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As locuções adjetivas como recurso de expressividade nos contos de Clarice Lispector / Adjective clauses as feature of expressivity in the tales of Clarice Lispector

Oliveira, Juliana Jurisberg de 18 August 2009 (has links)
Este trabalho pretende mostrar os efeitos expressivos gerados pelo emprego das locuções adjetivas nos contos de Clarice Lispector. Para tanto, foi realizada a recolha de sintagmas nominais com locuções adjetivas das narrativas que compõem as duas primeiras obras de contos da autora: Laços de família e A legião estrangeira. Focando-se a análise semântico-estilística na descrição das personagens, as locuções adjetivas revelaram-se como um dos motores da prosa poética, contribuindo para a construção de um mundo ficcional introspectivo. Por meio das relações semânticas entre a locução adjetiva e o substantivo nuclear do sintagma nominal, há o engenho de imagens que demonstram a subjetividade das personagens e arquitetam uma escritura plena de recursos expressivos, entre eles a metáfora, a sinédoque e a antonomásia. / This study aims at detailing the expressive effects produced by the use of the adjective clauses in Clarice Lispectors short stories. This objective was achieved by the selection of noun syntagms containing adjective clauses taken from the narratives found in the first two pieces of work of the authors short stories: Laços de família and A legião estrangeira. By focusing on the semanticstylistic analysis of the description of the characters, the adjective clauses presented themselves as one of the driving engines of the poetic prose, thus contributing to the construction of an introspective fictional world. This can be explained by the semantic relastionships, divided up into the adjective clause and the nuclear subject of the noun syntagm, among which there is and inventive production of images that demonstrate the characters subjectivity and build up a writing full of expressive resources such as the metaphor, the synecdoche and the antonomasy.
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As locuções adjetivas como recurso de expressividade nos contos de Clarice Lispector / Adjective clauses as feature of expressivity in the tales of Clarice Lispector

Juliana Jurisberg de Oliveira 18 August 2009 (has links)
Este trabalho pretende mostrar os efeitos expressivos gerados pelo emprego das locuções adjetivas nos contos de Clarice Lispector. Para tanto, foi realizada a recolha de sintagmas nominais com locuções adjetivas das narrativas que compõem as duas primeiras obras de contos da autora: Laços de família e A legião estrangeira. Focando-se a análise semântico-estilística na descrição das personagens, as locuções adjetivas revelaram-se como um dos motores da prosa poética, contribuindo para a construção de um mundo ficcional introspectivo. Por meio das relações semânticas entre a locução adjetiva e o substantivo nuclear do sintagma nominal, há o engenho de imagens que demonstram a subjetividade das personagens e arquitetam uma escritura plena de recursos expressivos, entre eles a metáfora, a sinédoque e a antonomásia. / This study aims at detailing the expressive effects produced by the use of the adjective clauses in Clarice Lispectors short stories. This objective was achieved by the selection of noun syntagms containing adjective clauses taken from the narratives found in the first two pieces of work of the authors short stories: Laços de família and A legião estrangeira. By focusing on the semanticstylistic analysis of the description of the characters, the adjective clauses presented themselves as one of the driving engines of the poetic prose, thus contributing to the construction of an introspective fictional world. This can be explained by the semantic relastionships, divided up into the adjective clause and the nuclear subject of the noun syntagm, among which there is and inventive production of images that demonstrate the characters subjectivity and build up a writing full of expressive resources such as the metaphor, the synecdoche and the antonomasy.
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A metrópole em cena: As metáforas do teatro e do cinema em Cidade de Vidro de Paul Auster e Sinédoque Nova York de Charlie Kaufman / The metropolis on the scene: the metaphors of theatre and cinema in City of Glass by Paul Auster and Synecdoche New York by Charlie Kaufman

Anna Carolina de Azevedo Caramuru 29 March 2011 (has links)
A metáfora do mundo como um palco está presente no imaginário humano há muitos séculos, o que se pode ver nas obras artísticas e filosóficas, de Cícero a Shakespeare: o mundo é representação. O presente estudo propõe-se a analisar interdisciplinamente os desdobramentos das metáforas do teatro e do cinema, na exploração do espaço da metrópole, tendo como corpus o romance Cidade de Vidro, de Paul Auster (1999) e a narrativa fílmica Sinédoque Nova York, de Charlie Kaufman (2008). Para tal, procuramos os teóricos da metáfora, tendo como principal deles Hans Blumenberg, fundador da Metaforologia, Paul Ricoeur e Derrida, em estudos especialmente dedicados a essa figura de linguagem. As metáforas, contudo, se realizam em um determinado espaço, o da metrópole, e para nos guiarmos em seus caminhos, elegemos os estudiosos da nova geografia cultural, dentre os quais Paul Claval, Mathias Le Bossé e Denis Cosgrove. Na correlação da cidade com o teatro, apontaremos a própria história da criação do teatro ocidental como o principal ponto de partida para as ramificações de tal mimetismo. Para o estudo específico do espaço da metrópole, contamos com Walter Benjamin e seus seguidores. Os estudos benjaminianos serão também de vital importância para a compreensão da relação entre cinema e metrópole, relação essa que também foi aclarada pelo questionamento de Nietzsche sobre a verdade. Não foi nossa intenção comparar as obras aqui analisadas em seus planos narratológicos, mas articular dois textos regidos por códigos e procedimentos artísticos parecidos, mas, ainda assim diferentes. Buscamos apontar como as relações teatrais e cinemáticas na metrópole, fragmentada como o próprio homem que nela se perde, provocam uma suspensão da fronteira entre realidade e ficção / The metaphor of the world as a stage has been present in human imagination for centuries. This can be seen in the artistic and philosophical works from Cicero to Shakespeare: the world is representation. This study aims to examine, in an interdisciplinary way, the ramifications of the metaphors of the theatre and the cinema, exploring the space of the metropolis. The corpus for the study consists of the novel City of Glass by Paul Auster (1999) and the filmic narrative Synecdoche New York by Charlie Kaufman (2008). To this end, we present theorists of the metaphor, having as the main source Hans Blumenberg, the founder of Metaphorology, Paul Ricoeur and Derrida, especially the studies that focus on this figure of speech. Metaphors, however, take place in a certain space, the metropolis, and to be guided in their ways, we elected the new cultural geography researchers, Paul Claval, Mathias Le Bossé and Denis Cosgrove among them. For the relation between the city and the theatre, we consider the creation story of the western theatre as the main starting point for the ramifications of such mimicry. To study the specific space of the metropolis, we count on Walter Benjamin and his followers. Benjaminian studies will also be of vital importance for our understanding of the relationship between the cinema and the metropolis. That relationship has also been explained in Nietzches questioning of the truth. It was not our intention to compare the works analyzed here in their narratology plans and techniques. Rather, we aimed at relating two texts governed by similar but yet different codes and artistic procedures. We seek to show how theatrical and cinematic relations in the metropolis, fragmented as the man lost in it, cause a suspension of the border between reality and fiction
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A metrópole em cena: As metáforas do teatro e do cinema em Cidade de Vidro de Paul Auster e Sinédoque Nova York de Charlie Kaufman / The metropolis on the scene: the metaphors of theatre and cinema in City of Glass by Paul Auster and Synecdoche New York by Charlie Kaufman

Anna Carolina de Azevedo Caramuru 29 March 2011 (has links)
A metáfora do mundo como um palco está presente no imaginário humano há muitos séculos, o que se pode ver nas obras artísticas e filosóficas, de Cícero a Shakespeare: o mundo é representação. O presente estudo propõe-se a analisar interdisciplinamente os desdobramentos das metáforas do teatro e do cinema, na exploração do espaço da metrópole, tendo como corpus o romance Cidade de Vidro, de Paul Auster (1999) e a narrativa fílmica Sinédoque Nova York, de Charlie Kaufman (2008). Para tal, procuramos os teóricos da metáfora, tendo como principal deles Hans Blumenberg, fundador da Metaforologia, Paul Ricoeur e Derrida, em estudos especialmente dedicados a essa figura de linguagem. As metáforas, contudo, se realizam em um determinado espaço, o da metrópole, e para nos guiarmos em seus caminhos, elegemos os estudiosos da nova geografia cultural, dentre os quais Paul Claval, Mathias Le Bossé e Denis Cosgrove. Na correlação da cidade com o teatro, apontaremos a própria história da criação do teatro ocidental como o principal ponto de partida para as ramificações de tal mimetismo. Para o estudo específico do espaço da metrópole, contamos com Walter Benjamin e seus seguidores. Os estudos benjaminianos serão também de vital importância para a compreensão da relação entre cinema e metrópole, relação essa que também foi aclarada pelo questionamento de Nietzsche sobre a verdade. Não foi nossa intenção comparar as obras aqui analisadas em seus planos narratológicos, mas articular dois textos regidos por códigos e procedimentos artísticos parecidos, mas, ainda assim diferentes. Buscamos apontar como as relações teatrais e cinemáticas na metrópole, fragmentada como o próprio homem que nela se perde, provocam uma suspensão da fronteira entre realidade e ficção / The metaphor of the world as a stage has been present in human imagination for centuries. This can be seen in the artistic and philosophical works from Cicero to Shakespeare: the world is representation. This study aims to examine, in an interdisciplinary way, the ramifications of the metaphors of the theatre and the cinema, exploring the space of the metropolis. The corpus for the study consists of the novel City of Glass by Paul Auster (1999) and the filmic narrative Synecdoche New York by Charlie Kaufman (2008). To this end, we present theorists of the metaphor, having as the main source Hans Blumenberg, the founder of Metaphorology, Paul Ricoeur and Derrida, especially the studies that focus on this figure of speech. Metaphors, however, take place in a certain space, the metropolis, and to be guided in their ways, we elected the new cultural geography researchers, Paul Claval, Mathias Le Bossé and Denis Cosgrove among them. For the relation between the city and the theatre, we consider the creation story of the western theatre as the main starting point for the ramifications of such mimicry. To study the specific space of the metropolis, we count on Walter Benjamin and his followers. Benjaminian studies will also be of vital importance for our understanding of the relationship between the cinema and the metropolis. That relationship has also been explained in Nietzches questioning of the truth. It was not our intention to compare the works analyzed here in their narratology plans and techniques. Rather, we aimed at relating two texts governed by similar but yet different codes and artistic procedures. We seek to show how theatrical and cinematic relations in the metropolis, fragmented as the man lost in it, cause a suspension of the border between reality and fiction

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