Spelling suggestions: "subject:"refutar""
1 |
Refutação em perspectiva discursiva: a polêmica como interincompreensão em artigos de opinião acerca do Estatuto da Igualdade Racial / Confutation under discursive focus: polemics as inter-incomprehension in opinion articles on Racial Equality StatuteFarias, Otávia Marques de January 2008 (has links)
FARIAS, Otávia Marques de. Refutação em perspectiva discursiva: a polêmica como interincompreensão em artigos de opinião acerca do Estatuto da Igualdade Racial. 168 f. 2008. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-08-27T14:30:38Z
No. of bitstreams: 1
2008_Dis_OMFarias.pdf: 1047049 bytes, checksum: e4babe4b1aa64521292704100117b7bd (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2013-11-14T13:06:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2008_Dis_OMFarias.pdf: 1047049 bytes, checksum: e4babe4b1aa64521292704100117b7bd (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-14T13:06:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2008_Dis_OMFarias.pdf: 1047049 bytes, checksum: e4babe4b1aa64521292704100117b7bd (MD5)
Previous issue date: 2008 / This paper deals with Discourse Analysis, according to the French school, and it aims to understand confutation under a discursive focus. Many authors, among whom we italicize Ducrot and Moeschler, have treated this issue by an essentially linguistic point-of-view, without considering its discursive features. In fact, we could not find any other works which had already approach it this way we propose. We realize how much important is the discursive dimension when we try to understand confutation in a given language drill – related to a specific genre, that is, the estimating article. Thus along this research we elaborate a fundamentally discursive study on this matter, having as a guide hypothesis the idea that confutation supports itself upon the discursive polemics as inter-incomprehension. Therefore, this paper is based mainly in Maingueneau, in his Semantique de la polemique (1983) and Genesis of discourses (1984), in which the notion of polemics is conceived as lack of inter-discursive comprehension and it is described like as being a shaper of the discourses. An important displacement is made in this paper: we propose sometimes it is possible to see polemics emerging to discursive surface. That is what we defend that occurs when we have confutation. Throughout this research, we analyze confutation taking as a corpus some opinion articles on Racial Equality Statute, written since 2000, when the law was proposed. These articles were separated in two sub corpus, each one of them identified as a discursive practice, aiming at polemic links among the discourses involved that sustain confutative procedures. After corpus analysis, it was verified that confutation starts from translation and elaboration of simulacra of the Other, which are evocated and denied because of their hushing, what characterizes, indeed, a behavior based in inter-incomprehension. / Este trabalho, inserido na linha da Análise do Discurso francesa, tem como objetivo estudar a refutação sob uma perspectiva discursiva. Muitos autores, entre os quais se destacam Moeschler (1982) e Ducrot (1984), trataram-na de um ponto-de-vista essencialmente lingüístico, sem considerar os aspectos discursivos nela envolvidos. Além disso, não foram encontrados trabalhos que a abordassem discursivamente, nos moldes aqui propostos. Por considerar de grande importância a dimensão discursiva para a compreensão do funcionamento da refutação numa dada prática de linguagem (identificada a um gênero específico, qual seja, o artigo de opinião), elabora-se, na presente pesquisa, um estudo fundamentalmente discursivo acerca do assunto, tendo como hipótese norteadora do trabalho a idéia de que a refutação se sustenta na polêmica discursiva como interincompreensão. Assim, esta dissertação se baseia, principalmente, nas teorizações apresentadas por Maingueneau em suas obras Semantique de la polemique (1983) e Gênese dos Discursos (1984), nas quais a noção de polêmica é concebida como a ausência de compreensão interdiscursiva e é descrita como constitutiva dos discursos. Um importante deslocamento é feito neste trabalho, pois propõe-se ser possível que as polêmicas apareçam, em certos momentos, na superfície discursiva. Defende-se, então, ser isso o que acontece quando se tem uma ocorrência refutativa. Para o desenvolvimento da pesquisa, analisa-se a refutação, tomando como corpus artigos de opinião acerca do Estatuto da Igualdade Racial, escritos a partir de 2000, ano da proposição do projeto de lei. Os artigos foram separados em dois subcorpus, cada um identificado com uma prática discursiva, visando ao exame das relações polêmicas existentes entre os discursos envolvidos e que sustentam os procedimentos refutativos. Com a análise do corpus, verifica-se que a refutação se dá a partir de traduções e elaborações de simulacros do Outro que são evocados e negados, tendo em vista seu silenciamento, o que caracteriza, de fato, um procedimento fundado na interincompreensão.
|
2 |
Crenças verdadeiras e justificação: a aporia platônica e suas novas versõesFanticelli, Lutecildo 22 May 2013 (has links)
Submitted by Nara Lays Domingues Viana Oliveira (naradv) on 2015-07-08T18:04:39Z
No. of bitstreams: 1
lutecildo.pdf: 1805156 bytes, checksum: 24fdf0c633a6b7124a32bfd0e929e18e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-08T18:04:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
lutecildo.pdf: 1805156 bytes, checksum: 24fdf0c633a6b7124a32bfd0e929e18e (MD5)
Previous issue date: 2013-05-22 / Nenhuma / No Teeteto de Platão a aporia é como uma espécie de vazio filosófico, pois aniquila a mais bela definição de conhecimento, isto é, a definição como crença verdadeira justificada. Um Diálogo aporético é um Diálogo sem a resposta pretendida e esse é exatamente o caso do Teeteto. Sócrates alega algumas necessidades prementes para não suster a definição. Todavia, uma investigação cautelosa revela alguma insuficiência nos contra-argumentos. Alguns, além de insuficientes são também expostos de modo sumário. Fez-se necessário então perscrutar a fim de sanar a validade dessas refutações que desembocaram na aporia do Diálogo. Mas independente disso, o problema do Teeteto é, de fato, difícil. Existe, por exemplo, uma enorme propensão à amalgamação dos conceitos de crença verdadeira e de logos. A mera definição de um logos já por si consiste numa tarefa extenuante. No século XX o conciso texto de Gettier reavivou a mesma discussão do Teeteto. Em poucas palavras ele reiterou a refutação platônica e chamou muita atenção sobre si. Esta tese versa mais propriamente sobre o Teeteto de Platão, pois esse Diálogo é o texto base e delimitado para a investigação. O que se questiona é primeiramente a validade dos contra-argumentos platônicos e em menor escala o de Gettier. Se eles não se sustêm, então ainda estamos autorizados a continuar definindo o conhecimento como crença verdadeira justificada. Após a publicação do Teeteto, com efeito, muita epistemologia foi produzida e muito do que se responde a Gettier também responde, de algum modo, ao Teeteto. A justificação epistêmica de que tanto hoje se fala, parece tratar-se do mesmo logos justificacional tratado no Teeteto. Os contemporâneos parecem perseverantes à procura do logos que os dialogantes, supostamente não encontraram. Esta tese mostra como nem Platão nem Gettier conseguiram refutar a definição tripartite. A sugestão de Costa sobre a necessidade de pressupor uma condição perspectivista e uma atualista é deveras plausível quanto à resolução do contraexemplo de Gettier. O fundacionalismo neoclássico de Bonjour é, de igual modo, uma alternativa muito plausível. É que a sua pressuposição de crenças não carentes de justificação nos livra da antiga preocupação do regresso infinito. Esse autor pressupõe uma noção de consciência não aperceptiva, através da qual se dá a relação entre a experiência sensorial e a crença básica. Em parte, pode-se dizer que o próprio Teeteto, se esquadrinhado apropriadamente, acaba por responder algumas questões, pois revela a insuficiência dos contra-argumentos. Por outra, a doxastologia contemporânea arrefece o problema com novas propostas. Em síntese, uma análise cuidadosa do próprio Teeteto aliada a um fundacionalismo claro e elucidativo responde de modo plausível ao problema aqui proposto. Todavia, sendo o Teeteto o texto base para a investigação, esta tese foca-o mais abundantemente. / In the Plato’s Theaetetus the aporia is one specie of empty philosophical, because it postpones the most admirable definition of knowledge, i. e, the definition as justified true belief. An aporetic Dialogue is a Dialogue without the answer that’s been searched and this is the case of the Theaetetus. Socrates claims some urgent necessities to does not maintain the definition. However, a careful investigation reveals some insufficiency in those counterarguments. Some of them, besides insufficient, are exposed of one summarized way. In this way, it had become necessary an investigation to attain the validity about those refutations, which ended in the Dialogue’s aporia. But despite that, the problem of Theaetetus is, in fact, very difficult. There is, for example, an enormous tendency of amalgamation among the concept of true belief and the concept of logos. The simple definition of logos is an extenuated work. In the 20th century, the concise text of Gettier gave rise to the same discussion that Theaetetus. In a few words, it corroborated with the platonic refutation and attracted much attention to itself. This thesis discusses more specifically about Plato’s Theaetetus, which is the Dialogue delimited and fundamental text to investigation. What is inquired is primarily the legitimacy of the platonic counterarguments, which one of Gettier comes in less proportion. If they are not consistent, then we are yet warranted to carry on defining knowledge as justified true belief. After Theaetetus’ publishment a large amount of epistemologies have been produced and many answers to the problem of Gettier are also, in a certain way, answers to Theaetetus. The epistemic justification that is so discussed nowadays is seems to be the same justificational logos debated in the Theaetetus. The contemporary philosophers search for the logos that the dialoguers probably did not attain. This thesis displays how neither Plato nor Gettier made to refute the tripartite definition. Costa’s suggestion about the necessity of assuming a perspectivist condition and a current condition is, indeed, plausible as the resolution of Gettier’s counterexample. Neoclassic foundationalism of Bonjour is also one alternative too plausible. Indeed, his presupposition of beliefs without necessity of justification let us free of the ancient worry of infinite regress. According to the author, is necessary to presuppose one notion of non apperceptive consciousness, whereby occur the relation between the sensorial experience and the fundamental belief. In part, if the Theaetetus, is adequately investigated, it answers some questions, because, at the end, we can see the insufficiency of the counterarguments. In other, the contemporary doxastology relieves the problem with new proposals. In short, one careful investigation of own Theaetetus allied to one clear and elucidative foundationalism answer, of plausible way, the problem here exposed. However, since that the Theaetetus is the main text to investigation, this thesis stress it more abundantly.
|
3 |
Kant e a refutação do idealismo nas edições A e B da CRP: aporia ou solução ao idealismo? / Kant and the Refutation of Idealism in editions A and B of the CRP: aporia or solution to idealism?SANTOS, Claudio Tobias Akim 10 May 2017 (has links)
Submitted by Nathalya Silva (nathyjf033@gmail.com) on 2017-07-07T19:40:56Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_KantRefutacaoIdealismo.pdf: 853945 bytes, checksum: 8b44bb2145a2be71fb42b608086a95f3 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-07-12T12:40:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_KantRefutacaoIdealismo.pdf: 853945 bytes, checksum: 8b44bb2145a2be71fb42b608086a95f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-12T12:40:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_KantRefutacaoIdealismo.pdf: 853945 bytes, checksum: 8b44bb2145a2be71fb42b608086a95f3 (MD5)
Previous issue date: 2017-05-10 / Este trabalho se preocupa com a Refutação do idealismo proposta por Kant na Crítica da
Razão Pura, aonde pretendemos, inicialmente, por meio de uma análise crítica e conceitual
que o assunto exige, abordar as questões que Kant levanta contra o idealismo cético, e,
também, nos posicionar quanto a suficiência da prova proposta por Kant como solução do
problema da real existência dos objetos fora da consciência, tanto no Quarto paralogismo
(edição A), quanto na Refutação do idealismo (edição B). Posteriormente vamos mostrar que
os argumentos do Quarto paralogismo da edição A juntamente com a Refutação do idealismo
da edição B, são suficientes para a refutação do cético e finalmente provam a real existência
dos objetos externos. / This work is concerned with the Refutation of idealism proposed by Kant in the Critique of
Pure Reason, where we intend, initially, through a critical and conceptual analysis that the
subject demands, to address the questions that Kant raises against skeptical idealism, and also,
to position ourselves as to the sufficiency of the proof proposed by Kant as a solution to the
problem of the real existence of objects outside consciousness, both in the Fourth paralogism
(edition A) and in the Refutation of idealism (edition B). Later we will show that the
arguments of the Fourth paralogism of the A edition together with the Refutation of the
idealism of the B edition are sufficient for the refutation of the skeptic and finally prove the
real existence of the external objects.
|
4 |
A imortalidade da alma na filosofia crítica de Kant: um estudo a partir de seu confronto com o Fédon de MendelssohnLauro, Monalisa Maria 18 August 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-29T13:41:58Z
No. of bitstreams: 1
monalisamarialauro.pdf: 510424 bytes, checksum: 31284a9c9c1e1159695542b7f038ffe8 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-09-30T13:52:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
monalisamarialauro.pdf: 510424 bytes, checksum: 31284a9c9c1e1159695542b7f038ffe8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-30T13:52:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
monalisamarialauro.pdf: 510424 bytes, checksum: 31284a9c9c1e1159695542b7f038ffe8 (MD5)
Previous issue date: 2010-08-18 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Na presente dissertação, analisa-se o modo peculiar com que Kant apreende o problema da imortalidade da alma em sua filosofia crítica. Neste intuito, prioriza-se um confronto com as provas racional-teóricas presentes no célebre Fédon mendelssohniano, visto que este é uma notável referência na defesa da imortalidade da alma na Aufklärung. Este confronto permite constatar que o argumento da simplicidade da alma de Mendelssohn constitui-se em um paralogismo transcendental, e que sua defesa da incorruptibilidade da alma não se sustenta quando se respeita a condição crítica de uso esquematizado dos conceitos puros do entendimento. Finalmente, a advertência kantiana contra o uso especulativo da razão para além dos limites da experiência possível revela-se como parte de seu empreendimento de fundamentação de uma moralidade autônoma e plenamente ativa na vida humana. Na perspectiva aberta pela lei moral, a permanência da alma resolve-se como um necessário e sólido postulado da razão prática pura. / This thesis analyzes the particular way in which Kant conceives the issue of the soul’s immortality in his critical philosophy. In order to do that, the focus is set on a confrontation with the rational-theoretical proofs present in Mendelssohn’s Phaedon, since this work is a remarkable reference in the defense of the soul’s immortality during the German Aufklärung. This confrontation allows us to verify that Mendelssohn’s argument of the simplicity of the soul constitutes a transcendental paralogism, and his defense of the incorruptibility of the soul fails when measured by the critical condition of a schematized use of the pure concepts of the understanding. Finally, Kant’s caution against the speculative use of reason beyond the limits of possible experience appears as a part of his undertaking of philosophically grounding a morality which is both autonomous and completely active in human life. Following the perspective opened by the moral law, the duration of the soul is explained as a necessary and firm postulate of pure practical reason.
|
Page generated in 0.0522 seconds