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Metodologia para quantificação do risco das tecnologias na pecuária de cria / Methodology for risk measurement of the technologies in cow-calf systemsOliveira, Tamara Esteves de January 2012 (has links)
Este trabalho propõe uma metodologia para auxiliar o empresário rural no momento de decidir qual a tecnologia menos arriscada para aumentar a taxa de prenhez em seu sistema de produção de bezerros. Para tanto, foram avaliadas as percepções de especialistas quanto a sete fatores a partir dos quais foi desenvolvida uma equação para calcular este risco. Tais parâmetros e suas definições foram apresentados em questionários aos 18 especialistas, selecionados por amostragem não probabilística. Neste documento foram listadas 32 tecnologias, avaliadas de acordo com os parâmetros conforme a escala Likert de cinco níveis. Foram utilizados os parâmetros relacionados diretamente ao risco das tecnologias, atribuindo-se um valor conforme a nota dos especialistas, de forma a ajusta-las conforme sua influência no risco, se positiva ou negativa. Não houve diferença significativa entre o risco calculado e o estimado pelos especialistas, além de ambos apresentarem alta correlação, validando esta metodologia. As tecnologias de insumo se apresentaram mais arriscadas, indicando custo, complexidade operacional e conhecimento técnico mais elevados do que as de processo. Da mesma forma, as tecnologias de manejo demonstraram menor risco em relação às nutricionais e reprodutivas, que não apresentaram diferença entre si. As tecnologias consideradas inovadoras foram mais arriscadas do que as consolidadas, apresentando todos os parâmetros mais elevados, com exceção da flexibilidade. Dessa forma, a metodologia desenvolvida foi capaz de determinar o risco das tecnologias, obtendo resultados semelhantes às percepções dos especialistas. / This study proposes a methodology to assist the farmers in deciding which technology is less risky to reduce the inefficiencies of their cow-calf production. Thus, were evaluated the perceptions of experts about seven factors predetermined from which were developed a formula to calculate this risk. These parameters and their definitions were reported in questionnaires to 18 experts, selected by nonprobability sampling. This document listed 32 technologies evaluated according to the parameters in the Likert scale of five levels. Were used the parameters directly related to the risk, assigning a value to the experts notes, in order to adjust these as their influence on the risk, whether positive or negative. There was no significant difference between the calculated and the estimated risks; they also had a high correlation, validating this methodology. The innovative technologies were more risky, indicating cost, operational complexity and technical knowledge higher than the process technologies. Likewise, the management technologies showed less risk than the nutritional and reproductive ones, which appear to have no difference among them. The innovative technologies were riskier than the consolidated ones, with all the standards higher, with the exception of flexibility. The methodology was able to determine the risk of technologies, obtaining similar results to the perceptions of the experts.
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Bioestimulação na eficiência reprodutiva em bovinos de corte. / Biostimulation on reproductive performance in beef cattle.Menezes, Leonardo de Melo 01 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010-03-01 / The objective of this study was to evaluate the reproductive performance of beef
heifers, in a range breeding system, exposed or not to different sexual biostimulation
treatments. Was used 220 heifers, Aberdeen Angus breed, with 273 average kg and
age of 24 months. Heifers were divided into three groups: One group using teaser
bull, and consisted of 73 heifers exposed for 60 days previous AI to vasectomized
previously males. The second group consisted of 73 heifers exposed to the same
period to androgenized cows. The third group was 74 heifers as a control group and
did not receive biostimulation treatments. The three groups were remained separate,
allocated on average 600 meters distant from each other. All heifers were submitted
to gynecological exam in the beginning of biostimulation, and were diagnosed
sexually mature or immature. After the treatments, all heifers began to be managed
as a single group, and started the breeding season, using conventional artificial
insemination method for 45 days. After the end of this period, the breeding season
was complemented using natural breeding for 45 days. Variables analyzed were the
weight at the beginning at the end of treatment, the diary gain average, the
pregnancy rate, and the interval between the start of breeding season to conception.
Fixed factors considered were the three treatments.
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Frequency of heifers within treatments and within factor pregnancy rate was
analyzed using the chi-square. Weights at the beginning and end of treatment and
conception moment were analyzed by analysis of variance (ANOVA) followed by
Tukey test. There was no difference between treatments for the variables weight and
pregnancy rate. Heifers biostimulatated with androgenized cow had a earlier
conception , than thosed bioestimulated with teaser bull. / Objetivou-se avaliar o desempenho reprodutivo de novilhas de corte, criadas em
condições extensivas, quando expostas ou não a distintos tratamentos
bioestimulatórios. Foram utilizadas 220 novilhas de corte, da raça Aberdeen Angus,
com peso médio de 273 kg e idade média de 24 meses. Os animais foram
separados em três grupos: O primeiro grupo, denominado rufião, foi formado por 73
animais, expostos por 60 dias pré-inseminação artificial a machos previamente
submetidos à cirurgia de caudectomia epididimária. O segundo grupo, formado por
73 animais expostos pelo mesmo período a vacas androgenizadas. O terceiro grupo,
formado por 74 animais foi o grupo controle e não recebeu exposição de tratamentos
bioestimulatórios. Os três grupos foram mantidos separados, em potreiros alocados
em média 600 metros distantes entre si. Todos os animais passaram por avaliação
ginecológica no início do período de bioestimulação, onde foram diagnosticadas as
novilhas sexualmente maturas ou imaturas. Após os tratamentos, os animais
passaram a ser manejados como um único grupo, e iniciou-se a estação de
acasalamento, através de inseminação artificial convencional, por 45 dias. Após o
término deste período, a estação de acasalamento foi complementada utilizando-se
monta natural por mais 45 dias, na proporção macho fêmea de 1:25. As variáveis
estudadas foram o peso vivo ao início ao fim dos tratamentos, a taxa de prenhez,
medida pelo diagnóstico de gestação por palpação retal 60 dias após o fim do
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acasalamento, e o intervalo entre o início do acasalamento até a concepção. Para
calcular este intervalo, foram regredidos 283 dias da data de parto (período médio
da gestação da raça), em seguida ajustando-se à data de inseminação das novilhas.
Os fatores fixos considerados foram os três tratamentos. A freqüência de novilhas
dentro dos tratamentos e dentro do fator taxa de gestação foi analisada através do
teste de Qui-quadrado. Os pesos ao início e fim dos tratamentos e o momento de
concepção foram analisados por análise de variância (ANOVA), seguida de teste de
Tukey. Não houve diferença entre os tratamentos, para as variáveis peso e taxa de
prenhez. Novilhas bioestimuladas por vacas androgenizadas apresentaram
concepção mais precoce, sendo preferencial ao método por rufiões machos
caudectomizados.
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SUPLEMENTAÇÃO COM SAIS DE CÁLCIO DE ÁCIDOS GRAXOS PARA VACAS DE CORTE MANTIDAS EM PASTAGEM NATURAL DURANTE O PERÍODO PRÉ E/OU PÓS-PARTO / SUPPLEMENTATION WITH CALCIUM SALTS OF FATTY ACIDS TO BEEF COWS MAINTENEID ON NATIVE PASTURE DURING TO PERIOD PRE AND/OUR POSTPARTUMSilveira, Magali Floriano da 10 February 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this study was to evaluate whether supplementation with calcium salts of fatty acids (CSFA) during to pre and/our postpartum affects production and composition of milk, metabolites blood, productive and reproductive performance from beef cows of different
genetic groups maintained on native pasture, and performance of this calves. Were used 86 of crossbred Charolais Nellore cows, distributed into the following supplement treatments: PRE: supplemented with CSFA during 45 days prepartum; PREPOS: supplemented with CSFA during 45 days prepartum and 63 days postpartum; POS: supplemented with CSFA during 63 days postpartum; PN: without supplementation. The data were submitted to
analysis of variance, the model included cow age and birth order as covariates and the effects of supplementation, cow genetic group, period and the interactions among these factors. There was no significant interaction between the factors evaluated. Cows supplemented with fat protected in the prepartum and/or postpartum showed milk production and productions of components of the milk similar. Crossbreed Nellore cows showed milk with higher lactose content. The supplementation with calcium salts of fatty acids during the pre and/or postpartum non affect the metabolites blood from beef cows. The cholesterol content increase
and triglycerides and urea decreased linearly until the end of the experiment. The supplementation with by-pass fat non affect the performance of the calves. Adults cows
produced calves with superior performance to produced by first calf and young cows until the 7 months of age. Crossbreeds Nellore cows produced calves with average weight daily gain (GMD) superior from 21 to 42 days of age in relation to crossbreed Charolais cows. The supplementation with fat protected in pre and/or postpartum non affect the productive and reproductive performance from cows. The supplementation great the calving interval. Crossbreed Charolais cows showed higher weight and GMD in relation to croosbreed Nellore
cows. / O objetivo do experimento foi avaliar se a suplementação com sais de cálcio de ácidos graxos (SCAG) durante o período pré e/ou pós-parto afeta a produção, a composição do leite, os
metabólitos sanguíneos, desempenho produtivo e reprodutivo de vacas de corte de diferentes grupos genéticos mantidas em pastagem natural, assim como o desempenho de seus bezerros. Foram utilizados 86 pares de vacas e bezerros, cruzas Charolês - Nelores distribuídas nos seguintes tratamentos alimentares: PRÉ: suplementação com SCAG durante 45 dias antes do parto; PREPOS: suplementação com SCAG durante 45 dias antes do parto e 63 dias pósparto;
POS: suplementação com SCAG durante 63 dias pós-parto; PN: sem suplementação. Os dados foram submetidos à análise de variância, quando o modelo estatístico incluiu idade e
ordem de parição como co-variáveis e os efeitos da suplementação, grupo genético, período e suas interações. Não houve interação significativa entre os efeitos estudados. Vacas suplementadas com gordura protegida no pré e/ou pós-parto foram similares as vacas não suplementadas quanto à produção de leite e as produções dos componentes do leite. Vacas com predominância de sangue Nelore apresentaram leite com maior teor de lactose. A suplementação com sais de cálcio de ácidos graxos durante o período pré e/ou pós-parto não afetou os metabólitos sanguíneos de vacas de corte. Com o transcorrer dos dias do período experimental, os níveis de colesterol aumentaram e os níveis plasmáticos de triglicerídeos e ureia diminuíram. A suplementação com gordura protegida não afetou o desempenho dos bezerros. Bezerros de vacas adultas apresentaram desempenho superior até o desmame em relação aos bezerros de vacas primíparas e jovens. Bezerros de vacas mestiças Nelore-Charolês apresentaram ganho de peso médio diário superior dos 21 aos 42 dias de idade em relação às Charolês-Nelore. A suplementação com gordura protegida nos períodos pré e/ou
pós-parto não afetou o desempenho produtivo e reprodutivo das vacas. O intervalo entre partos foi beneficiado pela suplementação. Vacas com predominância de sangue Charolês
foram mais pesadas e ganharam peso mais rápido do que as vacas com predominância de sangue Nelore.
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Comparação entre uma transferência eletiva de dois embriões e duas transferências eletivas sequenciais de um embrião: impacto nas taxas de sucesso e de gestação múltipla / Comparison between elective transfer of two embryos and two sequencial elective single embryo transfer: impact on success rates and multiple pregnanciesMonteleone, Pedro Augusto Araujo 06 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Sabe-se que as técnicas de reprodução assistida estão associadas com potenciais riscos, principalmente relacionados às gestações múltiplas, em torno de 20 a 25%, em consequência da estimulação ovariana associada à transferência de vários embriões. As gestações múltiplas apresentam maior incidência de complicações maternas e neonatais, além de aumentarem consideravelmente a proporção de partos cesarianos. Frente a esta realidade, as gestações múltiplas podem ser evitadas pela transferência eletiva de embrião único (eSET, do inglês elective Single Embryo Transfer), uma prática que vem crescendo em todo mundo. Apesar dos diversos estudos publicados, o grande desafio ainda é comprovar os benefícios da eSET aplicada corretamente, impactando na incidência das complicações sem comprometimento do sucesso do tratamento. O objetivo deste estudo foi comparar as taxas de sucesso cumulativas da transferência eletiva de até dois embriões transferidos um a um (eSET), versus a taxa de sucesso da transferência eletiva de dois embriões em um único evento (DET, do inglês Double Embryo Transfer), em casais inférteis de bom prognóstico. MÉTODOS: Estudo retrospectivo avaliou 610 casais inférteis de bom prognóstico submetidos às TRA, divididos em dois grupos: grupo SET: pacientes submetidas à transferência eletiva de um único embrião de boa qualidade e que possuíam ao menos um embrião excedente congelado (grupo SET, n=237), possibilitando uma segunda transferência eletiva de um embrião descongelado em caso de não ocorrência de gestação; e grupo DET: pacientes submetidas a transferência eletiva de dois embriões de boa qualidade e que possuíam ao menos um embrião excedente (grupo DET, n=373). RESULTADOS: As taxas de gestação clínica acumulada após a transferência de dois embriões foram semelhantes (DET: 46.6% e SET acumulado: 45,9%; p=0,898). Por outro lado, a taxa de gestação múltipla foi significantemente inferior no grupo que recebeu transferência de dois embriões um a um versus a transferência eletiva de dois embriões em um único evento (DET: 32,2% e SET acumulado: 6,1%; p < 0,001). CONCLUSÕES: A política de SET deve ser estimulada para casais de bom prognostico, já que resulta em taxas de gestação clínica acumulada semelhantes a DET, evita gestações múltiplas e consequentemente as complicações materno-fetais, levando a reduzido custo indireto do tratamento quando considera-se os gastos obstétricos e neonatais / INTRODUCTION: It is known that Assisted Reproductive Techniques are associated with potential risks, mainly related to multiple pregnancies, which are around 20 to 25% due to ovarian stimulation associated with high number of embryos transferred. Multiple pregnancies lead to higher incidence of complications for mother and newborns, as well as a significant increase in the proportion of cesarean deliveries. This way, iatrogenic multiple pregnancies can be avoided by the elective single embryo transfer (eSET), a growing practice worldwide. Despite the several published studies, adequately applied eSET, which impact on the incidence of complications without compromising treatment success, is still a challenge. The aim of this study was to compare the cumulative success rates of elective transfer of two embryos when transferred one by one (eSET), versus the success rates of elective double embryos transfer (DET) in a single procedure, in a good prognosis population. METHODS: This retrospective study evaluated 610 good prognosis infertile couples undergoing ART, split into two groups: SET group included those receiving elective single good quality embryo transfer and having at least one spared good quality embryo cryopreserved (SET group, n=237). For those who did not become pregnant, they could receive a second frozen-thawed elective embryo transfer; and DET group (n=373) who received elective transfer of two good quality embryos in the first transfer and had at least one spared good quality embryo cryopreserved. RESULTS: The accumulated clinical pregnancy outcomes after a transfer of two embryos were similar between groups (DET: 46.6% vs accumulated SET: 45.9%; p=0.898). On the other hand, the multiple pregnancy rate was significantly lower in the group receiving transfer of two embryos, one by one, compared to DET in a single procedure (DET: 32.2% vs accumulatedSET: 6.1%; p < 0.001). CONCLUSIONS: The SET policy should be stimulated for good prognosis couples, as it maintain the accumulated clinical pregnancy rates, avoid multiples pregnancies and consequently the maternal and neonates complication and indirect costs of treatment when considering obstetrics spends are reduced
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Efeito do benzoato de estradiol ou gonadotrofina coriônica humana (hCG) em novilhas de corte submetidas a protocolos de ressincronização da ovulação. / Effect of estradiol benzoate or human chorionic gonadotropin (hCG) in beef heifers submitted at resynchronization of ovulation protocolsAlmeida, Marcos Rosa de January 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da ressincronização da ovulação, iniciada 24 dias após a primeira IATF, sobre a área do corpo lúteo (CL), a concentração plasmática de progesterona (P4) e a taxa de prenhez. Exp.1 526 novilhas Brangus com idades entre 24 e 26 meses, foram submetidas a um programa de IATF no início da estação de acasalamento. O protocolo de sincronização para a primeira IATF começou com a inserção de um implante intra-vaginal contendo 750 mg de P4 e a administração de 2 mg de benzoato de estradiol (BE) intramuscular (i.m.) no dia -9 (D-9). Depois de sete dias (D-2), os implantes de P4 foram removidos, e 150 μg de D-cloprostenol (PGF), i.m., e 1 mg de cipionato de estradiol (CE), i.m., foram administrados. A IATF foi realizada entre 48 e 54 horas após a remoção do implante de P4 (D0). Vinte e quatro dias após a primeira IATF (D24), as novilhas foram divididas aleatoriamente nos seguintes grupos experimentais: controle (n = 167, sem tratamento), BE (n = 208, 1 mg de BE, i.m.) e hCG (n = 151, 1000 UI de hCG, i.m.). Novilhas dos grupos BE e hCG receberam um novo implante intra-vaginal contendo 750 mg de P4 na D24. No dia 31 (D31), os implantes de P4 foram removidos e o diagnóstico de prenhez foi realizado por ultrassonografia. As taxas de prenhez da primeira IATF no D31 foram 58,7% (98/167), 53,4% (111/208) e 52,9% (80/151), respectivamente, para os grupos controle, BE e hCG. Novilhas diagnosticadas como não gestantes receberam 150 μg de PGF, i.m., e 1 mg de CE, i.m., sendo a segunda IATF realizada 48 a 54 horas após a remoção do implante (D33). No D31, os subgrupos de novilhas prenhes de cada grupo experimental foram aleatoriamente divididos, sendo realizado exame por ultrassonografia para determinar a área do CL e coleta de uma amostra de sangue para determinar a concentração sérica de P4: Controle (n = 13), BE (n = 26), e hCG (n = 24). A área de CL foi significativamente maior (P<0,05) no grupo hCG (3,42±0,76 cm2), em comparação aos grupos de BE (2,44±0,57 cm2) e controle (2,61±0,61 cm2). Da mesma forma, a concentração sérica de P4 foi significativamente maior (P<0,05) no grupo hCG (12,43±3,48 ng/ml) em comparação aos grupos BE (6,92±3,04 ng/ml) e controle (7,29±2,45 ng/ml). O uso do BE e do hCG em programas de ressincronização da ovulação 24 dias após a IATF não interferiu na taxa de prenhez da primeira IATF. É provável que o mecanismo de ação do BE não afete a atividade do CL, a produção de P4, e consequentemente, não tenha efeito negativo na manutenção da prenhez em protocolos de ressincronização da ovulação. O tratamento com hCG resultou no aumento da área de CL e da produção de P4, porém, este efeito não favoreceu a taxa de prenhez da primeira IATF. Exp.2 184 novilhas Brangus com idade entre 24 a 26 meses e peso corporal médio de 361±29,2 kg foram submetidas a dois programas de IATF. O protocolo de sincronização para a primeira IATF foi o mesmo utilizado no Exp.1. Vinte e quatro dias após a primeira IATF (D24), as novilhas foram aleatoriamente divididas conforme os hormônios utilizados para ressincronização, formando os seguintes grupos experimentais: BE (n = 83, 1 mg de BE, i.m.) e hCG (n = 101, 1000 UI de hCG, i.m.). Novilhas dos grupos BE e hCG receberam um novo dispositivo intravaginal contendo 750mg de progesterona no D24. No D31, os implantes foram removidos e o diagnóstico de gestação por ultrassonografia foi realizado. As taxas de prenhez da primeira IATF no D31 foram de 63,9% (53/83) e 64,9% (65/101), respectivamente, para os grupos BE e hCG. Novilhas diagnosticadas como não gestantes (n=66) receberam 150 μg de PGF, i.m., e 1 mg de CE, im; a segunda IATF foi realizada no D33. Trinta dias após a segunda IATF (D63), foi realizado o segundo diagnóstico de gestação. As perdas gestacionais entre o D31 e D63, das novilhas prenhes da primeira IATF foram 9,4% (5/53) e 6,2% (4/65) respectivamente para os grupos BE e hCG. As taxas de prenhez da segunda IATF foram 40,0% (12/30) e 22,2% (8/36), respectivamente, para os grupos BE e hCG. As taxas de prenhez acumulada para os grupos BE e hCG foram, respectivamente, 72,3% (60/83) e 68,3% (69/101). O uso do BE e hCG para ressincronização da ovulação 24 dias após a primeira inseminação não afetou a taxa de prenhez da primeira IATF. As taxas de prenhez obtidas na segunda IATF foram inferiores às expectativas, considerando a resposta da primeira IATF. Entretanto, as taxas de prenhez acumulada foram similares e satisfatórias para os primeiros 33 dias da estação de acasalamento. / The aim of this study was to evaluate the effect of resynchronization of ovulation, which began 24 days after the first TAI, on the corpus luteum area (CL), plasma progesterone production (P4) and pregnancy rates. Exp.1 526 Brangus heifers between 24 and 26 months of age were submitted to a TAI program at the beginning of the breeding season. The protocol synchronization for the first TAI started with the insertion of an intravaginal implant containing 750 mg progesterone (P4) and the administration of 2 mg of estradiol benzoate (EB) intramuscular (i.m.) on day -9 (D-9). After seven days (D-2), P4 implants were removed, and 150 μg D-cloprostenol (PGF), and 1 mg estradiol cypionate (EC), were administered, i.m. The TAI was carried out between 48 and 54 hours after removal of the P4 implant (D0). Twenty-four days after the first TAI (D24), heifers were divided randomly into the following groups: control (n = 167, untreated), EB (n = 208, 1 mg EB, i.m.) and hCG (n = 151, 1000 IU hCG, i.m.). Heifers of the EB and hCG groups received a new intravaginal implant containing 750 mg of P4 on D24. On day 31 (D31), P4 implants were removed and the pregnancy diagnosis was performed by ultrasonography. Pregnancy rates for the first TAI, on D31, were 58.7% (98/167), 53.4% (111/208) and 52.9% (80/151), respectively, for the control, EB and hCG groups. Non-pregnant heifers received 150 μg PGF, i.m., and 1 mg EC, i.m., and the second TAI was performed 48 to 54 hours after removal of the P4 implant (D33). On D31, subgroups of pregnant cows from each experimental groups were randomly divided to determine the surface area of the CL by ultrasound and blood samples were collected to determine P4 concentrations: control (n = 13), BE (n = 26), and hCG (n = 24). The surface area of the CL was significantly higher (P<0.05) in the hCG group (3.42±0.76 cm2) compared to the EB (2.44±0.57 cm2) and control (2.61±0.61 cm2) groups. Also, P4 concentrations were significantly higher (P<0.05) in the hCG group (12.43±3.48 ng/mL) compared to the EB groups (6.92±3.04 ng/mL) and control (7.29±2.45 ng/mL). The use of EB and hCG in ovulation resynchronization programs 24 days after TAI did not affect the pregnancy rates of the first TAI. It is likely that EB mechanism of action does not affect the activity of the CL and P4 production, consequently having no negative effect on the maintenance of pregnancy. Nevertheless, the hCG treatment on D24 increased the area of CL and P4 plasma levels, but this effect neither improves nor compromised pregnancy rate of the first TAI. Exp.2 184 aged 24-26 months Brangus heifers old with mean body weight of 361±29.2 kg were submitted to two consecutive TAI programs. The synchronization protocol to the first TAI was the same as in Exp.1. Twenty-four days after the first TAI (D24), heifers were randomly divided according to the hormones used for resynchronization, according to the following groups: BE (n = 83, 1 mg EB, i.m.) and hCG (n = 101, hCG 1000 IU, i.m.). Heifers of the EB and hCG groups received a new intravaginal device containing 750 mg of progesterone on D24. On D31, P4 implants were removed and pregnancy diagnosis was performed by ultrasonography. The first TAI pregnancy rates on D31 were 63.9% (53/83) and 64.9% (65/101), respectively, for the EB and hCG groups. Heifers diagnosed as open received 150 μg PGF, i.m., and 1 mg EC, i.m.; the second TAI was performed on D33. Thirty days after the second TAI (D63), the second pregnancy diagnosis was performed. Pregnancy loss rates from D31 to D63 were 9.4% (5/53) and 6.2% (4/65) respectively for the EB and hCG groups. Heifers diagnosed as open received 150 μg PGF, i.m., and 1 mg EC, i.m.; the second TAI was performed on D33. Thirty days after the second TAI (D63), the second pregnancy diagnosis was performed. Pregnancy loss rates from D31 to D63 were 9.4% (5/53) and 6.2% (4/65) respectively for the EB and hCG groups. Pregnancy rates for the second TAI were 40.0% (12/30) and 22.2% (8/36), for the EB and hCG groups respectively. The cumulative pregnancy rates for EB and hCG groups were, respectively, 72.3% (60/83) and 68.3% (69/101). The use of hCG and EB for resynchronization of ovulation 24 days after the first insemination did not affect pregnancy rates of the first TAI. Pregnancy rates obtained in the second TAI were below expected values, considering the first TAI response. However, cumulative pregnancy rates were similar and satisfactory for the first 33 days of the breeding season.
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Comparação entre uma transferência eletiva de dois embriões e duas transferências eletivas sequenciais de um embrião: impacto nas taxas de sucesso e de gestação múltipla / Comparison between elective transfer of two embryos and two sequencial elective single embryo transfer: impact on success rates and multiple pregnanciesPedro Augusto Araujo Monteleone 06 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Sabe-se que as técnicas de reprodução assistida estão associadas com potenciais riscos, principalmente relacionados às gestações múltiplas, em torno de 20 a 25%, em consequência da estimulação ovariana associada à transferência de vários embriões. As gestações múltiplas apresentam maior incidência de complicações maternas e neonatais, além de aumentarem consideravelmente a proporção de partos cesarianos. Frente a esta realidade, as gestações múltiplas podem ser evitadas pela transferência eletiva de embrião único (eSET, do inglês elective Single Embryo Transfer), uma prática que vem crescendo em todo mundo. Apesar dos diversos estudos publicados, o grande desafio ainda é comprovar os benefícios da eSET aplicada corretamente, impactando na incidência das complicações sem comprometimento do sucesso do tratamento. O objetivo deste estudo foi comparar as taxas de sucesso cumulativas da transferência eletiva de até dois embriões transferidos um a um (eSET), versus a taxa de sucesso da transferência eletiva de dois embriões em um único evento (DET, do inglês Double Embryo Transfer), em casais inférteis de bom prognóstico. MÉTODOS: Estudo retrospectivo avaliou 610 casais inférteis de bom prognóstico submetidos às TRA, divididos em dois grupos: grupo SET: pacientes submetidas à transferência eletiva de um único embrião de boa qualidade e que possuíam ao menos um embrião excedente congelado (grupo SET, n=237), possibilitando uma segunda transferência eletiva de um embrião descongelado em caso de não ocorrência de gestação; e grupo DET: pacientes submetidas a transferência eletiva de dois embriões de boa qualidade e que possuíam ao menos um embrião excedente (grupo DET, n=373). RESULTADOS: As taxas de gestação clínica acumulada após a transferência de dois embriões foram semelhantes (DET: 46.6% e SET acumulado: 45,9%; p=0,898). Por outro lado, a taxa de gestação múltipla foi significantemente inferior no grupo que recebeu transferência de dois embriões um a um versus a transferência eletiva de dois embriões em um único evento (DET: 32,2% e SET acumulado: 6,1%; p < 0,001). CONCLUSÕES: A política de SET deve ser estimulada para casais de bom prognostico, já que resulta em taxas de gestação clínica acumulada semelhantes a DET, evita gestações múltiplas e consequentemente as complicações materno-fetais, levando a reduzido custo indireto do tratamento quando considera-se os gastos obstétricos e neonatais / INTRODUCTION: It is known that Assisted Reproductive Techniques are associated with potential risks, mainly related to multiple pregnancies, which are around 20 to 25% due to ovarian stimulation associated with high number of embryos transferred. Multiple pregnancies lead to higher incidence of complications for mother and newborns, as well as a significant increase in the proportion of cesarean deliveries. This way, iatrogenic multiple pregnancies can be avoided by the elective single embryo transfer (eSET), a growing practice worldwide. Despite the several published studies, adequately applied eSET, which impact on the incidence of complications without compromising treatment success, is still a challenge. The aim of this study was to compare the cumulative success rates of elective transfer of two embryos when transferred one by one (eSET), versus the success rates of elective double embryos transfer (DET) in a single procedure, in a good prognosis population. METHODS: This retrospective study evaluated 610 good prognosis infertile couples undergoing ART, split into two groups: SET group included those receiving elective single good quality embryo transfer and having at least one spared good quality embryo cryopreserved (SET group, n=237). For those who did not become pregnant, they could receive a second frozen-thawed elective embryo transfer; and DET group (n=373) who received elective transfer of two good quality embryos in the first transfer and had at least one spared good quality embryo cryopreserved. RESULTS: The accumulated clinical pregnancy outcomes after a transfer of two embryos were similar between groups (DET: 46.6% vs accumulated SET: 45.9%; p=0.898). On the other hand, the multiple pregnancy rate was significantly lower in the group receiving transfer of two embryos, one by one, compared to DET in a single procedure (DET: 32.2% vs accumulatedSET: 6.1%; p < 0.001). CONCLUSIONS: The SET policy should be stimulated for good prognosis couples, as it maintain the accumulated clinical pregnancy rates, avoid multiples pregnancies and consequently the maternal and neonates complication and indirect costs of treatment when considering obstetrics spends are reduced
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Efeito do benzoato de estradiol ou gonadotrofina coriônica humana (hCG) em novilhas de corte submetidas a protocolos de ressincronização da ovulação. / Effect of estradiol benzoate or human chorionic gonadotropin (hCG) in beef heifers submitted at resynchronization of ovulation protocolsAlmeida, Marcos Rosa de January 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da ressincronização da ovulação, iniciada 24 dias após a primeira IATF, sobre a área do corpo lúteo (CL), a concentração plasmática de progesterona (P4) e a taxa de prenhez. Exp.1 526 novilhas Brangus com idades entre 24 e 26 meses, foram submetidas a um programa de IATF no início da estação de acasalamento. O protocolo de sincronização para a primeira IATF começou com a inserção de um implante intra-vaginal contendo 750 mg de P4 e a administração de 2 mg de benzoato de estradiol (BE) intramuscular (i.m.) no dia -9 (D-9). Depois de sete dias (D-2), os implantes de P4 foram removidos, e 150 μg de D-cloprostenol (PGF), i.m., e 1 mg de cipionato de estradiol (CE), i.m., foram administrados. A IATF foi realizada entre 48 e 54 horas após a remoção do implante de P4 (D0). Vinte e quatro dias após a primeira IATF (D24), as novilhas foram divididas aleatoriamente nos seguintes grupos experimentais: controle (n = 167, sem tratamento), BE (n = 208, 1 mg de BE, i.m.) e hCG (n = 151, 1000 UI de hCG, i.m.). Novilhas dos grupos BE e hCG receberam um novo implante intra-vaginal contendo 750 mg de P4 na D24. No dia 31 (D31), os implantes de P4 foram removidos e o diagnóstico de prenhez foi realizado por ultrassonografia. As taxas de prenhez da primeira IATF no D31 foram 58,7% (98/167), 53,4% (111/208) e 52,9% (80/151), respectivamente, para os grupos controle, BE e hCG. Novilhas diagnosticadas como não gestantes receberam 150 μg de PGF, i.m., e 1 mg de CE, i.m., sendo a segunda IATF realizada 48 a 54 horas após a remoção do implante (D33). No D31, os subgrupos de novilhas prenhes de cada grupo experimental foram aleatoriamente divididos, sendo realizado exame por ultrassonografia para determinar a área do CL e coleta de uma amostra de sangue para determinar a concentração sérica de P4: Controle (n = 13), BE (n = 26), e hCG (n = 24). A área de CL foi significativamente maior (P<0,05) no grupo hCG (3,42±0,76 cm2), em comparação aos grupos de BE (2,44±0,57 cm2) e controle (2,61±0,61 cm2). Da mesma forma, a concentração sérica de P4 foi significativamente maior (P<0,05) no grupo hCG (12,43±3,48 ng/ml) em comparação aos grupos BE (6,92±3,04 ng/ml) e controle (7,29±2,45 ng/ml). O uso do BE e do hCG em programas de ressincronização da ovulação 24 dias após a IATF não interferiu na taxa de prenhez da primeira IATF. É provável que o mecanismo de ação do BE não afete a atividade do CL, a produção de P4, e consequentemente, não tenha efeito negativo na manutenção da prenhez em protocolos de ressincronização da ovulação. O tratamento com hCG resultou no aumento da área de CL e da produção de P4, porém, este efeito não favoreceu a taxa de prenhez da primeira IATF. Exp.2 184 novilhas Brangus com idade entre 24 a 26 meses e peso corporal médio de 361±29,2 kg foram submetidas a dois programas de IATF. O protocolo de sincronização para a primeira IATF foi o mesmo utilizado no Exp.1. Vinte e quatro dias após a primeira IATF (D24), as novilhas foram aleatoriamente divididas conforme os hormônios utilizados para ressincronização, formando os seguintes grupos experimentais: BE (n = 83, 1 mg de BE, i.m.) e hCG (n = 101, 1000 UI de hCG, i.m.). Novilhas dos grupos BE e hCG receberam um novo dispositivo intravaginal contendo 750mg de progesterona no D24. No D31, os implantes foram removidos e o diagnóstico de gestação por ultrassonografia foi realizado. As taxas de prenhez da primeira IATF no D31 foram de 63,9% (53/83) e 64,9% (65/101), respectivamente, para os grupos BE e hCG. Novilhas diagnosticadas como não gestantes (n=66) receberam 150 μg de PGF, i.m., e 1 mg de CE, im; a segunda IATF foi realizada no D33. Trinta dias após a segunda IATF (D63), foi realizado o segundo diagnóstico de gestação. As perdas gestacionais entre o D31 e D63, das novilhas prenhes da primeira IATF foram 9,4% (5/53) e 6,2% (4/65) respectivamente para os grupos BE e hCG. As taxas de prenhez da segunda IATF foram 40,0% (12/30) e 22,2% (8/36), respectivamente, para os grupos BE e hCG. As taxas de prenhez acumulada para os grupos BE e hCG foram, respectivamente, 72,3% (60/83) e 68,3% (69/101). O uso do BE e hCG para ressincronização da ovulação 24 dias após a primeira inseminação não afetou a taxa de prenhez da primeira IATF. As taxas de prenhez obtidas na segunda IATF foram inferiores às expectativas, considerando a resposta da primeira IATF. Entretanto, as taxas de prenhez acumulada foram similares e satisfatórias para os primeiros 33 dias da estação de acasalamento. / The aim of this study was to evaluate the effect of resynchronization of ovulation, which began 24 days after the first TAI, on the corpus luteum area (CL), plasma progesterone production (P4) and pregnancy rates. Exp.1 526 Brangus heifers between 24 and 26 months of age were submitted to a TAI program at the beginning of the breeding season. The protocol synchronization for the first TAI started with the insertion of an intravaginal implant containing 750 mg progesterone (P4) and the administration of 2 mg of estradiol benzoate (EB) intramuscular (i.m.) on day -9 (D-9). After seven days (D-2), P4 implants were removed, and 150 μg D-cloprostenol (PGF), and 1 mg estradiol cypionate (EC), were administered, i.m. The TAI was carried out between 48 and 54 hours after removal of the P4 implant (D0). Twenty-four days after the first TAI (D24), heifers were divided randomly into the following groups: control (n = 167, untreated), EB (n = 208, 1 mg EB, i.m.) and hCG (n = 151, 1000 IU hCG, i.m.). Heifers of the EB and hCG groups received a new intravaginal implant containing 750 mg of P4 on D24. On day 31 (D31), P4 implants were removed and the pregnancy diagnosis was performed by ultrasonography. Pregnancy rates for the first TAI, on D31, were 58.7% (98/167), 53.4% (111/208) and 52.9% (80/151), respectively, for the control, EB and hCG groups. Non-pregnant heifers received 150 μg PGF, i.m., and 1 mg EC, i.m., and the second TAI was performed 48 to 54 hours after removal of the P4 implant (D33). On D31, subgroups of pregnant cows from each experimental groups were randomly divided to determine the surface area of the CL by ultrasound and blood samples were collected to determine P4 concentrations: control (n = 13), BE (n = 26), and hCG (n = 24). The surface area of the CL was significantly higher (P<0.05) in the hCG group (3.42±0.76 cm2) compared to the EB (2.44±0.57 cm2) and control (2.61±0.61 cm2) groups. Also, P4 concentrations were significantly higher (P<0.05) in the hCG group (12.43±3.48 ng/mL) compared to the EB groups (6.92±3.04 ng/mL) and control (7.29±2.45 ng/mL). The use of EB and hCG in ovulation resynchronization programs 24 days after TAI did not affect the pregnancy rates of the first TAI. It is likely that EB mechanism of action does not affect the activity of the CL and P4 production, consequently having no negative effect on the maintenance of pregnancy. Nevertheless, the hCG treatment on D24 increased the area of CL and P4 plasma levels, but this effect neither improves nor compromised pregnancy rate of the first TAI. Exp.2 184 aged 24-26 months Brangus heifers old with mean body weight of 361±29.2 kg were submitted to two consecutive TAI programs. The synchronization protocol to the first TAI was the same as in Exp.1. Twenty-four days after the first TAI (D24), heifers were randomly divided according to the hormones used for resynchronization, according to the following groups: BE (n = 83, 1 mg EB, i.m.) and hCG (n = 101, hCG 1000 IU, i.m.). Heifers of the EB and hCG groups received a new intravaginal device containing 750 mg of progesterone on D24. On D31, P4 implants were removed and pregnancy diagnosis was performed by ultrasonography. The first TAI pregnancy rates on D31 were 63.9% (53/83) and 64.9% (65/101), respectively, for the EB and hCG groups. Heifers diagnosed as open received 150 μg PGF, i.m., and 1 mg EC, i.m.; the second TAI was performed on D33. Thirty days after the second TAI (D63), the second pregnancy diagnosis was performed. Pregnancy loss rates from D31 to D63 were 9.4% (5/53) and 6.2% (4/65) respectively for the EB and hCG groups. Heifers diagnosed as open received 150 μg PGF, i.m., and 1 mg EC, i.m.; the second TAI was performed on D33. Thirty days after the second TAI (D63), the second pregnancy diagnosis was performed. Pregnancy loss rates from D31 to D63 were 9.4% (5/53) and 6.2% (4/65) respectively for the EB and hCG groups. Pregnancy rates for the second TAI were 40.0% (12/30) and 22.2% (8/36), for the EB and hCG groups respectively. The cumulative pregnancy rates for EB and hCG groups were, respectively, 72.3% (60/83) and 68.3% (69/101). The use of hCG and EB for resynchronization of ovulation 24 days after the first insemination did not affect pregnancy rates of the first TAI. Pregnancy rates obtained in the second TAI were below expected values, considering the first TAI response. However, cumulative pregnancy rates were similar and satisfactory for the first 33 days of the breeding season.
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Desempenho reprodutivo de fêmeas bovinas de corte no primeiro e segundo ano de acasalamento / Beef pats females reproductive performance in the first and secound breeding seasonPacheco, Rangel Fernandes 01 July 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The objective of this work was to evaluate the reproductive performance of beef heifers in the first and second
reproductive year. Two hundred twenty- seven heifers mated for the first time at 24 months old, which reached
the minimum live weight of 50% of the adult weight, and were mated from 2003 to 2012 and raised at the Beef
Cattle Laboratory (LBC) of the Animal Science Department of Federal University of Santa Maria (UFSM) were
studied. In chapter 1, each variable was evaluated through logistic regression, by the LOGISTIC procedure
available at SAS. The explanation for the pregnancy rate (58.1%) in the first reproductive year was the intensity
of the weight gain from 7 to 18 months old and from 18 to 24 months old. In the second reproductive year, the
pregnancy rate of the primiparae (49.5%) was explained by the variation on the weight of the heifers from the age
of 24 months old to the birth; by the Julian date of birth; by the average daily gain from the weaning to the end of
the breeding season and by the adjusted weight of the calf at weaning (75 days). In chapter 2, the heifers were
grouped in three classes of live weight at 24 months old, being them: between 50 and 59.9% of adult weight (55%);
from 60 to 69.9% of adult weight (65%) and between 70 and 80% of adult weight (75%). The performance of the
heifers was monitored from 7 months old until the end of the second breeding. The pregnancy rate in the first
reproductive year was 38.0%; 56.4% and 69.0% for the heifers mated with the weight range of 55% 65% and 75%,
respectively. The weight difference between 24 months old and the birth was superior (P<0.05) on the classes of
55% (37.8 kg) and 65% (24.5 kg) compared to the class of 75% (-7.9 kg). The pregnancy repetition rate did not
suffer effect of the weight class at the first mating (P>0.05) with values of 41.6%; 42.1% and 50.4%. When the
mating weight of the heifers is not a limiting factor, the weight gain intensity between 7 and 24 months old is the
main factor that influences on the pregnancy rates. In the second reproductive year, higher weight increments along
the period of mating and gestation, as well as the reduction of the birth date and an increase on the weight gain
intensity in post weaning are necessary in order to increase the pregnancy repetition indexes. The increase of
weight before the mating of the heifers at two years old influences on the reproductive performance at the first
breeding; promotes higher weight at birth, weaning and at the end of the second breeding in relation to the heifers
mated between 50% and 60% of the adult weight, however it results in a higher assistance in the second
reproductive year due to the higher corporal development. / Objetivou-se avaliar o desempenho reprodutivo de novilhas de corte no primeiro e segundo ano reprodutivo. Para
isso, foram estudadas 227 novilhas acasaladas pela primeira vez aos 24 meses de idade, que atingiram peso vivo
mínimo de 50% do peso adulto e acasaladas entre os anos de 2003 a 2012, criadas no Laboratório de Bovinocultura
de Corte (LBC) do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). No capítulo 1,
cada variável foi avaliada através de regressão logística, pelo procedimento LOGISTIC, disponível no SAS. A
explicação para a taxa de prenhez (58,1%) no primeiro ano reprodutivo foi a intensidade de ganho de peso dos 7
aos 18 meses de idade e dos 18 aos 24 meses de idade. No segundo ano reprodutivo, a taxa de prenhez das
primíparas (49,5%) foi explicada pela variação de peso das novilhas entre os 24 meses de idade e o parto; pela
data juliana de parto; pelo ganho médio diário entre o desmame e o final de monta e pelo peso ajustado do bezerro
ao desmame (75 dias). No capítulo 2, as novilhas foram agrupadas em três classes de peso vivo aos 24 meses de
idade, sendo eles: entre 50 a 59,9% do peso adulto (55%); de 60 a 69,9% do peso adulto (65%) e entre 70 a 80%
do peso adulto (75%). Foi monitorado o desempenho das novilhas dos 7 meses de idade até o final da segunda
monta. A taxa de prenhez no primeiro ano reprodutivo foi de 38,0%; 56,4% e 69,0% para às acasaladas com faixa
de peso de 55%, 65% e 75%; respectivamente. A diferença de peso entre os 24 meses de idade e o parto foi superior
(P<0,05) nas de classe 55% (37,8 kg) e 65% (24,5 kg) frente às de 75% (-7,9 kg). A taxa de repetição de prenhez
não sofreu efeito da classe de peso ao primeiro acasalamento (P>0,05) com valores de 41,6%; 42,1% e 50,4%.
Quando o peso ao acasalamento de novilhas não é um fator limitante a intensidade de ganho de peso entre os 7
aos 24 meses de idade é o principal fator que influência a taxa de prenhez. No segundo ano reprodutivo, maiores
incrementos de peso ao longo do período de acasalamento e gestação, assim como redução na data de parto e
aumento na intensidade de ganho de peso no pós desmame são necessários para aumento nos índices de repetição
de prenhez. A elevação do peso antes do acasalamento de novilhas aos dois anos de idade interfere no desempenho
reprodutivo na primeira monta; promove maior peso ao parto, desmame e final da segunda monta em relação às
acasaladas entre 50 a 60% do peso adulto, no entanto resulta em maiores cuidados no segundo ano reprodutivo
tendo em vista o maior desenvolvimento corporal.
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Efeito do benzoato de estradiol ou gonadotrofina coriônica humana (hCG) em novilhas de corte submetidas a protocolos de ressincronização da ovulação. / Effect of estradiol benzoate or human chorionic gonadotropin (hCG) in beef heifers submitted at resynchronization of ovulation protocolsAlmeida, Marcos Rosa de January 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da ressincronização da ovulação, iniciada 24 dias após a primeira IATF, sobre a área do corpo lúteo (CL), a concentração plasmática de progesterona (P4) e a taxa de prenhez. Exp.1 526 novilhas Brangus com idades entre 24 e 26 meses, foram submetidas a um programa de IATF no início da estação de acasalamento. O protocolo de sincronização para a primeira IATF começou com a inserção de um implante intra-vaginal contendo 750 mg de P4 e a administração de 2 mg de benzoato de estradiol (BE) intramuscular (i.m.) no dia -9 (D-9). Depois de sete dias (D-2), os implantes de P4 foram removidos, e 150 μg de D-cloprostenol (PGF), i.m., e 1 mg de cipionato de estradiol (CE), i.m., foram administrados. A IATF foi realizada entre 48 e 54 horas após a remoção do implante de P4 (D0). Vinte e quatro dias após a primeira IATF (D24), as novilhas foram divididas aleatoriamente nos seguintes grupos experimentais: controle (n = 167, sem tratamento), BE (n = 208, 1 mg de BE, i.m.) e hCG (n = 151, 1000 UI de hCG, i.m.). Novilhas dos grupos BE e hCG receberam um novo implante intra-vaginal contendo 750 mg de P4 na D24. No dia 31 (D31), os implantes de P4 foram removidos e o diagnóstico de prenhez foi realizado por ultrassonografia. As taxas de prenhez da primeira IATF no D31 foram 58,7% (98/167), 53,4% (111/208) e 52,9% (80/151), respectivamente, para os grupos controle, BE e hCG. Novilhas diagnosticadas como não gestantes receberam 150 μg de PGF, i.m., e 1 mg de CE, i.m., sendo a segunda IATF realizada 48 a 54 horas após a remoção do implante (D33). No D31, os subgrupos de novilhas prenhes de cada grupo experimental foram aleatoriamente divididos, sendo realizado exame por ultrassonografia para determinar a área do CL e coleta de uma amostra de sangue para determinar a concentração sérica de P4: Controle (n = 13), BE (n = 26), e hCG (n = 24). A área de CL foi significativamente maior (P<0,05) no grupo hCG (3,42±0,76 cm2), em comparação aos grupos de BE (2,44±0,57 cm2) e controle (2,61±0,61 cm2). Da mesma forma, a concentração sérica de P4 foi significativamente maior (P<0,05) no grupo hCG (12,43±3,48 ng/ml) em comparação aos grupos BE (6,92±3,04 ng/ml) e controle (7,29±2,45 ng/ml). O uso do BE e do hCG em programas de ressincronização da ovulação 24 dias após a IATF não interferiu na taxa de prenhez da primeira IATF. É provável que o mecanismo de ação do BE não afete a atividade do CL, a produção de P4, e consequentemente, não tenha efeito negativo na manutenção da prenhez em protocolos de ressincronização da ovulação. O tratamento com hCG resultou no aumento da área de CL e da produção de P4, porém, este efeito não favoreceu a taxa de prenhez da primeira IATF. Exp.2 184 novilhas Brangus com idade entre 24 a 26 meses e peso corporal médio de 361±29,2 kg foram submetidas a dois programas de IATF. O protocolo de sincronização para a primeira IATF foi o mesmo utilizado no Exp.1. Vinte e quatro dias após a primeira IATF (D24), as novilhas foram aleatoriamente divididas conforme os hormônios utilizados para ressincronização, formando os seguintes grupos experimentais: BE (n = 83, 1 mg de BE, i.m.) e hCG (n = 101, 1000 UI de hCG, i.m.). Novilhas dos grupos BE e hCG receberam um novo dispositivo intravaginal contendo 750mg de progesterona no D24. No D31, os implantes foram removidos e o diagnóstico de gestação por ultrassonografia foi realizado. As taxas de prenhez da primeira IATF no D31 foram de 63,9% (53/83) e 64,9% (65/101), respectivamente, para os grupos BE e hCG. Novilhas diagnosticadas como não gestantes (n=66) receberam 150 μg de PGF, i.m., e 1 mg de CE, im; a segunda IATF foi realizada no D33. Trinta dias após a segunda IATF (D63), foi realizado o segundo diagnóstico de gestação. As perdas gestacionais entre o D31 e D63, das novilhas prenhes da primeira IATF foram 9,4% (5/53) e 6,2% (4/65) respectivamente para os grupos BE e hCG. As taxas de prenhez da segunda IATF foram 40,0% (12/30) e 22,2% (8/36), respectivamente, para os grupos BE e hCG. As taxas de prenhez acumulada para os grupos BE e hCG foram, respectivamente, 72,3% (60/83) e 68,3% (69/101). O uso do BE e hCG para ressincronização da ovulação 24 dias após a primeira inseminação não afetou a taxa de prenhez da primeira IATF. As taxas de prenhez obtidas na segunda IATF foram inferiores às expectativas, considerando a resposta da primeira IATF. Entretanto, as taxas de prenhez acumulada foram similares e satisfatórias para os primeiros 33 dias da estação de acasalamento. / The aim of this study was to evaluate the effect of resynchronization of ovulation, which began 24 days after the first TAI, on the corpus luteum area (CL), plasma progesterone production (P4) and pregnancy rates. Exp.1 526 Brangus heifers between 24 and 26 months of age were submitted to a TAI program at the beginning of the breeding season. The protocol synchronization for the first TAI started with the insertion of an intravaginal implant containing 750 mg progesterone (P4) and the administration of 2 mg of estradiol benzoate (EB) intramuscular (i.m.) on day -9 (D-9). After seven days (D-2), P4 implants were removed, and 150 μg D-cloprostenol (PGF), and 1 mg estradiol cypionate (EC), were administered, i.m. The TAI was carried out between 48 and 54 hours after removal of the P4 implant (D0). Twenty-four days after the first TAI (D24), heifers were divided randomly into the following groups: control (n = 167, untreated), EB (n = 208, 1 mg EB, i.m.) and hCG (n = 151, 1000 IU hCG, i.m.). Heifers of the EB and hCG groups received a new intravaginal implant containing 750 mg of P4 on D24. On day 31 (D31), P4 implants were removed and the pregnancy diagnosis was performed by ultrasonography. Pregnancy rates for the first TAI, on D31, were 58.7% (98/167), 53.4% (111/208) and 52.9% (80/151), respectively, for the control, EB and hCG groups. Non-pregnant heifers received 150 μg PGF, i.m., and 1 mg EC, i.m., and the second TAI was performed 48 to 54 hours after removal of the P4 implant (D33). On D31, subgroups of pregnant cows from each experimental groups were randomly divided to determine the surface area of the CL by ultrasound and blood samples were collected to determine P4 concentrations: control (n = 13), BE (n = 26), and hCG (n = 24). The surface area of the CL was significantly higher (P<0.05) in the hCG group (3.42±0.76 cm2) compared to the EB (2.44±0.57 cm2) and control (2.61±0.61 cm2) groups. Also, P4 concentrations were significantly higher (P<0.05) in the hCG group (12.43±3.48 ng/mL) compared to the EB groups (6.92±3.04 ng/mL) and control (7.29±2.45 ng/mL). The use of EB and hCG in ovulation resynchronization programs 24 days after TAI did not affect the pregnancy rates of the first TAI. It is likely that EB mechanism of action does not affect the activity of the CL and P4 production, consequently having no negative effect on the maintenance of pregnancy. Nevertheless, the hCG treatment on D24 increased the area of CL and P4 plasma levels, but this effect neither improves nor compromised pregnancy rate of the first TAI. Exp.2 184 aged 24-26 months Brangus heifers old with mean body weight of 361±29.2 kg were submitted to two consecutive TAI programs. The synchronization protocol to the first TAI was the same as in Exp.1. Twenty-four days after the first TAI (D24), heifers were randomly divided according to the hormones used for resynchronization, according to the following groups: BE (n = 83, 1 mg EB, i.m.) and hCG (n = 101, hCG 1000 IU, i.m.). Heifers of the EB and hCG groups received a new intravaginal device containing 750 mg of progesterone on D24. On D31, P4 implants were removed and pregnancy diagnosis was performed by ultrasonography. The first TAI pregnancy rates on D31 were 63.9% (53/83) and 64.9% (65/101), respectively, for the EB and hCG groups. Heifers diagnosed as open received 150 μg PGF, i.m., and 1 mg EC, i.m.; the second TAI was performed on D33. Thirty days after the second TAI (D63), the second pregnancy diagnosis was performed. Pregnancy loss rates from D31 to D63 were 9.4% (5/53) and 6.2% (4/65) respectively for the EB and hCG groups. Heifers diagnosed as open received 150 μg PGF, i.m., and 1 mg EC, i.m.; the second TAI was performed on D33. Thirty days after the second TAI (D63), the second pregnancy diagnosis was performed. Pregnancy loss rates from D31 to D63 were 9.4% (5/53) and 6.2% (4/65) respectively for the EB and hCG groups. Pregnancy rates for the second TAI were 40.0% (12/30) and 22.2% (8/36), for the EB and hCG groups respectively. The cumulative pregnancy rates for EB and hCG groups were, respectively, 72.3% (60/83) and 68.3% (69/101). The use of hCG and EB for resynchronization of ovulation 24 days after the first insemination did not affect pregnancy rates of the first TAI. Pregnancy rates obtained in the second TAI were below expected values, considering the first TAI response. However, cumulative pregnancy rates were similar and satisfactory for the first 33 days of the breeding season.
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Uso de protocolos de IATF para aumentar a eficiência reprodutiva de gado de corte / Use of TAI protocols to enhance reproductive efficiency of beef cattleSilveira, Ana Paula da 03 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-03 / The technique of timed artificial insemination (TAI) can be used as a tool to optimize reproductive efficiency. Among the alternative protocols hormone, prostaglandin (PGF2α) and estradiol benzoate (EB) have been used frequently, or combined with progesterone and GnRH analogues. This work aimed to evaluate the influence of follicular diameter on the pregnancy rate using BE or GnRH on the placement of the implant of progesterone (D0) in beef cows divided into two groups: G-BE (n = 32) and G-GnRH (n = 29). The D0 was placed implant P4 (CIDR ®) and applied 2 ml of BE (G-BE) or 2.5 mL of GnRH (GnRH-G). In D9 the implant was removed, concomitant administration of 2.5 mL of 0.25 mL PGF2α and estradiol cypionate (ECP ®) followed by removal of calves. After 48 h all the cows were inseminated and the calves returned. At D0 and D9 was held ultrasound to measure the dominant follicle (DF) present in the ovary. There was no difference (p> 0.05) in pregnancy rate between treatments, BE (55%) and GnRH (41%), but the follicular diameter was significantly higher (p <0.05) in pregnant cows treated with EB (10.7 mm vs. 8.5 mm) and in cows treated with GnRH there was no difference (p> 0.05) between pregnant and empty (11.6 mm vs. 10.2 mm). We also evaluate the postpartum period (> or <45 days), the application of eCG or temporary removal of the calves (RTB) and the influence of genetic group on TAI. We used the 678 cows being: Nelore (n = 234), Nelore, Brahman (n = 159) and ¾ Nellore-Red Angus (n = 285) divided into G-Early (GP, n = 151) and G-Late (GT, n = 527). Again divided into GP-RTB (n = 93) and GT-RTB (n = 299), GP-eCG (n = 58) and GT-eCG (n = 228). The animals received CIDR ® + 2 mL of BE (D0). In D8, the device was removed and all groups received 2.5 mL PGF2α , and 1.5 mL eCG (GP-GT-eCG and eCG) or removal of calves (GP-GT-RTB and RTB). In D9 the animals received 1 mL BE and 24 hours after held IATF. The pregnancy rate did not change (p> 0.05), and 40% (GP) and 48% (GT). Also did not change (p> 0.05) in groups: GP-eCG (37.9%), GP-RTB (41.9%), GT-eCG (51.7%) and GT-RTB (45.1 %). The pregnancy rate in Nelore cows - Brahman (37%) was lower (p <0.05) than the Nellore (52%) and ¾ Nellore Red - Angus (45%). It was concluded that the use of GnRH in D0 does not improve pregnancy rate in cows in the postpartum period, even increasing follicular diameter, which females with less than 45 days postpartum are able to IATF, regardless of the use of eCG or RTB and race influence of mothers on pregnancy rate. / A técnica da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) pode ser utilizada como ferramenta para otimização da eficiência reprodutiva. Entre as alternativas de protocolos hormonais, a prostaglandina F2α (PGF2α), seus análogos e o benzoato de estradiol (BE) têm sido utilizados com freqüência, combinados à progesterona (P4) ou análogos e GnRH ou análogos. Neste trabalho objetivou-se avaliar a influência do diâmetro folicular sobre a taxa de prenhez, utilizando BE ou GnRH no dia da colocação do implante de progesterona (D0) em vacas de corte divididas em dois grupos: G-BE (n=32) e G-GnRH (n=29). No D0 foi colocado um dispositivo intravaginal de P4 (CIDR®) e aplicado 2mL de BE (G-BE) ou 2,5 mL de GnRH (G-GnRH). No D9 foi retirado o implante, concomitante à administração de 2,5 mL de PGF2α e 0,25 mL de cipionato de estradiol (E.C.P.®) seguido de remoção dos bezerros. Após 48h todas as vacas foram inseminadas e os bezerros retornados. No D0 e D9 foi realizada ultrassonografia para medir o folículo dominante (FD) presente no ovário. Não houve diferença (p>0,05) na taxa de prenhez entre os tratamentos, BE (55%) e GnRH (41%). O diâmetro folicular foi significativamente maior (p<0,05) nas vacas prenhes tratadas com BE (10,7mm vs 8,5mm) e nas vacas tratadas com GnRH não houve diferença (p>0,05) entre as prenhes e vazias (11,6mm vs 10,2mm). Em outro experimento, avaliou-se o período pós-parto (> ou <45 dias), a aplicação de eCG ou remoção temporária dos bezerros (RTB) e influência do grupo genético na IATF. Utilizou-se 678 vacas sendo: Nelore (n=234), ½ Nelore-Brahman (n=159) e ¾ Nelore-Red Angus (n=285) divididas em G-Precoce (G-P, n=151) e G-Tardio (G-T, n=527). Novamente divididas em G-P-RTB (n=93) e G-T-RTB (n=299); G-P-eCG (n=58) e G-T-eCG (n=228). Os animais receberam CIDR® + 2 mL de BE (D0). No D8, o dispositivo foi retirado e todos os grupos receberam 2,5 mL PGF2α, e 1,5 mL eCG (G-P-eCG e G-T-eCG) ou remoção dos bezerros (G-P-RTB e G-T-RTB). No D9 os animais receberam 1 mL BE e 24h após realizou-se IATF. A taxa de prenhez não variou (p>0,05), sendo 40% (G-P) e 48% (G-T). Também não variou (p>0,05) nos grupos: G-P-eCG (37,9%), G-P-RTB (41,9%), G-T-eCG (51,7%) e G-T-RTB (45,1%). A taxa de prenhez nas vacas ½ Nelore Brahman (37%) foi inferior (p<0,05) que os da raça Nelore (52%) e ¾ Nelore Red Angus (45%). Foi concluído que o uso de GnRH no D0 não melhorou a taxa de prenhez em vacas no pós-parto, mesmo aumentando o diâmetro folicular, que fêmeas com menos de 45 dias pós-parto estão aptas para IATF, independente do uso de eCG ou RTB e a raça das matrizes influencia nas taxas de prenhez, sendo a raça Nelore a que apresentou a maior taxa.
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