• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 76
  • 2
  • Tagged with
  • 80
  • 80
  • 55
  • 54
  • 32
  • 26
  • 14
  • 14
  • 13
  • 13
  • 12
  • 11
  • 11
  • 10
  • 10
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A transição dos tipos histológicos do câncer de pulmão em Fortaleza-CE

Serafim, Edilma Casimiro Gomes January 2009 (has links)
SERAFIM, Edilma Casimiro Gomes. A transição dos tipos histológicos do câncer de pulmão em Fortaleza-Ceará. 2009. 148 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública)-Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-11-03T12:23:35Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_ecgserafim.pdf: 4320496 bytes, checksum: 5bc2fcde491a12edfb53dd1b51a20730 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2011-11-03T17:02:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_ecgserafim.pdf: 4320496 bytes, checksum: 5bc2fcde491a12edfb53dd1b51a20730 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-11-03T17:02:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_ecgserafim.pdf: 4320496 bytes, checksum: 5bc2fcde491a12edfb53dd1b51a20730 (MD5) Previous issue date: 2009 / Lung cancer is configured with as a great public health problem in the world. From a rare disease in the past, its incidence has changed in several countries in recent years, which was observed mainly in females. Thus, the research aimed to survey the research developed on the theme, especially the change in the distribution of histological types of lung cancer. A bibliographic study, developed from original articles, review articles, theses and dissertations, journals indexed in Medline, Lilacs, NCBI, Capes, Scielo, BIREME and Pub Med data basis, written in English and Portuguese as well as books written about lung neoplasia, a total of 49 sources surveyed. The results showed that the rates of new cases and mortality are higher in developed countries, especially in the United States of America (USA) and Europe. Although controversial, it is likely that women are more susceptible to lung cancer than men. These gender differences are largely related to smoking. However, both in men and women, the prevention, in other words, the anti-smoking combat, major risk factor of this neoplasia, is a measure of public health priority. / De doença rara no passado o câncer de pulmão, tem alcançado proporções alarmantes em todo o mundo, sendo considerado um problema de saúde pública mundialmente, a sua incidência mudou em vários países nos últimos anos, fato observado, principalmente, no sexo feminino. Dessa forma, a pesquisa objetivou realizar um levantamento dos estudos científicos desenvolvidos acerca do tema, especialmente, da mudança na distribuição dos tipos histológicos do câncer de pulmão. Estudo bibliográfico, desenvolvido a partir de artigos originais, artigos de revisão, teses e dissertações, revistas indexadas nas bases de dados Medline, Lilacs, NCBI, Capes, Scielo, Pub Med e Bireme, escritos na língua inglesa e na portuguesa, além de livros consagrados sobre a neoplasia pulmonar, totalizando 49 fontes pesquisadas. Os resultados revelaram que as taxas de novos casos e de mortalidade são maiores nos países desenvolvidos, especialmente nos Estados Unidos da América (EUA) e na Europa. Embora controverso, é provável que a mulher apresente maior susceptibilidade para o câncer de pulmão do que o homem. Essas diferenças entre os sexos estão amplamente relacionadas ao tabagismo. Contudo, tanto no homem como na mulher, a prevenção, ou seja, o combate ao tabagismo, maior fator de risco dessa neoplasia, é uma medida de saúde pública prioritária.
2

Ocorrência de toxoplasmose congênita, avaliação do conhecimento sobre toxoplasmose e do acompanhamento sorológico das gestantes e implantação de medidas de prevenção primária nos programas de prénatal da rede pública de saúde do município de Niterói-RJ

Moura, Fernanda Loureiro de January 2016 (has links)
Submitted by Gilvan Almeida (gilvan.almeida@icict.fiocruz.br) on 2016-10-11T17:43:03Z No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 72037.pdf: 1905879 bytes, checksum: 1718aba646df4710ecbc8271b202a109 (MD5) / Approved for entry into archive by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2016-10-18T12:45:11Z (GMT) No. of bitstreams: 2 72037.pdf: 1905879 bytes, checksum: 1718aba646df4710ecbc8271b202a109 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T12:45:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 72037.pdf: 1905879 bytes, checksum: 1718aba646df4710ecbc8271b202a109 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: Toxoplasma gondii pode ocasionar infecção fetal por via transplacentária, sendo a toxoplasmose congênita um grave problema de saúde pública. É fundamental no pré-natal o diagnóstico laboratorial precoce, bem como a transmissão de informações sobre a doença. Objetivos: Avaliar o conhecimento sobre a toxoplasmose entre as gestantes e os profissionais de saúde e contribuir para a implantação da prevenção primária da toxoplasmose congênita nos Programas de pré-natal do município de Niterói-RJ. Metodologia: Participaram da pesquisa 500 gestantes e 141 profissionais de saúde provenientes de 17 módulos do Programa Médico de Família e de duas Policlínicas de Niterói-RJ, de 2013 a 2016. Todos assinaram o TCLE e responderam um questionário. Após esta etapa foram realizadas ações de educação e saúde, utilizando palestras, materiais educativos e um modelo educativo interativo. Após três meses, 145 gestantes responderam os questionários novamente. Resultados: Das 500 gestantes, 226 (45,2%) conheciam a toxoplasmose. Destas, 23,5% tiveram informações por amigos e 19,0% pelo médico. Do total de gestantes, 6,8% relataram contato com fezes de gatos, 14,0% contato com o solo sem luvas, 10,4% consumiam verduras, legumes e frutas cruas sem higiene adequada, 9,6% carne crua e 23,4% carne mal passada, 17,8% consumiam embutidos mal cozidos, 10,6% bebiam leite não pasteurizado e 24,0% água de abastecimento público sem filtrar Ao comparar os questionários de 145 gestantes pré e pós atividades educativas, o contato com o solo sem uso de luvas teve redução significativa estatisticamente, de 11,0% para 4,8% (p=0,022) e o consumo de água sem filtro reduziu de 26,9% para 20,0% (p=0,000), consumo de carne crua reduziu para 6,9% e de carne mal cozida para 17,9%. Foram mais citados como medidas profiláticas: lavagem dos alimentos (62,1%), lavagem das mãos (62,1%) e consumo de carne cozida (61,4%). Dentre os profissionais de saúde, muitos erros foram relatados, um técnico de enfermagem e 13 agentes comunitários de saúde não conheciam a toxoplasmose. 90,6% dos profissionais de saúde fizeram associação da transmissão do T. gondii com o contato e ingestão de oocistos presentes nas fezes dos gatos, entretanto, as outras formas de transmissão foram menos citadas. A situação do controle da toxoplasmose congênita no município de Niterói é preocupante, pois a prevenção primária não é realizada e a secundária não funciona adequadamente. Também não há notificação dos casos de toxoplasmose adquirida na gestação e congênita na vigilância epidemiológica do município. Uma gestante teve reativação da toxoplasmose ocular e foi encaminhada ao pré-natal de alto risco, o tratamento não foi realizado e o recém-nascido não apresentou sinais e/ou sintomas de toxoplasmose ao nascimento e nem nos dois anos seguintes, segundo o relato da mãe. Conclusão: o atendimento pré-natal da rede pública de saúde desta localidade não está adequado para o controle efetivo da toxoplasmose congênita. É recomendada a implantação da prevenção primária bem como a notificação dos casos de toxoplasmose adquirida na gestação e congênita que são medidas fundamentais para garantir a qualidade de vida das gestantes e seus conceptos / Introduction:Toxoplasma gondii can cause fetal infection by transplacental route and congenital toxoplasmosis is a serious public health problem. It is fundamental in prenatal early laboratory diagnostics, as well as the transmission of information about the disease. Objectives: to evaluate the knowledge of toxoplasmosis among pregnant women and health professionals and to contribute to the congenital toxoplasmosis primary prevention implementation in prenatal programs in the city of Niterói, RJ. Methods: Participated in the study 500 pregnant women and 141 health professionals from 17 modules of the Family Doctor Program and two polyclinics in Niterói-RJ from 2013 to 2016. All signed the consent form and answered a questionnaire. After this stage, health education actions were conducted, using lectures, educational materials and interactive educational model. After three months, 145 pregnant women answered the questionnaires again. Results: Among 500 pregnant women, 226 (45.2%) knew toxoplasmosis. 23.5% had information from friends and 19.0% by the doctor. Of the total of pregnant women, 6.8% reported contact with cat feces, 14.0% contact with the ground without gloves, 10.4% consumed vegetables and raw fruits without proper hygiene, 9.6% raw meat and 23.4% undercooked meat, 17.8% consumed embedded meat, 10.6% drank raw milk and 24.0% water from public supply system without filtering By comparing the questionnaires of 145 pregnant women pre and post educational activities, contact with the ground without gloves had statistically significant reduction of 11.0% to 4.8% (p = 0.022) and unfiltered water consumption reduced of 26.9% to 20.0% (p = 0.000), consumption of raw meat reduced to 6.9% and undercooked meat to 17.9%. The prophylactic measures most frequently cited were: washing food (62.1%), hand washing (62.1%) and consumption of cooked meat (61.4%). Among health professionals, many errors were reported, one nursing technician and 13 community health workers did not know toxoplasmosis. 90.6% of health professionals associated the transmission of T. gondii with contact and ingestion of oocysts present in the cats\2019 feces; however, other forms of transmission were less cited. The situation of congenital toxoplasmosis\2019 control in Niterói is worrying because primary prevention is not performed and the secondary does not work properly. There is also no notification of congenital and acquired toxoplasmosis cases during pregnancy in epidemiological surveillance of the city. A pregnant woman had reactivation of ocular toxoplasmosis and was referred to high risk prenatal, treatment was not carried out and the newborn did not present signs and / or symptoms of toxoplasmosis at birth and not the following two years, according to the report of the mother. Conclusion: prenatal care of this locality public health system is not adequate for the effective control of congenital toxoplasmosis. The implementation of primary prevention and the notification of congenital and acquired toxoplasmosis cases during pregnancy are recommended, that are essential measures to ensure the quality of life of pregnant women and their concepts
3

Uso de Substâncias Psicoativas entre Universitários de Psicologia de uma Universidade Pública

PEREIRA, D. S. 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5992_Dissertação Denis Soprani Pereira.pdf: 2404569 bytes, checksum: b79ba31bd63160d3a1a5c00ad9706597 (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / uso de substâncias psicoativas (SPAS) é um problema de saúde pública, em especial entre universitários tornando-se um dos focos de pesquisa no Brasil. Sendo preocupante, em especial, nos acadêmicos de psicologia, visto que estes em sua vida profissional lidarão constantemente com a temática, e serão profissionais que oferecerão suporte aos usuários de substâncias psicoativas. Deste modo, o presente estudo, tem por objetivo descrever o consumo de SPAS pelos estudantes de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e verificar a associação entre características desses estudantes e o uso de SPAS. Realizou-se um estudo quantitativo em corte transversal. A amostra foi constituída de 242 estudantes do curso de Psicologia da UFES, matriculados no período de 2010 Utilizou-se questionário fechado e anônimo proposto pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD). A análise estatística foi realizada no programa Statistical Package for the Social Science SPSS 17, empregando a análise univariada, a bivariada por meio do teste do x² e a análise multivariada, por meio da regressão logística múltipla. Encontrou-se que a maioria dos universitários é do sexo feminino, 79,4%; estão na faixa etária de 18 a 24 anos, 81,3%; e 40,9% são da religião católica. Quanto ao uso de substâncias psicoativas lícitas, 85,5% fizeram uso na vida de álcool e 35,1% de tabaco. Entre as substâncias ilícitas, os tranquilizantes (20,2%), a maconha (19,8%), os inalantes (11,6%) e os alucinógenos (7,4%) foram as mais consumidas na vida. O Fator mais fortemente associado ao uso de drogas ilícitas foi frequentar o Centro Acadêmico (CA), p-valor<0,001. A regressão logística mostrou que este comportamento está associado a um risco 7,378 vezes maior de experimentar drogas ilícitas. Faz-se necessário, programas de prevenção e estratégias curriculares para que os futuros psicólogos adquiram conhecimentos sobre a temática, incluindo questões que vão da prevenção ao tratamento, a partir dos aspectos biopsicossociais.
4

Livro 'O que é privacidade?': uma ferramenta de prevenção da violência sexual para crianças / Book 'What is privacy?': a tool to prevent sexual violence for children

Meyer, Caroline Arcari [UNESP] 17 March 2017 (has links)
Submitted by Caroline Arcari Meyer null (carolinearcari@yahoo.com.br) on 2017-05-08T23:12:56Z No. of bitstreams: 1 CarolineArcariMeyerfinal.pdf: 3347023 bytes, checksum: 47b787bf6e6fcf7d8ae8360b19a5540a (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-05-10T17:55:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 meyer_ca_me_arafcl.pdf: 3347023 bytes, checksum: 47b787bf6e6fcf7d8ae8360b19a5540a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-10T17:55:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 meyer_ca_me_arafcl.pdf: 3347023 bytes, checksum: 47b787bf6e6fcf7d8ae8360b19a5540a (MD5) Previous issue date: 2017-03-17 / A violência sexual contra crianças e adolescentes é um grave problema carregado de consequências envolvendo ameaça à vida, às relações, à qualidade de existência e, num sentido mais global, à saúde física e mental. O manual da ABRAPIA (2002) destaca a Educação Sexual como ferramenta de prevenção primária da violência sexual, tornando a criança menos vulnerável à ela. O objetivo geral deste trabalho é apresentar a trajetória e fundamentação teórica da criação de um recurso educativo para a promoção do diálogo com crianças de 3 a 8 anos, como estratégia de enfrentamento da violência sexual: o livro “O que é privacidade?”. Em um sentido mais específico, esse trabalho descreve destalhadamente o caminho percorrido para a elaboração da obra, bem como fundamenta as escolhas tomadas, elencando os passos que englobaram a construção do texto, a elaboração dos personagens principais e secundários, a indicação da faixa-etária, o desenvolvimento das cenas ilustradas e os objetivos do conteúdo do livro. Por fim, a dissertação também sintetiza o estudo da educação sexual e suas contribuições no enfrentamento da violência sexual contra crianças. É possível considerar que a literatura atual é clara ao estabelecer que a educação sexual é uma das formas mais eficazes de promover a prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes. É por meio da educação sexual que se cria um ambiente seguro e de liberdade para que os alunos se comuniquem com familiares, educadores e outros profissionais da rede de proteção, caso estejam enfrentando esse tipo de violência. Nesse sentido, o livro “O que é privacidade?” se propõe a ser uma ferramenta de enfrentamento da violência sexual, ao facilitar o diálogo e promover momentos e espaços de informação, atenção e discussão, além de empoderar a criança para que identifique situações de perigo e possa recorrer aos adultos de confiança de seu núcleo de convivência. / The sexual violence against children e teenagers is a serious problem fraught with consequences involving threat to life, relationships, quality of life and, in a broader sense, the physical and mental health. The manual ABRAPIA (2002) highlights the sexual education as a primary prevention tool of sexual violence, reducing the child's vulnerability to tha kind if violence. The aim of this paper is to present the history and theoretical foundation of creating an educational resource for the promotion of dialogue with children from 3 to 6, as a coping strategy of sexual violence: the book “What is privacy?”. In a more specific sense, this work describes the path for the development of the work, and based the choices taken, listing the steps that range from the construction of the text, the drafting of the main and secondary characters and other steps to get the results. It also examines sexual violence as a multifactorial phenomenon, with an overview of the Brazilian scene that depicts the problem of sexual violence. Finally, it summarizes the study of Sexual Education and its contributions in addressing this type of aggression. It is possible to consider that the current literature is clear in establishing that sexual education is one of the most effective ways to promote the prevention of sexual violence against children and adolescents. It is through the intentional sexual education that is possible to create a safe environment for students to communicate with family members, educators and other professionals about sexual violence. In this sense, the book “What is privacy?” meets the proposal to be a coping tool of sexual violence, to facilitate dialogue and promote information, attention and discussion, and empower the child to identify dangerous situations and appeal to trusted adults.
5

Impacto da Amamentação no Desenvolvimento do Padrão Respiratório de Crianças

LIMEIRA, Adriana Bezerra 27 April 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-11T19:28:38Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Mestrado.pdf: 1028633 bytes, checksum: 941ab1d21b4e57c3f10e5539d8bd57ce (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T19:28:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Mestrado.pdf: 1028633 bytes, checksum: 941ab1d21b4e57c3f10e5539d8bd57ce (MD5) Previous issue date: 2012-04-27 / CAPES / Introdução. A amamentação contribui para o desenvolvimento craniofacial em nível ósseo, muscular e funcional. Objetivo. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação do aleitamento materno na determinação do padrão respiratório. Metodologia. Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de 732 crianças de 06 a 09 anos. A identificação do tipo de amamentação e respiração foi realizada através da utilização do um questionário, aplicado às mães ou responsáveis, e por meio do exame clínico. Os dados obtidos foram tabulados e analisados estatisticamente através do teste do qui-quadrado de Pearson com margem de erro de 5%. Resultados. A prevalência de respiração bucal foi de 48%. E seu tempo de duração, a amamentação por 24 meses ou mais, assim como exclusiva até os 6 meses influenciaram de forma positiva no desenvolvimento do padrão respiratório nasal. Conclusão. Conclui-se que a amamentação está associada ao correto desenvolvimento respiratório. Quanto maior o tempo de amamentação materna, menor a probabilidade de desenvolver a respiração bucal.
6

Custo-efetividade de desfibriladores implantáveis no Brasil : análise em prevenção primária no setor público

Ribeiro, Rodrigo Antonini January 2007 (has links)
Introdução: Inúmeras evidências apontam para o benefício do cardio-desfibrilador implantável (CDI) em prevenção primária de eventos em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Apesar da disseminação do uso de CDI também em países em desenvolvimento, nenhum trabalho avaliou a sua custo-efetividade nesse tipo de cenário. Objetivo: Avaliar a custo-efetividade do CDI em pacientes com ICC na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Foi construído um modelo de Markov para a avaliação da relação de custo-efetividade incremental (RCEI) do CDI em relação à terapia convencional, em pacientes com ICC em classe funcional II e III na linha de base. O desfecho analisado foi anos de vida salvos ajustados pela qualidade (AVAQ). O horizonte temporal foi de 20 anos. Dados sobre efetividade, complicações, mortalidade e utilidade foram buscados em ensaios clínicos e estudos de coorte através do portal Pubmed. Os custos incluídos foram retirados das tabelas do SUS. A robustez do modelo foi avaliada por simulação de Monte Carlo. Análises de sensibilidade univariadas foram feitas nos parâmetros mais importantes. Resultados: A relação de custo-efetividade da terapia com CDI, em relação ao tratamento convencional, foi de R$ 68.318/AVAQ. Nas análises de sensibilidade, os resultados se mostraram mais sensíveis ao custo da troca do CDI e da sua bateria, ao tempo de substituição da mesma e à efetividade do CDI. A análise de Monte Carlo mostrou somente 2% das simulações abaixo do limiar de R$ 37.311 por AVAC, o qual foi definido pela multiplicação por três do Produto Interno Bruto per capita brasileiro. Na simulação do modelo em uma coorte hipotética de pacientes mais graves, com características mais semelhantes à população do estudo MADIT-I e assumindo mesma efetividade do CDI, a relação de custo-efetividade incremental foi de R$ 23.739/AVAC. Conclusões: No cenário Brasileiro, onde o custo do CDI é proporcionalmente mais elevado do que em países desenvolvidos, o CDI apresenta uma RCEI elevada. Estratégias para melhorar efetividade do dispositivo e diminuir custos associados devem ser perseguidas. / Background: Several studies have demonstrated the effectiveness and cost-effectiveness of implantable cardioverter–defibrillators (ICDs) in chronic heart failure (CHF) patients. Despite its widespread use in developing countries, limited data exist on its cost-effectiveness in these settings. Objective: To evaluate the cost-effectiveness of ICD in CHF patients under the perspective of the Brazilian Public Healthcare System (PHS). Methods: We developed a Markov model to evaluate the incremental cost-effectiveness ratio (ICER) of ICD compared to conventional therapy in patients with CHF and New York Heart Association class II and III at baseline. Effectiveness was evaluated in quality-adjusted life years (QALYs). Time horizon was 20 years. We searched MEDLINE for clinical trials and cohort studies to estimate data from effectiveness, complications, mortality and utilities. Costs from the PHS were retrieved from national codebook. The model’s robustness was tested in a Monte Carlo simulation. One-way sensitivity analysis was performed in most important variables. Results: ICER was R$ 68,318/QALY. Results were most sensitive to costs related to the device; ICD effectiveness also had influence on the results. Monte Carlo simulation showed only 2% of trials bellow the threshold of R$ 37,311, which was set by multiplying Brazil’s gross domestic product per head by three. In a simulation resembling MADIT-I population survival and ICD benefit, the ICER was R$ 23,739/QALY. Conclusion: In a Brazilian scenario, where ICD cost is proportionally more elevated than in developed countries, ICD has an elevated ICER. Strategies to improve device effectiveness and diminish associated costs should be pursued.
7

Efetividade e custo-efetividade de diferentes esquemas terapêuticos de estatinas para prevenção de eventos cardiovasculares

Ribeiro, Rodrigo Antonini January 2011 (has links)
Introdução: Os fármacos da classe das estatinas foram testados em diversos ensaios clínicos randomizados (ECR), tendo demonstrado sua efetividade em redução de eventos cardiovasculares [como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e morte cardiovascular] em vários grupos de pacientes. Alguns estudos também apontam para diminuição de mortalidade total com a utilização destes fármacos. Além de estudos contra placebo ou terapia usual, foram realizados alguns ECRs comparando diferentes esquemas de estatinas, usualmente com potências – em termos de redução lipídica – diferentes. Em metanálise recente englobando cerca de 40 mil pacientes, a qual compilou estudos que haviam comparado esquemas de estatinas de alta e baixa potência, foi mostrado redução de IAM, AVC e revascularização, e no desfecho combinado de morte por doença coronariana e infarto não fatal com esquema de altas doses. Porém, este estudo utilizou apenas evidência direta, não incluindo o grande conjunto de dados que poderia ser utilizado para comparação indireta de diferentes esquemas de estatinas, através da adição de estudos de diferentes esquemas utilizando estas drogas contra controle. Durante o desenvolvimento do conhecimento acerca das estatinas, as mesmas passaram a ser disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), inicialmente no Programa de Dispensação de Medicamentos Excepcionais, e mais recentemente na Atenção Básica (somente a sinvastatina). Atualmente, todas as estatinas (com exceção da rosuvastatina), nas suas diferentes dosagens, podem ser prescritas para pacientes usuários do SUS. Entretanto, em nenhum momento foi feita análise de custo-efetividade acerca da incorporação desta tecnologia. Objetivos: O primeiro objetivo desta tese foi comparar diferentes esquemas de estatinas utilizando toda a evidência disponível, incluindo ECRs que permitissem a realização simultânea de comparações diretas e indiretas entre estas drogas. O segundo objetivo foi realizar uma análise de custo-efetividade de três esquemas de estatinas no âmbito do SUS. Métodos: Foi conduzida uma revisão sistemática nos portais MEDLINE e Cochrane CENTRAL, onde foram buscados ensaios clínicos randomizados que tivessem comparado estatina contra controle (evidência indireta) ou contra outra estatina (evidência direta). As estatinas foram divididas em três grupos, de acordo com a redução lipídica esperada: até 30%, baixa dose; entre 30% e 40%, dose intermediária; e acima de 40%, alta dose. O método para compilação matemática dos riscos relativos foi o Mixed Treatment Comparison, modelo Bayesiano que permite inclusão simultânea de evidências diretas e indiretas. A análise de custo-efetividade, desenvolvida com modelo de Markov por microsimulação, também avaliou três esquemas de estatinas, sendo a dose baixa representada pela sinvastatina 10mg; a dose intermediária, pela sinvastatina de 40mg; e a dose alta, pela atorvastatina de 20mg. A escolha dessas se deu pelo maior peso das mesmas em comprimidos prescritos e valor despendido pelo SUS quando comparadas a outras estratégias com mesmo potencial de redução lipídica. Foram avaliados cinco cenários clínicos: prevenção primária e secundária de eventos cardiovasculares, sendo que o primeiro foi estratificado em quatro grupos: 5%, 10%, 15% e 20% de risco de eventos em dez anos. Os dados de efetividade foram obtidos da metanálise acima, estratificados por tipo de prevenção (primária ou secundária). A perspectiva dos modelos foi a do SUS, o horizonte temporal, de 40 anos, e a taxa de desconto, de 5% ao ano. A robustez dos modelos foi testada através de análise de sensibilidade probabilística, com 1.000 amostras para cada cenário. De posse destas análises, foram feitas as curvas de aceitabilidade de custo-efetividade. Resultados: A revisão sistemática resultou na inclusão de 46 estudos, os quais avaliaram cerca de 175.000 pacientes. Estatinas em altas doses reduziram o risco de IAM em 28% (IC 95%: 18% - 36%) e em 14% (7% - 21%) na comparação com doses baixas e intermediárias, respectivamente. A dose intermediária reduziu o risco de IAM em 15% (5% - 25%) na comparação com dose baixa. A dose alta também reduziu o risco de revascularização nas comparações com dose intermediária [risco relativo (RR) = 0,81 (0,69 – 0,95)] e baixa [RR = 0,88 (0,77 – 0,99)] e de AVC na comparação com dose baixa [RR = 0,83 (0,68 – 0,99)]. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes esquemas de estatinas nos desfechos de mortalidade (incluindo morte por todas as causas, cardiovascular e coronariana). Nas análises de custo efetividade, a dose baixa de estatina apresentou razões de custoefetividade incrementais (RCEIs) abaixo de R$ 15.000 por ano ajustado para qualidade de vida (quality-adjusted life year - QALY) em todos os cenários avaliados. Resultados semelhantes foram observados na comparação de dose intermediária versus baixa. Já na comparação de dose alta versus intermediária, a RCEI mais baixa foi de cerca de R$ 50.000 por QALY (no cenário de prevenção primária de 20% de risco em 10 anos). Estes resultados foram robustos nas análises de sensibilidade: considerando valores de willingness-to-pay entre uma e três vezes o PIB per capita brasileiro por QALY, a dose intermediária de estatina tinha uma chance entre 50% e 70% de ser a estratégia mais custo-efetiva em todos os cenários. Conclusões: Os benefícios clínicos em favor de doses mais altas de estatinas se dão apenas em termos de eventos não fatais, sem efeito na mortalidade. Nas análises de custo-efetividade, as quais avaliaram cinco cenários diversos de risco cardiovascular, a dose intermediária de estatina, representada pela sinvastatina de 40mg na análise, se mostrou extremamente custo-efetiva, levando-se em consideração o valor do Produto Interno Bruto per capita brasileiro em 2010, de aproximadamente R$ 19.000. Portanto, esta terapia deveria ser prioridade no SUS, tendo em vista a magnitude do benefício clínico e a relação de custo-efetividade bastante favorável. / Background: Statins have been tested in several randomized clinical trials (RCTs), and have been shown to be effective in reducing cardiovascular events in a variety of subgroups of patients. Some studies also pointed to reduction in all cause death associated with these drugs. Besides trials which evaluated statins against control (usually placebo), some studies directly compared different statin schemes, usually with diverse potency (in terms of lipid reduction). In a recently published meta-analysis including circa 40,000 patients, which have compiled studies that directly compared high and low potency schemes, the former was associated with reduction in myocardial infarction (MI), stroke, revascularization procedures, and the combined end-point of coronary death plus non-fatal MI. However, this systematic review included only direct evidence, therefore excluding the great amount of indirect evidence (statins versus control studies) that could be conjointly analyzed. At the same time more evidence became available on the efficacy of statins, these drugs started to be accessible for the population in the Brazilian Unified National Health System (UNHS), initially in a more restricted medication program, with migration for the primary care attention in recent years (Simvastatin only). Today, all statins (except for Rosuvastatin), in their different dosages, can be prescribed to patients using the Brazilian UNHS. However, no economic analysis evaluating statins in the Brazilian scenario has been conducted thus far. Objectives: The first objective of this thesis was to compare different statin schemes using all available evidence in the literature, including RCTs that allowed simultaneous direct and indirect comparison between these drugs. The second objective was to conduct a cost-effectiveness analysis of three statin schemes in the Brazilian UNHS perspective. Methods: We conducted a systematic review in MEDLINE and Cochrane CENTRAL, searching for RCTs that had compared statin versus control (indirect evidence) or against other statin (direct evidence). Statins were divided into three groups, according to their expected lipid reduction: below 30%, low dose; between 30% and 40%, intermediate dose; and above 40%, high dose. The relative risks were combined by the means of a Bayesian Mixed Treatment Comparison model, which allows for simultaneous inclusion of both direct and indirect evidence. The cost effectiveness analyses were conducted through a microsimulation Markov model, designed to evaluate the aforementioned statin schemes, where the low dose was represented by Simvastatin 10mg, the intermediate dose by Simvastatin 40mg and the high dose by Atorvastatin 20mg. The choice for these statins was based on prescription patterns in the Brazilian UNHS. We evaluated five clinical scenarios: primary and secondary prevention of cardiovascular events, the former stratified into four analyses: 5%, 10%, 15% and 20% ten-year risk of events. Effectiveness data came from the metaanalysis, which was stratified by type of prevention (primary or secondary). The perspective of the models was the Brazilian UNHS viewpoint, the time horizon was 40 years, and the discount rate was 5% per year. The model’s robustness was tested through a probabilistic sensitivity analysis, with 1,000 samples in each scenario. Using these data, we constructed the cost-effectiveness acceptability curves (CEACs). Results: The systematic review yielded 46 studies, which evaluated almost 175,000 patients. Regimens with high intensity statins reduced the risk of MI by 28% (95% CI: 18% - 36%) and by 14% (7% - 21%) when compared to intermediate and low intensity schemes, respectively. The intermediate dose reduced the risk of MI by 15% (5% - 25%) in the comparison with low dose. High dose schemes also reduced the risk of revascularization when compared to intermediate [relative risk (RR) = 0.81 (0.69 – 0.95)] and low doses [RR = 0.88 (0.77 – 0.99)], and of stroke in the comparison against low dose [RR = 0.83 (0.68 – 0.99)]. There was no statistically significant difference between the statin schemes regarding mortality outcomes (either all-cause, cardiovascular or coronary death). In the cost-effectiveness analyses, the low dose scheme presented incremental costeffectiveness ratios (ICERs) below R$ 15,000 per quality adjusted life years (QALYs) in all evaluated scenarios. Similar results were observed in the comparison between intermediate and low doses. In the comparison between high and intermediate doses, the lowest ICER was aroun R$ 50,000 per QALY (in the 20% ten-year risk primary prevention scenario). These results were robust in the PSAs: considering willingness-topay values between one and three times de Brazilian GDP per capita per QALY, the intermediate dose had a probability between 50% and 70% of being the most costeffective option in all scenarios. Conclusions: The clinical benefits in favor of higher statin doses were observed only in non-fatal events, with no reduction in mortality outcomes. In the cost-effectiveness analyses, which evaluated five scenarios of cardiovascular risk, the intermediate dose – represented by Simvastatin 40mg – has shown a very favorable cost-effectiveness ratio, considering the Brazilian Gross Domestic Product per capita in 2010, which was approximately R$ 19,000. Therefore, this therapy should be a priority in the Brazilian UNHS, considering the magnitude of clinical benefit and the very attractive economic profile.
8

Práticas de profilaxia antifúngica e epidemiologia das infecções fúngicas no transplante hepático / Antifungal prophylaxis practices and epidemiology of fungal infections in liver transplantation

Zicker, Michelle [UNIFESP] 24 November 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-11-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:31Z : No. of bitstreams: 1 Publico-437.pdf: 1751980 bytes, checksum: cbb894c1b332200b2f90c259cace0d5d (MD5) / Objetivos: descrever a incidência e epidemiologia das infecções fúngicas no transplante hepático; descrever os esquemas de profilaxia antifúngica sistêmica, e compará-los quanto à ocorrência de infecção fúngica, uso posterior de antifúngico, perda do enxerto e sobrevida; descrever os episódios de infecção fúngica de escape; descrever os fatores de risco para a ocorrência de infecções fúngicas invasivas (IFI) em 12 meses. Métodos: estudo observacional, retrospectivo, com coleta de dados em prontuários médicos dos pacientes com idade maior que 18 anos, submetidos a transplante hepático, no Hospital Israelita Albert Einstein, entre 2002 e 2007. Resultados: Entre os 540 pacientes estudados, foram realizados 596 transplantes hepáticos. Observou-se 106 episódios de infecção fúngica em 95 (18%) pacientes. Entre os 106 episódios de infecção fúngica, houve 40 episódios de IFI em 37 pacientes (7%). As espécies de Candida e Aspergillus foram os agentes mais frequentes, responsáveis respectivamente por 87% e 7% de todas as infecções fúngicas e por 67,5% e 17,5% das IFI. Apenas 138 pacientes receberam profilaxia antifúngica e, destes, 135 utilizaram fluconazol, nas doses de 50 mg, 100 mg ou 200 mg por dia; anfotericina B foi utilizada nas doses de 10 mg, 25 mg e 40 mg por dia. O uso de profilaxia antifúngica sistêmica diminuiu a incidência de IFI (9% vs. 3%; p=0,019) e superficiais (15% vs. 4%; p = 0,001) e o uso posterior de antifúngicos (67% vs. 23%; p< 0,001), mas o efeito protetor não se manteve na análise multivariada de fatores de risco. Houve diferença na incidência de infecção fúngica precoce total entre os que fizeram profilaxia com fluconazol em doses iguais ou menores do que 100 mg, comparados com os pacientes que não receberam profilaxia antifúngica (3,2% vs. 18,9%; p< 0,001), à custa de redução das infecções fúngicas superficiais. Não houve diferença de sobrevida ou perda de enxerto entre os diferentes esquemas de profilaxia antifúngica. Foram observados três episódios de IFI de escape entre os pacientes que receberam fluconazol profilático. Na análise multivariada, retransplante (OR 4,7; IC 95% 2,0-11,3; p<0,001), colonização fúngica (OR 20,6; IC 95% 6,6-54,4; p<0,001) e uso de metronidazol (OR 4,8; IC 95% 2,2-10,5; p<0,001) foram os fatores de risco encontrados para a ocorrência de IFI em até 12 meses pós-transplante. Conclusões: a incidência de IFI foi baixa, refletindo uma população de baixo risco. Candida e Aspergillus foram os agentes etiológicos mais frequentes. O uso de profilaxia antifúngica sistêmica diminuiu o uso posterior de antifúngico, mas não foi protetor para ocorrência de infecção fúngica invasiva, na análise multivariada. Nenhum esquema de profilaxia antifúngica esteve associado com redução de mortalidade ou perda do enxerto. Retransplante, colonização fúngica e uso de metronidazol foram os fatores de risco associados à ocorrência de infecção fúngica invasiva. / Objectives: the aims of this study were to determine the incidence and epidemiology of fungal infection in liver transplant recipients; to describe and to compare the antifungal prophylaxis regimens regarding the requirement of late antifungal therapy, the incidence of fungal infection, graft loss and survival rates; to describe fungal infection breakthrough episodes and to determine the risk factors for developing invasive fungal infection (IFI) within 12 months of transplantation. Methods: this is a retrospective observational study. We analyzed the medical records of all liver transplant recipients above 18 years old who underwent liver transplantation at Hospital Israelita Albert Einstein, between 2002 and 2007. Results: A total of 596 liver transplants were performed in 540 patients. Overall, 106 fungal infections occurred in 95 (18%) patients. Among the 106 fungal infections, there were 40 IFI that occurred in 37 patients (7%). Candida and Aspergillus species were the commonest etiologic agents. Candida species accounted for 87% of all fungal infection and for 67,5 of all invasive fungal infections, while Aspergillus species accounted for 7% of all fungal infections and for 17,5 of all invasive fungal infections. Only 138 patients received antifungal prophylaxis and among them 135 received fluconazole at 50 mg, 100 mg or 200 mg daily; amphotericin B was given at 10 mg, 25 mg or 40 mg daily. Systemic antifungal prophylaxis reduced the incidence of superficial (15% vs. 4%; p = 0,001) and IFI (9% vs. 3%; p=0,019)and the requirement of late antifungal therapy (67% vs. 23%; p< 0,001), but it showed no benefit in the multivariate analysis. Fluconazole at 100 mg or lower doses reduced the incidence of early fungal infection mostly due to the decrease in the incidence of superficial fungal infections, when compared to patients who didn’t receive any kind of antifungal prophylaxis (3,2% vs. 18,9%; p< 0,001). There was no difference of outcome regarding patient survival and graft loss among all antifungal prophylaxis regimens. There were 3 IFI breakthroughs among the patients who received prophylactic fluconazole. Significantly associated risk factors for developing IFI within 12 months of transplantation were retransplantation (OR 4,7; CI 95% 2,0-11,3; p<0,001), fungal colonization (OR 20,6; CI 95% 6,6-54,4; p<0,001) and taking metronidazole (OR 4,8; CI 95% 2,2-10,5; p<0,001).Conclusions: there was a low incidence of invasive fungal infection which reflected a population with a few risk factors. Candida and Aspergillus were the commonest etiologic agents. Systemic antifungal prophylaxis reduced the incidence of invasive and superficial fungal infections and the requirement of late antifungal therapy, but showed no effect in the multivariate analysis. No kind of antifungal prophylaxis regimen affected overall mortality or graft loss. Retransplantation, fungal colonization and taking metronidazole were the identified risk factors for developing IFI within 12 months of transplantation. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
9

Valor Prognóstico de Parâmetros Anatômicos e Funcionais Cardíacos no Cenário de Prevenção Cardiovascular Primária

Armstrong, Anderson da Costa 07 March 2014 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-09T22:38:34Z No. of bitstreams: 1 Anderson da Costa Armstrong.pdf: 7019987 bytes, checksum: ff56175f7c6c7b89e1cea2b0eaccc8e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-09T22:38:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Anderson da Costa Armstrong.pdf: 7019987 bytes, checksum: ff56175f7c6c7b89e1cea2b0eaccc8e6 (MD5) Previous issue date: 2014-03-07 / As doenças cardiovasculares são importantes causas de morbidade e mortalidade. Estratégias de prevenção cardiovascular primária utilizando dados de ecocardiografia são potencialmente úteis à prática clínica, porém carecem de avaliação metodológica rigorosa. OBJETIVO O objetivo primário é testar a hipótese de que hipertrofia ventricular esquerda e remodelamento atrial esquerdo, mensurados em adultos jovens, são preditores de risco cardiovascular e oferecem valor incremental sobre os métodos tradicionais. Nos objetivos secundários, investigamos a relação das medidas de remodelamento com disfunção ventricular sistólica e diastólica, os determinantes longitudinais de remodelamento atrial e o perfil de reprodutibilidade das medidas ecocardiográficas de massa ventricular esquerda e dimensão atrial esquerda. MÉTODOS Esta tese foi realizada como fruto da parceria científica entre a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e o Hospital Johns Hopkins. Os dados foram obtidos a partir de grandes estudos de coorte prospectivos e de revisão sistemática da literatura. O remodelamento cardíaco foi avaliado a partir de medidas de massa ventricular esquerda, classificação de hipertrofia ventricular, medida linear anteroposterior do átrio esquerdo e da área atrial esquerda. Em relação ao objetivo primário, o valor incremental foi avaliado por predição independente, poder discriminatório, calibração e reclassificação de risco pelo net reclassification improvement. Em relação aos objetivos secundários, foi investigada a associação longitudinal de remodelamento cardíaco e risco cardiovascular com função ventricular através da fração de ejeção do ventrículo esquerdo e de um novo índice de relaxamento cardíaco. Determinantes do remodelamento atrial esquerdo ao longo de 20 anos foram avaliados em modelos multivariados. Parâmetros de precisão e acurácia das medidas ecocardiográficas foram testados. RESULTADOS Oito artigos científicos compõem a tese. Como resultado do objetivo primário, hipertrofia ventricular demonstrou valor incremental para risco cardiovascular por todos os métodos estatísticos avaliados, mas dimensão atrial falhou em reclassificar o risco da população estudada. Em relação aos objetivos secundários, hipertrofia ventricular relaciona-se com função sistólica após 20 anos e disfunção diastólica é preditora de eventos cardiovasculares. Pressão arterial e obesidade são os principais determinantes do remodelamento atrial em 20 anos. As medidas ecocardiográficas de dimensões cardíacas mostram robusto perfil de reprodutibilidade. CONCLUSÃO A utilização racional da medida de hipertrofia ventricular pode auxiliar na avaliação do risco cardiovascular primário de populações jovens, mas o valor da dimensão atrial na reclassificação de risco é incerto. Medidas ecocardiográficas de hipertrofia ventricular e remodelamento atrial esquerdos podem estar alterados em fases subclínicas das doenças cardiovasculares.
10

Custo-efetividade de desfibriladores implantáveis no Brasil : análise em prevenção primária no setor público

Ribeiro, Rodrigo Antonini January 2007 (has links)
Introdução: Inúmeras evidências apontam para o benefício do cardio-desfibrilador implantável (CDI) em prevenção primária de eventos em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Apesar da disseminação do uso de CDI também em países em desenvolvimento, nenhum trabalho avaliou a sua custo-efetividade nesse tipo de cenário. Objetivo: Avaliar a custo-efetividade do CDI em pacientes com ICC na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Foi construído um modelo de Markov para a avaliação da relação de custo-efetividade incremental (RCEI) do CDI em relação à terapia convencional, em pacientes com ICC em classe funcional II e III na linha de base. O desfecho analisado foi anos de vida salvos ajustados pela qualidade (AVAQ). O horizonte temporal foi de 20 anos. Dados sobre efetividade, complicações, mortalidade e utilidade foram buscados em ensaios clínicos e estudos de coorte através do portal Pubmed. Os custos incluídos foram retirados das tabelas do SUS. A robustez do modelo foi avaliada por simulação de Monte Carlo. Análises de sensibilidade univariadas foram feitas nos parâmetros mais importantes. Resultados: A relação de custo-efetividade da terapia com CDI, em relação ao tratamento convencional, foi de R$ 68.318/AVAQ. Nas análises de sensibilidade, os resultados se mostraram mais sensíveis ao custo da troca do CDI e da sua bateria, ao tempo de substituição da mesma e à efetividade do CDI. A análise de Monte Carlo mostrou somente 2% das simulações abaixo do limiar de R$ 37.311 por AVAC, o qual foi definido pela multiplicação por três do Produto Interno Bruto per capita brasileiro. Na simulação do modelo em uma coorte hipotética de pacientes mais graves, com características mais semelhantes à população do estudo MADIT-I e assumindo mesma efetividade do CDI, a relação de custo-efetividade incremental foi de R$ 23.739/AVAC. Conclusões: No cenário Brasileiro, onde o custo do CDI é proporcionalmente mais elevado do que em países desenvolvidos, o CDI apresenta uma RCEI elevada. Estratégias para melhorar efetividade do dispositivo e diminuir custos associados devem ser perseguidas. / Background: Several studies have demonstrated the effectiveness and cost-effectiveness of implantable cardioverter–defibrillators (ICDs) in chronic heart failure (CHF) patients. Despite its widespread use in developing countries, limited data exist on its cost-effectiveness in these settings. Objective: To evaluate the cost-effectiveness of ICD in CHF patients under the perspective of the Brazilian Public Healthcare System (PHS). Methods: We developed a Markov model to evaluate the incremental cost-effectiveness ratio (ICER) of ICD compared to conventional therapy in patients with CHF and New York Heart Association class II and III at baseline. Effectiveness was evaluated in quality-adjusted life years (QALYs). Time horizon was 20 years. We searched MEDLINE for clinical trials and cohort studies to estimate data from effectiveness, complications, mortality and utilities. Costs from the PHS were retrieved from national codebook. The model’s robustness was tested in a Monte Carlo simulation. One-way sensitivity analysis was performed in most important variables. Results: ICER was R$ 68,318/QALY. Results were most sensitive to costs related to the device; ICD effectiveness also had influence on the results. Monte Carlo simulation showed only 2% of trials bellow the threshold of R$ 37,311, which was set by multiplying Brazil’s gross domestic product per head by three. In a simulation resembling MADIT-I population survival and ICD benefit, the ICER was R$ 23,739/QALY. Conclusion: In a Brazilian scenario, where ICD cost is proportionally more elevated than in developed countries, ICD has an elevated ICER. Strategies to improve device effectiveness and diminish associated costs should be pursued.

Page generated in 0.1094 seconds