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Caracterização da bacia do córrego Itanguá como suporte à gestão da Floresta Nacional de Capão Bonito/SP visando à conservação da águaLeal, Mariana Santos 27 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Water is one of the most abundant natural resources on the planet, but at the same time is becoming scarce in both quantity and quality in many regions, causing numerous conflicts. The watershed must be a permeable environment, where water infiltrates the soil and reaches the water table and then can be distributed abundant and continuously. Knowledge of the physical and biological characteristics of the basin influencing the handling and consequently the production of water. This study aimed to characterize the Itanguá watershed to support the management of the National Capão Bonito Forest, SP for conservation of water. This dissertation was divided into chapters: chapter 1 contextualized the issues relevant to this study, in the form of bibliographic review, chapter 2 discussed the hydro-environmental characterization of the basin, chapter 3 identified the vulnerability of Itangua watershed to the floods and the areas to be reforested in the permanent preservation areas, chapter 4 identified the priority areas for soil and water conservation and chapter 5 provides a general conclusion. The first results indicated that 60% of the sources analyzed in situ, were characterized as point while the others were diffuse and according to macroscopic evaluation, 13% of the sources were considered with great, 80% good and 7% with reasonable conservation state. The main negative environmental impacts observed were the presence of both exotic species such as: Boar (Sus scrofa) and Pinus spp. and the absence of native vegetation in the area of permanent preservation. The morphometric analysis showed that the Itanguá watershed is an important site for the conservation of water resources by having more elongated and low tendency to form flooding. Were also found nine different priorities classes of soil conservation practices implementation and six classes for forest restoration in permanent preservation area of waterways. The results provided a characterization of the basin Itanguá and important information, since they contribute to the Flona the management plan of Capão Bonito. All methods used in the study were satisfactory to achieve the proposed purpose. / A água é um dos recursos naturais mais abundantes no planeta, mas que ao mesmo tempo está se tornando escasso tanto em quantidade como em qualidade em diversas regiões, ocasionando inúmeros conflitos. A bacia hidrográfica deve ser um ambiente permeável, onde a água infiltra no solo e alcança o lençol freático para depois ser distribuída de maneira abundante e contínua. O conhecimento das características físicas e biológicas da bacia influencia no manejo e, consequentemente, na produção de água. Desta forma, este trabalho teve por objetivo a caracterização da bacia do Itanguá como suporte à gestão da Floresta Nacional de Capão Bonito, SP, visando à conservação da água. Essa dissertação foi dividida em capítulos, sendo que o capítulo 1 contextualizou os temas pertinentes à realização desse estudo, na forma de revisão bibliográfica, o capítulo 2 abordou a caracterização hidroambiental da bacia, o capítulo 3 avaliou a vulnerabilidade da bacia a enchentes e as áreas que necessitam ser reflorestadas, o capítulo 4 identificou as áreas prioritárias à conservação de solo e água e o capítulo 5 apresentou uma conclusão geral. Os primeiros resultados indicaram que 60% das nascentes analisadas in loco, foram caracterizadas como pontuais enquanto que as demais foram difusas e de acordo com a avaliação macroscópica, 13% das nascentes foram consideradas com ótimo, 80% com bom e 7% com razoável estado de conservação. Os principais impactos ambientais negativos observados foram a presença de espécies exóticas tanto animal como vegetal: Javali (Sus scrofa) e Pinus spp. e a ausência de vegetação nativa na área de preservação permanente dos cursos d’água. A análise morfométrica apontou que a bacia do Itanguá é um local importante para a conservação dos recursos hídricos por apresentar forma mais alongada e baixa tendência a enchentes e ao partir da análise do uso e cobertura da terra foi possível identificar quais os locais que precisam ser reflorestados na área de preservação permanente. Foram ainda encontradas nove diferentes classes de prioridades para a implantação de práticas conservacionistas de solo e seis classes para a restauração florestal na área de preservação permanente dos cursos d’água. Os resultados obtidos proporcionaram a caracterização da bacia do Itanguá e a obtenção de importantes informações, uma vez que contribuem com o Plano de Manejo da Flona de Capão Bonito. Todas as metodologias utilizadas no trabalho foram satisfatórias para alcançar os objetivos propostos.
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Polímeros de hidrogéis com água de reúso e de abastecimento no desenvolvimento de mudas de espécies arbóreas da floresta estacional semidecidualFerreira, Alexandre José Domingues 07 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-07 / Universidade Federal de Sao Carlos / The seasonal semideciduous forests from southeastern Brazil have high plant species richness, but have been strongly affected by human interferences, which let them very degraded: nowadays they are represented by small isolated fragments, immersed in a landscape dominated by agriculture and large urban centers. In this sense, the ecology of restoration arises in order to facilitate, accelerate and direct the processes of secondary succession to manage such areas, considering the knowledge about theoretical concepts that aim to review the effectiveness of natural ecosystem management techniques and practices. In such a perspective, we aimed in this experiment to test the following question: During de production of seedlings of the native forest tree species, Ceiba speciosa (Malvaceae) and Handroanthus heptaphyllus (Bignoniaceae), different dilutions of hydrogel associated to irrigation with reused water, could improve their development? To answer this question, we selected three treatments (1g, 4g and 8g of hydrogel), beyond the witness (no hydrogel). The seedlings of both species were irrigated during one month with water reused and water supply. After this period, we estimated the growth of seedlings: roots, height and diameter. We used ANOVA (p = 0.001), and Tukey s test to verify significative differences between the mean of the treatments. We found significative differences in both height and diameter growth from 4g of hydrogel as to C. speciosa as H. heptaphyllus. In relation to the growth of root system of both tree species, the mean of superficial root area differed significantly from 4g of hydrogel when compared to the witness, confirming our initial assumption that the roots would grow in a lower proportion of area because they are in their hydric comfort zone. With such results added to theoretical knowledge in the ecology of restoration, the association of hydrogels with reused water comes to stand up for the sustainable use of water in the irrigation of native seedlings. / Apesar das florestas estacionais semideciduais do interior do estado de São Paulo possuir elevada riqueza de espécies, as interferências humanas deixaram esses ecossistemas degradados e representados por pequenos fragmentos isolados, imersos numa paisagem dominada pela agricultura e centros urbanos. Diante essa problemática, a restauração ecológica surge com o objetivo de facilitar, acelerar e direcionar os processos sucessionais naturais a fim de manejar essas áreas, considerando os novos teóricos da ecologia de comunidades vegetais tropicais, que pretendem revisitar a eficácia de técnicas de manejo em restauração ecológica. Nesta perspectiva, surge como objetivo desse trabalho, testar a pergunta científica: O uso de polímeros hidrogéis em diferentes concentrações na produção de mudas nativas de Ceiba speciosa (Malvaceae) e de Handroanthus heptaphyllus (Bignoniaceae), associados à irrigação com água de reúso tratada, interfere significativamente no crescimento de seu sistema radicular, sua altura e diâmetro, e aumenta a longevidade das mudas? Para responder a essa pergunta, utilizou-se mudas das duas espécies nativas, em três tratamentos (1g, 4g e 8g de hidrogel), além da uma testemunha, contendo apenas o solo. As mudas foram irrigadas por um mês com água de abastecimento e água de reúso tratada; depois de cessadas as irrigações, foram avaliadas os estimadores citados. Foram realizadas análises de variância (p = 0,001), seguidas do teste de Tukey para verificar diferenças significativas entre as médias dos tratamentos. Verificaram-se diferenças significativas no crescimento em altura e diâmetro a partir do uso de 4g de hidrogel, tanto para C. speciosa quanto para H. heptaphyllus. Em relação ao sistema radicular, as médias de área superficial diferiram-se estatisticamente a partir de 4g de hidrogel quando comparadas às testemunhas, tanto para C. speciosa quanto para H. heptaphyllus, confirmando a expectativa inicial de que com hidrogel, as raízes cresceriam em menor proporção em área porque estariam na zona de conforto hídrico. Com esses resultados aliados aos conhecimentos teóricos da ecologia da restauração, a associação de polímeros hidrogéis com água de reúso vem defender a racionalização do uso da água na irrigação de mudas de espécies nativas, reaproveitando águas de reúso que seriam descartadas em águas superficiais.
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Avaliação de floresta nativa do bioma Mata Atlântica: uma aplicação da metodologia de custo de reposiçãoCarvalho, Frederico Costa 11 September 2013 (has links)
Submitted by Frederico Costa Carvalho (fredccarvalho@hotmail.com) on 2013-12-05T18:03:51Z
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Previous issue date: 2013-09-11 / This study investigated the value of a native forest in the Atlantic Forest biome. For this, we used the methodology of replacement cost. In addition, we sought to clarify the main determinants of this value, as well as their impacts. Were formulated four research hypotheses, namely i) the level of degradation of the área does not influence the total cost of replacement of native forest , ii) rugged topography does not influence the total cost of replacement of native forest; iii) the distance from the area to be restored to the nearest urban center does not influence the total cost of replacement of native forest , and iv) the distance from the area to be restored to the nursery that supplies seedling does not influence the total cost of replacement of native forest. To reach the results were performed simple tests for mean differences for qualitative variables. The results were that one can reject the hypothesis of rugged topography does not influence the total cost of replacement of native forest. However , it does not reject the hypothesis that the distance from the area to be restored to the nearest urban center does not influence the total cost of replacement of the native forest and the distance from the area to be restored to the nursery that supplies seedling does not influence the total cost of replacement of native forests. After this first approach a serie of regressions, using the classical ordinary least squares (OLS) is performed. Were made a sensitivity analysis of the results obtained. The survey data was obtained by conducting a survey (questionnaire) to a series of entities of reforestation industry. All four hypotheses were tested. According to the tests , it can be said that the hypothesis of the impact of rugged topography on the total cost of replacement of native forest showed nonsignificant in all models. However, the first hypothesis of the impact of the degradation level on the value of the project was rejected in all models. The third hypothesis of the impact of the distance from the area to the nearest urban center on the value of the project was rejected in two models and fourth hypothesis of the impact of the distance from the area to be restored to the nursery that supplies seedling on the total cost of replacement native forest was rejected in one model. The replacement cost of a native forest of the Atlantic Forest biome was R$ 22 thousand a hectare. This study also outlines the developments of environmental economics over time, emphasizing its main characteristics. The conclusions highlight the main points of this work, a number of theoretical and managerial implications of this study is discussed and suggestions are made for further research in this area. / O presente trabalho investigou o valor de uma floresta nativa no bioma Mata Atlântica. Para isso, utilizou-se da metodologia de custo de reposição. Além disso, buscou-se explicitar os principais fatores determinantes desse valor, bem como seus impactos. Foram formuladas quatro hipóteses de pesquisa, a saber, i) o nível de degradação da área não influencia o custo total de reposição da floresta nativa; ii) relevos mais acidentados das áreas a serem restauradas não influenciam o custo total de reposição da floresta nativa; iii) a distância da área a ser restaurada em relação ao centro urbano mais próximo não influencia o custo total de reposição da floresta nativa; e iv) a distância da área a ser restaurada em relação ao viveiro produtor de mudas não influencia o custo total de reposição da floresta nativa. Para chegar aos resultados foram realizados testes simples de diferença de médias para as variáveis qualitativas. Os resultados encontrados foram de que pode-se rejeitar a hipótese de que relevos mais acidentados das áreas a serem restauradas não influenciam o custo total de reposição da floresta nativa. No entanto, não se rejeitam as hipóteses de que a distância da área a ser restaurada em relação ao centro urbano mais próximo não influencia o custo total de reposição da floresta nativa e de que a distância da área a ser restaurada em relação ao viveiro produtor de mudas não influencia o custo total de reposição da floresta nativa. Após essa primeira aproximação, é realizada uma série de regressões, utilizando o modelo clássico de mínimos quadrados ordinários (MQO). Fez-se uma análise de sensibilidade dos resultados obtidos. O levantamento de dados foi obtido por meio da realização de uma pesquisa (questionário) a uma série de entidades do setor. Foram testadas as quatro hipóteses. De acordo com os testes realizados, pode-se dizer que a hipótese 2 sobre o impacto de um relevo mais acidentado das áreas a serem restauradas no custo total de reposição da floresta nativa se mostrou não significativa em todos os modelos. No entanto, a hipótese 1 do impacto do nível de degradação sobre o valor do projeto foi rejeitada em todos os modelos. A hipótese 3 do impacto da localização da área em relação ao centro urbano sobre o valor do projeto foi rejeitada em dois modelos e a hipótese 4 de que a distância da área a ser restaurada em relação ao viveiro produtor de mudas não influencia o custo total de reposição da floresta nativa foi rejeitada em um modelo. Chegou-se ao resultado de R$22 mil/hectare para o custo de reposição de uma floresta nativa do bioma Mata Atlântica. Esse tipo de estudo foi contextualizado no desenvolvimento feito pela economia ambiental ao longo do tempo, ressaltando suas principais características. Nas conclusões destaca-se os principais pontos do trabalho e são discutidas uma série de implicações teóricas e gerenciais do presente estudo, bem como apresentadas sugestões para novos estudos nessa área.
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Impacto ecológico e silvicultural do uso e colheita de eucalipto consorciado com espécies arbóreas nativas para a restauração da Mata Atlântica\" / Ecological and silvicultural impact of using and harvesting Eucalyptus intercropped with native tree species for the restoration of the Atlantic RainforestSilva, Carina Camargo 03 August 2017 (has links)
A redução da cobertura florestal e o uso agrícola intensivo do solo resultam na necessidade de adoção de intervenções de restauração bastante onerosas, o que restringe a expansão dessa atividade e a mitigação dos impactos das atividades humanas na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos. Nesse sentido, a exploração de madeira em florestas em processo de restauração pode ser uma alternativa para a viabilização econômica dessa atividade. Em particular, merece destaque as oportunidades oferecidas pela exploração de espécies arbóreas exóticas de ciclo curto, que antecipam o retorno econômico da restauração e podem auxiliar na amortização dos custos de implantação dos reflorestamentos. No entanto, embora o cultivo intercalado de árvores exóticas seja autorizado pela legislação ambiental como um método de recomposição ambiental, pouco se sabe sobre os efeitos negativos do uso dessas espécies nos modelos de restauração. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto ecológico e silvicultural do uso e colheita de eucalipto consorciado com espécies arbóreas nativas para a restauração da Mata Atlântica. Avaliamos três experimentos implantados nos estados da Bahia e Espírito Santo, os quais adotaram o eucalipto como espécie pioneira comercial, utilizada para gerar renda no primeiro ciclo de corte (em torno de 4 a 5 anos) e ser então removida da floresta em restauração. Em geral, o uso do eucalipto nesses experimentos foi menos prejudicial do que o esperado. Não houve influência negativa do consórcio de eucalipto com espécies nativas, em comparação com plantios exclusivos de espécies nativas, na sobrevivência e crescimento de espécies nativas madeireiras, bem como na regeneração natural de espécies nativas no sub-bosque dos plantios. Nós avaliamos também os impactos da exploração da madeira do eucalipto em dois desses experimentos, onde verificamos que a operação de colheita do eucalipto gera danos nas árvores nativas plantadas e uma abertura significativa do dossel florestal (considerando que o eucalipto representa 50% dos indivíduos plantados e 90% da área basal nos modelos avaliados), porém esses danos já foram parcialmente minimizados em apenas quatorze meses após a colheita. Assim, concluímos que para as condições ambientais avaliadas, o uso do eucalipto em modelos de restauração florestal não prejudicou o desenvolvimento das árvores de espécies nativas plantadas em consórcio e não prejudicou a expressão da regeneração natural, o que torna seu uso válido para essas condições. Mais estudos são necessários, no entanto, para que se acompanhe as trajetórias sucessionais de modelos de restauração florestal a médio e longo prazo, a fim de validar a recomendação do seu uso a partir de bases científicas mais consolidadas. / The reduction of forest cover and the intensive agricultural use of the soil result in the necessity of adopting expensive restoration interventions, which restrict the expansion of this activity and the mitigation of the impacts of human activities on biodiversity and ecosystem services. Thus, the exploitation of wood in restoration forests may be an alternative for the economic viability of this activity. Particularly noteworthy are the opportunities offered by the exploitation of short rotation exotic tree species, which anticipate the profit obtained from restoration and may contribute to the amortization of implantation costs. However, even though the intercropping with exotic trees is authorized by the current environmental legislation as a method for forest restoration, little is known concerning the possible negative effects of the use of these species in restoration models. This research aimed to evaluate the ecological and silvicultural impacts of the use and harvest of Eucalyptus temporarily mixed with native tree species in the restoration of the Atlantic Forest. We evaluated three experiments in the states of Bahia and Espírito Santo, which used Eucalyptus as a commercial pioneer species to generate income after the first rotation (around 4-5 years) and then removed from the system. Eucalyptus had no negative influence over native species\' survival and growth when compared to pure native species plantations, as well as over natural regeneration of native species in the understory. We also evaluated the impacts of harvesting Eucalyptus in two of these three experiments and found that the Eucalyptus harvesting operation causes significant damage to planted native trees and results in opening of the forest canopy (considering that Eucalyptus represents 50% of the individuals planted and 90% of the basal area), but these damages were partially minimized within only 14 months after harvesting. Thus, we conclude that for the environmental conditions evaluated, the mixture with Eucalyptus in this alternative forest restoration approach did not affect the development of native tree species neither the expression of natural regeneration, which makes its use valuable. Further studies are necessary, however, to follow the succession trajectories of forest restoration models in the medium and long runs, to validate the recommendation of their use with more consolidated scientific basis.
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Impacto ecológico e silvicultural do uso e colheita de eucalipto consorciado com espécies arbóreas nativas para a restauração da Mata Atlântica\" / Ecological and silvicultural impact of using and harvesting Eucalyptus intercropped with native tree species for the restoration of the Atlantic RainforestCarina Camargo Silva 03 August 2017 (has links)
A redução da cobertura florestal e o uso agrícola intensivo do solo resultam na necessidade de adoção de intervenções de restauração bastante onerosas, o que restringe a expansão dessa atividade e a mitigação dos impactos das atividades humanas na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos. Nesse sentido, a exploração de madeira em florestas em processo de restauração pode ser uma alternativa para a viabilização econômica dessa atividade. Em particular, merece destaque as oportunidades oferecidas pela exploração de espécies arbóreas exóticas de ciclo curto, que antecipam o retorno econômico da restauração e podem auxiliar na amortização dos custos de implantação dos reflorestamentos. No entanto, embora o cultivo intercalado de árvores exóticas seja autorizado pela legislação ambiental como um método de recomposição ambiental, pouco se sabe sobre os efeitos negativos do uso dessas espécies nos modelos de restauração. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto ecológico e silvicultural do uso e colheita de eucalipto consorciado com espécies arbóreas nativas para a restauração da Mata Atlântica. Avaliamos três experimentos implantados nos estados da Bahia e Espírito Santo, os quais adotaram o eucalipto como espécie pioneira comercial, utilizada para gerar renda no primeiro ciclo de corte (em torno de 4 a 5 anos) e ser então removida da floresta em restauração. Em geral, o uso do eucalipto nesses experimentos foi menos prejudicial do que o esperado. Não houve influência negativa do consórcio de eucalipto com espécies nativas, em comparação com plantios exclusivos de espécies nativas, na sobrevivência e crescimento de espécies nativas madeireiras, bem como na regeneração natural de espécies nativas no sub-bosque dos plantios. Nós avaliamos também os impactos da exploração da madeira do eucalipto em dois desses experimentos, onde verificamos que a operação de colheita do eucalipto gera danos nas árvores nativas plantadas e uma abertura significativa do dossel florestal (considerando que o eucalipto representa 50% dos indivíduos plantados e 90% da área basal nos modelos avaliados), porém esses danos já foram parcialmente minimizados em apenas quatorze meses após a colheita. Assim, concluímos que para as condições ambientais avaliadas, o uso do eucalipto em modelos de restauração florestal não prejudicou o desenvolvimento das árvores de espécies nativas plantadas em consórcio e não prejudicou a expressão da regeneração natural, o que torna seu uso válido para essas condições. Mais estudos são necessários, no entanto, para que se acompanhe as trajetórias sucessionais de modelos de restauração florestal a médio e longo prazo, a fim de validar a recomendação do seu uso a partir de bases científicas mais consolidadas. / The reduction of forest cover and the intensive agricultural use of the soil result in the necessity of adopting expensive restoration interventions, which restrict the expansion of this activity and the mitigation of the impacts of human activities on biodiversity and ecosystem services. Thus, the exploitation of wood in restoration forests may be an alternative for the economic viability of this activity. Particularly noteworthy are the opportunities offered by the exploitation of short rotation exotic tree species, which anticipate the profit obtained from restoration and may contribute to the amortization of implantation costs. However, even though the intercropping with exotic trees is authorized by the current environmental legislation as a method for forest restoration, little is known concerning the possible negative effects of the use of these species in restoration models. This research aimed to evaluate the ecological and silvicultural impacts of the use and harvest of Eucalyptus temporarily mixed with native tree species in the restoration of the Atlantic Forest. We evaluated three experiments in the states of Bahia and Espírito Santo, which used Eucalyptus as a commercial pioneer species to generate income after the first rotation (around 4-5 years) and then removed from the system. Eucalyptus had no negative influence over native species\' survival and growth when compared to pure native species plantations, as well as over natural regeneration of native species in the understory. We also evaluated the impacts of harvesting Eucalyptus in two of these three experiments and found that the Eucalyptus harvesting operation causes significant damage to planted native trees and results in opening of the forest canopy (considering that Eucalyptus represents 50% of the individuals planted and 90% of the basal area), but these damages were partially minimized within only 14 months after harvesting. Thus, we conclude that for the environmental conditions evaluated, the mixture with Eucalyptus in this alternative forest restoration approach did not affect the development of native tree species neither the expression of natural regeneration, which makes its use valuable. Further studies are necessary, however, to follow the succession trajectories of forest restoration models in the medium and long runs, to validate the recommendation of their use with more consolidated scientific basis.
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