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Minha história conto eu: escola e cultura prisional em instituição carcerária no AmapáNeves, Edmar Souza das 31 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-31 / The purpose of this study was to analyze the relationships established within the prison school between the different cultures that attend it: school culture and prison culture. It intends to verify if the way in which these relations are processed contributes or not to the process of social reintegration. In order to do so, he investigated the life history of the subjects deprived of their liberty in their relations with the prison and the prison school, based on the theoretical and methodological presuppositions of Oral History, using the Critical Discourse Analysis proposed by Kress (1990) as Analysis of the data produced. The study included two prisoners serving sentences in the closed regime who are regularly enrolled in prisons. The interviews were carried out inside the São José School, located in the penitentiary complex of Amapá, the research site of this study. The theoretical references that support our analysis start from the studies developed by Michel Foucault (1926-1984) and Erving Goffman (1922-1982). On the social phenomena that develop in the daily life of prisons and schools, in the critical studies of several researchers, Brazilian and foreign, on the reality of prisons and, particularly, the prisons school. We find that the daily prison life is composed of rules, moral codes, norms and values proper to intramural life, forming a true prison culture, and that these elements almost always function as blockers of the processes of resocialization, as in the manipulation of the concepts of " Masculine "and" feminine ", the presence of" homoeroticism "being a constituent element of prison culture. As for the prison school, we have identified that it takes the disciplinary rules of the jail as the north of its disciplinary actions; That the interpersonal relations established within it are based on reciprocal fear; That prison officers practice violence against students in custody; That the school is a manifestation of homophobia and exclusion and offers a teaching that is not different from the education offered by the school outside the walls; That the subjects interviewed believe in the importance that educational assistance exerts on their lives, even though they affirm that the pedagogical practices developed within the school do little to contribute to the process of social reintegration. It is concluded that daily prison, with its norms, rules, values, moral codes and customs, produces a culture typical of prisons which, in turn, defines specific relations with the prison school that tend not to operate in favor of the process Social reintegration of the prisoner. The aim of the work was to contribute to educators, public authorities and society to give new insights on prison life and the way in which educational assistance has been offered to prisoners deprived of their freedom and has assisted in social reintegration. / Este estudio tuvo como objetivo analizar las relaciones que se establecen dentro de la escuela prisión entre las diferentes culturas que lo atienden: cultura escolar y la cultura de la prisión. Quieres comprobar si la forma en que manejan estas relaciones contribuye o no al proceso de reinserción social. Por lo tanto, se investigó la historia de la vida privada de libertad sujeto en sus relaciones con la cárcel y la prisión de la escuela, basado en los supuestos teóricos y metodológicos de la historia oral, mediante el análisis crítico del discurso propuesto por Kress (1990) análisis técnico de los datos producidos. Los participantes fueron dos presos que cumplen condena en régimen cerrado y que están inscritos en la escuela prisión. Las entrevistas se llevaron a cabo dentro de la Escuela de San José, que se encuentra en el complejo penitenciario de Amapá, estudio de investigación sitio. Las referencias teóricas que sustentan nuestro análisis salir de estudios desarrollados por Michel Foucault (1926-1984) y Erving Goffman (1922-1982). sobre los fenómenos sociales que se desarrollan en la vida cotidiana de las prisiones y las escuelas, en los estudios críticos de varios investigadores, nacionales y extranjeros, en la realidad de las cárceles y prisiones en particular los escolares. Nos pareció que la rutina de la prisión consiste en reglas, códigos morales, normas y valores propios de la vida intramuros, la formación de una cultura de la prisión real, y que estos factores, actúan como bloqueadores de los procesos de rehabilitación, tales como el manejo de los conceptos de " macho "y" hembra ", y la presencia de" homoerotismo elemento "constituyente de la cultura de la prisión. En cuanto a la escuela de la prisión, nos encontramos que lleva las normas disciplinarias de la prisión y al norte de sus acciones disciplinarias; que las relaciones interpersonales que se establecen dentro de ella se basan en el miedo recíproco; que los funcionarios de prisiones practican la violencia en los estudiantes de los presos; la escuela es la homofobia y la exclusión fase de demostración y ofrece una educación que no se distingue de la enseñanza ofrecida por la escuela extramural; los sujetos entrevistados creen en la importancia de la asistencia educativa tiene en sus vidas, aunque afirmación de que las prácticas pedagógicas desarrolladas dentro de la escuela contribuyen poco al proceso de reintegración social. Se concluye que la rutina de la prisión, con sus normas, reglas, valores, códigos morales y costumbres, produce un cultivo típico de prisiones, que, a su vez, define las relaciones específicas con la prisión de la escuela que tienden a no funcionar en favor del proceso reinserción social del preso. El trabajo tiene como objetivo contribuir a los educadores, el gobierno y la sociedad para poner en marcha nuevas perspectivas sobre la vida en la cárcel y cómo la ayuda educativa que se ofrece a los particulares y la libertad ha ayudado a la reintegración social. / Este estudo teve como objetivo analisar as relações estabelecidas no interior da escola do cárcere entre as distintas culturas que a frequentam: a cultura escolar e a cultura prisional. Pretende verificar se a forma como se processam tais relações contribui ou não para o processo de reinserção social. Para tanto, investigou a história de vida dos sujeitos privados de liberdade nas suas relações com a prisão e com a escola da prisão, com base nos pressupostos teóricos e metodológicos da História Oral, utilizando a Análise de Discurso Crítica proposta por Kress (1990) como técnica de análise dos dados produzidos. Fizeram parte do estudo dois presos que cumprem pena no regime fechado e que se encontram regularmente matriculados na escola prisional. As entrevistas foram realizadas no interior da Escola São José, que fica localizada no complexo penitenciário do Amapá, local de investigação deste estudo. As referências teóricas que sustentam nossa análise partem dos estudos desenvolvidos por Michel Foucault (1926-1984) e Erving Goffman (1922-1982) sobre os fenômenos sociais que se desenvolvem no cotidiano das prisões e das escolas, em nos estudos críticos de diversos pesquisadores, brasileiros e estrangeiros, sobre a realidade das prisões e, particularmente, da escola das prisões. Encontramos que o cotidiano da prisão é composto de regras, códigos morais, normas e valores próprios da vida intramuros, conformando uma verdadeira cultura prisional, e que esses elementos quase sempre funcionam como bloqueadores dos processos de ressocialização, a exemplo da manipulação dos conceitos de “masculino” e “feminino”, sendo a presença do “homoerotismo” elemento constituinte da cultura prisional. Quanto à escola da prisão, identificamos que ela toma as regras disciplinares do cárcere como norte de suas ações disciplinares; que as relações interpessoais estabelecidas em seu interior são pautadas no medo reciproco; que os agentes penitenciários praticam violências sobre os alunos presos; que a escola constitui palco de manifestação de homofobia e da exclusão e oferece um ensino que não se distingue do ensino ofertado pela escola extramuros; que os sujeitos entrevistados acreditam na importância que a assistência educacional exerce sobre suas vidas, muito embora afirmem que as práticas pedagógicas desenvolvidas no interior da escola pouco contribuem para o processo de reinserção social. Conclui-se que o cotidiano prisional, com suas normas, regras, valores, códigos morais e costumes, produz uma cultura típica das prisões que, por sua vez, define relações específicas com a escola da prisão que tendem a não operar a favor do processo de reinserção social do preso. O trabalho pretendeu contribuir para que educadores, poder público e sociedade lancem novos olhares sobre a vida na prisão e a forma como a assistência educacional vem sendo ofertada aos sujeitos privados de liberdade e tem auxiliado na reinserção social.
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Reintegração social em Goiás: o perfil do apenado e a atuação do patronato em prol do egresso / Social reintegration in Goiás: profile of the convict and the employers' performance at former prisonerCabral, Ruth do Prado 31 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-31 / Taking into consideration the security issues that Brazil has faced, with speculation
about the recidivism rate for lack of empirical data, to understand the ways that the
state has used to build strategies for social reintegration of individuals who
experience the condition of prison is necessary. The proposed theme encompassed
discussions and constructions in different areas, as socially, encompasses the
interdisciplinary science, enabling clippings of violence coming from sociology,
criminology, education and human rights. The study addresses the historical
concepts wrapped in structuring the prison as a total institution (Goffman, 2001).
Understanding the historical aspects of the formation of prison as an institution
reinforces the ineffectiveness of Brazilian prisons, which operate based on
authoritarian mentality still present since its founding. Reflects on the effects of
imprisonment, stigma and discrimination, suggesting continuity in the analysis of
criminal sanction even at the end of the sentence, the figure of the citizen-former
prisoners For the preparation of this dissertation was decided to split into two studies.
The purpose of Study 1 was to describe, from secondary data INFOPEN, aspects of
the prison structure in Goiás in the years 2010, 2011 and 2012, and the strategies of
social reintegration in intramural period. Study 2 aimed to investigate the actions of
the Foundation of the State of Goiás in supporting the Social Reintegration of Ex-
Offenders (extramural period). For the processing of the results, we chose to
categorize the data, responding to criteria based on the tripod of the concept of
reintegration (work, health and education). In study 1, the data from the information
system of prisons, it appears that the prison structure in Goiás is characterized by
having a deficit of jobs and consequent overcrowding. In 2010 the capacity was 62%
higher than allowed, and with increased vacancies in 2012, the surplus still reached
values almost 50% higher than allowed. Composed of men and women with low
education (in the three years analyzed, nearly 60% just literate and / or with
incomplete primary education), with almost 60% composed of young people 18-29
years. The results of the study reflect the 2 shy scope of actions of social
reintegration of graduates, with values less than 25% in the three aspects of
reintegration. Although constructed with regard to the penitentiary system discourse
demands the presence of educational and work activities in favor of the idea of
reintegration, it was observed that the actions of social reintegration, in the analyzed
period, do not represent a significant rate the severity of the problems facing
addressed. / Levando-se em consideração os problemas de segurança que o Brasil tem
enfrentado, com especulações acerca do índice de reincidência criminal por falta de
dados empíricos, compreender as formas que o Estado tem utilizado para construir
estratégias de reintegração social dos indivíduos que vivenciam a situação de
cárcere faz-se necessário. O tema proposto englobou debates e construções em
diferentes áreas, já que, socialmente, abarca a ciência interdisciplinar, possibilitando
recortes oriundos da sociologia da violência, da criminologia, da educação e dos
direitos humanos. O estudo aborda as concepções históricas envoltas na
estruturação da prisão como Instituição Total (GOFFMAN, 2001). A compreensão
dos aspectos históricos da formação da Prisão enquanto instituição reforça a
inoperância das prisões brasileiras, que ainda funcionam baseadas na mentalidade
autoritária presente desde a sua fundação. Faz uma reflexão sobre os efeitos do
aprisionamento, estigma e discriminação, propondo, na análise, a continuidade da
sanção penal mesmo ao término do cumprimento da pena, na figura dos cidadãosegressos
do sistema penitenciário. Para a elaboração desta dissertação optou-se
pela divisão em dois estudos, cujos objetivos eram: a) estudo 1: descrever, a partir
dos dados secundários do INFOPEN, os aspectos da estrutura prisional em Goiás
nos anos de 2010, 2011 e 2012, e as estratégias de reintegração social no período
intramuros; b) estudo 2: pesquisar as ações do Patronato do Estado de Goiás no
apoio à Reintegração Social dos Egressos (período extramuros). Para a elaboração
dos resultados, optou-se por categorizar os dados, respondendo a critérios
baseados no tripé do conceito de reintegração (trabalho, saúde e educação). No
estudo 1, a partir dos dados do sistema de informações penitenciárias, constata-se
que a estrutura carcerária em Goiás se caracteriza por apresentar um déficit de
vagas e consequente superlotação. Em 2010, a lotação estava 62% acima do
permitido, e, com o aumento de vagas em 2012, o excesso ainda atingia valores
quase 50% acima do permitido. Composto por homens e mulheres com baixa
escolaridade (nos três anos analisados, quase 60% eram apenas alfabetizados e/ou
com ensino fundamental incompleto), com quase 60% composto por jovens de 18 a
29 anos. Os resultados do estudo 2 refletem o tímido alcance das ações de
reintegração social aos egressos, com valores menores que 25% nos três aspectos
da reintegração. Embora o discurso construído com relação ao sistema penitenciário
reivindique a presença de atividades educacionais e laborativas, em prol da ideia de
reintegração, observou-se que as ações de reintegração social, no período
analisado, não correspondem a um índice expressivo frente à gravidade da
problemática abordada.
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Sociedade cativa: entre cultura escolar e cultura prisional - uma incursão pela ciência penitenciáriaVasquez, Eliane Leal 13 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-13 / Governo do Estado do Amapá / In the present work we analyse some penitentiary rules in Brazil in the
transition of the 19th to 20th century, specially, in relation to the
conception of education, focusing the changing of the scholar curriculum
in this period from examples of the Casa de Correção da Corte ,
Presídio de Fernando de Noronha and Casa de Correção da Capital
Federal . Besides that, we discuss the relation between the knowledge
corpus , shared by the teachers at the school of the 21st century prison,
with the behaviours and knowledges corpus that the captive society
produce in the prison environment through the study of case
accomplished with prison-students of the Instituto de Administração
Penitenciária do Amapá . So, the study object of this research
correspond to an essay to construction of interface in the history of
science between penitentiary science, penitentiary law and history
of penal execution in Brazil / Neste trabalho analisamos alguns regulamentos penitenciários do Brasil
da transição do século XIX ao XX, em especial, no que tange à
concepção de educação, focalizando a transformação do currículo
escolar nesse período a partir de exemplos da Casa de Correção da
Corte, Presídio de Fernando de Noronha e Casa de Correção da Capital
Federal. Além disso, discutimos a relação entre o corpus de
conhecimentos que são compartilhados pelos professores dentro da
escola na prisão no século XXI, com o corpus de conhecimentos e
comportamentos que a sociedade cativa produz no ambiente prisional a
partir de estudo de caso realizado com alunos-presos do Instituto de
Administração Penitenciária do Amapá. Desse modo, o objeto de estudo
desta pesquisa corresponde a um ensaio para construção de interface
na história da ciência entre a ciência penitenciária, direito penitenciário e
histórica da execução penal do Brasil
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