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Qualidade de vida na tomada de decis??es cl??nicas na rinossinusite cr??nica

Marambaia, Pablo Pinillos 31 August 2018 (has links)
Submitted by Carla Santos (biblioteca.cp2.carla@bahiana.edu.br) on 2018-10-22T18:16:16Z No. of bitstreams: 1 Tese Pablo Marambaia (2).pdf: 9316445 bytes, checksum: 28aac7780cf88de5938004044bdefa2b (MD5) / Approved for entry into archive by JOELMA MAIA (ebmsp-bibliotecacp2@bahiana.edu.br) on 2018-10-22T19:37:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Pablo Marambaia (2).pdf: 9316445 bytes, checksum: 28aac7780cf88de5938004044bdefa2b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-22T19:37:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Pablo Marambaia (2).pdf: 9316445 bytes, checksum: 28aac7780cf88de5938004044bdefa2b (MD5) Previous issue date: 2018-08-31 / A Rinossinusite cr??nica (RSC) tem um impacto grande na qualidade de vida(QV). Diversos estudos falam da superioridade da cirurgia em rela????o ao tratamento cl??nico, por??m a decis??o cl??nica ainda apresenta lacunas. A escolha do melhor tratamento ainda ?? discutida e o conhecimento de como a doen??a se comporta em longo prazo pode ajudar a predizer melhores desfechos. Adicionalmente, informa????es sobre a evolu????o dos pacientes que foram indicados para cirurgia e n??o fizeram o procedimento assim como, se o escore do SNOT-22 pode predizer o desfecho cir??rgico ainda n??o s??o sedimentados. Objetivo: 1) Avaliar a QV de sujeitos com RSC ap??s 04 anos de observa????o. 2) Avaliar como evoluem pacientes que tiveram a indica????o de cirurgia e n??o se submeteram ao procedimento ao longo de 04 anos. 3) Avaliar se o escore da consulta inicial pode predizer desfecho cir??rgico. Material e M??todo: Estudo longitudinal retrospectivo, com aplica????o do SNOT-22 em dois momentos: Entre 2011 e 2012 numa consulta otorrinolaringol??gica e, entre Junho e Agosto de 2016, via e-mail. Nenhum dos pacientes foi submetido ?? cirurgia. Foi avaliada a QV antes e depois dos 04 anos. Pacientes que tiveram a indica????o de cirurgia e n??o foram operados, foram comparados ao grupo sem essa indica????o. O escore da consulta inicial foi comparado entre os grupos que evolu??ram com indica????o de cirurgia e tratamento cl??nico. Resultados: 88 pacientes foram acessados, destes 48 realizaram as duas coletas; A m??dia do escore de QV ap??s 4 anos variou de 57.6 para 40.7(p=.000). O escore do grupo que teve indica????o de cirurgia ficou em 42.14 e o grupo que n??o teve essa indica????o, 40.13. A m??dia do escore inicial foi de 49+19 no grupo que teve indica????o de cirurgia em 04 anos e 49+27 no grupo com indica????o cl??nica. Conclus??o: O impacto da doen??a na qualidade de vida dos sujeitos reduziu ap??s 04 anos. N??o houve diferen??a no escore entre os grupos com indica????o cir??rgica e que se recusaram a fazer o tratamento com o grupo de tratamento diferente. O escore inicial do SNOT-22 n??o foi preditor de desfecho cir??rgico na rinossinusite cr??nica.
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Melhora na qualidade do sono em pacientes com rinossinusite crônica submetidos à cirurgia endoscópica nasal : uma revisão sistemática com meta-análise

Guttemberg, Manuela Dowsley Arcoverde 26 June 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-07T12:55:19Z No. of bitstreams: 1 2017_ManuelaDowsleyArcoverdeGuttemberg.pdf: 1435416 bytes, checksum: df2d676bd6561beeb8f595b5052c5a12 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-09-11T13:56:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_ManuelaDowsleyArcoverdeGuttemberg.pdf: 1435416 bytes, checksum: df2d676bd6561beeb8f595b5052c5a12 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-11T13:56:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_ManuelaDowsleyArcoverdeGuttemberg.pdf: 1435416 bytes, checksum: df2d676bd6561beeb8f595b5052c5a12 (MD5) Previous issue date: 2017-09-11 / Introdução: A rinossinusite crônica pode acarretar má qualidade do sono nos indivíduos acometidos. A cirurgia endoscópica nasal tem sido indicada para pacientes com rinossinusite crônica, resultando em melhora da qualidade de vida, mas ainda é desconhecido se há uma melhora similar na qualidade do sono após o procedimento cirúrgico. Objetivo: Avaliar qualidade do sono de pacientes com rinossinusite crônica após submetidos à cirurgia endoscópica nasal. Métodos: A busca na literatura foi realizada em bases de dados indexadas, Medline (via PubMed), Embase, Lilacs, SciELO, Google Scholar, Web of Science, Scopus, Cochrane Library, CAPES, Clinical Trials e na literatura cinzenta. Foram incluídos estudos que informassem a qualidade do sono dos pacientes com rinossinusite crônica após a cirurgia endoscópica nasal por meio de questionários de qualidade de vida, como o SNOT-20 (SinoNasal Outcome Test-20) e SNOT-22 (Sino-Nasal Outcome Test-22). A seleção dos estudos e a extração dos dados foram realizadas por dois pesquisadores de modo independente. A metaanálise foi realizada por meio do pacote estatístico STATA, versão 11. Resultados: Ao total, 4 estudos e 509 indivíduos foram incluídos na revisão sistemática. A melhora da qualidade do sono foi observada em 90% dos pacientes. Houve melhora em média de 57 a 67% em cada um dos cinco sintomas relacionados à qualidade do sono. Esses resultados da meta-análise apresentaram alta heterogeneidade. Conclusão: Esta revisão mostra que uma grande porcentagem de pessoas relata melhora na qualidade do sono após cirurgia endoscópica nasal. / Introduction: Chronic rhinosinusitis can lead to poor sleep quality in affected individuals. Endoscopic nasal surgery has been indicated for patients with chronic rhinosinusitis, resulting in improved quality of life, but it is still unknown if there is a similar improvement in sleep quality after the surgical procedure. Study Objectives: To evaluate the sleep quality of patients with chronic rhinosinusitis after undergoing endoscopic sinus surgery. Methods: The literature search was conducted in the indexed databases Medline (via PubMed), Embase, Lilacs, SciELO, Google Scholar, Web of Science, Scopus, CAPES, Cochrane Library, Clinical Trials and in the grey literature. It included studies that reported the sleep quality of patients with chronic rhinosinusitis after undergoing endoscopic sinus surgery based on questionnaires assessing quality of life, such as the SNOT-20 (Sino-Nasal Outcome Test-20) and SNOT-22 (Sino-Nasal Outcome Test-22). Two researchers independently conducted the study selection and data extraction. The meta-analysis was performed using the statistical package STATA, version 11. Results: Overall, 4 studies and 509 subjects were included in the systematic review. Improved sleep quality was observed in 90% of the patients. There was an improvement ,on average, from 57% to 67% in each of the five symptoms related to sleep quality. The results of the meta-analysis presented high heterogeneity. Conclusions: This review shows that a large percentage of people report improved sleep quality after endoscopic sinus surgery.
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Análise dos níveis de compostos sulfurados voláteis e sua relação com rinossinusite crônica

Miranda, Priscila Carvalho 04 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-09-23T16:44:46Z No. of bitstreams: 1 2016_PriscilaCarvalhoMiranda.pdf: 81170691 bytes, checksum: 9d2bbe68782250f7e119f39386297750 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-10T21:46:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_PriscilaCarvalhoMiranda.pdf: 81170691 bytes, checksum: 9d2bbe68782250f7e119f39386297750 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-10T21:46:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_PriscilaCarvalhoMiranda.pdf: 81170691 bytes, checksum: 9d2bbe68782250f7e119f39386297750 (MD5) / Introdução: A rinossinusite crônica (RSC) é uma doença inflamatória que acomete a mucosa nasossinusal e tem como sintomas cardinais a obstrução nasal, rinorreia, dor facial e hipo/anosmia. A halitose pode ser definida como uma alteração na qualidade do odor do ar exalado e causa ansiedade e constrangimento social. Os compostos sulfurados voláteis (CSV) são produtos da degradação de aminoácidos e uma das causas do mau odor bucal. Apesar de a RSC ser citada frequentemente como causa de halitose, pouco se sabe na literatura sobre a prevalência ou associação desta condição à RSC. Objetivo: comparar os níveis de CSV oral e nasal de pacientes com e sem RSC. Objetivos secundários: analisar o odor bucal dos pacientes com e sem RSC por meio do teste organoléptico e medida de CSV oral; avaliar se a prevalência de halitose nos pacientes com RSC é maior que a de pacientes sem RSC. Métodos: Neste estudo observacional transversal, foram selecionados 26 pacientes com diagnóstico médico de RSC atendidos consecutivamente em dois serviços terciários de Otorrinolaringologia (Hospital Universitário de Brasília e Hospital de Base do Distrito Federal) e 26 pacientes sem RSC provenientes dos mesmos serviços. Todos os pacientes foram avaliados por uma médica otorrinolaringologista e por um cirurgião dentista, quando era realizada coleta de dados demográficos e clínicos, exame físico otorrinolaringológico, halimetria (teste organoléptico, CSV oral e nasal), sialometria e avaliação periodontal. Os resultados foram analisados por meio do teste de Shapiro-Wilk, teste t de Student para amostras independentes e teste qui-quadrado considerando o valor de p<0,05 para significância estatística. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante na concentração de CSV oral ou nasal entre os grupos. A prevalência de halitose ao teste organoléptico no grupo RSC foi 30,8%, significativamente superior à do grupo controle, 7,7% (p=0,035). A prevalência de pacientes com CSV > 75 partes por bilhão (ppb) no grupo RSC foi 11,5% e a do grupo controle 19,2% (p=0,44). Conclusão: A prevalência de halitose foi significativamente maior no grupo dos pacientes com RSC, demonstrando associação entre essas condições. Não houve diferença estatisticamente significante entre os CSV de cavidade bucal ou fossas nasais entre os grupos, o que sugere que a maior prevalência de halitose se deva a compostos orgânicos voláteis, e não aos CSV nesta população. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Chronic rhinosinusitis (CRS) is an inflammatory disease of the sinus mucosa and the main symptoms are nasal blockage, rhinorrhea, facial pain and hypo/anosmia. Halitosis is the altered perception of the quality of the expired air and it causes anxiety and social embarrassment. The volatile sulphur compounds (VSC) are aminoacids degradation products and they consist in one of the causes of oral malodour. Although CRS be often cited as one of the causes of halitosis, there are no studies about the prevalence or association of this condition with CRS. Objective: to compare oral and nasal VSC levels of patients with and without CRS. Secondary objectives: to analyse oral odor of patients with and without CRS through organoleptic test and oral VSC; to analyse if halitosis prevalence is higher in patients with CRS. Methods: in this cross-sectional observational study, 26 patients with a medical diagnosis of CRS were consecutively selected from two tertiary hospitals (Brasilia University Hospital and Federal District Base Hospital) and 26 patients without CRS were selected from the same hospitals. An otolaryngologist and a dentist evaluated all patients, when collection of following data was held: demographic and clinical data, otolaryngological physical examination, breath evaluation (organoleptic test, oral and nasal VSC), sialometry and periodontal examination. The results were analyzed using Shapiro-Wilk test, Student t test for independent samples and chi-square test considering p<0.05 for statistical significance. Results: There was no significant difference in oral or nasal VSC levels between groups. Halitosis prevalence through organoleptic test in CRS group was 30.8%, significantly higher than control group, 7.7% (p= 0.035). The prevalence of patients with VSC > 75 parts per billion (ppb) in CRS group was 11.5% and control group was 19.2% (p=0.44). Conclusion: Halitosis prevalence was significantly higher in CRS group, showing association between these conditions. There was no statistically significant difference between oral and nasal VSC levels between groups, what suggests that the higher prevalence of halitosis be due to volatile organic compounds, but not sulfur ones, in this population.
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Perfil inflamatório em pacientes com rinossinusite crônica, com e sem pólipo nasal / Inflammatory profile in patients with chronic rinosinusitis, with and without nasal polyp

Leite, Marcelo Gonçalves Junqueira 09 March 2018 (has links)
Introdução: A rinossinusite crônica (RSC) é uma doença prevalente, multifatorial, de fisiopatologia ainda muito pouco compreendida e que tem se apresentado como grande desafio na dificuldade de tratar a doença não controlada. Embora tenha sido aceito recentemente que a RSC precisa ser diferenciada em RSC com e sem pólipos nasais, tornou-se claro que essa distinção é insuficiente para definir claramente subgrupos com fisiopatologia e padrões de citocinas uniformes. Objetivos: Estudar o perfil inflamatório TH nos pacientes da região de Ribeirão Preto-SP, Brasil, e comparar com o perfil de outras populações. Casuística e Metodos: Foi realizado estudo transversal prospectivo para identificar o perfil inflamatório (Th1/Th2/Th17) pela concentração das seguintes citocinas: IFN-?1, IFN-?, TGF-?, IL-33, IL-10, IL- 17A, IL-1?, IL-2 e IL-5, em pacientes com RSC com pólipo nasal (RSCcPN), RSC sem pólipo nasal (RSCsPN) e controles. Foram colhidas amostras de tecido nasal (concha média, seio maxilar, seio etmoidal e pólipo nasal) e analisadas por PCR em tempo real. Resultados: Foram avaliados 117 pacientes, sendo que 67 com RSCcPN e 29 com RSCsPN e 21 controles. Pacientes com RSCcPN apresentaram aumento de todas citocinas em relação ao grupo controle, e os com RSCsPN demonstraram aumento de IFN-?1, IFN-?, IL-10, IL-17A, IL1?, IL-2 e IL-5. Na comparação entre RSCcPN e RSCsPN observou-se diferença nas IFN-?, TGF-?, IL- 2, IL-1? e IL-10. Em relação ao pólipo verificou-se padrão eosinofílico em 70% dos casos e relação com IL-5 e AERD (doença respiratória exacerbada por aspirina, do inglês Aspirin-exacerbated respiratory disease). Conclusões: Os resultados mostraram que não existe um perfil inflamatório padrão de RSCcPN e RSCsPN, confirmando que há uma diversidade ampla nas diferentes populações, podendo estar associado a diferentes fatores ainda a serem estudados. / Introduction: The chronic rhinosinusitis (CRS) is a prevalent, multifactorial disease of pathophysiology that is still poorly understood and has been presented as a major challenge in the difficulty of treating uncontrolled disease. Although it has now been accepted that chronic rhinosinusitis needs to be differentiated into CRS with and without nasal polyps, it has become clear that this distinction is insufficient to clearly define subgroups with uniform cytokine pathophysiology and patterns. Objectives: The objective was to study the inflammatory TH profile in region of the Ribeirão Preto-SP, Brazil, patients and compare it with the profile of other populations. Casuistic and Methods: A prospective cross-sectional study was conducted to identify the inflammatory profile (Th1 / Th2 / Th17) by concentration of the following cytokines: IFN-?1, IFN-?, TGF-?, IL-33, IL-10, IL-17A, IL-1?, IL-2 and IL-5 in patients with chronic rhinosinusitis with nasal polyps (CRSwNP), chronic rhinosinusitis without nasal polyps (CRSsNP) and controls. Samples of nasal tissue (medial turbinate, maxillary sinus, ethmoidal sinus and nasal polyp) were collected and analyzed by real-time PCR. Results: A total of 117 patients were studied, of which 67 had CRSwNP and 29 with CRSsNP and 21 controls. Patients with CRSwNP showed an increase in all cytokines compared to the control group, patients with CRSsNP showed an increased in IFN-?1, IFN-?, IL-10, IL-17A, IL-1b, IL-2 and IL-5. In the comparison between CRSwNP and CRSsNP we found difference in IFN-?, TGF-?, IL-2, IL-1? and IL-10. In relation to the polyp we found an eosinophilic endotypes (70%) and relation with IL-5 and AERD (Aspirin-exacerbated respiratory disease). Conclusions: Our results show that there is no standard inflammatory profile of CRSwNP and CRSsNP, confirming that there is a wide diversity in the different populations, and may be associated with different factors still to be studied.
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Associação genética do polimorfismo do receptor alfa 1 da interleucina 22 à rinossinusite crônica com e sem polipose nasossinusal / Genetic association of the interleukin 22 alpha 1 receptor polymorphism to chronic rhinosinusitis with and without nasosinusal polyposis

Dinarte, Vanessa Ramos Pires 10 November 2017 (has links)
Introdução: A rinossinusite crônica (RSC), doença multifatorial, na qual podem estar envolvidos fatores genéticos e ambientais, ainda tem muitos aspectos obscuros na sua patogênese. A genética tem se mostrado promissora na elucidação dessa complexa doença. Alguns estudos apontam que a expressão de interleucina (IL) 22 se apresenta reduzida em pacientes com RSC, podendo resultar também na redução da barreira epitelial e diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias Th1. Objetivos: Pesquisar a frequência dos polimorfismos no gene IL22RA1 (receptor subunidade alfa um da interleucina 22) em pacientes portadores de RSC com e sem pólipos nasais e em indivíduos normais, utilizando a técnica de sequenciamento, pelo método de Sanger, para análise de mutações; comparar as frequências dos polimorfismos encontrados no gene IL22RA1 entre os grupos e com a literatura médica e também comparar a técnica de Sanger com outras técnicas convencionais descritas na literatura. Casuística e Métodos: Foram avaliados 247 pacientes, no período de maio de 2011 a fevereiro de 2016, subdivididos em três grupos: 122 pacientes portadores de RSC com pólipos nasais (RSCcPN), 21 casos de RSC sem pólipos nasais (RSCsPN) e 104 voluntários sem sintomatologia nasal. Foram colhidas amostras de sangue venoso periférico de todos os casos e controles, e realizada a extração de DNA, com posterior análise das mesmas. Após a exclusão das perdas, restaram 70 casos de RSCcPN, 14 de RSCsPN e 68 controles. Resultados: O sequenciamento apontou 10 polimorfismos no gene IL22RA1, nos exon 2 (rs10903022, c.113_114insA/Q26Pfs*11, c.74T>A e c.141C>A), exon 4 (rs17852649), exon 5 (rs16829204), exon 6 (rs142356961) e exon 7 (rs17852648, rs34967816 e rs3795299). Os polimorfismos encontrados nos exons 2 (em homozigose), 5 e 6 foram exclusivos do grupo das patologias analisadas (RSC com e sem PN), sendo as duas últimas consideradas variáveis não sinônimas, ou seja, com capacidade de alterar a estrutura da proteína, podendo produzir impacto na patogênese da RSC. A alteração do exon 6 foi a única variante encontrada, com frequência do alelo menor (MAF) inferior a 0,01, exclusiva do grupo RSCcPN. Conclusões: Foram detectados três polimorfismos no gene IL22RA1, que até o momento não estão descritos na literatura, sendo a inserção c.113_114insA/Q26Pfs*11, possivelmente patogênica, com frequência maior nos grupos com RSC. O polimorfismo rs17852649 em heterozigose no exon 4, foi o único com diferença estatística, com predominância do alelo mutado no grupo controle, podendo conferir proteção contra o fenótipo. Também se destaca o polimorfismo rs142356961, no exon 6, do tipo não sinônimo, ou seja, capaz de alterar a estrutura final da proteína, com índice MAF<0,01, sendo exclusiva de pacientes negros portadores de RSCcPN. Estudos de replicação e com maiores coortes serão necessários para determinar se os achados do presente estudo se deram ao acaso. / Introduction: Chronic rhinosinusitis (CRS), a multifactorial disease, with genetic and environmental factors that may be involved, still have many aspects of its pathogenesis unknown. Genetics has shown itself promising in the elucidation of this complex disease. Some studies have indicated that the expression of IL-22 is reduced in patients with CRS, which may result in reduction of the epithelial barrier and decrease in the production of Th1 proinflammatory cytokines. Objectives: To investigate the frequency of polymorphisms in the IL22RA1 gene in patients with chronic rhinosinusitis with and without nasal polyps and in individuals without these pathologies, using the Sanger sequencing technique for mutation analysis; to compare the frequencies of the polymorphisms found in the IL22RA1 gene between the groups and the medical literature and also to compare the Sanger technique with other conventional techniques in the medical literature. Casuistic and Methods: From May 2011 to February 2016, 247 patients were evaluated, subdivided into three groups: 122 patients with chronic rhinosinusitis with nasal polyps (CRSwNP), 21 cases of chronic rhinosinusitis without nasal polyps (CRSsNP) and 104 volunteers without nasal symptoms. Samples of peripheral venous blood were collected from all cases and controls, and DNA extraction was performed, with subsequent analysis at the Molecular Genetics Laboratory - Ribeirão Preto Medical School Blood Center - USP. After the loss exclusion, there were 70 cases of CRSwNP, 14 CRSsNP and 68 controls. Results: Sequencing indicated 10 polymorphisms in the IL22RA1 gene, exon 2 (rs10903022, c.113_114insA / Q26Pfs * 11, c.74T> A and c.141C> A), exon 4 (rs17852649), exon 5 (rs16829204), exon 6 (rs142356961) and exon 7 (rs17852648, rs34967816 and rs3795299). Polymorphisms in exons 2 (in homozygosis), 5 and 6 were exclusive from the analyzed pathologies group (RSC with and without NP), the latter two being considered non-synonymous variables, that is, with capacity to alter the protein structure, being able to produce impact on the pathogenesis of CRS. The exon 6 alteration was the only variant found, with the minor allele frequency (MAF) under 0.01, exclusive of the RSCcPN group. Conclusions: Three polymorphisms were detected in the IL22RA1 gene, which until now are not described in the literature, and the possibly pathogenic insert c.113_114insA / Q26Pfs * 11, with a higher frequency in the groups with CRS. The polymorphism rs17852649 in heterozygosis in exon 4 was the only one with a statistical difference, with predominance of the mutated allele in the control group, which could confer protection against the phenotype. Also notable is the polymorphism rs142356961, in exon 6, of the non-synonymous type, that is, capable of altering the final structure of the protein, with MAF index <0.01, being exclusive in black patients with chronic rhinosinusitis with nasal polyps. Replication studies and larger cohorts are necessary to rule out the findings at random.
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Doença respiratória exacerbada por aspirina: papel da periostina em pacientes com rinossinusite crônica e polipose nasossinusal / Aspirin exacerbated respiratory disease: role of periostin in patients with chronic rhinosinusitis and nasal polyp

Cordeiro, Daniel Loiola 22 May 2018 (has links)
Doença respiratória exacerbada por aspirina, conhecida como AERD (Aspirin exacerbated respiratory disease) é caracterizada por rinossinusite crônica eosinofílica, polipose nasossinusal, asma e hipersensibilidade a aspirina e outros anti-inflamatórios não-esteroidais. Expressão aumentada do biomarcador periostina foi descrita em pacientes com AERD, em tecido nasossinusal, incluindo membrana basal, matriz extracelular e pólipo nasal. Avaliamos níveis de periostina sérica em pacientes com AERD e comparamos com níveis em pacientes com rinite alérgica perene (RAP) e indivíduos saudáveis. Foram selecionados 29 pacientes (20F/9M) com diagnóstico de AERD, dentre aqueles atendidos nos Ambulatórios de Alergia e de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP). Estes pacientes realizaram exames confirmatórios, incluindo teste de provocação oral com aspirina, e foram submetidos a biópsia de pólipos nasais por nasofibroscopia. Como controles, foram selecionados 12 pacientes com RAP (9F/3M) e 23 indivíduos saudáveis (14F/9M). Eosinófilos foram quantificados em sangue periférico e em tecido de pólipo ou mucosa nasal. IgE total foi determinada por ImmunoCAP, e periostina sérica foi medida por ELISA. Número de eosinófilos teciduais por campo de grande aumento (CGA), número de eosinófilos por milímetro cúbico em sangue periférico, níveis de IgE total e de periostina sérica em pacientes com AERD foram comparados aos de pacientes com RAP e indivíduos saudáveis. Pacientes com AERD tinham idade maior (mediana 54 anos, faixa 22-60) que pacientes com RAP (mediana 30 anos, faixa 19-57, p=0,0001) e indivíduos saudáveis (mediana 29 anos, faixa 19-53, p=0,0001), sem diferença entre os sexos. Números de eosinófilos em sangue periférico e em tecido foram mais elevados em pacientes com AERD que em pacientes com RAP e indivíduos saudáveis. A mediana do número de eosinófilos em sangue periférico foi 640eos/µL (faixa 100-5.100); 200eos/µL (faixa 100-500); e 100 eos/µL (faixa 100-400) em pacientes com AERD, RAP e indivíduos saudáveis, respectivamente (AERD versus RAP, p=0,0003; AERD versus indivíduos saudáveis, p=0,01). A média do número de eosinófilos teciduais foi de 113,3células/CGA; 2,5células/CGA; e 0,7células/CGA, respectivamente (AERD versus RAP, p=0,017; AERD versus indivíduos saudáveis p=0,003). A média geométrica da IgE total foi de 290,18kU/L (faixa 59,5-8.140); 69,96kU/mL (faixa 5,5-898); e 43,14kU/mL (faixa 4- 1.328) em pacientes com AERD, RAP e indivíduos saudáveis, respectivamente, sem diferença entre os grupos. Periostina sérica foi mais elevada em pacientes com AERD quando comparados a indivíduos saudáveis. A mediana de periostina sérica foi de 602ng/ml (faixa 290,7-1.055); 535,6ng/mL (faixa 209-733,2); e 496,7mg/mL (faixa 327,4-713,4), em pacientes com AERD, RAP e indivíduos saudáveis, respectivamente (AERD versus indivíduos saudáveis, p=0,01). Em subgrupo de pacientes brasileiros com AERD, observamos elevado número de eosinófilos em sangue periférico e em tecido, quando comparados a pacientes com RAP e indivíduos saudáveis. Níveis mais elevados de periostina sérica foram observados em pacientes com AERD, quando comparados a indivíduos saudáveis, indicando forte resposta do tipo 2 em pacientes com AERD em nosso meio / Aspirin exacerbated respiratory disease (also known as AERD), is characterized by eosinophilic chronic hypertrophic rhinosinusitis, nasosinusal polyps, asthma and hypersensitivity to Aspirin or other non-steroidal anti-inflammatory drugs. A higher expression of the biomarker periostin has been described in patients with AERD, in nasosinusal tissue, including basal membrane, extracellular matrix and nasal polyps. We evaluated the levels of serum periostin in patients with AERD, and compare those levels with patients with perennial allergic rhinitis (PAR), and with healthy subjects. Twenty-nine patients (20F/9M) with AERD were selected from the Allergy and Otolaryngology Clinics, from the Clinical Hospital of the Ribeirão Preto Medicine School, University of São Paulo (HCFMRP-USP). Those patients underwent confirmatory exams, such as Oral Provocation test with aspirin, and were submitted to polyp biopsy through nasofibroscopy. As a control group, 12 patients (9F/3M) with PAR and 23 healthy subjects (14F/9M) were selected. Eosinophils were quantified in peripheral blood and in polyp tissue or nasal mucosa. Total IgE was determined by ImmunoCAP, and serum periostin was measured by ELISA. The number of tissue eosinophils by high magnification field (HMF), number of eosinophils by cubic milliliter in peripheral blood, total IgE levels and serum periostin levels in patients with AERD were compared with those from patients with PAR and healthy subjects. Patients with AERD were older (median 54 years, and range 22-60) than patients with PAR (median 30 years, range 19-57, p=0,0001) and healthy subjects (median 29 years, range 19-53, p=0,0001), with no difference between genders. The numbers of eosinophils in peripheral blood and in tissue were higher in patients with AERD than patients with PAR or healthy subjects. The median of eosinophil number in peripheral blood was 640eos/µL (range 100-5.100); 200eos/µL (range 100-500); e 100eos/µL (range 100-400) in patients with AERD, PAR and healthy subjects respectively (AERD vs PAR, p=0,0003; AERD vs healthy subjects, p=0,01). The average number of tissue eosinophils was 113,3cels/HMF; 2,5cels/HMF; e 0,7cels/HMF, respectively (AERD vs PAR, p=0,017; AERD vs healthy subjects, p=0,003). The geometric mean for total IgE was 290,18kU/mL (range 59,5-8.140); 69,96kU/mL (range 5,5-898); and 43,14kU/mL (range 4-1.328) in patients with AERD, PAR and healthy subjects respectively, with no difference between the groups. Serum periostin was higher in patients with AERD when compared with healthy subjects. The median for serum periostin was 602ng/ml (range 290,7-1.055); 535,6ng/mL (range 209-733,2); e 496,7ng/mL (range 327,4-713,4), in patients with AERD, PAR and healthy subjects respectively (AERD vs healthy subjects, p=0,01). In a Brazilian subgroup of patients with AERD, we observed an elevated number of eosinophils in peripheral blood and tissue, when compared with patients with PAR and healthy subjects. Higher levels of serum periostin were observed in patients with AERD, when compared with healthy subjects, indicating a strong type 2 response in patients with AERD in our environment.
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Prevalência de variações anatômicas dos seios paranasais em pacientes submetidos a cirurgia endoscópica nasal no Hospital Universitário Professor Edgar santos

Luz, Tovar Vicente da January 2015 (has links)
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Doença respiratória exacerbada por aspirina: papel da periostina em pacientes com rinossinusite crônica e polipose nasossinusal / Aspirin exacerbated respiratory disease: role of periostin in patients with chronic rhinosinusitis and nasal polyp

Daniel Loiola Cordeiro 22 May 2018 (has links)
Doença respiratória exacerbada por aspirina, conhecida como AERD (Aspirin exacerbated respiratory disease) é caracterizada por rinossinusite crônica eosinofílica, polipose nasossinusal, asma e hipersensibilidade a aspirina e outros anti-inflamatórios não-esteroidais. Expressão aumentada do biomarcador periostina foi descrita em pacientes com AERD, em tecido nasossinusal, incluindo membrana basal, matriz extracelular e pólipo nasal. Avaliamos níveis de periostina sérica em pacientes com AERD e comparamos com níveis em pacientes com rinite alérgica perene (RAP) e indivíduos saudáveis. Foram selecionados 29 pacientes (20F/9M) com diagnóstico de AERD, dentre aqueles atendidos nos Ambulatórios de Alergia e de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP). Estes pacientes realizaram exames confirmatórios, incluindo teste de provocação oral com aspirina, e foram submetidos a biópsia de pólipos nasais por nasofibroscopia. Como controles, foram selecionados 12 pacientes com RAP (9F/3M) e 23 indivíduos saudáveis (14F/9M). Eosinófilos foram quantificados em sangue periférico e em tecido de pólipo ou mucosa nasal. IgE total foi determinada por ImmunoCAP, e periostina sérica foi medida por ELISA. Número de eosinófilos teciduais por campo de grande aumento (CGA), número de eosinófilos por milímetro cúbico em sangue periférico, níveis de IgE total e de periostina sérica em pacientes com AERD foram comparados aos de pacientes com RAP e indivíduos saudáveis. Pacientes com AERD tinham idade maior (mediana 54 anos, faixa 22-60) que pacientes com RAP (mediana 30 anos, faixa 19-57, p=0,0001) e indivíduos saudáveis (mediana 29 anos, faixa 19-53, p=0,0001), sem diferença entre os sexos. Números de eosinófilos em sangue periférico e em tecido foram mais elevados em pacientes com AERD que em pacientes com RAP e indivíduos saudáveis. A mediana do número de eosinófilos em sangue periférico foi 640eos/µL (faixa 100-5.100); 200eos/µL (faixa 100-500); e 100 eos/µL (faixa 100-400) em pacientes com AERD, RAP e indivíduos saudáveis, respectivamente (AERD versus RAP, p=0,0003; AERD versus indivíduos saudáveis, p=0,01). A média do número de eosinófilos teciduais foi de 113,3células/CGA; 2,5células/CGA; e 0,7células/CGA, respectivamente (AERD versus RAP, p=0,017; AERD versus indivíduos saudáveis p=0,003). A média geométrica da IgE total foi de 290,18kU/L (faixa 59,5-8.140); 69,96kU/mL (faixa 5,5-898); e 43,14kU/mL (faixa 4- 1.328) em pacientes com AERD, RAP e indivíduos saudáveis, respectivamente, sem diferença entre os grupos. Periostina sérica foi mais elevada em pacientes com AERD quando comparados a indivíduos saudáveis. A mediana de periostina sérica foi de 602ng/ml (faixa 290,7-1.055); 535,6ng/mL (faixa 209-733,2); e 496,7mg/mL (faixa 327,4-713,4), em pacientes com AERD, RAP e indivíduos saudáveis, respectivamente (AERD versus indivíduos saudáveis, p=0,01). Em subgrupo de pacientes brasileiros com AERD, observamos elevado número de eosinófilos em sangue periférico e em tecido, quando comparados a pacientes com RAP e indivíduos saudáveis. Níveis mais elevados de periostina sérica foram observados em pacientes com AERD, quando comparados a indivíduos saudáveis, indicando forte resposta do tipo 2 em pacientes com AERD em nosso meio / Aspirin exacerbated respiratory disease (also known as AERD), is characterized by eosinophilic chronic hypertrophic rhinosinusitis, nasosinusal polyps, asthma and hypersensitivity to Aspirin or other non-steroidal anti-inflammatory drugs. A higher expression of the biomarker periostin has been described in patients with AERD, in nasosinusal tissue, including basal membrane, extracellular matrix and nasal polyps. We evaluated the levels of serum periostin in patients with AERD, and compare those levels with patients with perennial allergic rhinitis (PAR), and with healthy subjects. Twenty-nine patients (20F/9M) with AERD were selected from the Allergy and Otolaryngology Clinics, from the Clinical Hospital of the Ribeirão Preto Medicine School, University of São Paulo (HCFMRP-USP). Those patients underwent confirmatory exams, such as Oral Provocation test with aspirin, and were submitted to polyp biopsy through nasofibroscopy. As a control group, 12 patients (9F/3M) with PAR and 23 healthy subjects (14F/9M) were selected. Eosinophils were quantified in peripheral blood and in polyp tissue or nasal mucosa. Total IgE was determined by ImmunoCAP, and serum periostin was measured by ELISA. The number of tissue eosinophils by high magnification field (HMF), number of eosinophils by cubic milliliter in peripheral blood, total IgE levels and serum periostin levels in patients with AERD were compared with those from patients with PAR and healthy subjects. Patients with AERD were older (median 54 years, and range 22-60) than patients with PAR (median 30 years, range 19-57, p=0,0001) and healthy subjects (median 29 years, range 19-53, p=0,0001), with no difference between genders. The numbers of eosinophils in peripheral blood and in tissue were higher in patients with AERD than patients with PAR or healthy subjects. The median of eosinophil number in peripheral blood was 640eos/µL (range 100-5.100); 200eos/µL (range 100-500); e 100eos/µL (range 100-400) in patients with AERD, PAR and healthy subjects respectively (AERD vs PAR, p=0,0003; AERD vs healthy subjects, p=0,01). The average number of tissue eosinophils was 113,3cels/HMF; 2,5cels/HMF; e 0,7cels/HMF, respectively (AERD vs PAR, p=0,017; AERD vs healthy subjects, p=0,003). The geometric mean for total IgE was 290,18kU/mL (range 59,5-8.140); 69,96kU/mL (range 5,5-898); and 43,14kU/mL (range 4-1.328) in patients with AERD, PAR and healthy subjects respectively, with no difference between the groups. Serum periostin was higher in patients with AERD when compared with healthy subjects. The median for serum periostin was 602ng/ml (range 290,7-1.055); 535,6ng/mL (range 209-733,2); e 496,7ng/mL (range 327,4-713,4), in patients with AERD, PAR and healthy subjects respectively (AERD vs healthy subjects, p=0,01). In a Brazilian subgroup of patients with AERD, we observed an elevated number of eosinophils in peripheral blood and tissue, when compared with patients with PAR and healthy subjects. Higher levels of serum periostin were observed in patients with AERD, when compared with healthy subjects, indicating a strong type 2 response in patients with AERD in our environment.
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Associação genética do polimorfismo do receptor alfa 1 da interleucina 22 à rinossinusite crônica com e sem polipose nasossinusal / Genetic association of the interleukin 22 alpha 1 receptor polymorphism to chronic rhinosinusitis with and without nasosinusal polyposis

Vanessa Ramos Pires Dinarte 10 November 2017 (has links)
Introdução: A rinossinusite crônica (RSC), doença multifatorial, na qual podem estar envolvidos fatores genéticos e ambientais, ainda tem muitos aspectos obscuros na sua patogênese. A genética tem se mostrado promissora na elucidação dessa complexa doença. Alguns estudos apontam que a expressão de interleucina (IL) 22 se apresenta reduzida em pacientes com RSC, podendo resultar também na redução da barreira epitelial e diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias Th1. Objetivos: Pesquisar a frequência dos polimorfismos no gene IL22RA1 (receptor subunidade alfa um da interleucina 22) em pacientes portadores de RSC com e sem pólipos nasais e em indivíduos normais, utilizando a técnica de sequenciamento, pelo método de Sanger, para análise de mutações; comparar as frequências dos polimorfismos encontrados no gene IL22RA1 entre os grupos e com a literatura médica e também comparar a técnica de Sanger com outras técnicas convencionais descritas na literatura. Casuística e Métodos: Foram avaliados 247 pacientes, no período de maio de 2011 a fevereiro de 2016, subdivididos em três grupos: 122 pacientes portadores de RSC com pólipos nasais (RSCcPN), 21 casos de RSC sem pólipos nasais (RSCsPN) e 104 voluntários sem sintomatologia nasal. Foram colhidas amostras de sangue venoso periférico de todos os casos e controles, e realizada a extração de DNA, com posterior análise das mesmas. Após a exclusão das perdas, restaram 70 casos de RSCcPN, 14 de RSCsPN e 68 controles. Resultados: O sequenciamento apontou 10 polimorfismos no gene IL22RA1, nos exon 2 (rs10903022, c.113_114insA/Q26Pfs*11, c.74T>A e c.141C>A), exon 4 (rs17852649), exon 5 (rs16829204), exon 6 (rs142356961) e exon 7 (rs17852648, rs34967816 e rs3795299). Os polimorfismos encontrados nos exons 2 (em homozigose), 5 e 6 foram exclusivos do grupo das patologias analisadas (RSC com e sem PN), sendo as duas últimas consideradas variáveis não sinônimas, ou seja, com capacidade de alterar a estrutura da proteína, podendo produzir impacto na patogênese da RSC. A alteração do exon 6 foi a única variante encontrada, com frequência do alelo menor (MAF) inferior a 0,01, exclusiva do grupo RSCcPN. Conclusões: Foram detectados três polimorfismos no gene IL22RA1, que até o momento não estão descritos na literatura, sendo a inserção c.113_114insA/Q26Pfs*11, possivelmente patogênica, com frequência maior nos grupos com RSC. O polimorfismo rs17852649 em heterozigose no exon 4, foi o único com diferença estatística, com predominância do alelo mutado no grupo controle, podendo conferir proteção contra o fenótipo. Também se destaca o polimorfismo rs142356961, no exon 6, do tipo não sinônimo, ou seja, capaz de alterar a estrutura final da proteína, com índice MAF<0,01, sendo exclusiva de pacientes negros portadores de RSCcPN. Estudos de replicação e com maiores coortes serão necessários para determinar se os achados do presente estudo se deram ao acaso. / Introduction: Chronic rhinosinusitis (CRS), a multifactorial disease, with genetic and environmental factors that may be involved, still have many aspects of its pathogenesis unknown. Genetics has shown itself promising in the elucidation of this complex disease. Some studies have indicated that the expression of IL-22 is reduced in patients with CRS, which may result in reduction of the epithelial barrier and decrease in the production of Th1 proinflammatory cytokines. Objectives: To investigate the frequency of polymorphisms in the IL22RA1 gene in patients with chronic rhinosinusitis with and without nasal polyps and in individuals without these pathologies, using the Sanger sequencing technique for mutation analysis; to compare the frequencies of the polymorphisms found in the IL22RA1 gene between the groups and the medical literature and also to compare the Sanger technique with other conventional techniques in the medical literature. Casuistic and Methods: From May 2011 to February 2016, 247 patients were evaluated, subdivided into three groups: 122 patients with chronic rhinosinusitis with nasal polyps (CRSwNP), 21 cases of chronic rhinosinusitis without nasal polyps (CRSsNP) and 104 volunteers without nasal symptoms. Samples of peripheral venous blood were collected from all cases and controls, and DNA extraction was performed, with subsequent analysis at the Molecular Genetics Laboratory - Ribeirão Preto Medical School Blood Center - USP. After the loss exclusion, there were 70 cases of CRSwNP, 14 CRSsNP and 68 controls. Results: Sequencing indicated 10 polymorphisms in the IL22RA1 gene, exon 2 (rs10903022, c.113_114insA / Q26Pfs * 11, c.74T> A and c.141C> A), exon 4 (rs17852649), exon 5 (rs16829204), exon 6 (rs142356961) and exon 7 (rs17852648, rs34967816 and rs3795299). Polymorphisms in exons 2 (in homozygosis), 5 and 6 were exclusive from the analyzed pathologies group (RSC with and without NP), the latter two being considered non-synonymous variables, that is, with capacity to alter the protein structure, being able to produce impact on the pathogenesis of CRS. The exon 6 alteration was the only variant found, with the minor allele frequency (MAF) under 0.01, exclusive of the RSCcPN group. Conclusions: Three polymorphisms were detected in the IL22RA1 gene, which until now are not described in the literature, and the possibly pathogenic insert c.113_114insA / Q26Pfs * 11, with a higher frequency in the groups with CRS. The polymorphism rs17852649 in heterozygosis in exon 4 was the only one with a statistical difference, with predominance of the mutated allele in the control group, which could confer protection against the phenotype. Also notable is the polymorphism rs142356961, in exon 6, of the non-synonymous type, that is, capable of altering the final structure of the protein, with MAF index <0.01, being exclusive in black patients with chronic rhinosinusitis with nasal polyps. Replication studies and larger cohorts are necessary to rule out the findings at random.
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Estudo in situ da infecção e replicação de vírus respiratórios de RNA em pacientes com rinossinusite crônica / In situ study of infection and replication of respiratory RNA in patients with chronic rhinosinusitis

Prates, Mirela Cristina Moreira 11 October 2018 (has links)
Rinossinusite crônica (RSC), com ou sem pólipo nasal é uma inflamação crônica da mucosa nasal e seios paranasais, cujo tratamento muitas vezes pode ser a cirurgia. Vários vírus respiratórios são detectados em biópsias de pólipo nasal, concha média e mucosa do seio maxilar de pacientes com a doença, mas seu papel no desencadeamento dessa inflamação não é claro. O Objetivo do presente estudo teve como objetivo localizar e caracterizar in situ sítios de infecção por rinovírus (HRV), metapneumovírus (HMPV) e vírus sincicial respiratório (HRSV), detectar se há replicação dos mesmos, caracterizar as células, em tecidos de pólipo nasal, concha média e mucosa do seio maxilar removidas cirurgicamente de pacientes com rinossinusite crônica. Tecidos de 17 pacientes positivos por qPCR foram utilizados para identificar a localização e caracterização dos sítios de infecção, além de avaliar a atividade replicativa, onde proteínas de capsídeo viral foram detectadas por imunohistoquimica (IHQ). Para identificação das células infectadas pelos vírus estudados, foi realizada a técnica de SIMPLE. Os resultados revelaram positividade em 7 de 11 amostras positivas para HRV analisadas por PCR em tempo real, sendo encontrada a proteína viral em 5 amostras de pólipo nasal, uma amostras da mucosa do seio maxilar e uma em concha média. Cinco amostras tiveram seu genoma detectado no PCR em tempo real para HMPV, sendo que 3 delas tiveram marcação da proteína por IHQ, uma amostra positiva em cada tecido estudado. Em um total de 4 amostras, houve detecção da proteína F de HRSV em 3 delas, sendo 2 em pólipo nasal e uma concha média. Em todas as reações de IHQ foram incluídos controles positivos e negativos adequados. Depois da detecção das proteínas desses vírus respiratórios, as amostras tiveram seus fenótipos testados, células produtoras de muco e epiteliais ciliadas, mastócitos, células dendríticas, eosinófilos e linfócitos através da técnica SIMPLE. Foi demonstrado que há evidência de replicação de rinovírus, metapneumovírus e vírus sincicial respiratório no epitélio e no estroma tecidual de pólipo nasal, concha média e mucosa do seio maxilar. Foram detectadas células CD4+ e CD123+ infectadas por HRSV, evidenciadas pela marcação da proteína estrutural viral F. Adicionalmente, observamos células CD4+, CD14+ e CD20+, além de células residentes em glândulas produtoras de muco, infectadas com HRV utilizando anticorpo anti-VP1 viral. Para HMPV a infecção se limitou ao epitélio superficial dos tecidos e glândulas produtoras de muco. Esses dados revelam uma possível persistência de HRV, HRSV e HMPV em tecidos de pacientes com rinossinusite crônica, que podem assim serem reservatórios de vírus na ausência de sintomas de infecção aguda. / Chronic rhinosinusitis (CRS) with or without nasal polyp is a chronic inflammation of the nasal mucosa and paranasal sinuses, whose treatment can often be surgery. Several respiratory viruses are detected in biopsies of nasal polyp, middle shell and maxillary sinus mucosa of patients with the disease, but their role in triggering this inflammation is unclear. The objective of the present study was to locate and characterize in situ sites of infection by rhinovirus (HRV), metapneumovirus (HMPV) and respiratory syncytial virus (HRSV), to detect if there is replication of the same, to characterize the cells in nasal polyp tissues , middle shell and maxillary sinus mucosa surgically removed from patients with chronic rhinosinusitis. Tissues from 17 patients positive for qPCR were used to identify the location and characterization of infection sites, and to evaluate the replicative activity, where viral capsid proteins were detected by immunohistochemistry (IHC). To identify the cells infected by the viruses studied, the SIMPLE technique was performed. The results revealed positivity in 7 of 11 HRV positive samples analyzed by real-time PCR. Viral protein was found in 5 nasal polyp samples, one in the maxillary sinus mucosa and one in the middle shell. Five samples had their genome detected in the realtime PCR for HMPV, 3 of them had protein marking by IHC, a positive sample in each tissue studied. In a total of 4 samples, HRSV F protein was detected in 3 of them, 2 in nasal polyp and 1 medium concha. All positive and negative controls were included in all IHC reactions. After the detection of the proteins of these respiratory viruses, the samples had their tested phenotypes, mucus-producing cells and ciliated epithelial cells, mast cells, dendritic cells, eosinophils and lymphocytes through the SIMPLE technique. It has been demonstrated that there is evidence of rhinovirus, metapneumovirus and respiratory syncytial virus replication in the epithelium and in the tissue stroma of the nasal polyp, middle concha and maxillary sinus mucosa. CD4 +, CD14 + and CD20 + cells were detected, as well as cells residing in mucus-producing glands, infected with HRV using anti-viral VP1 antibody. For HMPV the infection was limited to the superficial epithelium of the tissues and mucus producing glands. These data reveal a possible persistence of HRV, HRSV and HMPV in tissues of patients with chronic rhinosinusitis, who may thus be virus reservoirs in the absence of symptoms of acute infection.

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