherme Pereira January 2016 (has links)
O efeito da potencialização pós-ativação (PPA) tem sido estudado, mas a sua aplicação no desempenho de atletas é muito controversa. Estudos descrevem a possibilidade de que a PPA possa compensar o mecanismo de fadiga, aumentando a taxa de desenvolvimento de força e melhorando a potência muscular. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos agudos e crônicos de um treinamento pliométrico com e sem indução da PPA na potência muscular de membros inferiores em atletas de voleibol. A amostra foi composta por 16 atletas de voleibol masculino participantes da Superliga Nacional, divididos em grupo pliométrico (GPLIO) e grupo PPA (GPPA). O grupo pliométrico foi submetido a um treinamento de pliometria e o grupo PPA acrescentou ao treinamento pliométrico uma rotina de treinos que estimularam o mecanismo de PPA. O período de treinamento foi de 4 semanas com 2 sessões semanais. Durante a avaliação do pré e pós-treinamento para a determinação dos efeitos crônicos, foi mensurada a potência muscular dos membros inferiores através do salto vertical counter movement jump (CMJ), conforme protocolo sugerido por Bosco (1994), em uma plataforma de força, e contração voluntária máxima para a musculatura da articulação do joelho em um equipamento isocinético. Na avaliação pré e pós-teste para a determinação do efeito agudo, foi utilizado um tapete de contato para obtenção da altura de salto vertical CMJ. Para análise estatística foi utilizado o teste de equações de estimação generalizadas (GEE) no fator tempo e no fator grupo para determinar os efeitos do treinamento em cada grupo (GPLIO e GPPA). Os resultados referente aos efeitos agudos indicam a interação grupo*tempo para o grupo PPA significativa de p<0,001 (38,26 cms / 44,51 cms) do período pré-treinamento para o período de treinamento e de p=0,002 (38,26 cms /44,07 cms) do período pré para o pós treinamento. Ainda observamos que o grupo PPA obteve altura de salto significativamente melhor ao grupo PLIO, tanto no período de treinamento (44,51 cms/35,38cms) como no pós-treinamento pliométrico (44,07cms / 39,32 cms). Quanto aos efeitos crônicos, os resultados demonstraram não haver diferença significativa para as variáveis de torque isocinético. No que diz respeito à altura e potência de salto após o treinamento crônico foi observada diferença significativa nos dois grupos do período pré para o pós-treinamento, não havendo diferença entre os grupos. Concluímos que o treinamento pliométrico com indução de PPA melhora os efeitos agudos do salto vertical, tanto durante o treinamento como até 80 minutos após o treinamento pliométrico. Já no que diz respeito aos efeitos crônicos da indução ou não de PPA no treinamento pliométrico, os resultados indicam não haver diferença significativa no torque isocinético dos músculos extensores do joelho, porém na altura de salto CMJ e potência os resultados indicam que os dois modelos de treinamento têm uma resposta semelhante. / The effect of post-activation potentiation (PPA) has been studied, but its application in the performance of athletes is very controversial. Studies have described the possibility that PPP can compensate for the fatigue mechanism, increasing the rate of strength development and improving muscle power. The objective of this study was to evaluate the acute and chronic effects of a plyometric training with and without PPA induction on lower limb muscle power in volleyball athletes. The sample consisted of 16 male volleyball players participating in the National Superliga, divided into plyometric group (GPLIO) and PPA group (GPPA). The plyometric group underwent a plyometrics training and the PPA group added to the plyometric training a routine of training that stimulated the PPA mechanism. The training period was 4 weeks with 2 weekly sessions. During the pre and post-training evaluation for the determination of the chronic effects, the muscular power of the lower limbs was measured through the vertical jump movement movement (CMJ), according to a protocol suggested by Bosco (1994), on a force platform, And maximal voluntary contraction for the musculature of the knee joint in an isokinetic equipment. In the pre and post-test evaluation for the determination of the acute effect, a contact mat was used to obtain the vertical jump height CMJ. For statistical analysis, the test of generalized estimation equations (GEE) in the time factor and in the group factor was used to determine the effects of the training in each group (GPLIO and GPPA). The results for the acute effects indicate the group*time interaction for the PPA group significant of p<0.001 (38.26 cms / 44.51 cms) of the pre-training period for the training period and p=0.002 (38, 26 cm / 44.07 cm) from the pre and post training period. We also observed that the PPA group had a significantly better jump height in the PLIO group, both in the training period (44.51 cm / 35.38 cm) and in the plyometric training (44.07 cm / 39.32 cm). Regarding the chronic effects, the results showed no significant difference for the isokinetic torque variables. Regarding the height and jumping power after the chronic training, a significant difference was observed in the two groups from the pre-post-training period, with no difference between the groups. We conclude that plyometric training with PPA induction improves the acute effects of vertical jump, both during training and up to 80 minutes after plyometric training. Regarding the chronic effects of PPA or non-PPA induction in plyometric training, the results indicate that there is no significant difference in the isokinetic torque of the knee extensor muscles, but at the height of the CMJ and power jump the results indicate that the two models of Have a similar response.
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Análise biomecânica do chute frontal Mae geri: cinemática, cinética e transferência de energia entre os segmentos / Biomechanical analysis of mae geri frontal kick: kinematics, kinetics and mechanical energy transfer between segments

Ribeiro, Rafael Soncin 22 March 2019 (has links)
Introdução: No Karatê o chute frontal Mae geri é considerado uma técnica de simples execução, porém muito eficiente e muito utilizada em competições. Os fundamentos do Karatê descrevem que o melhor desempenho do chute será alcançado quando as forças de todas as partes do corpo forem utilizadas simultaneamente, do centro do corpo para as extremidades, o que parece ser suportado pelo princípio biomecânico de coordenação de impulsos parciais. Para que o chute seja eficiente e atinja a máxima velocidade, a transferência de energia mecânica entre os segmentos deve acontecer de tal maneira que os segmentos envolvidos no golpe se movimentem dentro de uma sequência no sentido proximal-distal. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo geral avaliar parâmetros cinemáticos e cinéticos do Mae geri para compreender a dinâmica do golpe realizado por caratecas de diferentes níveis de treinamento. Método: Doze caratecas do grupo faixa preta (12,75 ± 8,91 anos de prática) e sete caratecas do grupo faixa branca (1,18 ± 0,88 anos de prática) executaram o Mae geri. Com os dados de cinemática dos segmentos (pelve, coxa, perna e pé) do membro inferior de ataque e de força de reação do solo foram calculadas as velocidades lineares, velocidades angulares, os torques, as potências e as transferências de energia entre os segmentos. Resultados: No grupo faixa preta as magnitudes de velocidade linear dos segmentos foram significativamente maiores do que no grupo faixa branca, resultando em menor duração total do golpe no grupo faixa preta. O Mae geri do grupo faixa preta é caracterizado no início do golpe por uma transferência de energia mecânica dos segmentos distais para os segmentos proximais de todas articulações analisadas (quadril, joelho e tornozelo), com maior magnitude de energia mecânica sendo transferida do pé para a perna, ainda com o pé no chão. Após tirar o pé de ataque do chão, a transferência de energia mecânica da coxa para a pelve apresenta um aumento de magnitude. No último terço do golpe, há uma transferência de energia mecânica da perna para a coxa na articulação do joelho e da perna para o pé na articulação do tornozelo. O grupo faixa branca tem um comportamento diferente de transferência de energia mecânica entre os segmentos comparado ao grupo faixa preta, principalmente no último terço do golpe. Além disso, magnitudes de geração de potência pelos músculos para os segmentos, de absorção de potência pelos músculos a partir dos segmentos e transferência de energia mecânica entre segmentos foram significativamente maiores no grupo faixa preta. Conclusão: Os resultados sugerem que a transferência de energia mecânica entre os segmentos permite que caratecas faixa preta executem o Mae geri de acordo com os princípios biomecânicos de coordenação dos impulsos parciais, respeitando uma sequência de movimentos no sentido proximal-distal. O nível de treinamento dos caratecas implica em diferenças no comportamento das velocidades dos segmentos e na transferência de energia entre os segmentos, o que influencia na eficiência e no desempenho do golpe / Introduction: In karate the Mae geri front kick is considered a simple execution technique, however very efficient and widely used in competitions. The karate\'s fundamentals describe that the best kick performance will be achieved when the strengths of all parts of the body are used simultaneously, from the body\'s center to outside, which seems to be supported by the biomechanical principle of partial impulse coordination. In order for the kick to be efficient and reach maximum speed, the mechanical energy transfer between segments must occur in such a way that the segments involved in the stroke move within a sequence in the proximal-distal direction. Purpose: The present study has as general purpose to evaluate kinematic and kinetic parameters of the Mae geri to understand the dynamics of the stroke made by karate practitioners of different levels of training. Method: Twelve karate practitioners of black belt group (12,75 ± 8,91 years of practice) and seven karate practitioners of white belt group (1,18 ± 0,88 years of practice) performed the Mae geri. With the kinematics data of the segments (pelvis, thigh, leg and foot) of the lower attack member and the ground reaction force were calculated the linear velocities, angular velocities, the moments of force, the powers and the mechanical energy transfer between segments. Results: At black belt group the linear velocity magnitudes of segments were significantly higher than in the white belt group, resulting in a shorter total stroke duration in the black belt group. The Mae geri of the black belt group is characterized at the beginning of the stroke by a transfer of mechanical energy from the distal segments to the proximal segments of all joints analyzed (hip, knee and ankle), with higher magnitude of mechanical energy being transferred from the foot to the leg, still with the foot on the ground. After removing the attack foot on the ground, the mechanical energy transfer from the thigh to pelvis presents an increase of magnitude. At the last third of the stroke, there is a mechanical energy transfer from the leg to the thigh at the knee joint and from the leg to the foot at the ankle joint. The white belt group has a different behavior of mechanical energy transfer between the segments compared to the black belt group, specially at the last third of the stroke. Besides that, magnitudes of power generation by the muscles to the segments, power absorption by the muscles from the segments and mechanical energy transfer between segments were significantly higher in the black belt group. Conclusion: The results suggest that the transfer of mechanical energy between segments allows black belt karate practitioners perform the Mae geri according to the biomechanical principles of the coordination of partial impulses, respecting a sequence of movements in the proximal-distal direction. The training level of the karate practitioners implies in differences in the behavior of the velocities of the segments and in the mechanical energy transfer between segments, which influences the efficiency and the performance of the stroke
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Efeitos do treinamento de força sobre variáveis neuromusculares e composição corporal de crianças e adolescentes

Moraes, Kelly Cristina de Mello January 2017 (has links)
Este trabalho apresenta como objetivo verificar os efeitos de um programa de 12 semanas de treinamento de força sobre variáveis neuromusculares e composição corporal de crianças e adolescentes. A amostra foi composta por alunos de ambos os sexos, entre 10 a 14 anos de idade, que foram divididos em grupo experimental (GE; n=14) e grupo controle (GC; n=11). Para a classificação maturacional, avaliou-se o pico de velocidade de crescimento e a Escala de Tanner. Foram realizadas as seguintes avaliações: ultrassonografia para analisar a espessura muscular e a eco intensidade; força máxima através do teste de uma repetição máxima (1-RM) de extensores de joelho; pico de torque (PT) isométrico e taxa de produção de torque (TPT), no dinamômetro isocinético; ativação muscular por meio do sinal eletromiográfico (EMG) do Vasto Lateral (VL) e Reto Femoral (RF); potência de membros inferiores, através de saltos com contramovimento (CMJ) em tapete de contato; composição corporal e densidade mineral óssea (DMO) por absorciometria de dupla energia de raios-x (DEXA). Para analisar a normalidade e a homogeneidade dos dados das variáveis dependentes, foram realizados o teste de Shapiro-Wilk e o Teste de Levene, respectivamente. Foi utilizado o teste T independente para comparar as variáveis dependentes no momento basal entre grupos Após, aplicou-se o teste de correlação de Pearson, seguido pelo teste de regressão linear com o método backward, entre as variáveis de caracterização da amostra e as variáveis dependentes, sendo que as variáveis significativas (p<0,05) foram utilizadas como covariantes. Para verificar o efeito do treinamento de força, foi aplicada a análise de variância (ANOVA) de duas vias entre os grupos. O índice de significância adotado foi de 0,05 em todas as comparações. Após 12 semanas de TF, o grupo experimental melhorou a qualidade muscular, espessura muscular do Reto Femoral, 1-RM e TPT 0-100 ms, quando comparado ao grupo controle (p<0,05). A partir disso, pode-se constatar que o treinamento de força induz melhorias no sistema neuromuscular de crianças e adolescentes, melhorando parâmetros de saúde física. / The gold from this study is to verify the effects of a twelve-week strength training program in neuromuscular variables, as well as the body composition from children and teenagers. The sample was comprised by the students of both sexes and divided into: experimental group (EG; n=14) and control group (CG; n=11). For the mature classification, it was evaluated the growth velocity peak (GVP) and the Tunner's stages. The following evaluations were done: ultrasonography to analyze the muscle thickness and echo intensity; maximum strength through the one repetition test (1RM) for the right knee extensors’; isometric peak torque (IPT) and rate of force development (RFD) at the isokinetic dynamometer; muscle activation by eletromiographic signal from the Vastus Laterallis (VL) and Recto Femoris (RF); lower limbs’ power through countermovement jumps (CMJ) at the contact rough; body composition and mineral bone density (MBD) by dual x-ray absormetry (DXA). The normality and homogeneity of the dependent variables were verified from the Shapiro-Wilk and Levene's tests, respectively It was made an independent t test in order to compare the differences between groups for the dependent variables at the basal moment. After, a Pearson correlation test was calculated, followed by a linear regression using the backward method, in order to compare the characterization variables from the sample and the dependent variables, using the ones with significance value (p<0,05) as a covariant. To verify the effect of the strength training, a two way analyzes of variance (ANOVA two way) was made between the groups. The 0,05 level of significance was adopted in all analyzes. After twelve weeks of strength training, the experimental group improved its’ muscle quality, Recto Femoris muscle thickness, 1-RM and RFD 0-100ms, when compared to the control group (p<0,05). From this, it could be stated that strength training induced improvements in the neuromuscular system of children and teenagers, improving physical health parameters.
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Efeitos do treinamento de força sobre variáveis neuromusculares e composição corporal de crianças e adolescentes

Moraes, Kelly Cristina de Mello January 2017 (has links)
Este trabalho apresenta como objetivo verificar os efeitos de um programa de 12 semanas de treinamento de força sobre variáveis neuromusculares e composição corporal de crianças e adolescentes. A amostra foi composta por alunos de ambos os sexos, entre 10 a 14 anos de idade, que foram divididos em grupo experimental (GE; n=14) e grupo controle (GC; n=11). Para a classificação maturacional, avaliou-se o pico de velocidade de crescimento e a Escala de Tanner. Foram realizadas as seguintes avaliações: ultrassonografia para analisar a espessura muscular e a eco intensidade; força máxima através do teste de uma repetição máxima (1-RM) de extensores de joelho; pico de torque (PT) isométrico e taxa de produção de torque (TPT), no dinamômetro isocinético; ativação muscular por meio do sinal eletromiográfico (EMG) do Vasto Lateral (VL) e Reto Femoral (RF); potência de membros inferiores, através de saltos com contramovimento (CMJ) em tapete de contato; composição corporal e densidade mineral óssea (DMO) por absorciometria de dupla energia de raios-x (DEXA). Para analisar a normalidade e a homogeneidade dos dados das variáveis dependentes, foram realizados o teste de Shapiro-Wilk e o Teste de Levene, respectivamente. Foi utilizado o teste T independente para comparar as variáveis dependentes no momento basal entre grupos Após, aplicou-se o teste de correlação de Pearson, seguido pelo teste de regressão linear com o método backward, entre as variáveis de caracterização da amostra e as variáveis dependentes, sendo que as variáveis significativas (p<0,05) foram utilizadas como covariantes. Para verificar o efeito do treinamento de força, foi aplicada a análise de variância (ANOVA) de duas vias entre os grupos. O índice de significância adotado foi de 0,05 em todas as comparações. Após 12 semanas de TF, o grupo experimental melhorou a qualidade muscular, espessura muscular do Reto Femoral, 1-RM e TPT 0-100 ms, quando comparado ao grupo controle (p<0,05). A partir disso, pode-se constatar que o treinamento de força induz melhorias no sistema neuromuscular de crianças e adolescentes, melhorando parâmetros de saúde física. / The gold from this study is to verify the effects of a twelve-week strength training program in neuromuscular variables, as well as the body composition from children and teenagers. The sample was comprised by the students of both sexes and divided into: experimental group (EG; n=14) and control group (CG; n=11). For the mature classification, it was evaluated the growth velocity peak (GVP) and the Tunner's stages. The following evaluations were done: ultrasonography to analyze the muscle thickness and echo intensity; maximum strength through the one repetition test (1RM) for the right knee extensors’; isometric peak torque (IPT) and rate of force development (RFD) at the isokinetic dynamometer; muscle activation by eletromiographic signal from the Vastus Laterallis (VL) and Recto Femoris (RF); lower limbs’ power through countermovement jumps (CMJ) at the contact rough; body composition and mineral bone density (MBD) by dual x-ray absormetry (DXA). The normality and homogeneity of the dependent variables were verified from the Shapiro-Wilk and Levene's tests, respectively It was made an independent t test in order to compare the differences between groups for the dependent variables at the basal moment. After, a Pearson correlation test was calculated, followed by a linear regression using the backward method, in order to compare the characterization variables from the sample and the dependent variables, using the ones with significance value (p<0,05) as a covariant. To verify the effect of the strength training, a two way analyzes of variance (ANOVA two way) was made between the groups. The 0,05 level of significance was adopted in all analyzes. After twelve weeks of strength training, the experimental group improved its’ muscle quality, Recto Femoris muscle thickness, 1-RM and RFD 0-100ms, when compared to the control group (p<0,05). From this, it could be stated that strength training induced improvements in the neuromuscular system of children and teenagers, improving physical health parameters.
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Efeitos do treinamento de força sobre variáveis neuromusculares e composição corporal de crianças e adolescentes

Moraes, Kelly Cristina de Mello January 2017 (has links)
Este trabalho apresenta como objetivo verificar os efeitos de um programa de 12 semanas de treinamento de força sobre variáveis neuromusculares e composição corporal de crianças e adolescentes. A amostra foi composta por alunos de ambos os sexos, entre 10 a 14 anos de idade, que foram divididos em grupo experimental (GE; n=14) e grupo controle (GC; n=11). Para a classificação maturacional, avaliou-se o pico de velocidade de crescimento e a Escala de Tanner. Foram realizadas as seguintes avaliações: ultrassonografia para analisar a espessura muscular e a eco intensidade; força máxima através do teste de uma repetição máxima (1-RM) de extensores de joelho; pico de torque (PT) isométrico e taxa de produção de torque (TPT), no dinamômetro isocinético; ativação muscular por meio do sinal eletromiográfico (EMG) do Vasto Lateral (VL) e Reto Femoral (RF); potência de membros inferiores, através de saltos com contramovimento (CMJ) em tapete de contato; composição corporal e densidade mineral óssea (DMO) por absorciometria de dupla energia de raios-x (DEXA). Para analisar a normalidade e a homogeneidade dos dados das variáveis dependentes, foram realizados o teste de Shapiro-Wilk e o Teste de Levene, respectivamente. Foi utilizado o teste T independente para comparar as variáveis dependentes no momento basal entre grupos Após, aplicou-se o teste de correlação de Pearson, seguido pelo teste de regressão linear com o método backward, entre as variáveis de caracterização da amostra e as variáveis dependentes, sendo que as variáveis significativas (p<0,05) foram utilizadas como covariantes. Para verificar o efeito do treinamento de força, foi aplicada a análise de variância (ANOVA) de duas vias entre os grupos. O índice de significância adotado foi de 0,05 em todas as comparações. Após 12 semanas de TF, o grupo experimental melhorou a qualidade muscular, espessura muscular do Reto Femoral, 1-RM e TPT 0-100 ms, quando comparado ao grupo controle (p<0,05). A partir disso, pode-se constatar que o treinamento de força induz melhorias no sistema neuromuscular de crianças e adolescentes, melhorando parâmetros de saúde física. / The gold from this study is to verify the effects of a twelve-week strength training program in neuromuscular variables, as well as the body composition from children and teenagers. The sample was comprised by the students of both sexes and divided into: experimental group (EG; n=14) and control group (CG; n=11). For the mature classification, it was evaluated the growth velocity peak (GVP) and the Tunner's stages. The following evaluations were done: ultrasonography to analyze the muscle thickness and echo intensity; maximum strength through the one repetition test (1RM) for the right knee extensors’; isometric peak torque (IPT) and rate of force development (RFD) at the isokinetic dynamometer; muscle activation by eletromiographic signal from the Vastus Laterallis (VL) and Recto Femoris (RF); lower limbs’ power through countermovement jumps (CMJ) at the contact rough; body composition and mineral bone density (MBD) by dual x-ray absormetry (DXA). The normality and homogeneity of the dependent variables were verified from the Shapiro-Wilk and Levene's tests, respectively It was made an independent t test in order to compare the differences between groups for the dependent variables at the basal moment. After, a Pearson correlation test was calculated, followed by a linear regression using the backward method, in order to compare the characterization variables from the sample and the dependent variables, using the ones with significance value (p<0,05) as a covariant. To verify the effect of the strength training, a two way analyzes of variance (ANOVA two way) was made between the groups. The 0,05 level of significance was adopted in all analyzes. After twelve weeks of strength training, the experimental group improved its’ muscle quality, Recto Femoris muscle thickness, 1-RM and RFD 0-100ms, when compared to the control group (p<0,05). From this, it could be stated that strength training induced improvements in the neuromuscular system of children and teenagers, improving physical health parameters.
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Efeitos da suplementação de betaína, combinada ou não com a suplementação de creatina, sobre a força máxima, potência e concentrações intramusculares de fosforilcreatina, em indivíduos não treinados em força / Effects of betaine supplementation, combined or not with creatine supplementation on maximal strength, power output and muscle phosphorylcreatine content in non-resistance trained subjects

Favero, Serena Menegassi Del 04 December 2012 (has links)
A betaína é um trimetil derivado do aminoácido glicina. Os seus principais efeitos fisiológicos são atuar como um osmólito e como doador de radicais metil. Especulase que a betaína possa contribuir para a síntese de creatina no músculo esquelético pelo fornecimento de grupos metil, resultante da conversão de betaína em dimetilglicina, para a remetilação de homocisteína em metionina. Os efeitos da suplementação de creatina sobre o desempenho são conhecidos e relacionam-se principalmente ao aumento na ressíntese de fosforilcreatina (PCR). Autores de estudos recentes têm atribuído seus resultados positivos em relação ao aumento de força muscular a um possível efeito da betaína sobre as concentrações de PCR. Essa variável, entretanto, não foi avaliada, de maneira que os mecanismos responsáveis pelo aumento de força advindo da suplementação de betaína ainda são inexplorados em humanos. Diante disso, este estudo teve como objetivo investigar os efeitos da suplementação de betaína, combinada ou não com a suplementação de creatina, sobre as concentrações intramusculares de PCR, e a produção de força e potência muscular em indivíduos não treinados em força. Além disso, as respostas fisiológicas e ergogênicas da suplementação de betaína e creatina foram comparadas e avaliados os possíveis efeitos aditivos desses suplementos. Foi conduzido um estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo. Trinta e quatro sujeitos foram divididos em quatro grupos: Betaína (BET; 2 g/dia), Creatina (CR; 20 g/dia), Betaína + Creatina (BET + CR; 2 + 20 g/dia) e Placebo (PL). No período basal (PRÉ) e após 10 dias de suplementação (PÓS), os indivíduos submeteram-se a avaliações do consumo alimentar e da composição corporal, a testes de força e potência muscular e à quantificação intramuscular de PCR. Após a intervenção, as concentrações intramusculares de PCR foram maiores nos grupos CR e BET + CR, quando comparados ao grupo PL (p = 0,004 e p = 0,006, respectivamente). Não houve diferenças significativas entre os grupos BET e PL (p = 0,78) e CR e BET + CR (p = 0,99). Os grupos CR e BET + CR apresentaram maior produção de potência muscular no exercício de agachamento, quando comparados ao grupo PL (p = 0,003 e p = 0,041, respectivamente). Resultados similares foram encontrados para o exercício de supino. Os grupos CR e BET + CR também demonstraram aumento significativo de força muscular (teste de 1-RM) do teste PRÉ para o teste PÓS nos exercícios de supino e agachamento (CR: p = 0,027 e p 0,0001; BET + CR: p = 0,03 e p 0,0001 para membros superiores e inferiores, respectivamente). Não houve diferenças significativas para os testes de força e de potência muscular entre os grupos BET e PL e os grupos CR e BET + CR. Também não houve diferença significativa entre os grupos para a composição corporal. O consumo alimentar permaneceu inalterado ao longo do estudo. Os resultados permitem concluir que a suplementação de betaína, combinada ou não com a suplementação de creatina, não aumenta o conteúdo intramuscular de PCR e não afeta o desempenho de força e de potência muscular / Betaine is a trimethyl derivative of the amino acid glycine. The main physiological functions of betaine are to act as an organic osmolyte and as a donor of methyl radicals. It is speculated that betaine may contribute to the synthesis of creatine in skeletal muscle through the donation of a methyl group, resulting from the conversion of betaine to dimethylglycine, to homocysteine to form methionine. The effects of creatine supplementation on performance are well known and are related primarily to an increase in fosforilcreatina resynthesis (PCR). Authors of recent studies have attributed its positive results regarding the increase of muscle strength to a possible effect of betaine on the concentrations of PCR. However, this variable was not assessed, so that the mechanisms responsible for the increase in muscle strength coming from betaine supplementation in humans are still unexplored. In light of this, the aim of this study was to investigate the effect of betaine supplementation combined or not with creatine supplementation on muscle PCR content, muscle strength and power output in non-resistance trained subjects. Additionally, we compared the ergogenic and physiological responses to betaine versus creatine supplementation. Finally, we also tested the possible additive effects of creatine and betaine supplementation. A randomized, double-blind, placebo-controlled study was conducted. Thirty and four subjects were assigned into four groups: Betaine (BET; 2 g/day), Creatine (CR; 20 g/day), Betaine + Creatine (BET + CR; 2 + 20 g/day) or Placebo (PL). At baseline (PRE) and after 10 days of supplementation (POST) body composition, food intake, muscle strength and power and muscle PCR were assessed. The CR and BET + CR groups presented greater increase in muscle PCR content than PL (p = 0.004 and p = 0.006, respectively). PCR content was comparable between BET versus PL (p = 0.78) and CR versus BET + CR (p = 0.99). CR and BET + CR presented greater muscle power output than PL in the squat exercise following supplementation (p = 0.003 and p = 0.041, respectively). Similarly, bench press average power was significantly greater for the CR-supplemented groups. CR and BET + CR groups also showed significant pre- to post-test increase in 1-RM squat and bench press (CR: p = 0.027 and p 0.0001; BET + CR: p = 0.03 and p 0.0001 for upper- and lower-body assessments, respectively). No significant differences for 1-RM strength and power were observed between BET versus PL and CR versus BET + CR. Body composition did not differ between the groups. Dietary intake was unchanged throughout the study. Thus, we concluded that betaine supplementation does not augment muscle PCR content and betaine supplementation combined or not with creatine supplementation does not affect strength and power performance in non-resistance trained subjects
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Efeitos da suplementação de betaína, combinada ou não com a suplementação de creatina, sobre a força máxima, potência e concentrações intramusculares de fosforilcreatina, em indivíduos não treinados em força / Effects of betaine supplementation, combined or not with creatine supplementation on maximal strength, power output and muscle phosphorylcreatine content in non-resistance trained subjects

Serena Menegassi Del Favero 04 December 2012 (has links)
A betaína é um trimetil derivado do aminoácido glicina. Os seus principais efeitos fisiológicos são atuar como um osmólito e como doador de radicais metil. Especulase que a betaína possa contribuir para a síntese de creatina no músculo esquelético pelo fornecimento de grupos metil, resultante da conversão de betaína em dimetilglicina, para a remetilação de homocisteína em metionina. Os efeitos da suplementação de creatina sobre o desempenho são conhecidos e relacionam-se principalmente ao aumento na ressíntese de fosforilcreatina (PCR). Autores de estudos recentes têm atribuído seus resultados positivos em relação ao aumento de força muscular a um possível efeito da betaína sobre as concentrações de PCR. Essa variável, entretanto, não foi avaliada, de maneira que os mecanismos responsáveis pelo aumento de força advindo da suplementação de betaína ainda são inexplorados em humanos. Diante disso, este estudo teve como objetivo investigar os efeitos da suplementação de betaína, combinada ou não com a suplementação de creatina, sobre as concentrações intramusculares de PCR, e a produção de força e potência muscular em indivíduos não treinados em força. Além disso, as respostas fisiológicas e ergogênicas da suplementação de betaína e creatina foram comparadas e avaliados os possíveis efeitos aditivos desses suplementos. Foi conduzido um estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo. Trinta e quatro sujeitos foram divididos em quatro grupos: Betaína (BET; 2 g/dia), Creatina (CR; 20 g/dia), Betaína + Creatina (BET + CR; 2 + 20 g/dia) e Placebo (PL). No período basal (PRÉ) e após 10 dias de suplementação (PÓS), os indivíduos submeteram-se a avaliações do consumo alimentar e da composição corporal, a testes de força e potência muscular e à quantificação intramuscular de PCR. Após a intervenção, as concentrações intramusculares de PCR foram maiores nos grupos CR e BET + CR, quando comparados ao grupo PL (p = 0,004 e p = 0,006, respectivamente). Não houve diferenças significativas entre os grupos BET e PL (p = 0,78) e CR e BET + CR (p = 0,99). Os grupos CR e BET + CR apresentaram maior produção de potência muscular no exercício de agachamento, quando comparados ao grupo PL (p = 0,003 e p = 0,041, respectivamente). Resultados similares foram encontrados para o exercício de supino. Os grupos CR e BET + CR também demonstraram aumento significativo de força muscular (teste de 1-RM) do teste PRÉ para o teste PÓS nos exercícios de supino e agachamento (CR: p = 0,027 e p 0,0001; BET + CR: p = 0,03 e p 0,0001 para membros superiores e inferiores, respectivamente). Não houve diferenças significativas para os testes de força e de potência muscular entre os grupos BET e PL e os grupos CR e BET + CR. Também não houve diferença significativa entre os grupos para a composição corporal. O consumo alimentar permaneceu inalterado ao longo do estudo. Os resultados permitem concluir que a suplementação de betaína, combinada ou não com a suplementação de creatina, não aumenta o conteúdo intramuscular de PCR e não afeta o desempenho de força e de potência muscular / Betaine is a trimethyl derivative of the amino acid glycine. The main physiological functions of betaine are to act as an organic osmolyte and as a donor of methyl radicals. It is speculated that betaine may contribute to the synthesis of creatine in skeletal muscle through the donation of a methyl group, resulting from the conversion of betaine to dimethylglycine, to homocysteine to form methionine. The effects of creatine supplementation on performance are well known and are related primarily to an increase in fosforilcreatina resynthesis (PCR). Authors of recent studies have attributed its positive results regarding the increase of muscle strength to a possible effect of betaine on the concentrations of PCR. However, this variable was not assessed, so that the mechanisms responsible for the increase in muscle strength coming from betaine supplementation in humans are still unexplored. In light of this, the aim of this study was to investigate the effect of betaine supplementation combined or not with creatine supplementation on muscle PCR content, muscle strength and power output in non-resistance trained subjects. Additionally, we compared the ergogenic and physiological responses to betaine versus creatine supplementation. Finally, we also tested the possible additive effects of creatine and betaine supplementation. A randomized, double-blind, placebo-controlled study was conducted. Thirty and four subjects were assigned into four groups: Betaine (BET; 2 g/day), Creatine (CR; 20 g/day), Betaine + Creatine (BET + CR; 2 + 20 g/day) or Placebo (PL). At baseline (PRE) and after 10 days of supplementation (POST) body composition, food intake, muscle strength and power and muscle PCR were assessed. The CR and BET + CR groups presented greater increase in muscle PCR content than PL (p = 0.004 and p = 0.006, respectively). PCR content was comparable between BET versus PL (p = 0.78) and CR versus BET + CR (p = 0.99). CR and BET + CR presented greater muscle power output than PL in the squat exercise following supplementation (p = 0.003 and p = 0.041, respectively). Similarly, bench press average power was significantly greater for the CR-supplemented groups. CR and BET + CR groups also showed significant pre- to post-test increase in 1-RM squat and bench press (CR: p = 0.027 and p 0.0001; BET + CR: p = 0.03 and p 0.0001 for upper- and lower-body assessments, respectively). No significant differences for 1-RM strength and power were observed between BET versus PL and CR versus BET + CR. Body composition did not differ between the groups. Dietary intake was unchanged throughout the study. Thus, we concluded that betaine supplementation does not augment muscle PCR content and betaine supplementation combined or not with creatine supplementation does not affect strength and power performance in non-resistance trained subjects

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