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Dimensões nasofaríngeas em indivíduos sem anomalias craniofaciais: dados normativos / Nasopharyngeal dimensions in individuals without craniofacial anomalies: normative data.Araujo, Laryssa Lopes de 02 March 2015 (has links)
Objetivo: Determinar os valores normativos da área de secção transversa mínima nasofaríngea de indivíduos sem anomalias craniofaciais e em diferentes faixas etárias. Método: Participaram do estudo 96 indivíduos sem anomalias craniofaciais, de ambos os sexos, subdivididos em 4 grupos etários: crianças com idade entre 6 e 10 anos (G1), adolescentes de 11 a 17 anos (G2), adultos jovens entre 18 e 39 anos (G3) e adultos de meia-idade entre 40 e 59 anos (G4). Verificou-se o índice de massa corpórea (IMC), a partir das medidas de peso e altura, e a circunferência cervical (CC), por meio de fita métrica pediátrica. A área de secção transversa mínima nasofaríngea (área nasofaríngea ANF) foi determinada por meio de rinomanometria anterior modificada (técnica fluxo-pressão), utilizando o sistema PERCI-SARS (versão 3.50 Microtronics Corp.). A significância da diferença entre as médias dos quatro grupos etários foi verificada por meio do teste Kruskal-Wallis, para amostras não pareadas. A correlação entre ANF e IMC, e ANF e CC, em cada grupo estudado, foi verificada por meio do coeficiente de correlação de Spearman. Foram aceitos como significantes os valores de p<0,05. Resultados: Todos os indivíduos apresentaram IMC indicativo de peso normal, exceto um único adulto jovem que apresentou índice de sobrepeso. A CC média de mulheres e homens adultos (G3 e G4) apresentou-se dentro da normalidade, sugerindo ausência de risco para obesidade. Os valores médios±DP da ANF foram de 1,025±0,054cm2, 1,055±0,081cm2, 1,050±0,083cm2 e 1,054±0,081cm2, respectivamente, para G1, G2, G3 e G4, não havendo diferença entre as 4 faixas etárias. Não houve correlação entre a ANF e o IMC e a ANF e a CC, em nenhum dos grupos estudados. Conclusão: Os valores normativos de ANF foram determinados para indivíduos sem anomalias craniofaciais de diferentes faixas etarias e servirão como referência em estudos envolvendo obstrução nasofaríngea. / Objective: To establish normative values of minimum cross-sectional nasopharyngeal area in individuals without craniofacial anomalies at different age ranges. Method: Ninety-six individuals of both genders, without craniofacial anomalies were evaluated. Participants were divided into 4 age groups: children, aged 6 to 10 years (G1); adolescents, aged 11 to 17 years (G2); young adults, 18 to 39 years (G3) and middle-aged adults, 40 to 59 years (G4). The body mass index (BMI) was calculated based on weight and height, and neck circumference (NC) was measured with a pediatric measuring tape. Minimum cross-sectional nasopharyngeal area (nasopharyngeal area NPA) was assessed by means of modified anterior rhinomanometry (pressure-flow technique) using a PERCI-SARS system (version 3.50 Microtronics Corp.). The difference between the mean values of the 4 age groups were verified by the Kruskal-Wallis test, for unpaired samples. Correlations between NPA and BMI, and NPA and NC were verified for each group by the Spearmans correlation coefficient. Differences were analyzed at a significance level of 5%. Results: All individuals presented normal BMI, except one young adult, which presented BMI suggestive of overweight. Mean NC values from adult women and men (G3 and G4) were within the normal range, suggesting no risk for obesity. Mean±SD values of NPA were 1.025±0.054cm2, 1.055±0.081cm2, 1.050±0.083cm2 and 1.054±0.081cm2 respectively, for groups G1, G2, G3 and G4, showing that there were no differences between the four age ranges. There was no correlation between NPA and BMI, and NPA and NC, in none of the studied groups. Conclusion: Normative data of NPA were established for individuals without craniofacial anomalies from different age ranges and may be used as reference values for future studies concerning nasopharyngeal obstruction.
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Dimensões nasofaríngeas em indivíduos sem anomalias craniofaciais: dados normativos / Nasopharyngeal dimensions in individuals without craniofacial anomalies: normative data.Laryssa Lopes de Araujo 02 March 2015 (has links)
Objetivo: Determinar os valores normativos da área de secção transversa mínima nasofaríngea de indivíduos sem anomalias craniofaciais e em diferentes faixas etárias. Método: Participaram do estudo 96 indivíduos sem anomalias craniofaciais, de ambos os sexos, subdivididos em 4 grupos etários: crianças com idade entre 6 e 10 anos (G1), adolescentes de 11 a 17 anos (G2), adultos jovens entre 18 e 39 anos (G3) e adultos de meia-idade entre 40 e 59 anos (G4). Verificou-se o índice de massa corpórea (IMC), a partir das medidas de peso e altura, e a circunferência cervical (CC), por meio de fita métrica pediátrica. A área de secção transversa mínima nasofaríngea (área nasofaríngea ANF) foi determinada por meio de rinomanometria anterior modificada (técnica fluxo-pressão), utilizando o sistema PERCI-SARS (versão 3.50 Microtronics Corp.). A significância da diferença entre as médias dos quatro grupos etários foi verificada por meio do teste Kruskal-Wallis, para amostras não pareadas. A correlação entre ANF e IMC, e ANF e CC, em cada grupo estudado, foi verificada por meio do coeficiente de correlação de Spearman. Foram aceitos como significantes os valores de p<0,05. Resultados: Todos os indivíduos apresentaram IMC indicativo de peso normal, exceto um único adulto jovem que apresentou índice de sobrepeso. A CC média de mulheres e homens adultos (G3 e G4) apresentou-se dentro da normalidade, sugerindo ausência de risco para obesidade. Os valores médios±DP da ANF foram de 1,025±0,054cm2, 1,055±0,081cm2, 1,050±0,083cm2 e 1,054±0,081cm2, respectivamente, para G1, G2, G3 e G4, não havendo diferença entre as 4 faixas etárias. Não houve correlação entre a ANF e o IMC e a ANF e a CC, em nenhum dos grupos estudados. Conclusão: Os valores normativos de ANF foram determinados para indivíduos sem anomalias craniofaciais de diferentes faixas etarias e servirão como referência em estudos envolvendo obstrução nasofaríngea. / Objective: To establish normative values of minimum cross-sectional nasopharyngeal area in individuals without craniofacial anomalies at different age ranges. Method: Ninety-six individuals of both genders, without craniofacial anomalies were evaluated. Participants were divided into 4 age groups: children, aged 6 to 10 years (G1); adolescents, aged 11 to 17 years (G2); young adults, 18 to 39 years (G3) and middle-aged adults, 40 to 59 years (G4). The body mass index (BMI) was calculated based on weight and height, and neck circumference (NC) was measured with a pediatric measuring tape. Minimum cross-sectional nasopharyngeal area (nasopharyngeal area NPA) was assessed by means of modified anterior rhinomanometry (pressure-flow technique) using a PERCI-SARS system (version 3.50 Microtronics Corp.). The difference between the mean values of the 4 age groups were verified by the Kruskal-Wallis test, for unpaired samples. Correlations between NPA and BMI, and NPA and NC were verified for each group by the Spearmans correlation coefficient. Differences were analyzed at a significance level of 5%. Results: All individuals presented normal BMI, except one young adult, which presented BMI suggestive of overweight. Mean NC values from adult women and men (G3 and G4) were within the normal range, suggesting no risk for obesity. Mean±SD values of NPA were 1.025±0.054cm2, 1.055±0.081cm2, 1.050±0.083cm2 and 1.054±0.081cm2 respectively, for groups G1, G2, G3 and G4, showing that there were no differences between the four age ranges. There was no correlation between NPA and BMI, and NPA and NC, in none of the studied groups. Conclusion: Normative data of NPA were established for individuals without craniofacial anomalies from different age ranges and may be used as reference values for future studies concerning nasopharyngeal obstruction.
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Correlação entre as dimensões do orifício velofaríngeo, hipernasalidade, emissão de ar nasal audível e ronco nasal em indivíduos com fissura de palato reparada / Relationship between velopharyngeal closure, nasal air emission and nasal rustle in subjects with repaired cleft palateScarmagnani, Rafaéli Higa 19 February 2013 (has links)
Introdução: Sabe-se que existe uma possível relação de causa e efeito entre o grau de disfunção velofaríngea e as características de fala, tais como, a hipernasalidade, a emissão de ar nasal e o ronco nasal. De certo modo, a presença e a gravidade destes sintomas podem predizer o tamanho do gap velofaríngeo. Objetivo: Investigar a correlação entre as dimensões do orifício velofaríngeo obtidas por meio da técnica fluxo-pressão e as características de fala, hipernasalidade, emissão de ar nasal audível (EAN) e ronco nasal (RN), avaliados perceptivamente, em indivíduos com fissura palatina reparada. Material e Método: Cem pacientes com fissura labiopalatina reparada foram submetidos à medida da área do orifício velofaríngeo (área velofaríngea) por meio da técnica fluxo-pressão e à gravação de amostra de fala. A partir da área velofaríngea, determinada durante a produção da plosiva /p/ inserida numa frase, o fechamento velofaríngeo foi classificado em adequado, marginal ou inadequado. A hipernasalidade foi classificada em escala de 4 pontos e a EAN e o RN em presente ou ausente, por 3 fonoaudiólogas utilizando amostra de fala gravada, composta por 10 sentenças contendo a consoante /p/. A concordância interavaliadores e intra-avaliadores foram estabelecidas e a correlação entre as variáveis foi analisada por meio do Coeficiente de Correlação de Spearman, considerando o nível de significância de 5%. Um modelo de Regressão Logística Ordinal foi ajustado para investigar se as características da fala podem predizer o grau de fechamento velofaríngeo. Resultado: Correlação significativa foi encontrada entre a hipernasalidade (p<0,000/r=0,581) e a área velofaríngea, e a EAN audível (p<0,000/r=0,547) e a área velofaríngea. Correlação negativa foi verificada entre o RN (p=0,004/r= -0,287) e a área velofaríngea. O modelo logístico mostrou que as características da fala contribuíram significativamente para a previsão do fechamento velofaríngeo. Conclusão: Verificou-se que existe correlação significativa entre as dimensões do orifício velofaríngeo e, a hipernasalidade, a EAN e o RN. Esses resultados sugerem que as características perceptivas da fala podem predizer o fechamento velofaríngeo, auxiliando assim, o profissional fonoaudiólogo no diagnóstico e na definição de conduta de tratamento mais segura para a disfunção velofaríngea. / Introduction: There is a possible cause-effect relationship between the degree of velopharyngeal dysfunction and perceptual speech characteristics, such as hypernasality, nasal air emission (NAE) and nasal rustle (NR). Somehow, the presence and severity of these symptoms can predict the size of velopharyngeal gap. Objective: To investigate the correlation between velopharyngeal orifice dimensions obtained by pressure-flow technique and perceptual speech symptoms, such as hypernasality, NAE and NR, in individuals with repaired cleft palate. Methods: One hundred patients with repaired cleft palate±lip underwent pressure-flow study for measurement of velopharyngeal orifice area (velopharyngeal area) and speech sample recording. Velopharyngeal area was estimated during the production of plosive /p/ inserted in a sentence, and the degree of velopharyngeal closure was classified as adequate, borderline or inadequate. Hypernasality was rated using a 4-point scale and NAE and NR were rated as absent or present, by three speech pathologists, using recorded speech sample, comprising 10 sentences with the consonant /p/. Inter- and intra-judge agreements were established and the correlation between variables was analyzed using the Spearman Correlation Coefficient, considering the significance level of 5%. An Ordinal Logistic Regression model was set up to investigate whether the perceptual speech characteristics can predict the degree of velopharyngeal closure. Results: Significant correlation was found between hypernasality (p<0.000/r=0.581) and velopharyngeal area and NAE and velopharyngeal area (p<0.000/r=0.547). A negative correlation was observed between the NR (p=0.004/r= -0.287) and velopharyngeal area. The logistic model showed that the perceptual speech characteristics contributed significantly for prediction of velopharyngeal closure. Conclusion: Significant correlation was found between the dimensions of velopharyngeal orifice and hypernasality, NAE and NR. These results suggest that the perceptual speech characteristics may predict velopharyngeal closure and therefore help speech pathologists to define the diagnosis and a safer and more appropriate treatment for velopharyngeal dysfunction.
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Apneia obstrutiva do sono após tratamento cirúrgico da insuficiência velofaríngea: análise de sinais e sintomas em adultos de meia-idade / Obstructive sleep apnea after surgical treatment of velopharyngeal insufficiency: analysis of signs and symptoms in middle-aged adults.Cardia, Carla Christiane de Oliveira 23 February 2012 (has links)
Objetivos: Investigar a prevalência de obstrução respiratória em indivíduos com fissura de palato submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para a correção de insuficiência velofaríngea (estudo 1). Analisar a qualidade do sono e sintomas respiratórios relacionados a apnéia obstrutiva do sono (AOS) de adultos de meia-idade com fissura de palato previamente operada e retalho faríngeo, comparativamente a indivíduos com fissura de palato operada sem retalho faríngeo e indivíduos sem fissura (estudo 2). Determinar a gravidade dos sintomas respiratórios relacionados a AOS e sua correlação com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Modelo/Participantes: O estudo 1 foi realizado por meio de revisão sistemática da literatura. O estudo 2 foi realizado, prospectivamente, em 15 indivíduos controles sem fissura (grupo C) e 38pacientes com fissura operada, não sindrômicos, sendo 20 sem retalho (grupo SR) e 18 com retalho (grupo CR), com idade entre 40 e 66 anos. A qualidade do sono e os sintomas de AOS foram avaliados por meio dos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin. O estudo 3 foi realizado em 12 dos pacientes do grupo CR. A gravidade dos sintomas relacionados a AOS foi avaliada por meio da escala de Trindade e os achados foram correlacionados com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho, avaliado por meio de rinomanometria modificada de Warren. Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Resultados: A prevalência de obstrução respiratória durante o sono em indivíduos com retalho faríngeo alcançou percentuais variáveis nos 28 estudos analisados, chegando a ser observada em até 95% dos casos, incluindo sintomas como hiponasalidade, ronco, obstrução nasal e eventos relacionados a apnéia obstrutiva do sono (estudo 1). Os escores aferidos nos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin não diferiram entre os três grupos analisados, notando-se, contudo, tendência a piores escores no grupo com retalho, indicativos de sonolência excessiva diurna e alto risco para AOS (estudo 2). Sintomas respiratórios relacionados a AOS de maior gravidade foram observados com maior frequência no grupo de indivíduos com retalho. Não foi constatada relação entre a gravidade dos sintomas e o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Conclusão: Esses achados demonstram que o retalho faríngeo, usado com sucesso para o tratamento dos distúrbios de fala secundários à insuficiência velofaríngea, está associado a um potencial significativo de comprometimento das vias aéreas na meia-idade, exigindo condutas efetivas de triagem e de diagnóstico. / Objectives: To investigate the prevalence of airway obstruction in individuals with cleft palate who underwent pharyngeal flap surgery for the treatment of velopharyngeal insufficiency (study 1). To assess the quality of sleep and respiratory symptoms related to obstructive sleep apnea (OSA) in middle-aged adults with repaired cleft palate and pharyngeal flap, as compared to individuals with repaired cleft palate without pharyngeal flap and individuals without cleft (study 2). To determine the severity of respiratory symptoms related to OSA and its correlation with the degree of obstruction caused by flap (study 3). Model/Participants: Study 1 was conducted through a systematic review of the literature. Study 2 was performed prospectively in 15 control subjects without cleft (group C) and 38 non-syndromic patients with a repaired cleft, 20 of them without flap (NF group) and 18 with a flap (WF group), aged from 40 to 66 years. Quality of sleep and OSA symptoms were assessed by means of Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires. Study 3 was conducted in 12 patients of the CR group. The severity of OSA-related symptoms was assessed by the Trindade scale and the findings were correlated to the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap, assessed by Warrens modified rhinomanometry. Setting: Laboratory of Physiology, HRAC-USP. Results: The prevalence of airway obstruction during sleep in patients with pharyngeal flap achieved variable percentages in the 28 studies analyzed, being observed in up to 95% of cases, including symptoms such as hyponasality, snoring, nasal obstruction and sleep apnea- related events (study 1). Scores obtained in the Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires did not differ among the three groups. However, the worst scores were seen in the WF group, suggesting excessive daytime sleepiness and high risk for OSA (study 2). More severe OSA relatedrespiratory symptoms were most frequently observed in the WF group. No relation was found between the severity of symptoms and the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap (study 3). Conclusion: These findings demonstrate that pharyngeal flap surgery, successfully used for the management of speech disorders secondary to velopharyngeal insufficiency, is associated to a significant potential for airway impairment in the middle age, requiring effective approaches of screening and diagnosis.
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Resultados de fala e de função velofaríngea do retalho faríngeo e da veloplastia intravelar na correção da insuficiência velofaríngea: estudo comparativo / Speech and velopharyngeal function outcomes of pharyngeal flap and intravelar veloplasty for velopharyngeal insufficiency management: a comparative studyDaniela Aparecida Barbosa 25 March 2011 (has links)
Objetivo: Investigar a efetividade da cirurgia de retalho faríngeo (RF) e da palatoplastia secundária com veloplastia intravelar (VI) na correção da insuficiência velofaríngea (IVF) e comparar os resultados pós-cirúrgicos de hipernasalidade, hiponasalidade, nasalância e grau de fechamento velofaríngeo entre as duas cirurgias. Material e Métodos: Estudo conduzido no Laboratório de Fisiologia do HRAC-USP, em 78 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 52 anos (21±10 anos, em média), com fissura de palato±lábio, já submetidos à correção cirúrgica da IVF há 14 meses, em média, sendo 40 pacientes com RF e 38 com VI. A hipernasalidade e a hiponasalidade foram classificadas perceptivamente por três fonoaudiólogas a partir de amostra de fala gravada. A nasalância foi determinada por meio da nasometria e o fechamento velofaríngeo foi aferido a partir da medida da área do orifício velofaríngeo obtida por meio da avaliação aerodinâmica. Diferenças entre as duas técnicas foram consideradas estatisticamente significantes ao nível de 5%. Resultados: Verificou-se ausência de hipernasalidade em 35% e 70% dos casos e, presença de hiponasalidade em 10% e 25% dos pacientes com RF, de acordo com a avaliação perceptiva da fala e a nasometria, respectivamente e, fechamento velofaríngeo adequado em 80% dos casos, de acordo com a avaliação aerodinâmica. Nos pacientes com VI, ausência de hipernasalidade foi verificada em 29% e 34% e hiponasalidade foi detectada em 3% dos casos, respectivamente na avaliação perceptiva da fala e na nasometria e, fechamento velofaríngeo adequado foi observado em 50% dos pacientes. Conclusão: O retalho faríngeo foi mais eficiente que a palatoplastia secundária com veloplastia intravelar na eliminação dos sintomas da IVF. / Objective: To investigate the effectiveness of pharyngeal flap surgery (PFS) and the secondary palatoplasty with intravelar veloplasty (IV) for velopharyngeal insufficiency management (VPI) as well as to compare the postoperative outcome of hypernasality, hyponasality, nasalance and velopharyngeal closure between the two surgeries. Methods: Study conducted at the Laboratory of Physiology, HRAC-USP, on 78 individuals of both genders, aged between 6 and 52 years (21±10 years, on average), with cleft palate±lip , underwent surgical management of IVF for 14 months on average, 40 patients with RF and 38 with IV. Hypernasality and hyponasality were perceptually rated by three speech pathologists using recorded speech samples. Nasalance was determined by means of nasometry and velopharyngeal closure was assessed by means of velopharyngeal orifice area measurement provided by pressure-flow studies. Differences between the two techniques were considered statistically significant at 5%. Results: Absence of hypernasality was observed in 35% and 70% of the cases, and presence of hyponasality in 10% and 25% of the patients submitted to RF, according to the perceptual speech assessment and nasometry, respectively, and adequate velopharyngeal closure was observed in 80% of the cases, according to the aerodynamic evaluation. Absence of hypernasality in patients submitted to VI, was observed in 29% and 34%, and hyponasality was detected in 3% of the cases, respectively according to the perceptual speech assessment and nasometry, and adequate velopharyngeal closure was observed in 50% of these patients. Conclusion: The pharyngeal flap surgery was more efficient than the secondary palatoplasty with intravelar veloplasty regarding the elimination of IVF symptoms.
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Elaboração de um instrumento para predizer o fechamento velofaríngeo com base nas características de fala e sua correspondência com as dimensões do orifício velofaríngeo / Developing a tool for predicting velopharyngeal closure based on speech characteristics and its correspondence with the velopharyngeal orifice areaScarmagnani, Rafaéli Higa 24 February 2017 (has links)
Introdução: Indivíduos com fissura labiopalatina podem apresentar alterações de fala específicas decorrentes da disfunção velofaríngea. Objetivo: Elaborar um intrumento para predizer o fechamento velofaríngeo (FVF), baseado na combinação dos sintomas de fala decorrentes da disfunção velofaríngea, aferidas na avaliação perceptivo-auditiva da fala e sua correspondência com a medida objetiva da dimensão do orifício velofaríngeo. Material e Método: Participaram deste estudo, 78 pacientes, com fissura de palato operada, com idade entre 6 e 45 anos. Os pacientes foram submetidos à avaliação aerodinâmica da fala por meio da técnica fluxo-pressão para classificação do FVF (medida da área velofaríngea) e à gravação audiovisual de amostra de fala. As amostras de fala foram editadas e analisadas por três fonoaudiólogas para classificação dos sintomas: hipernasalidade, emissão de ar nasal audível, classificação da competência velofaríngea, turbulência nasal, fraca pressão consonantal, sintomas ativos-articulação compensatória e mímica facial. A correlação entre as características perceptivas da fala e a classificação do FVF foi feita utilizando-se o coeficiente de correlação de Spearman. Foram desenvolvidos dois modelos estatísticos (discriminante e exploratório) a fim de predizer a classificação do FVF. Os testes de sensibilidade e especificidade foram aplicados a fim de se verificar a aplicabilidade clínica dos modelos. Resultados: Verificou-se forte correlação entre todos os sintomas de fala e a classificação do FVF. Ambos os modelos mostraram 88,7% de acertos ao predizer o FVF. A sensibilidade e especificidade para o modelo discriminante foi de 92,3% e 97,2%, respectivamente e de, 96,2% e 94,4% para o modelo exploratório, respectivamente. Conclusão: Foram desenvolvidas e apresentadas dois instrumentos para predizer o FVF a partir dos sintomas perceptivos da fala e a sua correspondência com o fechamento velofaríngeo determinado pela avaliação objetiva. Acredita-se que tais ferramentas contribuirão para o diagnóstico da disfunção velofaríngea na prática clínica. / Introduction: Individuals with cleft lip and palate may present specific speech disorders due to velopharyngeal dysfunction. Objective: To develop a tool in order to predict velopharyngeal closure (VFC), based on the combination of speech symptoms of velopharyngeal dysfunction, assessed in the auditory-perceptual evaluation and its correspondence with the instrumental measurement of velopharyngeal orifice size. Methods: Seventy eight patients with repaired cleft palate, aged 6 to 45 years, participated in this study. The patients undergone aerodynamic evaluation by means of pressure-flow technique to determine velopharyngeal closure (velopharyngeal orifice area) and audiovisual recording of speech samples. The samples were edited and analyzed by three speech-language pathologists for rating the symptoms: hypernasality, audible nasal air emission, velopharyngeal competence rating, nasal turbulence, weak pressure consonant, active symptoms (compensatory articulation error) and facial grimacing. Correlation between the perceptual speech characteristics and the velopharyngeal closure was performed by Spearman\'s correlation coefficient. Two statistical models (discriminant and exploratory) were developed to predict the VFC. The sensitivity and specificity tests were performed in order to verify the clinical applicability of the models. Results: There was a strong correlation between all speech symptoms and VFC. Both models showed 88.7% of accuracy on predicting VFC. The sensitivity and specificity for the discriminant model were 92.3% and 97.2%, respectively, and 96.2% and 94.4% for the exploratory model, respectively. Conclusion: In the present study two tools were developed and presented to predict VFC based on speech symptoms and its correspondence with the velopharyngeal closure determined by the objective evaluation. Both tools may contribute to the diagnosis of velopharyngeal dysfunction in clinical practice.
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Resultados de fala e de função velofaríngea do retalho faríngeo e da veloplastia intravelar na correção da insuficiência velofaríngea: estudo comparativo / Speech and velopharyngeal function outcomes of pharyngeal flap and intravelar veloplasty for velopharyngeal insufficiency management: a comparative studyBarbosa, Daniela Aparecida 25 March 2011 (has links)
Objetivo: Investigar a efetividade da cirurgia de retalho faríngeo (RF) e da palatoplastia secundária com veloplastia intravelar (VI) na correção da insuficiência velofaríngea (IVF) e comparar os resultados pós-cirúrgicos de hipernasalidade, hiponasalidade, nasalância e grau de fechamento velofaríngeo entre as duas cirurgias. Material e Métodos: Estudo conduzido no Laboratório de Fisiologia do HRAC-USP, em 78 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 52 anos (21±10 anos, em média), com fissura de palato±lábio, já submetidos à correção cirúrgica da IVF há 14 meses, em média, sendo 40 pacientes com RF e 38 com VI. A hipernasalidade e a hiponasalidade foram classificadas perceptivamente por três fonoaudiólogas a partir de amostra de fala gravada. A nasalância foi determinada por meio da nasometria e o fechamento velofaríngeo foi aferido a partir da medida da área do orifício velofaríngeo obtida por meio da avaliação aerodinâmica. Diferenças entre as duas técnicas foram consideradas estatisticamente significantes ao nível de 5%. Resultados: Verificou-se ausência de hipernasalidade em 35% e 70% dos casos e, presença de hiponasalidade em 10% e 25% dos pacientes com RF, de acordo com a avaliação perceptiva da fala e a nasometria, respectivamente e, fechamento velofaríngeo adequado em 80% dos casos, de acordo com a avaliação aerodinâmica. Nos pacientes com VI, ausência de hipernasalidade foi verificada em 29% e 34% e hiponasalidade foi detectada em 3% dos casos, respectivamente na avaliação perceptiva da fala e na nasometria e, fechamento velofaríngeo adequado foi observado em 50% dos pacientes. Conclusão: O retalho faríngeo foi mais eficiente que a palatoplastia secundária com veloplastia intravelar na eliminação dos sintomas da IVF. / Objective: To investigate the effectiveness of pharyngeal flap surgery (PFS) and the secondary palatoplasty with intravelar veloplasty (IV) for velopharyngeal insufficiency management (VPI) as well as to compare the postoperative outcome of hypernasality, hyponasality, nasalance and velopharyngeal closure between the two surgeries. Methods: Study conducted at the Laboratory of Physiology, HRAC-USP, on 78 individuals of both genders, aged between 6 and 52 years (21±10 years, on average), with cleft palate±lip , underwent surgical management of IVF for 14 months on average, 40 patients with RF and 38 with IV. Hypernasality and hyponasality were perceptually rated by three speech pathologists using recorded speech samples. Nasalance was determined by means of nasometry and velopharyngeal closure was assessed by means of velopharyngeal orifice area measurement provided by pressure-flow studies. Differences between the two techniques were considered statistically significant at 5%. Results: Absence of hypernasality was observed in 35% and 70% of the cases, and presence of hyponasality in 10% and 25% of the patients submitted to RF, according to the perceptual speech assessment and nasometry, respectively, and adequate velopharyngeal closure was observed in 80% of the cases, according to the aerodynamic evaluation. Absence of hypernasality in patients submitted to VI, was observed in 29% and 34%, and hyponasality was detected in 3% of the cases, respectively according to the perceptual speech assessment and nasometry, and adequate velopharyngeal closure was observed in 50% of these patients. Conclusion: The pharyngeal flap surgery was more efficient than the secondary palatoplasty with intravelar veloplasty regarding the elimination of IVF symptoms.
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Avaliação das dimensões da nasofaringe através da tomografia computadorizada e pela rinomanometria anterior modificada em indivíduos com fissura labiopalatina submetidos à cirurgia ortognática / Evaluation of nasopharyngeal dimensions through computed tomography and modified anterior rhinomanometry in patients with cleft lip and palate submitted to orthognathic surgeryMedeiros, Maria Carolina Malta 01 March 2019 (has links)
As alterações volumétricas da cavidade oral, nasal e espaço faríngeo após a cirurgia ortognática, têm sido objetivo de muitos estudos, uma vez que, essas alterações dependem da direção e magnitude da movimentação dos segmentos ósseos, porém, poucos são os trabalhos que combinam os diferentes métodos para a avaliação da nasofaringe. O objetivo deste estudo foi correlacionar o espaço aéreo faríngeo em pacientes com fissura labiopalatina, submetidos à cirurgia ortognática com avanço de maxila e/ou recuo de mandíbula, por meio da análise do volume e área seccional mínima utilizando imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico e pela rinomanometria anterior modificada (técnica fluxo-pressão) no pré e pós-operatório de um ano da cirurgia ortognática. Desse modo, a amostra foi composta por 41 indivíduos, que foram avaliados no pré-operatório e no pós-operatório, na qual, avaliou-se a área seccional mínima pela rinomanometria anterior modificada expressos em mm2 e pelas imagens de tomografia de feixe cônico, que foram importadas em DICOM e avaliadas pelo software Dolphin Imaging 11.0, obtendo os valores numéricos de volume (V), expressos em cm3, bem como a área seccional mínima, expressa em mm2. Notou-se que, em todas as variáveis, houve aumento médio dos valores no pós-operatório em relação ao pré-operatório. Além disso, notouse uma diferença estatisticamente significante ao comparar os resultados dos volumes e da área seccional mínima da área nasofaríngea no pré e pós-operatório pelo software Dolphin Imaging 11.0 ao aplicar o Teste de Wilcoxon. Observou-se também, o aumento discreto da área nasofaríngea avaliada pela rinomanometria, no préoperatório de 105,9 mm2 para 107,1 mm2 no pós-operatório, mas sem diferença estatisticamente significante com p=0,493 pelo Teste de Wilcoxon. E ao comparar a ASM pela TCFC (ASMD) e pela rinomanometria (notou-se diferença estatística (p= 0,033) pelo Teste de Wilcoxon. Por conseguinte, concluiu-se que, existe diferença estatisticamente significante entre a área seccional mínima obtida da TCFC com a rinomanometria pela técnica de fluxo-pressão. / The volumetric changes of the oral cavity, nasal cavity and pharyngeal space after orthognathic surgery have been the objective of many studies, since these alterations depend on the direction and magnitude of the movement of the bone segments, however, there are few studies that combine the different methods for evaluating the nasopharynx. The objective of this study was to correlate the pharyngeal air space in patients with cleft lip and palate submitted to orthognathic surgery with maxillary advancement and / or mandible retreatment, by means of volume analysis and minimum sectional area using conical beam computed tomography by modified anterior rhinomanometry (flow-pressure technique) in the pre- and postoperative year of orthognathic surgery. Thus, the sample consisted in 41 individuals, which were evaluated preoperatively and postoperatively, in which the minimum sectional area was determined by modified anterior rhinomanometry expressed in mm2 and by conical beam tomography images, which were imported into DICOM and evaluated by Dolphin Imaging 11.0 software, obtaining the numerical values of volume (V), expressed in cm3, as well as the minimum sectional area, expressed in mm2. It was observed that, in all variables, there was an average increase in postoperative values in relation to the preoperative period. In addition, a statistically significant difference was observed when comparing the results of the volumes and the minimum sectional area of the nasopharyngeal area in the pre and postoperative period by the Dolphin Imaging 11.0 software when applying the Wilcoxon Test. It was also observed a discrete increase in the nasopharyngeal area evaluated by rhinomanometry, in the preoperative period from 105.9 mm2 to 107.1 mm2 postoperatively, but without a statistically significant difference with p = 0.493 by the Wilcoxon test. When comparing ASM by CBCT (ASMD) and rhinomanometry (a statistical difference (p = 0.033) was noted by the Wilcoxon test. Therefore, it was concluded that there is a statistically significant difference between the minimum sectional area obtained from the CBCT with rhinomanometry.
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Avaliação da resistência nasal total e do espaço livre bucofaringeano e nasofaringeano em pacientes com má oclusão de classe II divisão 1ª de Angle, submetidos ao tratamento ortopédico com bionator de BaltersJorge, Edmilsson Pedro [UNESP] 06 September 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006-09-06Bitstream added on 2014-06-13T20:24:52Z : No. of bitstreams: 1
jorge_ep_dr_arafo.pdf: 956678 bytes, checksum: 56fb6882a71abaef28653b2264869b8c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O propósito desta pesquisa foi avaliar, neste grupo de indivíduos, se ocorreram mudanças no padrão respiratório e na porcentagem do espaço aéreo livre bucofaringeano e nasofaringeano, bem como, se existia alguma relação entre a resistência nasal total e o espaço livre da bucofaringe e da nasofaringe, e entre os dados obtidos pela visão endoscópica clínica e o programa de análise de imagem da via aérea superior, após o tratamento ortopédico com o aparelho bionator de Balters. A amostra constou de 13 pacientes leucodermas, do sexo feminino e masculino, na faixa etária de 8 a 12 anos, com dentadura mista e má oclusão de Classe II divisão 1ª de Angle, do Departamento de Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia de Araraquara (UNESP) e que não tinham sido submetido a tratamento ortodôntico. A resistência nasal foi avaliada, por meio da rinomanometria anterior ativa, já a bucofaringe e a nasofaringe foram avaliadas, por meio da nasofibroscopia. Para calcular o espaço aéreo total e livre bucofaringeano e nasofaringeano foi utilizado o programa UTHSCSA desenvolvido pelo Departament of Dental Diagnostic Science at The University of Texas Health Science Center. As médias e o desvio padrão de cada variável estudada foi obtida utilizando o teste t de Student ou de Wilcoxon. / The aim of this work was to evaluate the occurrence of changes in the respiratory pattern; in the free buccopharyngeal and nasopharyngeal airspace, if there was any relation between the total nasal resistance and the free buccopharyngeal and nasopharyngeal airspace, and if there was any relation between the data obtained by the clinical endoscopic view and the image analysis software of the upper airway after orthopedic treatment with Balters' bionator in this group of individuals. The sample was composed of 13 patients Caucasian descendents, both male and female between 8 and 12 years old, with mixed denture and Angle Class II Division 1 malocclusion, from the Infant Clinic Department of Araraquara School of Dentistry (UNESP), and that had not been submitted to orthodontic treatment. The nasal resistance was measured by active anterior rhinomanometry, and the bucopharynx and nasopharynx were measured by nasofibroscopy. In order to calculate the total and the free buccopharyngeal and nasopharyngeal airspace, it was analised the nasofibroscopy image using the software Image Tools, developed by the Department of Dental Diagnostic Science at The University of Texas Health Science Center. The averages and standard deviation of each variable studied were obtained using the Student-t test or the Wilcoxon test.
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Utilização da provocação nasal com histamina e avaliação rinomanometrica em estudos de bioequivalencia para sprays nasais / Use of histamine nasal challenge and rhinomanometry evaluation in bioequivalence studies for nasal spraysZanellato Fabbri, Natalia, 1981- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Ricardo de Lima Zollner / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T06:15:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Rinite alérgica é uma doença comum com ampla morbidade, que gera aumento considerável nos custos de tratamento médico, redução da produtividade no trabalho e absenteísmo escolar. A aplicação tópica de corticosteróides intranasal é amplamente reconhecida como primeira linha de tratamento antiinflamatório. Espera-se que a maioria dos sprays nasais prescritos como drogas de ação local, ainda não possuam patente permitindo o aumento de cópias genéricas desses medicamentos, levando a concorrência e redução de preço. Estudos de bioequivalência para sprays nasais estão ainda em discussão. Geralmente, os estudos para essa finalidade usa modelos de intervenção terapêutica a longo prazo, com altos custos para o paciente e longo tempo de duração. O objetivo deste trabalho foi mostrar a aplicabilidade da provocação nasal com histamina e rinomanometria em estudos de bioequivalência para sprays nasais. Trata-se de um estudo aberto, cruzado aleatorizado, utilizando dois períodos e duas seqüências para avaliar a equivalência farmacodinâmica entre duas formulações de sprays de dipropionato de beclometasona de manufaturamento distinto. Após estímulo nasal com histamina (0,5 mg/ml em ambas narinas), 25 voluntários saudáveis foram submetidos a rinomanometria anterior nos tempos 0; 15; 30 e 60 minutos para estabelecimento do fluxo, pressão e resistência basal de cada câmara nasal. Os voluntários foram submetidos à utilização do spray nasal com a droga teste (T) ou referência (R) de acordo com o esquema de randomização, e a área sobre a curva foi analisada. De acordo com os parâmetros estudados os resultados obtidos mostraram diferença significativa entre as duas formulações (p= 0,31) indicando a equivalência terapêutica entre as drogas T e R. Assim, estes resultados sugerem que provocação nasal com histamina em indivíduos saudáveis e o emprego da rinomanometria como método quantitativo das alterações provocadas nas câmaras nasais possam ser aplicáveis em estudos farmacodinâmicos de bioequivalência para sprays nasais / Abstract: Allergic rhinitis is a common condition with widespread morbidity, increased medical treatment costs, reduced work productivity and lost school days. Topically delivered intranasal corticosteroids are widely recognized to be the first-line anti-inflammatory treatment. It is expected that many of the most-prescribed nasal sprays for local action drugs will go off patent, allowing the increase of the generic copies of these medications, with more products competition and price reduction. The bioequivalence studies for nasal sprays are still in discussion. Usually the studies designs for this purpose use a long-term therapeutic intervention models using patients with high costs and time duration. This study was designed to demonstrate the feasibility of rhinomanometry in bioequivalence studies for nasal sprays. Study design, an open, randomized, crossover study, using two periods and two sequences to evaluate pharmacodynamic equivalence between two formulations of beclometasone dipropionate spray. After nasal challenge with histamine (0.5mg/ml, in both nostrils), 25 healthy volunteers were submited to an anterior rhinomanometry at the time 0; 15; 30 and 60 minutes building a baseline of flow, pression and resistance of nasal chamber. Then, the vontuteers were submited to nasal drug spray (Test (T) or Reference(R)), according to randomized schedule and the Are Under Curve (AUC0-t) analyzed. The results suggest the potential use of nasal histamine challenge and rhinomanometry evaluation in healthy subjects in bioequivalence studies for nasal sprays / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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