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Fatores prognósticos em mastocitoma canino: Correlação entre parâmetros clínicos, histológicos, marcadores de proliferação e análise termográfica / Prognostic factors in canine mast cell tumors: correlation between clinical and histological parameters, proliferation markers and thermographic analysis

Samanta Rios Melo 21 June 2013 (has links)
Os objetivos deste trabalho foram: Analisar prospectivamente a eficácia da correlação entre parâmetros clínicos, histológicos, e marcadores de proliferação celular buscando melhores indicadores de prognóstico em casos de mastocitoma canino; Testar o uso de nova ferramenta diagnóstica e prognóstica para mastocitomas caninos: a termografia. Para isso, um total de 20 cães com diagnóstico citológico e histopatológico de mastocitoma tiveram suas formações excisadas e foram utilizados para estudo clínico e imunohistoquímico e dentre estes, 15 também para estudo termográfico. As avaliações imunohistoquímicas incluíram quantificação de AgNORs, PCNA, VEGF, localização de KIT. Os estudos termográficos incluíram análise e correlação das temperaturas no ponto central da formação (SpT), e na área da formação (AT) e em ponto de pele sadia (SpNT) e área equivalente, em pele sadia (ANT). Estatisticamente pode-se demonstrar uma correlação positiva significativa entre a classificação proposta determinada pela presença dos fatores prognósticos e o estadiamento proposto pela WHO. Não foi observada correlação estatística entre tempo livre de doença (óbito, novas formações, recidiva ou metástase) e o estadiamento ou fatores prognósticos. 95% (19/20) dos cães teve suas formações classificadas como Grau II e 5% (1/20) Grau I, segundo a classificação histológica de Patnaik (1984). Todos os cães tiveram suas formações classificadas como Baixo Grau, de acordo com a classificação proposta por Kiupell (2011). 5,6% (1/18) dos animais foi considerada padrão KIT - I, 44,4% (8/18) padrão KIT - II e 50% (9/18) padrão KIT - III. Não foi observada correlação estatística entre o padrão KIT e tempo livre de doença ou graduação histológica. Apesar de não significativo estatisticamente, foi notado menor tempo de sobrevida livre de doença nos animais com PCNA e AgNOR acima das medianas (p =0,089 e p = 0,080, respectivamente).O VEGF foi o único marcador a demonstrar relação significativa com o tempo livre de doença (p = 0,004). As análises termográficas indicaram média de temperatura do SpT de 33,18ºC, média de temperatura do SpNT de 33,39ºC, temperatura média de AT de 33,27ºC e temperatura média de ANT de 33,95ºC. A diferença entre os pontos mensurados foi em média -0,21ºC (variando entre -5,60ºC e +4,4ºC). A diferença entre os pontos mensurados foi em média -0,21ºC (variando entre -5,60ºC e +4,4ºC). Esta diferença foi negativa em 7/15 casos (47%) formações mais frias que a pele distante; e positiva em 8/15 casos (53%) formações mais quentes que a pele distante. Não foi possível correlacionar estatisticamente essas alterações de temperatura com a presença dos marcadores estudados, mas as análises estatísticas demonstram que a termografia na região tumoral é estatisticamente diferente da região não tumoral. / The objectives of this study were: To prospectively analyze the effectiveness of the correlation between clinical, histologic, and cell proliferation markers, seeking better indicators of prognosis in cases of canine mast cell tumor; and testing the use of new diagnostic and prognostic tool for canine mast cell tumor: thermography (infrared images); A total of 20 dogs with histopathological and cytological diagnosis of mast cell tumor were excised and their formations were used for immunohistochemical and clinical study, and 15 of those were also used for thermographic study. The evaluations included immunohistochemical quantification of AgNOR, PCNA, VEGF, KIT location. The studies included thermographic images analysis and correlation of the temperatures at the midpoint of tumor (SPT), and tumor area (AT) and point of healthy skin (SpNT) and equivalent area in healthy skin (ANT). We were able to demonstrate a statistically significant positive correlation between the proposed classification determined by the presence of prognostic factors and staging proposed by the WHO. No correlation was found between disease-free interval (death, new formations, recurrence or metastasis) staging, and prognostic factors. 95% (19/20) of the dogs had their tumors classified as Grade II and 5% (1/20) as Grade I, according to the histological classification of Patnaik (1984). All dogs had their tumors classified as low-grade, according to the classification proposed by Kiupell (2011). 5.6% (10/18) of the animals was graduated as KIT - I, 44.4% (8/18) as KIT - II and 50% (9/18) as KIT - III. No correlation was found between the KIT pattern and disease-free interval or histological grade. Although not statistically significant, we observed a shorter disease-free survival in animals with PCNA and AgNOR above the median (p = 0.089 and p = 0.080, respectively). VEGF was the only marker to show a significant relationship with disease-free interval (p = 0.004). The thermographic images analysis indicated average temperature on SpN of 33.18 º C, SpNT average temperature of 33.39 ° C, AT average temperature of 33.27 º C and ANT average temperature of 33.95 ° C. The difference between the measured points averaged -0.21 ° C (ranging between -5.60 ° C and +4.4 ° C). The difference between the measured points averaged -0.21 ° C (ranging between -5.60 ° C and + 4.4 ° C). This difference was negative in 7/15 cases (47%) - formations cooler than the healthy skin, and positive in 8/15 cases (53%) - formations warmer than the healthy skin. We could not statistically correlate these changes in temperature in the presence of the markers studied, but the statistical analyzes demonstrated that in the region thermography tumor is statistically different from non-tumor region.
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Expressão imunohistoquímica do fator indutor de hipóxia 1-alfa (HIF-1?) em pacientes com câncer de mama localmente avançado / Immunohistochemical expression of hypoxia-inducible factor 1-alpha in locally advanced breast cancer patients

Luiz Gustavo Oliveira Brito 15 July 2010 (has links)
Objetivos: Determinar a expressão imunohistoquímica do fator indutor de hipóxia 1-alfa (HIF-1-alfa) e suas variáveis associadas em pacientes com câncer de mama localmente avançado. Pacientes e método: Vinte e sete mulheres foram biopsiadas para diagnóstico histopatológico do carcinoma mamário e submetidas a tratamento quimioterápico pré-cirúrgico. Analisou-se a associação do HIF-1-alfa com idade, tamanho tumoral, grau histológico, estadio clínico, status hormonal e axilar, resposta clínica e patológica após tratamento quimioterápico, expressão do receptor de estrogênio, progesterona e cerbB2. Resultados: A expressão de HIF-1-alfa foi presente em 66,7% das pacientes. O único fator associado à sua presença foi o status axilar positivo (p=0,02), tendo permanecido durante a análise univariada. As demais variáveis não apresentaram associação estatisticamente significante. Conclusão: Existe uma associação estatisticamente significante entre o acometimento linfonodal e a presença de HIF-1-alfa em pacientes com câncer de mama localmente avançado. / Objectives: To assess the expression of HIF-1 and its associated variables with locally advanced breast cancer (LABC) patients. Methods: Twenty-seven women were submitted to incisional biopsy for histopathological diagnosis of breast carcinoma and undertaken to neoadjuvant chemotherapy (NACT). It was studied the association of HIF-1 with age, tumoral size, histological grade, clinical stage, hormonal and axillary status, clinical and pathological response after NACT, expression of estrogen and progesterone receptors, as well as the presence of cerbB2 antigen. Results: HIF-1-alpha expression was found in 66.7% of patients. Only axillary status was the associated factor with its presence (p=0.02), and remained after univariate analysis. The others did not present any significant statistically difference. Conclusion: There is a significant statistically association between axillary status and HIF-1-alpha expression in LABC patients.
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Expressão de CK5 e vimentina/E-caderina nos diferentes subtipos de carcinomas ductais mamários / Expression of CK5 and vimentin/E-cadherin in different subtypes of invasive ductal carcinoma

Liane Rapatoni 17 September 2013 (has links)
Introdução: Os marcadores moleculares têm sido utilizados para identificar subgrupos de tumores com comportamento clínico distinto, inclusive quanto ao padrão de recidiva. Objetivo: Caracterizar a expressão imunoistoquímica de vimentina (VIM) e E-caderina (CDH1) em carcinomas ductais invasivos (CDI) de mama e sua associação com a expressão de citoqueratina 5 (CK5), e características clínico-patológicas. Métodos: Microarranjos teciduais (TMA) foram construídos a partir de 82 amostras de CDI de mama. Imunoistoquímica (IHQ) foi realizada para determinar os receptores hormonais (RH; receptores de estrógeno e progesterona) e receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2), VIM, CDH1, CK5 e Ki-67. Os tumores foram classificados como luminal A (RH+, HER2-), luminal B (RH+, HER2+ ou Ki-67 alto), HER2 hiperexpresso (RH-, HER2+) e triplo negativo (TN; RH-, HER2-). Resultados: O fenótipo VIM+/CDH1-/low não foi observado nos tumores luminal A, B e HER2 hiperexpresso, enquanto que este fenótipo estava presente em 61,9% dos TN (p= 0,0001). A mediana de Ki-67 em tumores VIM+/CDH1-/low foi 13,6 (variação, 17,8-45,4), em comparação com 9,8 (variação de 4,1-38,1) nos não- VIM+/CDH1-/low (p= 0,0007). O acometimento linfonodal foi menos freqüente em pacientes com VIM+/CDH1-/low do que nos não- VIM+/CDH1-/low (23% X 61%, teste de 2, p = 0,01). A sobrevida livre de doença em 5 anos foi de 61,5% e 83,7% (teste de log-rank, p= 0,02) e a sobrevida global em 5 anos foi de 51,2% e 83,5% (teste de log-rank, p= 0,03) em pacientes com tumores com fenótipo VIM+/CDH1-/low e não VIM+/CDH1-/low, respectivamente. Conclusão: A expressão de VIM e CDH1 identificaram um subconjunto de CDI de mama com fenótipo mesenquimal com alto grau histológico e alto índice mitótico. / Introduction: Molecular markers have been used to identify subgroups of tumors with distinct clinical behavior, including recurrence pattern. Objective: To characterize the immunohistochemical expression of vimentin (VIM) and E-cadherin (CDH1) in invasive ductal carcinoma (IDC) of the breast and its association with cytokeratin 5 (CK5) expression and clinicopathological features. Methods: A tissue microarray was constructed from 82 IDC breast cancer specimens. Immunohistochemistry (IHC) was used to determine hormone receptor (HR; estrogen and progesterone receptors) status and human epidermal growth factor receptor 2 (HER2), VIM, CDH1, CK5, and Ki-67 expression. Tumors were classified as luminal A (HR+, HER2-), luminal B (HR+, HER2+ or high Ki-67), HER2 enriched (HR-, HER2+), and triple negative (TNBC; HR-, HER2-). Results: The VIM+/CDH1-/low phenotype was not observed in luminal A, luminal B and HER2 enriched tumors, whereas this phenotype was present in 61.9% of triple negative (TNBC) tumors (p = 0.0001). The median Ki-67 index in VIM+/CDH1-/low tumors was 13.6 (range, 17.8-45.4) compared with 9.8 (range, 4.1-38.1) in non-VIM+/CDH1-/low tumors (p= 0.0007). The presence of lymph node metastasis was less frequent in patients with VIM+/CDH1-/low tumors than in those with non-VIM+/CDH1-/low tumors (23% vs. 61%; 2 test, p= 0.01). The 5-years disease-free survival was 61.5% and 83.7% (log-rank test; p= 0.02) and the 5-year overall survival was 51.2% and 83.5% (log-rank test; p= 0.03) in patients with VIM+/CDH1-/low phenotype and non-VIM+/CDH1-/low phenotype tumors, respectively. Conclusion: The expression of VIM and CDH1 identified a subset of IDC breast cancer of the mesenchymal phenotype with high histological grade and high mitotic index.
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Estudo crítico de mastocitomas caninos e avaliação termográfica de técnicas de anaplastia / Critical study of canine mast cell tumors and thermographic evaluation of reconstructive surgery

Samanta Rios Melo 26 July 2017 (has links)
Em grande parte das vezes, a excisão cirúrgica apropriada de mastocitomas em cães requer a realização de técnicas de reconstrução para o fechamento da ferida resultante, e o seu conhecimento se torna essencial para todo o cirurgião. Alcançar margens livres tem uma influência significativa sobre o tempo de sobrevida, e deve ser o objetivo para a maioria dos pacientes. A avaliação da evolução de retalhos cutâneos e a mensuração da aderência e neovascularização do tecido no local intencionado é extremamente importante para diagnóstico precoce de falhas na implantação do tecido. Não há evidências em literatura de trabalhos relacionados a avaliação da perfusão tecidual de retalhos cutâneos em animais de companhia, com o uso de técnicas de termografia. Neste trabalho, foram obtidas imagens, do tipo padrão e do tipo termográficas, de 63 mastocitomas, provenientes de 60 cães. A classificação histológica determinada neste estudo foi significativa na influência à sobrevida (p<0,001). A pontuação prognóstica (0-13) aqui proposta, adaptada de Melo e colaboradores (2015) teve forte associação com sobrevida (p<0,001). A presença de metástase foi observada em 17% dos casos, e de recidiva em 14%. Em ambas as ocorrências 90% dos animais acometidos vieram a óbito. Por meio de analises estatísticas comprovamos a associação entre esses dois fatores (metástase e recidiva) com o tempo de sobrevida (em ambas p<0,001). Dentro do nosso estudo foi observado que, em tumores com a presença de AIM (agrupamentos independentes de mastócitos) há um risco de mortalidade 8,57 vezes maior do que animais com margens livres ou mesmo comprometidas. Esse risco é inclusive maior do que o risco de óbito em animais com recidiva (HR 5,13). VEGF-A se mostrou de significância estatística perante sobrevida; confirmando estudo anteriores e sugerido mais uma vez a inclusão desse marcador no perfil prognóstico do mastocitomas. Todas as formações apresentadas neste estudo tiveram análise termográfica concluída e documentada. Nota-se que mesmo quando considerado ponto central ou quando considerada toda área tumoral, 65 e 67% respectivamente, dos mastocitomas eram mais quentes que a pele sadia circundante. A causa destas mudanças de temperatura não é totalmente compreendida, mas sugere-se que esteja associada a neoangiogênese e inflamação local (XIE et al., 2004). Por meio das análises estatísticas é possível afirmar que as regiões tumoral e não tumoral são significativamente diferentes, tanto na avaliação de ponto central (SpT e SPNT) como na avaliação da área (AT e ANT) do tumor e pele circundante sadia (p < 0,001). Ainda por meio de termografia, pudemos estabelecer que retalhos cutâneos pediculados apresentaram chance de deiscência 5,57 vezes maior do que o uso de outras técnicas de anaplastia e deslizamento de tecidos. Por fim, conseguimos estabelecer uma curva térmica de evolução das feridas da nossa população do estudo, bem como diferenciar o comportamento térmico quando há ou não deiscência. Isso pode ser útil a estudos futuros ou mesmo à prática clínico-cirúrgica, de modo a comparar a evolução de pacientes com as curvas previamente aqui estabelecidas, sendo factível assim prever a cicatrização da ferida. Acreditamos, por meio deste estudo, que a análise termográfica da evolução de retalhos cutâneos pode ser usada como correspondente a perfusão tecidual, conforme indicado em literatura e ser usada como ferramenta de reconhecimento precoces de deiscência da ferida cirúrgica, conforme proposto por diversos autores (SALMI et al., 1995; EICHHORN et al., 2009; WEERD et al., 2009; WEERD et al., 2011). / In most cases, proper surgical excision of mast cell tumors in dogs requires reconstructive techniques for the closure of the resulting wound, and it knowledge becomes essential for the surgeon. Achieving free margins has a significant influence on survival time, and should be the goal for most patients. The evaluation of the evolution of cutaneous flaps and the measurement of tissue adherence and vascularization at the intended site is extremely important for early diagnosis of defects in tissue implantation. There is no evidence in literature of studies related to evaluate tissue perfusion of skin flaps in companion animals, using thermography techniques. In this study, standard images and thermographic ones were obtained from 63 mast cell tumors from 60 dogs. The histological classification of the tumors in this study was significant in survival time (p <0.001). The prognostic score (0-13) proposed here, adapted from Melo et al. (2015), had also strong association with survival time (p <0.001). The presence of metastasis was observed in 17% of cases, and relapse in 14%. In both cases, 90% of the affected animals died. By means of statistical analyzes, we verified the association between these two factors (metastasis and relapse) in survival time (for both p <0.001). Within our study it was observed that in tumors with the presence of AIM (independent mast cell groups) there is a mortality risk 8.57 times higher than animals with free or even compromised margins. This risk is even greater than the risk of death in animals with relapse (HR 5,13). Also, VEGF-A was shown to be statistically significant at survival time; confirming previous studys and leading us to suggets once again the inclusion of this marker in the prognostic profile of mast cell tumors. All the tumors presented in this study had a thermographic analysis completed and documented. It is noted that even when considered central point or tumor area, 65 and 67% respectively, of the mast cell tumors were warmer than the surrounding healthy tissue. The cause of these temperature changes is not fully understood, but it is suggested to be associated with neoangiogenesis and local inflammation (XIE et al., 2004). By means of the statistical analyzes it is possible to affirm that the tumoral and non-tumoral regions are significantly different, as well as in the evaluation of the central point (SpT and SPNT) and in the evaluation of the tumoral area (TA and ANT) im comparison with healthy surrounding skin (p <0.001 ). Also through thermography, we could establish that skin flaps had a chance of dehiscence 5.57 times greater than the use of other techniques of reconstructive surgery. Finally, we were able to establish a thermal curve of evolution of the wounds of our study population, as well as to differentiate the thermal behavior when there is or not dehiscence. This may be useful for future studies or even clinical-surgical practice, in order to compare the evolution of patients with the curves previously established here, and it is feasible to predict wound healing. We believe, by means of this study, that the thermographic analysis of the evolution of cutaneous flaps can be used as corresponding to tissue perfusion, as indicated in the literature and be used as an early recognition tool for surgical wound dehiscence, as proposed by several authors (SALMI et al., 1995; EICHHORN et al., 2009; WEERD et al., 2009; WEERD et al., 2011).
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Estudo epidemiológico, classificação histológica, e fatores prognósticos pela técnica de quantificação das AgNORs em tumores mamários felinos / Epidemiological study, histological classification, and prognostic factors of quantification of AgNORs breast tumors in cats

SPADER, Melissa Borba 20 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:37:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_melissa_spader.pdf: 390313 bytes, checksum: 8c928d89ed78665d687072b8b29f7e4e (MD5) Previous issue date: 2009-05-20 / In order to study the feline mammary tumors and to seek methods that allow a more objective and reliable, we performed a retrospective analysis of neoplasms in cats from biopsies and autopsies sent to the Regional Diagnostic Laboratory (LRD) of the Federal University of Pelotas (UFPel) in the period 1979 to 2007. From this review there was an epidemiological study based on data from 55 breast neoplasms diagnosed in this period. The tumors were classified according to the histological description for feline mammary tumors. Were used for this criteria presented by Misdorp (2002) supported by WHO/AFIP. For the descriptive histological classification were the following: Three simple adenomas, seven amendments fibroadenomatous and forty-five malignant tumors. Already the histological grading was established according to the system of Elston & Ellis (1991). The graduation was held in feline mammary carcinomas which totaled 45 samples recovered. Being 26 classified I eat degree II , followed for 13 of degree I & for last 6 of degree III. The targets of the present I study have been comparing the efficiency of two methods of classification histological about to these tumors : the histology descriptive and the gradation histological, and again verify factors prognosis of carcinomas feline by technique of quantification of AgNORs breast tumors in cat. Most of these were classified as grade II, followed by grade I and grade III finally. The objective was to further investigate the relationship of these two methods of classification with the AgNOR indices. There was an average of 5.34 AgNOR/nucleus (range 2.06 to 7.88). The counting of AgNOR was evaluated considering the histological grading system. Comparisons were made between the values of AgNOR/nucleus by non-parametric test of Kruskal-Wallis for independent samples. It is concluded that the two classification systems are complementary, but the histological grading provides more detailed information on the possible biological behavior of these neoplasms, and that the mean AgNOR/nucleus tends to increase in tumors that show histological features of malignancy. / Com o objetivo de estudar os tumores mamários felinos e de buscar métodos que permitam uma classificação mais objetiva e fidedigna, foi realizada uma análise retrospectiva dos neoplasmas em felinos, provenientes de biópsias e necropsias enviadas ao Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no período de 1979 a 2007. A partir desta revisão realizou-se um estudo epidemiológico baseada nos dados de 55 neoplasmas mamários diagnosticados nesse período. Os tumores foram classificados de acordo com a descrição histológica para tumores mamários felinos. Para isso utilizaram-se critérios apresentado por Misdorp (2002) apoiado pela OMS/AFIP. Pela classificação histológica descritiva proposta foram encontradas as seguintes alterações: Três adenomas simples, sete alterações fibroadenomatosas e quarenta e cinco tumores malignos. Já a graduação histológica foi estabelecida de acordo com o sistema de Elston & Ellis (1991). A graduação foi realizada nos carcinomas mamários felinos que totalizaram 45 amostras recuperadas. Sendo 26 classificados como grau II, seguido por 13 de grau I e por último 6 de grau III. Os objetivos do presente estudo foram comparar a eficiência de dois métodos de classificação histológica para estes tumores: a histologia descritiva e a graduação histológica, e ainda verificar fatores prognósticos de carcinomas felinos pela técnica de quantificação de AgNORs em tumores mamários felinos. Observando-se uma média de 5,34 AgNORs/núcleo (amplitude de 2,06 a 7,88). As contagem de AgNORs foram avaliadas considerando o sistema de graduação histológica. Foram realizadas comparações entre os valores de AgNOR/núcleo através do teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis para amostras independentes. Conclui-se que os dois sistemas de classificação se complementam, mas a graduação histológica fornece uma informação mais detalhada sobre o possível comportamento biológico destas neoplasias, e que a média de AgNORs/núcleo tende a elevar-se em tumores que apresentem características histológicas de malignidade.
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Avaliação da sobrevida e de marcadores histomorfológicos como potenciais fatores prognósticos para carcinoma de células escamosas em cães e gatos / Evaluation of survival and histomorphological markers as potential prognostic factors for squamous cell carcinoma in dogs and cats

Guim, Tainã Normanton 26 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_taina_guim.pdf: 1081277 bytes, checksum: 7c03f9dccecf657fea6e60fa6a359381 (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / Squamous cell carcinoma (SCC) is a cutaneous malignant neoplasm commonly observed in dog and cat. Especially in our country, the SCC represents a serious problem, since chronic exposure to ultraviolet radiation is one of the important factors for the development of the disease. In this way, the objective of this study was establish histomorphological markers as prognostic factors and determine the time and the estimated survival of dogs and cats carriers of SCCs. A survey of cases of SCCs in dog and cat diagnosed at the Regional Diagnostic Laboratory from the Federal University of Pelotas, was performed during the period of 1999 to 2009. Fifty samples were obtained from biopsies and/or necropsies. From the studied cases, 24 animals with the disease were followed for a period of one year. In this study, we used the histological grade and survival time of animals as a criterion to prognostic evaluation. The histological parameters evaluated as peritumoral lymphoplasmacytic infiltration, tissue eosinophilia associated with tumor, mitotic index, arrangement, invasion to adjacent tissues, emboli vascular blood and/or lymphatic, desmoplastic reaction and quantification of AgNORs were confronted with the histological grade and the survival time of affected animals. When the histological parameters were compared with survival, a significant relation was observed with the intensity of invasion to adjacent tissues (p <0.05). When confronted with the histological grade, the invasion show significant results only to poorly differentiated SCCs and desmoplasia were statistically significant (p <0.05). In this study, the estimate of survival was 23.4% in one year to animals with or without treatment. From the results obtained, it was concluded that the intensity of invasion is an important predictive prognostic factor for cutaneous SCCs in dogs and cats. Other parameters showed no relation with the histological grade and/or survival, thus, are not considered prognostic factors predictive. The time and the estimate of survival were low and therefore the prognosis for dogs and cats carrier of cutaneous SCCs is unfavorable. / Carcinoma de células escamosas (CCE) é um neoplasma cutâneo maligno comumente observado no cão e no gato. Especialmente em nosso país, o CCE representa um problema sério, uma vez que a exposição crônica à radiação ultravioleta é um dos fatores importantes para o desenvolvimento da doença. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo estabelecer marcadores histomorfológicos como fatores prognósticos e determinar o tempo e a estimativa de sobrevida de cães e gatos portadores de CCEs cutâneos. Foi realizado um levantamento dos casos de CCEs em cães e gatos diagnosticados no Laboratório Regional de Diagnóstico da Universidade Federal de Pelotas, durante o período de 1999 a 2009. Foram recuperadas 50 amostras provenientes de biópsias e/ou necropsias. Do total de casos estudados, 24 animais portadores da doença foram acompanhados durante um período de um ano. Neste estudo, utilizou-se o grau histológico e o tempo de sobrevida como critério de avaliação prognóstica. Os parâmetros histológicos avaliados como: infiltrado linfoplasmacítico peritumoral, eosinofilia tecidual associada a tumores, índice mitótico, arranjo, invasão para tecidos adjacentes, êmbolo vascular sanguíneo e/ou linfático, desmoplasia e quantificação das AgNORs, foram confrontados com o grau histológico e com a sobrevida dos animais acometidos. Quando os parâmetros histológicos foram confrontados com a sobrevida, observou-se relação estatística significativa com a intensidade de invasão para tecidos adjacentes (p<0,05) e, quando confrontados com o grau histológico, a invasão somente para CCEs pouco diferenciados e a desmoplasia foram estatisticamente significativos (p<0,05). No presente estudo, a estimativa de sobrevida para animais portadores de CCEs cutâneos foi 23,4% em um ano, independentemente de terem sido tratados ou não. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que a intensidade de invasão é um fator prognóstico preditivo importante para CCEs cutâneos em cães e gatos. Os demais parâmetros avaliados não mostraram relação com o grau histológico e/ou com a sobrevida, dessa forma, não são considerados fatores prognósticos preditivos. O tempo e a estimativa de sobrevida foram baixos e, portanto, o prognóstico para cães e gatos portadores de CCEs cutâneos é, de um modo geral, desfavorável.
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Estudo da incidência, identificação e parâmetros prognósticos dos hemangiomas e hemangiossarcomas em animais de companhia / Study of incidence, identification and prognostic parameters of hemangiomas and hemangiosarcomas in pets

Berselli, Michele 22 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_michele_berselli.pdf: 980013 bytes, checksum: 0d98a25eadb457de46dc88fa48733545 (MD5) Previous issue date: 2011-02-22 / Blood vascular tumors (hemagioma and hemangiosarcomas) are common neoplasms in dogs and cats, although their frequency of diagnosis is lower than others neoplasms and may reach the skin or organ systems. The hemangioma is a benign, although it can cause organ dysfunction when reaching systemic organs. The hemangiosarcoma represents a serious problem, because their malignant nature is considered one of the soft tissue sarcomas of worse prognosis causing sudden death. In this sense, the objective was to identify the incidence, prognostic parameters and time and survival rate of pets suffering from hemangiomas and hemangiosarcomas. We conducted a survey of cases of hemangiomas and hemangiosarcomas in dogs and cats diagnosed at the Regional Diagnostic Laboratory, Federal University of Pelotas, during the period 1998 to 2010. We retrieved 53 samples from biopsies and/or necropsies. Of the total cases studied, 20 animals with neoplasms were monitored over a period of two years. In this study, we used histopathological parameters, invasion, survival time and location as criteria for assessing prognosis. Histological parameters were evaluated as histological arrangement, cell morphology, mitotic rate, peritumoral lymphoplasmocytic infiltrate, necrosis, hemorrhage, and invasion to adjacent tissues were compared with histological grade and survival of affected animals. The neoplasms affecting skin in 60% of samples. Hemangiosarcomas were much more common than hemangiomas. When histological parameters were compared, we observed that the location was statistically significant when compared to the morphology (p = 0.0001), as well as the amount of bleeding (p = 0.0001) and invasion (p = 0.029). Other parameters showed no relation with the histologic grade and/or survival, thus, are not considered predictive prognostic factors. In this study, the survival rate for dogs with cutaneous hemangiomas and hemangiosarcomas was 90.91% while patients with systemic tumors was 41.67% in two years. From the results, we conclude that the intensity and location of invasion are important prognostic factors predictive for hemangiosarcomas in dogs and cats. Other parameters showed no relation with the histologic grade and/or survival, thus, are not considered predictive prognostic factors. The time and survival rate were lower for cats and dogs suffering from visceral hemangiosarcomas and the prognosis is generally unfavorable. / Tumores vasculares sanguíneos (hemangiomas e hemangiossarcomas) são neoplasmas comuns em caninos e felinos, no entanto sua freqüência de diagnóstico é menor que de outros neoplasmas e podem atingir a pele ou órgãos sistêmicos. O hemangioma é um neoplasma benigno, embora possa causar disfunção orgânica quando atinge órgãos sistêmicos. O hemangiossarcoma representa um problema sério, devido sua natureza maligna é considerado um dos sarcomas de tecidos moles de pior prognóstico causando morte súbita. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi identificar a incidência, parâmetros prognósticos e o tempo e estimativa de sobrevida de animais de companhia portadores de hemangiomas e hemangiossarcomas. Foi realizado um levantamento dos casos de hemangiomas e hemangiossarcomas em cães e gatos diagnosticados no Laboratório Regional de Diagnóstico da Universidade Federal de Pelotas, durante o período de 1998 a 2010. Foram recuperadas 53 amostras provenientes de biopsias e/ou necropsias. Do total de casos estudados, 20 animais portadores dos neoplasmas foram acompanhados durante um período de dois anos. Neste estudo, utilizaram-se os parâmetros histomorfológicos, invasividade, localização e tempo de sobrevida como critérios de avaliação prognóstica. Os parâmetros histológicos avaliados como: arranjo histológico, morfologia celular, índice mitótico, infiltrado linfoplasmacítico peritumoral, necrose, hemorragia e invasão para tecidos adjacentes foram confrontados com o grau histológico e com a sobrevida dos animais acometidos. Os neoplasmas atingiram a pele em 60% das amostras. Hemangiossarcomas foram bem mais freqüentes que hemangiomas. Quando os parâmetros histológicos foram confrontados, observou-se que a localização foi estatisticamente significativa quando comparada à morfologia (p= 0,0001), assim como a quantidade de hemorragia (p=0,0001) e invasão (p= 0,029). Os demais parâmetros avaliados não mostraram relação com o grau histológico e/ou com a sobrevida, dessa forma, não são considerados fatores prognósticos preditivos. No presente estudo, a estimativa de sobrevida para animais portadores de hemangiomas e hemangiossarcomas cutâneos foi de 90,91% enquanto que para portadores de tumores sistêmicos foi de 41,67% em dois anos. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que a intensidade de invasão e localização são fatores prognósticos preditivos importantes para hemangiosarcomas em cães e gatos. Os demais parâmetros avaliados não mostraram relação com o grau histológico e/ou com a sobrevida, dessa forma, não são considerados fatores prognósticos preditivos. O tempo e a estimativa de sobrevida foram baixos para cães e gatos portadores de hemangiossarcomas viscerais e o prognóstico é, de um modo geral, desfavorável.
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Associação entre os valores do coeficiente de difusão aparente nas imagens de ressonância magnética ponderadas em difusão e marcadores prognósticos e de células tronco tumorais no câncer de mama em pacientes que realizaram quimioterapia neoadjuvante / Correlation among the values of apparent diffusion coefficient provided by diffusion-weighted magnetic resonance imaging, the cancer stem cells markers and the major prognostic factors in patients with invasive breast cancer treated with neoadjuvant chemotherapy

Oliveira, Tatiane Mendes Gonçalves de 08 April 2016 (has links)
As imagens de ressonância magnética (RM) ponderadas em Difusão são conhecidas como uma técnica funcional capaz de refletir alterações estruturais e celulares de neoplasias. No câncer de mama, a difusão e sua quantificação através dos valores do coeficiente de difusão aparente (CDA) têm sido utilizados para avaliar resposta tumoral após quimioterapia neoadjuvante (QTN). Os variados desfechos clínicos do câncer de mama, incluindo as diferentes respostas ao tratamento quimioterápico podem estar relacionados à heterogeneidade da doença. A presença das células tronco tumorais (CTT) é uma das hipóteses aceitas para explicar os diferentes comportamentos biológicos dos tumores. Este estudo buscou avaliar uma possível associação entre os valores de CDA nas neoplasias invasivas da mama e a presença de marcadores de CTT e os principais marcadores prognósticos da doença em pacientes tratadas com QTN. Foram avaliadas prospectiva e consecutivamente as imagens de RM pré-tratamento de 27 pacientes com câncer da mama que realizaram QTN seguida de cirurgia. Os valores de CDA média, p10, p25 e p50 foram obtidos através de duas mensurações, uma com único ROI e outra com múltiplos ROIs envolvendo toda extensão tumoral. Esses valores de CDA foram correlacionados: à quantificação por citometria de fluxo de CTT com fenótipos ESA+/CD44+/CD24-, células ESA+ com alta atividade ALDH1 e células ESA+/ABCG2+, à capacidade de formação de mamoesferas, e aos principais fatores prognósticos do câncer de mama, incluindo estágio clínico, doença axilar linfonodal, grau tumoral, receptores de estrógeno (RE), receptores de progesterona (RP) e superexpressão do HER2. Também foi realizada correlação dos valores de CDA com a resposta patológica completa após QTN. A presença de CTT, a capacidade de formação de mamoesferas e a resposta patológica completa não se correlacionaram aos valores de CDA. Para ambas as medidas e todos os parâmetros avaliados de CDA (x10-3mm2/s), os valores foram significantemente menores nos tumores com estágio clínico III e IV vs II (0,90±0,16; 1,02±0,18); com doença linfonodal após QTN vs axila livre (0,89±0,16; 1,01±0,17); RE+ vs RE- (0,90±0,16; 1,00±0,18); RP+ vs RP- (0,91±0,16; 0,98±0,18) e HER2+ vs HER2- (0,92±0,17;0,97±0,18). Tumores grau 1 apresentaram CDA com valores significativamente maiores em relação aos tumores grau 2 (diferença 0,18; CI: 0,03-0,33, p=0,02). Os valores de CDA dos tumores de mama pré-QTN não predizem a presença de CTT, a capacidade de formação de mamoesferas ou a resposta patológica completa, porém se correlacionam com o estágio clínico da doença, doença linfonodal axilar após QTN, grau tumoral e expressão das proteínas RE, RP e HER2, sendo um promissor marcador de agressividade tumoral / The diffusion-weighted magnetic resonance imaging (DWMRI) is a functional technique able to reflect structural and cellular changes in the tumors. In the breast cancer, the diffusion-weighted images and its numeric value known as the apparent diffusion coefficient (ADC) has been applied to evaluate pathologic response in patients treated with neoadjuvant chemotherapy (NC). The difference in the clinical results after breast cancer treatment, including different rates of responses to the NC has been associated to the heterogeneity of the disease. The presence of the breast cancer stem cells (BCSC) is an accepted hypothesis to explain the different biologic breast cancers behaviors. The aim of this study was to correlate the ADC value of invasive breast cancer with the presence of cancer stem cells markers and the major prognostic factors in patients treated with neoadjuvant chemotherapy. Prospectively, the MRI pre-treatment of twenty-seven consecutive patients with invasive breast cancer posteriorly treated with NC followed by surgery were evaluated. The ADC values mean, 10th percentile, 25th percentile, 50th percentile were obtained from two measurements, one of them with a unique ROI and the other with multiple ROIs encompassing the entire lesion. The ADC values were correlated to: presence of BCSCs (cell surface markers CD44+/CD24-, ABCG2 and ALDH1) identified by flow cytometric analysis, tumor grade, breast cancer staging, lymph nodal involvement, expression of estrogen receptors (ER), expression of progesterone receptors (PR) and expression of HER2. The assay mammospheres (Mammocult ®) were analyzed in 18 samples. Additionally, the ADC values were correlated to the pathologic complete response after QN treatment. There were no correlations between ADC values and breast cancer stem cells markers or mammospheres formation efficiency. For all parameters calculated, the ADC values (x10- 3 mm 2 /s) were lower in: breast cancer stage III and IV than stage II (0,90±0,16; 1,02±0,18), tumors with lymph node metastasis than without lymph node metastasis (0,89±0,16; 1,01±0,17), ER expression than ER negative (0,90±0,16; 1,00±0,18), PR expression than PR 10 negative (0,91±0,16; 0,98±0,18) and HER2 expression than HER2 negative (0,92±0,17; 0,97±0,18). The ADC values were significantly higher in grade-1 tumors (difference 0,18; CI: 0,03-0,33) compared to grade-2 tumors (p=0,02). The tumors values of ADC pretreatment were not correlated to the pathologic complete response after NC. The ADC values in pre-treatment invasive breast cancers are not a predictor of BCSC presence, mammospheres formation efficiency or pathologic complete response to QN. However it is correlated to the tumor grade, breast cancer staging, lymph nodal involvement, expression of ER, PR and HER2 and may represent a promising marker of tumor aggressiveness
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Associação entre os valores do coeficiente de difusão aparente nas imagens de ressonância magnética ponderadas em difusão e marcadores prognósticos e de células tronco tumorais no câncer de mama em pacientes que realizaram quimioterapia neoadjuvante / Correlation among the values of apparent diffusion coefficient provided by diffusion-weighted magnetic resonance imaging, the cancer stem cells markers and the major prognostic factors in patients with invasive breast cancer treated with neoadjuvant chemotherapy

Tatiane Mendes Gonçalves de Oliveira 08 April 2016 (has links)
As imagens de ressonância magnética (RM) ponderadas em Difusão são conhecidas como uma técnica funcional capaz de refletir alterações estruturais e celulares de neoplasias. No câncer de mama, a difusão e sua quantificação através dos valores do coeficiente de difusão aparente (CDA) têm sido utilizados para avaliar resposta tumoral após quimioterapia neoadjuvante (QTN). Os variados desfechos clínicos do câncer de mama, incluindo as diferentes respostas ao tratamento quimioterápico podem estar relacionados à heterogeneidade da doença. A presença das células tronco tumorais (CTT) é uma das hipóteses aceitas para explicar os diferentes comportamentos biológicos dos tumores. Este estudo buscou avaliar uma possível associação entre os valores de CDA nas neoplasias invasivas da mama e a presença de marcadores de CTT e os principais marcadores prognósticos da doença em pacientes tratadas com QTN. Foram avaliadas prospectiva e consecutivamente as imagens de RM pré-tratamento de 27 pacientes com câncer da mama que realizaram QTN seguida de cirurgia. Os valores de CDA média, p10, p25 e p50 foram obtidos através de duas mensurações, uma com único ROI e outra com múltiplos ROIs envolvendo toda extensão tumoral. Esses valores de CDA foram correlacionados: à quantificação por citometria de fluxo de CTT com fenótipos ESA+/CD44+/CD24-, células ESA+ com alta atividade ALDH1 e células ESA+/ABCG2+, à capacidade de formação de mamoesferas, e aos principais fatores prognósticos do câncer de mama, incluindo estágio clínico, doença axilar linfonodal, grau tumoral, receptores de estrógeno (RE), receptores de progesterona (RP) e superexpressão do HER2. Também foi realizada correlação dos valores de CDA com a resposta patológica completa após QTN. A presença de CTT, a capacidade de formação de mamoesferas e a resposta patológica completa não se correlacionaram aos valores de CDA. Para ambas as medidas e todos os parâmetros avaliados de CDA (x10-3mm2/s), os valores foram significantemente menores nos tumores com estágio clínico III e IV vs II (0,90±0,16; 1,02±0,18); com doença linfonodal após QTN vs axila livre (0,89±0,16; 1,01±0,17); RE+ vs RE- (0,90±0,16; 1,00±0,18); RP+ vs RP- (0,91±0,16; 0,98±0,18) e HER2+ vs HER2- (0,92±0,17;0,97±0,18). Tumores grau 1 apresentaram CDA com valores significativamente maiores em relação aos tumores grau 2 (diferença 0,18; CI: 0,03-0,33, p=0,02). Os valores de CDA dos tumores de mama pré-QTN não predizem a presença de CTT, a capacidade de formação de mamoesferas ou a resposta patológica completa, porém se correlacionam com o estágio clínico da doença, doença linfonodal axilar após QTN, grau tumoral e expressão das proteínas RE, RP e HER2, sendo um promissor marcador de agressividade tumoral / The diffusion-weighted magnetic resonance imaging (DWMRI) is a functional technique able to reflect structural and cellular changes in the tumors. In the breast cancer, the diffusion-weighted images and its numeric value known as the apparent diffusion coefficient (ADC) has been applied to evaluate pathologic response in patients treated with neoadjuvant chemotherapy (NC). The difference in the clinical results after breast cancer treatment, including different rates of responses to the NC has been associated to the heterogeneity of the disease. The presence of the breast cancer stem cells (BCSC) is an accepted hypothesis to explain the different biologic breast cancers behaviors. The aim of this study was to correlate the ADC value of invasive breast cancer with the presence of cancer stem cells markers and the major prognostic factors in patients treated with neoadjuvant chemotherapy. Prospectively, the MRI pre-treatment of twenty-seven consecutive patients with invasive breast cancer posteriorly treated with NC followed by surgery were evaluated. The ADC values mean, 10th percentile, 25th percentile, 50th percentile were obtained from two measurements, one of them with a unique ROI and the other with multiple ROIs encompassing the entire lesion. The ADC values were correlated to: presence of BCSCs (cell surface markers CD44+/CD24-, ABCG2 and ALDH1) identified by flow cytometric analysis, tumor grade, breast cancer staging, lymph nodal involvement, expression of estrogen receptors (ER), expression of progesterone receptors (PR) and expression of HER2. The assay mammospheres (Mammocult ®) were analyzed in 18 samples. Additionally, the ADC values were correlated to the pathologic complete response after QN treatment. There were no correlations between ADC values and breast cancer stem cells markers or mammospheres formation efficiency. For all parameters calculated, the ADC values (x10- 3 mm 2 /s) were lower in: breast cancer stage III and IV than stage II (0,90±0,16; 1,02±0,18), tumors with lymph node metastasis than without lymph node metastasis (0,89±0,16; 1,01±0,17), ER expression than ER negative (0,90±0,16; 1,00±0,18), PR expression than PR 10 negative (0,91±0,16; 0,98±0,18) and HER2 expression than HER2 negative (0,92±0,17; 0,97±0,18). The ADC values were significantly higher in grade-1 tumors (difference 0,18; CI: 0,03-0,33) compared to grade-2 tumors (p=0,02). The tumors values of ADC pretreatment were not correlated to the pathologic complete response after NC. The ADC values in pre-treatment invasive breast cancers are not a predictor of BCSC presence, mammospheres formation efficiency or pathologic complete response to QN. However it is correlated to the tumor grade, breast cancer staging, lymph nodal involvement, expression of ER, PR and HER2 and may represent a promising marker of tumor aggressiveness
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Sobrevida e fatores associados em pacientes com câncer de mama, com diagnóstico entre 2003 e 2005 no munícipio de Juiz de Fora – Minas Gerais

Cintra, Jane Rocha Duarte 23 March 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-07T19:52:24Z No. of bitstreams: 1 janerochaduartecintra.pdf: 2932380 bytes, checksum: 42ad605d16a81a90bf6a3c42a06ea6b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-08T13:22:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 janerochaduartecintra.pdf: 2932380 bytes, checksum: 42ad605d16a81a90bf6a3c42a06ea6b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-08T13:22:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 janerochaduartecintra.pdf: 2932380 bytes, checksum: 42ad605d16a81a90bf6a3c42a06ea6b4 (MD5) Previous issue date: 2012-03-23 / Objetivo: Analisar as taxas de sobrevida de cinco anos e os principais fatores associados ao perfil imunohistoquímico, em mulheres com câncer de mama. Métodos: A população foi composta a partir de coorte hospitalar formada por mulheres com diagnóstico de câncer de mama efetuado entre 2003 e 2005 (n=563) e atendidas em centro de referência em assistência oncológica de Juiz de Fora/MG. A data do diagnóstico histopatológico da doença foi considerada como início do tempo de sobrevida e a data do óbito pela doença foi considerada como o evento adverso. Foram censuradas as mulheres que permaneceram vivas até dezembro de 2010, data final do seguimento. Para aquelas que interromperam o seguimento, a data da censura foi referente ao último acompanhamento no registro médico. As curvas de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier e o modelo de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para a avaliação prognóstica. Resultados: A idade média das pacientes foi de 58,1 anos, sendo a maioria das pacientes (81,1%) da raça branca e pós-menopausa (66,8%). Os estádios clínicos predominantes foram o II (36,7%) e III (25,3%). Os subtipos mais frequentes foram os luminais A (n=295 casos – 52,4%) e os casos com perfil desconhecido (n=107 - 19%). A função de sobrevida específica para o câncer de mama, no período de cinco anos, foi de 79,9%. Entre as principais características associadas com uma melhor sobrevida não ajustada, na população de estudo, destacaram-se: subtipos imunohistoquímicos luminais (A e B) (p<0,0001), raça branca (p<0,0001), tamanho do tumor ≤ 2,0cm (p<0,0001), ausência de comprometimento linfonodal (p<0,0001), estádios mais precoces da doença (p<0,0001), realização de tratamento sistêmico (p=0,01) e uso de hormonioterapia (p<0,0001). Os principais fatores prognósticos associados à pior sobrevida foram: subtipos triplo negativo (p<0,001), HER2 superexpresso (p=0,01) e perfil imunohistoquímico desconhecido (p=0,01); raça não branca (p=0,02); doença avançada (estágio III e IV – p<0,001); tratamento sistêmico não realizado (p=0,009) e não utilização de quimioterapia de 1ª linha (p=0,09). Conclusão: Esta pesquisa possibilitou uma melhor caracterização do perfil imunohistoquímico e da sobrevida de pacientes com câncer de mama. / Purpose: Analyze the 5-year breast cancer specific-survival rate and according to the immunohistochemical profile of women diagnosed with breast cancer. Methods: The population was composed from a hospital-based cohort of all women diagnosed with breast cancer between 2003 and 2005 (n= 563), and treated at cancer care reference center in the city of Juiz de Fora/MG, Brazil. Survival time was counted from the date of the histopathological diagnosis and the date of death due to breast cancer was considered the adverse event. Women alive until December 2010, the final date of the follow-up, were censored. For those who interrupt treatment, censor date was the last follow-up in the medical records. Kaplan-Meier survival curves were estimated, and multivariate analysis was performed by the Cox proporciona hazard model. Results: Mean age was 58,05 years, and the majority were white skin color (81,1%) and postmenopausal (66,8%). Clinical Stages II (36,7%) and III (25,3%) predominated. The most common subtypes were luminal A (n= 295 cases – 52,4%) and cases with unknown profile (n= 107 – 19%) Breast cancer specific five-year survival rate was 79,93%. A better unadjusted survival was observed among women with disease diagnostic, immunohistochemical subtypes luminal A and B (p<0,0001), white skin color (p<0,0001), with tumor size ≤ 2.0cm (p<0,0001), without lymph node involvement (p<0,0001), in a less advanced disease stage (p<0,001), and of systemic treatment (p=0,01), and who used hormone therapy (p<0.0001). The main prognostic factors associated with poor survival were: subtypes triple negative (p<0.001), HER2 overexpression (p=0.01) and immunohistochemical profile unknown (p=0.01), no white race (p=0.02), advanced disease (stage III and IV – p<0.001), no realization of systemic treatment (p=0.009) and no use of first line chemotherapy (p=0.09). Conclusion: This research allowed identification of the profile and disease survival of breast cancer patients, according to imunohistochemical profile.

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