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Representações sociais do trabalho carcerário feminino.

Moki, Michelle Peixoto 31 March 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:25:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissMPM.pdf: 896533 bytes, checksum: 35a53630d3466093b6841a2a9f70839b (MD5) Previous issue date: 2005-03-31 / This dissertation: The social representations about the feminine prison labor aims at collecting and analysing the social representations the women who are prisoners (women inmates) and the ones who work at prison, such as guards, teachers and principals of the Penitenciária Feminina da Capital (São Paulo SP) have about work. The work is considered by the prisoners as an opportunity to earn money and at the same time as a brief scape from their reality. Besides, the prison labor has a variety of values which are associated to values expressed by the ones who are not at prison. Therefore the prison labor is conceived as something highly positive which gives the prisoners the citizenship passport. Even when the feminine prisoners do not agree with the work at prison, they are forced to work as the work is conceptualized as something which might rescue the criminals, offering them the possibility of being reintegrated in society. / A Dissertação Representações Sociais do Trabalho Carcerário Feminino tem, como objeto principal, colher e analisar as representações sociais atribuídas ao trabalho por mulheres encarceradas, guardas, mestras e diretoras da Penitenciária Feminina da Capital (São Paulo/SP). O trabalho representa para as presas uma oportunidade de ajuda financeira e fuga momentânea da realidade que estão inseridas. Além disso, o trabalho carcerário possui uma variedade de valores que são associados aos valores concebidos pela sociedade extramuro. Dessa forma, o trabalho dentro das instituições carcerárias recebe um status positivo que confere a presa trabalhadora a possibilidade de um passaporte para a cidadania. Mesmo que não compactue com o trabalho carcerário, a mulher encarcerada é obrigada a trabalhar. Porém, o ato de trabalhar dentro de uma prisão se sobrepõe a esse fato, pois perpassa na instituição a lógica de que é o trabalho o grande responsável pelo resgate do indivíduo delituoso ao convívio social.

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