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Evolução cromossômica em peixes da família Erythrinidae (Characiformes). Citogenética comparativa entre espécies do gênero HopliasOliveira, Ezequiel Aguiar de 29 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The Erythrinidae family is a small group of Neotropical Characiformes, comprising
only three genera, Hoplias, Hoplerythrinus and Erythrinus. Hoplias malabaricus,
Hoplerythrinus unitaeniatus and Erythrinus erythrinus must correspond to groups of
species, considering the extensive chromosomal diversity that they present, including
different sex chromosomes systems. Therefore, these fishes offer excellent opportunities
for evolutionary investigations, given the different chromosomal characteristics between
their representatives. Recent studies allowed the taxonomic characterization of six
poorly or not studied Hoplias species (H. aimara, H. lacerdae, H. intermedius, H.
brasiliensis, H. australis and H. curupira), present in several South American river
basins’ and popularly known as “trairões” due to their large size. This study aimed to
characterize the chromosomal evolution occurred in this particular group of species, in
the light of its recent review and taxonomic identifications. For this purpose, in addition
to classical chromosomal analysis, cytogenetic mapping of repetitive DNA sequences
using specific probes was used for fluorescence in situ hybridization (FISH). The results
showed the sharing of a great homogeneity in the species´ karyotype macrostructure,
with 2n = 50 and karyotypes composed only by meta- and submetacentric chromosomes
without the presence of differentiated sex chromosomes between the sexes. In turn, the
karyotype microstructure, as revealed by the analysis of components of the repetitive
fraction of the genome showed interspecies differentiation, thus confirming the recent
taxonomic revision of these species based on their morphological characteristics. This
evolutionary scenario, highlighting the conservation of chromosomal macro-structure,
sharply contrasts with the scenario found in the representatives of H. malabaricus
group, where a conspicuous chromosomal variation can be observed between different
populations of this "nominal species." Environmental aspects related to the way of life,
as well as intrinsic chromosomal features, may influence the coexistence of these
contrasting models of chromosomal evolution among congeneric species of Hoplias. / A família Erythrinidae é um pequeno grupo de Characiformes Neotropicais,
compreendendo apenas três gêneros, Hoplias, Hoplerythrinus e Erythrinus. Hoplias
malabaricus, Hoplerythrinus unitaeniatus e Erythrinus erythrinus devem corresponder
a grupos de espécies, considerando a ampla diversidade cromossômica que apresentam,
incluindo diferentes sistemas de cromossomos sexuais. Assim sendo, os peixes
eritrinídeos oferecem excelentes oportunidades para investigações evolutivas, dadas as
particularidades diversas entre seus representantes. Estudos recentes possibilitaram a
caracterização taxonômica de seis espécies de Hoplias ainda pouco ou não estudadas
(H. aimara, H. lacerdae, H. intermedius, H. brasiliensis, H. australis e H. curupira)
presentes em diversas bacias hidrográficas do continente sul-americano, dentre as quais
se encontram espécimes popularmente conhecidos por trairões devido ao seu grande
porte. O presente estudo buscou caracterizar a evolução cromossômica ocorrida nesse
grupo particular de espécies, à luz das suas recentes revisões e identificações
taxonômicas. Para esta finalidade, além de análises cromossômicas clássicas, foi
empregado o mapeamento citogenético de sequências repetitivas de DNA por
hibridização fluorescente in situ (FISH). Os resultados mostraram o compartilhamento
de uma grande homogeneidade na macroestrutura cariotípica das espécies analisadas,
com 2n=50 cromossomos e cariótipos compostos apenas por cromossomos meta- e
submetacêntricos, sem a presença de cromossomos sexuais diferenciados entre os sexos.
Por sua vez, a microestrutura cariotípica, revelada pela análise de componentes da
fração repetitiva do genoma, evidenciou diferenciações interespecíficas, corroborando
assim a recente revisão taxonômica dessas espécies com base em suas características
morfológicas. Tal cenário evolutivo, destacando a conservação da macro-estrutura
cromossômica, contrasta acentuadamente com o cenário presente em representantes do
grupo Hoplias malabaricus, onde uma conspícua variação cromossômica pode ser
observada entre distintas populações desta “espécie nominal”. Aspectos ecológicos
relacionados ao modo de vida, bem como características cromossômicas intrínsecas,
podem estar influenciando a coexistência desses modelos contrastantes de evolução
cromossômica entre espécies congenéricas de Hoplias.
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Estudo cromossômico em espécies de Rineloricaria (ACTINOPTERYGII: SILURIFORMES: LORICARIIDAE): diversidade cariotípica e DNAs repetitivosPrimo, Cleberson Cezario 23 February 2015 (has links)
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Cleberson Cezario Primo.pdf: 3495062 bytes, checksum: 39e96203835221786c05ef8ab3b75523 (MD5)
Previous issue date: 2015-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Loricariidae family (Actinopterygii: Siluriformes) is morphologically diverse, has a number close to 900 valid species, distributed in seven subfamilies (Lithogeneinae, Delturinae, Neoplecostominae, Hypoptopomatinae, Loricariinae, Ancistrinae and Hypostominae). However, cytogenetic studies in species of the family show evolutionary trends of karyotype diversification well defined for each of the subfamilies and the diploid number (2n) of 54 chromosomes is considered basal. Among the representatives of the subfamily Loricariinae, the variation of 2n is 36 to 74 chromosomes. Given these data, the Robertsonian rearrangements are the main mechanisms to explain the chromosome number variation in the subfamily. Rineloricaria is the most specious genus of Loricariinae, porting species with 2n = 36 to 2n = 70 chromosomes. However, little is known about what types of repetitive DNAs originate fission and fusion chromosome events. In this study, species of Rineloricaria from different rivers of the Paraná drainage were studied: Rineloricaria latirostris (Laranjinha river, Cinzas basin and Barra Grande river, Ivaí basin); Rineloricaria pentamaculata (Barra Grande and Juruba rivers, Tibagi basin); and, Rineloricaria stellata and Rineloricaria capitonia (Upper Uruguai river). The aim of this study was to characterize the karyotypes of populations/species of Rineloricaria and to check what types of repetitive DNAs may be related to Robertsonian events in the genus. In R. latirostris was detected 2n = 46 chromosomes for both populations, as well as for a triploid specimen from Laranjinha river. Rineloricaria pentamaculata had 2n = 56 chromosomes to populations from Barra Grande and Juruba rivers and a karyomorph in Barra Grande river with 2n = 54 chromosomes. Rineloricaria stellata had 2n = 54 chromosomes, while R. capitonia presented 2n = 64 chromosomes, both from the Uruguai river. The results using the chromosomal markers of 18S rDNA, 5S rDNA and TTAGGGn telomeric probe showed that these repetitive DNAs participated in end to end fusions of the st/a chromosomes in the karyotype diversification of R. latirostris. Vestiges of interstitial telomeric sites (ITS) were also detected in R. pentamaculata, karyomorph of 54 chromosomes from the Barra Grande river, suggesting chromosomal fusion to the diversification of this karyotype. The wide range of 2n between R. stellata and R. capitonia is compatible to the reproductive isolation of syntopic species and the diversification of R. capitonia can be explained by centric fusions. In addition to Robertsonian rearrangements, the pericentric inversions also assisted in the diversification of karyotypic formulas among the species/populations. In situ localization analysis using the transposable element Tc1-Mariner Like probe showed no evidence of the participation of transposon in chromosomal rearrangements and dispersion of multiple sites of 5S rDNA in Rineloricaria. Furthermore, analyzes of the Tc1-Mariner Like sequences showed intense molecular degeneration, especially in transposase domains. These results indicate the absence of activity of these sequences, which must be inert or serve to other genomic functions in the genus. Thus, this study discusses the telomeric instability, repetitive DNAs and the participation of rDNA gene families in karyotype diversification events in Rineloricaria. / A família Loricariidae (Actinopterygii: Siluriformes) é extremamente diversificada morfologicamente, conta com um número próximo a 900 espécies válidas, distribuídas em sete subfamílias (Lithogeneinae, Delturinae, Neoplecostominae, Hypoptopomatinae, Loricariinae, Ancistrinae e Hypostominae). Não obstante, os estudos citogenéticos em representantes da família mostram tendências evolutivas da diversificação cariotípica bem definidas para cada uma das subfamílias, sendo considerado basal o número diploide (2n) de 54 cromossomos. Entre os representantes da subfamília Loricariinae a variação do 2n é de 36 a 74 cromossomos. Diante destes dados, os rearranjos Robertsonianos são os principais mecanismos para explicar a variação cromossômica numérica na subfamília. Rineloricaria é o gênero mais especioso de Loricariinae, com espécies apresentando 2n = 36 até 2n = 70 cromossomos. Contudo, pouco se sabe sobre quais os tipos de DNAs repetitivos originam os eventos de fissão e fusão cromossômica. Neste estudo, foram avaliadas espécies de Rineloricaria de diferentes rios do sistema hidrográfico do Paraná: Rineloricaria latirostris (rio Laranjinha, bacia do rio das Cinzas e rio Barra Grande, bacia do rio Ivaí); Rineloricaria pentamaculata (rio Barra Grande e rio Juruba, bacia do rio Tibagi); e, Rineloricaria stellata e Rineloricaria capitonia (Alto Rio Uruguai). O objetivo foi de caracterizar cariotipicamente as populações/espécies de Rineloricaria estudadas, além de verificar quais os tipos de DNAs repetitivos podem estar relacionados aos eventos Robertsonianos no gênero. Em R. latirostris foi detectado 2n = 46 cromossomos para ambas populações, além de um exemplar triploide para o rio Laranjinha. Rineloricaria pentamaculata apresentou 2n = 56 cromossomos para as populações dos rios Barra Grande e Juruba e um cariomorfo 2n = 54 cromossomos no rio Barra Grande. Rineloricaria stellata apresentou 2n = 54 cromossomos, enquanto R. capitonia detém 2n = 64 cromossomos, ambas do rio Uruguai. Os resultados com marcadores cromossômicos de rDNA 18S, rDNA 5S e sonda TTAGGGn evidenciaram que estes DNAs repetitivos participaram dos eventos de fusão terminal para terminal (end to end fusions) de cromossomos st/a na diversificação cariotípica de R. latirostris. Vestígios de sítios teloméricos intersticiais (ITS) foram evidenciados também em R. pentamaculata, cariomorfo de 54 cromossomos do rio Barra Grande, sugerindo fusão cromossômica para a diversificação deste cariótipo. A ampla variação de 2n entre R. stellata e R. capitonia é compatível para o isolamento reprodutivo das espécies sintópicas e pode ser explicado por fissões cêntricas na diversificação de R. capitonia. Além dos rearranjos Robertsonianos, as inversões pericêntricas também auxiliaram na diversificação de fórmulas cariotípicas entre as espécies/populações. A análise de localização in situ do elemento transponível Tc1-Mariner Like não mostrou evidências da participação deste transposon nos rearranjos cromossômicos e na dispersão dos sítios múltiplos de rDNA 5S em Rineloricaria. Ainda, as análises das sequências Tc1-Mariner Like evidenciaram intensa degeneração molecular, principalmente nos domínios transposase. Estes resultados indicam a ausência de atividade destas sequências, as quais devem ser inertes ou servir para outras funções genômicas no gênero. Desta forma, este estudo discute a instabilidade telomérica, DNAs repetitivos e a participação das famílias gênicas de rDNA nos eventos de diversificação cariotípica em Rineloricaria.
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Estudos evolutivos no gênero Triportheus (Characiformes, Triportheidae) com enfoque na diferenciação do sistema de cromossomos sexuais ZZ/ZWYano, Cassia Fernanda 24 October 2016 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2017-02-23T13:20:14Z
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Previous issue date: 2016-10-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Triportheus genus (Characiformes, Triportheidae) presents a particular scenario 1 in fishes, with a
ZZ/ZW sex chromosomes system for all species until now investigated. The Z chromosome is
metacentric and the largest one of the karyotype, remaining morphologically conserved in all
species. In contrast, the W chromosome differs in shape and size among species, from almost
identical to markedly reduced in size in relation to the Z, with a clear heterochromatin accumulation
associated with its differentiation process. This scenario in Triportheus, along with a well defined
phylogeny for this group, provided an excellent opportunity to investigate the evolutionary events
associated with the sex chromosomes differentiation, a matter of increasing interest to evolutionary
biology in recent years. Therefore, the purpose of this study was to investigate the origin and
differentiation of sex chromosomes in eight Triportheus species, using diverse conventional and
molecular cytogenetics tools, such as C-banding, chromosomal mapping of rDNAs and several
other repetitive DNA sequences, comparat ive genomic hybridization (CGH), microdissection of Z
and W chromosomes and whole chromosome painting (WCP). The preferential accumulation of
repetitive DNAs on the W chromosome highlighted the predominant participation of these
sequences in the differentiation of this chromosome. Notably, the differential accumulation of
microsatellites, and a hybridization pattern with no direct correlation to the ancestry of the W
chromosome, put in evidence the particular evolutionary processes that shaped the sex-specific
chromosome among species. The chromosomal mapping of 5S and 18S rDNAs and U2 DNAsn
highlighted a very particular scenario in the distribution of these multigene families in Triportheus.
Indeed, the variability in number of the rDNA sites on the autosomes, as well as the syntenic
"status" of these three multigene families, showed their intense dynamism in the karyotype
evolution, revealing a much more complex organization of these genes than previously supposed for
closely related species. In addition, the occurrence of U2 DNAsn on the W chromosome of T. albus
appears as an evolutionary novelty, while the occurrence of 18S rDNA in the Wq terminal region of
all species pointed to a conserved condition for the genus, as well as a peculiarity in the
evolutionary process of the W chromosome. Noteworthy, the use of WCP, and especially CGH
experiments, put in evidence sequences which are shared by both Z and W chromosomes and
sequences that are unique to each one. Thus, the Wq terminal region stood out with a high
concentration of female specific sequences, in coincidence with the location of the 18S rDNA
genes, allowing inferences about the origin of these cistrons on the sex-specific chromosome. Our
data also showed that the ZZ/ZW system had, in fact, a common origin in Triportheus, considering
the homologies found in chromosomal paintings using the Z and W probes. Triportheus auritus is
the direct representative of the first lineage to differentiate in the genus and WCP experiments,
using the Z chromosome probe of this species, have showed how this chromosome is notably
conserved in all investigated species. On the other hand, the W chromosome showed variable
patterns of homology among species, highlighting the molecular divergence emerged along its
evolutionary history. In conclusion, the results obtained in this study allowed to certify the common
origin of the ZZ/ZW sex system in Triportheus and to evaluate the intra- and inter-specific genomic
homologies and differences between the sex pair, resulting in significant advances in the knowledge
of the origin and differentiation of the sex chromosomes among lower vertebrates. / O gênero Triportheus (Characiformes, Triportheidae) apresenta um cenário 1 incomum entre os
peixes, com a ocorrência de um sistema de cromossomos sexuais ZZ/ZW para todas as espécies já
investigadas. O cromossomo Z é metacêntrico e o maior do cariótipo, permanecendo
morfologicamente conservado em todas as espécies. Contrariamente, o cromossomo W apresenta
formas variáveis e tamanhos distintos entre as espécies, podendo apresentar tamanho quase idêntico
ao do cromossomo Z até acentuadamente reduzido em relação a ele, com um nítido acúmulo de
heterocromatina associado ao processo de diferenciação desse cromossomo. Este cenário em
Triportheus, juntamente com a filogenia já bem definida para este grupo, possibilitou uma
oportunidade excelente para a investigação de eventos evolutivos associados aos cromossomos
sexuais, aspecto este que vem despertando interesse crescente na biologia evolutiva nos últimos
anos. Assim sendo, a proposta deste estudo foi investigar a origem e a diferenciação dos
cromossomos sexuais em oito espécies de Triportheus, usando ferramentas diversificadas da
citogenética convencional e molecular, como o bandamento-C, mapeamento cromossômico de
DNAr e diversas outras classes de DNAs repetitivos, hibridização genômica comparativa (CGH),
microdissecção dos cromossomos Z e W e pintura cromossômica total (WCP). O acúmulo
preferencial de várias sequências de DNAs repetitivos no cromossomo W possibilitou destacar
a participação preponderante deste componente do genoma na diferenciação do cromossomo sexo18
específico. Notadamente, o acúmulo diferencial de microssatélites colocou em evidência processos
evolut ivos específicos do cromossomo W entre as espécies, bem como um padrão acumulativo que
não apresenta correlação direta com a ancestralidade deste cromossomo. O mapeamento
cromossômico do DNAr 5S e 18S e do DNAsn U2 evidenciou um cenário bastante particular na
distribuição dessas famílias multigênicas em Triportheus. A variabilidade em relação ao número de
sítios de DNAr nos autossomos, assim como o “status” sintênico dessas três famílias, evidenciaram
o dinamismo evolutivo desses genes mesmo entre espécies proximamente relacionadas. Além
disso, a ocorrência de DNAsn U2 no cromossomo W de T. albus evidenciou uma novidade
evolutiva, enquanto a ocorrência de DNAr 18S na região Wq terminal confirmou uma condição
conservada no gênero, assim como uma peculiaridade do processo evolut ivo do cromossomo W,
visto que todas as espécies analisadas até o momento são portadoras dessas sequências. O emprego
de WCP, e principalmente de CGH, possibilitou demonstrar a localização de sequências que são
compartilhadas pelos cromossomos Z e W, bem como de sequências que são exclusivas de cada um
deles. Assim, a região Wq terminal se destacou por apresentar uma grande concentração de
sequências específicas de fêmeas, em coincidência com a localização do cluster de DNAr 18S,
possibilitando inferências sobre a origem destes cístrons no cromossomo sexo-específico. Nossos
dados também demonstraram que o sistema ZZ/ZW teve, de fato, uma origem comum em
Triportheus, considerando as homologias encontradas nos mapeamentos cromossômicos com
sondas dos cromossomos sexuais Z e W. Triportheus auritus é a espécie representante direta da
primeira linhagem a se diferenciar no gênero e experimentos de WCP, utilizando a sonda do
cromossomo Z desta espécie, mostrou que este cromossomo se encontra notavelmente conservado
em todas as espécies investigadas. Por outro lado, o cromossomo W apresentou padrões variáveis
de homologia entre as espécies, destacando divergências moleculares diferencialmente moldadas ao
longo da sua história evolutiva. Em conclusão, os resultados obtidos no presente estudo possibilitaram atestar a origem comum do sistema ZZ/ZW em Triportheus, bem como avaliar divergências e similaridades genômicas intra- e interespecíficas quanto ao par sexual, obtendo-se avanços significativos no conhecimento da origem e diferenciação dos cromossomos sexuais entre os vertebrados inferiores. / CAPES: 11744/13–8
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Estudos citogenéticos em espécies da família Paradontidae (Actinopterygii: Characiformes), com enfoque no papel dos DNAs repetitivos na evolução cariotípica do grupoZiemniczak, Kaline 01 July 2016 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-04-07T19:01:49Z
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Previous issue date: 2016-07-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Parodontidae is organized in three genera according to their morphological
characteristics: Parodon, Saccodon and Apareiodon. The diploid number is conserved
in this group with 2n=54 chromosomes, with species without heteromorphic sex
chromosomes systems and other with sex chromosomes system, with female
heterogamety, ZZ/ZW or ZZ/ZW1W2. Studies of chromosome localization using
repetitive DNAs chromosomes of species show possible origin, differentiation and
evolution of sex chromosomes in Parodontidae. However, further studies using repeats
DNAs are fundamental for a better comprehension of its pathway genomic structural or
functional. In this study were described the chromosome location of the (GATA)n and
(TTAGGG)n sequences in eight species of Parodontidae, with aim to evaluate the
probable mechanisms of chromosomal diversification, especially those related to
molecular differentiation of W chromosome. Also were mapped 16 microsatellites
sequences in five species of the family to check the accumulation of the repetitive
DNAs in the chromosomes and verify its performance in the karyotype and sex
chromosomes differentiation. Yet, partial sequences of the histone H1, H3 and H4 were
determined and had chromosomal localization in six species of Parodontidae. The data
show two H1 sequences in Parodontidae genomes, herein called H1 partial and H1+
ERV, in addition to partial sequences for the genes H3 and H4. The chromosomal
localization of histone genes show H1, H3 and H4 in main cluster and the presence of
the orphans genes for H1 + ERV. Hence, this study provide some advances in the
understanding of the repetitive DNA mechanism in the karyotypic differentiation and
evolution in the family Parodontidae. / Parodontidae é organizada em três gêneros agrupados de acordo com suas
características morfológicas: Parodon, Saccodon e Apareiodon. O número diploide é
conservado nesse grupo com 2n=54 cromossomos, com espécies sem sistemas de
cromossomos sexuais heteromórficos e outras com sistemas de cromossomos sexuais do
tipo ZZ/ZW ou ZZ/ZW1W2. Estudos com mapeamento de DNAs repetitivos por
hibridação in situ fluorescente nos cromossomos de algumas espécies demonstraram
possível origem, diferenciação e evolução dos sistemas de cromossomos sexuais desta
família. No entanto, estudos mais aprofundados são fundamentais para um maior
esclarecimento do papel genômico das sequências repetitivas. Neste estudo foram
descritas a localização das sequências (GATA)n e (TTAGGG)n em oito espécies de
Parodontidae, com o objetivo de avaliar os prováveis mecanismos de diversificação
cromossômica, especialmente aqueles relacionados à diferenciação molecular do
cromossomo W. Também foram mapeadas 16 sequências de microssatélites em cinco
espécies da família, com objetivo de verificar o acúmulo de DNA repetitivo nos
cromossomos e sua atuação na diferenciação cariotípica dos cromossomos sexuais
heteromórficos. Por fim, sequências parciais das histonas H1, H3 e H4 e também dos
DNAr 5S e 18S foram determinadas e tiveram sua localização cromossômica em seis
espécies desta família. Com os resultados, foi possível determinar duas sequências de
H1 para Parodontidae, H1 parcial e H1+ERV, além das sequências parciais para os
genes H3 e H4. Todas essas análises propiciam uma melhor compreensão dos processos
de diferenciação e evolução cariotípica na família Parodontidae.
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