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Dificuldades dos hispanofalantes na aprendizagem da pronúncia do português língua estrangeira

Soeiro. Rita Coimbra January 2010 (has links)
Vocacionado para o ensino-aprendizagem da pronúncia do português como língua estrangeira (PLE) a hispanofalantes, este estudo ocupa-se, num primeiro capítulo, de uma reflexão sobre a aprendizagem de línguas, focalizando, em seguida, a questão da aprendizagem da pronúncia, especificamente, e da perspectiva do Modelo Multicognitivo e Multisensorial de Edward Odisho e, finalmente, centrando-se nas aproximações entre o português e o espanhol. Num segundo capítulo, encontramos a reflexão sobre a aplicação de actividades numa turma de hispanofalantes da Escola Oficial de Idiomas de Valência, encabeçada por algumas considerações importantes a ter em conta na planificação de acções a levar a cabo com os alunos.
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In search of speech intelligibility

Gonçalves, Alison Roberto January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T18:10:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 326295.pdf: 1686823 bytes, checksum: c201a4b03d4b80478f7008234f1431b4 (MD5) Previous issue date: 2014 / A pesquisa que envolve a fala tem abordado a questão da inteligibilidade para entender como determinados aspectos fonológicos afetam a comunicação entre indivíduos que têm línguas-maternas diferentes, e que também usam inglês como uma segunda língua (L2). Assim, pesquisas empíricas são necessárias para informar o ensino, especialmente, no que tange aspectos da pronúncia da L2 que devem constituir o foco de instrução na sala de aula. Portanto, o presente estudo investigou a inteligibilidade das vogais altas anteriores do inglês focando (1) nas características acústicas das vogais altas anteriores do inglês produzidas por aprendizes brasileiros, (2) nos perfis dos ouvintes (proficiência da L2 e tempo de residência no Brasil), e (3) na familiaridade e frequência do léxico. Os falantes foram 20 estudantes brasileiros que gravaram sentenças contendo palavras com as vogais altas anteriores do inglês, /?/ e /?/. Para observar como essas categorias vocálicas organizavam-se na interlíngua dos falantes e, assim, selecionar os dados para o teste de inteligibilidade, plotagens dos dados em versão normalizada e não-normalizada foram obtidas. Para testar os efeitos de proximidade espectral na inteligibilidade dessas vogais, um critério baseado na proximidade espectral do primeiro formante (F1) foi estabelecido. Inteligibilidade foi avaliada com o uso de transcrição ortográfica (Derwing & Munro, 2005), e os ouvintes foram 32 usuários de inglês de 11 línguas-maternas diferentes. A análise acústica demonstrou que as vogais altas anteriores do inglês foram produzidas como vogais equivalentes (Flege, 1995), e tendiam a sobrepor-se. Resultados concernentes à inteligibilidade indicaram que a vogal tensa foi mais ininteligível, pois era inadequadamente transcrita como a vogal frouxa. Em uma análise qualitativa, considerando o item lexical que continha cada vogal, observou-se que processos fonológicos presentes nessas palavras, tais como desvozeamento de consoantes e palatalização, afetaram consideravelmente a inteligibilidade da fala. Além do mais, efeitos da proficiência do ouvinte na L2 foram testados e proficiência demonstrou-se ser uma importante característica individual para aferição da inteligibilidade da fala, pois observou-se que o nível de inteligibilidade aumentava juntamente com o nível de proficiência do ouvinte. O tempo de residência dos ouvintes no Brasil foi investigado como um indicador indireto de familiaridade com sotaque, mas as correlações não indicaram resultados significativos. Para analisar frequência lexical, o Corpus of Contemporary American English (COCA) foi utilizado. A familiaridade dos ouvintes com o léxico utilizado no teste de inteligibilidade foi também observada. As correlações revelaram que a relação entre frequência lexical, familiaridade com o léxico, e respostas corretas no teste de inteligibilidade eram significativas, demonstrando que quanto mais frequente o item lexical, mais familiar e mais inteligível era esse item também. Em suma, resultados demonstram que as vogais altas anteriores, quando não distinguidas, podem influenciar negativamente a inteligibilidade. Não obstante, existem outras variáveis linguísticas e variáveis relacionadas ao ouvinte que estão propensas a influenciar na decodificação da fala que, em investigações referentes à inteligibilidade, podem ser observadas em diferentes níveis (vogal, consoante, e nível da palavra).<br>
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Pronunciation teaching is not a one-size-fits-all endeavor

Costa, Bruno Coriolano de Almeida January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:54:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 341497.pdf: 1295251 bytes, checksum: 26f4119f0916951316f6a3f8032d7ae4 (MD5) Previous issue date: 2016 / Abstract : This study aims at investigating teachers? beliefs about second language pronunciation teaching in Communicative Language Teaching contexts, as well as their classroom practices regarding pronunciation teaching. Three Brazilian English as a foreign language teachers participated in this study. They were interviewed and had their classes recorded and then analyzed. In order to accomplish the objectives of this study, this research followed a contextual approach (Barcelos, 2001), in which participants? beliefs were investigated within a specific context. This study adopted a qualitative, interpretative paradigm. Class video recordings, interviews, Stimulated Recall Interviews, and field notes were the instruments used for data gathering. The major findings concerning EFL teachers? beliefs of this study were that teachers consider that there may be room for pronunciation teaching in EFL classes, but some of the participants showed some degree of avoidance regarding explicit pronunciation teaching at some moments (both in the interview and the observed lessons). Participants of this study have different attitudes regarding how they approach pronunciation issues in their classes and their beliefs sometimes are not congruent with their practices. Pronunciation teaching is seen as effective when the topic to be taught is contextualized and comes from (or in response to) learners? speech production. Most activities used were based on repetition of words (segmental features) or a list of words (listen and repeat tasks), accompanied by teachers? feedback. Finally, all participants of this study associate EFL pronunciation teaching to segmental features (pronunciation of words).<br> / Este estudo tem como objetivo investigar as crenças dos professores sobre o ensino da pronúncia da segunda língua em contextos do ensino comunicativo de línguas, e as práticas dos professores em relação ao ensino da pronúncia. Três professores brasileiros de língua inglesa como língua estrangeira participaram do mesmo. Eles foram entrevistados e tiveram suas aulas gravadas e então analisadas. Para alcançar os objetivos deste estudo, esta pesquisa seguiu uma abordagem contextual (Barcelos, 2001), na qual as crenças dos participantes são investigadas dentro de um contexto específico. Este estudo adotou um paradigma qualitativo-interpretativo. Os instrumentos usados para a coleta de dados foram a filmagem de aulas, entrevistas, sessões de visionamento e notas de campo feitas pelo pesquisador. Constatou-se que os professores participantes deste estudo consideram que há espaço para o ensino da pronúncia em aulas de inglês como língua estrangeira, mas alguns destes participantes demonstraram certa resistência em relação ao ensino explícito da pronúncia em alguns momentos (tanto nas entrevistas quanto nas aulas observadas). Os participantes desta pesquisa têm atitudes distintas em relação a como eles abordam questões relacionadas à pronúncia em suas aulas e suas crenças às vezes não correspondem com suas práticas. O ensino da pronúncia é visto como efetivo quando o item a ser ensinado é contextualizado e surge em resposta a produção oral dos alunos. A maioria das atividades utilizadas em sala são baseadas em repetição de palavras (elementos segmentais) ou em lista de palavras (tarefas de ouvir e repetir), acompanhadas do feedback do professor. Por último, todos os participantes deste estudo associam o ensino da pronúncia de segunda língua a elementos segmentais (pronúncia de palavras).
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Dificuldade para pronunciar e a relação com a avaliação miofuncional em usuários de prótese total\". / Dificulties of pronunciation and related to their oral miofunctional evaluations of the users of complete denture

Zanetti, Cristina Cunha 14 May 2004 (has links)
As dificuldades de pronúncia percebidas por adultos jovens e idosos, ambos totalmente desdentados com ou sem próteses completas, e por adultos com dentição natural, foram investigadas e relacionadas a suas respectivas avaliações miofuncionais orais, adaptação às novas próteses e idade. Os participantes foram solicitados a julgar por procedimento psicofísico a dificuldade de pronunciar: (1) frases com predomínio de cada fonema do idioma português brasileiro e (2) frases com predominância de fonemas fricativos. Estes julgamentos foram realizados em três sessões: (1) na condição oral em que se encontravam os participantes antes de tratamento odontológico, (2) após uma semana da instalação da prótese total e (3) após aproximadamente 40 dias de uso da prótese total. As tarefas para a avaliação miofuncional de cada participante foram realizadas em cada sessão, gravadas em videocassete e posteriormente avaliadas por duas fonoaudiólogas. As avaliações miofuncionais indicaram alterações entre as sessões quanto às condições musculares, a postura de lábios e de língua, nas funções de deglutição, na mastigação e na fala dos usuários de prótese total, independente da idade dos participantes. Houve diferença entre as frases quanto à dificuldade para pronunciar, independentemente se os participantes eram ou não desdentados. As avaliações da condição muscular e das funções orais foram correlacionadas com os julgamentos de dificuldade para pronúncia, indicando que as condições musculares e funcionais dos usuários de prótese total interferem na produção de frases com determinados fonemas e na dificuldade de sua pronúncia. / Perceived difficulties of pronunciation by totally-edentulous young adults and totally-edentulous old people, both with and without complete denture, and by adults with natural dentition were investigated and related to their oral miofunctional evaluations, adaptation to the usage of complete denture, and age. For such purpose, the participants were asked to judge by psychophysical procedure the difficult to pronounce: (1) sentences with predominance of each phoneme of the Brazilian Portuguese idiom and (2) sentences with predominance of fricative phonemes. These judgments were carried out in sessions: (1) in the oral condition that the participants exhibited before the onset of the dental treatment, (2) one week after the insertion of the complete denture and (3) after approximately 40 days of routine usage of the complete denture. The tasks for miofunctional evaluations of each participant were performed before each session, videocassette recorded and further evaluated by two speech therapists. The miofunctional evaluations revealed alterations in the muscular structures, positions of the lips and tongue, functions of deglutition, mastication and speech of the users of complete dentures at the three sessions, irrespectively of the age. There were differences among the judgments regarding the difficulty to pronounce the sentences, regardless whether or not the participants were edentulous. The evaluations of the muscular condition and oral functions were correlated to the judgments of the difficulty of pronunciation, indicating that the functional and muscular conditions of the users of complete dentures interfere with the production the sentences with certain phonemes, as well as with the difficulty of their pronunciation.
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Aplicaciones multimedia en la didáctica de la pronunciación del inglés en la enseñanza secundaria

Figueras Havidich, Luis 14 October 2008 (has links)
Esta tesis intenta ofrecer una visión de la problemática educativa existente relacionada con la didáctica de la pronunciación del inglés en la educación secundaria obligatoria, el uso de tecnología educativa y programas multimedia. En la primera parte del estudio tratamos el estado general de la cuestión. En el capítulo I se trata el estado de la pronunciación y su didáctica de manera general y recogemos la situación específica dentro del marco de la lengua oral en el Currículo Educativo del Departament d'Educació de la Generalitat de Catalunya. Para finalizar este primer capítulo, se hacen referencias específicas a la tecnología, a la grabación oral en clase y a las áreas problemáticas que existen en el campo de la pronunciación, partiendo del análisis de diversos libros de texto de varias editoriales. Todos estos temas llevan al planteamiento de las preguntas de investigación y la hipótesis, la cuál generará la realización de un pequeño estudio de caso en un centro educativo para comparar los resultados que se obtienen trabajando la pronunciación de manera tradicional, con libros de texto y mediante el uso de aplicaciones multimedia.El capítulo segundo inicia la parte II, donde se presenta el marco teórico multimedia. También, se tratan problemas específicos que se encuentran dentro de la docencia y que afectan a alumnos y a profesores, como son la tecnofobia y la ansiedad. La parte III trata sobre la evolución de estudios y programas informáticos, la metodología necesaria para trabajar con ellos, así como el posterior análisis de algunos programas educativos informáticos. En el capítulo III se ofrece la evolución de este tipo de tecnología, desde programas rudimentarios de laboratorio en las décadas de 1960 y 1970, en los inicios de la informática. El capítulo IV, a partir de un análisis de problemas que se han recogido en proyectos de mejora de la enseñanza del inglés oral, presenta un enfoque sobre la diversa metodología que es necesaria para trabajar correctamente con ordenadores y con los programas informáticos que nos acercan a esa enseñanza. Una vez se han presentado los diferentes modelos, la evaluación del diseño de los programas educativos cobra especial importancia, partiendo de los aspectos básicos para su evaluación, analizando los niveles de evaluación desde un punto de vista crítico y empírico. Para finalizar el capítulo, se sitúan los modelos de pruebas de medición oral. El capítulo V presenta el análisis de cuatro programas informáticos especializados en pronunciación o que incluyen la pronunciación como un aspecto muy relevante. En la parte final del capítulo se ofrece una comparación de análisis de todos los programas analizados en una plantilla diseñada específicamente para cubrir todas las necesidades de análisis: generales, incluyendo objetivos, contenidos y un modelo pedagógico.La parte IV incluye el capítulo VI, donde se recoge el estudio de caso llevado a cabo en el año 2002 en un Instituto de Enseñanza Secundaria con alumnos de primer curso de Bachillerato donde se cubrieron diversas sesiones aplicando el trabajo específico con programas informáticos que trabajaban la pronunciación. Finalmente, la parte V incluye el capítulo VII, que muestra -después de generar una reflexión sobre los aspectos tratados- las respuestas y conclusiones a las preguntas de investigación presentadas al inicio de este estudio, así como una serie de recomendaciones de carácter metodológico, para finalizar con la resolución de datos, transcripciones de los textos en el apéndice y documentación específica. / This Ph. D. Thesis presents an approach to the teaching and learning process of the pronunciation of English for foreign language speakers in Compulsory Secondary Education.In the first part, the discussion is referred to the general state of this aspect. Chapter I deals with the state of the pronunciation and its didactics as well as the oral treatment of this skill in the Educational Curriculum. In the end of this chapter, there are specific references to the technology, the recording in class and the problematic aspects related to pronunciation. All these issues lead to the presentation of some research questions as well as the hypothesis.Part II introduces the theoretical framework of CALL, some specific problems in the teaching of that, which affect both teachers and students, such as anxiety and technophobia.Part III presents the evolution of some studies as well as some computer software and the methodology to work with them. Chapter III offers the evolution of this type of technology since the early 1960s till our current days.Chapter IV includes an analysis of problems taken from projects related to the improvement of oral aspects. Also, the proper use of a methodology to work with computers and software is offered.The following chapter presents the analysis of four computer software specialized in pronunciation. In the end, a template especially designed to cover all the needs these programs should have is offered.Part IV includes chapter VI, where a study case is included. This case took place in the year 2002 in a High School in the metropolitan area close to Barcelona (Spain) with students of 1st year of non-compulsory education.Finally, Part V covers the answers and conclusions to the research questions presented at the beginning of this thesis, as well as series of suggestions, methodology and didactic approaches dealing with technology adapted to oral aspects and computers.
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O uso de transcrição fonética na aprendizagem do português brasileiro como língua adicional

Tartaruga, Rômulo Craveiro de Sousa 18 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-18T15:45:49Z No. of bitstreams: 3 Romulo Craveiro de Sousa Tartaruga - APÊNDICE K.pdf: 1931843 bytes, checksum: 88973ff483f0589b6ce0821ff6049d0d (MD5) Romulo Craveiro de Sousa Tartaruga - VOLUME 2.pdf: 5298256 bytes, checksum: b8835485395282e1bfe9fa7843a57aea (MD5) Romulo Craveiro de Sousa Tartaruga - VOLUME 1.pdf: 4286379 bytes, checksum: 62d5e8535f86875c4c50552d8ad7b02e (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-18T16:09:19Z (GMT) No. of bitstreams: 3 Romulo Craveiro de Sousa Tartaruga - APÊNDICE K.pdf: 1931843 bytes, checksum: 88973ff483f0589b6ce0821ff6049d0d (MD5) Romulo Craveiro de Sousa Tartaruga - VOLUME 2.pdf: 5298256 bytes, checksum: b8835485395282e1bfe9fa7843a57aea (MD5) Romulo Craveiro de Sousa Tartaruga - VOLUME 1.pdf: 4286379 bytes, checksum: 62d5e8535f86875c4c50552d8ad7b02e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-18T16:09:19Z (GMT). No. of bitstreams: 3 Romulo Craveiro de Sousa Tartaruga - APÊNDICE K.pdf: 1931843 bytes, checksum: 88973ff483f0589b6ce0821ff6049d0d (MD5) Romulo Craveiro de Sousa Tartaruga - VOLUME 2.pdf: 5298256 bytes, checksum: b8835485395282e1bfe9fa7843a57aea (MD5) Romulo Craveiro de Sousa Tartaruga - VOLUME 1.pdf: 4286379 bytes, checksum: 62d5e8535f86875c4c50552d8ad7b02e (MD5) / A presente pesquisa-ação visa a analisar os resultados de uma instrução que promove o notar de aspectos fonéticos e fonológicos em português como língua adicional através do uso de transcrição fonética e as impressões dos sujeitos envolvidos sobre sua utilidade. Partiu-se da hipótese de que mudanças em direção a formas alvo poderiam ocorrer através da instrução que se propôs. Foram realizados exames pré-instrucionais em que se observou o status de processos fonológicos desses alunos e pós-instrucionais para se estudar os resultados da instrução na sua interfonologia. Para tanto, selecionou-se uma instituição particular constituída na cidade de Salvador de onde fizeram parte da pesquisa duas professoras e seus alunos – uma turma com quatro alunos e outra com três. O registro da instrução em áudio e vídeo das aulas, no período de uma semana possibilitou a captação de momentos em que os alunos notavam sons da língua que possivelmente passariam despercebidos, a prática da correção de erro pelas professoras e as reações dos alunos e professoras à aplicação da instrução. Para as testagens, utilizou-se o Exame Fonético Fonológico ERT, e dois outros exames criados especificamente para o estudo – frases que pudessem testar processos fonológicos em limites de palavras e uma entrevista que possibilitou análise de fala espontânea. Os dados dos exames foram foneticamente transcritos. O que se observou nos exames pós-instrucionais, foi que a maioria dos alunos apresentou uma mudança em direção à língua alvo na maior parte dos seus processos fonológicos que receberam tratamento instrucional. As reações à instrução foram positivas para a maioria dos alunos e para as duas professoras. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2011.
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Dificuldade para pronunciar e a relação com a avaliação miofuncional em usuários de prótese total\". / Dificulties of pronunciation and related to their oral miofunctional evaluations of the users of complete denture

Cristina Cunha Zanetti 14 May 2004 (has links)
As dificuldades de pronúncia percebidas por adultos jovens e idosos, ambos totalmente desdentados com ou sem próteses completas, e por adultos com dentição natural, foram investigadas e relacionadas a suas respectivas avaliações miofuncionais orais, adaptação às novas próteses e idade. Os participantes foram solicitados a julgar por procedimento psicofísico a dificuldade de pronunciar: (1) frases com predomínio de cada fonema do idioma português brasileiro e (2) frases com predominância de fonemas fricativos. Estes julgamentos foram realizados em três sessões: (1) na condição oral em que se encontravam os participantes antes de tratamento odontológico, (2) após uma semana da instalação da prótese total e (3) após aproximadamente 40 dias de uso da prótese total. As tarefas para a avaliação miofuncional de cada participante foram realizadas em cada sessão, gravadas em videocassete e posteriormente avaliadas por duas fonoaudiólogas. As avaliações miofuncionais indicaram alterações entre as sessões quanto às condições musculares, a postura de lábios e de língua, nas funções de deglutição, na mastigação e na fala dos usuários de prótese total, independente da idade dos participantes. Houve diferença entre as frases quanto à dificuldade para pronunciar, independentemente se os participantes eram ou não desdentados. As avaliações da condição muscular e das funções orais foram correlacionadas com os julgamentos de dificuldade para pronúncia, indicando que as condições musculares e funcionais dos usuários de prótese total interferem na produção de frases com determinados fonemas e na dificuldade de sua pronúncia. / Perceived difficulties of pronunciation by totally-edentulous young adults and totally-edentulous old people, both with and without complete denture, and by adults with natural dentition were investigated and related to their oral miofunctional evaluations, adaptation to the usage of complete denture, and age. For such purpose, the participants were asked to judge by psychophysical procedure the difficult to pronounce: (1) sentences with predominance of each phoneme of the Brazilian Portuguese idiom and (2) sentences with predominance of fricative phonemes. These judgments were carried out in sessions: (1) in the oral condition that the participants exhibited before the onset of the dental treatment, (2) one week after the insertion of the complete denture and (3) after approximately 40 days of routine usage of the complete denture. The tasks for miofunctional evaluations of each participant were performed before each session, videocassette recorded and further evaluated by two speech therapists. The miofunctional evaluations revealed alterations in the muscular structures, positions of the lips and tongue, functions of deglutition, mastication and speech of the users of complete dentures at the three sessions, irrespectively of the age. There were differences among the judgments regarding the difficulty to pronounce the sentences, regardless whether or not the participants were edentulous. The evaluations of the muscular condition and oral functions were correlated to the judgments of the difficulty of pronunciation, indicating that the functional and muscular conditions of the users of complete dentures interfere with the production the sentences with certain phonemes, as well as with the difficulty of their pronunciation.
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Aspectos da aquisição da vogal oral /a/ em língua espanhola por estudantes de língua portuguesa : a questão da percepção

Pasca, Maria Alejandra January 2003 (has links)
No português brasileiro (PB) há basicamente dois tipos de nasalidade: a nasalidade dita fonológica é a marca de nasalidade obrigatória que recebe a vogal quando seguida por uma consoante nasal na mesma sílaba (como em ‘campo’); a nasalidade dita fonética é a marca de nasalidade que recebe a vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no onset da sílaba seguinte (como em ‘cama’). Em língua espanhola (LEsp), considera-se que o traço [+ nasal] não tem relevância fonológica, apenas fonética. Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalização, esta é praticamente imperceptível para um falante nativo e também não é auditivamente relevante para os falantes não-nativos em geral. Devido à proximidade entre português e espanhol e considerando a grande quantidade de brasileiros estudantes de LEsp que nasalizam a vogal oral /a/ em LEsp quando seguida de consoante nasal, desejamos verificar se o estudante de graduação tem dificuldade em perceber esse segmento. Para isso, os sujeitos da pesquisa – estudantes do Curso de Graduação em Letras-Licenciatura da UFRGS de diferentes semestres e falantes nativos de LEsp (grupo de controle) – foram submetidos a dois testes de percepção – um constituído por um texto e outro por uma lista de palavras -, nos quais deveriam identificar se um som vocálico era nasal [ã] ou oral [a]. Com esses instrumentos e baseados nos estudos de Sampson (1999), Moraes (1997) e Beddor (1993) sobre nasalidade e percepção vocálica, desejamos verificar se os estudantes percebem categoricamente a distinção entre vogal nasal e não-nasal e também se os estudantes em níveis médio e avançado mostram uma percepção melhor do que a dos estudantes dos níveis básicos. Falantes nativos de LEsp foram submetidos aos testes para fins de controle da confiabilidade dos mesmos e para verificarmos até que ponto a nasalização indevida das vogais pode prejudicar a comunicação.
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Aspectos da aquisição da vogal oral /a/ em língua espanhola por estudantes de língua portuguesa : a questão da percepção

Pasca, Maria Alejandra January 2003 (has links)
No português brasileiro (PB) há basicamente dois tipos de nasalidade: a nasalidade dita fonológica é a marca de nasalidade obrigatória que recebe a vogal quando seguida por uma consoante nasal na mesma sílaba (como em ‘campo’); a nasalidade dita fonética é a marca de nasalidade que recebe a vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no onset da sílaba seguinte (como em ‘cama’). Em língua espanhola (LEsp), considera-se que o traço [+ nasal] não tem relevância fonológica, apenas fonética. Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalização, esta é praticamente imperceptível para um falante nativo e também não é auditivamente relevante para os falantes não-nativos em geral. Devido à proximidade entre português e espanhol e considerando a grande quantidade de brasileiros estudantes de LEsp que nasalizam a vogal oral /a/ em LEsp quando seguida de consoante nasal, desejamos verificar se o estudante de graduação tem dificuldade em perceber esse segmento. Para isso, os sujeitos da pesquisa – estudantes do Curso de Graduação em Letras-Licenciatura da UFRGS de diferentes semestres e falantes nativos de LEsp (grupo de controle) – foram submetidos a dois testes de percepção – um constituído por um texto e outro por uma lista de palavras -, nos quais deveriam identificar se um som vocálico era nasal [ã] ou oral [a]. Com esses instrumentos e baseados nos estudos de Sampson (1999), Moraes (1997) e Beddor (1993) sobre nasalidade e percepção vocálica, desejamos verificar se os estudantes percebem categoricamente a distinção entre vogal nasal e não-nasal e também se os estudantes em níveis médio e avançado mostram uma percepção melhor do que a dos estudantes dos níveis básicos. Falantes nativos de LEsp foram submetidos aos testes para fins de controle da confiabilidade dos mesmos e para verificarmos até que ponto a nasalização indevida das vogais pode prejudicar a comunicação.
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Aspectos da aquisição da vogal oral /a/ em língua espanhola por estudantes de língua portuguesa : a questão da percepção

Pasca, Maria Alejandra January 2003 (has links)
No português brasileiro (PB) há basicamente dois tipos de nasalidade: a nasalidade dita fonológica é a marca de nasalidade obrigatória que recebe a vogal quando seguida por uma consoante nasal na mesma sílaba (como em ‘campo’); a nasalidade dita fonética é a marca de nasalidade que recebe a vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no onset da sílaba seguinte (como em ‘cama’). Em língua espanhola (LEsp), considera-se que o traço [+ nasal] não tem relevância fonológica, apenas fonética. Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalização, esta é praticamente imperceptível para um falante nativo e também não é auditivamente relevante para os falantes não-nativos em geral. Devido à proximidade entre português e espanhol e considerando a grande quantidade de brasileiros estudantes de LEsp que nasalizam a vogal oral /a/ em LEsp quando seguida de consoante nasal, desejamos verificar se o estudante de graduação tem dificuldade em perceber esse segmento. Para isso, os sujeitos da pesquisa – estudantes do Curso de Graduação em Letras-Licenciatura da UFRGS de diferentes semestres e falantes nativos de LEsp (grupo de controle) – foram submetidos a dois testes de percepção – um constituído por um texto e outro por uma lista de palavras -, nos quais deveriam identificar se um som vocálico era nasal [ã] ou oral [a]. Com esses instrumentos e baseados nos estudos de Sampson (1999), Moraes (1997) e Beddor (1993) sobre nasalidade e percepção vocálica, desejamos verificar se os estudantes percebem categoricamente a distinção entre vogal nasal e não-nasal e também se os estudantes em níveis médio e avançado mostram uma percepção melhor do que a dos estudantes dos níveis básicos. Falantes nativos de LEsp foram submetidos aos testes para fins de controle da confiabilidade dos mesmos e para verificarmos até que ponto a nasalização indevida das vogais pode prejudicar a comunicação.

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