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SPEECH OUTCOMES FOLLOWING SURGICAL MANAGEMENT OF VELOPHARYNGEAL DYSFUNCTION: A SURVEY OF CRANEOFACIAL ANOMALIES TEAMSLAUCK, LEISA C. 14 July 2005 (has links)
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Apneia obstrutiva do sono após tratamento cirúrgico da insuficiência velofaríngea: análise de sinais e sintomas em adultos de meia-idade / Obstructive sleep apnea after surgical treatment of velopharyngeal insufficiency: analysis of signs and symptoms in middle-aged adults.Cardia, Carla Christiane de Oliveira 23 February 2012 (has links)
Objetivos: Investigar a prevalência de obstrução respiratória em indivíduos com fissura de palato submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para a correção de insuficiência velofaríngea (estudo 1). Analisar a qualidade do sono e sintomas respiratórios relacionados a apnéia obstrutiva do sono (AOS) de adultos de meia-idade com fissura de palato previamente operada e retalho faríngeo, comparativamente a indivíduos com fissura de palato operada sem retalho faríngeo e indivíduos sem fissura (estudo 2). Determinar a gravidade dos sintomas respiratórios relacionados a AOS e sua correlação com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Modelo/Participantes: O estudo 1 foi realizado por meio de revisão sistemática da literatura. O estudo 2 foi realizado, prospectivamente, em 15 indivíduos controles sem fissura (grupo C) e 38pacientes com fissura operada, não sindrômicos, sendo 20 sem retalho (grupo SR) e 18 com retalho (grupo CR), com idade entre 40 e 66 anos. A qualidade do sono e os sintomas de AOS foram avaliados por meio dos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin. O estudo 3 foi realizado em 12 dos pacientes do grupo CR. A gravidade dos sintomas relacionados a AOS foi avaliada por meio da escala de Trindade e os achados foram correlacionados com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho, avaliado por meio de rinomanometria modificada de Warren. Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Resultados: A prevalência de obstrução respiratória durante o sono em indivíduos com retalho faríngeo alcançou percentuais variáveis nos 28 estudos analisados, chegando a ser observada em até 95% dos casos, incluindo sintomas como hiponasalidade, ronco, obstrução nasal e eventos relacionados a apnéia obstrutiva do sono (estudo 1). Os escores aferidos nos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin não diferiram entre os três grupos analisados, notando-se, contudo, tendência a piores escores no grupo com retalho, indicativos de sonolência excessiva diurna e alto risco para AOS (estudo 2). Sintomas respiratórios relacionados a AOS de maior gravidade foram observados com maior frequência no grupo de indivíduos com retalho. Não foi constatada relação entre a gravidade dos sintomas e o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Conclusão: Esses achados demonstram que o retalho faríngeo, usado com sucesso para o tratamento dos distúrbios de fala secundários à insuficiência velofaríngea, está associado a um potencial significativo de comprometimento das vias aéreas na meia-idade, exigindo condutas efetivas de triagem e de diagnóstico. / Objectives: To investigate the prevalence of airway obstruction in individuals with cleft palate who underwent pharyngeal flap surgery for the treatment of velopharyngeal insufficiency (study 1). To assess the quality of sleep and respiratory symptoms related to obstructive sleep apnea (OSA) in middle-aged adults with repaired cleft palate and pharyngeal flap, as compared to individuals with repaired cleft palate without pharyngeal flap and individuals without cleft (study 2). To determine the severity of respiratory symptoms related to OSA and its correlation with the degree of obstruction caused by flap (study 3). Model/Participants: Study 1 was conducted through a systematic review of the literature. Study 2 was performed prospectively in 15 control subjects without cleft (group C) and 38 non-syndromic patients with a repaired cleft, 20 of them without flap (NF group) and 18 with a flap (WF group), aged from 40 to 66 years. Quality of sleep and OSA symptoms were assessed by means of Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires. Study 3 was conducted in 12 patients of the CR group. The severity of OSA-related symptoms was assessed by the Trindade scale and the findings were correlated to the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap, assessed by Warrens modified rhinomanometry. Setting: Laboratory of Physiology, HRAC-USP. Results: The prevalence of airway obstruction during sleep in patients with pharyngeal flap achieved variable percentages in the 28 studies analyzed, being observed in up to 95% of cases, including symptoms such as hyponasality, snoring, nasal obstruction and sleep apnea- related events (study 1). Scores obtained in the Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires did not differ among the three groups. However, the worst scores were seen in the WF group, suggesting excessive daytime sleepiness and high risk for OSA (study 2). More severe OSA relatedrespiratory symptoms were most frequently observed in the WF group. No relation was found between the severity of symptoms and the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap (study 3). Conclusion: These findings demonstrate that pharyngeal flap surgery, successfully used for the management of speech disorders secondary to velopharyngeal insufficiency, is associated to a significant potential for airway impairment in the middle age, requiring effective approaches of screening and diagnosis.
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Faringoplastias: influências das medicações utilizadas em anestesia e complicações no período pós-operatório precoce. / Pharyngoplasties: influence of drugs administered during anesthesia and early postoperative complicationsSchwerdtfeger, Cristiane Milanezi Marques de Almeida 28 April 2006 (has links)
objetivos: considerando a importância e a eficácia das faringoplastias como cirurgias reabilitadoras da fala e a importância dos aspectos anestésicos para um resultado cirúrgico adequado, este estudo objetiva documentar as intercorrências relativas às cirurgias de retalho faríngeo e seu possível envolvimento com os fatores anestésicos. Método: estudo retrospectivo e descritivo. Foram analisados 2679 prontuários de pacientes submetidos a faringoplastias, no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais- Universidade se São Paulo (HRAC-USP), entre 1980 e 2003. Foram selecionados os 2299 casos em que a técnica utilizada foi a do retalho faríngeo posterior e foram coletados parâmetros clínicos e sintomas sugestivos de complicações: permeabilidade de via aérea, sangramento, dor, náusea e vômito, agitação psicomotora, temperatura, pressão arterial e saturação de oxigênio. Resultados: dos 2299 procedimentos, 1042 apresentaram complicações. Vômito (16,31%) e dor (14,31%) foram as mais freqüentes. Complicações consideradas mais críticas, como obstrução de via aérea e hemorragia foram menos freqüentes, ocorrendo em 4,78% e 3,87% dos 2299 pacientes operados. As complicações mais críticas foram as determinantes da necessidade de reoperação no período pós-operatório precoce, ocorrendo em 39 pacientes. As menores chances de ocorrência de complicações foram verificadas com o anestésico inalatório sevoflurano, com o agente indutor propofol, com opióides na indução anestésica, com os analgésicos tramadol e nalbufina e com o antiemético ondansetron. Conclusão: houve associação entre medicações administradas na anestesia e ocorrência ou ausência de complicações no período pós-operatório precoce. O esquema medicamentoso, utilizado desde 1995, incluindo sevoflurano, propofol, opióides na indução, tramadol, nalbufina e ondansetron, é o que melhor atende às necessidades dos pacientes e anestesiologistas para cirurgia do retalho faríngeo, no HRAC-USP. / Objectives: considering the valuable and effectiveness of pharyngoplasty like surgical procedure designed to correct velopharyngeal dysfunction and the importance of anesthetic aspects in any surgery outcome, this study aimed to assess complications rates and a possible association with drugs used by anesthetist. Study design: we conducted a 23-year retrospective study at a tertiary craniofacial center: Hospital de Reabilitação de Anomalias Cranifaciais Universidade de São Paulo (HRACUSP). Two thousand six hundred seventy nine patients charts between 1980 and 2003 were reviewed. Charts were selected when the posterior pharyngeal flap surgery was performed (2299 charts). Clinical parameters and symptoms linked to perioperative complications were collected: airway permeability, bleeding, pain, vomiting, agitation, temperature, arterial pressure and oxygen saturation. Results: from 2299 pharyngeal flaps, 1042 showed early postoperative complications. The most common complications were vomiting (16,31%) and pain (14,31%). Most critical complications were less frequent: airway obstruction occurred in 4,78% of all patients and bleeding occurred at a rate of 3,87%. Just 39 patients needed reoperation to control these critical complications. The best results with a low complications rate were achieved when anesthetist used sevoflurane, propofol, opioids in anesthesia induction, tramadol, nalbufine and ondansetron Conclusions: there was association between anesthetic drugs and early post operative complications. The drugs scheme (sevoflurane, propofol, opioids, tramadol, nalbufine, ondansetron) used by HRAC-USP anesthetists team since 1995 has been proved effective and appropriate.
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Faringoplastias: influências das medicações utilizadas em anestesia e complicações no período pós-operatório precoce. / Pharyngoplasties: influence of drugs administered during anesthesia and early postoperative complicationsCristiane Milanezi Marques de Almeida Schwerdtfeger 28 April 2006 (has links)
objetivos: considerando a importância e a eficácia das faringoplastias como cirurgias reabilitadoras da fala e a importância dos aspectos anestésicos para um resultado cirúrgico adequado, este estudo objetiva documentar as intercorrências relativas às cirurgias de retalho faríngeo e seu possível envolvimento com os fatores anestésicos. Método: estudo retrospectivo e descritivo. Foram analisados 2679 prontuários de pacientes submetidos a faringoplastias, no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais- Universidade se São Paulo (HRAC-USP), entre 1980 e 2003. Foram selecionados os 2299 casos em que a técnica utilizada foi a do retalho faríngeo posterior e foram coletados parâmetros clínicos e sintomas sugestivos de complicações: permeabilidade de via aérea, sangramento, dor, náusea e vômito, agitação psicomotora, temperatura, pressão arterial e saturação de oxigênio. Resultados: dos 2299 procedimentos, 1042 apresentaram complicações. Vômito (16,31%) e dor (14,31%) foram as mais freqüentes. Complicações consideradas mais críticas, como obstrução de via aérea e hemorragia foram menos freqüentes, ocorrendo em 4,78% e 3,87% dos 2299 pacientes operados. As complicações mais críticas foram as determinantes da necessidade de reoperação no período pós-operatório precoce, ocorrendo em 39 pacientes. As menores chances de ocorrência de complicações foram verificadas com o anestésico inalatório sevoflurano, com o agente indutor propofol, com opióides na indução anestésica, com os analgésicos tramadol e nalbufina e com o antiemético ondansetron. Conclusão: houve associação entre medicações administradas na anestesia e ocorrência ou ausência de complicações no período pós-operatório precoce. O esquema medicamentoso, utilizado desde 1995, incluindo sevoflurano, propofol, opióides na indução, tramadol, nalbufina e ondansetron, é o que melhor atende às necessidades dos pacientes e anestesiologistas para cirurgia do retalho faríngeo, no HRAC-USP. / Objectives: considering the valuable and effectiveness of pharyngoplasty like surgical procedure designed to correct velopharyngeal dysfunction and the importance of anesthetic aspects in any surgery outcome, this study aimed to assess complications rates and a possible association with drugs used by anesthetist. Study design: we conducted a 23-year retrospective study at a tertiary craniofacial center: Hospital de Reabilitação de Anomalias Cranifaciais Universidade de São Paulo (HRACUSP). Two thousand six hundred seventy nine patients charts between 1980 and 2003 were reviewed. Charts were selected when the posterior pharyngeal flap surgery was performed (2299 charts). Clinical parameters and symptoms linked to perioperative complications were collected: airway permeability, bleeding, pain, vomiting, agitation, temperature, arterial pressure and oxygen saturation. Results: from 2299 pharyngeal flaps, 1042 showed early postoperative complications. The most common complications were vomiting (16,31%) and pain (14,31%). Most critical complications were less frequent: airway obstruction occurred in 4,78% of all patients and bleeding occurred at a rate of 3,87%. Just 39 patients needed reoperation to control these critical complications. The best results with a low complications rate were achieved when anesthetist used sevoflurane, propofol, opioids in anesthesia induction, tramadol, nalbufine and ondansetron Conclusions: there was association between anesthetic drugs and early post operative complications. The drugs scheme (sevoflurane, propofol, opioids, tramadol, nalbufine, ondansetron) used by HRAC-USP anesthetists team since 1995 has been proved effective and appropriate.
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Talförbättrande operation vid velofarynxinsufficiens (VPI) : Patienters subjektiva upplevelse av svalglambåÖbrink Boman, Karin, Winqvist, Heidi January 2013 (has links)
Velofarynxinsufficiens (VPI) innebär en otillräcklig förmåga att stänga passagen mellan mun- och näshåla. En ofullständig slutning får konsekvenser framför allt för talet, då luft passerar genom näsan även vid orala språkljud och leder till en avvikande talklang och artikulation. Dessa avvikelser kan vara mer eller mindre framträdande i talet och innebära allt ifrån en lätt förvrängning av talklangen till att talet blir oförståeligt för omgivningen, vilket får allvarliga konsekvenser för möjligheten att kommunicera verbalt. VPI kan behandlas på flera sätt, dels protetiskt, dels med kirurgi. Deltagarna i denna studie har alla genomgått operation med uppåtbaserad farynxlambå, som är en väldokumenterad och effektiv metod för att behandla VPI. En vanligt förekommande biverkning till operationen är luftvägshinder, exempelvis nästäppa, snarkning och sömnapné. Syftet med studien var att undersöka deltagarnas egen uppfattning om operationsresultatet gällande tal och biverkningar, med hjälp av en enkät för självskattning. 61 patienter opererade med uppåtbaserad svalglambå under perioden 2000-2011 vid Akademiska Sjukhuset i Uppsala deltog i studien. Deltagarna delades in i tre undergrupper utifrån etiologi: deltagare med spalt (n = 35), deltagare med spalt och syndrom (n = 13), samt deltagare utan spalt (n = 13). Resultat: 55 av 61 deltagare (90 %) ansåg att operationen förbättrade deras tal. 49 av 61 deltagare (80 %) skulle dessutom rekommendera operationen till någon annan med samma besvär. 42 av 61 deltagare (68,8 %) uppgav att de är nöjda med sitt tal. Kvarstående biverkningar som rapporterades var nästäppa, snarkning, dagtrötthet och muntorrhet. Deltagarna upplevde dock dessa biverkningar i liten grad. Ingen tydlig skillnad sågs mellan de olika patientgrupperna. / Velopharyngeal insufficiency (VPI) is the inability to completely close the velopharyngeal port. Velopharyngeal closure is an important part of speech. VPI leads to a leakage of air into the nasal cavity during speech, which can cause hypernasal resonance and misarticulations. The effect of VPI on speech differs depending on the nature of the insufficiency. It can affect speech intelligibility severely. VPI can be treated prosthetically or surgically. The patients in this study have all undergone pharyngeal flap surgery; a well established surgical method with documented effect in correcting VPI and reducing hypernasality in speech. Pharyngeal flap surgery can have negative consequences, such as airway obstruction, sleep apnea and snoring. The aim of this study was to investigate the patients experiences of speech, complications and side-effects after pharyngeal flap surgery, through self-reports. 61 patients who underwent superior pharyngeal flap surgery during the period 2000 to 2011 at Uppsala University Hospital participated in the study. They were divided into three sub-groups: patients with cleft (n = 35), patients with cleft and syndrome (n = 13), patients without cleft (n = 13). Result: 55 of 61 participants (90 %) were of the opinion that the pharyngeal flap surgery had improved their speech. 49 of 61 participants (80 %) said they would recommend someone else with the same problem to undergo the operation. 42 of 61 participants (68,8 %) were content with their speech. Reported residual side effects, though experienced in low degree, were nasal congestion, snoring, weariness during daytime and dry mouth. No evident difference was seen between the sub-groups.
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Apneia obstrutiva do sono após tratamento cirúrgico da insuficiência velofaríngea: análise de sinais e sintomas em adultos de meia-idade / Obstructive sleep apnea after surgical treatment of velopharyngeal insufficiency: analysis of signs and symptoms in middle-aged adults.Carla Christiane de Oliveira Cardia 23 February 2012 (has links)
Objetivos: Investigar a prevalência de obstrução respiratória em indivíduos com fissura de palato submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para a correção de insuficiência velofaríngea (estudo 1). Analisar a qualidade do sono e sintomas respiratórios relacionados a apnéia obstrutiva do sono (AOS) de adultos de meia-idade com fissura de palato previamente operada e retalho faríngeo, comparativamente a indivíduos com fissura de palato operada sem retalho faríngeo e indivíduos sem fissura (estudo 2). Determinar a gravidade dos sintomas respiratórios relacionados a AOS e sua correlação com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Modelo/Participantes: O estudo 1 foi realizado por meio de revisão sistemática da literatura. O estudo 2 foi realizado, prospectivamente, em 15 indivíduos controles sem fissura (grupo C) e 38pacientes com fissura operada, não sindrômicos, sendo 20 sem retalho (grupo SR) e 18 com retalho (grupo CR), com idade entre 40 e 66 anos. A qualidade do sono e os sintomas de AOS foram avaliados por meio dos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin. O estudo 3 foi realizado em 12 dos pacientes do grupo CR. A gravidade dos sintomas relacionados a AOS foi avaliada por meio da escala de Trindade e os achados foram correlacionados com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho, avaliado por meio de rinomanometria modificada de Warren. Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Resultados: A prevalência de obstrução respiratória durante o sono em indivíduos com retalho faríngeo alcançou percentuais variáveis nos 28 estudos analisados, chegando a ser observada em até 95% dos casos, incluindo sintomas como hiponasalidade, ronco, obstrução nasal e eventos relacionados a apnéia obstrutiva do sono (estudo 1). Os escores aferidos nos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin não diferiram entre os três grupos analisados, notando-se, contudo, tendência a piores escores no grupo com retalho, indicativos de sonolência excessiva diurna e alto risco para AOS (estudo 2). Sintomas respiratórios relacionados a AOS de maior gravidade foram observados com maior frequência no grupo de indivíduos com retalho. Não foi constatada relação entre a gravidade dos sintomas e o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Conclusão: Esses achados demonstram que o retalho faríngeo, usado com sucesso para o tratamento dos distúrbios de fala secundários à insuficiência velofaríngea, está associado a um potencial significativo de comprometimento das vias aéreas na meia-idade, exigindo condutas efetivas de triagem e de diagnóstico. / Objectives: To investigate the prevalence of airway obstruction in individuals with cleft palate who underwent pharyngeal flap surgery for the treatment of velopharyngeal insufficiency (study 1). To assess the quality of sleep and respiratory symptoms related to obstructive sleep apnea (OSA) in middle-aged adults with repaired cleft palate and pharyngeal flap, as compared to individuals with repaired cleft palate without pharyngeal flap and individuals without cleft (study 2). To determine the severity of respiratory symptoms related to OSA and its correlation with the degree of obstruction caused by flap (study 3). Model/Participants: Study 1 was conducted through a systematic review of the literature. Study 2 was performed prospectively in 15 control subjects without cleft (group C) and 38 non-syndromic patients with a repaired cleft, 20 of them without flap (NF group) and 18 with a flap (WF group), aged from 40 to 66 years. Quality of sleep and OSA symptoms were assessed by means of Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires. Study 3 was conducted in 12 patients of the CR group. The severity of OSA-related symptoms was assessed by the Trindade scale and the findings were correlated to the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap, assessed by Warrens modified rhinomanometry. Setting: Laboratory of Physiology, HRAC-USP. Results: The prevalence of airway obstruction during sleep in patients with pharyngeal flap achieved variable percentages in the 28 studies analyzed, being observed in up to 95% of cases, including symptoms such as hyponasality, snoring, nasal obstruction and sleep apnea- related events (study 1). Scores obtained in the Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires did not differ among the three groups. However, the worst scores were seen in the WF group, suggesting excessive daytime sleepiness and high risk for OSA (study 2). More severe OSA relatedrespiratory symptoms were most frequently observed in the WF group. No relation was found between the severity of symptoms and the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap (study 3). Conclusion: These findings demonstrate that pharyngeal flap surgery, successfully used for the management of speech disorders secondary to velopharyngeal insufficiency, is associated to a significant potential for airway impairment in the middle age, requiring effective approaches of screening and diagnosis.
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Speech Outcomes after Pharyngeal Flap Surgery for Velopharyngeal Dysfunction in Patients with 22q11.2 Deletion SyndromeBuh, Kelly 09 June 2020 (has links)
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Dimensões nasofaríngeas e queixas respiratórias em indivíduos com insuficiência velofaríngea submetidos à cirurgia de retalho faríngeo / Nasopharyngeal dimensions and respiratory complaints of individuals with velopharyngeal insufficiency submitted to pharyngeal flap surgeryYamashita, Renata Paciello 24 April 2003 (has links)
Objetivos: Investigar o efeito da cirurgia de retalho faríngeo (CRF) sobre as dimensões internas nasais de pacientes com insuficiência velofaríngea (IVF), a curto e longo prazo, e, correlacionar esses achados com o aparecimento de queixas respiratórias após a cirurgia. Modelo/Pacientes: Estudo prospectivo em 58 pacientes com fissura palatina operada e IVF, avaliados 2 dias antes (PRE) e, 5 (POS1) e 14 meses (POS2) após a cirurgia, em média, divididos em 2 grupos: um queixas respiratórias (CQ) em POS2 e outro, sem queixas (SQ). Diferenças entre grupos e etapas foram consideradas significantes ao nível de 5%. Local: Laboratório de Fisiologia, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP, Bauru. Intervenções: CRF de pedículo superior. Variáveis: Queixas (respiração oral, ronco e dificuldade respiratória durante o sono) e área de secção transversa mínima nasal (AN) e nasofaríngea (ANF) avaliada por rinomanometria. Resultados: Queixas respiratórias foram observadas em 55% dos pacientes em POS1 e 36% em POS2. Observou-se na rinomanometria posterior: 1) redução significativa da AN média em POS1 e POS2, relativamente ao PRE, em ambos os grupos. Não foram observadas variações significativas na rinomanometria anterior; 2) AN média do grupo CQ significantemente menor que a do grupo SQ em POS2; 3) redução da AN mais pronunciada no grupo CQ. Medidas da ANF confirmaram esses achados. Conclusões: A curto prazo, a CRF levou à redução significativa da dimensão nasofaríngea em proporção expressiva de pacientes, parte dos quais passaram a apresentar queixas respiratórias; a longo prazo, esse efeito atenuou-se sem, contudo, desaparecer por completo. / Objectives: To investigate the short- and long-term effect of pharyngeal flap surgery (PFS) on the internal nasal dimensions of patients with velopharyngeal insufficiency (VPI) and to correlate the findings with the onset of respiratory complaints (RC) after surgery. Model/Patients: Prospective study in 58 patients with repaired cleft palate and VPI, evaluated, on average, 2 days before (PRE), 5 (POST1) and 14 months (POST2) after surgery, divided into 2 groups: one consisting of patients with RC (WRC) at POST2 and the other without RC (WtRC). Differences between groups and stages were considered to be significant at the 5% level. Site: Laboratory of Physiology, Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, Brazil. Interventions: Superiorly based PFS. Variables: RC (oral respiration, snoring and respiratory difficulty during sleep), and minimal nasal (NA) and nasopharyngeal (NPA) cross-sectional area assessed by rhinomanometry. Results: RC were observed in 55% of patients at POST1 and 36% at POST2. Posterior rhinomanometry showed: 1) a significant reduction of mean NA at POST1 and POST2 compared to PRE, in both groups. No significant changes were observed by anterior rhinomanometry; 2) significantly lower mean NA in the WC group compared to the WtC group at POST2; 3) more pronounced reduction in NA values in the WC group. NPA measurements confirmed these findings. Conclusions: In the short term, PFS led to a significant reduction in the nasopharyngeal dimensions in a significant proportion of patients, part of whom started to present RC; in the long term, this effect was attenuated but did not fully disappear.
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Dimensões nasofaríngeas e queixas respiratórias em indivíduos com insuficiência velofaríngea submetidos à cirurgia de retalho faríngeo / Nasopharyngeal dimensions and respiratory complaints of individuals with velopharyngeal insufficiency submitted to pharyngeal flap surgeryRenata Paciello Yamashita 24 April 2003 (has links)
Objetivos: Investigar o efeito da cirurgia de retalho faríngeo (CRF) sobre as dimensões internas nasais de pacientes com insuficiência velofaríngea (IVF), a curto e longo prazo, e, correlacionar esses achados com o aparecimento de queixas respiratórias após a cirurgia. Modelo/Pacientes: Estudo prospectivo em 58 pacientes com fissura palatina operada e IVF, avaliados 2 dias antes (PRE) e, 5 (POS1) e 14 meses (POS2) após a cirurgia, em média, divididos em 2 grupos: um queixas respiratórias (CQ) em POS2 e outro, sem queixas (SQ). Diferenças entre grupos e etapas foram consideradas significantes ao nível de 5%. Local: Laboratório de Fisiologia, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP, Bauru. Intervenções: CRF de pedículo superior. Variáveis: Queixas (respiração oral, ronco e dificuldade respiratória durante o sono) e área de secção transversa mínima nasal (AN) e nasofaríngea (ANF) avaliada por rinomanometria. Resultados: Queixas respiratórias foram observadas em 55% dos pacientes em POS1 e 36% em POS2. Observou-se na rinomanometria posterior: 1) redução significativa da AN média em POS1 e POS2, relativamente ao PRE, em ambos os grupos. Não foram observadas variações significativas na rinomanometria anterior; 2) AN média do grupo CQ significantemente menor que a do grupo SQ em POS2; 3) redução da AN mais pronunciada no grupo CQ. Medidas da ANF confirmaram esses achados. Conclusões: A curto prazo, a CRF levou à redução significativa da dimensão nasofaríngea em proporção expressiva de pacientes, parte dos quais passaram a apresentar queixas respiratórias; a longo prazo, esse efeito atenuou-se sem, contudo, desaparecer por completo. / Objectives: To investigate the short- and long-term effect of pharyngeal flap surgery (PFS) on the internal nasal dimensions of patients with velopharyngeal insufficiency (VPI) and to correlate the findings with the onset of respiratory complaints (RC) after surgery. Model/Patients: Prospective study in 58 patients with repaired cleft palate and VPI, evaluated, on average, 2 days before (PRE), 5 (POST1) and 14 months (POST2) after surgery, divided into 2 groups: one consisting of patients with RC (WRC) at POST2 and the other without RC (WtRC). Differences between groups and stages were considered to be significant at the 5% level. Site: Laboratory of Physiology, Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, Brazil. Interventions: Superiorly based PFS. Variables: RC (oral respiration, snoring and respiratory difficulty during sleep), and minimal nasal (NA) and nasopharyngeal (NPA) cross-sectional area assessed by rhinomanometry. Results: RC were observed in 55% of patients at POST1 and 36% at POST2. Posterior rhinomanometry showed: 1) a significant reduction of mean NA at POST1 and POST2 compared to PRE, in both groups. No significant changes were observed by anterior rhinomanometry; 2) significantly lower mean NA in the WC group compared to the WtC group at POST2; 3) more pronounced reduction in NA values in the WC group. NPA measurements confirmed these findings. Conclusions: In the short term, PFS led to a significant reduction in the nasopharyngeal dimensions in a significant proportion of patients, part of whom started to present RC; in the long term, this effect was attenuated but did not fully disappear.
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Kan en svalglambå göra skillnad? : En retrospektiv studie av tal hos patienter opererade med svalglambå vid Akademiska sjukhuset i Uppsala 2000-2011.Andersson, Anna, Amanda, Jackman January 2013 (has links)
Velofarynxinsufficiens (VFI) innebär en nedsatt förmåga att under tal och födointag stänga till mellan mun- och näshåla vilket leder till ett avvikande tal. Operation med svalglambå är en metod som kan användas för att behandla VFI och tidigare forskning har visat goda resultat avseende dess effekt på talet. Dock menar vissa forskare att operationen kan ha negativa effekter och att den bakomliggande orsaken till insufficiensen kan påverka graden av framgång. Aktuell studie ämnade undersöka huruvida operation med svalglambå påverkade talet vid VFI samt belysa om några skillnader fanns mellan olika patientgrupper avseende operationens effekt på tal. De olika patientgrupperna var (a) patienter med spalt, (b) patienter med spalt i kombination med ett syndrom eller en sekvens och (c) patienter med VFI utan förekomst av spalt. Eftersom tidigare studier dessutom indikerat att postoperativ talbehandling hos logoped kan vara relevant för vissa patienter undersöktes det också under vilka omständigheter det skedde. Journaler, inklusive perceptuella lyssnarbedömningar av talet genomförda av logopeder, och enkätsvar studerades för de 66 patienter som deltog. Dessa utgjorde 43,1% av alla 153 patienter som genomgått operation med svalglambå på Akademiska sjukhuset i Uppsala år 2000-2011. Talbedömningar genomförda före och ett år efter operation visade att talet förbättrades avseende förståelighet (p<0,001), hypernasalitet (p=0,005) och tryckreducerad artikulation (p=0,001) samtidigt som hyponasalitet inte ökade (p=0,55). Patienter med spalt i kombination med syndrom eller sekvens uppvisade större förbättring av hypernasalitet jämfört med de andra grupperna (p=0,037). 32 patienter gick i postoperativ talbehandling hos logoped och patienter med enbart spalt fick behandling i något högre utsträckning än patienter med gomspalt i kombination med syndrom eller sekvens. Kompensatorisk artikulation var den enda talavvikelsen vars förekomst kunde relateras till att patienten gick i postoperativ talbehandling. Resultaten indikerar att operation med svalglambå är en lämplig metod för att behandla VFI oavsett bakomliggande orsak. Nyckelord: Velofarynxinsufficiens, svalglambå, LKG, syndrom, primär VFI, talavvikelse, talbehandling / Velopharyngeal insufficiency (VPI) refers to the failure of separating the oral cavity from the nasal cavity during speech and deglutination. This leads to increased airflow through the nose and is the cause of resonance disturbances such as hypernasality and nasal emission. Previous studies evaluating the success of pharyngeal flap surgery to treat VPI have indicated satisfying result although some studies stress side effects due to postoperative constrictions. The underlying cause of VPI has been shown to influence the postoperative result. With this background we investigated the differences in speech, pre-, and one year post pharyngeal flap surgery and compared the three groups (a) cleft palate, (b) cleft palate in combination with a syndrome or a sequence, and (c) VPI without cleft palate. We also investigated the co-occurance of postoperative speech therapy regarding different speech parameters and the underlying cause of VPI. 66 of the 153 patients who underwent a pharyngeal flap surgery at Akademiska sjukhuset in Uppsala 2000-2011 agreed to participate in the study. 32 patients attended postoperative speech therapy. The data was collected through medical records and a survey and included perceptual analyses of speech pre-, and post surgery performed by speech and language pathologists. According to the results from the perceptual assessment, the pharyngeal flap surgery resulted in improved speech; intelligibility (p<0.001), hypernasality (p=0.005) and weak consonant pressure (p=0.001). Hyponasality did not increase significantly (p=0.55). Patients with cleft palate in combination with a syndrome or a sequence showed greater improvement regarding hypernasality (p=0.037). The only speech disturbance co-occurring with the presence of postoperative speech therapy was compensatory articulation. Patients with cleft palate seemed to receive postoperative speech therapy in a higher extent than patients with cleft palate in combination with a syndrome or a sequence. These results indicate that pharyngeal flap surgery is a successful way of treating VPI disregarding underlying cause. Keywords: Velopharyngeal insufficiency, pharyngeal flap, cleft palate, syndrome, primary VPI, speech deviation, speech therapy
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