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Influência da disponibilidade hídrica no crescimento inicial do cafeeiro conilon.

DARDENGO, M. C. J. D. 24 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:36:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3375_Maria Christina Delogo Dardengo.pdf: 2115910 bytes, checksum: 894c1cb8d99db866a30d922094a182a5 (MD5) Previous issue date: 2006-02-24 / O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da umidade do solo na capacidade de campo determinada nas tensões de 0,006 MPa (CC1), 0,010 MPa (CC2) e 0,033 MPa (CC3) e de diferentes níveis de déficits hídricos (DH 0%, DH 33% e DH 67%), no crescimento inicial do cafeeiro conilon e no potencial hídrico foliar medido na antemanhã, em um Latossolo Vermelho-Amarelo (LV) e Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA). O experimento foi conduzido em casa de vegetação, cultivando-se as plantas em vasos de 12 litros durante 255 dias. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, distribuído em esquema de parcelas subdivididas, com três repetições para cada solo. As avaliações de crescimento foram realizadas a cada 60 dias e os dados analisados pela técnica de superfície de resposta. O teor de umidade do solo na capacidade de campo varia com a tensão adotada em sua determinação. O crescimento do cafeeiro conilon em DH 0% foi superior aos obtidos nos déficits hídricos de 33% e 67% do LV e do PVA. O maior crescimento da cultura foi observado na CC2 do LV e na CC1 do PVA. O menor crescimento foi obtido nos déficits hídricos da capacidade de campo determinada na tensão de 0,003 MPa (CC3) do LV e do PVA, o que inviabiliza a sua adoção na estimativa da lâmina de irrigação, utilizando-se a câmara de pressão de Richards. O potencial hídrico foliar antemanhã (Ψam) mostrou-se bom indicador do grau de hidratação das plantas. A maior hidratação foliar foi observada em DH 0%, sendo para o LV na CC2 (Ψam= -0,17 MPa), estando a água retida pelo solo a um potencial matricial (Ψm) de -0,010 MPa, e para o PVA na CC1 (Ψam = -0,33 MPa), cujo Ψm foi de -0,006 MPa. A menor hidratação ocorreu em DH 67% na CC3 tanto para o LV (Ψam = -0,68 MPa) como para o PVA (Ψam = -1,30 MPa), estando a água retida a um Ψm de -0,20 MPa, para ambos os solos. Em DH 33% e DH 67% nos níveis de capacidade de campo do LV e do PVA, foram verificadas reduções nos valores da área foliar, altura e diâmetro do caule das plantas. O acúmulo de matéria seca total e potencial hídrico foliar antemanhã observados no LV foram superiores aos do PVA, em todos os níveis de capacidade de campo e déficits hídricos, resultando em maior crescimento inicial do cafeeiro conilon, neste solo.
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Respostas fisiológicas do umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) aos estresses hídrico e salino

Silva, Elizamar Ciríaco da January 2008 (has links)
Dentre as principais fruteiras nativas do Nordeste, especialmente aquelas encontradas no semi-árido, o umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) desponta com uma alternativa importante, por ser uma fruta bem aceita pelo consumidor e por ter uma boa produção em ambientes secos. Dessa forma, o comércio dos frutos em feiras livres ou através de cooperativas proporciona uma fonte de renda complementar para os pequenos agricultores. No entanto, essa renda pode ser comprometida pelo extrativismo e o desmatamento excessivos, que tem se intensificado a cada ano. Preocupada com a redução populacional desta espécie pela ação antrópica, a Embrapa Semi-Árido vem desenvolvendo estudos sobre produção de mudas, cultivo e preservação da herança genética, através da recuperação de acessos com características morfológicas distintas e a implantação de um banco ativo de germoplasma, para disponibilizar os mais promissores para os pequenos agricultores, além de contribuir com o reflorestamento da Caatinga com uma espécie nativa. Dos fatores climáticos limitantes na produção de espécies frutíferas no semi-árido nordestino, a seca é o principal fator, aliado também ao problema crescente de salinização dos solos, que tem se agravado a cada ano. Os mecanismos utilizados pelo umbuzeiro para tolerar a seca ainda não estão completamente esclarecidos e não se conhece ainda as respostas fisiológicas frente a salinidade do solo. Desta forma, o presente trabalho objetivou avaliar as respostas fisiológicas do umbuzeiro quando submetido às condições de seca e salinidade. Para avaliar as respostas à seca, desenvolveu-se um experimento em casa de vegetação utilizando mudas enxertadas de quatro acessos de umbuzeiro (acessos BGU 44, BGU 48, BGU 50 e BGU 68) classificados como umbu-gigante, com o objetivo de avaliar as alterações no comportamento estomático, parâmetros anatômicos, relações hídricas e alguns parâmetros bioquímicos induzidos pela seca intermitente, além das possíveis variações genotípicas. Foram efetuadas mensurações da transpiração (E) e da resistência difusiva (rs) diariamente após a suspensão da rega até ocorrer o fechamento estomático, momento em que as plantas foram re-irrigadas. A rega foi suspensa novamente até ocorrer novo fechamento estomático e este ciclo foi repetido por um período de 31 dias. O potencial hídrico foliar (Yw) foi determinado em dois cursos nictimerais (no momento do primeiro fechamento estomático e ao final do período experimental). Também foram avaliados os teores de carboidratos solúveis totais (CHS), aminoácidos livres (AA), proteína (PROT) e prolina (PRO) nas folhas e nas raízes, assim como alterações anatômicas. Os acessos apresentaram regularidade no período de fechamento estomático entre as regas, demonstrando diferenças intra-específicas. Houve correlação com as variáveis ambientais sugerindo que, além da água, o comportamento estomático dos acessos BGU 44 e BGU 68 sofreram influência da Tar, UR e DPV, enquanto que o acesso BGU 50 sofreu influência do PAR e o BGU 48 não se correlacionou com os outros fatores, indicando que a água foi o fator que exerceu maior influência neste acesso. Alterações anatômicas em resposta à seca foramobservadas na densidade de estômatos (DE), reduções no índice estomático (IE) e na abertura do ostíolo (AO). O acesso BGU 48 manteve as características anatômicas inalteradas. Houve uma inversão na proporção dos tecidos do acesso BGU 44 quando sob estresse, diminuindo a espessura do parênquima lacunoso e aumentando o parênquima paliçádico. O inverso ocorreu com o BGU 68 e os demais acessos permaneceram inalterados. O horário de menor Yw para a maioria dos acessos foi entre 8h e 12h. O Yw das plantas estressadas do BGU 44 e BGU 50 foi reduzido significativamente às 8h. O BGU 68 apresentou os valores mais elevados de Yw. O prolongamento do estresse provocou reduções nos teores de CHS nas folhas de todos os acessos. Houve aumento no teor de AA nas folhas dos BGU’s 44 e 48, enquanto que os BGU’s 50 e 68 reduziram 40% e 43%, respectivamente. Ao final do período experimental esse comportamento se manteve para o BGU 44 e o BGU 50. Não houve diferença significativa para os teores de PROT nas folhas, mas houve aumento de 50% nos teores de PRO, exceto para o BGU 50. Foram verificadas alterações na concentração de CHS, AA e PRO nas raízes, com diferença entre os acessos. Os acessos BGU 68 e BGU 50 foram os mais contrastantes em condições de seca. Para avaliar as respostas do umbuzeiro ao estresse salino, foi desenvolvido um experimento utilizando-se plantas propagadas por sementes. As plantas foram cultivadas em areia lavada, regadas com solução nutritiva de Hoagland & Arnon, sem e com adição de NaCl (25, 50, 75 e 100 mM). Avaliou-se o crescimento, o Yw, E e rs. O teor de Na+, K+, Cl-, carboidratos solúveis e aminoácidos livres foram dosados nos diversos órgãos da planta. A maioria das variáveis estudadas foi afetada em níveis de NaCl de 50 mM, reduzindo o número de folhas, a altura das plantas, o diâmetro do caule e a massa seca e aumentando a relação raiz/parte aérea (R/Pa). O potencial hídrico foliar antes do amanhecer (Ypd) foi reduzido nas plantas dos tratamentos 75 e 100 mM de NaCl. A concentração de Na+ e Cl- nas folhas aumentou em função dos níveis de NaCl aplicados, mas, o teor de K+ não foi afetado. Nos caules e raízes, houve uma saturação na retenção de Na+ e Cl- nos tratamentos acima de 50 mM. Os resultados desta pesquisa permite inferir que existem diferenças fisiológicas e anatômicas entre os acessos de umbuzeiro estudados; que eles respondem de forma diferente à seca intermitente; que a manutenção da turgescência foliar está relacionada à reserva de água nos xilopódios associado ao mecanismo de fechamento estomático eficiente e não ao acúmulo de solutos osmoticamente ativos, tanto em situação de seca como de salinidade no meio; devido à grande variação encontrada, o acúmulo de solutos orgânicos não demonstrou ser um mecanismo fisiológico indicador de tolerância à seca e a salinidade nesta espécie; o umbuzeiro tolera níveis de salinidade de até 50 mM de NaCl sem apresentar alterações fisiomorfológicas significativas na fase inicial do desenvolvimento._________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: Among the principal native fruit trees in Northeastern Brazil, especially those found in the semi-arid areas, the umbu tree (Spondias tuberosa Arruda) represents itself as an important alternative as it well accepted by consumers and is a good produce in dry environments. Thus, the fruit trade fair or through cooperatives provides a source of supplementary income for small farmers. However, this income can be compromised by harvesting and excessive deforestation, which has intensified each year. Concern with population reduction of this species and by anthropic, Brazilian Institute for the Semi-Arid Tropic has developed studies on seedlings production, cultivation, and genetic inheritance preservation recovering genotypes with distinct morphological characteristics and deployment of a germplasm active bank provide the most promising for small producers, in addition to contributing to the reforestation of the Caatinga with a native species. Of the climatic factors limiting fruit species production in the semi-arid northeast, drought is the main factor, also allied to the growing problem of soil salinization, which has worsened each year. The mechanisms used by umbu tree to tolerate drought is not well elucidated and the physiological response before soil salinity is not yet known. Thus, the present work aimed to evaluate the physiological responses of umbu tree to drought and salt stresses. To evaluate drought responses, a project was developed in green house conditions using four grafted genotypes classified as giant umbu (BGU 44, BGU 48, BGU 50 and BGU 68) in order to evaluate the alterations on stomatal behavior, anatomical parameters, water relations and some biochemical aspects induced by intermittent drought and the possible genotypical variations. Transpiration (E) and diffusive resistance (rs) were measured daily after the beginning of the stress treatments by withholding water. When plants presented stomatal closure, the vases were re-watered and the water withhold again. This cycle was repeated for a 31 period days. The leaf water potential (Yw) was measured in four-hour intervals during a 24-hour period at the moment of the first stomatal closure and at the end of the experimental period. Total soluble carbohydrates (CHS), free amino acids (AA), protein (PROT) and proline (PRO) in leaves and roots were also measured. Certain regularity in the stomatal closure was observed among the watering period, showing differences between the species. The correlation with environmental factors suggest that, besides the water, stomatal behavior of BGU 44 and BGU 68 were influenced by Tar, RH and VPD, while the access BGU 50 were influenced by PAR and BGU 48 had no correlation with these environmental factors, suggesting that the water exerted the major influence in this genotype. Anatomical alterations in response to drought on stomatal density (DE) and reductions on stomatal index (IE) and stomatal aperture size (AO) were observed. The access BGU 48 maintained its anatomical features unaltered. There was an inversion in tissue proportion in BGU 44 under stress conditions, reducing the thickness of the spongy parenchyma and increasing palisade parenchyma. The inverse occurred with BGU 68 and theremaining genotypes continued unchanged. The lower Yw time of most of the genotypes was between 8h and 12h. The Yw of the stressed plants of BGU 44 and BGU 50 reduced significantly at 8h. The highest Yw was observed to BGU 68. The stress prolongation induced reductions in CHS content in the leaves of all genotypes. There were increases in the leaves to AA in BGUs 44 and 48, while BGUs 50 and 68 were reduced by about 40% and 43% respectively. BGU 44 and BGU 50 kept this behavior at the end of the experimental period. Significant differences in PROT content were not observed, but there were increases of 50% in PRO, except to BGU 50. Alterations on CHS, AA and PRO contents in the roots were verified and varied among the different genotypes. BGU 68 and BGU 50 were the most contrasting genotypes. In order to evaluate the salt stress responses in umbu plants a project was developed using seedlings propagated by seeds. Plants were grown in washed sand with Hoagland & Arnon nutrient solution without salt and with 25, 50, 75 and 100mM NaCl. Growth, Yw, E and rs were then evaluated. Na+, K+, Cl-, soluble carbohydrates and free amino acid contents were measured in several plant organs. Most variables were affected with salinity above 50 mM NaCl showing decreases in: number of leaves, plant height, stems diameter and dry masses and increases in root to shoot ratio. Reductions in pre-dawn leaf water potential (Ypd) were observed in plants submitted to 75 and 100 mM NaCl. Salt levels applied increased Na+ and Cl- contents in leaves. However, K+ content was not affected. A saturation to retain Na+ and Cl- in stems and roots was verified in treatments above 50 mM NaCl. These results allow us to say that there are physiological and anatomical differences among umbu tree genotypes; genotypes respond differently to intermittent drought; the turgor maintenance in umbu tree is relative to water storage in the xylopodium associated with the efficient stomatal closure mechanism and not by osmotic active solutes accumulation in either drought or salt stress conditions; due to the great variation found, the organic solutes accumulations did not demonstrate to be a good physiological trait as indicator to droughtand salt-tolerance in umbu plants. This specie tolerates salt levels until 50 mM NaCl without showing significant physio-morphological alterations.
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Relações hídricas e fotossíntese em espécies lenhosas de um cerrado stricto sensu em São Carlos, SP.

Rojas, Manuel Humberto Cardoza 25 March 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:30:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Doutorado_Manuel_Humberto_Cardoza_Rojas.pdf: 713103 bytes, checksum: 4e09f9c6ac21aea05975382d576d81b8 (MD5) Previous issue date: 2002-03-25 / Values of pre dawn, initial, and morning (between 10:00-11:30 h) leaf water potential (Ψaa, Ψi, and Ψ, respectively), and morning leaf gas exchange were obtained during wet and dry seasons in woody species of cerrado stricto sensu vegetation located at Southeast of Brazil, in São Carlos municipality (21°58'S-47°52'W, 850 m a.s.l.). At first eight species were studied measuring the leaf water potential during daily courses in dry and wet seasons. Two daily courses were carried out per season. In wet season the meteorological conditions were similar between the daily courses, when the maximum air temperature, vapor pressure deficit (VPD) and the total hours of direct solar radiation values were equivalent. Notwithstanding, the studied species showed different mean values of minimum (Ψmin) and integrated (IΨ) leaf water potential between the daily courses. In dry season the values of maximum temperature, VPD and the total hours of direct solar radiation values were much more different between the daily courses but there were not significant differences between Ψmin and IΨ mean values. The conditions at dry season (specially a moderate water stress at the rizosphere) could induce one distinct reaction since the early morning, promoting stomatal closing and avoiding great alterations in leaf water status. In chapter 1 were compared the average values of Ψmin among cerrado stricto sensu vegetation, Northern Australian savanna and Mediterranean Climate Vegetation. Because the rainfall is greater and more constant during the year in cerrado, and by reason of their woody species are able to cope the leaf water status during dry season, the values of Ψmin in cerrado were lower than Australian savanna (Mediterranean vegetation showed the lowest Ψmin). The results in chapter 2 confirmed the initial explanations in chapter 1 about the differences in Ψmin and IΨ in wet and dry seasons. In chapter 2 there are presented results of leaf gas exchange in 23 woody species: net photosynthesis (A), stomatal conductance (gs), transpiration (E), and sub stomatal CO2 concentration (Ci). All species studied (including those in chapter 1) showed reduced values of gs in dry season (78% on average basis) confirming that during the winter drought occurs sharp reduction of gs. This reduction was able to decrease the E values (-33%) due to the stomatal narrowing (lower values of gs under high values of VPD). It was probably responsible to increase the resistance for CO2 incoming to sub stomatal chamber, lowering the CO2 concentration available to photosynthesis. It could explain, at least in part, the lower mean A values under drought condition. Because A and E values decreased proportionally (around 32%), the water use efficiency mean values were kept equivalent during dry and wet seasons. In chapter 2 is proposed a diagram where are pointed out the principal causal events and the probable physiological responses for cerrado woody species under dry season. / Neste trabalho foram obtidos valores de potencial hídrico antes do amanhecer (Ψaa) inicial (Ψi) e matinal (Ψ, entre 10:00 e 11:30 h), e valores matinais de trocas gasosas entre a folha e a atmosfera nas estações seca e chuvosa em espécies lenhosas de um cerrado stricto sensu localizado na região Sudeste do Brasil, estado de São Paulo, no município da cidade de São Carlos (21°58'S-47°52'W, 850 m de altitude). Oito espécies foram estudadas obtendo-se valores de potencial hídrico foliar Ψl durante dois cursos diários na estação chuvosa e dois cursos diários na estação seca. Na estação chuvosa as condições meteorológicas foram relativamente semelhantes quanto aos valores máximos de temperatura, número de horas de brilho solar e déficit de pressão de vapor (DPV). No entanto as espécies estudadas apresentaram valores médios de potencial hídrico mínimo Ψmin e integrado (IΨ) diferentes. Na época seca os valores máximos de temperatura, número de horas de brilho solar e DPV foram distintos entre os cursos diários mas não houve diferenças entre os valores médios de Ψmim e IΨ. As condições impostas na época seca (principalmente um estresse hídrico moderado na rizosfera) podem ter provocado uma reação diferenciada desde o início do dia, promovendo o fechamento estomático e evitando maiores variações do estado hídrico foliar mesmo sob valores de DPV duas vezes maiores em relação à época chuvosa. Ainda neste âmbito foram comparados os valores médios de Ψmin com os valores obtidos em outros ecossistemas (savanas Norte australianas e vegetação de Clima Mediterrâneo). Devido à uma precipitação mais elevada e distribuída de maneira mais uniforme durante o ano na área ocupada pelo cerrado, e a capacidade de manutenção do estado hídrico foliar na seca, as espécies lenhosas do cerrado stricto sensu apresentaram os maiores valores de Ψmin, seguidas pela espécies de savana Norte australiana e, com os menores valores de Ψmin, as espécies de Clima Mediterrâneo. As suposições iniciais tentando explicar os diferentes comportamentos de Ψmim e IΨ entre as estações seca e chuvosa foram confirmadas no capítulo 2. Neste segundo e último capítulo foram medidos os valores de trocas gasosas em 23 espécies lenhosas: fotossíntese líquida (A), condutância estomática (gs), transpiração (E) e concentração interna de CO2 na câmara subestomática (Ci). Todas as 23 espécies estudadas (incluindo as 8 do capítulo 1) apresentaram valores bem mais reduzidos de gs na época seca (78% de redução, em média), confirmando que na estiagem de inverno há uma redução acentuada dos valores de gs capazes de diminuir a transpiração matinal em 33% devido a um fechamento estomático (redução de gs sob maiores valores de DPV). Devido a uma abertura média menor do poro do aparato estomático ocorreu também um aumento da resistência à difusão do CO2 atmosférico para a câmara subestomática, diminuindo a oferta de substrato (CO2) para a fotossíntese. Este fato pode explicar, em parte, a diminuição (- 35%) dos valores de A na época seca. Como os valores médios de A e E diminuíram proporcionalmente, a eficiência do uso da água assumiu valores equivalentes para as duas estações. No capítulo 2 é proposto um diagrama onde são destacados os principais eventos causais e as respostas fisiológicas mais prováveis para as espécies estudadas sob as condições de seca no cerrado stricto sensu.
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Análise sistêmica da fotossíntese de cultivares de Coffea arabica L. em condições de campo e de laboratório

Bortolin, Lívia Haik Guedes de Camargo 03 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:31:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1761.pdf: 1658073 bytes, checksum: a2f5d905cbfd9578ba0bae00a17770df (MD5) Previous issue date: 2008-03-03 / Universidade Federal de Sao Carlos / On the first chapter, photosyntehsis network global connectance analysis (Cg) and principal components analysis (PCA) indicate, respectively, that decrease on net photosynthesis (PN) was accompanied by reduced autonomy in relation to environment and reduced variation of answers of all physiological network variables in clear day. High synchronization among physiological and meteorological parameters (reduced autonomy of cultivars in relation to environment) on clear day was considered the main cause of PN drop. This causal relationship was highlighted by results from PCA pointing out simultaneously: 1 - a clear contrast among physiological and meteorological vectors, 2 - reduced physiological variation of grafted and non-grafted individuals on clear day, and 3 - distribution of symbols representing clear and cloudy days close to meteorological and physiological vectors, respectively. Therefore, autonomy was strong parameter of stress condition of Coffea arabica on clear and cloudy days under field conditions in growing season. On the second chapter, young plants of C. arabica cultivars presented higher net carbon assimilation and quantum efficiency when treated for 14 hours at 17-23ºC (reduced temperatures) than when treated for 14 hours at 26-32ºC (elevated temperatures). At 17-23ºC, electron transport rate was not excessive, negative components of photosynthetic process are reduced, and biochemical and photochemical processes of photosynthesis are in equilibrium. The principal component analyses (PCA) showed that at reduced temperatures (17-23ºC) there was similar physiological behavior among cultivars. On the other hand, at elevated temperatures (26-32ºC), the cultivars displayed broader physiological variation and strong inhibition of photosynthesis at leaf temperature of 32ºC. On this extreme temperature it was brought about a decrease of carboxylation efficiency and an increase of mesophyll limitation of photosynthesis. Photosynthesis network of C. arabica was tightly adjusted at elevated temperatures (Cg values higher than at reduced temperatures). Network analysis and PCA in C. arabica were appropriate tools to discriminate the impact of stressing temperatures and the kind of responses of each cultivar under changing environment. / No primeiro capítulo, a análise da conectância global (Cg) da rede de fotossíntese e a análise de componentes principais (PCA) indicaram, respectivamente, que a diminuição da fotossíntese líquida (PN) foi acompanhada por reduzida autonomia com relação ao ambiente de todos os cultivares e reduzida amplitude da variação de respostas de todas as variáveis fisiológicas da rede sob dia claro em relação ao dia nublado. A elevada sincronização entre os parâmetros fisiológicos e meteorológicos (reduzida autonomia dos cultivares com relação ao ambiente) no dia claro foi considerada a principal causa da diminuição de PN. Essa conclusão foi corroborada por resultados provenientes da PCA, a qual mostrou um contraste entre os vetores fisiológicos e meteorológicos, reduzida variabilidade de comportamento dos indivíduos enxertados e francos no dia claro e uma distribuição dos símbolos dos dias claros e nublados próximos, respectivamente, dos vetores meteorológicos e fisiológicos. Portanto, a autonomia é claramente um indicador da condição de estresse de Coffea arabica em dias claros ou nublados sob condições de campo na estação de crescimento. No segundo capítulo, plantas jovens de C. arabica apresentaram maior assimilação líquida de carbono quando permaneceram por 14 horas sob 17-23ºC (temperaturas reduzidas) do que quando permaneceram por 14 horas sob 26-32ºC (temperaturas elevadas). Sob 17- 23ºC, a eficiência quântica aparente é maior, a taxa de transporte de elétrons não é excessiva, os componentes negativos do processo fotossintético são reduzidos e os processos bioquímicos e fotoquímicos da fotossíntese estão em equilíbrio. A PCA mostrou que, nas temperaturas reduzidas (17-23ºC) os cultivares apresentaram comportamentos semelhantes entre si. Por outro lado, sob temperaturas elevadas (26-32°C), os cultivares exibem maior variação de comportamentos fisiológicos e fotossíntese extremamente inibida sob temperatura foliar de 32ºC. Sob essa temperatura extrema há diminuição da eficiência de carboxilação e aumento da limitação mesofílica da fotossíntese. A rede da fotossíntese de C. arabica encontra-se fortemente conectada nas temperaturas elevadas (valores de Cg relativamente maiores). A análise de redes e a PCA foram apropriadas para discriminar o impacto de temperaturas estressantes e o tipo de respostas de cada cultivar sob mudanças no ambiente.
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Déficit e excesso hídrico na cultura do milho (Zea mays L.) em ambiente protegido / Deficit and water excess in maize (Zea mays L.) in greenhouse

Almeida, Bruno Marçal de 19 February 2016 (has links)
O milho é uma das culturas de grande importância no cenário agrícola mundial devido sua importante participação no setor alimentício, bem como suas exigências hídricas no decorrer do seu ciclo. Sendo assim, tornam-se importantes os estudos quanto a utilização dos recursos hídricos, onde as estratégias de irrigação são de grande importância para a economia de água. O objetivo do presente estudo foi o de avaliar diferentes lâminas de irrigação (déficit e excesso) no decorrer do ciclo total e em fases fenológicas especificas da cultura do milho. Foram avaliadas as características de desenvolvimento, produção e estado hídrico da planta. Os experimentos foram realizados no Departamento de Engenharia de Biossistemas na Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\", ESALQ-USP, localizada em Piracicaba - SP. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 12 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiam na reposição de 150, 100, 50 e 30% da água evapotranspirada (ETc), aplicadas em quatro subperíodos do ciclo total da cultura: subperíodo 1 (V4 a V8), subperíodo 2 (V8 a Vp), subperíodo 3 (Vp a R1) e subperíodo 4 (R1 a R6). Os dados de cada experimento foram submetidos a análise de variância individual e quando possível, análise de variância conjunta, utilizando os dados médios dos experimentos. O 1° plantio foi realizado em 18 de maio de 2012 e o 2° 21 de abril de 2013 em ambiente protegido, totalizando 137 e 144 dias de ciclo, com soma-térmica de 1413 e 1444°C graus dias acumulados (GDA), respectivamente. Avaliou-se a altura das plantas (ALT), altura de inserção da espiga (AIT.I), número de espigas por planta (N.E), peso da espiga com palha (PEP), peso da espiga despalhada (PED), número de grão por espiga (NG), número de fileiras de grão por espiga (NFG), tamanho da espiga (TE), diâmetro da espiga (DE) diâmetro do sabugo (DS), número de entrenós (NE) e produtividade (PG). Mediu-se a temperatura foliar (Tf), déficit de pressão e vapor (DPV) e potencial hídrico foliar(-Ψf). O potencial hídrico foliar mostrou ser o método eficaz quanto ao estado hídrico da planta, havendo diferenciação entre os quatro tratamentos estudados (IIII, EEEE, D50 e D70), demonstrando variação do seu valor ao longo do dia. Calculou-se o coeficiente de resposta da cultura ao déficit hídrico (KY), onde o período de pendoamento e floração foram os mais críticos quando a deficiência hídrica foi imposta em fases fenológicas especificas. A partir dos dados de produtividade e lâminas de água aplicadas nos dois experimentos, foi possível ajustar modelos polinomiais de 2° grau para a produtividade da água (PA) e função de produção da cultura. Os resultados permitiram concluir que a maior PA foi obtida no tratamento D50. / Deficit and water excess in maize (Zea mays L.) in greenhouse Maize is a culture with importance in global scenario due your function in food industry, as well as yours water requirements in the course of your cycle. Therefore, studies became important regarding the use of water resources where irrigation strategies are of great importance for water savings. This study aimed evaluate different irrigation levels (deficit and water excess) during a total maize cycle and at different specifics phenological stages of the culture. Development characteristics, production and hydric state of the plant were evaluated. The experiments were conducted at Department of Biosystems Engineering from \"Luiz de Queiroz\" College of Agriculture, located at Piracicaba, São Paulo State. The experimental design was a randomized block, with 12 treatments and 4 repetitions. Treatments consisted in replacement of 150, 100, 50 and 30% of water evapotranspired (ETc), applied in four subperiods of the total culture cycle: subperiod 1 (V4 to V8), subperiod 2 (V8 to Vp), subperiod 3 (Vp to R1) and subperiod 4 (R1 to R6). The experimental data were submitted to individual variance analysis, and when were possible, conjunct variance analysis, using the average data of the experiments. The first planting was carried out on 18 May of 2012 and the second, on April 21 of 2013, in greenhouse, totaling 137 and 144-day cycle, with sum-Thermal 1413 and 1444 °C accumulated degree days (ADD),respectively. Were evaluated the plant height (PH); ear height insertion (AIT.I); number of ears per plant (NE); ear weight with straw (PEP); weight of ear without straw (PED); number of grain per ear (NG); number of grain rows per ear (NFG); ear size (TE); ear diameter (dE); diameter of the cob (DS); number of between-nodes (NE) and productivity (PG). The leaf temperature was measured (Tm), also the vapor pressure deficit (VPD) and leaf water potential (Pl). Leaf water potential showed to be an efficient method regarding hydric state of the plant, there were difference between the four treatments studied (III, EEEE, D50 e D70), demonstrating variation of its value over the day. the response coefficient of the crop to water deficit (KY) were calculated, where the period of bolting and flowering were the most critical when water stress was imposed in specific phenological stages. From the productivity data and water levels applied in both experiments, was possible adjust second degree polynomials models to water productivity (WP) and culture production function. The results allowed conclude that a higher WP were obtained in the treatment D50.
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Déficit e excesso hídrico na cultura do milho (Zea mays L.) em ambiente protegido / Deficit and water excess in maize (Zea mays L.) in greenhouse

Bruno Marçal de Almeida 19 February 2016 (has links)
O milho é uma das culturas de grande importância no cenário agrícola mundial devido sua importante participação no setor alimentício, bem como suas exigências hídricas no decorrer do seu ciclo. Sendo assim, tornam-se importantes os estudos quanto a utilização dos recursos hídricos, onde as estratégias de irrigação são de grande importância para a economia de água. O objetivo do presente estudo foi o de avaliar diferentes lâminas de irrigação (déficit e excesso) no decorrer do ciclo total e em fases fenológicas especificas da cultura do milho. Foram avaliadas as características de desenvolvimento, produção e estado hídrico da planta. Os experimentos foram realizados no Departamento de Engenharia de Biossistemas na Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\", ESALQ-USP, localizada em Piracicaba - SP. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 12 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiam na reposição de 150, 100, 50 e 30% da água evapotranspirada (ETc), aplicadas em quatro subperíodos do ciclo total da cultura: subperíodo 1 (V4 a V8), subperíodo 2 (V8 a Vp), subperíodo 3 (Vp a R1) e subperíodo 4 (R1 a R6). Os dados de cada experimento foram submetidos a análise de variância individual e quando possível, análise de variância conjunta, utilizando os dados médios dos experimentos. O 1° plantio foi realizado em 18 de maio de 2012 e o 2° 21 de abril de 2013 em ambiente protegido, totalizando 137 e 144 dias de ciclo, com soma-térmica de 1413 e 1444°C graus dias acumulados (GDA), respectivamente. Avaliou-se a altura das plantas (ALT), altura de inserção da espiga (AIT.I), número de espigas por planta (N.E), peso da espiga com palha (PEP), peso da espiga despalhada (PED), número de grão por espiga (NG), número de fileiras de grão por espiga (NFG), tamanho da espiga (TE), diâmetro da espiga (DE) diâmetro do sabugo (DS), número de entrenós (NE) e produtividade (PG). Mediu-se a temperatura foliar (Tf), déficit de pressão e vapor (DPV) e potencial hídrico foliar(-Ψf). O potencial hídrico foliar mostrou ser o método eficaz quanto ao estado hídrico da planta, havendo diferenciação entre os quatro tratamentos estudados (IIII, EEEE, D50 e D70), demonstrando variação do seu valor ao longo do dia. Calculou-se o coeficiente de resposta da cultura ao déficit hídrico (KY), onde o período de pendoamento e floração foram os mais críticos quando a deficiência hídrica foi imposta em fases fenológicas especificas. A partir dos dados de produtividade e lâminas de água aplicadas nos dois experimentos, foi possível ajustar modelos polinomiais de 2° grau para a produtividade da água (PA) e função de produção da cultura. Os resultados permitiram concluir que a maior PA foi obtida no tratamento D50. / Deficit and water excess in maize (Zea mays L.) in greenhouse Maize is a culture with importance in global scenario due your function in food industry, as well as yours water requirements in the course of your cycle. Therefore, studies became important regarding the use of water resources where irrigation strategies are of great importance for water savings. This study aimed evaluate different irrigation levels (deficit and water excess) during a total maize cycle and at different specifics phenological stages of the culture. Development characteristics, production and hydric state of the plant were evaluated. The experiments were conducted at Department of Biosystems Engineering from \"Luiz de Queiroz\" College of Agriculture, located at Piracicaba, São Paulo State. The experimental design was a randomized block, with 12 treatments and 4 repetitions. Treatments consisted in replacement of 150, 100, 50 and 30% of water evapotranspired (ETc), applied in four subperiods of the total culture cycle: subperiod 1 (V4 to V8), subperiod 2 (V8 to Vp), subperiod 3 (Vp to R1) and subperiod 4 (R1 to R6). The experimental data were submitted to individual variance analysis, and when were possible, conjunct variance analysis, using the average data of the experiments. The first planting was carried out on 18 May of 2012 and the second, on April 21 of 2013, in greenhouse, totaling 137 and 144-day cycle, with sum-Thermal 1413 and 1444 °C accumulated degree days (ADD),respectively. Were evaluated the plant height (PH); ear height insertion (AIT.I); number of ears per plant (NE); ear weight with straw (PEP); weight of ear without straw (PED); number of grain per ear (NG); number of grain rows per ear (NFG); ear size (TE); ear diameter (dE); diameter of the cob (DS); number of between-nodes (NE) and productivity (PG). The leaf temperature was measured (Tm), also the vapor pressure deficit (VPD) and leaf water potential (Pl). Leaf water potential showed to be an efficient method regarding hydric state of the plant, there were difference between the four treatments studied (III, EEEE, D50 e D70), demonstrating variation of its value over the day. the response coefficient of the crop to water deficit (KY) were calculated, where the period of bolting and flowering were the most critical when water stress was imposed in specific phenological stages. From the productivity data and water levels applied in both experiments, was possible adjust second degree polynomials models to water productivity (WP) and culture production function. The results allowed conclude that a higher WP were obtained in the treatment D50.
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Respostas fisiológicas do umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) aos estresses hídrico e salino

SILVA, Elizamar Ciríaco da 22 February 2008 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-06-16T15:38:58Z No. of bitstreams: 1 Elizamar Ciriaco da Silva.pdf: 1863733 bytes, checksum: ec224eb207a54d96ab1d9a11eceb2f54 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-16T15:38:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elizamar Ciriaco da Silva.pdf: 1863733 bytes, checksum: ec224eb207a54d96ab1d9a11eceb2f54 (MD5) Previous issue date: 2008-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Among the principal native fruit trees in Northeastern Brazil, especially those found in the semi-arid areas, the umbu tree (Spondias tuberosa Arruda) represents itself as an important alternative as it well accepted by consumers and is a good produce in dry environments.Thus, the fruit trade fair or through cooperatives provides a source of supplementary income for small farmers. However, this income can be compromised by harvesting and excessive deforestation, which has intensified each year. Concern with population reduction of this species and by anthropic, Brazilian Institute for the Semi-Arid Tropic has developed studies on seedlings production, cultivation, and genetic inheritance preservation recovering genotypes with distinct morphological characteristics and deployment of a germplasm active bank provide the most promising for small producers, in addition to contributing to the reforestation of the Caatinga with a native species. Of the climatic factors limiting fruit species production in the semi-arid northeast, drought is the main factor, also allied to the growing problem of soil salinization, which has worsened each year. The mechanisms used by umbu tree to tolerate drought is not well elucidated and the physiological response before soil salinity is not yet known. Thus, the present work aimed to evaluate the physiological responses of umbu tree to drought and salt stresses. To evaluate drought responses, a project was developed in green house conditions using four grafted genotypes classified as giantumbu (BGU 44, BGU 48, BGU 50 and BGU 68) in order to evaluate the alterations on stomatal behavior, anatomical parameters, water relations and some biochemical aspects induced by intermittent drought and the possible genotypical variations. Transpiration (E) and diffusive resistance (rs) were measured daily after the beginning of the stress treatments by withholding water. When plants presented stomatal closure, the vases were re-watered and the water withhold again. This cycle was repeated for a 31 period days. The leaf water potential (Yw) was measured in four-hour intervals during a 24-hour period at the moment of the first stomatal closure and at the end of the experimental period. Total soluble carbohydrates (CHS), free amino acids (AA), protein (PROT) and proline (PRO) in leaves and roots were also measured. Certain regularity in the stomatal closure was observed among the watering period, showing differences between the species. The correlation with environmental factors suggest that, besides the water, stomatal behavior of BGU 44 and BGU 68 were influenced by Tar, RH and VPD, while the access BGU 50 were influenced by PAR and BGU 48 had no correlation with these environmental factors, suggesting that the water exerted the major influence in this genotype. Anatomical alterations in response to drought on stomatal density (DE) and reductions on stomatal index (IE) and stomatal aperture size (AO) were observed.The access BGU 48 maintained its anatomical features unaltered. There was an inversion in tissue proportion in BGU 44 under stress conditions, reducing the thickness of the spongy parenchyma and increasing palisade parenchyma. The inverse occurred with BGU 68 and theremaining genotypes continued unchanged. The lower Yw time of most of the genotypes was between 8h and 12h. The Yw of the stressed plants of BGU 44 and BGU 50 reduced significantly at 8h. The highest Yw was observed to BGU 68. The stress prolongation induced reductions in CHS content in the leaves of all genotypes. There were increases in the leaves to AA in BGUs 44 and 48, while BGUs 50 and 68 were reduced by about 40% and 43% respectively. BGU 44 and BGU 50 kept this behavior at the end of the experimental period.Significant differences in PROT content were not observed, but there were increases of 50% in PRO, except to BGU 50. Alterations on CHS, AA and PRO contents in the roots were verified and varied among the different genotypes. BGU 68 and BGU 50 were the most contrasting genotypes. In order to evaluate the salt stress responses in umbu plants a project was developed using seedlings propagated by seeds. Plants were grown in washed sand with Hoagland & Arnon nutrient solution without salt and with 25, 50, 75 and 100mM NaCl. Growth, Yw, E and rs were then evaluated. Na+, K+, Cl-, soluble carbohydrates and free amino acid contents were measured in several plant organs. Most variables were affected with salinity above 50 mM NaCl showing decreases in: number of leaves, plant height, stems diameter and dry masses and increases in root to shoot ratio. Reductions in pre-dawn leafwater potential (Ypd) were observed in plants submitted to 75 and 100 mM NaCl. Salt levels applied increased Na+ and Cl- contents in leaves. However, K+ content was not affected. A saturation to retain Na+ and Cl- in stems and roots was verified in treatments above 50 mM NaCl. These results allow us to say that there are physiological and anatomical differences among umbu tree genotypes; genotypes respond differently to intermittent drought; the turgor maintenance in umbu tree is relative to water storage in the xylopodium associated with the efficient stomatal closure mechanism and not by osmotic active solutes accumulation in either drought or salt stress conditions; due to the great variation found, the organic solutes accumulations did not demonstrate to be a good physiological trait as indicator to droughtand salt-tolerance in umbu plants. This specie tolerates salt levels until 50 mM NaCl withoutshowing significant physio-morphological alterations. / Dentre as principais fruteiras nativas do Nordeste, especialmente aquelas encontradas no semi-árido, o umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) desponta com uma alternativa importante, por ser uma fruta bem aceita pelo consumidor e por ter uma boa produção em ambientes secos. Dessa forma, o comércio dos frutos em feiras livres ou através de cooperativas proporciona uma fonte de renda complementar para os pequenos agricultores. No entanto, essa renda pode ser comprometida pelo extrativismo e o desmatamento excessivos, que tem se intensificado a cada ano. Preocupada com a redução populacional desta espécie pela ação antrópica, a Embrapa Semi-Árido vem desenvolvendo estudos sobre produção de mudas, cultivo e preservação da herança genética, através da recuperação de acessos com características morfológicas distintas e a implantação de um banco ativo de germoplasma, para disponibilizar os mais promissores para os pequenos agricultores, além de contribuir com o reflorestamento da Caatinga com uma espécie nativa. Dos fatores climáticoslimitantes na produção de espécies frutíferas no semi-árido nordestino, a seca é o principal fator, aliado também ao problema crescente de salinização dos solos, que tem se agravado a cada ano. Os mecanismos utilizados pelo umbuzeiro paratolerar a seca ainda não estão completamente esclarecidos e não se conhece ainda as respostas fisiológicas frente a salinidade do solo. Desta forma, o presente trabalho objetivou avaliar as respostas fisiológicasdo umbuzeiro quando submetido às condições de seca e salinidade. Para avaliar as respostas à seca, desenvolveu-se um experimento em casa de vegetação utilizando mudas enxertadas de quatro acessos de umbuzeiro (acessos BGU 44, BGU 48, BGU 50 e BGU 68) classificados como umbu-gigante, com o objetivo de avaliar as alterações no comportamento estomático, parâmetros anatômicos, relações hídricas e alguns parâmetros bioquímicos induzidos pela seca intermitente, além das possíveis variações genotípicas. Foram efetuadas mensurações da transpiração (E) e da resistência difusiva (rs) diariamente após a suspensão da rega até ocorrer o fechamento estomático, momento em que as plantas foram re-irrigadas. A rega foi suspensa novamente até ocorrer novo fechamento estomático e este ciclo foi repetido por um período de 31 dias. O potencial hídrico foliar (Yw) foi determinado em dois cursos nictimerais (no momento do primeiro fechamento estomático e ao final do período experimental). Também foram avaliados os teores de carboidratos solúveis totais (CHS), aminoácidos livres (AA), proteína (PROT) e prolina (PRO) nas folhas e nas raízes, assim como alterações anatômicas. Os acessos apresentaram regularidade no período de fechamento estomático entre as regas, demonstrando diferenças intra-específicas. Houve correlação com as variáveis ambientais sugerindo que, além da água, o comportamento estomático dos acessos BGU 44 e BGU 68sofreram influência da Tar, UR e DPV, enquanto que o acesso BGU 50 sofreu influência do PAR e o BGU 48 não se correlacionou com os outros fatores, indicando que a água foi o fator que exerceu maior influência neste acesso. Alterações anatômicas em resposta à seca foramobservadas na densidade de estômatos (DE), reduções no índice estomático (IE) e na abertura do ostíolo (AO). O acesso BGU 48 manteve as características anatômicas inalteradas. Houve uma inversão na proporção dos tecidos do acesso BGU 44 quando sob estresse, diminuindo a espessura do parênquima lacunoso e aumentando o parênquima paliçádico. O inverso ocorreu com o BGU 68 e os demais acessos permaneceram inalterados. O horário de menor Yw para a maioria dos acessos foi entre 8h e 12h. O Yw das plantas estressadas do BGU 44 e BGU 50 foi reduzido significativamente às 8h. O BGU 68 apresentou os valores mais elevados de Yw. O prolongamento do estresse provocou reduções nos teores de CHS nas folhas de todos os acessos. Houve aumento no teor de AA nas folhas dos BGU’s 44 e 48, enquanto que os BGU’s 50 e 68 reduziram 40% e 43%, respectivamente. Ao final do período experimental esse comportamento se manteve para o BGU 44 e o BGU 50. Não houve diferença significativa para os teores de PROT nas folhas, mas houve aumento de 50% nos teores de PRO, exceto para o BGU 50. Foram verificadas alterações na concentração de CHS, AA e PRO nas raízes, com diferença entre os acessos. Os acessos BGU 68 e BGU 50 foram os mais contrastantes em condições de seca. Para avaliar as respostas do umbuzeiro ao estresse salino, foi desenvolvido um experimento utilizando-se plantas propagadas por sementes. As plantas foram cultivadas em areia lavada, regadas com solução nutritiva de Hoagland & Arnon, sem ecom adição de NaCl (25, 50, 75 e 100 mM). Avaliou-se o crescimento, o Yw, E e rs. O teor de Na+, K+, Cl-, carboidratos solúveis e aminoácidos livres foram dosados nos diversos órgãos da planta. A maioria das variáveis estudadas foi afetada em níveis de NaCl de 50 mM, reduzindo o número de folhas, a altura das plantas, o diâmetro do caule e a massa seca e aumentando a relação raiz/parte aérea (R/Pa). O potencial hídrico foliar antes do amanhecer (Ypd) foi reduzido nas plantas dos tratamentos 75 e 100 mM de NaCl. A concentração de Na+ e Cl- nas folhas aumentou em função dos níveis de NaCl aplicados, mas, o teor de K+ não foi afetado. Nos caules e raízes, houve uma saturação na retenção de Na+ e Cl- nos tratamentos acima de 50 mM. Os resultados desta pesquisa permite inferir que existem diferenças fisiológicas e anatômicas entre os acessos de umbuzeiro estudados; que eles respondem de forma diferente à seca intermitente; que a manutenção da turgescência foliar está relacionada à reserva de água nos xilopódios associado ao mecanismo de fechamento estomático eficiente e não ao acúmulo de solutos osmoticamente ativos, tanto em situação de seca como de salinidade no meio; devido à grande variação encontrada, o acúmulo de solutos orgânicos não demonstrou ser um mecanismo fisiológico indicador de tolerância à seca e a salinidade nesta espécie; o umbuzeiro tolera níveis de salinidade de até 50 mM de NaCl sem apresentar alteraçõesfisiomorfológicas significativas na fase inicial do desenvolvimento.
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Influência da disponibilidade hídrica no crescimento inicial do cafeeiro conilon / Influence of the water readiness in the initial growth of the coffee plant conilon

Dardengo, Maria Christina Junger Delôgo 24 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T14:04:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_chris.pdf: 2110899 bytes, checksum: 589457df1d7b33218ca52d383800ff09 (MD5) Previous issue date: 2006-02-24 / The objective of this work was to evaluate the influence of the soil humidity in the field capacity in the tensions of 0,006 MPa (FC1), 0,010 MPa (FC2) and 0,033 MPa (FC3) and of different levels of water deficits (WD 0%, WD 33% and WD 67%) in the initial growth of the coffee plant conilon and in the leaf water potential measured in the anti-morning, in a Red-Yellow Oxisol (OR) and Red-Yellow Ultisol (URY). The experiment was let vegetation home, being cultivated the plants in vases of 12 liters during 255 days. The adopted experimental design was randomized entirely, mounted in outline of subdivided portions, with three repetitions for each soil. The growth evaluations were achieved each 60 days and the analyzed data by the surface technique of answering. The tenor of soil humidity in the field capacity varies with the adopted tension in its determination. The growth of the coffee plant conilon in WD 0% was higher to the obtained in the water deficits of 33% and 67% of OR and URY. The largest growth of the culture was observed in FC2 of OR and in FC1 of URY. The smallest growth was obtained in the water deficits of the certain field capacity in the tension of 0,033 MPa (FC3) of OR and URY, what unfeasible its adoption in the estimate of the irrigation sheet, being used the camera of pressure of Richards. The x leaf water potential anti-morning (Ψam) showed to be a good indicator of the degree of hydration of the plants. The largest hydration to foliate was observed in WD 0%, being in CC2 for OR (Ψam = -0,17 MPa), being the water kept by the soil to a potential matric (Ψm) of -0,010 MPa and in CC1 for URY (Ψam = -0,33 MPa), which Ψm was the -0,006 MPa. To smallest hydration happened in WD 67% and in the FC3, also for OR (Ψam = -0,68 MPa) as for URY (Ψam = -1,3 MPa), being the water kept of Ψm of -0,20 MPa, for both soils. In WD 33% and WD 67% in the levels of the capacity of field of OR and URY, they were verified a reduction in the values leaf area, height and diameter of the stem of the plants. The accumulation of total dry matter and leaf water potential anti-morning observed in OR were superior to the of URY, in all of the levels of the field capacity and water deficits, resulting in the larger initial growth of the coffee plant conilon in this soil. / O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da umidade do solo na capacidade de campo determinada nas tensões de 0,006 MPa (CC1), 0,010 MPa (CC2) e 0,033 MPa (CC3) e de diferentes níveis de déficits hídricos (DH 0%, DH 33% e DH 67%), no crescimento inicial do cafeeiro conilon e no potencial hídrico foliar medido na antemanhã, em um Latossolo Vermelho-Amarelo (LV) e Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA). O experimento foi conduzido em casa de vegetação, cultivando-se as plantas em vasos de 12 litros durante 255 dias. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, distribuído em esquema de parcelas subdivididas, com três repetições para cada solo. As avaliações de crescimento foram realizadas a cada 60 dias e os dados analisados pela técnica de superfície de resposta. O teor de umidade do solo na capacidade de campo varia com a tensão adotada em sua determinação. O crescimento do cafeeiro conilon em DH 0% foi superior aos obtidos nos déficits hídricos de 33% e 67% do LV e do PVA. O maior crescimento da cultura foi observado na CC2 do LV e na CC1 do PVA. O menor crescimento foi obtido nos déficits hídricos da capacidade de campo determinada na tensão de 0,003 MPa (CC3) do LV e do PVA, o que inviabiliza a sua viii adoção na estimativa da lâmina de irrigação, utilizando-se a câmara de pressão de Richards. O potencial hídrico foliar antemanhã (Ψam) mostrou-se bom indicador do grau de hidratação das plantas. A maior hidratação foliar foi observada em DH 0%, sendo para o LV na CC2 (Ψam= -0,17 MPa), estando a água retida pelo solo a um potencial matricial (Ψm) de -0,010 MPa, e para o PVA na CC1 (Ψam = -0,33 MPa), cujo Ψm foi de -0,006 MPa. A menor hidratação ocorreu em DH 67% na CC3 tanto para o LV (Ψam = -0,68 MPa) como para o PVA (Ψam = -1,30 MPa), estando a água retida a um Ψm de -0,20 MPa, para ambos os solos. Em DH 33% e DH 67% nos níveis de capacidade de campo do LV e do PVA, foram verificadas reduções nos valores da área foliar, altura e diâmetro do caule das plantas. O acúmulo de matéria seca total e potencial hídrico foliar antemanhã observados no LV foram superiores aos do PVA, em todos os níveis de capacidade de campo e déficits hídricos, resultando em maior crescimento inicial do cafeeiro conilon, neste solo.
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Aspectos morfológicos, fisiológicos e bioquímicos do pinhão manso (Jatropha curcas L.) submetido ao déficit hídrico

MOURA, Adenilda Ribeiro de 26 February 2010 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-08-22T12:48:14Z No. of bitstreams: 1 Adenilda Ribeiro de Moura.pdf: 1066028 bytes, checksum: 3c782cbb4d5d70f96ff97cd2cfa12623 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-22T12:48:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adenilda Ribeiro de Moura.pdf: 1066028 bytes, checksum: 3c782cbb4d5d70f96ff97cd2cfa12623 (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective of the present work was to verify alterations in the growth, the gas exchanges and biochemical composition changes of tame nut plants (Jatropha curcas L.) cultivated in greenhouse under water deficiency. The present research was developed in greenhouse of the Laboratory of Plant Physiology of the Agricultural Federal University of Pernambuco, between December of 2008 to June of 2009, with experimental period of 120 days. The plant were propagated seeds proceeding from the Center of Agricultural Sciences of the Federal University of Alagoas - UFAL, in the Rio Largo city , Alagoas State, situated around ' 57,3' the geographic coordinates 09º 27'' 57,4' S and 35º 49' W. The seeds had been ece of fishes to germinate in trays with capacity for 17 kg of ground. The same ones had been used dumb with 25 days of age had been transferred to vases contend 11kg of ground, classified as Neossolo Regolitico, coming from the Experimental Station of the IPA (Company Pernambucana de Farming Pesquisa), in the city of Caruaru/PE collected in two depths of 0-20 and 20- 40 cm, placing in in layers vases overlapped to simulate the natural conditions of caatinga. The experimental delineation entirely was casualizado with four water levels in the ground: 100%, 80%, 60% and 40% of the pot capacity (CP) with six repetitions. To each fifteen days had been evaluated height of the plant, leaf number, diameter of caule. To the end of the experimental period, the foliar area, the reason of foliar area, the production of dry substance of leves, caule, roots and total had been determined and the allocation of biomass for leves, caule and roots. The leaf water potential, the relative water text was evaluated at three times (60, 90 and 120 days after the differentiation) in two schedules of evaluation 4h (antemanhã) and to the noon. Daily they had been taken measured by the temperature and relative humidity of air in the interior of the house of vegetation for I calculate it of the deficit of water vapor pressure. Also a daily course was made to identify the schedule of bigger estomática opening of the species. At the three times of evaluation they had been also made you analyze biochemists (free amino acids, soluble proteins, soluble carbohydrates and free prolina) and had been evaluated texts of clorofilas, b, carotenóides in same leves used for the foliar hídrico potential. The hídrico deficit affected in the 0 variable of growth in the treatments with 60% and 40% CP in leaf number, diamerter of stem and height of the plant in relation to the plants with 100% CP, being able to be observed significant differences in the total dry substance, allocation of biomass of the root, caule and leves also in the treatments with 60 and 40% of field capacity. In relation the gaseous exchanges presented values significant for the studied 0 variable Tfol x Ur x DPV and and x Rs to the 90 days, in the submitted plants 60% and 40% of the capacity of field in relation to the plant has controlled. Significant differences in the organic solutos for the treatments had been observed most severe, also o CP urring with the leaf water potentil at the three times of evaluation, what it evidences that the species in situation of estres a CP umulates organic solutos and consequently diminishes the leaf water potentil. The Jatropha when submitted the water levels below of 60% CP, it has its compromised development, however the species does not paralyze its growth. / O objetivo do presente trabalho foi analisar alterações nas relações hídricas, teor de solutos orgânicos e crescimento de mudas de pinhão manso (Jatropha curcas L.) sob diferentes níveis de déficit hídrico. A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação do Laboratório de Fisiologia Vegetal do Departamento de Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, no período de dezembro de 2008 a junho de 2009. As mudas foram provenientes de sementes coletadas no campo experimental, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, no Município de Rio Largo. As sementes foram colocadas para germinar em bandejas contendo areia lavada, e quando as plântulas apresentaram de quatro a seis folhas, foram selecionadas quanto a uniformidade de tamanho e sanidade e transferidas para vasos de polietileno com capacidade para 11kg de solo, classificado como Neossolo Regolítico, procedente da Estação Experimental do IPA (Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária), no município de Caruaru/PE, coletado nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, colocados nos vasos em camadas sobrepostas e mantidos em casa de vegetação sem adubação para simular as condições naturais da Caatinga O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, correspondendo a quatro níveis de água no solo: 100%, 80%, 60% e 40% da capacidade de pote (CP) com seis repetições. O potencial hídrico foliar e o teor relativo de água foi avaliado em três épocas (60, 90 e 120 dias após a diferenciação) em dois horários de avaliação na antemanhã (4h) e ao meio-dia (12h). Nas três épocas de avaliação também foram feitas análises bioquímicas (aminoácidos livres, proteínas solúveis, carboidratos solúveis e prolina livre) e foram avaliados os teores de clorofilas a, b, carotenóides nas mesmas folhas utilizadas para a determinação do potencial hídrico foliar. A cada sete dias foram avaliados altura da planta, número de folhas, diâmetro do caule. Ao final do período experimental, foram determinadas a área foliar, a razão de área foliar, a produção de matéria seca das folhas, caule, raízes e total e a alocação de biomassa para as folhas, caule e raízes. Com o aumento do estresse foram observadas diferenças significativas nos teor de solutos orgânicos para os tratamentos mais severos, ocorrendo paralelamente queda no potencial hídrico foliar nas três épocas de avaliação, o que evidencia que a espécie em situação de estresse acumula solutos orgânicos e conseqüentemente diminui o potencial hídrico foliar. Os pigmentos fotossintetizantes apresentaram reduções no tratamento mais severo em relação ao controle para os teores de clorofila a/b, total e pela estimativa do Índice do SPAD aos 90 dias de tratamentos hídricos nas plantas com 40% CP. O déficit hídrico afetou nas variáveis de crescimento nos tratamentos com 60 % e 40 % CP no número de folhas, diâmetro do caule e altura da planta em relação às plantas com 100% CP, a J. curcas quando submetida a níveis d’água abaixo de 60% CP, tem seu desenvolvimento comprometido, entretanto a espécies não paralisa seu crescimento. Foram observadas diferenças significativas na matéria seca total, alocação de biomassa da raiz, caule e folhas também nos tratamentos com 60 e 40 % de capacidade de campo.
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Physiological responses and soil water balance of clonal Eucalyptus under contrasting spacings and genotypes / Respostas fisiológicas e balanço hídrico do solo em Eucalyptus clonais sob espaçamentos de plantio e genótipos contrastantes

Hakamada, Rodrigo Eiji 22 September 2016 (has links)
Planting density and genotype have close relationship with the water relations in plants. The scenario of increased occurrence of extreme weather events and the change of Eucalyptus forest plantations to high water deficit regions, led us to the three key questions of this study: (1) What is the relationship between planting density and the potential water stress? (2) The planting spacing interferes the water use efficiency (WUE), i.e. the amount of biomass produced by the amount of water transpired? (3) Can the planting density change the soil water balance (BHS)? To develop this work, we settled a field trial in Mogi Guacu, SP, in February 2012. We planted four genetic material (Eucalyptus grandis x E.urophylla1 {Urograndis1}, Eucalyptus grandis x E.urophylla2, E.urophylla and E.grandis x E.camaldulensis {Grancam}) with different levels of tolerance to drought and four planting spacings (3.4, 7.0, 10.5 and 16.9 m2 plant-1, which correspond to densities of 2,949 , 1,424 and 1,028 and 591 plants ha-1). In Chapter 1, we evaluated the leaf water potential (representing potential water stress) of the four clones for 1 year, between 1.5 and 2.5 years. Regardless of the genetic material, the higher the wood productivity, the greater the leaf water potential. The denser planting (2,949 plants ha-1) stands generated 39% more wood, however, water stress potential reached up to 33% higher than the least dense planting (591 plants ha-1). In the second chapter, during the same period, we evaluated the efficiency of water use, which did not vary according to the change of planting density, but showed differences between genotypes with US 2.3, 2.2 and 1, 5 g L-1 to Urograndis, Urophylla and Grancam, respectively, at a density of 1,424 plants ha-1. Finally, the third chapter evaluated for two years, between 1.7 and 3.7 years, transpiration (T), soil evaporation (Es) and canopy interception (Ei), which together made up evapotranspiration (ET). Subtraction of precipitation (P) per ET resulted in soil water balance (SWB). The SWB was positive or near zero for the two clones evaluated (Urograndis1 and Grancam) when planting density was less than or equal to 1,028 trees ha-1. In the denser planting, the balance was -25%. These studies show that: a higher wood growth results in a higher potential drought stress, generating a clear trade-off between production and survival of trees. However, the detailed study of genetic materials fall under that there are increasing opportunities in water use efficiency, though without the increase in water use, bringing a greater share of water in the watershed scale. Finally, plantations above 1,028 ha-1 trees resulted in a negative soil water balance of -25% at the peak of growth. Together, this study reveals that spacing associated with genotypes can serve as tools in the search for balance between timber production and conservation of natural resources. / A densidade de plantio e o genótipo possuem estreita relação com as relações hídricas nas plantas. Sob um cenário de maior ocorrência de eventos climáticos extremos e do avanço dos plantios florestais de eucalipto para regiões de elevado déficit hídrico, elaboramos três perguntas-chave para esse estudo: (1) Qual a relação entre a densidade de plantio e o potencial estresse hídrico? (2) O espaçamento de plantio interfere na eficiência do uso da água (EUA), i.e., na quantidade de biomassa produzida pela quantidade de água transpirada? (3) Pode a densidade de plantio alterar o balanço hídrico do solo (BHS)? Para responder a essas questões, instalou-se um ensaio de campo em Mogi Guacu, SP, em fevereiro de 2012. Foram plantados quatro materiais genéticos (Eucalyptus grandis x E.urophylla1 {Urograndis1}, Eucalyptus grandis x E.urophylla2, E.urophylla e E.grandis x E.camaldulensis {Grancam}) com distintos níveis de tolerância à seca e quatro espaçamentos de plantio (3,4, 7,0, 10,5 e 16,9 m2 planta-1, que correspondem às densidades de 2.949, 1.424 e 1.028 e 591 plantas ha-1). No capítulo 1, avaliou-se o potencial hídrico foliar (representando o potencial estresse hídrico) dos quatro clones durante 1 ano, entre 1,5 e 2,5 anos. Independentemente do material genético, quanto maior a produtividade madeireira atingida, maior o potencial hídrico foliar. Os plantios mais adensados (2.949 plantas ha-1) geraram povoamentos 39% mais produtivos, no entanto, o potencial estresse hídrico chegou a atingir 33% acima do plantio menos adensado (591 plantas ha-1). No segundo capítulo, durante o mesmo período, avaliou-se a eficiência do uso da água, que não variou conforme a mudança de densidade de plantio, mas apresentou diferença entre os genótipos, com EUA de 2,3, 2,2 e 1,5 g L-1 para os clones Urograndis, Urophylla e Grancam, respectivamente, na densidade de 1.424 plantas ha-1. Por fim, o terceiro capítulo avaliou durante dois anos, entre 1,7 e 3,7 anos, a transpiração (T), evaporação do solo (Es) e interceptação de água pela copa (Ei), que somados compunham e evapotranspiração (ET). A subtração da precipitação (P) da ET resultou no balanço hídrico do solo (BHS). O BHS foi positivo ou próximo de zero para os dois clones avaliados (Urograndis1 e Grancam) quando a densidade de plantio foi inferior ou igual a 1.028 árvores ha-1. No plantio mais adensado, o balanço foi de -25%. Estes estudos demonstram que: a maior produtividade madeireira acarreta em maior potencial estresse hídrico, gerando um claro dilema entre a produção e a sobrevivência dos plantios. No entanto, o estudo detalhado dos materiais genéticos releva que há possibilidades de incremento na eficiência do uso da água sem que ocorra o aumento no uso da água, trazendo um maior compartilhamento da água na escala da microbacia. Por fim, plantios acima de 1.028 árvores ha-1 resultaram em um balanço hídrico do solo negativo médio de -25% no pico do crescimento. Em conjunto, o presente trabalho releva que o espaçamento associado a materiais genéticos específicos, podem servir como ferramenta na busca pelo equilíbrio entre a produção madeireira e a conservação de recursos naturais.

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