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Preenchimento perceptual em portadores de lesão retínicaAlvarenga, Denise Prado de 31 March 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-06T18:15:15Z
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TESE_2008_DenisePradoAlvarenga.pdf: 2200854 bytes, checksum: 84ddec2d50b9ddbd892dccbd71453358 (MD5) / OBJETIVO: Estudar preenchimento perceptual de lesão retínica produzida por corioretinite.
Embora exista área de escotoma com déficit de impulsos visuais, pacientes com tais lesões
percebem o campo visual de forma ininterrupta, sugerindo a existência de fenômeno de
preenchimento perceptual nessas regiões danificadas pela corioretinite. MÉTODOS: Foram
selecionados 14 pacientes com lesão retínica monocular, extra-macular e cicatrizada, cuja exata
localização foi determinada por campimetria computadorizada. Os experimentos utilizaram um
programa de computador, que gerava um estímulo cinza (1° x 1° e 33cd/m² de luminância), numa
área cinza homogênea ao redor, com luminância de 28 cd/m². Os testes foram realizados
monocularmente. Experimento 1- escotoma artificial foi programado para ser projetado na borda
da lesão e em dois outros pontos de mesma excentricidade e normais. Experimento 2- escotoma
artificial foi programado para ser projetado na área correspondente à lesão no olho contralateral e
em dois outros pontos controles. Nesse experimento todos os pacientes foram classificados em três
subgrupos, de acordo com a posição do estímulo na retina em: central, nasal superior a 15° de
excentricidade e temporal superior a 15° de excentricidade. Cada posição foi testada 36 vezes. O
protocolo foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da Universidade de Brasília e todos os
pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS:
Experimento 1 – Não houve diferenças significativas entre as médias de latências de
preenchimento (p>0,05). Experimento 2 – As latências de preenchimento das áreas
correspondentes à lesão foram inferiores às das áreas controle (p<0,05). A diferença entre o
estímulo central e temporal superior a 15° de excentricidade foi significativa (p<0,05), porém entre
o estímulo central e nasal superior a 15° de excentricidade não foi significativa (p>0,05). Na
comparação de ambos os experimentos, houve diferença significativa entre as médias de latências
de preenchimento para o estímulo posicionado nas áreas correspondente à lesão e nas bordas da
lesão. CONCLUSÕES: (i) As alterações neuronais ocorridas nas bordas das lesões influenciaram
o preenchimento perceptual dentro da área do escotoma; (ii) O preenchimento perceptual é
facilitado na área correspondente à lesão retínica; (iii). Os mecanismos neuronais envolvidos na
facilitação devem ser semelhantes aos descritos para a deaferenciação do córtex somatosensorial;
(iv) A assimetria da representação das colunas de dominância ocular no córtex cerebral contribuiu
para aumentar as latências de preenchimento perceptual de escotoma artificial projetado no córtex
contralateral, em relação ao projetado no córtex ipsilateral; (v) Os resultados sugerem a existência:
de mecanismos de interpolação neuronal na reorganização do mapa retinotópico cortical e de
fatores cognitivos, como a atenção, ambos envolvidos no processo de preenchimento perceptual de escotomas adquiridos.
_______________________________________________________________________________ ABSTRACT / PURPOSE: To study the perceptual filling-in from retinochoroiditis scotoma in 14 patients.
Although with visual inputs deficit, patients with such as chronic lesions perceive the visual field
uninterrupted, suggesting completion of the damaged regions by perceptual filling-in process.
METHODS: The exact localization of the lesions was determined by standard automated
perimetry. In the experiments, the target and surround stimulus were grey; the surround area with a luminance of 28 cd/m², target with 33 cd/m². The target was a 1° square patch. Experiment 1 -
Artificial scotomas were programmed to be projected just outside the edge of retinal lesion and at two another equidistant points, in the visual field of the same eye. Experiment 2 - targets were
projected inside the scotoma corresponding area in the fellow eye, and at two control points. In
this experiment, patients were classified in three groups, according to the tested retina: central;
nasal beyond 15 degrees; temporal beyond 15 degrees of excentricity. Each position was tested
36 times. All subjects gave their informed consent and the Brasília University's Human Research
Ethics Committee has approved this protocol. RESULTS: Experiment 1 - There was no
significant difference in perceptual filling-in latencies (p>0.05). Experiment 2 – There was faster perceptual filling-in latencies (p<0.05) at the scotoma corresponding area than at the control
points. Although the difference between central and temporal targets beyond 15 degrees was
significant (p<0.05): the difference between central and nasal targets beyond 15 degrees was not significant (p>0.05). Comparing the experiments, there was significant difference in perceptual filling-in latencies at the scotoma corresponding area and at the edge of lesion (p<0,05). CONCLUSIONS: Any neuronal changes occurring at the edge of the lesion only affected
filling-in within the scotoma area; perceptual filling-in is facilitated at the corresponding area of
retinal scotomas; the neural mechanisms of this visual facilitation might be similar to those found
following somatosensory cortex partial deafferentation. The ocular dominance cortex column asymmetry of peripheral retina added with partial cortical deafferentation contributes to longer
filling-in latency of targets projected into contralateral cortex when compared to ipsilateral
cortex; the data combined show that there is strong evidence for interpolation in retinopically
organized areas . It is likely that cognitive factors such as attention are involved in the perceptual
filling-in of acquired scotomas.
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Metodologia alternativa ao preenchimento de falhas para a geração de séries de precipitação mensal média de forma automatizada em ambiente SIG / Alternative methodology to gap filling for generation of monthly rainfall series with GIS approachBielenki Júnior, Cláudio 23 February 2018 (has links)
Alternativamente ao preenchimento de falhas, buscou-se neste estudo apresentar uma metodologia para a geração de séries de precipitações mensais médias apenas com os dados observados disponíveis nas estações pluviométricas presentes na área de estudo e seu entorno. Neste caso, para cada época da série, somente os dados disponíveis foram utilizados para o cálculo da precipitação média, assim em cada época admitiu-se que uma combinação diferente de postos pluviométricos fosse utilizada para o seu cálculo. Para isso foi desenvolvida uma ferramenta computacional em ambiente SIG para automatizar todas as etapas do estudo. Os resultados das séries de precipitação mensal média para uma bacia hidrográfica calculados segundo a metodologia alternativa apresentada foram comparados a dois métodos de preenchimento de falhas comumente utilizados nos estudos hidrológicos. Posteriormente foram avaliados os impactos do quantitativo de falhas nas séries. Também foram avaliados os reflexos na aplicação das séries na modelagem chuva-vazão e por fim a metodologia foi aplicada a um caso concreto. Os resultados encontrados e os testes estatísticos apontam resultados satisfatórios e equivalentes nas condições testadas. Verificou-se uma degradação na correlação entre a série gerada a partir dos dados sem falhas e as séries geradas com os dados com as imposições das falhas com o aumento do número de falhas impostas. As séries de vazões médias mensais geradas utilizando-se o modelo mensal SMAP quando da aplicação das séries de precipitação calculadas pela metodologia alternativa também se mostraram equivalentes, segundo os testes estatísticos realizados, às séries geradas de dados de precipitação sem falhas ou com as falhas preenchidas. As diferenças encontradas entre as séries foram pequenas o que se refletiu nos Índices de Nash-Sutcliffe que foram próximos. / In this study, we proposed a methodology for the generation of average monthly rainfall series only with the observed data available in the rainfall stations present in the study area and its surroundings. In this case, for each season of the series only the available data were used for the calculation of the average precipitation, so in each season it was admitted that a different combination of pluviometric stations was used for its calculation. For this, a computational tool was developed with a GIS approach to automate all stages of the study. The results of the average monthly rainfall series for a river basin calculated according to the alternative methodology presented were compared to two methods of filling gaps commonly used in hydrological studies. Subsequently, the impacts of the number of failures in the series were evaluated. We also evaluated the reflexes in the application of the series in the rainfall-flow modeling and finally the methodology was applied to a case study. The results found and the statistical tests show satisfactory and equivalent results under the conditions tested. There was a degradation in the correlation between the series generated from the data without fail and the series generated with the data with the impositions of the failures with the increase of the gaps imposed. The series of monthly average flows generated using the SMAP monthly model when applying the rainfall series calculated by the alternative methodology were also shown to be equivalent, according to the statistical tests carried out, to the series generated of data of precipitation without gaps or with the gaps fulfilled. The differences found between the series were small, which was reflected in the Nash-Sutcliffe Indices that were close.
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Morfotectônica de províncias distensionais ativas: implicações para o modelo de preenchimento de bacias tipo rift / not availableSteiner, Samar dos Santos 25 June 2012 (has links)
Bacias sedimentares distensionais estão entre as estruturas geológicas mais importantes e melhor estudadas, mas os modelos geológicos que associam tectônica, áreas de captação de drenagem, e distribuição e evolução de ambientes deposicionais ainda são qualitativos, apontando a falta de uma base estatística. Isso posto, é apresentado um estudo das características morfotectônicas de 25 bacias sedimentares distensionais e suas áreas de captação, representativas de cinco grandes províncias distencionais ativas: Rift do Leste Africano, Província Basin and Range, Rift Baikal, Graben do Reno e Sistema de Rift do Platô Tibetano. Os resultados mostram que as áreas de deformação total de cada bacia variam de 2.700 a 137.300 Km2, com 50% de bacias com áreas entre 8.500 e 33.600 Km2. A área com sedimentação ativa varia de 1.400 a 43.000 km2, e 50% destas estão entre 3.600 e 12.000 km2. Áreas de captação de drenagem apresentam um a variação muito maior, de 2.700 até 740.000 km2, 50% delas entre 15.000 e 112.000 km2. A relação entre área deformada e área de captação mostra uma clara divisão em duas classes, uma com bacias com área de captação com mais do dobro de tamanho da área deformada e outra composta por bacias com área de captação com tamanho até 10% maior que sua área deformada. Taxas de sedimentação aproximadas, calculadas a partir de dados coletados na literatura, variam de 0,05 até 0,49 m/Ka e a comparação deste dado com a área de captação não revela uma clara relação. 65% das zonas de transferência analisadas nas províncias distensionais estudadas apresentam drenagens, porém apenas 38% dos pontos de entrada de rios maiores, com parte de sua área de captação fora da área deformada, são associados a zonas de transferência. Esses dados contradizem modelos correntes no tocante à entrada de grandes rios na bacia sedimentar, que são responsáveis por grande parte do aporte sedimentar e não estão necessariamente ligados a estruturas deformacionais, como esperado. Sob outro ponto de vista, análises morfotectônicas das cinco áreas selecionadas revelaram o inesperado fato de que todas as bacias com grande área estão relacionadas a lagos profundos, independentemente da sua taxa de sedimentação ou tamanho da área de captação. Esta constatação sugere que talvez estes fatores não sejam o principal controle na formação de lagos profundos, mas que por outro lado a presença do próprio lago possa favorecer o desenvolvimento de um grande depocentro. De acordo com o modelo teórico proposto, a maior densidade do preenchimento sedimentar, quando comparada com a da água, pode por si só levar à divisão de depocentros e criar pequenas sub-bacias, através da ativação de planos de alto ângulo das falhas menores, cabendo às falhas lístricas mestras acomodar a distensão regional. Neste modelo, em bacias preenchidas com sedimento aluvial, o grande deslocamento das falhas antitéticas e sintéticas pode levar ao desenvolvimento de altos topográficos (associados à lapa das falhas) responsáveis por individualizar sub-bacias. A correlação entre lagos profundos e grandes depocentros também pode ser observada no Sistema de Rift Eocretáceo do leste da América do Sul, sugerindo que esta relação possa ser usada como ferramenta preditiva de fases famintas prolongadas em bacias sedimentares continentais, com implicações na previsão de rochas geradoras de hidrocarbonetos em bacias fósseis com base em dados geofísicos de sub-superfície. / Extensional sedimentary basins are among the most important and best studied geological structures, but geological models linking tectonics, drainage catchment and the distribution and evolution of depositional environments are still qualitative, lacking support from a statistical database. In order to addresses this problem we present and comprehensive study on the morphotectonic characteristics of 25 active extensional basins and their catchment areas, representative of five major active extensional provinces: the East African Rift System, the Basin and Range Province, the Baikal Rift, the Rhine Graben and the Tibetan Plateau Rift System. Our results show that the total areas of deformation of individual basins range from 2,700 km2 to 137,300 km2, with 50% of the basins having areas between 8,500 and 33,600 km2. The area with active sedimentation varies from 1,400 to 43,000 km2, and in 50% of the basins it is between 3,600 and 12,000 km2. Catchment areas of individual basins vary much more, from 2,700 to 740,000 km2, 50% of them measuring between 15,000 and 112,000 km2. The ratio of deformed area to catchment area for each basin shows a clear division into two natural classes, one composed of basins with a catchment more than twice the size of the deformed area, and another composed of basins with catchments less than 10% larger than the deformed area. Approximated long term sedimentation rates calculated from published data for several basins vary from 0,05 to 0,49 m/Ka, and the comparison of these rates with the catchment area of individual basins shows no clear relationship. 65% of the transfer zones in the studied extensional provinces show river channels but only 38% of the inlets of rivers with part of their catchment outside the deformed area are related to transfer zones. This contradicts current models, as most of the points of entrance of larger rivers, which are responsible for the greater part of the sediment input, are not clearly related to deformational structures. On the other hand, morphotectonic analysis of selected active extensional basins and their catchment areas from studied areas, lead to the recognition of the unexpected fact that the largest basins are those with deep lakes, regardless of sedimentation rate or relative size of catchment area, suggesting that maybe it is not the contribution of the area to the tridimensional accommodation that leads to the formation of a starved lake, but the other way round: an starved lake may favor the development of a large depocenter. According to our new theoretical model, the higher density of the sedimentary infill, when compared to that of water, can itself cause the division of a main depocenter into smaller sub-basins, through the activation of the steeper planes of minor faults, with the main listric faults accouting mostly for the regional extension. In basins filled with alluvial sediment through most of their evolution, the greater displacement of minor faults could lead to the development of foot-wall highs separating individual sub-basins. The correlation of deep lakes with larger depocenters is also observed in the Early Cretaceous Rift System of Eastern South America, suggesting that this relation can be used as a predictive model for the presence of long phases of sediment starvation in continental basins, with implications for the prediction of hydrocarbon source rocks based on geophysical subsurface data.
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Condições de Sedimentação e Preenchimento dos Estuários Itapicuru e Real, Litoral Norte do Estado da Bahia, BrasilFarias, Félix Ferreira de 12 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-20T17:41:09Z
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Tese Farias 2014.pdf: 6037172 bytes, checksum: 22e716efde90864cae0b48ef6ef91d60 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T17:41:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese Farias 2014.pdf: 6037172 bytes, checksum: 22e716efde90864cae0b48ef6ef91d60 (MD5) / No presente trabalho foram avaliadas as condições de sedimentação dos estuários Itapicuru e Real, localizados no Litoral Norte do Estado da Bahia, Brasil, a partir da análise das fácies sedimentares, do espaço para acomodação dos sedimentos ainda restantes nos ambientes e das análises isotópicas ¹⁴C e ²¹ºPb - Cs, para se estabelecer as taxas de sedimentação e as condições evolutivas de preenchimento desses estuários. Os ambientes estudados se mostram originalmente capazes de acumular sedimentos no seu interior, com volumes de 4,8 x 106 m3 (Itapicuru) e 2,0 x 107 m3 (Real). Apesar de circunvizinhos, os estuários Itapicuru e Real apresentam condições de sedimentação e evolução completamente opostas. As condições de preenchimento dos estuários foram estimadas utilizando-se os métodos geocronológicos combinados ²¹ºPb e Cs, com taxas de sedimentação no Itapicuru e no Real de 5,5 mm ano-1 e de 2,8 mm ano-1, podendo ser estimado para ambos, um tempo de preenchimento futuro de 600 anos e 2150 anos, respectivamente. Análise do ¹⁴C também comprovou que nos últimos 1.200 anos ocorre sedimentação no interior do estuário Real. As fácies sedimentares estudadas, a partir da sua textura, mineralogia e composição dos grãos, forneceram indicadores sobre a sua hidrodinâmica estuarina e a sua proveniência sedimentar, sendo possível determinar sua área de domínio marinho, estuarino e fluvial. O estuário Itapicuru é estreito e relativamente raso, com profundidade média de -3,9 m, dominado pela sedimentação do fácies areia fina a muito fina na sua bacia central, média na cabeceira e grossa na embocadura, este último, composto por biodetritos. Já o estuário Real é bastante largo em toda a sua extensão, porém, raso na cabeceira e na bacia central, com profundidades de -2 m, enquanto que, na embocadura, são observadas profundidades maiores de -20 m. Sua extensão e largura favorecem a sedimentação dominada por fácies silte grosso a silte médio na sua bacia central e por areia média e areia fina na cabeceira e na embocadura. Com a combinação dessas variáveis foi possível concluir, portanto, que estes ambientes representam diferentes condições de sedimentação estuarina, com desenvolvimento relativamente avançado do preenchimento do canal. Entretanto, comporta no seu interior, a capacidade de aprisionar sedimentos fluviais e marinhos, sem serem lançados diretamente no oceano, conforme caracterizaria seu estágio final de evolução. / ABSTRACT - In this study it were evaluated the sedimentation conditions of Itapicuru and Real estuaries, located on the north coast of Bahia, Brazil, from the analysis of sedimentary facies, space to accommodate the still remaining sediment in the environment and isotopic analysis C¹⁴ and Pb²¹º - Cs , to establish sedimentation rates and the changing conditions of filling of these estuaries. The study sites show was originally able to accumulate sediments inside, with volumes of 4.8 x 106 m3 (Itapicuru) and 2.0 x 107 m3 (Real). Despite surrounding the Itapicuru and Real estuaries show sedimentation conditions and completely opposite trend. The filling conditions of estuaries were estimated using the combined methods geochronological Pb²¹º and Cs with sedimentation rates to Itapicuru estuary 5.5 mm.y-1 and to Real estuary 2.8 mm.y-1, can be estimated both a fill future time 600 years and 2150 years, respectively. C¹⁴ analysis also showed that in the last 1.200 years sedimentation occurs within the Real estuary. The studied sedimentary facies, from its texture, mineralogy and taphonomy, provided indicators on your estuarine hydrodynamics and their sedimentary provenance, in which it was possible to be certain their marine, estuarine and river. The Itapicuru estuary is narrow and relatively shallow, with an average depth of -3.9 m, dominated by sedimentation facies of fine to very fine sand in the central basin, average at the head and thick at the mouth, the latter consisting of biofacies. While Real estuary is quite broad in its entire length, however, at the head and shallow central basin, with depths of -2 m, while in the mouth, are observed depths of -20 m. Its length and width facilitates sedimentation dominated by silt facies thick medium silt in its central basin and medium sand and fine sand at the head and the mouth. With the combination of these variables was concluded, therefore, that these environments represent different conditions of estuarine sedimentation, with relatively advanced development of the channel fill. However, holds within it the ability to trap river and marine sediments, without being released directly into the ocean, according to characterize its final stage of evolution.
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Desempenho de blindagens híbridas alumina/alumínio em mosaico com material de preenchimentoJiusti, Jeanini January 2016 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Ciência e Engenharia de Materiais. / As blindagens híbridas são proteções compostas por placa cerâmica e placa de apoio dúctil. A primeira destrói o projétil e a segunda evita a flexão da cerâmica e absorve a energia cinética restante do impacto. Devido ao aperfeiçoamento dos armamentos, as blindagens híbridas tornaram-se necessárias para substituir blindagens metálicas que estavam se tornando muito pesadas para resistirem ao poder de fogo. A alumina é a cerâmica mais comumente empregada em armaduras devido a sua boa relação custo benefício. Painéis balísticos híbridos na forma de mosaicos são empregados com o objetivo de manter o máximo de cerâmica preservada após um impacto. O encaixe entre placas não é perfeito, deixando espaços vazios. As interfaces são vulneráveis ao impacto e, ainda, a expansão da placa atingida pode danificar as adjacentes. Neste trabalho estudou-se a influência de materiais de preenchimento no desempenho balístico de mosaicos. Variou-se a impedância dos mesmos para alterar a quantidade de onda transmitida para as placas adjacentes. O desempenho foi comparado com a placa cerâmica monolítica. Os materiais estudados para preenchimento foram resina epóxi, argamassa de cimento Portland CP V, materiais odontológicos e geopolímero. Placas de alumina de 99% de pureza com 8 mm de espessura foram obtidas de um fornecedor nacional, caracterizadas e comparadas com aluminas balísticas estudadas por outros autores. As placas foram fixadas com adesivo epóxi bicomponente em blocos de alumínio. Quatro diferentes painéis foram montados: (1) monolítico; (2) sem material de preenchimento; (3) material de preenchimento tipo I e (4) tipo II. Os painéis foram submetidos a ensaio balístico DOP com projétil 7,62 mm perfurante. A alumina nacional mostrou características semelhantes à alumina 98% estudada na literatura, indicando que as placas tem qualidade balística, apesar de um pouco inferior a uma alumina de mesma pureza. O estudo dos materiais de preenchimento indicou a resina epóxi pura e o geopolímero com carga de quartzo como os ideias para aplicação nos gaps, propiciando 9 e 20% de transmissão de ondas, respectivamente. O teste balístico indicou que a curvatura das placas monolíticas afetou a qualidade da camada adesiva, prejudicando seu desempenho. A placa que apresentava boa planaridade teve boa reposta ao impacto, com diâmetro de dano de 98 mm. O mosaico sem preenchimento foi o que apresentou maior dano nas placas adjacentes. Em uma das amostras, todas as placas adjacentes foram fraturadas. Apesar do dano, não houve penetração, apenas impressões deixadas pelos fragmentos, sugerindo que a espessura e as dimensões da placa foram suficientes para obstruir o projétil. O emprego do material de preenchimento se mostrou benéfico, pois evitou a expansão da placa atingida, reduzindo o dano nas outras placas. O epóxi, porém, se mostrou mais eficiente, por apresentar maior adesividade e elasticidade. O emprego de geopolímero evitou a expansão da placa porém levou ao descolamento das adjacentes. Para as condições testadas, o mosaico sem preenchimento não apresentou vantagem sobre a placa monolítica. A condição com preenchimento de epóxi apresentou desempenho significativamente maior do que a condição sem preenchimento.
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Metodologia alternativa ao preenchimento de falhas para a geração de séries de precipitação mensal média de forma automatizada em ambiente SIG / Alternative methodology to gap filling for generation of monthly rainfall series with GIS approachCláudio Bielenki Júnior 23 February 2018 (has links)
Alternativamente ao preenchimento de falhas, buscou-se neste estudo apresentar uma metodologia para a geração de séries de precipitações mensais médias apenas com os dados observados disponíveis nas estações pluviométricas presentes na área de estudo e seu entorno. Neste caso, para cada época da série, somente os dados disponíveis foram utilizados para o cálculo da precipitação média, assim em cada época admitiu-se que uma combinação diferente de postos pluviométricos fosse utilizada para o seu cálculo. Para isso foi desenvolvida uma ferramenta computacional em ambiente SIG para automatizar todas as etapas do estudo. Os resultados das séries de precipitação mensal média para uma bacia hidrográfica calculados segundo a metodologia alternativa apresentada foram comparados a dois métodos de preenchimento de falhas comumente utilizados nos estudos hidrológicos. Posteriormente foram avaliados os impactos do quantitativo de falhas nas séries. Também foram avaliados os reflexos na aplicação das séries na modelagem chuva-vazão e por fim a metodologia foi aplicada a um caso concreto. Os resultados encontrados e os testes estatísticos apontam resultados satisfatórios e equivalentes nas condições testadas. Verificou-se uma degradação na correlação entre a série gerada a partir dos dados sem falhas e as séries geradas com os dados com as imposições das falhas com o aumento do número de falhas impostas. As séries de vazões médias mensais geradas utilizando-se o modelo mensal SMAP quando da aplicação das séries de precipitação calculadas pela metodologia alternativa também se mostraram equivalentes, segundo os testes estatísticos realizados, às séries geradas de dados de precipitação sem falhas ou com as falhas preenchidas. As diferenças encontradas entre as séries foram pequenas o que se refletiu nos Índices de Nash-Sutcliffe que foram próximos. / In this study, we proposed a methodology for the generation of average monthly rainfall series only with the observed data available in the rainfall stations present in the study area and its surroundings. In this case, for each season of the series only the available data were used for the calculation of the average precipitation, so in each season it was admitted that a different combination of pluviometric stations was used for its calculation. For this, a computational tool was developed with a GIS approach to automate all stages of the study. The results of the average monthly rainfall series for a river basin calculated according to the alternative methodology presented were compared to two methods of filling gaps commonly used in hydrological studies. Subsequently, the impacts of the number of failures in the series were evaluated. We also evaluated the reflexes in the application of the series in the rainfall-flow modeling and finally the methodology was applied to a case study. The results found and the statistical tests show satisfactory and equivalent results under the conditions tested. There was a degradation in the correlation between the series generated from the data without fail and the series generated with the data with the impositions of the failures with the increase of the gaps imposed. The series of monthly average flows generated using the SMAP monthly model when applying the rainfall series calculated by the alternative methodology were also shown to be equivalent, according to the statistical tests carried out, to the series generated of data of precipitation without gaps or with the gaps fulfilled. The differences found between the series were small, which was reflected in the Nash-Sutcliffe Indices that were close.
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Morfotectônica de províncias distensionais ativas: implicações para o modelo de preenchimento de bacias tipo rift / not availableSamar dos Santos Steiner 25 June 2012 (has links)
Bacias sedimentares distensionais estão entre as estruturas geológicas mais importantes e melhor estudadas, mas os modelos geológicos que associam tectônica, áreas de captação de drenagem, e distribuição e evolução de ambientes deposicionais ainda são qualitativos, apontando a falta de uma base estatística. Isso posto, é apresentado um estudo das características morfotectônicas de 25 bacias sedimentares distensionais e suas áreas de captação, representativas de cinco grandes províncias distencionais ativas: Rift do Leste Africano, Província Basin and Range, Rift Baikal, Graben do Reno e Sistema de Rift do Platô Tibetano. Os resultados mostram que as áreas de deformação total de cada bacia variam de 2.700 a 137.300 Km2, com 50% de bacias com áreas entre 8.500 e 33.600 Km2. A área com sedimentação ativa varia de 1.400 a 43.000 km2, e 50% destas estão entre 3.600 e 12.000 km2. Áreas de captação de drenagem apresentam um a variação muito maior, de 2.700 até 740.000 km2, 50% delas entre 15.000 e 112.000 km2. A relação entre área deformada e área de captação mostra uma clara divisão em duas classes, uma com bacias com área de captação com mais do dobro de tamanho da área deformada e outra composta por bacias com área de captação com tamanho até 10% maior que sua área deformada. Taxas de sedimentação aproximadas, calculadas a partir de dados coletados na literatura, variam de 0,05 até 0,49 m/Ka e a comparação deste dado com a área de captação não revela uma clara relação. 65% das zonas de transferência analisadas nas províncias distensionais estudadas apresentam drenagens, porém apenas 38% dos pontos de entrada de rios maiores, com parte de sua área de captação fora da área deformada, são associados a zonas de transferência. Esses dados contradizem modelos correntes no tocante à entrada de grandes rios na bacia sedimentar, que são responsáveis por grande parte do aporte sedimentar e não estão necessariamente ligados a estruturas deformacionais, como esperado. Sob outro ponto de vista, análises morfotectônicas das cinco áreas selecionadas revelaram o inesperado fato de que todas as bacias com grande área estão relacionadas a lagos profundos, independentemente da sua taxa de sedimentação ou tamanho da área de captação. Esta constatação sugere que talvez estes fatores não sejam o principal controle na formação de lagos profundos, mas que por outro lado a presença do próprio lago possa favorecer o desenvolvimento de um grande depocentro. De acordo com o modelo teórico proposto, a maior densidade do preenchimento sedimentar, quando comparada com a da água, pode por si só levar à divisão de depocentros e criar pequenas sub-bacias, através da ativação de planos de alto ângulo das falhas menores, cabendo às falhas lístricas mestras acomodar a distensão regional. Neste modelo, em bacias preenchidas com sedimento aluvial, o grande deslocamento das falhas antitéticas e sintéticas pode levar ao desenvolvimento de altos topográficos (associados à lapa das falhas) responsáveis por individualizar sub-bacias. A correlação entre lagos profundos e grandes depocentros também pode ser observada no Sistema de Rift Eocretáceo do leste da América do Sul, sugerindo que esta relação possa ser usada como ferramenta preditiva de fases famintas prolongadas em bacias sedimentares continentais, com implicações na previsão de rochas geradoras de hidrocarbonetos em bacias fósseis com base em dados geofísicos de sub-superfície. / Extensional sedimentary basins are among the most important and best studied geological structures, but geological models linking tectonics, drainage catchment and the distribution and evolution of depositional environments are still qualitative, lacking support from a statistical database. In order to addresses this problem we present and comprehensive study on the morphotectonic characteristics of 25 active extensional basins and their catchment areas, representative of five major active extensional provinces: the East African Rift System, the Basin and Range Province, the Baikal Rift, the Rhine Graben and the Tibetan Plateau Rift System. Our results show that the total areas of deformation of individual basins range from 2,700 km2 to 137,300 km2, with 50% of the basins having areas between 8,500 and 33,600 km2. The area with active sedimentation varies from 1,400 to 43,000 km2, and in 50% of the basins it is between 3,600 and 12,000 km2. Catchment areas of individual basins vary much more, from 2,700 to 740,000 km2, 50% of them measuring between 15,000 and 112,000 km2. The ratio of deformed area to catchment area for each basin shows a clear division into two natural classes, one composed of basins with a catchment more than twice the size of the deformed area, and another composed of basins with catchments less than 10% larger than the deformed area. Approximated long term sedimentation rates calculated from published data for several basins vary from 0,05 to 0,49 m/Ka, and the comparison of these rates with the catchment area of individual basins shows no clear relationship. 65% of the transfer zones in the studied extensional provinces show river channels but only 38% of the inlets of rivers with part of their catchment outside the deformed area are related to transfer zones. This contradicts current models, as most of the points of entrance of larger rivers, which are responsible for the greater part of the sediment input, are not clearly related to deformational structures. On the other hand, morphotectonic analysis of selected active extensional basins and their catchment areas from studied areas, lead to the recognition of the unexpected fact that the largest basins are those with deep lakes, regardless of sedimentation rate or relative size of catchment area, suggesting that maybe it is not the contribution of the area to the tridimensional accommodation that leads to the formation of a starved lake, but the other way round: an starved lake may favor the development of a large depocenter. According to our new theoretical model, the higher density of the sedimentary infill, when compared to that of water, can itself cause the division of a main depocenter into smaller sub-basins, through the activation of the steeper planes of minor faults, with the main listric faults accouting mostly for the regional extension. In basins filled with alluvial sediment through most of their evolution, the greater displacement of minor faults could lead to the development of foot-wall highs separating individual sub-basins. The correlation of deep lakes with larger depocenters is also observed in the Early Cretaceous Rift System of Eastern South America, suggesting that this relation can be used as a predictive model for the presence of long phases of sediment starvation in continental basins, with implications for the prediction of hydrocarbon source rocks based on geophysical subsurface data.
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Uma abordagem baseada em texels para síntese de texturas que variam progressivamenteTonietto, Leandro 02 March 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T13:53:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho apresenta um modelo para síntese de texturas a partir de amostras, mais especificamente para síntese de texturas com elementos que variam progressivamente ao longo da textura, conhecidas como Progressively-Variant Textures (PVT). Este tipo de textura é comum na Natureza, particularmente na pelagem de animais como leopardos.
Os algoritmos de síntese existentes, na grande maioria, não permitem qualquer controle sobre o resultado final, ou então, os que permitem, são limitados ou tem problemas de
performance inerente ao método de síntese utilizado (pixel-a-pixel). Para resolvermos estes problemas, propomos um algoritmo baseado numa nova unidade de síntese: o texel.
O nosso algoritmo sintetiza uma nova textura agrupando texels que satisfazem um critério de similaridade numa vizinhança. As características de uma PVT são obtidas
com transformações afim e operações morfológicas aplicadas sobre os texels e definidas pelo usuário. Os resultados obtidos apresentam uma ótima qualidade visual para uma / We present a model for texture synthesis from samples, particularly for synthesis of textures with smooth variation of the texture elements, known as Progressively-Variant
Textures (PVT). This type of textures is common in Nature, specially in animal coat markings such as leopards. Current solutions, for the most part, do not allow much control by the user or the ones which do allow control are limited or have problems due to the pixel-at-a-time nature of synthesis. We address these problems with the introduction of an algorithm based on a new building block for synthesis: the texel. Our solution builds a new texture grouping texels which satisfy a neighborhood similarity criterion. The PVT features are introduced with affine transformations and morphological operators defined by the user and applied to the texels. The results show a good visual quality for a large number of sample textures, including cases where current solutions for natural textures fail. Besides, the many possibilities for variation of te
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Aplicação de modelos para séries temporais e pluviométricas no estado da Paraíba. / Application of models for temporal and pluviometric series in the state of Paraíba.DANTAS, Leydson Galvíncio. 08 August 2018 (has links)
Submitted by Lucienne Costa (lucienneferreira@ufcg.edu.br) on 2018-08-08T20:51:33Z
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LEYDSON GALVÍNCIO DANTAS – DISSERTAÇÃO (PPGMET) 2016.pdf: 2738181 bytes, checksum: db3cee5c7f083124e00eb4eb3220492c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-08T20:51:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
LEYDSON GALVÍNCIO DANTAS – DISSERTAÇÃO (PPGMET) 2016.pdf: 2738181 bytes, checksum: db3cee5c7f083124e00eb4eb3220492c (MD5)
Previous issue date: 2016-02-19 / CNPq / A variabilidade espacial e temporal das precipitações no estado da Paraíba, proporciona irregularidades na distribuição da mesma, como frequentemente observado nos eventos de secas prolongadas e excesso de precipitação em intervalos curtos de tempo, comprometendo em termos gerais a qualidade de vida da população. Neste trabalho é elaborado o preenchimento das falhas encontradas nas séries temporais em alguns municípios do Estado, obtendo deste modo, uma séria robusta o bastante, na qual tem a função de auxiliar, as análises dos resultados ao ser trabalhada com a metodologia de Box-Jenkins para séries temporais. Visando assim, a elaboração de prognósticos pluviométricos em algumas cidades do Estado por intermédio de modelos estocásticos, onde nota-se que a forma do modelo SARIMA(1,0,1)×(1,1,1) é o que melhor se ajusta pela análise dos critérios e resíduos, dentre os municípios onde as previsões chegaram a equivaler alguns dos valores observados nas estações pluviométricas. Os municípios localizados nas proximidades do Planalto da Borborema foram os que demonstraram a melhor acurácia em termos de previsibilidade ao ser comparado com os outros analisados neste estudo. / The spatial and temporal variability of rainfall in the state of Paraiba, provides irregularities in the distribution of the same, as often observed in prolonged droughts events and excess rainfall in short time intervals, affecting generally the quality of life of the population. This paper prepared filling the gaps found in the time series in some cities of the State, thereby obtaining a robust serious enough, which has a helper function, the analysis of the results to be crafted with the Box-Jenkins methodology for time series. Aiming thus the development of rainfall predictions in some cities of the State through stochastic models, where it is noted that the model shape SARIMA(1,0,1)×(1,1,1) is the best fit for analysis the criteria and waste from the municipalities where the predictions come to equate some of the values observed in the rainfall stations. The Cities located near of the Planalto of Borborema were the ones that showed the best accuracy in terms of predictability when compared to the other analyzed in this study.
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Um Índice de sustentabilidade ao fenômeno da seca para o semi-árido nordestinoNEVES, Josemir Araujo 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Empresa Brasileira de Agropecuária / A seca é o principal fenômeno climático que atinge o semi-árido nordestino de forma recorrente, com repercussões negativas extremas de déficit hídrico e dimensão de catástrofe sócias econômico. Nesse contexto os índices de seca apresentam-se como ferramentas de auxílio à tomada de decisão dos gestores públicos e a aplicação correta e otimizada dos recursos, possibilitando o direcionamento das ações a fim de que efetivamente alcancem a população atingida. Geralmente, os índices de seca utilizados no semi-árido nordestino consideram aspectos apenas de natureza meteorológica e/ou hidrológica. Uma das exceções é o Índice Funceme de Severidade a Seca (IFS), criado pela Fundação Cearense de Meteorologia, em 2000, mas que não chegou, a ser implementado, devido a dificuldades na operação e obtenção dos dados. Há, portanto, a necessidade do desenvolvimento de índices que possibilitem uma melhor compreensão do fenômeno, usando dados acessíveis e confiáveis, e que sejam facilmente manipulados.
O objetivo dessa tese foi construir um Índice de Susceptibilidade ao Fenômeno da Seca
(ISFS), que considera além da climatologia, aspectos da natureza física dos solos, econômicos, sociais e os riscos de perda da safra agrícola e de falta de água para consumo humano e animal.
O ISFS foi elaborado seguindo metodologia proposta pelo JRC/OECD, utilizando técnicas de preenchimento de dados com falhas e winsorização. Ele foi testado e validado com os dados reais dos municípios do Rio Grande do Norte, área objeto de estudo, em três cenários climatológicos: ano seco normal e chuvoso. Como parte do processo de validação, realizou-se uma análise de sensibilidade do ISFS utilizando uma abordagem de simulação de Monte Carlo, cujos resultados validaram as classificações dos municípios obtidos nos testes com dados reais e a consistência dos pesos adotados na sua composição. Por fim, foi desenvolvido na linguagem C Sharp um aplicativo computacional para a sua operacionalização em 8 módulos. Esse aplicativo utiliza bibliotecas estatísticas do R e apresenta uma série de facilidades de importação e entrada de dados, cálculo de estatísticas, geração de mapas e relatórios
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