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Avaliação da qualidade de vida após alta hospitalar de pacientes com insuficiência renal aguda tratados com hemodiálise no centro de terapia intensiva

Morsch, Cássia Maria Frediani January 2010 (has links)
Introdução: A Insuficiência Renal Aguda é uma doença comum em pacientes criticamente enfermos (11-78%) e está associada a altas taxas de mortalidade (39- 71%). As taxas de recuperação da função renal chegam a 90-95%, mas em estudos de acompanhamento mais prolongado observou-se um aumento de 28 vezes no risco de desenvolver doença renal crônica estágios 4 e 5. Poucos estudos têm focado em uma perspectiva a longo prazo, além da recuperação da função renal, a qualidade de vida destes pacientes. Objetivos: Avaliar a sobrevida, a qualidade de vida e a dependência de diálise em pacientes criticamente enfermos com insuficiência renal aguda, ou insuficiência renal crônica agudizada, que realizaram tratamento dialítico em centro de terapia intensiva. Métodos: Estudo de coorte prospectivo na Centro de Tratamento Intensivo de um hospital universitário no sul do Brasil. Todos pacientes que necessitaram terapia renal substitutiva em um período de dois anos foram incluídos. Os sobreviventes foram seguidos, após alta hospitalar, por no mínimo 3 meses, mediana 256 dias. O questionário The Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (SF-36) foi utilizado para avaliar a qualidade de vida junto com outro instrumento que avaliou dados sócio demográficos e outras questões sobre a situação de vida dos pacientes, entre elas a dependência de diálise crônica. Resultados: Em um total de 408 pacientes, 11 % necessitaram diálise. As taxas de mortalidade cumulativasno Centro de Tratamento Intensivo, hospitalar e após alta hospitalar foram, respectivamente, 70%, 74% e 80%. Sessenta e oito pacientes foram entrevistados 256,5 dias (mediana) após alta hospitalar, oito (11,8%) estavam em programa regular de diálise. Não houve associação entre muitos indicadores de severidade da doença crítica (escore APACHE II, uso de vasopressores, ventilação mecânica), creatinina, número de diálises e escores do SF-36. Melhores escores de qualidade de vida foram associados a condições prévias, como ser jovem e não ter doença renal crônica, condições relacionadas à severidade da doença crítica, como não ter tido sepse, curto tempo de permanência na UTI e hospitalar; e a condições do paciente após alta, como estar reinserido no trabalho formal. Conclusões: Doença renal crônica prévia foi fortemente associada com permanência em diálise após um episódio de IRA e com menor qualidade de vida após alta hospitalar. Severidade da doença crítica não teve impacto importante na qualidade de vida, exceto ter tido sepse. Sobreviventes mais jovens, que ficaram internados por um período mais curto e que foram aptos a retornar ao trabalho relataram melhor qualidade de vida. / Background: Acute kidney injury is a common disorder in critical ill patients (11- 78%) and is associated with an enhanced mortality (39-71%). The majority of patients (90-95%) return to normal kidney function after acute kidney injury in intensive care unit, but in long term studies was shown that patients who suffered dialysis-dependent AKI during their hospitalization had a 28-fold increased risk of developing stage 4 CKD or end-stage renal disease. Few studies are focusing in a long-term perspective such as quality of life and functional recovery. Objectives: To evaluate health related quality of life and chronic dialysis dependence of critical ill patients with acute kidney injury stage 3, or acute on chronic kidney disease that need dialysis treatment on intensive care unit. Methods: Prospective cohort study in an intensive care unit of a school hospital in southern Brazil. All patients requiring renal replacement therapy over a 2-year enrollment period were included. Survivors were followed for at least 3 months, median 256 days, after discharge. The Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (SF-36) assessed quality of life together with patient status and dialysis dependence. Results: 408 patients (11 %) required dialysis. Intensive care unit, hospital and after-hospital cumulative fatality rates were 70%, 74% and 80% respectively. 68 patients were interviewed 256,5 days (median time) after hospital discharge, eight (11,8%) were in regular dialysis. There was no association between many indicators of severity of illness (APACHE II score, use of vasopressors, mechanical ventilation), creatinine, number of dialysis and SF- 36 scores. Better SF-36 scores were associated to previous conditions, as younger age and no chronic kidney disease; condition related to severity of acute illness as haven’t had sepsis, short length of stay in intensive care unit and hospital; and to conditions after discharge, as being working currently. Conclusions: Previous chronic kidney disease was strongly associated with permanence in dialysis after an episode of AKI stage 3 and with lower further quality of life. Severity of acute illness did not impact on quality of life. Younger survivors, that not had sepsis, with short hospital length of stay and able to back to their jobs after discharge have better quality of life.
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Mortalidad precoz en pacientes con enfermedad renal crónica que inician hemodiálisis por urgencia en una población peruana: Incidencia y factores de riesgo / Mortalidad precoz en pacientes con enfermedad renal crónica que inician hemodiálisis por urgencia en una población peruana: Incidencia y factores de riesgo

Andrea, Gómez de la Torre-del Carpio, Gómez de la Torre-del Carpio, Andrea, Bocanegra-Jesús, Alejandra, Guinetti-Ortiz, Katia, Mayta-Tristan, Percy, Valdivia-Vega, Renzo 01 July 2018 (has links)
Resumen ObjetivosEstimar la mortalidad precoz en pacientes con enfermedad renal crónica que iniciaron hemodiálisis por urgencia entre los años 2012-2014 en un hospital de referencia nacional en Lima, Perú, e identificar los factores de riesgo. Diseño, características, participantes y medicionesSe estudió una cohorte retrospectiva mediante la revisión de historias clínicas de todos los pacientes admitidos a la Unidad de Hemodiálisis del hospital en el periodo de tiempo señalado. Se evaluó mortalidad precoz, definida como la muerte dentro de los primeros 90 días luego de iniciar hemodiálisis, así como edad, sexo, etiología de enfermedad renal crónica, comorbilidades, causa de muerte, tasa de filtración glomerular estimada, acceso vascular, entre otras variables, en los pacientes que iniciaron hemodiálisis por urgencia. Se estimó la mortalidad precoz mediante frecuencias y se utilizó regresión de Poisson con varianza robusta para determinar los factores de riesgo. ResultadosSe encontró que el 43,4% fueron mujeres, el 51,5% tenían≥65 años y una mortalidad precoz del 9,3%. Los principales factores de riesgo fueron tasa de filtración glomerular estimada>10mL/min/1,73m2 (RR: 2,72 [IC 95%: 1,60-4,61]); edad≥65 años (RR: 2,51 [IC 95%: 1,41-4,48]); infección de catéter venoso central, RR: 2,25 (IC 95%: 1,08-4,67); sexo femenino, RR: 2,15 (IC 95%: 1,29-3,58); y albúmina<3,5g/dL (RR: 1,97 [IC 95%: 1,01-3,82]). ConclusionesLa mortalidad precoz fue del 9,3%. El principal factor de riesgo fue iniciar hemodiálisis con una tasa de filtración glomerular estimada>10mL/min/1,73m2. / Objectives To estimate early mortality in patients with chronic kidney disease who started emergency haemodialysis between 2012 and 2014 in a national referral hospital in Lima, Peru, and to identify risk factors. Design, characteristics, participants and measurements A retrospective cohort study was conducted by reviewing the medical records of all patients admitted to the hospital's Haemodialysis Unit from 2012 to 2014. Early mortality, defined as death within the first 90 days of starting haemodialysis, as well as age, gender, chronic kidney disease aetiology, comorbidities, cause of death, estimated glomerular filtration rate, vascular access and other variables were evaluated in patients who initiated emergency haemodialysis. Early mortality was estimated using frequencies and risk factors were determined by Poisson regression with robust variance. Results 43.4% of patients were female, 51.5% were aged ≥ 65 years and the early mortality rate was 9.3%. The main risk factors were estimated glomerular filtration rate > 10 ml/min/1.73 m2 (RR: 2.72 [95% CI: 1.60-4.61]); age ≥ 65 years (RR: 2.51 [95% CI: 1.41-4.48]); central venous catheter infection, RR: 2.25 (95% CI: 1.08-4.67); female gender, RR: 2.15 (95% CI: 1.29-3.58); and albumin < 3.5 g/dl (RR: 1.97 [95% CI: 1.01-3.82]). Conclusions Early mortality was 9.3%. The main risk factor was starting haemodialysis with an estimated glomerular filtration rate > 10 ml/min/1.73 m2. / Revisión por pares / Revisión por pares
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Perfil das manifestações clínicas ocorridas com pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal submetidos à hemodiálise / Profile of the clinical manifestations occured with patients of terminal chronic renal insufficience submitted to the hemodialysis

Alcântara, Maria da Penha de January 2005 (has links)
ALCÂNTARA, Maria da Penha de. Perfil das manifestações clínicas ocorridas com pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal submetidos à hemodiálise. 2005. 105 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-19T12:35:03Z No. of bitstreams: 1 2005_dis_mpalcântara.pdf: 416662 bytes, checksum: 51444544c317c1b89445c5b0f7bd9d61 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-12-19T13:40:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_dis_mpalcântara.pdf: 416662 bytes, checksum: 51444544c317c1b89445c5b0f7bd9d61 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-19T13:40:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_dis_mpalcântara.pdf: 416662 bytes, checksum: 51444544c317c1b89445c5b0f7bd9d61 (MD5) Previous issue date: 2005 / A Insuficiência Renal Crônica Terminal (IRCT) caracterizada pela perda progressiva, persistente e irreversível das funções renais vem aumentando consideravelmente a cada ano. Com o objetivo de conhecer o perfil das manifestações clínicas que acometem os renais crônicos sob terapia hemodialítica, realizou-se um estudo longitudinal prospectivo envolvendo 83 pacientes procedentes de três clinicas de hemodiálises na cidade de Fortaleza. Utilizou-se como principal instrumento de coleta de dados um questionário que foi aplicado aos pacientes por meio de entrevista. Os pacientes foram observados durante duas sessões de hemodiálise por semana e seguidos por dois meses, correspondendo assim a 1.328 sessões de hemodiálise analisadas. Os resultados demonstraram que 45 (54%) eram do sexo masculino com uma média de idade de 47 anos (DP ± 16) e em relação a renda familiar esta se encontrava entre 1 e 2 salários mínimo para 57 (69,5%) dos pacientes. Quanto à doença determinante da IRCT verificou-se que 40% dos pacientes tiveram causa não identificada. Em se tratando da utilização de medicamentos verificou-se uma média de 10 medicamentos por paciente e houve uma relação quanto maior o número de medicamentos maior o número de manifestações clínicas observadas (p=0,001). Cerca de 80% dos indivíduos em algum momento do estudo deixaram de receber pelo menos um dos medicamentos excepcionais. Verificou-se a presença de manifestações neurológicas (87%), cardiovasculares (81%), musculoesqueléticas (69%), gastrointestinais (66%), anemia (66%) e dermatológicas (55%). Em relação às manifestações gastrointestinais verificou-se que pacientes com Taxa de Redução da Uréia <65% tinham duas vezes mais chance de apresentar tais manifestações (RR-1,90) Ic 95% (1,43-2,5). A sorologia positiva para hepatite C foi observada em 25% dos indivíduos. Sendo que pacientes com mais de 5 anos em tratamento dialítico tem 4 vezes mais chances de ter hepatite C. (RR 3,99) Ic 95% (1,72-9,20). Das manifestações observadas durante as sessões de hemodiálises a mais freqüente foi a cefaléia 66% (55). A presença de alguma manifestação clínica foi verificada em 100% dos pacientes e aqueles que tinham mais tempo de hemodiálise (> 5 anos) apresentaram maior número de manifestações quando comparados com indivíduos com menor tempo em HD (< 5 anos), sendo esta diferença estatisticamente significante (p=0,043). O Sistema Único de Saúde foi o responsável por 94% dos atendimentos. Conclue-se que indivíduos semi-analfabeto do sexo masculino com idade superior aos 45 anos e renda entre 1 e 2 salário mínimos são os indivíduos mais atingidos pela IRCT embora esta possa atingir qualquer pessoa em qualquer período da vida. As manifestações clínicas mais freqüentes foram neurológicas, cardiovasculares e musculoesqueléticas. A garantia do acesso ao medicamento é negada a grande maioria destes pacientes, a falta do medicamento leva a ineficiência de todo processo terapêutico ocasionando transtorno ao paciente e diminuindo sua qualidade de vida. / Terminal Chronic Renal Insufficience (TCRI) characterized by the gradual loss, persistent and irreversible of the renal functions increases each year. With the objective to identify the profile of the clinical manifestations that appear in the chronic renal under hemodialysis, a prospective longitudinal study was realized over 83 patients of three clinics of hemodialysis in Fortaleza. A questionnaire was used as main instrument of collection of data, being applied to the patients by interview. The patients had been observed during two sessions of hemodialysis for week and followed by two months, corresponding to 1,328 analyzed sessions of hemodialysis. The results had demonstrated that 45 (54,2%) were of the male sex with a average of age of 47 ±16 years and in relation the familiar income this if it found between 1 and 2 minimum wages for 56 (67,5%) of the patients. About the illness to the IRCT, it was verified that in 40% of the patients the cause was not identified, in 22% was hypertension and in 13% was diabetes. About the use of drugs in this population, an average of 10 drugs for patient was verified. Relating the drug total with the average of presented clinical manifestations, it was identified how much the bigger drug number, bigger the manifestations number was observed (p=0,001). About 80% of the individuals at some moment of the study they had left to receive the ‘exceptional drugs’ that the Public System of Health would have to supply. It was verified presence of cardiovascular manifestations (81%), musculoskeletal (69%), neurological (87%), dermatological (55%), gastrointestinal (66%) and anemia (65%). Relating to the gastrointestinal manifestations was verified that patient with Reduction of Urea Tax <65% they had two times more possibility to present such manifestations (RR-1.90) CI 95% (1.43-2.5). Of the total of patients: 43% had presented a type of infection, which the vein access (fistula arterial-vein or catheter) was responsible by 36% of these infections. A positive sorology for Hepatitis C was observed in 25% of the individuals. Patients with more than 5 years treating dialysis had 4 times more chance to suffer from Hepatitis C (RR- 3.99, CI 95% - 1.72-9.20). During the hemodialysis sessions, chronic headache (76%) was the manifestation most frequently observed. The presence of a clinical manifestation was verified in 100% of the patients. Those individuals who had more time of hemodialysis (> 5 years) presented greater number of manifestations when compared with individuals with lesser time (< 5 years) - p=0.043. The Public System of Health is the greatest supplier of the dialitic treatment, being the responsible for 94% of the treatments. It was concluded that male individuals half-illiterate >45 years old and income between 1 and 2 minimum wage were the individuals more reached by the IRCT, even so this it can reach any person in any period of the life. The more frequent clinical manifestations had been neurological, cardiovascular and musculoskeletal. The guarantee of the access to the drugs is denied the majority of these patients. The lack of the drugs takes the inefficiency of all therapy, causing upheaval to the patient and decreasing its quality of life.
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Qualidade de vida entre pacientes com doença renal crônica em hemodiálise: seguimento de dois anos / Quality of life among chronic kidney disease patients undergoing hemodialysis: A two-year follow-up

Santos, Paulo Roberto January 2009 (has links)
SANTOS, Paulo Roberto. Qualidade de vida entre pacientes com doença renal crônica em hemodiálise : seguimento de dois anos . 2009. 97 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-06T13:39:12Z No. of bitstreams: 1 2009_tese_prsantos.pdf: 252871 bytes, checksum: 0270be6d2c7373f4d622c0d769ce8517 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2011-10-07T12:20:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_tese_prsantos.pdf: 252871 bytes, checksum: 0270be6d2c7373f4d622c0d769ce8517 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-10-07T12:20:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_tese_prsantos.pdf: 252871 bytes, checksum: 0270be6d2c7373f4d622c0d769ce8517 (MD5) Previous issue date: 2009 / Kidney transplantation is the therapy that offers longest lifetime and best quality of life (QL) in patients with chronic kidney disease (CKD). However, worldwide there is lack of organs to transplant, causing the need for long-term dialysis therapy. Objectives: To identify changes in QL level and verify the association between variables and initial level and changes in QL in CKD patients undergoing hemodialysis (HD) during a follow-up of 24 months. Materials and methods: The sample consisted of patients undergoing regular HD in the only renal unit in the north of Ceará state, Brazil. We included those older than 18 years who never had kidney transplant and had been under dialysis at for least three months. Hundred and sixty-four patients were submitted to one evaluation and their data composed a transversal analysis. Ninety-two were submitted at least to two evaluations and were studied by longitudinal analysis. At baseline we collected demographic, clinical and laboratory data; classified the patients according to comorbidity by the Khan index; and submitted them to the SF-36 questionnaire in order to measure QL. Every year the patients were re-evaluated with laboratory tests and submitted again to the SF-36. Linear regression by the stepwise method was used to estimate the correlation between variables and initial level of QL. Change in QL level was detected by analysis of variance using co-variables (ANCOVA), considering the initial and final scores, and by the monthly variation rate (final minus initial score divided by number of months of follow-up). Continuous variables were tested for their association with change in QL by linear regression, and the categorical variables were stratified according to monthly variation rate into three groups: improving, worsening, and no change. Results: QL level improved with respect to Social functioning (63.8 vs. 75.0; p=0.001), Role-emotional (39.7 vs. 63.1; p<0.001) and Mental health (63.1 vs. 69.0; p=0.009). Among low comorbidity patients, besides improvement in these dimensions, there was improvement in Physical functioning (56.7 vs. 63.5; p=0.014) and Bodily pain (56.7 vs. 66.5; p=0.009). Age and albumin were strong correlators due to the initial QL level. Age was negatively associated with all eight QL dimensions: Physical functioning (r=-0,312; p<0,001), Role-physical (r=-0,262; p<0,001), Bodily pain (r=-0,157; p=0,049), General health (r=-0,232; p=0,003), Vitality (r=-0,298; p<0,001), Social functioning (r=-0,293; p=<0,001), Role-emotional (r=-0,260; p=0,001) and Mental health (r=-0,217; p=0,006). Albumin was positively associated with: Physical functioning (r=0,218; p=0,006), Bodily pain (r=0,276; p<0,001), General health (r=0,268; p<0,001), Vitality (r=0,270; p<0,001) and Social functioning (r=0,250; p=0,001). Age and creatinine level were associated with changes in QL estimated by monthly variation rate. Age was negatively associated with Bodily pain (r=-0,031; p=0,024), responsible for 9.0% of its variation, and creatinine was positively correlated with General health (r=0,096; p=0,040), responsible for 4.6% in its variation. More women than men worsened in Physical functioning [19 (50.0%) vs. 11 (21.2%); p=0.006]. Conclusions: There was improvement in mental aspects of QL among the patients. This improvement should be seen as a favorable factor to implement interventions aimed at the physical aspects of QL, with special attention to women and high-grade comorbidity patients. Ageing and low level of the laboratory markers related to nutritional status (albumin and creatinine) should be considered as risk markers of poorer QL level. / O transplante renal é a terapia que oferece maior sobrevida e melhor qualidade de vida (QV) para pacientes com doença renal crônica (DRC). Entretanto, mundialmente observa-se carência de órgãos para realização de transplantes ocasionando grande tempo de permanência dos pacientes em terapia dialítica. Objetivos: Identificar mudança de nível de QV e verificar associação de variáveis com nível inicial e mudança de QV em portadores de DRC submetidos à hemodiálise (HD) durante seguimento de 24 meses. Materiais e métodos: A amostra foi formada pelos pacientes em HD regular na única unidade de diálise da região norte do Ceará, Brasil. Foram incluídos maiores de 18 anos, nunca submetidos a transplante renal e com pelo menos três meses sob terapia dialítica. Cento e sessenta e quatro pacientes foram submetidos a uma avaliação e tiveram seus dados analisados de forma transversal. Noventa e dois foram submetidos a pelo menos duas avaliações e foram analisados longitudinalmente. Ao serem incluídos no estudo os pacientes tiveram seus dados demográficos, clínicos e laboratoriais coletados; foram classificados de acordo com grau de comorbidade pelo índice de Khan; e foram submetidos ao instrumento de medida de QV SF-36. Anualmente os pacientes eram re-avaliados laboratorialmente e submetidos à nova avaliação pelo instrumento SF-36. Regressão linear pelo método stepwise foi utilizada para estimar a correlação entre as variáveis e o nível inicial de QV. A mudança de nível de QV foi determinada pela análise de variância para medidas repetidas com uso de co-variáveis (ANCOVA) considerando pontuação inicial e final, e pelo cálculo da taxa de variação mensal (pontuação final menos pontuação inicial com divisão do resultado pelos meses de seguimento). As variáveis contínuas foram testadas quanto a sua associação com mudança de QV por regressão linear, e as variáveis categóricas pela estratificação da amostra de acordo com a taxa de variação mensal em três grupos: melhora, piora, e sem mudança. Resultados: O nível de QV apresentou melhora em relação às dimensões Aspectos sociais (63,8 vs. 75,0; p=0,001), Aspectos emocionais (39,7 vs. 63,1; p<0,001) e Saúde mental (63,1 vs. 69,0; p=0,009). Entre os pacientes com baixo grau de comorbidade, além das dimensões citadas, houve melhora das dimensões Capacidade funcional (56,7 versus 63,5; p=0,014) e Dor (56,7 vs. 66,5; p=0,009). Idade e albumina foram as principais variáveis correlacionadas com nível inicial de QV. A idade se associou negativamente com as oito dimensões de QV: Capacidade funcional (r=-0,312; p<0,001), Limitação por aspectos físicos (r=-0,262; p<0,001), Dor (r=-0,157; p=0,049), Estado geral de saúde (r=-0,232; p=0,003), Vitalidade (r=-0,298; p<0,001), Aspectos sociais (r=-0,293; p=<0,001), Limitação por aspectos emocionais (r=-0,260; p=0,001) e Saúde mental (r=-0,217; p=0,006). O nível de albumina se correlacionou positivamente com Capacidade funcional (r=0,218; p=0,006), Dor (r=0,276; p<0,001), Estado geral de saúde (r=0,268; p<0,001), Vitalidade (r=0,270; p<0,001) e Aspectos sociais (r=0,250; p=0,001). A idade e o nível de creatinina se correlacionaram com mudança do nível de QV estimada pela taxa de variação mensal. A idade se associou negativamente com Dor (r=-0,031; p=0,024), explicando 9,0% da variação, e creatinina se correlacionou positivamente com Estado geral de saúde (r=0,096; p=0,040), explicando 4,6% da variação. Mais mulheres do que homens evoluíram com piora da Capacidade Funcional [19 (50,0%) vs. 11 (21,2%); p=0,006]. Conclusões: Houve melhora dos aspectos mentais de qualidade de vida entre os pacientes. Essa melhora deve ser encarada como fator favorável para implementação de intervenções sobre os aspectos físicos de qualidade de vida, com especial atenção aos pacientes do sexo feminino e com maior grau de comorbidade. O avançar da idade e níveis baixos dos marcadores do estado nutricional (albumina e creatinina) devem ser considerados indicadores de risco para pior nível de QV.
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Efeito do treinamento muscular respiratório e periférico intradialítico na capacidade funcional de pacientes com doença renal crônica terminal

Pellizzaro, Cíntia Oliveira January 2011 (has links)
Introdução: Pacientes com doença renal crônica terminal (DRCT) em hemodiálise (HD) apresentam alterações na estrutura e função musculares, tendo redução da capacidade física e funcional. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento muscular respiratório (TMR) e periférico (TMP) intradialítico sobre parâmetros funcionais, eficiência da HD, estado inflamatório e qualidade de vida (QV) de pacientes com DRCT. Métodos: Ensaio clínico randomizado e controlado que incluiu 39 pacientes com DRCT em HD, divididos em três grupos: treinamento muscular respiratório (TMR, n= 11), periférico (TMP, n=14) e controle sem treinamento (C, n=14). Foram aplicados treinamentos de força durante a sessão de HD, por um período de 10 semanas, e feitas medidas no período basal e 70 dias de pressão inspiratória máxima (PImáx), pressão expiratória máxima (PEmáx), capacidade vital forçada (CVF), teste de caminhada de 6 minutos (TC6M), Kt/Vsp, parâmetros bioquímicos e estado inflamatório (PCRus). A variação (delta, Δ) das variáveis medidas foi calculada por Análise de Covariância (ANCOVA). Resultados: A média de idade foi 48,3±12 anos, e as medianas de tempo em HD foram 60 meses no grupo TMR e 54 meses nos grupo TMP e C (p=0,757). O ΔPImáx e o ΔPEmáx foram significativamente maiores nos grupos TMR (22,5±3,2 e 10,8±6,6 cmH2O) e TMP (9,1±2,9 e 9±3 cmH2O) em relação aos controles (-4,9±2,8 e -15,6±5,9 cmH2O); ΔPImáx: TMR e TMP vs. C, p<0,001 e ΔPEmáx: TMR vs. C, p=0,014 e TMP vs. C, p=0,09. O Δ da distância percorrida no TC6M também foi significativamente maior nos grupos TMR e TMP (65,5±9 e 30,8±8 metros) comparado ao C (-0,5±8,1 metros), p<0,001. Apesar das taxas de remoção de uréia, creatinina, fósforo e potássio terem aumentado após os treinamentos, os valores de 9 Kt/V não se modificaram. A PCR reduziu somente nos grupos TMR e TMP. Houve um aumento significativo dos escores de qualidade de vida nos grupos de treinamento (vs. C) nos domínios energia/fadiga (p=0,002), sono (p<0,001), dor (p<0,001) e lista de sintomas/problemas (p=0,014). Conclusões: O TMR e TMP aplicados por curto período durante a hemodiálise aumentaram significativamente a capacidade funcional destes pacientes, sendo o efeito do treinamento respiratório de maior magnitude que do periférico. O treinamento muscular não teve impacto sobre a eficiência da HD, e apesar de alguns marcadores bioquímicos e de inflamação terem melhorado, uma relação direta de causa e efeito não pode ser determinada pelo presente estudo.
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Representações sociais de pacientes renais crônicos sobre a hipotensão arterial / Representation theory the pacient chronic renal disease with hypotension

Oliveira, Fernanda Celedonio de January 2009 (has links)
OLIVEIRA, Fernanda Celedonio de. Representações sociais de pacientes renais crônicos sobre a hipotensão arterial. 2009. 112 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-13T16:16:57Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_fcoliveira.pdf: 1117308 bytes, checksum: 12f22621a7ee1830931f4944b94d7021 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-01T13:51:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_fcoliveira.pdf: 1117308 bytes, checksum: 12f22621a7ee1830931f4944b94d7021 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-01T13:51:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_fcoliveira.pdf: 1117308 bytes, checksum: 12f22621a7ee1830931f4944b94d7021 (MD5) Previous issue date: 2009 / The chronic renal disease is considered a progressive pathology and an important public health problem. In Brazil, the number of patients undergoing any of the different dialysis modalities keeps growing. During the dialysis sessions, countless complications may occur, such as arterial hypotension, which occurs in 25% of the sessions. This study was aimed to screen the representation by gender within the chronic renal disease patient population with hypotension episodes during hemodialysis. The study was carried out between March and May 2009, using a descriptive, exploratory, quantitative and qualitative methodology based on the Social Representation Theory. The study was done at a hemodialysis clinic in the City of Fortaleza serving the state-run health service (SUS), over a population of 50 chronic renal patients suffering from arterial hypotension episodes during dialysis. Data were obtained from the patients´ clinical history by a multi-method approach, a free association of words with inducing stimuli, narrative interviews and collages. Data obtained from the clinical histories and from the free association of words were organized in Excel spreadsheets, while the qualitative data, i.e. the interview and collage, were organized by narrative lines (Spink) and the expression technique, respectively. All legal and ethics norms were followed pursuant to Resolution 196/96, which regulates the research on human beings. The results show a dominance of women, an age range of over 60 years, illiterate, married, catholic, retired, patients with a family income of about one minimum wage, residents of the capital city, mainly with HAS and DM as the cause for dialysis. They evoked 200 words, chosen regarding the central core and periphery. 30 patients were interviewed and were classified in 7 categories. Finally, 45 patients used the collage and were classified into 13 categories. We noticed that the social representations are more pessimistic and negative in men. They associated AH to sweating, fear, bad sight and death, and reported that after the initiation of treatment the limitations imposed by the illness made their daily life more difficult. They also reported changes in previously developed activities and associated the illness limitations to a lack of freedom, prison and fire. The social representations of women were expressed in a more cautious and sentimental way. They associated AH to sweating, fear, bad sight and pain. They reported positive attitudes, dealt well with the condition, and mentioned religious aspects and future plans as tools to face and overcome the illness. Shared images related to the difficulties related to the new dietary habits were common, yet highlighting their ability to come to terms with it. We concluded that many things can be done for chronic renal patients as well as for the professionals taking care of them. By knowing the particularities of each individual, it would be possible to apply healthcare promotion principles aimed to improve the patients´ quality of life. / A doença renal Crônica está sendo considerada patologia de caráter progressivo e importante problema de saúde publica. O número de pessoas mantidas nas diversas modalidades de diálise no Brasil aumenta consideravelmente. Nesse tempo, inúmeras complicações podem ocorrer, entre elas a hipotensão arterial, que acomete 25% das sessões de hemodiálise. O estudo objetivou conhecer as representações sociais sobre a hipotensão arterial de pacientes com Insuficiência Renal Crônica em tratamento de hemodiálise e comparar entre os homens e as mulheres. A pesquisa do tipo exploratória descritiva de natureza quanti qualitativa com suporte na Teoria das Representações Sociais foi realizada no período de março a maio de 2009 em uma clínica de hemodiálise de Fortaleza conveniada ao SUS. Os sujeitos constituídos de 50 pacientes renais crônicos que apresentavam hipotensão arterial durante o tratamento de hemodiálise foram submetidos a uma abordagem com multimétodos e a coleta de dados realizada nos prontuários, com estímulos indutores no Teste de Associação livre de palavras e por meio da entrevista narrativa e colagens. A organização dos dados quantitativos, do prontuário e das associações livres de palavras, foram realizadas por meio das planilhas do programa Excel, enquanto os dados qualitativos, entrevista narrativa e as colagens, se efetuaram pelas linhas narrativas (Spink) e técnica de expressão, respectivamente. Foram respeitados os preceitos éticos-legais conforme a Resolução Nº 196/96 que normatiza a pesquisa com seres humanos . Os resultados mostraram que houve predomínio do sexo feminino; faixa etária entre os maiores de 60 anos; analfabetos; casados; católicos; aposentados; renda familiar em torno de um salário mínimo e com procedência da Capital, com o predomínio do HAS e DM como causas prevalentes entre eles. Evocaram 200 palavras que foram selecionadas quanto ao núcleo central e periférico. Nas entrevistas narrativas, 30 sujeitos participaram, sendo identificadas sete categorias. Por fim, 45 deles utilizaram as colagens, classificando-as em 13 categorias especificas. Percebemos que os homens, as representações sociais são mais pessimistas e negativas; associaram a HA com suor, o medo e a vista ruim e morte; descreveram que, após o início do tratamento, as limitações impostas pela doença dificultaram a maneira de viver, alegaram mudanças na realização de atividades desenvolvidas anteriormente; associaram as limitações da doença com a falta de liberdade, prisão e fogo. As representações sociais da mulheres foram expressas de maneira mais cautelosa e sentimentalista; associaram a HA com suor; medo e vista ruim e dor; relataram atitudes positivas, o bom convívio com a doença; os aspectos religiosos e os planos futuros como consequências voltadas para enfrentamento da doença e objeto de superação; predominaram imagens compartilhadas sobre as dificuldades na convivência com os novos hábitos alimentares, mas ressaltando o poder de conformidade. Concluímos que há muito a fazer pelos pacientes renais crônicos, bem como pelos profissionais que deles cuidam, pois, conhecendo a singularidade de cada individuo, será possível aplicar os princípios da promoção da saúde com vistas a uma melhor qualidade de vida.
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Sintomas dispépticos e retardo no esvaziamento gástrico de sólidos em pacientes com diagnóstico de doença renal crônica : repercussão da hipervolemia e impacto na qualidade de vida / Dyspeptic symptoms and delayed gastric emptying of solids in patients with chronic kidney disease : impact of fluid overload and impact on quality of life

Salles Júnior, Luiz Derwal January 2012 (has links)
SALLES JUNIOR, Luiz Derwal. Sintomas dispépticos e retardo no esvaziamento gástrico de sólidos em pacientes com diagnóstico de doença renal crônica : repercussão da hipervolemia e impacto na qualidade de vida. 2012. 221 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-04T13:25:24Z No. of bitstreams: 1 2012_tese_ldsallesjunior.pdf: 1985085 bytes, checksum: 37b07bdf21bd61089a243aa2cfcc5338 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2016-03-04T13:25:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_tese_ldsallesjunior.pdf: 1985085 bytes, checksum: 37b07bdf21bd61089a243aa2cfcc5338 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-04T13:25:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_tese_ldsallesjunior.pdf: 1985085 bytes, checksum: 37b07bdf21bd61089a243aa2cfcc5338 (MD5) Previous issue date: 2012 / Introduction. The most common non-renal complaint in end-stage renal disease (ESRD) patients are gastrointestinal disorders. The causes for these disorders are multi-factorial. Dyspepsia is very common among patients undergoing hemodialysis (HD). Some of these symptoms are closely linked to delayed gastric emptying. Experimental studies demonstrated that volume overload increases gastric emptying time, and the impact of dyspeptic symptoms on patients’ quality of life (QOL) is not well-established. Objective. To assess the association of dyspepsia with delayed gastric emptying (GE) and QOL, and of hypervolemia with dyspepsia and delayed gastric emptying (GE) in ESRD patients under HD. Methods. The study was performed in the only renal unit in the northern part of Ceará state, northeast Brazil. The sample comprised 50 patients. In order to evaluate dyspepsia we administered the Porto Alegre dyspeptic symptoms questionnaire (PADYQ). GE was assessed by the octanoic acid breath test using 13carbon in order to calculate tlag and t1/2. We carried out a satiety drinking test using continuous intake of caloric liquid meal (15ml/min). QOL was evaluated by “The Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Questionnaire” (SF-36). Extracellular fluid excess was estimated by weight pre-breath test/dry-weight ratio in the moment breath test was performed. The association of dyspepsia with GE and QOL was tested by the correlation of PADYQ scores with tlag, t1/2 and SF-36 scores, and by the comparison of the mean tlag, t1/2 and SF-36 scores between dyspeptic (PADYQ score ≥ 6) and non-dyspeptics (<6). The association of hypervolemia with GE and dyspepsia was tested by the correlation of extracellular fluid excess with tlag, t1/2 and PADYQ scores, and by the comparison of mean tlag, t1/2 and PADYQ scores according to the percentage of extracellular fluid excess (≤ 15% versus >15%). Results. There were 34 (68.0%) dyspeptic patients. Thirty patients (60.0%) presented delayed gastric emptying assessed by t1/2 and 18 (36.0%) by tlag. Dyspepsia score was positively correlated with t1/2 (r=0.366; p=0.01). Dyspeptics had longer gastric emptying time assessed by t1/2 (238.0 ± 92.9 min vs. 185.5 ± 45.5 min; p=0.04). Satiety drinking test was not associated with dyspepsia, tlag and t1/2. Hyper hydrated patients presented GE longer times, tlag (p<0,01) and t1/2 (p<0,05), when compared to those with excess extracellular fluid ≤ 15%. Four dimensions of QOL scores were lower among dyspeptic patients: bodily pain (53.3 vs. 73.3; p=0.04), vitality (53.8 vs. 71.8; p=0.01), social functioning (62.4 vs. 81.3; p<0.05) and mental health (66.5 vs. 79.7; p=0.01). Dyspepsia scores were negatively correlated with six dimensions of QOL: physical functioning (r=-0.40; p=0.01), bodily pain (r=-0.42; p<0.01), vitality (r=-0.52; p<0.01), social functioning (r=-0.34; p=0.03), role-emotional (r=-0.34; p=0.03), and mental health (r=-0.35; p=0.02). In the multivariate model, dyspepsia scores were independent predictors of six of the eight QOL dimensions, except general health and vitality. Conclusions. Delayed gastric emptying assessed by t1/2 must be seen as a possible factor provoking dyspepsia among HD patients. These results showed dyspepsia as strongly associated with a lower level of QOL. / Introdução. As queixas clínicas extrarrenais mais comuns em pacientes com doença renal crônica (DRC) são de origem gastrintestinal. As causas para estes distúrbios são multi-fatoriais. Dispepsia é bastante comum entre pacientes submetidos à hemodiálise (HD). Alguns destes sintomas estão intimamente ligados ao retardo no esvaziamento gástrico. Estudos experimentais demonstraram que a sobrecarga de volume aumenta o tempo de esvaziamento gástrico e o impacto dos sintomas dispépticos na qualidade de vida (QV) dos pacientes ainda não está bem estabelecido. Objetivo. Verificar a associação de dispepsia com retardo no esvaziamento gástrico (EG) e qualidade de vida, e de hipervolemia com dispepsia e EG em pacientes com DRC submetidos à HD. Métodos. O estudo foi realizado em uma única unidade de HD, localizada na região Norte do Estado do Ceará, Nordeste do Brasil. A amostra foi constituída por 50 pacientes. Para avaliação de dispepsia foi utilizado o questionário Porto Alegre de sintomas dispépticos (PADYQ). O EG foi avaliado pelo teste respiratório com a utilização do ácido octanóico ligado ao 13carbono com o cálculo do tlag e t1/2. Foi realizado teste de saciedade, através da ingestão contínua de refeição líquida calórica (15ml/min). A qualidade de vida foi avaliada pelo questionário “The Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Questionnaire” (SF-36). O volume de excesso do líquido extracelular foi estimado pela razão entre o peso do paciente ao realizar o teste respiratório e o peso seco conhecido do paciente. A associação de dispepsia com EG e qualidade de vida foi testada pela correlação dos escores obtidos pelo PADYQ com tlag, t1/2 e escores gerados pelo SF-36 e pela comparação das médias de tlag , t1/2 e escores do SF-36 entre pacientes dispépticos (escore do PADYQ ≥ 6) e não-dispépticos (<6). A associação da hipervolemia com EG e dispepsia foi testada pela correlação do volume de excesso do líquido extracelular com tlag, t1/2 e escores do PADYQ e pela comparação das médias de tlag, t1/2 e escores do PADYQ de acordo com o percentual de excesso de líquido extracelular (≤ 15% versus > 15%). Resultados. Trinta e quatro pacientes (68%) foram classificados como dispépticos. Trinta pacientes (60%) apresentaram retardo no tempo de EG avaliado pelo t1/2, e 18 (36%) pelo tlag. Os escores de dispepsia foram positivamente correlacionados com t1/2 (r=0,37; p=0,01). Os pacientes dispépticos apresentaram tempos de EG mais longos, t1/2 (238 ± 92,9 min vs. 185,5 ± 45,5 min; p=0,04). O teste de saciedade não se associou com dispepsia, tlag ou t1/2. Os pacientes com excesso de líquido extracelular > 15% apresentaram tempos de EG menores, tlag (p0,01) e t1/2 (p<0,05), quando comparados aos com excesso de líquido extracelular ≤ a 15%. Quatro dimensões de QV apresentaram escores menores entre os pacientes dispépticos: dor (53,3 vs. 73,3; p=0,04), vitalidade (53,8 vs. 71,8; p=0,01), aspectos sociais (62,4 vs. 81,3; p<0,05) e saúde mental (66,5 vs. 79,7; p=0,01). Os escores de dispepsia foram negativamente correlacionados com seis dimensões de QV: capacidade funcional (r=-0,40; p=0,01), dor (r=-0,42; p<0,01), vitalidade (r=-0,52; p<0,01), aspectos sociais (r=-0,34; p=0,03), aspectos emocionais (r=-0,34; p=0,03), e saúde mental (r=-0,35; p=0,02). Em um modelo multivariado, os escores de dispepsia foram preditores independentes de seis dimensões de QV, exceto estado geral de saúde e vitalidade. Conclusões. O retardo no EG, avaliado pelo t1/2, deve ser visto como um possível fator causal de dispepsia entre pacientes com DRC em HD. Os resultados mostraram dispepsia fortemente associada a baixos níveis de QV.
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Tuberculose e Doença Renal Crônica: Aspectos epidemiológicos e clínicos da convergência de duas epidemias.

SANTOS, B. R. 15 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5993_.pdf: 1741106 bytes, checksum: 63f365d95eee6b62c4767decb3be9723 (MD5) Previous issue date: 2012-10-15 / A doença renal crônica (DRC) já é considerada uma pandemia e indivíduos por ela acometidos possuem um sistema imunológico debilitado e são mais suscetíveis a doenças infecciosas e entre estas a tuberculose (TB) que também é reconhecidamente um problema global de saúde pública. Temos então que indivíduos portadores de DRC possuem um risco reconhecidamente aumentado para a TB e com evidências de que por conta de seu estado de imunossupressão estes indivíduos também possuem um pior desfecho durante o tratamento. Dessa forma, este estudo pretendeu investigar aspectos epidemiológicos e clínicos da convergência da TB e DRC. RESULTADOS: Através de uma revisão sistemática e meta-análise encontramos uma prevalência agrupada de TB em indivíduos com DRC submetidos ao transplante renal de 2,51% (95% IC = 2,17 2,85). No Espírito Santo esta prevalência foi de 1,54% (95% IC 0,71% - 2,38%) e apresentou associação com história prévia de TB, número de episódios infecciosos e uso de sirolimus na imunossupressão inicial. Ainda nesta população o tempo médio para o desenvolvimento de TB após o transplante renal foi de quatro anos e entre os treze indivíduos identificados com TB oito apresentaram doença pulmonar, sete necessitaram de hospitalização e quatro morreram em consequência da TB. Já os fatores que diferenciam as chances de abandono, óbito por TB e óbito por outra causa em relação cura no tratamento da TB, entre indivíduos com DRC no Brasil, foram os estratos etários; alcoolismo; AIDS; estar institucionalizado num presídio; estar sob a terapia de substituição renal transplante; retornar para o tratamento após abandono prévio; possuir um raio X de tórax suspeito para TB; e ter indicação ou ter realizado tratamento diretamente observado. CONCLUSÃO: Os desafios apresentados pela relação entre a TB e os indivíduos com DRC, que vão desde a alta prevalência até um pior desfecho para o tratamento, são imensos e nossos dados ajudam a reforçar a necessidade da implementação de estratégias para controle da TB direcionadas a determinados grupos populacionais, priorizando especialmente os portadores de doenças crônicas não transmissíveis como a DRC. Palavras-chave: tuberculose; doença renal crônica; transplante renal
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NGAL como marcador precoce de lesão renal em ratos submetidos à isquemia renal sob anestesia geral balanceada

Azevedo, Vera Lúcia Fernandes de [UNESP] 14 October 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-10-14Bitstream added on 2014-06-13T20:46:14Z : No. of bitstreams: 1 azevedo_vlf_dr_botfm.pdf: 523479 bytes, checksum: c48cd245cf1900b4ee620b31cba525a8 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A lesão renal aguda (LRA) caracterizada como redução abrupta da função renal tem incidência variável, dependendo dos critérios utilizados para sua definição. Atualmente, o mais empregado para avaliação de função renal é a dosagem de creatinina plasmática, porém, por sofrer interferência de vários fatores faz com que a mesma não seja o marcador ideal. Um novo biomarcador da função renal, a lipocalina associada à gelatinase dos neutrófilos (NGAL), tem sido estudado como um dos mais precoces e sensíveis marcadores de lesão de rins após isquemia/reperfusão ou lesão nefrotóxica, sendo facilmente identificada no sangue e na urina. A classificação RIFLE para LRA com a validação da NGAL é uma nova perspectiva para o diagnóstico precoce da LRA e instituição de medidas preventivas e protetoras em situações de risco. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a LRA por meio da dosagem plasmática da NGAL em ratos submetidos à isquemia renal sob anestesia geral balanceada e hidratados com Ringer lactato ou com hidroxietilamido e correlacionar a dosagem da NGAL plasmática com a lesão histológica renal. Em trinta ratos Wistar machos (>350g) distribuídos aleatoriamente em três grupos de dez animais, induzidos com isoflurano a 4%, foi realizada intubação orotraqueal e colocados sob ventilação mecânica. Foram cateterizadas a artéria carótida esquerda e a veia jugular direita para monitorização e coletas sanguíneas. ETCO2, PAMI, T foram continuamente monitorizados (Datex, AS3). A manutenção foi realizada com isoflurano na concentração de 1% a 3% e remifentanil 0,05 a 0,1 μg.kg-1min-1 em infusão continua conforme o grupo pertencente: G1 (Anestesia geral balanceada + Ringer lactato + isquemia/reperfusão renal); G2 (Anestesia geral balanceada + hidroxietilamido (HES) + isquemia/reperfusão renal) e G3... / Acute renal injury (ARI), characterized by abrupt renal function decline, has variable incidence, depending on the criteria used for its definition. Presently, the criterion most often used for kidney function evaluation is plasma creatinine dosing; however, because it suffers interference, it is not an ideal marker. A new renal function biomarker, neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL) has been studied as one of the earliest and most sensitive kidney injury marker following ischemia/reperfusion or nephrotoxic injury, and it is easily identified in blood and urine. The RIFLE classification for ARI with NGAL validation is a new perspective for early ARI diagnosis and institution of preventive and protective measures in risk situations. This study aimed at evaluating ARI by means of NGAL plasma dosing in rats submitted to renal ischemia under general balanced anesthesia and hydrated with ringer lactate or hydroxyethylamide and at correlating plasma NGAL dosing with histological renal injury. Thirty male Wistar rats (>350g) were used. They were randomly distributed into three groups with ten animals each and induced by 4% isoflurane. Orotracheal intubation was performed and the animals were placed under mechanical ventilation. The left carotid artery and the right jugular vein were catheterized for monitorization and blood collection. ETCO2, PAMI, T were continuously monitorized (Datex, AS3). Maintenance was performed by 1% to 3% isoflurane and 0.05 remifentanil at 0.1 μg.kg-1min-1 in continuous infusion according to the group to which the animals belonged: G1 (General balanced anesthesia + Ringer lactate + renal ischemia/reperfusion); G2 (General balanced anesthesia + hydroxyethylamide (HES) + renal ischemia/reperfusion) and G3 - Control (General balanced anesthesia + Ringer lactate, without renal... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação da qualidade de vida após alta hospitalar de pacientes com insuficiência renal aguda tratados com hemodiálise no centro de terapia intensiva

Morsch, Cássia Maria Frediani January 2010 (has links)
Introdução: A Insuficiência Renal Aguda é uma doença comum em pacientes criticamente enfermos (11-78%) e está associada a altas taxas de mortalidade (39- 71%). As taxas de recuperação da função renal chegam a 90-95%, mas em estudos de acompanhamento mais prolongado observou-se um aumento de 28 vezes no risco de desenvolver doença renal crônica estágios 4 e 5. Poucos estudos têm focado em uma perspectiva a longo prazo, além da recuperação da função renal, a qualidade de vida destes pacientes. Objetivos: Avaliar a sobrevida, a qualidade de vida e a dependência de diálise em pacientes criticamente enfermos com insuficiência renal aguda, ou insuficiência renal crônica agudizada, que realizaram tratamento dialítico em centro de terapia intensiva. Métodos: Estudo de coorte prospectivo na Centro de Tratamento Intensivo de um hospital universitário no sul do Brasil. Todos pacientes que necessitaram terapia renal substitutiva em um período de dois anos foram incluídos. Os sobreviventes foram seguidos, após alta hospitalar, por no mínimo 3 meses, mediana 256 dias. O questionário The Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (SF-36) foi utilizado para avaliar a qualidade de vida junto com outro instrumento que avaliou dados sócio demográficos e outras questões sobre a situação de vida dos pacientes, entre elas a dependência de diálise crônica. Resultados: Em um total de 408 pacientes, 11 % necessitaram diálise. As taxas de mortalidade cumulativasno Centro de Tratamento Intensivo, hospitalar e após alta hospitalar foram, respectivamente, 70%, 74% e 80%. Sessenta e oito pacientes foram entrevistados 256,5 dias (mediana) após alta hospitalar, oito (11,8%) estavam em programa regular de diálise. Não houve associação entre muitos indicadores de severidade da doença crítica (escore APACHE II, uso de vasopressores, ventilação mecânica), creatinina, número de diálises e escores do SF-36. Melhores escores de qualidade de vida foram associados a condições prévias, como ser jovem e não ter doença renal crônica, condições relacionadas à severidade da doença crítica, como não ter tido sepse, curto tempo de permanência na UTI e hospitalar; e a condições do paciente após alta, como estar reinserido no trabalho formal. Conclusões: Doença renal crônica prévia foi fortemente associada com permanência em diálise após um episódio de IRA e com menor qualidade de vida após alta hospitalar. Severidade da doença crítica não teve impacto importante na qualidade de vida, exceto ter tido sepse. Sobreviventes mais jovens, que ficaram internados por um período mais curto e que foram aptos a retornar ao trabalho relataram melhor qualidade de vida. / Background: Acute kidney injury is a common disorder in critical ill patients (11- 78%) and is associated with an enhanced mortality (39-71%). The majority of patients (90-95%) return to normal kidney function after acute kidney injury in intensive care unit, but in long term studies was shown that patients who suffered dialysis-dependent AKI during their hospitalization had a 28-fold increased risk of developing stage 4 CKD or end-stage renal disease. Few studies are focusing in a long-term perspective such as quality of life and functional recovery. Objectives: To evaluate health related quality of life and chronic dialysis dependence of critical ill patients with acute kidney injury stage 3, or acute on chronic kidney disease that need dialysis treatment on intensive care unit. Methods: Prospective cohort study in an intensive care unit of a school hospital in southern Brazil. All patients requiring renal replacement therapy over a 2-year enrollment period were included. Survivors were followed for at least 3 months, median 256 days, after discharge. The Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (SF-36) assessed quality of life together with patient status and dialysis dependence. Results: 408 patients (11 %) required dialysis. Intensive care unit, hospital and after-hospital cumulative fatality rates were 70%, 74% and 80% respectively. 68 patients were interviewed 256,5 days (median time) after hospital discharge, eight (11,8%) were in regular dialysis. There was no association between many indicators of severity of illness (APACHE II score, use of vasopressors, mechanical ventilation), creatinine, number of dialysis and SF- 36 scores. Better SF-36 scores were associated to previous conditions, as younger age and no chronic kidney disease; condition related to severity of acute illness as haven’t had sepsis, short length of stay in intensive care unit and hospital; and to conditions after discharge, as being working currently. Conclusions: Previous chronic kidney disease was strongly associated with permanence in dialysis after an episode of AKI stage 3 and with lower further quality of life. Severity of acute illness did not impact on quality of life. Younger survivors, that not had sepsis, with short hospital length of stay and able to back to their jobs after discharge have better quality of life.

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